Ouse falar com o médico

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DISFUNÇÃO ERÉTIL
Ouse falar com o médico
A disfunção erétil poderá estar relacionada com uma doença
cardiovascular ou diabetes. Vá ao médico de família para identificar
a causa e encontrar a solução para si
Um problema de ereção pode
ocorrer pontualmente e de forma
transitória a qualquer homem e
em qualquer idade, devido a uma
situação de stresse, por exemplo.
Os médicos consideram existir
um problema de disfunção erétil
quando a situação é persistente e
sistemática há, pelo menos, três
meses.
Como nos relata José Santos Dias,
urologista que a TESTE SAÚDE
entrevistou, "não há um perfil típi-
co. Podemos falar, isso sim, numa
forma particular de abordagem
do problema. Grande parte dos
homens começa por referir outros problemas, como disfunções
da próstata ou queixas urinárias,
e só depois, quando questionados diretamente ou já no final da
consulta, referem dificuldades de
ereção. Mas há exceções. Cada vez
mais homens falam abertamente e
reconhecem procurar o urologista
para tratar problemas de ereção."
ANATOMIA DO PÉNIS
A ereção é desencadeada por estímulos
nervosos que começam no cérebro e
terminam na área do pénis. Um distúrbio
ou desequilíbrio pode afetar a irrigação
sanguínea do pénis e causar problemas
de ereção. Na maioria dos casos, a
disfunção erétil deve-se a um problema
de saúde e tem tratamento.
Alguns
medicamentos
podem causar
impotência.
Fale como
seu médico,
mas nunca
abandone
o tratamento
De origem psicológica
ou física
■ A disfunção erétil define-se
como a incapacidade persistente
de ter e manter uma ereção suficiente para uma relação sexual
satisfatória. Embora benigno, este
distúrbio pode afetar o bem-estar
psicológico e social do paciente,
com impacto considerável na sua
qualidade de vida e na qualidade
de vida do(a) parceiro(a). Com frequência, trata-se de uma manifes-
>
Veia dorsal
profunda
Artéria dorsal
superficial
Corpo
cavernoso
Uretra
Veia
circunflexa
profunda
Durante a ereção
(figura do lado, em baixo),
as veias diminuem de calibre
e as artérias aumentam,
para facilitar a passagem
do sangue para o corpo
cavernoso.
Artéria
circunflexa
profunda
Artéria
profunda
teste saúde 104 agosto/setembro 2013
Corpo
esponjoso
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DISFUNÇÃO ERÉTIL
>
Vida saudável, comprimidos e outras soluções
Vida saudável
Investigações mostraram que perder peso, parar de fumar, fazer exercício
físico regularmente e reduzir o consumo de álcool é benéfico no tratamento
da impotência, sobretudo em homens com problemas cardiovasculares ou
metabólicos, como diabetes. Ao contribuírem para a saúde cardiovascular
e bem-estar geral, estas medidas acabam, muitas vezes, por resolver ou
melhorar consideravelmente a função erétil.
Comprimidos
Os inibidores da PDE-5 são os mais usados. De eficácia equivalente,
o Viagra, o Cialis e o Levitra diferem na dosagem, tempo de atuação e
frequência com que são necessários. Atuam aumentando o fluxo sanguíneo
no pénis. Não resultam em 25% dos casos e são menos eficazes em
diabéticos. Embora bem tolerados, podem causar dor de cabeça, rubor
facial, distúrbios digestivos ou congestão nasal, entre outros efeitos.
São contraindicados a cardíacos medicados com nitratos ou nitroglicerina,
devido ao risco de quebra acentuada da pressão arterial. Em pacientes
que tomam bloqueadores alfa para a hipertensão, há risco de tonturas e
quebras de tensão. Respeite as indicações do médico.
Aplicação local
O alprostadilo é uma opção quando os comprimidos não funcionam.
