O ENFERMEIRO E A ALTA HOSPITALAR DE DOENTES CRÔNICOS Ângela Taís Mattei - PIBIC/Cnpq Orientadora:Maria de Fátima Mantovani Colaboradoras: Juliana Perez Arthur, Elis Martins Ulbrich Introdução:As doenças crônicas produzem elevados custos para o sistema de saúde, acarretando na redução do período de hospitalização e alta hospitalar precoce. Como forma de assegurar a continuidade do autocuidado desses pacientes no domicílio é necessário uma alta hospitalar planejada e sistematizada, que garanta esclarecimento para o paciente e seu familiar (POMPEO et al., 2007). Objetivos:Identificar os pacientes internados com doença crônica na unidade hospitalar; Elaborar protocolos de alta programada para estes pacientes Método: Tipo de pesquisa: qualitativa descritiva; Local: Hospital Público de Ensino; Sujeitos: hipertensos e/ou diabéticos, do Pronto Atendimento que permaneceram internados por no mínimo dois dias, com idade entre 18 e 60 anos, residentes em Curitiba ou Região Metropolitana. Coleta de dados: Ocorreu no período de dezembro de 2011 a fevereiro de 2013, por meio de entrevistas semiestruturada. Análise de dados: Após transcritos, as necessidades educativas foram identificadas, e porporcionaram a elaboração de dois protocolos para orientação de alta. Aspectos éticos: Foi aprovado pelo comitê de ética do Setor de Ciências da Saúde da UFPR e segue a resolução 196/96. Referências: POMPEO, D.A. et al. Nurses’ performance on hospital discharge: patients’ point of view. Acta Paul Enferm. v. 20, n. 3, p. 345-350, 2007 Resultados: A população entrevistada foi composta por 10 indivíduos do sexo feminino e 08 do masculino, a idade média foi de 50 anos. Com relação ao diagnóstico, 06 são portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica, 05 de Diabetes Mellitus e 07 possuem ambas as patologias. Após a identificação das necessidades educativas foi realizado 3 encontros para a realização dos protocolos. 1º Busca na literatura; 2º Formulação de questões para avaliar como o sujeito se cuida com relação a(s) sua(s) doenças; 3º Elaboração de orientações. Protocolos para orientação de pacientes hipertensos e diabéticos Conclusões: A identificação dos pacientes portadores de doença crônica e a aproximação com estes, proporcionou interação entre os envolvidos sendo este um momento oportuno para esclarecer dúvidas. A utilização dos protocolos nas orientações mostrou-se eficiente no gerenciamento do tratamento, pois permitiu o monitoramento e a avaliação de cada caso juntamente com o paciente. A elaboração de metas com o intuito de estimular o autocuidado, permitiu a continuação da terapêutica no âmbito domiciliar.