UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO SERVIÇO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ADMINISTRAÇÃO RODRIGO NASCIMENTO OLIVEIRA MARKETING DE RELACIONAMENTO: UM ESTUDO DE CASO NA GMP2 FILIAL JOAO PESSOA/PB TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ÁREA: MARKETING DE RELACIONAMENTO João pessoa – PB Junho de 2010 RODRIGO NASCIMENTO OLIVEIRA MARKETING DE RELACIONAMENTO: UM ESTUDO DE CASO NA GMP2 FILIAL JOAO PESSOA/PB Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado à Coordenação do Serviço de Estágio Supervisionado em Administração, do Curso de Graduação em Administração, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal da Paraíba, em cumprimento às Exigências para a Obtenção do Grau de Bacharel em Administração. Orientadora: Profª Nadja Valéria Pinheiro, Mestra João pessoa – PB Junho de 2010 À Professora orientadora: Msc. Nadja Valéria Pinheiro Solicitamos examinar e emitir parecer no Trabalho de Conclusão de Curso do aluno Rodrigo Nascimento Oliveira. João Pessoa, 07 de Julho de 2010. _____________________________________ Prof. Fábio Walter Coordenador do SESA Parecer do Professor Orientador: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ RODRIGO NASCIMENTO OLIVEIRA MARKETING DE RELACIONAMENTO: UM ESTUDO DE CASO NA GMP2 FILIAL JOAO PESSOA/PB Trabalho de Conclusão de Curso Aprovado em: 07 de Julho de 2010. Banca Examinadora ___________________________ Profª. Nadja Valéria Pinheiro Orientadora __________________________ Profº. Esdras Matheus Matias ___________________________ Profº. Gabriel Pessoa Dedico por completo a importância desta vitória, a Deus, que durante todo período de minha caminhada me deu ânimo e vigor. E ainda à minha mãe, por ter me ensinado a amar a Deus sobre todas as coisas, me dedicar aos estudos, e prezar pelos bons costumes. AGRADECIMENTOS Essa monografia é o resultado de uma caminhada construída com esforço, dificuldade, dedicação e alegria. Meus agradecimentos são inúmeros, pois diversas pessoas contribuíram para a realização desta etapa de minha vida. - Primeiramente quero agradecer a Deus, o todo poderoso, que forneceu durante esse tempo da minha caminhada inteligência, força e saúde para driblar as adversidades, superar os obstáculos e as provas de minha vida, a Ele ofereço todo o mérito deste trabalho. - A minha mãe Veralúcia e meu pai Arnaldo Carlos, pelas orações, confiança e carinho, ferramentas fundamentais para que eu pudesse superar as dificuldades, fazendo-me perceber que nossos laços afetivos tornavam-se mais fortes a cada dia. - A minha Avó Odete Marinho pelo carinho, e minha eterna Bisavó Mãe Marta que tanto me incentivou a se formar. - A toda minha família pelo apoio e incentivo na construção dos meus projetos de vida. - A Professora Nadja Valéria, que com tanta presteza e dedicação me orientou durante todo o processo de elaboração desta monografia. - Aos meus amigos, e eternos irmãos, Gilberto Costa, Anna Cristina, Fábio Bruno, Paulo Magalhães, Rosa, Edson Carlos, pelos incentivos, compreensão e por estarem sempre presentes em momentos distintos da minha trajetória, sempre me dando apoio. - Enfim, a todos que contribuíram para a construção das bases, dos meios e da concretização deste sonho. OBRIGADO! “Não pare nunca de plantar suas sementes, porque você não sabe qual delas vai crescer - talvez todas cresçam.” Eclesiastes: 11,6 Oliveira, Rodrigo Nascimento. Marketing de relacionamento: Um estudo de caso na GMP2 Filial João Pessoa/PB. 2010. (XXXXX) f. Monografia, (Graduação em Administração) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoas – PB: UFPB, 2010. RESUMO A concorrência do mercado, cada vez mais presente, tem feito com que as organizações procurem sempre novas estratégias para sobreviver e aumentar a fidelidade dos seus clientes internos e externos. O marketing de relacionamento, ou novo marketing, aquele focado em relacionamento de longo prazo, duradouros e na satisfação das necessidades e expectativas dos clientes, tem sido a estratégia cada vez mais utilizada para a fidelização, retenção e conseqüentemente no aumento da lucratividade da organização. Muitos são os correspondentes bancários cuja estratégia está voltada para o mercado. Essa pesquisa se caracteriza como sendo exploratória – descritiva, e quanti-qualitativa. Para obter as informações foi aplicado um questionário com perguntas abertas e fechadas. O resultado desta pesquisa mostrou no que cerne a empresa em estudo, que os colaboradores estão satisfeitos com o relacionamento com seus colegas, no entanto estes sentem falta de um programa de relacionamento interno mais efetivo vindo da direção e que o marketing de relacionamento é uma ferramenta de grande utilidade nas empresas para entender seus clientes de forma satisfatória. Assim podemos concluir que existem muitas formas de abordagem visando a fidelização de clientes internos, no entanto a fidelidade está mais intimamente ligada a atitude e comprometimento das pessoas envolvidas no processo, do que propriamente as regras criadas pela empresa. Palavras-chave: Marketing, Relacionamento, Colaboradores, Fidelização LISTA DE ILUSTRAÇÃO LISTA DE GRÁFICOS Tempo de Serviço.....................................................................................................................37 Melhoria no relacionamento com os colegas............................................................................37 Relacionamento com as pessoas da equipe...............................................................................38 Autonomia para propor melhorias............................................................................................39 Reconhecimento de trabalho....................................................................................................39 Clareza quanto aos objetivos, missão da empresa....................................................................41 Grau de informalidade e estímulo a criatividade no ambiente de trabalho...............................42 Grau de melhoria com o relacionamento com a gerência – geral.............................................44 Benefícios que poderia ser melhorado......................................................................................45 Grau de satisfação de trabalhar na empresa..............................................................................46 Grau de Recomendação da empresa a outros...........................................................................47 LISTA DE TABELAS Os 11 C’s do marketing de relacionamento............................................................................25 Perfil dos entrevistados...........................................................................................................36 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Avaliação da qualidade dos serviços bancários, na óptica dos clientes..................31 LISTA DE SIGLAS 1. AMA - American Marketing Association 2. CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica 3. CRM - Customer Relationship Management 4. ECINF - Economia Informal Urbana 5. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 6. INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social 7. MR – Marketing de Relacionamento 8. MP – Medida Provisória 9. PIB – Produto Interno Bruto SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 12 1.1 Delimitação do Tema e formulação do Problema de Pesquisa............................. 12 1.2 Justificativa......................................................................................................... 13 1.3 Objetivos.............................................................................................................. 15 1.3.1 Objetivo Geral...................................................................................................... 15 1.3.2 Objetivos Específicos........................................................................................... 15 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................... 16 2.1 Surgimento do Marketing..................................................................................... 16 2.2 Conceito de Marketing......................................................................................... 17 2.3 Marketing de Relacionamento.............................................................................. 19 2.4 Marketing de Relacionamento aplicado a Empresas Informais de Varejo........... 20 2.5 Estratégias e Ferramentas de Marketing de Relacionamento............................... 22 2.6 Serviços................................................................................................................ 27 2.7 Qualidade na prestação de serviços...................................................................... 30 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS................................................... 33 3.1 Apresentação da empresa estudada..................................................................... 33 3.2 Caracterização da pesquisa................................................................................... 34 3.3 População e Amostra............................................................................................ 34 3.4 Instrumentos de Coleta de Dados......................................................................... 35 3.5 Métodos de análise dos dados.............................................................................. 35 4 APRESENTAÇÃO DOS DADOS E DISCURSSÃO DOS RESULTADOS 36 5 CONSIDERAÇOES FINAIS............................................................................. 48 RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES............................................................ 50 REFERÊNCIAS................................................................................................. 51 APÊNDICE......................................................................................................... 