LEILANE ARAÚJO CORRÊA EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL PARA HIPERTENSOS E DIABÉTICOS CAMPO GRANDE- MS 2011 LEILANE ARAÚJO CORRÊA EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL PARA HIPERTENSOS E DIABÉTICOS Projeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/FIOCRUZ, como requisito à obtenção do título de especialista em Atenção Básica em Saúde da Família. Orientador (a): Prof. Msc Luiza Helena de Oliveira Cazola CAMPO GRANDE-MS 2011 RESUMO Este trabalho propõe uma intervenção no processo de educação em saúde para hipertensos e diabéticos e reflete a importância da prática educativa na odontologia como forma de autocuidado. A educação em saúde, associada ao autocontrole dos níveis de pressão e/ou glicemia, à atividade física e à dieta alimentar constitui importante instrumento para controlar os índices de pacientes hipertensos e/ou diabéticos. Muitos hipertensos e diabéticos adotam hábitos e estilo de vida que comprometem a saúde como um todo, fazem uso da medicação de maneira inadequada e assim, vão ao consultório odontológico descompensados sistemicamente. A educação individual ocorreu durante as consultas odontológicas através de esclarecimentos acerca da relação entre a hipertensão, diabetes e a saúde bucal. Já a educação em grupo, ocorreu por meio de oficinas, visando à busca do saber coletivo e interdisciplinar. O conhecimento destas doenças está relacionado à melhora da qualidade de vida, à redução do número de descompensações e à maior aceitação da doença. Por isso, vale ressaltar a necessidade de educação com vistas à promoção de saúde. Palavras chave: Saúde da Família, Saúde Bucal, Promoção da Saúde SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................04 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................05 2.1 EDUCAÇÃO EM SAÚDE.................................................................................05 2.2 PROMOÇÃO DE SAÚDE................................................................................07 2.3 HIPERTENSÃO ARTERIAL............................................................................08 2.4 DIABETES MELLITUS....................................................................................10 3 CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIDADE.............................................................11 4 OBJETIVO GERAL...........................................................................................12 5 DESCRIÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO...........................................13 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................15 REFERÊNCIAS....................................................................................................16 ANEXOS...............................................................................................................19 4 1 INTRODUÇÃO O conceito de saúde não se limita à ausência de doença ou enfermidade, mas deve ser entendido como um conjunto de elementos que proporcionem o bem estar físico, mental e social, conforme apontado pela OMS. É importante que as pessoas sejam informadas sobre as causas e consequências das doenças para que possam se prevenir, uma vez que a prevenção primária possui um grande potencial no controle e prevenção de doenças bucais (REIS et al., 2010). A educação em saúde possibilita a capacitação para realizar ações transformadoras, que favoreçam mudanças de pensamento e comportamento, se aplicando bem às doenças crônicas. A hipertensão arterial e o diabetes mellitus são as mais comuns, cujo tratamento e controle exigem alterações de comportamento em relação à dieta, ingestão de medicamentos e o estilo de vida. Estas alterações podem comprometer a qualidade de vida, se não houver orientação adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da importância das complicações que decorrem destas patologias. Muitos hipertensos e diabéticos adotam hábitos e estilo de vida que comprometem a saúde como um todo, fazem uso da medicação de maneira inadequada e assim, vão ao consultório odontológico descompensados sistemicamente. Dessa forma, o tratamento é prolongado, devido à necessidade de cuidados especiais no atendimento. O objetivo deste trabalho é o de relatar a experiência em uma Unidade Básica de Saúde da Família no uso de estratégias de educação em saúde individual e em grupo, na promoção de saúde bucal para hipertensos e diabéticos. 