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ALMEIDA, Andresa Cristina de
PEREIRA, Emanuela Almeida
NETO, Heleny Maria Pessoa Carneiro NETO
SANTOS, Karina Siqueira dos
FERREIRA, Kátia de Oliveira
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE ACOMETIDO PELA
DOENÇA DE CROHN EM UM HOSPITAL PÚBLICO DA CIDADE DO RECIFE-PE
RECIFE
2004
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ANDRESA CRISTINA DE ALMEIDA
EMANUELA ALMEIDA PEREIRA
HELENY MARIA PESSOA CARNEIRO NETO
KARINA SIQUEIRA DOS SANTOS
KÁTIA DE OLIVEIRA FERREIRA
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE ACOMETIDO PELA
DOENÇA DE CROHN EM UM HOSPITAL PÚBLICO DA CIDADE DO RECIFE-PE
Pesquisa a ser apresentada no 7º
Congresso Brasileiro dos Conselhos de
Enfermagem que será realizado em
Fortaleza, sob a orientação da enfermeira
Heleny neto.
RECIFE
2004
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RESUMO
A doença Crohn é conhecida também como enterite regional ou granulomatosa de causa
desconhecida, que pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal. É uma inflamação
subaguda e crônica que se estende através de todas as camadas da parede do intestino a partir
da mucosa intestinal. O início dos sintomas em geral é insidioso, o paciente apresenta dor
abdominal, que não são aliviadas com a defecação, e evacuações diarréicas. Utiliza-se como
método diagnóstico, exame de sangue oculto nas fezes, proctossigmadoscopia e estudo com
bário de trato gastrointestinal superior como exame conclusivo. Como tratamento
medicamentoso utilizam-se as sulfonamidas para ajudar na prevenção da recorrência, sendo os
antibióticos utilizados no estágio de infecções secundárias.Sendo as restrições dietéticas
também necessárias. Têm-se como objetivo, adquirir conhecimento técnico – científico, a fim
de implementar e desenvolver um plano assistencial de enfermagem adequado, específico e
individualizado para as doenças inflamatórias intestinais, ressaltando a doença de Crohn.
Utilizou-se para este trabalho uma metodologia descritiva, exploratória, comparativa
respeitando-se as normas da ABNT; baseando-se em coleta e análise dos dados do prontuário
do paciente, exame físico, anamnese. Conclui-se que a falta de um planejamento assistencial de
enfermagem, acarretará em complicações potenciais e maior comprometimento físico,
anatômico e psicológico.
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ABSTRACT
Crohn’s discease may also be called ileitis or enterites of cause unknown who can be afect all the
gastrointestinal tract. Croh’s disease is a chronic inflamation who involve all the part of intestine.
The symptoms begining in general isen’t simple to detect. The patient present abdominal pain,
who aren’t relieve when there are empty frequently resulting in diarrhea. A thorough physical
exam and a series of test may be requered to diagnose Crohn’s disease for example:
proctosigmodoscopia, barium x-ray studies and laboratory test. As drug therapy we use
sulfasalazine to help control inflamation, and antibiotics for secundary infection. Good nutrition
is essential for anyone who has a Crohn’s disease. This project has the goal to get technical and
scientific knowledge to implement and develop a suitable, specific and indivudual nurse helping
plan to the iflammatory bowel diseases, mainly the Crohn disease. A work of descritive,
exploratory and comparative metodology was used to do this work, respecting the ABNT rules. It
was based on analyze and collection from a patient file, physical exam and anamneys. It gets the
conclusion that the lack of a nurse helping plan will provide potential complications and a
physical, endangering and psycological matter.
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I – INTRODUÇÃO
O trabalho realizado relata um estudo de caso de um paciente com diagnóstico médico de
Doença de Crohn (Enterite Regional), doença de causa desconhecida, no entanto, pensa-se que a
doença de Crohn resulte da hiperactivação do sistema imune intestinal por ação de fatores
ambientais desconhecidos em indivíduos com susceptibilidade geneticamente determinadas.
Caracteriza-se por uma inflamação subaguda e crônica de uma ou mais partes do tubo digestivo,
desde a boca, passando pelo esôfago, estomago, se estendendo através das camadas da parede do
intestino delgado e grosso, a partir da mucosa intestinal até o reto e ânus. Na maioria dos casos de
Doença de Crohn, há inflamação do intestino delgado mais comumente na região do íleo; o
intestino grosso pode estar envolvido, junto ou separadamente. Ocorre comumente em
adolescente e adulto jovens, porem hoje é mais vista em população mais velha. Os principais
sintomas são a diarréia, dor abdominal e perda de peso que são, muitas vezes, acompanhados de
manifestações extra-intestinais como a febre, aftas, artralgias e eritema nodoso.