56 12 1 INTRODUÇÃO 1.1 Delimitação do Tema e formulação do Problema de Pesquisa No contexto atual vivemos em um mercado econômico mundial extremamente competitivo, e isso, afeta diretamente na forma das empresas abordarem seus clientes e encararem seus concorrentes. Para superar esses desafios do mundo globalizado as estratégias de marketing surgiram no intuito de auxiliarem os gestores na tomada de decisão no que diz respeito à forma de entender as necessidades de seus clientes para assim satisfazê-los. Segundo Las Casas (1991), as estratégias de marketing referem-se à posição que a empresa deseja alcançar no futuro e o que deve fazer para conseguí-la, considerando-se determinado ambiente de atuação. Anteriormente para as empresas obterem o conhecimento dos clientes, fornecedores, distribuidores e sociedade em geral eram muito mais simples. Haja vista que estes conhecimentos estavam retidos em pequenas anotações, ou apenas na mente de um comerciante ou gerente. Com a expansão dos mercados, em muitos casos, tornou-se inviável o acompanhamento desses diversos atores que afetam o desempenho das organizações. O marketing de relacionamento surge na tentativa de resgatar, com o uso da tecnologia, esses conhecimentos. Corroborando com esse pensamento Gordon (1998), afirma que o marketing de relacionamento é o processo contínuo de assimilação e criação de novos valores com clientes individuais e o compartilhamento de seus benefícios durante uma vida toda de parceria. Para servirem de aporte a real concretização desta modalidade do marketing, diversas são as estratégias utilizadas pelos gestores para alcançarem o aproveitamento ótimo dessa modalidade dentro das empresas. De acordo com Kotler (2000), as estratégias de marketing são utilizadas para projetar um sistema eficaz de inteligência competitiva para definir quais seus clientes atuais e potenciais bem como ainda se preocupando em mantê-los. Seguindo o pensamento apresentado anteriormente torna-se importante ressaltar que para as organizações é indispensável o conhecimento de quem são seus clientes no intuito de satisfazê-los, para assim mantê-los agregados a mesma. 13 Essa realidade apresentada não é diferente para o setor de serviços que atualmente tem se tornado um viés econômico em vasta expansão no Brasil e no mundo, segundo pesquisas realizadas pelo SEBRAE em (2008), dados apontam que o setor de serviços até 2015 irão ocupar em empresas de médio e pequeno porte cerca de 34% da concentração em números de negócios no país. Segundo Lovelock (2001), serviço é um ato ou desempenho oferecido por uma parte a outra, que embora o processo possa estar ligado a um produto físico, o desempenho é essencialmente intangível e, normalmente, não resulta em propriedade de nenhum dos fatores de produção. Desta forma o presente trabalho pretende apresentar a forma como a GMP2 desenvolve o processo de marketing de relacionamento no setor econômico. Que se traduz como sendo de serviços, mostrando a importância desse processo para a sobrevivência da empresa, haja vista, que com a utilização desta ferramenta a empresa além de se tornar mais competitiva no mercado, fortalece o relacionamento comercial com seus clientes. O grande desafio encontrado pelas empresas do ramo de serviços na atualidade é tornar tangível o intangível, pois disso dependerá a sobrevivência deste viés econômico no mercado atual. Se as empresas prestadoras de serviços não se utilizarem das ferramentas oferecidas pelo marketing de relacionamento, estarão volúveis as oportunidades oferecidas pelos concorrentes, pois, além do fato de não terem a convicção da permanecia de seus clientes, ainda pode ocorrer a insatisfação dos clientes quanto a qualidade do serviço oferecido. Foi pensando nesse contexto do novo cenário econômico mundial, que surgiu a argüição-problema: Como funciona o processo de marketing de relacionamento interno na GMP2 – Filial João Pessoa, que dá suporte a demanda da nova ordem econômica do setor de serviços de empréstimos consignados? 1.2 - Justificativa Diversos motivos apontam para a importância de se estudar o marketing de relacionamento no ramo de empréstimos consignados. Essa temática é um enfoque de bastante repercussão no Brasil, talvez por ser um novo ramo de negócios que se encontra em constante crescimento. Nesse sentido, com o objetivo de imprimir um diferencial no mercado 14 as organizações adotam o marketing de relacionamento na tentativa de conquistar e fidelizar clientes. E é justamente por isso que para Kotler e Armstrong (1998 p.397), o Marketing de Relacionamento significa “criar, manter e acentuar sólidos relacionamentos com os clientes e outros públicos”. Pode-se dizer, então, que o Marketing de Relacionamento é o conjunto de ações que a empresa e os funcionários realizam, orientados por um programa de fidelização, com o objetivo de conquistar e manter a simpatia e confiança do consumidor para receber em troca, por um período de tempo o mais longo possível, a preferência do consumidor quando de suas compras. A escolha deste tema se deu pelo fato de que o marketing de relacionamento estudado em empresas de empréstimos consignados ser considerado um assunto importante para o meio acadêmico, pois o assunto explorado irá enriquecer o acervo intelectual da instituição e servir também de fonte de pesquisa para futuros estudiosos da área. Além disso, a decisão de estudálo mais a fundo veio, não só pela afinidade com a área do marketing, mas com a intenção e o escopo de influenciar os alunos a se dedicarem mais a um assunto não apenas importante, mas essencial. O mercado vive em ciclo de oportunidades, e as empresas que não se infiltrarem nesses novos mercados estarão conseqüentemente fora dele. Sendo assim, as constantes ameaças obrigam os gestores a terem “jogo de cintura” para transformar tais ameaças em oportunidades. Dentro dessa nova visão, o marketing de relacionamento como uma ferramenta estratégica que fideliza clientes, traz vantagens competitiva aos que almejam ou já trabalham com o conceito de que fidelizar clientes sai mais barato para organização do que conquistar novos clientes. Considerando a importância do tema proposto, a escolha se justificou. 15 1.3 Objetivos 1.3.1 Objetivo Geral • Analisar as estratégias do marketing de relacionamento Interno existentes no setor de empréstimos consignados na GMP2 filial João Pessoa. 1.3.2 Objetivos Específicos • Identificar o perfil dos funcionários dentro do processo da prestação de serviços; • Verificar as ferramentas de marketing de relacionamento utilizadas pela empresa; • Avaliar o grau de importância que se atribuem à utilização das ferramentas do marketing de relacionamento. 16 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Para a consecução dos objetivos propostos, realizou-se uma pesquisa bibliográfica tendo em vista um maior aprofundamento de conhecimentos no plano teórico, abordando um histórico do tema, definição de marketing e de marketing de relacionamento, bem como, a apresentação do modelo de gestão alusivo a proposta de estudo. 2.1 Surgimento do Marketing O marketing surgiu na década de 50, e era encarado como sinônimo de administração moderna, pois a razão da existência de uma empresa é conquistar e preservar clientes. Na década de 60, a American Marketing Association (AMA), definiu o marketing como atividades que direcionavam bens e serviços a um determinado consumidor. Com esse conceito, na época, foi suficiente para dar abertura aos estudos relacionados a uma área que, por desconhecimento ou interpretação equivocada, que segundo Vaz (1995) “virou sinônimo de técnica de ludibriar o consumidor”, ou seja, o marketing era entendido como uma maneira de enrolar os consumidores. E foi exatamente por essa visão negativa que se vem estudando o marketing profundamente e, cada vez mais tornando uma ferramenta estratégica para as organizações. Segundo Cobra (1989, p19), a expressão anglo-saxônica “marketing” é derivada da palavra em latim mercare que definia o ato de comercializar produtos na antiga Roma. Ainda diz que “enquanto tudo o que era produzido era vendido, ou melhor, era comprado, não havia a necessidade de um esforço adicional de vendas” Desde então depois de muitos estudos a American Marketing Association (AMA) cita que o “marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos para criação, comunicação e entrega de valor aos consumidores e para administração do relacionamento com os consumidores de forma que beneficie a organização e seus stakeholders.” Então se pode observar a evolução dos conceitos ao passar dos tempos, antes o marketing era encarado somente para direcionar bens e serviços e hoje é uma função organizacional e um conjunto de processos. 17 O marketing é praticado há séculos, enquanto atividade estruturada é ainda recente, fruto da industrialização do século XX e da intensificação das trocas comerciais, que levaram à criação de novas disciplinas, como a administração, o marketing e a propaganda. A “autoria” deste processo pertence a inúmeros profissionais, alguns dos anos 20, como Copeland e Rhoades. No entanto, é inegável a colaboração decisiva de Philip Kotler, pela capacidade de disseminação destes pensamentos, a partir da década de 1960. Há um lado preocupante, o que diz respeito à sociedade em geral e até parte da imprensa, algo que incomoda o setor é aquele comentário em tom malicioso: isso aí é marketing! Normalmente a afirmação é feita para explicar que um produto não é bem o que parece ser. Qualquer profissional de marketing sabe que o verdadeiro propósito da atividade não é o de enganar e sim o de manter os clientes satisfeitos. Marketing também não é apenas propaganda, menos ainda enganosa. Essa visão distorcida é fruto da existência de profissionais despreparados ou oportunistas. Por abranger práticas relativamente novas, ter um caráter subjetivo e impreciso, e por algumas más práticas permitirem resultados no curto prazo, o marketing é um campo propício para isso (MACHADO, 2006). 