Aplica-se diretamente no pénis antes do ato sexual, através de injeção
(Caverject) ou comprimidos para inserir na uretra (Muse). A injeção produz
efeito após 5 a 15 minutos e resulta em 70 a 80% dos casos, mesmo em
pacientes com diabetes ou problemas cardíacos. Poderá causar dor e
situações em que a ereção persiste. Os comprimidos intrauretrais resultam
em 30 a 65% e poderão causar dor, quebras de tensão arterial, tonturas,
perdas de sangue e infeções urinárias nalguns pacientes.
Bombas de vácuo
Opção para quem tem relações pontuais e não pode tomar medicação.
Antes do ato sexual, coloca-se o pénis no cilindro e bombeia-se o ar
até haver ereção. Um anel elástico aperta a base do pénis, mantendo a
ereção. É eficaz em 90% dos casos. Em menos de 30%, poderá causar dor,
problemas de ejaculação, manchas vermelhas, nódoas negras e dormência.
Convém retirar o anel ao fim de menos de 30 minutos. À venda em sex
shops e lojas de produtos pessoais, as bombas de vácuo custam entre 18
e 76 euros. As mais evoluídas podem ultrapassar uma centena de euros.
teste saúde 104 agosto/setembro 2013
Implantes penianos
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Esta solução poderá ser indicada quando nenhum outro tratamento
funciona ou para quem prefira uma solução permanente, sem recorrer a
medicação ou outros métodos. Consiste no implante de cilindros artificiais
no pénis, insufláveis ou flexíveis. Na maioria dos casos, recorre-se a
implantes insufláveis de três peças, ativados por uma bomba colocada
no testículo. A taxa de satisfação é superior a 90 por cento. Os pacientes
devem ser informados do risco de complicações como infeções, erosão ou
falha do mecanismo, o que implicará uma nova intervenção.
Psicotrerapia
O apoio psicológico, como terapia sexual, conjugal ou de grupo revelou ser
útil em pacientes com disfunção erétil. Segundo um estudo da Cochrane
(organização internacional com mais de 28 mil cientistas), o problema
melhorou significativamente nos homens que seguiram uma psicoterapia
de grupo, face aos que não optaram por esta abordagem. Outro estudo
concluiu que a vida sexual foi mais satisfatória no grupo de homens que
tomaram sildenafil (substância ativa do Viagra) e seguiram paralelamente
uma terapia de grupo, do que no grupo dos que se limitaram à medicação.
tação de um problema de saúde,
como doença cardiovascular ou
diabetes. É, por isso, importante
consultar o médico e referir dificuldades neste domínio. Na maioria dos casos, tem tratamento.
■ A disfunção erétil poderá ser de
ordem psicológica, física ou uma
combinação das duas. Quando
o homem continua a ter ereções
matinais ou durante a masturbação, mas não é capaz de a manter durante uma relação sexual,
a causa é provavelmente psicológica e poderá estar relacionada
com stresse, ansiedade, depressão,
problemas conjugais ou trauma
sexual de infância, por exemplo.
Contudo, na maioria dos casos, a
disfunção erétil deve-se a problemas físicos. "Mesmo perante um
problema físico, as causas psicológicas estão sempre presentes.
Um apoio psicológico é imprescindível, nem que seja pontualmente", reforça José Santos Dias.
Afeta mais de 10%
dos homens
■ A ereção é um processo complexo que envolve o cérebro, hormonas, nervos pélvicos e os vasos
sanguíneos que irrigam o pénis.
Começa com um estímulo sensorial ou mental, ou ambos.
Os impulsos do cérebro provocam
relaxamento dos músculos do
corpo cavernoso, o que permite
a entrada de sangue e dá origem
a uma ereção. Qualquer distúrbio
nesta sequência de eventos pode
provocar disfunção erétil.
■ Uma doença cardiovascular,
como hipertensão, a diabetes ou
o facto de fumar, poderá dificultar
a ereção por afetar a circulação
sanguínea. Problemas ao nível
do sistema nervoso, em caso de
doença de Parkinson ou esclerose múltipla, por exemplo, assim
como alcoolismo ou distúrbios
hormonais, como hipo ou hipertiroidismo, podem também provocar impotência.