Este estudo evidenciará os problemas surgidos deste paciente no período da internação,
ressaltando o seu diagnostico de enfermagem e suas intervenções, no entanto para que ocorra a
realização deste estudo faz-se necessário a realização da história pregressas do paciente, exame
físico, bem como o estudo comparativo da patologia estudada no período de internamento do
paciente.
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II – OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Adquirir conhecimento técnico-cientifico a fim de implementar e desenvolver um plano
assistencial adequado, especifico e individualizado para a s doenças inflamatórias intestinais,
ressaltando a doença de Crohn.
Objetivos Específicos:
§ Identificar sinais e sintomas da doença de Crohn, aplicando um processo de enfermagem
adequado;
§ Verificar os principais diagnósticos de enfermagem, atuando com as devidas intervenções
a fim de obter a cura do paciente;
§ Aplicar conhecimento pratico e teórico durante o processo de enfermagem ao paciente
portador de doença de Crohn.
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III – METODOLOGIA
Foi utilizada para o desenvolvimento deste trabalho, uma metodologia descritiva,
exploratória, comparativa, respeitando-se as normas da ABNT. Foi baseada na análise do
prontuário do paciente, exame físico, anamnese ou entrevista direta com o paciente e estudos
bibliográficos.Tendo como amostra um paciente admitido na Clinica Médica em um hospital
publico da cidade de Recife-PE, no período de Fevereiro à Março de 2004.
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IV - REFERENCIAL TEÓRICO
4 .1 Doença Intestinal Inflamatória : Doença de Crohn
Doença intestinal inflamatória (DII) é uma denominação geral para um grupo de
distúrbios inflamatórios crônicos de causa desconhecida, envolvendo o trato GI. A DII pode ser
dividida em dois grupos principais, a colite ulcerativa inespecífica crônica e a Doença de Crohn. (
FAUCI, 1998).
Colite ulcerativa e DC ocorrem entre todos os grupos etários, mas exibem um incidência
máxima na segunda e terceira década de vida. A incidência de DC aumentou nos últimos 20 anos;
agora a DC compartilha as taxas de incidência e prevalência com a colite ulcerativa de 5 por
1000.000 e 50 por 1000.000, respectivamente. A prevalência combinada das duas doenças é de
aproximadamente 1000 por 1000.000 pessoas ( BENNETT, 1997).
A descrição original de DC, efetuada por Crohn, Ginzberg e Oppenheimer em 1932,
acreditava-se que este distúrbio idiopático se limitasse ao íleo terminal, daí a designação ileite
terminal. O reconhecimento de que segmentos intestinais nitidamente delineados poderiam ser
afetados, com áreas interpostas indenes (lesões descontinuas), levou a denominação alternativa
enterite regional. ( COTRAN, 2000).
O envolvimento predominante do cólon originou colite granulomatosa. Atualmente está
claro que qualquer nível do trato alimentar pode ser afetado e que há manifestações sistêmicas;
assim, o epônimo doença de Crohn é preferível. Quando plenamente desenvolvida, a doença de
Crohn caracteriza-se patologicamente por envolvimento bem delimitado tipicamente transmural
do intestino por um processo inflamatório com lesão da mucosa; presença de granulomas não
caseosos e formação de fissuras e fistulas ( COTRAN, 2000). No entanto clinicamente este
distúrbio caracteriza-se por acometimento inflamatório recorrente de segmentos intestinais, com
manifestações clínicas diversas e freqüentemente resultando numa evolução crônica e
imprevisível. (FAUCI, 1998).
A doença de Crohn ocorre no mundo inteiro, mas principalmente nas populações do
Ocidente, podendo ocorrer em qualquer idade, mas comumente em adolescentes e em adultos
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jovens tendo hoje maior incidência na população mais velha (50 – 60 anos). (BRUNNER, 2002).
As mulheres são afetadas de modo mais leve do que os homens. Os brancos parecem apresentar a
doença com uma freqüência duas a cinco vezes maior do que os não-brancos ( FAUCI, 1998).
Segundo Coelho ( 1996) A doença de Crohn é de etiologia desconhecida e várias teorias
foram propostas, sendo as mais comuns:
• Agentes infecciosos: Devido a sua natureza inflamatória crônica, reação granulomatosa,
ocorrência de febre e toxemia e resposta favorável de alguns pacientes a antimicrobianos.