2.2 Conceito de Marketing Marketing é tão básico que não pode ser considerado uma função separada. É o negocio total visto do ponto de vista de seu resultado final, ou seja do ponto de vista do consumidor. (DRUKER apud KOTLER 1998, p 22). Para Dolabela (1999, p.147) “marketing é o processo de planejamento de uma organização que busca realizar trocas com o cliente, cada um com interesse específico: o cliente que satisfazer suas necessidades; uma empresa quer gerar receita”. De acordo com Souki (2004, p. 27) “marketing é o que os gênios empresariais fazem para obter resultados extraordinários em seus negócios. A definição de marketing está no próprio nome- derivado de market – que significa mercado em inglês”. Segundo Kotler (2003, p.10), Marketing não é a arte de descobrir maneiras inteligentes de descartar-se do que foi produzido. Marketing é a arte de criar valor genuíno para os clientes. É a arte de 18 ajudar os clientes a tornarem-se ainda melhores. As palavras-chave dos profissionais de marketing são qualidade, serviço e valor. Ainda, segundo Koller (2003), Gestão de marketing é a arte e a ciência de escolher os mercados-alvo e de conquistar. Reter e cultivar clientes, por meio da criação, comunicação e fornecimento de valor superior para os clientes. Ou caso prefira uma definição mais detalhada: marketing é a função empresarial que identifica necessidades e desejos insatisfeitos, define e mede sua magnitude e seu potencial de rentabilidade, especifica que mercados-alvo serão mais bem atendidos pela empresa, decide sobre produtos, serviços e programas adequados para servir a esses mercados selecionados e convoca a todos na organização para pensar no cliente e atender ao cliente. Mesmo com todos esses conceitos, para alguns empresários o marketing ainda é um assunto mal compreendido nos círculos de negócios e na mente do público. As empresas acham que o marketing existe apenas para ajudar os fabricantes a se livrarem de seus produtos. A verdade é o oposto, a produção existe para apoiar o marketing. Ainda muitas vezes o marketing é confundido com vendas e, na verdade são conceitos opostos. (KOTLER, 2003, p.9-10) Segundo Kotler (2004, p. 126) a teoria do marketing é sólida, mais a sua prática deixa muito a desejar, ele elaborou 10 mandamentos para a obtenção de alta produtividade e lucratividade do marketing, são eles: 1. A empresa segmentará o mercado, escolherá os melhores segmentos e desenvolverá uma posição de força em cada um deles; 2. A empresa mapeará as necessidades, percepções, preferências e comportamentos dos clientes e, em seguida, motivará seus stakeholders a adquirir uma obsessão em atendê-los e satisfazê-los; 3. A empresa conhecerá os seus principais concorrentes, inclusive suas forças e fraquezas; 4. A empresa estabelecerá parcerias com seus stakeholders e os recompensará generosamente; 5. A empresa desenvolverá sistemas para a identificação e classificação de oportunidades e para a escolha das melhores; 19 6. A empresa deverá gerenciar um sistema de planejamento de marketing que a conduza à elaboração de planos, de curtos e longos prazos, sensíveis ao ambiente de mercado; 7. A empresa deverá exercer um forte controle sobre o seu mix de produtos e serviços; 8. A empresa construirá marcas fortes utilizando as ferramentas de marketing que apresentarem a melhor relação de custos/eficácia; 9. A empresa construirá uma liderança de marketing e um espírito de equipe entre seus vários departamentos; 10. A empresa adquirirá tecnologia de modo contínuo para que possa manter a vantagem competitiva no mercado. Os mandamentos apresentados anteriormente auxiliam no entendimento da real utilização do marketing no meio organizacional, pois indica as empresas como reagirem diante das adversidades do mercado econômico na busca de sua ascensão. Vale salientar que com a evolução do mercado que passa de expansionista para tornase competitivo, as empresas buscam não somente atrair novos clientes, mais em reter os já existentes, pensando assim foram desenvolvidas ferramentas de marketing para fidelização de clientes através de tecnologias que são utilizadas no aporte do cotidiano empresarial, essas práticas foram denominadas como Marketing de Relacionamento. 2.3 Marketing de Relacionamento De acordo com Kotler (1999 apud HÜSKES, SILVEIRA E TONTINI, 1999) distingue quatro tipos de programas de marketing de relacionamento que podem ser criados por uma empresa: • Programas de Marketing de Freqüência (ou de “Assiduidade”) - premiam os clientes que compram grandes quantidades ou com freqüência. • Programas de Marketing de Clube - criam o conceito de clubes em torno de seus produtos. Os membros do clube podem receber ofertas automáticas na compra de um produto ou pagamento de uma mensalidade. Clube de Clientes é uma forma do marketing de relacionamento que implica em oferecer algo extra produto aos clientes que aderem à condição de sócios 20 • Programas para Clientes VIP - apesar de todos os clientes serem importantes, as empresas precisam identificar os clientes que lhes são mais valiosos e tratá-los de forma especial. • Programas de Reconhecimento de Cliente - Algumas empresas escolhem entre seus melhores clientes alguns para receberem uma homenagem, em cerimônia especial. De acordo com Cobra (2000), Apesar das premissas que dão sustentação ao marketing de relacionamento não serem recentes, somente nos anos 90 este conceito foi resgatado nas grandes corporações. A história mostrava que elas tinham perdido o contato com os clientes individuais em função dos investimentos no atendimento das necessidades de mercado em massa. É essencial para o sucesso do marketing de relacionamento a qualidade e quantidade de informações que uma empresa tem sobre seus clientes. No marketing tradicional as informações se resumiam aos dados bancários, sendo que poucas pessoas tinham acesso. Dentro do marketing de relacionamento os Bancos de Dados devem ser sustentados por todos os departamentos da empresa, sendo que as informações podem ser centralizadas ou distribuídas e colocadas em rede. Para o Marketing de Relacionamento, a informática facilita o armazenamento e recuperação de dados, fornecendo o histórico de uma série de fatores importantes para aprimorar o relacionamento com os clientes. Alguns Sistemas de Informações de Marketing atualmente instalados nas empresas são tipicamente voltados para segmentos de mercado e/ou clientes individuais, incluindo necessidades, satisfação do cliente e informações competitivas (GORDON, 1999 p. 59 -81). 2.4 Marketing de Relacionamento aplicado a Empresas Informais de Varejo A economia informal responde quase pela totalidade das pequenas empresas brasileiras, segundo dados divulgados, em Abril de 2005, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na ECINF 2003 (Economia Informal Urbana). O estudo feito em parceria com o Sebrae traça um retrato da informalidade no país. O número de pequenas 21 empresas no país alcança 10,525 milhões -- foram consideradas nesse caso as empresas nãoagrícolas. Desse total, 98% fazem parte do setor informal, o equivalente a 10,335 milhões de empresas. Pela metodologia da pesquisa do IBGE, empresa informal é aquela que não tem um sistema de contas claramente separado das contas da família e emprega de uma até cinco pessoas, incluindo empregados e pequenos empregadores. A firma pode até ter CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), mas, se não tiver sistema de contabilidade próprio, é informal. Os trabalhadores por conta própria e os autônomos estão nesse universo. Mas uma pessoa que trabalha sem carteira assinada para uma empresa formal não está no universo da pesquisa. (FOLHA ONLINE, 2003) O marketing de relacionamento aplicado a empresas informais ou familiares possibilita a concretização do famoso empreendedor sonhador. A vida média das empresas não familiares é de doze anos, enquanto a das empresas familiares é de nove anos. Por outro lado, apenas 30% das empresas familiares passam para o comando da segunda geração, e mais, apenas 5% delas passam para a terceira geração. As empresas pequenas, que na sua maioria são familiares, estão absorvendo os funcionários das grandes e médias empresas pelo fato delas serem consideradas mais seguras e enxutas. (SILVA, 2004). A raiz da palavra varejo, que é utilizada no Brasil, vem do português antigo, dos tempos onde a “vara” era a medida para se fracionar peças de tecidos, cordas, linhas, madeiras, etc. Ainda hoje, em algumas lojas de tecidos usa-se uma régua de madeira com um metro de comprimento para fracionar os produtos. Assim como o termo utilizado hoje para varejo em Portugal é retalho, que também denota claramente o fracionamento de produtos para venda em pequenas porções ou quantidades ZOGBI(2007). Segundo Campos (2007) varejo é a venda de produtos ou a comercialização de serviços em pequenas quantidades, em oposição ao que ocorre no atacado. É a venda por retalho, como por partes de um todo, direto ao comprador final, o consumidor do produto ou serviço, sem intermediários. De acordo com Kotler (2004) varejo é: Todas as atividades de venda de bens ou serviços diretamente aos consumidores finais, são definidas como varejo. O local onde os produtos ou serviços são vendidos (lojas, rua ou residência do consumidor) não é importante. Da mesma forma, todas as maneiras pela qual estes bens ou serviços são vendidos estão incluídas no conceito de varejo, seja através de venda pessoal, correio, telefone ou máquina automática. 