Roteiro de Estudo de F604 1o Semestre de 2014 Prof. Carlos Lenz Cesar Primeira Parte: Teoria da Probabilidade Ā= complementar de A, A – B = conjunto dos elementos que pertencem à A e não pertencem à B, {} = conjunto vazio, S = conjunto universo. Mostre que: 1. Teoria dos conjuntos: considere a seguinte notação A+B = AB, AB = AB, a. A B AB b. AB A B c. Considere a função Indicador de um conjunto definida por: (e): A / (e) = 1 se e A e (e) = 0 se e A. Mostre que (AB) = (A) (B), (Ā) = 1- (A) e que (A+B) = (A) + (B) - (A) (B). 2. Quais são os 3 axiomas da Teoria da Probabilidade? Partindo dos axiomas e da álgebra de conjuntos mostre que: a. P({Ø}) = 0. b. P(A) = 1 – P(Ā). c. P(S) = 1. d. P(A+B) = P(A) + P(B) – P(AB). e. Mostre que a probabilidade condicional definida por P( A | B) P( AB ) satisfaz os P( B) axiomas da probabilidade. f. Teorema de Bayes. Seja {A1, A2, ..., An} uma partição do conjunto A, i.e., ={} e i Ai = A. Prove que P( Ai | B) Ai Aji P( B | Ai ) P( Ai ) . P( B | A j ) P( A j ) j 3. Seja a função probabilidade de uma variável aleatória definida por F x P xv x . a. Mostre que F 1 , F 0 , F x2 x1 F x1 , ou seja, F x é crescente, e que F x F x , ou seja, F x é contínua à direita. b. A função densidade de probabilidade é definida por f x f x 0 , x2 x1 d F x . Mostre que dx f ( x) dx 1 e que P( x1 x x2 ) f ( x) dx . 4. A operação esperança é definida por E g x g x f x dx para uma variável ou E g x, y definida g x, y f x, y dx dy por para duas variáveis. A covariância entre x e y é cov x, y E x E x y E y e a variância por 2 V x cov x, x E x E x . Mostre que: a. E a a ; b. E x y E x E y ; c. E x y E x E y ; d. Se f x, y f x x f y y , variáveis aleatórias independentes, então E xy E x E y ; e. Se x e y são independentes então cov x, y 0 ; f. cov x, y cov x, y ; g. cov x, a 0 ; h. V x V x ; 2 i. V x y V x V y 2cov x, y ; j. cov 2 x, y V x V y 5. Seja o momento de ordem n definido por M n E x n . Mostre que se pode extrair os xt momentos de qualquer ordem da função geradora dos momentos M t E e através dn de M n M t , desde que a função exista. A função característica é definida por n dt t 0 t E eixt . Mostre que 0 1e que t 1 . n 6. Os momentos centrados de ordem n são definidos por mn E x onde E x . Mostre que os momentos centrados podem ser extraídos através de d n t mn n e M t e que a relação entre os momentos centrados e não centrados é dt t 0 n n n n nk dada por M n n k mk ou mn M k . Mostre que os momentos k 0 k k 0 k centrados ímpares de uma distribuição simétrica f x f x são nulos. i k ck k t . Mostre que k 0 k ! 7. A função geradora dos cumulantes é definida por C t ln t c0 0 e ck i k dk ln t . dt k t 0 Mostre que co 0 , c1 , c2 2 , c3 m3 e c4 m4 3 4 . Mostre que se x e y são independents então ck , x y ck , x ck , y , ou seja, os cumulantes se acumulam. Distribuições Estatísticas: 8. Distribuição de Bernoulli. Nessa distribuição digital, onde só temos duas possibilidades, 0 ou 1, falso ou verdadeiro, cara ou coroa, com probabilidade p de obter 1 e probabilidade q de obter 0, a função densidade de probabilidade é dada por f x q x p x 1 . Mostre que a função característica da distribuição de Bernoulli é dada por Ber t q peit e a função geradora dos cumulantes dada por CBer t ln q peit . Mostre que M k p k e que mk pq k 1 qp k . Em particular mostre que k m4 pq 1 3 pq . m2 pq ; m3 pq 1 2 p e 9. Distribuição de Binomial. A binomial é obtida através da adição dos resultados de n jogo de Bernoulli independentes. Mostre que a função característica da distribuição de Binomail é dada por Bin t q peit , n a função geradora dos cumulantes dada por CBin t n ln q peit . Usando transformada de Fourier inversa mostre que a densidade de n n probabilidade da binomial é dada por f x qn k p k x k . k 0 k 10. Distribuição de Poisson. A distribuição de Poisson é uma caso particular da binomial no qual n , mas p 0 mantendo o produto np