Os possíveis agentes infecciosos incluem : micobacterias, Yersinia enterocolitica,
Campylobacter, Clostridium difficile, Streptococcus faecalis, Pseudomonas e alguns
vírus.
• Fatores imunológicos: Os achados que sugerem que a doença de Crohn seja imunológica
incluem: associação de doença de Crohn com outras doenças imunológicas; ocorrência
de manifestações extra-intestinais, como artrite e colangite; presença em grande
quantidade comprometida; e melhora clinica de alguns paciente com drogas
imunossupressivas, como corticóides e azatioprona.
• Fatores genéticos: A ocorrência da doença de Crohn em vários membros de uma família
sugere uma predisposição genética.
• Fatores psicológicos: Não existe qualquer evidência cientifica conclusiva que demonstre
associação entre fatores psicológicos, estresse físico ou psicológico e a doença de Crohn.
É possível que esses fatores sejam importantes na exacerbação dos sintomas.
• Fatores Dietéticos:Não existe um padrão dietético para pacientes com Crohn, mas alguns
parâmetros nutricionais podem auxiliar os pacientes a evitar erros na dieta. Doces e frutas
em compota com alto grau de açúcar exacerbam a atividade da doença em muitas
pessoas. Pão branco, pão de forma e comidas altamente condimentadas não fazem parte
da dieta para pacientes com doença de Crohn e deveriam ser substituídos por alimentos
com alta quantidade de fibras. Importantes fontes de fibra podem ser encontradas em pão
integral e em muitos tipos vegetais. As fibras vegetais auxiliam as funções
intestinais.Entretanto, nos casos de constricção intestinal ( redução da luz intestinal ou
estenose ); uma dieta pobre em fibras deve ser seguida.Uma deficiência de ferro ocorre
como resultado de perda sangüínea severa. Entretanto, mesmo na fase crônica da doença
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pode ocorrer distúrbio na utilização do ferro. Ele é um elemento muito importante na
formação do sangue e no transporte de oxigênio. Por essa razão a dosagem regular e anual de
ferro no sangue é necessário.Por causa da perda de fluídos propiciada pela diarréia,
distúrbios do metabolismo de água eletrólitos podem ocorrer. Estas perdas devem ser
repostas pela dieta e por líquidos contendo eletrólitos.Outros oligoelementos, como
magnésio, cobre, selênio e zinco, tem um papel importante na função de vários órgãos.
• Fatores ambientais: O aumento na incidência nas ultimas décadas pode também ser
devido a fatores ambientais, possivelmente multifatoriais. A presença de algum fator
etiológico alimentar tem sido sugerida, mas não comprovada. O tabagismo e o uso de
contraceptivos orais também foram implicados. Indivíduos que fumam tem um rico 2-4
vezes maior de desenvolver doença de Crohn do que os não fumantes.
Os eventos emocionais, de maneira temporal, estão relacionado a exacerbação da doença
inflamatórias intestinal. O sistema nervoso como esta ligado a varias funções secretoras,
vasculares, musculares e metabólicas do sistema digestivo, este pode levar a inflamação, por isso
ser freqüentemente indicado um acompanhamento psicoterapêutico ( FAUCI, 1998).
4.2 Fisiopatologia
Na doença de Crohn, há envolvimento macroscópico apenas do intestino delgado, do
intestino e cólon, e apenas do cólon. A doença pode afetar o duodeno, estomago, esôfago e ate
mesmo a boca, porém esses locais são claramente incomun.