■ Anomalias anatómicas do pénis,
como uma fratura, uma curvatura
Consulta e alguns
exames
■ Para o diagnóstico da causa exata, consulte o médico de família ou
um urologista. O médico irá avaliar o seu perfil clínico e sexual. Poderá ser necessário fazer algumas
análises e exames, para despistar
um eventual problema hormonal
ou uma doença cardiovascular.
Ao tratar a causa subjacente resolve-se, muitas vezes, a dificuldade
de ereção. A observação clínica do
paciente permite também detetar
problemas anatómicos ou um aumento da próstata, por exemplo.
■ Vários medicamentos influem
no sistema hormonal, nervoso ou
na circulação sanguínea e podem
originar impotência. É o caso de
alguns diuréticos, anti-hipertensores, estatinas (usadas no tratamento do colesterol elevado),
antipsicóticos e antidepressivos,
antiarrítmicos e anticonvulsivos,
inibidores da bomba de protões
(para úlceras no estômago) ou dos
fármacos usados em tratamentos
hormonais e em alguns tratamentos oncológicos (citotóxicos, por
exemplo). Não se esqueça, por
isso, de referir ao médico quais
toma, para discutirem eventuais
alternativas. É importante nunca
abandonar o tratamento.
■ Quando não se consegue identificar a causa da impotência em
pacientes com menos de 40 anos,
ou na presença de malformações
congénitas do pénis, alguns exames específicos permitem detetar
a origem.
■ A tumescência peniana noturna
avalia as ereções durante o sono.
Numa situação normal, o homem
tem cinco ou seis ereções enquanto dorme. A ausência de ereções
poderá revelar uma disfunção ao
nível do sistema nervoso ou da cir-
>
s
TESTE SAÚDE entrevista
Dr. José Santos Dias, diretor clínico
do Instituto da Próstata e Incontinência Urinária
Não sofra em silêncio
“As causas mais
frequentes de disfunção
erétil estão relacionadas
com alterações vasculares,
condicionadas por
sedentarismo, tabagismo,
hipertensão arterial
ou aumento do colesterol,
entre outros.”
Os inibidores da fosfodiesterase tipo 5
são muito usados? Quando se recorre
aos tratamentos alternativos?
Felizmente, estes medicamentos são
muito usados, pois são muito eficazes e
seguros. Mas, infelizmente, não são tão
utilizados quanto deveriam ser. Sabemos
existirem em Portugal muitos doentes não
tratados adequadamente e a sofrer em silêncio.
As alternativas a estes medicamentos (alprostadilo para administrar por injeção
intrapeniana ou intrauretral, as bombas
de vácuo e as próteses penianas) são reservadas aos que não respondem àquela
medicação ou que, por algum motivo, não
a podem tomar. São tratamentos chamados de segunda linha, só utilizados em
casos especiais.
É possível fazer implantes penianos no
Serviço Nacional de Saúde?
Nem todos os hospitais do SNS realizam
estas intervenções. E mesmo nos hospitais com urologistas que colocam estes
dispositivos, existe um número limitado
de próteses autorizadas anualmente, devido ao contexto atual de grandes dificuldades económicas. A compra e colocação
de próteses penianas são, em regra, comparticipadas, mas, por bizarro que possa
parecer, varia de hospital para hospital.
Os pacientes devem ser encaminhados
para psicólogos?
O encaminhamento para psicólogos clínicos com formação nesta área - os sexólogos - ou, em determinados casos, mesmo
para psiquiatras, é frequente e necessário. Esta patologia necessita, muitas vezes, de acompanhamento deste foro, por
vezes, isoladamente, mas, muitas vezes,
em paralelo com o tratamento. Uma boa
unidade de andrologia deve dispor de um
apoio de sexologia, imprescindível, nem
que seja pontualmente. A existência de
sexólogos nas unidades hospitalares do
SNS com centros de andrologia é variável
de hospital para hospital. Nem todos dispõem deste apoio essencial.
teste saúde 104 agosto/setembro 2013
congénita ou um micropénis, são
outras causas.
■ Quando o problema é de origem
orgânica, a disfunção erétil instala-se de forma gradual e definitiva
e o paciente deixa de ter ereções.
27
DISFUNÇÃO ERÉTIL
culação para o pénis.