22 Então o sucesso de um varejista seja ele pequeno ou grande, depende principalmente do quanto ele incorpora o conceito de varejo. Este conceito é uma orientação de gerenciamento que faz o varejista focar a determinação das necessidades de seus mercadosalvo e a satisfação das mesmas mais eficaz e eficientemente que seus concorrentes. Segundo Ruotolo e De Menezes (2001) ao idealizar um conceito de loja o varejista toma decisões sobre: nível de serviço oferecido; linha de produtos comercializados; política de preços; cobertura geográfica; acesso ao cliente; tamanho e localização da loja. 2.5 Estratégias e Ferramentas de Marketing de Relacionamento A concorrência faz com que os clientes tenham várias opções para escolher onde irá comprar, uma relação pessoal é a única forma de manter sua fidelidade. VAVRA (1993) reconhece a importância desta estratégia para maximização da retenção de clientes através de um relacionamento aperfeiçoado, o objetivo principal do marketing de relacionamento. Segundo LIBEY (1993) existem dois fatores que aumentam a importância do marketing de relacionamento não enfatizado: a sobrevivência organizacional e o crescimento sustentado. O primeiro objetivo de marketing de relacionamento, com grande foco no cliente é obter um valor pleno de duração de cada um deles. O segundo objetivo é aumentar o valor da duração de cada cliente e manter essa duração crescente ano após ano. O terceiro objetivo é usar os lucros excedentes do sucesso nos dois primeiros objetivos para custear a conquista de novos clientes a um custo mais baixo. O objetivo a longo prazo é a sobrevivência e crescimento rentáveis. Finalmente, cliente e fornecedor obtêm benefícios mútuos provenientes de um relacionamento: redução dos custos de pesquisa de novos fornecedores e de busca por novos clientes; sensível diminuição dos investimentos em adaptação, após a primeira vez em que são realizados; e melhoria nos processos de comunicação e interatividade (VAVRA, 1993; FORD, 2002). As empresas que estão adotando o Marketing de Relacionamento sabem que cada contato com o cliente é uma oportunidade valiosa de conhecê-lo melhor, afim de desenvolver ações que façam com que esse se sinta especial, transformando desconhecidos em consumidores, consumidores em clientes, e clientes em amigos que recomendam para outros 23 amigos. Mais uma vez se enfatiza a importância um banco de dados contendo um histórico com todas as decisões, solicitações, reclamações e sugestões de cada cliente, como essas informações podem ajudar no desenvolvimento e fortalecimento das suas marcas no mercado. O marketing de relacionamento ou em termos técnicos o chamado Customer Relationship Management (CRM) é um sistema que visa ajudar a empresa a gerir suas relações com o cliente, e que vem chamando muita atenção no mercado. É sem dúvida uma nova face dos negócios, um conjunto de chances e estratégias, no qual o consumidor torna-se o centro de toda atenção da organização em tempo integral. Nos dias de hoje o crescimento do marketing vem sendo bastante explanada e pesquisada. É através do marketing de relacionamento, que as organizações podem esboçar e lançar ações voltadas aos clientes, ficando cada vez mais próximos de seus produtos e/ou serviços, de forma a utilizá-los e recomendá-los a muitas pessoas, pois indiretamente e imperceptivelmente, os clientes reconhecem o valor e o esforço a eles disponibilizado por aquela empresa, que a todo instante se preocupa com seu bem estar e atende prontamente as suas solicitações. De acordo com agência de marketing na Internet - emarket antes de inserir esse sistema Customer Relationship Management (CRM) é preciso saber: 1. Como são tratadas as reclamações na sua empresa? 2. A empresa está realmente aberta para receber idéias e sugestões de clientes e colaboradores? 3. Quais são os critérios para classificar e tratar os vários grupos de clientes? 4. Quais são os clientes mais rentáveis para a empresa? 5. Os clientes mais fiéis são recompensados de alguma forma? 6. Há algum sistema que incentive os clientes a ajudarem na conquista de novos clientes? Embora a ferramenta mais comentada hoje, seja o CRM, existem outras que também podem ser trabalhadas no sentido de melhorar as relações com os clientes. Kotler (2003, p. 135) cita que o marketing de relacionamento exige novas práticas nos 4ps: Produto • Os produtos são mais personalizados, com base nas preferências dos clientes; • Os novos produtos são projetados e desenvolvidos mediante a cooperação ativa com fornecedores e distribuidores; 24 Preço • A empresa define seus preços em função do relacionamento com os clientes e do conjunto de características e serviços pedidos pelo cliente; • No marketing business-to-business, as negociações são mais intensas, pois em geral os produtos são projetados para cada cliente; Distribuição • O Marketing de relacionamento-MR favorece o marketing direto com os clientes, o que reduz o papel dos intermediários; • Enfatiza a oferecimento de alternativas aos clientes, quanto à maneira de pedir, pagar, receber, instalar e consertar o produto. Comunicação • O Marketing de relacionamento-MR prefere a comunicação e o diálogo individual com os clientes; • Opta por comunicações de marketing integradas para apresentar a mesma promessa e imagem aos clientes; • Desenvolve extranets com os grandes clientes, para facilitar o intercambio de informações, o planejamento conjunto, a emissão de pedidos e pagamentos das faturas. Correlacionando os quatro pilares do marketing 4 P’s, outras variáveis podem ser apontadas. Dessa forma, Bretzke (2000) apresenta algumas variáveis presentes no marketing de relacionamento, conhecidos pelos 11 C’s. Encontra-se na tabela a seguir a relação dos 11 C’s e seus respectivos significados: 25 Os 11 C’s do Marketing Significados • Cliente • Categorias • Capacidades • Custo, Lucratividade e Valor • Controle do contato com os processos monetários • Colaboração e Integração • Customização • Comunicação, Interação e Posicionamento • Cálculos sobre o cliente • Cuidados com o cliente • Cadeia de relacionamentos Definir quais os clientes a atender, o vinculo e outros objetivos a serem alcançados, alem da estratégia a seguir. A definição do alcance das ofertas dos produtos e serviços a serem ofertadas aos clientes. Estabelecer quais as capacidades necessárias à empresa para ofertar o valor desejável pelos clientes. A construção da lucratividade do cliente, por meio da criação de novos valores com os clientes e com a partilha dos mesmos. A administração e controle dos processos associados aos contatos da conta através da garantia do recolhimento de dinheiro e, assegurar que os mesmos sejam desempenhados efetivamente no interesse mútuo: cliente – empresa. A atuação na garantia de acesso aos principais tomadores de decisão, no apoio aprendizado conjunto, na divisão e colaboração estratégica operacional para integração e aspectos de negócios do cliente com o fornecedor. A criação de valor para o cliente implicará na customização de aspectos no desenvolvimento do produto e serviços e da produção e distribuição dos mesmos durante toda sua vida útil. O envolvimento do cliente com comunicações interativas em tempo real, da administração do além posicionamento da empresa em relação ao cliente. O acompanhamento do desempenho da empresa na mente do cliente, bem como avaliações do cliente e o progresso no aprofundamento do vinculo com o mesmo. O desenvolvimento e a administração de processos para fornecimento de informação em tempo real, bem como treinamento, retorno e restituição, e quaisquer outros serviços relevantes exigidos para aumentar o valor do produto ou serviço ao cliente. Compreende as ligações formais dentro da empresa e com os participantes externos, que permitem à empresa criar o valor final que os clientes desejam, centrada no cliente. Tabela 01: Os 11 C’s do marketing de relacionamento Fonte: Elaboração própria com embasamento teórico de Bretzke (2000) 26 O marketing de relacionamento representa importante mudança de paradigma, por se tratar de evolução da mentalidade competitiva e conflituosa para uma nova abordagem pautada pela interdependência e cooperação. É importante reconhecer a importância das várias partes – fornecedores, empregados, distribuidores, revendedores, varejistas – em constante cooperação para fornecer mais valor aos clientes – alvo. (KOTLER, 2003). Na perspectiva de consolidar o marketing de relacionamento se faz necessário trabalhar com ferramentas capazes de desenvolver formas de conhecimentos a fim de promover vínculos com os clientes. Diante disso é viável implementar no serviço o marketing direto, que segundo Stone (2002) “atua em três pontos fundamentais: identificação do cliente potencial/usuário/banco de dados enriquecido; administração dos relacionamentos; e persuasão customizada”. De acordo com o autor supracitado “marketing direto é um sistema interativo de marketing que utiliza uma ou mais mídias de propaganda a fim de produzir resposta e/ou transação mensuráveis, e em qualquer local”. A partir dessa definição observam-se algumas palavras importantes que diferencia o marketing direto de outras disciplinas de marketing. Que ainda de acordo com Stone (2002) são: Interatividade consiste na interação entre a empresa e o cliente, através da comunicação individual. Uma ou mais mídias, esta é uma forma utilizada pelo marketing direto, que consiste na interligação entre diversas mídias como combinação produtiva, sendo desfavorável o uso de uma única mídia. Resposta mensurável caracteriza a relação do quanto gastamos e do quanto recebemos de volta, definindo uma marca registrada do marketing direto. Transação livre de barreiras, a qual pode ocorrer em diversos locais e meios (telefone, num quiosque, pelo correio/mala direta, visita pessoal, dentre outras). Algumas ferramentas e questões básicas são pertinentes para o sucesso do marketing direto, tais como: oferecer os produtos ou os serviços corretos, através das mídias corretas, com as ofertas mais atraentes, apresentadas nos formatos mais eficientes, que comprovaram êxitos em testes corretamente conduzidos. Os produtos ou os serviços corretos concretizam o sucesso do empreendimento, pois as formas de venda utilizadas para o produto não interferem, uma