Nos segmentos intestinais enfermos, a serosa e granular cinza-escura, e, com freqüência, a
gordura mesentérica enrola-se ao redor da superfície intestinal (gordura trepadeira). O mesentério
do seguimento acometido também se mostra espessado, edematoso e, as vezes fibrótico. A parede
intestinal e elástica e espessa, em virtude de edema, inflamação, fibrose e hipertrofia da túnica
muscular própria. Desse modo, a luz quase sempre e estreita; no intestino delgado, isso e
evidenciado em radiografias pelo sinal do cordão, um filete de bário atravessando o segmento
enfermo. As estenoses podem ocorrer no cólon, mas em geral,
menos intensas. Uma
característica clássica da doença de Crohn e a demarcação nítida de segmentos intestinais
enfermos do intestino indene adjacente. Quando múltiplos segmentos intestinais são envolvidos,
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o intestino interposto e essencialmente normal (lesões descontinuas). (COTRAN, 2000). Os
linfáticos ficam enfardados e os linfonodos mesentéricos de maior volume e escurecidos. (
HARRISON,1998)
Uns sinais típicos da doença incipiente são ulceras focais da mucosa semelhantes a aftas
(ulceras aftosas), edema e perda da textura normal da mucosa. Com a progressão da doença, as
ulceras da mucosa coalecem em ulceras lineares longas e sinuosa, que tendem a seguir a
orientação do eixo longitudinal do intestino. Com a mucosa interposta tendo a ser relativamente
poupada, a mucosa adquiro uma aparência de textura grosseira. Fissuras estreitadas desenvolvemse entre as pregas da mucosa, muitas vezes penetrando profundamente através da parede
intestinal e acarretando aderências intestinais. A extensão adicional das fissuras leva a formação
de fistulas ou tratos sinusais para uma víscera aderente, pele externa ou cavidade cega. Uma
perfuração livre ou abscessos localizados também podem se desenvolver (COTRAN, 2000).
No local da inflamação transmural se formam fistulas quando combinados a fissuras e
ulceracões profundas com obstrução e estenose, forma via penetrante podendo atingir as outras
vísceras e ate mesmo o peritônio, ocorrendo febre e leucocitose. (HARRISON,1998)
4.3 Manifestações clinicas
As manifestações clínicas são extremamente variáveis. Começam com episódios
intermitente e insidioso de diarréia relativamente livre, febre e dor abdominal espaçados pro
período assintomáticos que duram semana a muitos meses. As cólicas e dores abdominais são
ocasionadas devido a diminuição da capacidade do intestino de transportar produtos da digestão
intestinal superior através da luz diminuída pelo tecido de cicatrização e formação de
granulomas; as cólicas ocorrem após as refeições e para evitá-las é necessário limitar a ingesta
alimentar diminuindo a quantidade e tipos de alimento, esse recurso pode levar a perda de peso,
má nutrição e anemia secundária. ( BENNET,1997)
Quando o envolvimento é colônico, a perda de sangue fecal oculto ou franco pode
produzir anemia ao longo do tempo, porem sangramento maciço e incomum. Em um quinto dos
pacientes, o inicio e mais abrupto com dor aguda no quadrante inferior direito, febre e diarréia, as
vezes sugerindo apendicite aguda ou perfuração intestinal aguda.
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Na doença crônica prolongada, complicações podem surgir dos estreitamento fibrosantes,
sobretudo do íleo terminal, e fistulas para outras alças do intestino, bexiga urinaria, vagina ou
pele perianal, ou para um abscesso peritoneal. O envolvimento extenso do intestino delgado,
incluindo o íleo terminal, pode causar perda acentuada de albumina, ma absorção generalizada,
ma absorção especifica de vitamina B12, ou ma absorção de sais biliares, levando a esteatorréia
(COTRAN, 2000).
As úlceras no interior da membrana intestinal e outras alterações inflamatórias levam a
perda de liquido e inchaço do intestino que afeta e irrita o cólon, sendo essa a causa da diarréia
crônica, onde se observa uma pessoa magra, macilenta, devido a ingesta inadequada de alimentos
e perda constante de liquido (BENNET,1997).
As manifestações extra-intestinais dessa doença incluem poliartrite migratória, sacoileite,
espondilite anquilosante, eritema nodoso ou braqueamento das pontas dos dedos. Qualquer uma
dessas manifestações podem surgi antes do inicio dos sintomas intestinais ( COTRAN, 2000).
Há uma incidência aumentada de câncer do trato gastrintestinal aos pacientes com doença
de Crohn progressiva prolongada, representando um risco cinco a seis vezes mais alto sobre
populações de idade equivalente, (COTRAN, 2000).
4.4 Diagnóstico
O diagnóstico da doença de Crohn deve ser considerado como possível em todos os
pacientes que se apresentam com diarréia, sepse perianal persistente e dor abdominal. Também
ocorrem apresentações atípicas, como febre de origem desconhecida na ausência de sintomas
intestinais ou com manifestações extracolônicas como artrite ou hepatopatia, que precedem ou
escondem o envolvimento intestinal.