■ A ultrassonografia peniana analisa os tecidos e a circulação sanguínea do pénis em ereção (provocada por injeção) e flácido, através
de sonda ecográfica.
■ A cavernosometria ou a cavernosografia por infusão dinâmica
investigam a função vascular do
pénis com raio-X após injetar um
líquido de contraste. Estes exames
permitem detetar uma insuficiên-
Uma grande
percentagem
dos fármacos
vendidos
pela Net é
falsificada
cia venosa no pénis e são considerados em potenciais candidatos a
cirurgia vascular reconstrutiva.
■ A injeção intracavernosa de
hormonas vasodilatadoras tem
como objetivo promover a ereção. Um resultado positivo não
afasta a possibilidade de haver algum problema de ordem vascular
e/ou cavernosa, mas mostra que
é possível obter uma ereção após
estimulação.
medicamentos online
Consumidores em risco
Os tratamentos da disfunção erétil e do emagrecimento à venda na Internet são os
mais sujeitos a contrafação. Há risco de efeitos secundários graves.
´
O Infarmed, autoridade que controla o
mercado dos medicamentos no nosso País,
estima que mais de 50% dos fármacos adquiridos pela Net, fora dos circuitos legais,
são falsificados. O maior impacto da contrafação tem-se verificado nos tratamentos
da disfunção erétil e do emagrecimento.
´
teste saúde 104 agosto/setembro 2013
A contrafação de medicamentos é um
problema grave que pode colocar em perigo
a saúde e mesmo a vida dos consumidores.
Segundo uma investigação apresentada
em 2010 na reunião anual da Associação
Norte-Americana de Urologia, 58% dos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 vendidos
online ou em mercados paralelos contêm a
substância ativa em excesso e 37% não têm
qualquer substância ativa. Muitos incluem
ainda substâncias tóxicas. Vários utilizadores de medicamentos obtidos por esta via
sofreram efeitos secundários graves.
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Atenção, por isso, aos medicamentos que
circulam na Net e são anunciados através
de e-mails de spam, com nomes de marcas conhecidas, vendidos com grandes descontos e sem receita médica. Se pretende
adquirir medicamentos online, recorra aos
sítios autorizados pela Autoridade Nacional do Medicamento (https://app.infarmed.
pt/apps_dil/Listings.aspx): são os únicos a
garantir a eficácia, qualidade e segurança.
´
O uso recreativo de medicação para
disfunção erétil está na moda entre alguns
grupos de adolescentes e jovens adultos,
apesar dos alertas das autoridades de
saúde. Estes medicamentos, muitas vezes
adquiridos nos mercados paralelos e falsificados, não estão isentos de risco. Trata-se
de medicação e não de um afrodisíaco. Não
causam ereções sem estímulo sexual, nem
são indutores de performance sexual.
Evite comprar
medicamentos online.
Se o fizer, prefira os sítios
autorizados pelo Infarmed
Quase sempre há solução
■ Quando as dificuldades se devem a um problema de saúde, é
importante começar por tratar
essa doença. Muitas vezes, tal
permite resolver também os problemas de ereção. Em simultâneo,
convém modificar alguns hábitos,
como parar de fumar e moderar o
consumo de álcool, já que podem
também causar disfunção erétil.
Como refere José Dias, "sabe-se
que todos os fatores de risco vascular, como sedentarismo, tabagismo, hipertensão arterial ou aumento do colesterol, entre outros,
são também fatores de risco para a
disfunção erétil." Agir a este nível
através de comportamentos saudáveis (a par dos tratamentos para
a impotência) é sempre benéfico.
■ Os comprimidos com sildenafil,
tadalafil e vardenafil (Viagra, Cialis e Levitra, respetivamente) são
os mais utilizados. Mas há outras
opções, como bombas de vácuo
ou aplicações locais no pénis.
Se nenhum tratamento resultar, os
implantes penianos, através de cirurgia, podem ser a solução.
■ A escolha depende da segurança
e eficácia, mas também da preferência do paciente/casal. A psicoterapia também pode ser uma solução ou um bom adjuvante. Para
mais informações, veja as fichas
por tratamento.