vez que o produto tenha qualidade e valor, ou seja, “corretos”. Na mídia correta credita-se metade ou mais do sucesso da mala direta às listas usadas. Da mesma forma, a seleção dos veículos a serem usados em 27 mídia impressa ou eletrônica é vital para o sucesso. A oferta certa é caracterizada pelas propostas feitas aos consumidores, no entanto deve ser uma oferta que exerça um impacto positivo no cliente, podendo ser utilizadas diversas formas para sua conquista, por exemplo: oferecer um produto pela metade do preço, comprar um e levar outro de graça ou 50% de desconto. No formato certo é importante o profissional de marketing direto dispor de conhecimentos a respeito dos diversos formatos para a apresentação das ofertas, e assim escolher a forma correta para determinada mala direta, anuncio ou comercial. Os efeitos dos formatos podem obter êxito ou não dependendo da escolha. O teste certo é uma forma de avaliar cientificamente as malas diretas definindo os fatores indispensáveis, que são: as melhores ofertas, formatos, listas, textos, postagens e etc. (STONE, 2002). Observa-se no discurso do autor citado, que o marketing direto é um meio para solidificar o marketing de relacionamento, pois trabalha com diversas ferramentas que proporcionam uma avaliação científica dos produtos oferecidos. Como se pôde ver este tipo de marketing pode ser testável, mensurável e comprovável, promovendo uma maior satisfação no cliente ao receber um produto que passou por uma avaliação interativa. 2.6 Serviços Para Kotler (2000, p.448), “serviço é qualquer ato ou desempenho, essencialmente intangível, que uma parte pode oferecer a outra e que não resulta na propriedade de nada. A execução de um serviço pode estar ou não ligada a um produto concreto”. Segundo Las Casas (1991, p.15),”serviços constituem uma transação realizada por uma empresa ou por um empresário, cujo objetivo não está associado à transferência de um bem.” Ele também cita a afirmação da Associação Americana de Marketing que define serviços como “aquelas atividades, vantagens ou mesmo satisfações que são oferecidas à venda ou que são proporcionadas em conexão com a venda de mercadorias.” Seguindo o pensamento citado, serviço é algo realizado por um indivíduo, onde essa ação mesmo sendo intangível possa se tornar tangível através da melhoria contínua da qualidade fornecida aos clientes potenciais, oferecendo também variados tipos de comunicação para estimular os mercados-alvo a consumirem cada vez mais, satisfazendo suas reais necessidades. 28 Churchill (2000), diz que para proporcionar serviços de qualidade, a organização precisa adequá-los às necessidades e desejos de clientes específicos e criando valor para o serviço ou produto oferecido. Sobre o assunto, Lovelock (2001, p. 5) afirma: “serviço é um ato ou desempenho oferecido por uma parte a outra, que embora o processo possa estar ligado a um produto físico, o desempenho é essencialmente intangível e, normalmente, não resulta em propriedade de nenhum dos fatores de produção”. O setor de serviços gera mais da metade da renda nacional, pois correspondeu a 54% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2002. Fazem parte desse ramo o comércio, o turismo, os serviços financeiros, jurídicos, de informática, comunicação, arquitetura, engenharia, auditoria, consultoria, propaganda e publicidade, seguro, corretagem, transporte e armazenagem, além das atividades públicas e privadas de defesa, segurança, saúde e educação, entre outros. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE, 2008), em 2002 os serviços cresceram 1,49%, valor próximo ao PIB, que avança 1,52%. De acordo com Prince (1997), ainda hoje os serviços estão mais voltados para o processo do que para o consumidor. Uma conduta empresarial voltada para o marketing permite que as empresas de serviços sejam mais ágeis no sentido de capitalizar novas oportunidades de mercado, em vez de se concentrar na tentativa de criar demandas para os serviços já existentes. A estratégia de serviços significa criar uma série de benefícios que ressaltem o relacionamento com os clientes. Uma estratégia de serviços permite que a empresa diferencie sua oferta e crie um valor agregado para seus clientes e também ajuda a manter os concorrentes longe desse relacionamento com clientes, pois estes cada vez mais desenvolvem estratégias para que o cliente possa trocar de marca. No caso da GMP2, a empresa se adentra profundamente nessas características, logicamente também é feito a conquista de clientes de outras instituições financeiras, ressaltando sempre os benefícios da qualidade dos serviços oferecidos aos clientes. De acordo com Cobra (1992, p.373), uma característica adicional nas interações entre o comprador e vendedor de serviços é que os clientes participam da produção. Um serviço oferecido a um cliente não é exatamente este mesmo serviço oferecido ao próximo cliente. Por exemplo: Suponhamos um atendimento presencial, onde duas pessoas façam um empréstimo consignado de mesmo valor, no mesmo dia ou até mesmo em seqüência, o atendimento provavelmente será diferente para ambos, ou seja, cada cliente terá uma percepção a respeito da prestação de um serviço. 29 Entretanto, no serviço direcionado para os empréstimos consignados segundo o Relatório de Inflação, com o intuito de estimular o mercado de crédito no país, principalmente para o segmento de pessoas físicas, o governo federal programou diversas medidas no segundo semestre de 2003, destacando-se a Medida Provisória (MP) 130, de 17.9.2003, que dispôs sobre as operações de crédito em consignação. Após a divulgação da MP, foram divulgadas estimativas a respeito da demanda potencial das operações consignadas, que indicaram volume em torno de R$ 30 bilhões, ressaltando-se que parcela significativa desses recursos seria destinada à troca de dívidas com custo mais elevado. Nesse caso, a migração de dívidas, oriundas especialmente de cheque especial e de cartão de crédito, contribuiria para reduzir o custo do endividamento das famílias. Os empréstimos consignados para beneficiários da previdência estão disponíveis desde setembro de 2004. Os juros, de até 2,3% ao mês, já atraíram 9 milhões e 400 mil brasileiros. Os baixos juros são atrativos para a procura nesse segmento, já que a maioria dos clientes são aposentados e pensionistas do INSS que recebem até um salário mínimo, podendo tirar até nove vezes o valor do seu beneficio contraindo um empréstimo. A segurança é outro item importante, já que para o banco que faz a transação o risco de inadimplência é zero, devido o desconto de o empréstimo ser diretamente na folha de pagamento do mutuário. Além dos aposentados e pensionistas do INSS, também contraem empréstimos consignados servidores públicos estaduais, municipais, federais e das forças armadas: exército, marinha e aeronáutica. Um fator de grande importância nesse segmento é investir na tecnologia, pois a empresa precisa ser ágil, e fundamentalmente mais inteligente, ou seja, é sem dúvida uma ferramenta essencial no aporte para a confiabilidade e principalmente em manter e fidelizar os clientes. De acordo com Gordon, Ian (1998, p.198), o desempenho aperfeiçoado da tecnologia digital em suas principais áreas – memória, armazenamento, largura de banda, semicondutores, software e processamento – estão fornecendo novos benefícios para os consumidores e uma nova estrutura para fazer negócios com eles. Agora é possível se comunicar com os consumidores e servi-los em tempo real e não é mais preciso lhes fazer duas vezes a mesma pergunta. Existe o perfil completo, atual e inteligente do cliente à interface com este, seja esta um centro de atendimento telefônico, um endereço na rede ou um equipamento de venda automatizada. Se usada adequadamente, a tecnologia pode ajudar a empresa a aprender a partir de cada interação com o cliente e aprofundar o relacionamento, ao 30 promover idéias e soluções que provavelmente serão úteis para o próprio cliente e fazer perguntas tais que, na próxima vez, ele possa ser ainda mais bem servido. Portanto a prestação de serviço na qualidade do atendimento e com o aporte da tecnologia é de suma importância, pois o trabalho é centrado em realizar uma necessidade que muitas vezes o cliente já vem desejando e precisando com urgência, fazendo com que essa recepção seja cada vez mais voltada ao aperfeiçoamento dos funcionários. 2.7 Qualidade na prestação de serviços O significado de qualidade é fundamentado de acordo com o ritmo das mudanças. A princípio criou-se o controle de qualidade que avaliava as técnicas de controle estatístico visando à redução da quantidade de produtos defeituosos (MAXIMIANO, 2000). Posteriormente após a segunda guerra mundial, um novo conceito a qualidade foi dado por Crosby (1992), diz que, “qualidade é a conformidade com as especificações. Sendo uma forma de prevenção que se origina a partir do treinamento, disciplina, exemplo, liderança e persistência”. Já para Deming (1990) “a qualidade é aquilo que está no desejo, na necessidade e no querer do cliente, no entanto como os desejos mudam de acordo com o tempo, é preciso redefinir constantemente as especificidades”. Para Paladini (1995) “o conceito para qualidade de serviço está diretamente relacionada à opinião dos clientes e, na busca por competitividade e melhoria contínua, devendo as empresas focar esse conceito em sua tomada de decisão”. No mundo competitivo a qualidade de serviço foi ganhando conceitos de acordo com o processo de concorrência das empresas, como relata Bateson e Hoffman (2001), “a qualidade de serviço é uma forma de obter sucesso entre serviços concorrentes, em casos de empresas que trabalham com serviços em comum, é importante implementar uma qualidade de serviço diferenciada”. O serviço funciona como uma forma de proteção à imagem da empresa. Sem a qualidade do serviço a marca fica desprotegida e o cliente acaba por esquecer à empresa. Os serviços são de