constante. Mostre que a função eit 1 característica da distribuição de Poisson é dada por Poisson t e e que a função e k x k . Mostre que todos os k! k 0 cumulantes da distribuição de Poisson valem . Encontre os momentos M k de 1 a 4 da distribuição de Poisson. densidade de probabilidade é dada por f Poisson x 11. Distribuição Normal. A função característica da normal é obtida através de uma função geradora dos cumulantes que só tem termos até ordem 2, ou seja C t i t 2 t 2 . Mostre, 2 usando a transformada de Fourier inversa, que a função densidade de probabilidade da normal é dada por f x e x 2 2 2 2 . Mostre que os momentos pares da distribuição normal valem m2k 2k 1!! 2k . 12. Distribuição Log-Normal. A distribuição log-normal é obtida da distribuição normal através da mudança de variável y e x . Mostre que a função densidade de probabilidade da log-normal é dada por f y normal m3 e 3 3 2 2 Mk e valem e 2 e e 1 2 2 ln y 2 2 2 2 y k k 2 . Mostre que os momentos de ordem k da log- 2 2 . Mostre e 2 e m4 e4 2 e 1 2 2 2 4 2 m2 e2 2 e 1 , 2 que 2 2e3 3e 2 3 . 2 2 13.Distribuição Gamma. A função densidade de probabilidade da distribuição Gamma é dada por f x; , Mostre que 1 x e z 1 t H x , onde ( z ) ( z 1)! t e dt é a função Gamma. 0 x f ( x; , ) dx 1 . Mostre que (t ) (1 i t ) e que C (t ) ln(1 i t ) . 0 Expandindo a função característica em binômio de Newton mostre que os momentos são dados por M k ( k 1)! k . Expandindo o logaritmo da função geradora dos ( 1)! cumulantes em série de Taylor-McLaurin mostre que os cumulantes são dados por ck k 1! k . Mostre que m2 2 , m3 2 3 e m4 3 2 4 . Mostre que a distribuição Gamma converge para a distribuição Normal quando . Aditividade da Distribuição Gamma: sejam x1 , x2 , , xn n v.a.’s que seguem uma distribuição Gamma com mesmo mas com 's diferentes. Mostre que a v.a. y x1 x2 xn segue a distribuição gamma com 1 2 n e mesmo . 14. Teorema Central do Limite: Considere uma v.a. x com momentos centrados de ordem 1, m1 , e 2, m2 2 , finitos. Agora considere a v.a. zn x1 x2 xn om as v.a.’s xi idênticas e independentes. Usando o truque do logarítmo até segunda ordem na expansão da função geradora dos momentos mostre que a v.a. zn tende a uma distribuição Normal com m1 n e m2 n 2 para n . Truques matemáticos usuais na Mecânica Estatística: 15. Função fatorial: use a integral por partes para mostrar que t n e t dt n ! . 0 16. Definindo I como a integral I e dx , mostre que I x2 2 variáveis para coordenadas polares mostre que e x2 e x2 y 2 dx dy . Mudando as dx . Com esse resultado mostre 1 que ! . Mostre que 2 1 e que ! 2 2 3 4 . ! 3 2 17. Função Beta: Mostre que n ! 2 z 2 n 1e z dz . 2 Mostre que 0 2 n !m ! n m 1!2 cos 2 n 1 sin 2 n 1 d . Mudando a variável para t cos 2 , mostre que 0 1 t 1 t n m dt 0 1 n !m ! . n m 1! B n, m t n1 1 t 0 m 1 dt A n m n m função . Beta é definida por: 18. Volume de uma hiperesfera: Mostre que e resultado para calcular VN 2 dx1dx2 2 x j R dxN j N o 2 2 ! N z12 z22 z N2 dz N dz1dz2 N 2 . Use esse volume de uma hiperesfera RN . 19.Volume de um hiperplano: Mostre que e 0 0 z1 z2 z N dz1dz2 dz N 1 . Use esse 0 resultado para calcular o volume de um hiperplano VN dx1dx2 xi 0 x j L dxN LN . N! j ln N ! ln n 1! d válida para ln N ! dN 1 valores muito grandes de N para mostrar que ln N ! N ln N N . 20. Aproximação de Stirling: use a aproximação 21. Binômio de Newton: expandindo f x 1 x em série de Taylor McLaurin mostre que n 1 x n n n! n x k . Agora considere o binômio x1 x2 . Colocando x1 ou x2 em k 0 k ! n k ! n evidência o binômio pode ser escrito como x1 x2 usar x1 x2 o n resultado n x x x 1 2 x2n 1 1 e podemos x1 x2 para mostrar que n 1 anterior n! n! x1n k x2k x1k x2n k . k 0 k ! n k ! k 0 k ! n k ! n n 22. Teorema x1 x2 n Multinomial. n n xk n n n1 0 n2 0 nk 0 n1 n2 nk n Provar n! x1n1 x2n2 n1 !n2 ! nk ! o teorema multinomial xknk por indução com os seguintes passos: (1) Mostrar que é verdadeiro para k 1 ; Mostrar que é verdadeiro para k 2 (simplesmente recuperando o binômio de Newton); Supor verdadeiro para k e provar que é verdadeiro para usando o fato de que k 1 n n x1 x2 xk xk 1 x1 x2 xk xk 1 cai de volta no binômio de Newton. Fazendo x1 x2 xk 1 mostre que n n n n1 0 n2 0 nk 0 n1 n2 nk n n! kn . n1 !n2 ! nk ! 