Terapias sem provas
■ O receio de expor as dificuldades
de ereção ao médico poderá levar
alguns pacientes a procurar soluções e informação na Internet e a
experimentar terapias ditas milagrosas, muitas vezes, sem provas
de eficácia e que poderão até ser
perigosas.
■ Muitos produtos ditos “naturais”,
com aminoácido arginina, bioflavonoides, zinco, vitamina C e E,
ginseng, ginkgo biloba, sementes
de linhaça, etc., são promovidos
como benéficos para a disfunção
erétil. Contudo, até à data, não
existem estudos que demonstrem
a eficácia destas substâncias.
dúvidas frequentes
6 FALSAS CRENÇAS
´
Os homens devem acordar sempre com uma ereção. Uma ereção ao acordar
revela que a função erétil funciona bem. Contudo, não significa que deva
acontecer todas as manhãs. As ereções noturnas ocorrem durante as fases
do sono REM (do inglês, “rapid eye movement”, que significa movimento
rápido dos olhos).
´ ´
A masturbação causa problemas de ereção. Não existe qualquer relação
entre masturbação e disfunção erétil.
A impotência é inevitável com o avançar de idade. Embora seja mais frequente à medida que a idade avança, o problema não surge em todos os
homens.
´
Nem todos os homens sofrem
de impotência com o avançar da idade
A vasectomia pode causar disfunção erétil. Até à data, não se verificou um
aumento de casos de disfunção entre os indivíduos submetidos a vasectomia, pequena intervenção cirúrgica para tornar o homem estéril.
´ Os comprimidos para disfunção causam ereções. Os inibidores da PDE-5,
como Viagra, Cialis e Levitra, não são indutores de ereção. Para tal, é preciso
estimulação sexual. A ereção desaparece após a relação sexual.
■ Os suplementos com a hormona de dihidroepiandrosterona
(DHEA) poderão ter alguma utilidade em pacientes com níveis
baixos desta hormona. Mas o efeito em pacientes com diabetes ou
distúrbios neurológicos é nulo.
■ Faltam também estudos que evidenciem benefícios da acupuntura no tratamento da impotência.
■ Desconfie da informação de saúde sobre este assunto que circula
na Internet. Quando é patrocinada
pela indústria farmacêutica, poderá ser alarmista e incitar à compra
de medicamentos. Esta forma
agressiva de marketing denominada "disease mongering" recorre
a técnicas eticamente reprováveis.
Procure informação isenta e fale
com o seu médico para encontrar
a solução mais segura e eficaz para
o seu caso.
Os comprimidos para
a disfunção erétil requerem
também estímulo sexual
teste saúde aconselha
Quebre o tabu
Evite informar-se e procurar soluções
para dificuldades de ereção sem aconselhamento médico. Na Internet, circulam
informações duvidosas e alarmistas, e
muitos tratamentos ditos milagrosos sem
resultados. A facilidade destas soluções
a um clique poderão ter consequências
graves, sobretudo se sofre de problemas
cardiovasculares.
´
o consumo de álcool pode ser suficiente
para resolver o problema. Caso se detete
uma doença cardiovascular, por exemplo,
ao tratá-la, poderá também resolver o problema de ereção. Não se esqueça de referir eventuais medicamentos que esteja a
tomar, pois alguns podem provocar esta
disfunção. Fale com o médico para encontrar alternativas.
´
´
Perder a vergonha e ir ao médico de
família ou urologista é o primeiro passo.
Os médicos estão habituados a lidar com
a disfunção erétil.
´
Parar de fumar, perder peso e moderar
Caso a situação não melhore, existem
tratamentos eficazes, desde medicamentos orais ou injetáveis, a bombas de vácuo e, em último caso, implantes no pénis.
As terapias de grupo mostraram ser eficazes, mesmo a par da medicação.
teste saúde 104 agosto/setembro 2013
´
A medicação aumenta o risco de enfarte. Os ensaios clínicos e os dados
pós-comercialização de todos os inibidores da PDE-5 demonstraram não
haver aumento na incidência de enfarte agudo do miocárdio, comparando
com a restante população.
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