boa qualidade quando vão de encontro aos anseios e necessidades dos clientes. Um serviço é uma forma de ampliar um produto vendido. Mas pode tanto ser um fator chave para o sucesso, ao contrário, ser um fator crítico de fracasso estratégico, uma vez se o mesmo 31 for de má qualidade. “Assim como a propaganda em longo prazo constrói a imagem de marca, o bom serviço vale mais que mil palavras na construção da imagem de um produto ou de uma empresa na mente do consumidor” (RANGEL; COBRA, 1993). Para Cobra e Zwarg (1986), a prestação de serviço bancário ao um consumidor pode ser composta de duas formas que se complementam, sendo a parte tangível e intangível. Nesse contexto percebe-se que o consumidor almeja receber um serviço diferenciado, com qualidade e confiabilidade, promovendo um alto grau de excelência, como também sentir segurança nas informações. De acordo com Reis (1998), o cliente é o centro da atenção para a prestação do serviço, estando à empresa sujeita as considerações previstas por este grupo de pessoas, para se obter a qualidade dos serviços bancários, como pode ser observado a seguir: Ambiente arejado e confortável Fácil acesso a gerência Agilidade e rapidez nas respostas Localização e acessos facilitados Qualidade no atendimento dos funcionários CLIENTES Facilidade e comodidade na execução de operações diversas Dispor de meios de comunicação, evitando a necessidade do cliente ir ao banco Procedimentos facilitados, sem burocracia e sem excessos Figura 01: Avaliação da qualidade dos serviços bancários, na óptica dos clientes. Fonte: REIS (1998, p. 84). 32 Ainda de acordo com o autor supracitado se classificam a qualidade dos serviços bancários como fatores primordiais para o alcance do diferencial no mercado competitivo: 1. Qualidade operacional: cuida do oferecimento de serviços comuns, ou seja, de avaliações do tempo de realização das tarefas, relação de erros, entre outros. Esta qualidade identifica o estado normal do banco; 2. Qualidade estratégica: cuida da satisfação, encantamento dos clientes, motivações dos funcionários e inovação, sensibilidade, buscando sempre uma diferenciação entre os bancos sob o ponto de vista de seus consumidores e clientes potenciais. No entanto a qualidade de serviço pode ser entendida como a percepção do cliente frente aos serviços prestados pela empresa. Onde a qualidade dessa prestação de serviço está relacionada ao aprimoramento das atividades e dos processos chaves da organização. Significando assim, uma melhoria permanente naquilo que os clientes internos e externos mais valorizam. Consequentemente com a qualidade de serviços prestados a empresa ganha espaço no mercado competitivo, em busca no sucesso de melhoria de seus processos, produtos e serviços, garantindo assim o reconhecimento e preferência do cliente. 33 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Nesta seção pretende-se abordar os mecanismos utilizados para legitimar a realização do estudo, pois parte dos procedimentos metodológicos a caracterização da pesquisa, a população e amostra a serem entrevistadas e as estratégias para coleta e tratamento dos dados. De acordo com Lakatos e Marconi (1991, p.83), “método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros – traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista”. 3.1 Apresentação da empresa estudada A GMP2 é um correspondente bancário, fundada em 2001 com a visão de tornar-se uma das maiores distribuidoras de produtos financeiros do país. Os sócios com suas experiências acumuladas em mais de 30 anos no mercado financeiro proporcionam à GMP2 uma característica única, promovendo produtos financeiros e desenvolvendo tecnologia junto aos bancos parceiros. São mais de um milhão e meio de clientes atendidos. Mais do que desenvolver seu negócios a GMP2 cultiva o vinculo e a empatia com seus clientes, proporcionando as melhores condições comerciais para cada segmento. Atuando nos segmentos de crédito pessoal e consignado, financiamento de veículos e atuando na recuperação de carteiras de cobrança GMP2 se destaca por fazer diferente. São mais de 2000 funcionários trabalhando para 28 bancos parceiros. A GMP2 opera em todo o território nacional em especial nas áreas de concentração da população economicamente ativa. A GMP2 desenvolveu ao longo dos anos total autonomia sobre sua carteira de clientes com bases de dados relacionais totalmente modulares, permitindo assim a parametrização de prospects através de leads consistentes e afetivas. Por esta competência a GMP2 confere às instituições financeiras parceiras um complemento de suas carteiras, podendo modelar o perfil de clientes de forma a alavancar a performance comercial de seus parceiros. Nesse ponto a GMP2 tem potencial para operacionalizar todo processo comercial da segmentação do cliente à abordagem inicial e a finalização em sua rede própria ou terceirizada. Dessa forma a 34 parceria com a GMP2 desonera todo canal produtivo de seus parceiros, rentabilizando exponencialmente os resultados. 3.2 Caracterização da pesquisa A metodologia utilizada neste projeto foi de uma pesquisa exploratória e descritiva. Gil (1995) explica que pesquisas exploratórias são realizadas com o objetivo de proporcionar uma visão geral acerca de determinado fato. Quando o tema escolhido é bastante genérico, elas constituem a primeira etapa da investigação. Na visão de Vergara (2006), a pesquisa exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistemático, por natureza de sondagem, não comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir durante o final da pesquisa. Da pesquisa descritiva pode-se salientar que tem como objetivo expor as características de uma determinada população ou de determinado fenômeno, não tendo o compromisso de explicá-la, mas é utilizada como base de informação. (VERGARA, 2006). 3.3 População e Amostra Para ser realizada a pesquisa fez-se necessário delimitar o espaço a ser pesquisado, Vergara (2006), corrobora com a idéia que se trata de definir toda a população e espaço amostral. Para Lakatos e Marconi (1991), é delimitar limites para a investigação. A população desse estudo foi constituída pelos funcionários que constituem a GMP2 filial João Pessoa. Respondeu o questionário, o gerente, a coordenadora e os atendentes de empréstimos consignados da agência, que totalizam dez funcionários. O critério de seleção da amostra será a de acessibilidade, segundo Vergara (2003), configura-se como um critério de acesso que se tenha a eles, sem o envolvimento de qualquer processo estatístico como pré-requisito de seleção. Portanto a amostra é composta por dez funcionários presentes no dia da aplicação do questionário o que representa 100% da população. 35 3.4 Instrumentos de Coleta de Dados Os dados colhidos na pesquisa através dos instrumentos indicados, como os dados primários foram investigados através de questionário programado para responder aos objetivos específicos e os secundários, coletados de documentos oficiais, livros, projetos, e meios virtuais. O questionário foi à ferramenta utilizada para a coleta de dados, composto de perguntas de múltipla escolha e abertas, com o intuito de identificar o perfil dos clientes internos dentro do processo da prestação de serviços e também com o objetivo de verificar quais as ferramentas do marketing de relacionamento são utilizadas pela GMP2 para atender o setor de empréstimo consignado, além disso, avaliar o grau de importância que se atribuem à utilização das ferramentas do marketing de relacionamento. Para Gil (2007, p. 128), questionário “é a técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas, etc.” Os resultados serão expostos através de tratamento estatístico dos dados, com a utilização de gráficos e planilhas do Excel. 3.5 Métodos de análise dos dados No método de análise de dados foi utilizada uma pesquisa qualitativa e quantitativa. De acordo com Alves-Mazzotti e Gewandsznajder (2002, p. 163), a pesquisa qualitativa é multimetodológica no que se refere à coleta de dados, sendo comum o emprego de mais de um procedimento, um complementando o outro. Neste trabalho, utilizaram-se análise de documentos e questionários. Segundo Diehl, Tatim (2004), a pesquisa quantitativa caracteriza-se pelo uso da quantificação tanto na coleta quanto no tratamento das informações por meio de técnicas estatísticas. Por meio dos questionários e observações sistêmicas e da vida real na pesquisa de campo será levantada a investigação deste projeto, através do método quantitativo para a análise e interpretação dos dados. Deste modo, o procedimento metodológico será utilizado para responder o objetivo geral da pesquisa. 36 4 APRESENTAÇÃO DOS DADOS E DISCURSSÃO DOS RESULTADOS Tabela 02: Perfil dos Entrevistados Fonte: Pesquisa do Autor (2010) De acordo com a tabela 1 do universo dos clientes internos pesquisados os dados apresentam-se distribuídos da seguinte forma: quanto ao gênero nota-se que 60% dos entrevistados são do sexo feminino e 40% são do sexo masculino, quanto a faixa etária 60% dos entrevistados tem entre 26 a 35 anos, já com relação a escolaridade notamos que existe uma grande incidência de funcionários com nível superior incompleto o que correspondeu a 50% dos entrevistados. Assim percebe-se que o perfil dos funcionários entrevistados, a maioria mulheres, são aparentemente pessoas jovens, com curso superior incompleto e possivelmente solteiro, diante disso, podemos notar que o perfil desses profissionais é de pessoas bem independentes, que estão hoje buscando cada vez mais o seu espaço no mercado de trabalho, e que de certa forma encontraram a empresa, como um inicio desta trilha profissional. 