23. Funções homogêneas: Uma função é homogênea de grau n se f x n f x . (a) Mostre que f x é homogênea de grau n 1 . x j (b) Mostre que f x 1 xj f j x . n j (c) Mostre que f x pode ser escrita como f n x xnj fo x onde f o x é uma função homogênea de grau zero. Elementos de Mecânica: 24. Mostre que as equação de Euler-Lagrange aplicadas ao problema de minimizar a ação dada t2 por A L t , q, q dt com 1 2 L T V onde T mx 2 é a energia cinética e V a t1 energia potencial, na qual F V , nos leva á equação de Newton F mx . x H H pk e xk aplicadas no xk p k Hamiltoniano dado por H T V são compatíveis com a lei de Newton F mx e com pk mxk . 25. Mostre que as equações de Hamilton-Jacobi 0, t q, p . Mostre que 26. Considere a equação da continuidade na ausência de fontes e sumidouros v onde é a densidade de estados no espaço das fases H q p e qi pi i i . Usando as equações de Hamilton q i qi pi pi qi pi H qi pi 0 . Usando a equação da continuidade mostre que mostre que p i qi pi qi v d 0 sempre. Mostre que se um sistema está em equilíbrio, dt qi pi 0 . qi pi 0 , então t 27. Mostre que se a densidade de estados no espaço das fases só depende das coordenadas generalizadas qi e pi através do Hamiltoniano H qi , pi então 0 . Sugestão: use as t H H equações de Hamilton q i e p i . pi qi Elementos de Mecânica Quântica: 2 ( x ) U ( x ) E ( x ) 2m x 2 a para uma partícula em uma caixa com potencial dado por U ( x) 0 se x e 2 a U ( x) se x . Impondo que tanto a função de onda quanto sua derivada sejam 2 contínuas ache as funções de onda simétricas e antissimétricas. Mostre que os níveis de h2 2 energia da partícula na caixa são dados por En n . 8ma 2 28. Resolva a equação de Schroendinger independente do tempo 2 29. Suponha que o modelo da partícula em uma caixa seja válido para qualquer potencial simétrico unidimensional, se o tamanho L da caixa é dado pelos pontos de retorno onde L En U . Nesse caso L 2U 1 En passa a ser função da energia. Mostre que nesse 2 1 modelo os níveis de energia de um oscilador harmônico, U x k x 2 são igualmente 2 A espaçados e En nEo . Mostre que no caso do potencial Coulombiano U x então x 1 En 2 Eo . n Elementos de Termodinâmica 30. Considere um sistema termodinamicamente isolado com uma partição contendo uma parede móvel, permeável e diatérmica. Mostre que a maximização da entropia total S S U1 ,V1 , N1 S U 2 ,V2 , N 2 sujeita ás restrições U1 U 2 U o , V1 V2 Vo e N1 N 2 No implicam no equilíbrio térmico T1 T2 , mecânico P1 P2 e químico 1 2 . 31. Transformação de Legendre: Considere a equação diferencial dU TdS PdV dN ou 1 P dU dV dN . Qual a transformação de Legendre que troca S T T T ? P ? E a que troca N transformação que troca V dS T ? Qual a 32. Potenciais termodinâmicos, variáveis exógenas e endógenas de gases nos diferentes ensembles: (a) No ensemble microcanônico são conhecidas as variáveis extensivas: energia interna, volume e número de partículas U ,V , N . Qual o potencial termodinâmico a ser calculado à partir do processo de maximização da mecânica estatística. Como se obtém as variáveis endógenas T , P, à partir do potencial termodinâmico calculado. (b) No ensemble canônico se conhece a temperatura em lugar da energia interna. Qual a T ? Qual o potencial transformação de Legendre que permite a troca de U termodinâmico [energia livre] se obtém com essa transformação de Legendre? Quais as variáveis exógenas (próprias, dadas) do ensemble canônico? Quais as variáveis endógenas e como são extraídas do potencial termodinâmico próprio do ensemblem microcanônico? (c) No ensemble