5 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 EDUCAÇÃO EM SAÚDE A maior parte das doenças, assim como as iniquidades em saúde, que existem em todos os países, acontece por conta das condições em que as pessoas nascem, vivem, trabalham e envelhecem, isso é denominado de conjunto de “determinantes sociais da saúde” (OMS, 2008). A educação em saúde bucal surgiu no Brasil em 1912. O programa de atenção odontológica que previa a educação em saúde: “Sistema Incremental” foi criado em 1950, sendo fortalecido em 1960. Já em 1993, o Sistema Único de Saúde (SUS) priorizou ações de educação em saúde como essenciais para mudança do quadro epidemiológico das doenças bucais (COSTA et al., 2005). A educação em saúde pode possibilitar ao usuário a mudança de hábitos de saúde, apoiando-o na conquista de sua autonomia, constituindo-se de ações que objetivam a apropriação de conhecimento sobre o processo de saúde-doença, incluindo fatores de risco e proteção de saúde bucal (BRASIL, 2004). O princípio de se educar para a saúde parte da hipótese de que vários problemas de saúde são resultantes da precária situação educacional da população, carecendo, portanto, de medidas corretivas e/ou educativas (GAZZINENELLI, 2005). Educação em saúde trata-se de um recurso por meio do qual os conhecimentos cientificamente produzidos no campo da saúde, intermediado pelos profissionais da saúde atinge a vida cotidiana das pessoas, uma vez que a compreensão dos condicionantes do processo saúde/doença oferece subsídios para a adoção de novos hábitos e condutas de saúde. Educar para a saúde implica ir além da assistência curativa, significa dar prioridade a intervenções preventivas e promocionais (ALVES, 2005). 6 Educação em saúde é um processo que, ao fazer uso da comunicação, busca conferir às pessoas conhecimentos e aptidões para que estas possam fazer escolhas sobre sua saúde, despertando consciência crítica, reconhecendo os fatores que influenciam a saúde e encorajando-as a fazer algo para mudar o status quo, com base na interação respeitosa da cultura popular, em oposição à prática comumente adotada do autoritarismo paternalista que faz da educação em saúde, muitas vezes um fracasso. A mudança consciente acontece com a participação efetiva do usuário/família nos meios de produção de conhecimentos e habilidades para agir na promoção de saúde (MACHADO, 2010). A educação em saúde é uma forte ferramenta que valoriza os contextos sociais, econômicos e culturais da comunidade, representa um importante instrumento facilitador para a capacitação da comunidade, aliados ao processo de promoção de saúde. Uma das maneiras da ESF para capacitar a comunidade para o autocuidado e enfrentamento do processo saúde-doença são as ações educativas, como intercambio entre o saber popular e cientifico, no sentido de reconstruir significados e atitudes (CERVERA, 2011). A ESF procura reorientar as ações de saúde, com ênfase às práticas de educação e promoção de saúde, trabalhando os conteúdos de forma crítica e contextualizada (ALVES, 2011). 7 2.2 PROMOÇÃO DE SAÚDE A Carta de Otawa elaborada em 1986, definiu a promoção de saúde na defesa do bem estar físico, mental e social de sujeitos e coletividades pautada em ações intersetoriais articuladas, promotoras de comportamentos e estilos de vida saudáveis (BRASIL, 2005). Inserida em um conceito amplo de saúde, a promoção da saúde bucal transcende a dimensão técnica da prática odontológica, sendo a saúde bucal integrada às demais práticas de saúde coletiva. As ações de promoção e proteção à saúde visam à redução de fatores de risco, que constituem uma ameaça à saúde das pessoas, podendo provocar-lhes incapacidade e doenças (BRASIL, 2005). A atual visão de promoção de saúde é abrangente, superando a prática corrente que entende a promoção de saúde apenas como ações voltadas à mudança de comportamento e prevenção das doenças. Esta visão implica reconhecer que o objeto de atuação dos profissionais de saúde bucal constitui-se em três vertentes; a recuperação dos danos causados pelas doenças bucais, a aplicação de métodos de prevenção e o repasse de informações para o autocuidado e manutenção da saúde (FLORIANÓPOLIS, 2006). A promoção da saúde contribui como importante instrumento para que a saúde pública consiga desenvolver efetivamente uma atenção integral, pautada em princípios de cidadania (MACHADO et al., 2007). 8 2.3 HIPERTENSÃO ARTERIAL As doenças cardiovasculares (DCV) constituem a principal causa de óbito no Brasil (COLTRO, 2009). A freqüência das doenças cardiovasculares (DCV) e cerebrovasculares (CV) representa importante causa da redução da capacidade física do idoso, e a mortalidade ligada a essas doenças se eleva exponencialmente após os 65 anos de vida. Como a doença é assintomática, a necessidade de orientar a população sobre essa enfermidade é fator primordial (CONVERSO, 2005). A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica os fatores de risco em dois grupos, um deles relacionado com o indivíduo e o outro relacionado ao ambiente. O primeiro grupo de fatores de risco subdivide-se em: geral- idade, sexo, escolaridade, herança genética, associados ao estilo de vida- tabagismo, dieta inadequada e sedentarismo e intermediários ou biológicos- hipertensão arterial sistêmica (HAS), obesidade e hipercolesterolemia. No segundo grupo estão as condições socioeconômicas, culturais, ambientais e urbanização (NOBRE, 2006). A importância do conhecimento da hipertensão arterial para o tratamento odontológico reside no fato