37 Gráfico 01 – Tempo de Serviço 30% Menos de 01 ano Um ano 50% Dois anos' Mais de 3 anos 10% 10% Fonte: Pesquisa do Autor (2010) De acordo com o gráfico 01 acima, quando perguntados sobre o tempo de serviço na GMP2, a distribuição da freqüência apresenta-se distribuído da seguinte forma: Com um empate de 10% com um ano ou até dois anos de tempo de serviço, 30% responderam que trabalham a mais de 3 anos, enquanto que uma incidência de 50%, responderam que estão na empresa a menos de um ano. Possivelmente tal fato se der em a empresa da oportunidade, e está sempre renovando seu quadro funcional. Gráfico 2 - Melhoria no relacionamento com os colegas 0% Maior cooperação entre as pessoas 40% Oportunidade de se conhecer e fazer amigos 60% Fonte: Pesquisa do Autor (2010) Outro 38 De acordo com os dados do gráfico 02 acima, podemos notar que com relação à opinião dos funcionários no que poderia ser considerado o relacionamento com os colegas, a distribuição apresenta distribuídos da seguinte forma: 40% dos colaboradores responderam que seria considerado uma maior cooperação entre as pessoas e 60% responderam que seria a oportunidade de se conhecer e fazer novos amigos. Possivelmente tal fato se der por as pessoas buscarem sempre conhecer cada vez mais as pessoas que estão ao seu lado, buscando sempre mais laços de relacionamento. Gráfico 03 – Relacionamento com as pessoas da equipe 0% 20% Excelente Bom Ruim Péssimo 80% Fonte: Pesquisa do Autor (2010). Com relação ao relacionamento das pessoas com a equipe, os dados do gráfico 03 apresentam distribuídos da seguinte forma: 20% dos colaboradores entrevistados disseram que o relacionamento com seus colegas de equipe é considerado excelente, enquanto que 80% responderam que é bom. Conforme podemos notar que o relacionamento num contexto geral, é considerado um clima harmonioso, possivelmente tais fatos se dêem pela busca contínua do trabalho em equipe e do relacionamento com os colegas de trabalho, que em muitas vezes é estendido para a vida social. 39 Gráfico 04 – Autonomia para propor melhorias 20% 20% Muito satisfatoria Satisfatoria Insatisfatoria Não sabe 20% 40% Fonte: Pesquisa do Autor (2010). Os dados do gráfico 04 acima mostram a opinião dos funcionários quando questionados sobre a autonomia para propor melhorias na execução de seus trabalhos, o resultado apresenta-se distribuído da seguinte forma: Houve um equilíbrio de 20% que responderam que é muito satisfatória, insatisfatória ou não souberam responder. Enquanto que 40% dos colaboradores entrevistados responderam que era satisfatória. Possivelmente tal fato se dê por motivos desses funcionários sentirem-se a vontade de opinar aos gestores melhorias contínuas na forma de trabalho. Gráfico 05 – Reconhecimento de trabalho 0% 20% Muito Reconhecido Reconhecido Pouco reconhecido 60% Fonte: Pesquisa do Autor (2010). 20% Irreconhecido 40 De acordo com os dados do gráfico 05, quando perguntados sobre se os colaboradores se sentiam reconhecidos no seu trabalho, podemos notar que houve uma igualdade de respostas de 20% entre muito reconhecido e reconhecido, enquanto que houve uma incidência de 60% que responderam que se sentiam pouco reconhecidos, possivelmente tal fato se der, pelos pouco incentivos que são dados apenas pela obtenção de metas. O que é marketing de relacionamento? A questão 10, do instrumento de pesquisa, foi perguntado o que era marketing de relacionamento, e as falas dos funcionários entrevistados foram as seguintes: “É um relacionamento que existe na empresa entre seus clientes internos e também externos, é o marketing que a organização tem como ferramenta para manter e fidelizar os seus clientes”, “É o relacionamento com as pessoas”, “É ter um bom relacionamento entre toda a equipe de trabalho e se sentir bem entre eles”, “É ter um bom relacionamento”, “Manter os clientes que a empresa já tem e agregar novos”, “Refere-se ao trabalho de marketing voltado para o relacionamento com os clientes”, “É a base para bons relacionamentos com os clientes, sejam internos e externos”, “Vejo como o objetivo de justificar novos relacionamentos comerciais”, “É um trabalho em equipe sem envolver pessoal com profissional”, “É um marketing onde a empresa trabalha o relacionamento dos clientes e dos funcionários”. Conforme podemos notar que existe uma conotação de idéias do que é marketing de relacionamento entre os colaboradores, mas podemos perceber que não existe uma forma concreta do que é, observamos que são idéias vagas, possivelmente tal fato se dêem por esses colaboradores ouvirem que existe essa ferramenta, e que não estão em conformidade do que ela é capaz. 41 Gráfico 06 – Clareza quanto aos objetivos, missão da empresa 30% Sim Não 60% As vezes 10% Fonte: Pesquisa do Autor (2010). De acordo com os dados do gráfico 06 acima, quando questionados se o ambiente de trabalho mostra clareza aos objetivos da empresa se eles sabem de suas responsabilidades e quanto as metas ajudam no resultado da empresa, o resultado apresenta-se distribuídos da seguinte maneira: 10% responderam que não sabem de suas responsabilidades quanto as metas da empresa e que o ambiente da empresa não se mostra com clareza a esses objetivos, já 30% responderam que geralmente o ambiente de trabalho mostra as vezes clareza nos objetivos e missão, enquanto 60% disseram que o ambiente mostra clareza nos objetivos, e sabem que suas responsabilidades e seus resultados ajudam a atingir suas metas e a chegar ao resultado esperado pela organização. Possivelmente tal fato se der pelos gestores estarem sempre cobrando de seus funcionários resultados, o que é bastante comum hoje no cenário organizacional, pois muitas vezes é colocado e exigido dos funcionários no ramo de empréstimos consignados metas mensais. 42 Gráfico 07 – Grau de informalidade e estímulo a criatividade no ambiente de trabalho 0% 20% 30% Ótimo Bom Regular Ruim 50% Fonte: Pesquisa do Autor (2010). De acordo com os dados do gráfico 07 acima quando perguntados sobre se os colaboradores consideravam o grau de informalidade e estímulo a criatividade no ambiente de trabalho, o resultado apresenta-se distribuído da seguinte forma: 20% responderam que o grau de informalidade e estímulo é ótimo, já 30% disseram que é regular e já 50% disseram que é bom. Assim podemos notar que embora os resultados acima bastante distribuídos, vemos que existe sim um grau de informalidade e estímulo a criatividade no ambiente de trabalho, possivelmente tal fato se dar pelo relacionamento entre os colaboradores da equipe, e que cada um estimula o outro em uma melhor forma de trabalhar. O Sr (a) acredita que o ambiente de seu trabalho pode influir de alguma forma em suas relações com os demais colegas e com a imagem da empresa? Como se daria isto? A questão acima foi uma questão aberta, onde os funcionários tinham que responder a punho, e as falas dos funcionários que responderam foram às seguintes: Todos responderam que SIM, quando questionados se o ambiente de trabalho poderia influir nas relações com os demais colegas, quando perguntados como se daria isto as falas foram as seguintes: “O ambiente de trabalho tem suma importância em nossas relações profissionais, ele tem que ter 43 harmonia e bons relacionamentos, o que de toda forma irá refletir positivamente na imagem da empresa.”, “acredito que uma boa relação na empresa reflete a satisfação dos funcionários melhorando a imagem da mesma”, “acredito”, “pois o bom relacionamento ajuda na motivação para trabalhar e os funcionários motivados melhoram a imagem da empresa”, “ por que o funcionário é responsável pelo nome da empresa, principalmente quando está fora da empresa. Então o funcionário tem que passar a empresa de forma positiva”, “pois estes relacionamentos e o clima organizacional está relacionado ao ambiente de trabalho, inclusive influenciando o grau de motivação”, “As vezes a gestão pode influenciar muito”, “pois é importante para os funcionários manter um bom relacionamento, e com isso, ganha a empresa refletindo isso na sua imagem”. Como podemos ver, todos os funcionários sabem bem que um bom relacionamento ocasiona em questões positivas na busca de resultados e melhoria continua, e que esse relacionamento impacta no clima organizacional e principalmente como um fator de cultura organizacional. O Sr (a) busca de alguma forma o seu aprimoramento profissional? Como? A questão acima também foi uma questão aberta, onde os funcionários tinham que responder a punho, e as falas dos funcionários que responderam se de alguma forma o aprimoramento profissional todos respondeu que SIM, e como eles buscavam este aprimoramento as falas foram as seguintes: “fazendo cursos e aprendendo sempre mais na minha profissão”, “Fazendo cursos, lendo livros, assistindo jornais e depoimentos”, “Cursos profissionalizantes e demais”, “fazendo universidade, cursos pela internet, leitura de revistas e livros”, “aprimorando meus conhecimentos, fazendo novos cursos”, “fazendo cursos da minha área”, “busco sempre novos conhecimentos”, “buscando sempre aprender e melhorar com novas técnicas de trabalho”, “fazendo cursos, me aprofundando nos conhecimentos de minha área profissional, buscando ter os melhores resultados na minha função”. Podemos notar que todos os funcionários estão buscando aprimoramentos, como observamos também que 50% dos funcionários possuem o Ensino Superior Incompleto, possivelmente este dado se dê dos mesmos ainda estarem cursando, como os outros ainda podemos ver que buscam de outras formas o aprimoramento profissional numa busca de melhoria continua. 44 Gráfico 08 – Grau de melhoria com o relacionamento com a gerência - geral 0% Explicações claras quanto ao trabalho 10% 10% 0% Estar aberto a receber opinião do funcionário quando possível Preocupar-se com o bom relacionamento do grupo Todos acima citados 80% Outro Fonte: Pesquisa do Autor (2010). Os dados do gráfico 08 acima demonstram um empate de 10% nas questões de explicações claras quanto ao trabalho, ou que a gerência está aberta a receber opinião do funcionário quando possível, já uma incidência de 80% responderam que ambas as questões impactam no relacionamento com a gerência. Assim podemos notar que o relacionamento dos colaboradores com a gerência é boa, mas que de alguma forma precisa ser melhorado para que a obtenção de resultados seja maior, pois a gerência precisa estar aberta a ouvir a opinião dos funcionários quando possível. 