grand canônico são dados a temperatura, o volume e o potencial químico T,V , em lugar de U ,V , N do ensemble microcanônico. O potencial termodinâmico desse ensemble é chamado grand potencial. Escolha a transformação de Legendre que T e N e escreva o diferencial do grand potencial? Como permite as trocas de U as variáveis endógenas S, P, N são extraídas do grand potencial? (d) No ensemble T-P são dados a temperatura, a pressão e o número de moléculas T, P, N . T e V P e como se Qual a transformação de Legendre que permite a troca de U chama o potencial termodinâmico [energia livre] obtido com essa transformação? Como as variáveis endógenas S, V, N são extraídas dessa energia livre? Fundamentos da Mecânica Estatística 33. Considere o problema de maximização da entropia S kB pi ln pi sujeito à certas i restrições. (a) Ensemble microcanônico. Encontre o Lagrangeano do problema de maximizar a entropia com a única restrição pi 1 . Mostre que a probabilidade obtida é a mesma para todos i os estados. Mostre que a entropia é dada por S kB ln U ,V , N nesse ensemble. (b) Ensemble canônico. Encontre o Lagrangeano do problema de maximizar a entropia com as restrições pi 1 e pi i U . Calcule o multiplicador de Lagrange associado à i restrição p i i i U . Calcule a probabilidade que maximiza a entropia. Qual a função de i partição associada ao ensemble canônico? Como o potencial próprio e a energia interna são extraídos dessa função de partição? Como se calculam as variáveis endógenas em termos da função de partição nesse ensemble? (c) Ensemble grand canônico. Encontre o Lagrangeano do problema de maximizar a entropia com as restrições pi 1 , pi i U e pi N i N . Calcule os multiplicadores de i i Lagrange associados às restrições p i i i U e i pN i i N . Calcule a probabilidade i que maximiza a entropia. Qual a função de partição associada ao ensemble grand canônico? Como o potencial próprio e a energia interna são extraídos dessa função de partição? Como se calculam as variáveis endógenas em termos da função de partição nesse ensemble? (d) Ensemble T P . Encontre o Lagrangeano do problema de maximizar a entropia com as restrições pi 1 , pi i U e piVi V . Calcule os multiplicadores de Lagrange i i associados às restrições p i i i i U e pV i i V . Calcule a probabilidade que i maximiza a entropia. Qual a função de partição associada ao ensemble T P ? Como o potencial próprio e a energia interna são extraídos dessa função de partição? Como se calculam as variáveis endógenas em termos da função de partição nesse ensemble? 34. Resolva o problema do gás ideal monoatômico no ensemble microcanônico. Calcule U ,V , N . Mostre que a entropia S kB ln U ,V , N é homogênea de grau 1 e pode ser 1 S 3 U V escrita como S N k B f , . Usando mostre que U Nk BT . T U 2 N N P S mostre que PV NkBT . Encontre o potencial químico desse gás ideal. T V Usando 35. Resolva o problema do gás ideal monoatômico no ensemble canônico. Calcule a função de 3 1 . Calcule a energia interna e mostre que U Nk BT . 2 k BT Calcule a energia livre de Helmholtz. Usa a energia livre de Helmholtz para mostrar que, novamente, PV NkBT . Calcule o potencial químico e mostre que é idêntico ao potencial químico calculado no ensemble microcanônico. partição Z ,V , N onde 36. Resolva o problema do gás ideal monoatômico no ensemble grand canônico. Calcule a função de partição Q ,V , e o grand potencial termodinâmico. Mostre que a energia 3 Nk BT . Calcule a pressão e mostre que, novamente, PV NkBT . 