desta patologia sistêmica ser considerada um fator de risco para estes pacientes durante o atendimento. O paciente hipertenso deve ter sua pressão monitorizada a cada consulta, devendo ser maior o cuidado com a escolha do anestésico, devido à concentração de vasoconstrictor. É recomendado o protocolo de redução de ansiedade, com uso de ansiolíticos, o que vai reduzir o nível de catecolaminas circulantes (SANTOS et al., 2009). Pacientes com elevações leves a moderadas da pressão arterial sistólica ou diastólica são riscos aceitáveis para tratamento odontológico, incluindo o uso de anestésicos locais com vasopressores. Os pacientes hipertensos devem ter sua pressão arterial monitorizada a cada consulta e devem ser tratados de acordo com a recomendação mais recente. É preferível evitar administrar altas concentrações de vasoconstritores nos casos de doença cardiovascular significativa (ASA III-IV), em virtude do aumento do risco de desenvolvimento de resposta adversa. Recomenda- 9 se a utilização de drogas alternativas que não estejam contra-indicadas, como anestésicos locais com concentrações de adrenalina de 1:200000 ou 1:100000 ou mepivacaína a 3% ou prilocaína a 4% (bloqueio de nervos) (MALAMED, 2006). 10 2.4 DIABETES MELLITUS Na clínica diária, cirurgiões-dentistas devem estar atentos e orientar pacientes portadores de diabetes sobre a importância da saúde bucal para o controle metabólico. A diabetes é classificada basicamente de quatro formas: diabetes tipo 1, tipo 2, gestacional e outros tipos de diabetes. A tipo 1, é uma doença caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina. Existe uma reação auto-imune, em que o organismo não reconhece as células produtoras de insulina como próprias. Em função disso, as pessoas portadoras da diabetes tipo1 necessitam de doses diárias de insulina para poder manter o metabolismo do açúcar normal. Os principais sintomas apresentados são: vontade de urinar com frequencia, sede constante, perda de peso, fadiga, nervosismo, entre outros. A diabetes tipo 2 é uma doença em que as células musculares e adiposas não conseguem absorver a insulina que e fabricada pelo pâncreas, a histopatologia é complexa, mas resulta em uma incapacidade das células em metabolizar a glicose presente na corrente sanguinea, o que denomina-se de resistência insulínica (REVISTA PERIONEWS, 2008). A prevalência do diabetes vem crescendo mundialmente, configurando-se atualmente como uma epidemia resultante, em grande parte, do envelhecimento da população. Contudo, o sedentarismo, a alimentação inadequada e o aumento da obesidade também são responsáveis pela expansão global do diabetes (SCHMIDT, 2009). O Diabetes Mellitus é uma patologia de extrema importância, que deve ser considerada no planejamento e tratamento odontológico. Naqueles pacientes diabéticos não controlados e com precário controle de placa bacteriana, a doença periodontal se instala mais rapidamente e é mais severa, por isso cada paciente deve ser assistido de forma peculiar. O estado emocional do paciente pode aumentar a atividade das glândulas supra-renais quanto à liberação de adrenalina autogênica, que age elevando a pressão arterial, aumenta a produção de glicogênio hepático, estimulando a secreção de glucagon e causando hiperglicemia (MADEIRO et al., 2005). 11 3 OBJETIVO GERAL Relatar a experiência em uma Unidade Básica de Saúde da Família no uso de estratégias de educação em saúde individual e em grupo, na promoção de saúde bucal para hipertensos e diabéticos. 12 4 CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIDADE O presente trabalho foi realizado no município de Campo Grande- MS, na UBSF Doutor Mauro Rogério de Barros Wanderley, pertencente ao Distrito Sanitário Sul, este compreende duas regiões urbanas: Anhanduizinho e Centro. A unidade é composta por três equipes de Saúde da Família. A proposta de intervenção foi realizada apenas com uma equipe, a cinquenta e quatro, com clientela adscrita de 4500 usuários. 13 5 DESCRIÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO Na UBSF Iracy Coelho, as atividades educativas em grupo, da equipe cinqüenta e quatro, voltadas à saúde bucal não aconteciam. E como estes pacientes se mostram vulneráveis frente ao atendimento odontológico e as descompensações metabólicas, foi proposta a intervenção de educação individual e em grupo para os pacientes cadastrados no Programa Hiperdia. A educação individual ocorreu durante as consultas odontológicas através de esclarecimentos acerca da relação entre a hipertensão, diabetes e a saúde bucal. Teve início em setembro de 2011 e continua sendo desenvolvida, uma vez que a educação em saúde nos proporciona resultados favoráveis a longo prazo. É realizada escovação supervisionada com cada paciente, no escovódromo da unidade; são passadas orientações quanto à dieta saudável, incentivo à prática diária pelas manhãs de atividade física na própria unidade junto ao educador físico, horários corretos para o uso da medicação e a