Quando a doença de Crohn envolve o intestino delgado, também podem estar presentes
achados laboratoriais de má absorção. Pode haver um grau variável de anemia causado pela perda
de sangue oculto ou pelo efeito da inflamação crônica sobre a medula óssea. (COELHO,1996)
O exame realizado é o hemograma completo onde vai avaliar os níveis de hematócrito e
de hemoglobina, que em geral estão diminuídos, e a contagem dos leucócitos que podem
apresentar-se elevada; os níveis de albumina e proteína podem estar diminuídos, indicando má
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nutrição. É de grande importância esse exame hematológico, devido a anemia e má absorção
nutricional apresentada pelo paciente. (HARRISON,1998)
Nos casos que ocorrem diarréia significativa, certas anormalidades dos eletrólitos
(hipopotassemia, hipomagnesemia) podem ser importantes. A hipocalemia pode refletir extenso
envolvimento da mucosa e má absorção de vitamina D. A hipoalbuminemia pode resulta da má
absorção de aminoácido, bem como de uma enteropatia perdedora de proteína. Esteatorréia
variável pode ser decorrente da depleção de sais biliares e da lesão a mucosa. (COELHO,1996)
No entanto o exame de fezes é realizado para detectar se existe ou não sangue oculto nas fezes
e/ou estratorréia (excesso de gordura nas fezes). (HARRISON,1998)
A retossigmoidoscopia e os estudos radiológicos do intestino são extremamente
importantes para estabelecimento do diagnóstico de doença de Crohn. A sigmoidoscopia deve ser
efetuada em todos os pacientes que se apresentam com diarréia crônica e em todos os casos de
sangramento retal. (COELHO,1996)
A visualização direta da mucosa colônica, em combinação comum a biopsia, é o modo
mais sensível de determinar a presença ou não de inflamação retal. Com freqüência o
procedimento pode ser realizado sem a necessidade de preparação com enema num paciente que
esteja apresentando diarréia ativa.
O exame endoscópio do cólon também é válido no diagnóstico de DC colônica. O achado
mais significativo é a presença de úlceras, que podem ser erosões aftosas diminutas ou fissuras
longitudinais profundas.
Em contrapartida, um aspecto em “paralelepípedos”, ou seja, uma irregularidade grosseira
da superfície mucosa, que é característico da doença de Crohn.
Considerando que “áreas saltadas” e a preservação do reto são características da doença
de Crohn, a colonoscopia pode ser um procedimento mais adequado que a sigmoidoscopia para a
avaliação dessa doença. O exame colonoscópico também está indicado quando a doença parece
estar envolvendo apenas o intestino delgado.(COELHO,1996)
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4.5 Complicações:
As complicações da doença de Crohn podem ser classificadas como locais ou sistêmicas;
as complicações locais constituem uma conseqüência direta da inflamação, ou sua extensão,
temos
como
exemplo
as
complicações
nutricionais
e
metabólicas,
complicações
musculoesqueléticas, doença hepatobiliar, complicações da pele e das mucosas, complicações
oculares e trombose venosa e tromboembolismo. Também temos as complicações locais como
fístulas, abscessos e constrições. Além de perfurações, dilatação tóxica e a ocorrência de
carcinoma podem complicar na doença de Crohn.(COTRAN,2000)
4.6 Tratamento:
O tratamento inicial da doença de Crohn sem complicações é basicamente clinico,
visando reduzir a inflamação, fornecer repouso ao intestino doente, favorecendo a cura. A
cirurgia deve ficar reservada para complicações específicas e doenças intratável.
Os principais agentes farmacológicos utilizados no tratamento são sedativos,
antidiarréicos e antiperistálticos para reduzir a peristalse e descansar o intestino inflamado. Os
antibióticos são usados para as infecções secundárias (complicações purulentas tipo abscessos,
perfurações e peritonite). Os antiinflamatórios sulfassalazina consistem em uma fração
sulfonamida ligada quimicamente a um salicitlato; esse fármaco sofre clivagem bacteriana no
cólon, sendo necessário doses terapêuticas de 4 a 6 g/dia, em geral deve sr administrado na dose
inicial de 500mg 12/12hs, aumentada subseqüentemente na base de 1g diariamente ou em dias
alternado a ate que seja atingida a dose terapêutica.
Nos pacientes em estado grave, que não pode tolerar a medicação oral, e para o qual
freqüentemente se deseja uma terapia mais rápida o tratamento inicial consiste em
glicocorticóides.