2 Calcule o número de partículas N . Re-escreva o potencial químico, em princípio dado, em função do número de partículas para mostrar que é idêntico ao potencial químico calculado nos ensembles canônico e microcanônico. interna é dada por U 37. Resolva o problema do gás ideal monoatômico no ensemble T P . Calcule a função de partição , P, N e a energia livre de Gibbs. Mostre que a energia interna é dada por 3 Nk BT . Calcule o volume e mostre que, novamente, PV NkBT . Calcule o potencial 2 químico e mostre que é idêntico ao potencial químico calculado nos ensembles anteriores. U 38. Verifique a relação via transformada de Laplace entre os ensembles microcanônico e canônico dada por Z e d provando que a transformada de Laplace da 0 densidade de estados obtida no problema 32 U ,V , N U ,V , N dU é idêntica à função de partição do ensemble canônico obtida no problema 33. 39. Teorema da equipartição da energia: Se não há interação entre partículas a função de partição canônica pode ser decomposta entre partículas Z Z1Z2 Z N . Se além disso forem partículas idênticas então Z Z1N . Quando não há acoplamento entre os diferentes graus de liberdade de uma molécula então a função de partição pode ser decomposta na forma onde Z1 Ztranslação Z rotação Z vibração Z eletrônico , Z rotação e ; Ztranslação e ; ir it i i Z vibração e iv e Z eletrônico e ie . Considere um grau de liberdade em que a energia é dada i i por j Ax n . Mostre que a energia média por molécula associada à esse grau de liberdade no limite clássico é dada por 1 ln Z j k BT . n 40. Teorema da equipartição da energia não é válido no limite quântico. Verifique esse fato 1 considerando um sistema de osciladores harmônicos no qual n n o . Calcule a 2 1 o em baixas temperaturas, função de partição para esse caso. Mostre que 2 kBT o , e que a energia média por molécula converge para kBT , a energia obtida pelo teorema da equipartição da energia, no limite de altas temperaturas kBT o . Obtenha uma expressão de em qualquer limite e faça um gráfico da mesma em função da temperatura. Aplicações da Mecânica Estatística 41.Problemas 2.4, 2.6 e 2.7 do Reif. 42. Problemas 6.13, 6.14 e 6.15 do Reif. 43. Encontre a função de partição no ensemble canônico de uma gás ideal monoatômico em um campo gravitacional no qual o potencial é dado por V mgz . Suponha Lz tendendo a infinito. Calcule a energia interna através da funão de partição. Use a energia livre de Gibbs para calcular as variáveis endógens desse sistema. 44. Resolva o problema de um sólido paramagnético com spin ½ na presença de um campo magnético externo H nos ensembles microcanônico e canônico. Calcule a energia interna e a H magnetização desse sistema. Em que intervalo vale a lei de Curie M Cc ? T 45. Considere o modelo de rubber band, de uma cadeia polimérica com uma das extremidades na origem e a outra na posição L,0 na qual se aplica a tensão externa T x na direção x , conforme mostra a figura. Cada monômero tem comprimento fixo pode estar alinhado perpendicular, paralelo ou anti paralelo à direção da tração. A energia dos monômeros na direção x é nula e dos monômeros nas direções y valem . Ly Lx x Estabeleça as restrições nos números de monômeros em cada direção, no número total de monômeros e na energia do sistema. Calcule o número de monômeros em cada direção em função da energia total e da tração. Calcule a entropia do sistema no ensemble microcanônico. Mostre que o comprimento médio na direção y é nulo. Calcule a temperatura do sistema e com isso encontre a energia interna e o comprimento na direção x em função da temperatura. Tome o limite de tração muito pequena e mostre que o comprimento diminui quando a temperatura aumenta. Calcule o coeficiente de dilatação térmica desse sistema e o módulo de elasticidade. O que acontece com a constante k da mola equivalente quando a temperatura aumenta? 46. Considere a superfície de um sólido com N sítios distantes disponíveis para a adsorção de moléculas de um gás que a envolve. A molécula adsorvida possui energia E o . Calcule a função de partição do ensemble grand-canônico desse sistema. Calcule o número médio de moléculas adsorvidas. Escreva o potencial químico em função da pressão do gás ideal. Analise a fração de ocupação dos sítios adsorvedores em função da pressão do gás.