visita periódica à consulta médica para um melhor controle da taxa de glicose e hipertensão arterial, uma vez que a descompensação influencia negativamente no tratamento odontológico. Foram formados grupos de usuários, portadores de hipertensão arterial e diabetes nos dias destinados ao Programa Hiperdia. Participam das atividades,uma vez na semana, às terças pela manhã, os pacientes que procuram a unidade para acompanhamento no programa, a pós graduanda dentista, a enfermeira, a técnica de enfermagem e agentes comunitários de saúde da equipe. A técnica de enfermagem faz as medições da glicose e pressão arterial, já os agentes comunitários de saúde auxiliam anotando os dados na carteirinha de cada paciente. Dessa forma, consegue-se acompanhamento e monitoramento desses valores. A educação em grupo ocorre por meio de oficinas, visando a busca do saber coletivo e interdisciplinar. Foi realizada dinâmica em grupo, em que os pacientes sorteavam perguntas aleatórias relacionadas às doenças e tentavam respondê-las, a seguir a pós graduanda dentista e a enfermeira esclareciam as dúvidas. Questões 14 relacionadas desde a alimentação correta e saudável a aquelas relacionadas a alterações bucais diante das descopensações metabólicas e implicações no consultório odontológico. Além disso, são realizadas orientações como técnica de escovação e incentivo ao uso de fio dental, para prevenção de Cárie e Doença Periodontal; correta higienização das próteses visando a prevenção de Candidíase oral e orientação quanto a prevenção do Câncer Bucal. São passados vídeos lúdicos, relacionados às alterações para que se desperte o interesse pelo autocuidado. Como estratégia de reforço às ações educativas, foi distribuído um folder para cada participante com informações para se alcançar uma vida mais saudável. (ANEXO E). 15 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta intervenção contribuiu para uma reflexão a respeito do tema na prática, podendo possibilitar novo olhar sobre a educação em saúde, pautado em relações dialógicas e na valorização do saber popular. Cabe ressaltar ainda, que não bastam teorias, informações através de palestras, medicamentos que possam curar os usuários, é preciso entendê-los na singularidade, cada um com seus problemas e diferenças, com seus valores e crenças, inseridos numa comunidade, no coletivo e no ambiente. As informações fornecidas pelas estratégias de educação individual e em grupo poderão levar o sujeito a beneficiar-se com uma mudança de comportamento e conscientizarem-se de que suas ações fazem diferença no tratamento da doença. As atividades em grupo, além de informativas, também se apresentam como momentos importantes de troca de experiências e apoio. Educar para o autocuidado não é uma tarefa fácil, pois depende da competência do profissional em atingir seu público alvo e da vontade e interesse do paciente. Sugere-se a necessidade de atividades de educação em saúde para mudança do estilo de vida e prevenção de complicações futuras. Tais ações são inerentes à função dos profissionais de saúde pública que, em equipe multiprofissional, devem desempenhar papel imprescindível no controle dessas doenças. A modificação dos hábitos e a motivação do usuário para não abandonar o tratamento são fatores essenciais, constituindo-se tarefa difícil e, quase sempre, acompanhada de resistência. A proposta apresentada coloca-se como uma estratégia de intervenção educativa que amplia os conhecimentos dos sujeitos sociais assistidos nos serviços públicos de saúde 16 REFERÊNCIAS ALVES, Vania Sampaio. Revista Interface- Comunicação, Saúde, Educação. São Paulo: UNESP, 2005. Trimestral. ALVES, Gehysa Guimarães; AERTS, Denise. As práticas educativas e a Estratégia Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n.1, p.319-325, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes. Brasília, 2004. 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Compreensão das mudanças comportamentais do usuário no programa saúde da família por meio da participação habilitadora. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n.4, p.2133-2143, 2010. 18 MADEIRO, Anagélica Tolentino; BANDEIRA, Fabiana Guedes; Figueiredo, Cláudia Roberta Leite Vieira. A estreita relação entre diabetes e doença periodontal inflamatória. Odontologia clínica científica, Recife, v.4, n.1, p.7-12, jan/abr. 2005. MALAMED, Stanley. Manual de anestesia local. 5 ed. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 2006. NOBRE, Moacyr Roberto Cuce et al. Prevalências de sobrepeso, obesidade e hábitos de vida associados ao risco cardiovascular em alunos do ensino fundamental. Revista Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 52, n.2, p. 118124, mar/abr. 2006. REIS, Deise Moreira et al. Educação em saúde como estratégia de promoção de saúde bucal em gestantes. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.15, n.1, p.269-276, 2010. SANTOS, Tiago de Santana et al. 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