Embora a resposta ao tratamento do ataque inicial da colite de Crohn possa ser
satisfatória, muitos pacientes continuam a ter a doença persistentemente ativa. Essa situação pode
expressar-se como perda de peso progressiva, diarréia e deterioração da saúde geral
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A condição alimentar também é importante para estes pacientes, no entanto precisam
passar por uma terapia nutricional de líquidos orais e dieta pobre em resíduos e rica em proteína e
calorias com terapia vitamínica suplementar e reposição de ferro se prescrito para atender
necessidades nutricionais. A alimentação parenteral vem sendo empregada com freqüência cada
vez maior em pacientes em estado grave, como uma forma de “repousar” o trato gastrintestinal e
preparar o paciente desnutrido para a cirurgia. O refinamento da técnica de alimentação
parenteral torna possível o fornecimento, ao paciente, da carga calórica diária total pro via IV
durante um período de semanas, ou mesmo meses. Sendo assim é possível planejar um programa
dietético de suplementação oral para que o paciente seja adequadamente alimentado.
O leite, o fumo e os alimentos frios e qualquer outro alimento que exacerba a diarréia
deve ser evitado (o leite é nos casos de intolerância à lactose), e no caso do fumo e alimentos
frios são por que estes aumentam a motilidade intestinal.
4.7 Prognóstico:
Na maioria dos pacientes com doença de crohn, a evolução dessa doença é crônica e
intermitente, independentemente do local de envolvimento. Com o passar do tempo, a doença
responde de modo menos satisfatório ao tratamento clinico, e mais de dois terços dos pacientes
terão complicações que necessitarão de cirurgia em algum momento de suas doenças.
Nos casos de doença de Crohn a taxa de mortalidade aumenta com a duração da doença e
provavelmente varia de 5% a 10%. Quase todas as mortes são causadas por peritonite e sepse.
Não obstante, o tratamento resulta em vidas razoavelmente estáveis e produtivas para a
maioria dos pacientes de doença de Crohn. (COELHO,1996)
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V- CASUÍSTICA
Paciente MSCN, 48 anos, 1.60cm, 63 kg, sexo feminino, branca, casada, professora, 2 filhos,
católica, reside na rua João Fragoso de Medeiros, 1471, Piedade em uma casa de alvenaria. Foi
atendida no SPA do hospital do IPSEP no dia 16/01/04 as 7hs, sendo admitida no setor de clinica
medida da citada instituição no mesmo dia as 6hs na enfermaria 202 leito 11, com história se
sangramento retal, fissuras, e episódios diarréicos seguidos de fraqueza dos membros inferiores,
cólicas abdominais e quadro depressivo. Apresentava-se com EGR, consciente, orientada,
hipocorada, desidratada, depressiva, com venóclise em veia periférica MSE com jelco 22,
abdômen flácido doloroso a palpação, cavidade oral com presença de moniliase, no entanto seus
SSVV encontravam-se normais Pa= 130x80 mmHg, Pulso= 68 bat/mm, T= 37OC e FR= 20
mov.resp/mim. Feito sorologia para HIV 1 e 2, bioquímica e EDA. Sendo verificado alterações
nos valores de cálcio, potássio. Realizou consulta com gastroenterologista onde o mesmo
solicitou uma colonoscopia, e foi constatado o diagnóstico de doença de Crohn, posteriormente
ao resultado do exame aumentou o uso de sua medicação diária de sulfassalasina para 4 gramas
alem do acréscimo de corticoesteroides 100mg 8/8hs, hidratação com soro fisiológico + 1amp de
complexo B, vitamina C e fluconazol + nistatina(para monilíase oral) No período de
internamento a paciente apresentou episódios intermitentes de diarréia e perda de sangue fecal
oculto que foi descoberto posterior ao exame parasitológico de fezes, cólicas abdominais. Refere
sertir-se invalida e inútil depois de sua doença porem mostra-se ansiosa em voltar para casa.
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VI-RESULTADOS ESPERADOS
Diagnóstico de
Enfermagem
Intervenções de Enfermagem
Resultados Esperados
- Proporcionar alívio ideal da dor
com os analgésicos prescritos.
- Discutir com a pessoa e a família os
usos terapêuticos com a
distração,juntamente com outros
métodos de alívio da dor.
- Explicar as causas da dor, se
Dor Abdominal
aguda relacionada à
inflamação
intestinal
conhecidas; relatar por quanto
- Ausência de dor
tempo a dor irá durar.
antes ou após
- Explicar os testes, diagnósticos e os
cada evacuação
procedimentos em
detalhes,marrando os desconfortos,
as sensações que serão sentidas e a
duração de tempo aproximada.
- Proporcionar aos indivíduos
oportunidades para discutirem seus
medos, raivas e frustrações de
maneira particular, reconhecer a
dificuldade da situação.
Ansiedade
relacionada à
- Identificar as causas contribuintes
da diarréia.
situações diarréicas
- Atentar quanto a duração e
e de fadiga e
freqüência da diarréia.
fraqueza muscular
- Investigar o histórico do trabalho e
-
Evacuações de
consistência e
coloração normais e
freqüência normal
diária.
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o estilo de vida.
-
- Observar quanto ao comportamento
normal após
apático.
qualquer esforço
- Incentivar a ida e vinda do
banheiro, acompanhada para evitar
Tônus muscular
físico
-
traumas, se queda.
Nível de
ansiedade
- Estimular maior tempo de repouso.
diminuído.
- Não desencorajar as expressões de
raiva, choro e outros.
Baixa estima
relacionada a
situação de
incapacidade
momentânea de
realizar tarefas
diárias de
casa,trabalho,etc.
- Estabelecer os relacionamentos
entre os eventos da vida.
-
- Auxiliar o indivíduo a
- aceitar tanto os sentimentos
Auto – estima
alcançada.
-
positivos quanto os negativos.
Conseguir
compreender e
- Manifestar confiança na capacidade
conciliar os
momentos de
da pessoa.
- Explorar o conceito sucesso x
dificuldade.
fracasso da pessoa, perda/punição e
auxiliar a colocar as situações na
perspectiva apropriada.
- Investigar dificuldade em
Distúrbio no
padrão do sono
relacionado a
eventos diarréicos
seguidos e /ou
precedidos de dor
adormecer, permanecer dormindo,
despertar.
- Atentar as queixas agravadas pela
diarréia.
- Identificar sintomas, tipo ansiedade
-
Conciliar sono.
-
Ausência de
fatores
perturbadores/estres
sores.
e depressão relacionado a situação
atual.
Fadiga relacionada
a anemia e déficits
- Investigar os fatores causais e
contribuintes: * falta de sono *má
nutricionais
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nutricionais
nutrição * controle inadequado do
secundário a
estresse
diarréia
- Ausência de
- Explicar as causas da fadiga: *
Fadiga
- Anemia superada
eficiência diminuída do sono *
maior esforço exigido para as
atividades da vida diária.
- Permitir a expressão dos
sentimentos relativos aos efeitos da
fadiga sobre a vida.
- Ensinar as técnicas de conservação
de energia: * planejar pequenas
refeições para diminuir a energia
exigida pela digestão.
- Explicar os efeitos do conflito e do
estresse sobre os níveis de energia e
auxiliar a aprender habilidades de
enfrentamento eficientes.
- Explicar os benefícios da distração
dos eventos negativos.
- Investigar os fatores
causadores/contribuintes:*exageros
Eliminação
dietéticos ou alimentos
intestinal alterada
contaminados/alergias alimentares
relacionada a má
e hábitos do cotidiano.
absorção e
inflamação
secundária a
doença de Crohn.
- Reduzir a diarréia,oferecendo
líquidos claros, evitar
laticínios,gorduras , grãos integrais
entre outros.
-
Absorção e
função intestinal
ótimos.
-
Aderir ao
esquema dietético e
terapêutico
- Aumentar a ingesta oral em
freqüência oferecida e manter uma
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quantidade pequena de dieta.
- Encorajar os líquidos ricos em
sódio e potássio
- Cuidado com uso de líquidos
muitos quentes ou muito frios.
- Explicar ao cliente e aos familiares,
as intervenções exigidas para
prevenção de futuros episódios.
- Explicar com prevenir a
transmissão da infecção(lavagem
das mãos , estocagem adequada ,
cozimento e manipulação dos
alimentos)
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17
PLANO ASSISTENCIAL DE ENFERMAGEM
•
Obtenção de um padrão normal de eliminação intestinal em freqüência e consistência.
•
Alívio da dor e cólicas antes ou após cada evacuação.
•
Administração de analgésicos, se dor ,conforme prescrição médica.
•
Estimular a paciente para manter períodos de repouso evitando aumento de peristalse e do
processo inflamatório.
•
Verbalizar a necessidade de aderir ao esquema terapêutico e dietético adequado para a
situação.
•
Orientar quanto aos cuidados para prevenir os sintomas.
•
Promover ensinamentos para detectar fatores precipitantes ou agravantes de situações de
estresse.
•
Incentivar a cliente a enfrentar as condições psíquicas e alterações físicas.
•
Manter peso adequado.
•
Evitar fadiga.
•
Reduzir a ansiedade.
•
Mostrar mecanismos eficazes de lidar com a situação.
•
Adquirir conhecimento e entendimento do processo da doença.
•
Manter ausência de complicações.
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VII – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante o que foi exposto sobre a Doença de Crohn, observa-se que paciente acometido
por tal patologia apresenta como principais sintomas: cólica abdominal, quadro febris, fezes
diarréicas, fraqueza muscular nos MMII, situações estas que levam o paciente a um quadro
depressivo, de ansiedade e de baixa auto – estima.
O enfermeiro como um profissional, que mantém um contato direto e constante com o
paciente, mostra-se como uma referência nos casos de dúvida, insegurança, promovendo apoio
para o mesmo. Porém, durante o desenvolvimento do estudo, as autoras observaram que no
período de permanência da paciente na clínica havia um certo distanciamento do enfermeiro com
o cliente, ou por falta de conhecimento do caso sobre os cuidados necessários e a atenção que
necessariamente deveria proporcionar a paciente, ou por realmente não valorizar as queixas e a
situação da paciente por esta se mostrar aparentemente bem, voltando então a atenção da
enfermagem a outros pacientes por estes se apresentarem mais debilitados.
Porém, mesmo diante das dificuldades encontradas obteve-se como resultado do
planejamento sistematizado da assistência de enfermagem, um progresso do quadro geral da
paciente em questão, observando-se diminuição da ansiedade, conseqüentemente o
restabelecimento da auto estima, função intestinal conservada e melhorada e como ponto máximo
da assistência foi possível a aceitação e compreensão da patologia e suas complicações,
tratamento e possíveis recidivas pela paciente.
Enfim, a aliança terapêutica entre o enfermeiro e o paciente é muito importante sendo
caracterizada pela experiência subjetiva da doença que o paciente possui e o conhecimento e a
experiência do enfermeiro que o acompanha.É freqüente a diferença entre os objetivos do
tratamento para o enfermeiro e a sensação subjetiva do paciente. Todos os pacientes atravessam
longos períodos nos quais a doença é mais bem aceita, tolerada, e controlada, assim como outros
períodos estressantes, nos quais, muitas vezes eles crêem perder a capacidade para lutar contra a
enfermidade. Até que melhores métodos de tratamento estejam disponíveis, o tratamento limitase à melhoria da sintomatologia e da qualidade de vida dos pacientes. Uma dieta adequada, um
grande número de diferentes fármacos, assim como o tratamento psicológico e cirúrgico, faz
parte de um amplo espectro de métodos disponíveis.
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O médico, o enfermeiro, o cliente e sua família devem manter discussões intensas sobre a
compreensão da doença, assim como as estratégias de tratamento, tornando mais fácil ao paciente
conviver com a doença e sua compreensão.
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VIII - ILUSTRAÇÃO
Lesão de úlceras pequenas, semelhante a uma afta de boca.
Aumento da inflamação.
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21
Fase mais avançada que a 2 imagem
Várias úlceras se encontrando, criando comunicação entre
as úlceras.
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22
Cicatrização provocando um estreitamento do cólon.
Todo cólon está afetado.
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23
Doença de crohn- doença em delgado.
Ulcera linear na V.I.C (primeiro plano
e longa úlcera linear em íleo-terminal.
Doença de crohn- segmento distal de
íleo, observando-se “cobblestone”nodulações que aparecem em
primeiro plano.
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24
Doença de crohn- úlcera linear em
íleo-terminal
Doença de crohn- aspecto proximal
da úlcera, com nodularidade vista
em sua margem- “cobblestone
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25
IX –REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
•
BENNETT, J. C; PLUM, F. Tratado de medicina interna. 20º ed., Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1997.
•
BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. 0 tratado de enfermagem médico-cirúrgico. 9
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. v.2.
•
CARPENITO, L. J. Manual de diagnóstico de enfermagem. 8º ed. Porto Alegre:
Artmed Editora, 2001.
•
COELHO, J. C. I. Aparelho digestivo – clinica e cirurgia. 2° ed. Rio de Janeiro:
MEDSI, 1996. v. 1.
•
COTRAN, R. K.; COLLINS, T. Patologia estrutural e funcional. 6°ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
•
FAUCI, A. S.; BRAUNWALD, E.; ISSELBACHER, K. J. et all HARRISON Medicina
interna. 14 ed. Rio de Janeiro: Editora McGraw – Hill Interamericana do Brasil, 1998. v. 2.
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