45 Gráfico 09 – Benefícios que poderiam ser melhorados 0% 20% Comissões por atingimento de metas Confraternizações freqüentes Vale compras 10% Plano de Saúde 70% Outro Fonte: Pesquisa do Autor (2010). De acordo com os dados do gráfico 09 acima, quando questionados o que poderia ser melhorado com relação aos benefícios os resultados apresentados foram os seguintes: 10% responderam que poderia ser melhorado seriam as confraternizações freqüentes, já 20% responderam que com vale compras, enquanto que 70% responderam que poderia ser melhorado com comissões por atingimento de metas. Possivelmente tais fatos se dêem pelas dificuldades muitas vezes que esses atendentes tem para fechar contrato, e depois de fechados esses contratos haver a demora para receber as comissões que foi o que apresentou uma maior porcentagem, e os demais que acham que nesses casos poderiam ser melhorado os outros benefícios citados. 46 Gráfico 10 – Grau de satisfação em trabalhar na empresa 0% 10% Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito 90% Fonte: Pesquisa do Autor (2010). De acordo com os dados do gráfico 10, quando perguntados o grau de satisfação desses colaboradores em trabalhar na empresa os resultados foram os seguintes: 10% responderam que sentem-se muitos satisfeitos, enquanto que 90% responderam que se sentem satisfeitos. Assim podemos notar que 100% dos colaboradores entrevistados sentem-se satisfeitos com o trabalho, possivelmente tal fato se der por esses funcionários se sentirem engajados no mercado de trabalho, que atualmente é altamente competitivo. 47 Gráfico 11 – Grau de Recomendação da empresa a outros 0% Sim Não 100% Fonte: Pesquisa do Autor (2010). De acordo com os dados do gráfico 11 acima, quando perguntados sobre se eles recomendariam a empresa a outras pessoas o resultado foi o seguinte: 100% dos colaboradores entrevistados responderam que recomendariam sim a empresa a outras pessoas. Possivelmente tal fato se der pelo grau de satisfação dos colaboradores visto na questão anterior. 48 5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS No atual contexto em que estão inseridas as organizações podemos notar que seu ambiente é marcado por uma crescente competitividade, as empresas estão cada vez mais, tentando diferenciar seus produtos e serviços a fim de se manterem no mercado competitivo. No entanto, não basta apenas oferecer produtos ou serviços de qualidade, é necessário conquistar os clientes, principalmente os internos, pois por meio do estímulo à lealdade e do estabelecimento de relações de longo prazo com os consumidores esses clientes internos sentem-se cada vez mais motivados, prestando assim cada vez um melhor atendimento postulando assim a sua satisfação e a satisfação do cliente externo. Nesse sentido, o conceito de marketing de relacionamento surge como uma alternativa importante para as empresas conseguirem vantagens competitivas frente à concorrência, pois é a através do marketing de relacionamento, que as organizações podem projetar e lançar ações voltadas aos clientes. Relacionamento é uma forma de desenvolver meios que permitam um contato direto, com o cliente, buscando desenvolver cada vez mais a fidelidade com a organização. Sabemos também que é importante demonstrar nas atitudes de cada colaborador o tratamento humanizado que se tem com os clientes, mostrando dessa maneira que a empresa está totalmente voltada para o cliente buscando constantemente melhorar o seu relacionamento. O cenário atual do mercado indica que as empresas estão buscando cada vez mais recompensar seus principais clientes pela fidelidade demonstrada. Esta recompensa é concedida por meio de Programa de Fidelização, que atingem maior sucesso quando estas ações estão ligadas diretamente á satisfação dos clientes para com a empresa. Assim no que cerne a empresa em estudo, podemos concluir que os colaboradores estão satisfeitos com o relacionamento com seus colegas, no entanto estes sentem falta de um programa de relacionamento interno mais efetivo vindo da direção. Podemos identificar que os funcionários são jovens a maioria está entre os 26 a 35 anos, a maioria são do sexo Feminino, cursando o Ensino Superior, e possivelmente solteiro, diante disso, podemos notar que o perfil desses profissionais é de pessoas bem independentes, que estão hoje buscando cada vez mais o seu espaço no mercado de trabalho, e que de certa forma encontraram a empresa, como um inicio desta trilha profissional, nota-se ainda que o relacionamento dos colaboradores com a gerência é boa, mas que de alguma forma precisa ser 49 melhorado para que a obtenção de resultados seja maior, pois a gerência precisa estar aberta a ouvir a opinião dos funcionários quando possível. A pesquisa também ressalta as ferramentas do marketing de relacionamento utilizadas pela empresa percebidas pelos funcionários, onde mostra que existe pela maioria deles uma autonomia para propor melhorias satisfatória, possivelmente tal fato se dê por motivos desses funcionários sentirem-se a vontade de opinar aos gestores melhorias contínuas na forma de trabalho, ou seja coleta de informações e sugestões, muito importante para a organização onde a mesma fortelece suas relações com os seus clientes internos. Outra ferramenta importante seria com relação aos benefícios oferecidos pela empresa o que na pesquisa mostra 70% dos entrevistados querendo um melhoramento nas comissões, e os demais os outros benefícios, a empresa precisa trabalhar melhor seu sistema de benefícios principalmente no quesito comissão para com isso obter a fidelização dos seus clientes internos reforçando que quanto mais eles fizerem pela empresa essa fará muito mais por eles, aumentando assim o processo de reciprocidade que faz parte da base de um relacionamento. Com base nos resultados apresentados conclui-se que o Marketing de relacionamento é uma ferramenta de grande utilidade nas empresas para entender seus clientes de forma satisfatória. Assim podemos concluir que existem muitas formas de abordagem visando a fidelização de clientes internos, no entanto a fidelidade está mais intimamente ligada à atitude e comprometimento das pessoas envolvidas no processo, do que propriamente as regras criadas pela empresa. Pode-se considerar um resultado positivo ao esperado, sabendo que a empresa não faz uso do Marketing de Relacionamento formalmente, mas que tem atendido às expectativas de seus clientes internos, apesar do cenário de dificuldades encontradas pelo empresário do comércio no momento atual, frente ao grau elevado de concorrência e também pela exigência do mercado consumidor. 50 RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES A experiência deste estudo não pode parar aqui, pois assim como mostrou conclusões interessantes para a GMP2, provavelmente poderá mostrar também para outros tipos de organizações. Como já exposto, no referencial teórico, as empresas estão percebendo os benefícios que Marketing de Relacionamento Interno pode trazer para elas e muitas já estão investindo em tais ações, como é o caso da organização alvo deste estudo. Assim, com base nos resultados obtidos neste estudo, recomenda-se; - Investir mais na efetivação de um trabalho de Marketing Interno; - Proporcionar um maior envolvimento dos Colaboradores em suas ações de Marketing, com o propósito de torná-los agentes participantes desse processo de comprometimento com o cliente; - Realizar outros estudos na área, a fim de avaliar outras contribuições que o Marketing de Relacionamento Interno e Externo pode trazer para as organizações e que não foram objeto deste estudo. 51 REFERÊNCIAS ALVES-MAZZOTTI, A. J; GEWANDSZNAJDER, F. O Método nas Ciências Naturais e Sociais: Pesquisa Quantitativa e Qualitativa. 2. Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.American Marketing Association, 2004. BATESON, J. E.; HOFFMAN, K. D. Marketing de serviços. Porto Alegre: Bookman, 2001. BRETZKE, M. Marketing de relacionamento e competição em tempo real com CRM. São Paulo: Atlas, 2000. CAMPOS, N. Marketing de Varejo. 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Disponivel em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Varejo> Acesso em: 14 Maio.2009 55 APÊNDICE 56 APÊNDICE UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA – UFPB CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – CCSA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS – QUESTIONÁRIO Prezado Funcionário, Este é um questionário para analisar as estratégias do marketing de relacionamento existente no setor de empréstimo consignado na GMP2 filial João Pessoa/PB. Para corresponder a realização da pesquisa acadêmica, relacionada à conclusão do curso de Administração. Nesse propósito, solicito a sua contribuição e fidedignidade no preenchimento do seguinte questionário. DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS: 1. Faixa etária: Menos de 25 anos 26 à 35 anos 36 à 45 anos acima de 46 anos. 2. Sexo: Masculino 3. Feminino Escolaridade: 1º grau completo Superior incompleto 2º grau incompleto Superior completo 2º grau completo Pós graduação 57 4. Tempo de serviço na GMP2: Menos de 1 ano 1 ano 2 anos Mais de 3 anos 5 – Com relação aos itens relacionados abaixo, em sua opinião, o que poderia se melhorar considerando o relacionamento com os colegas? ( ) Maior cooperação entre as pessoas ( ) Oportunidade de se conhecer e fazer amigos ( ) Outro; escreva qual_____________________________________________ 6 - Com relação ao relacionamento entre as pessoas de sua equipe você considera? ( ) Excelente ( )Bom ( ) Ruim ( ) Péssimo 7 – A autonomia que você tem para propor melhorias na execução do seu trabalho é? ( ) Muito Satisfatória ( ) Satisfatória ( ) Insatisfatória ( ) Não sabe 8 – Você se sente reconhecido pelo trabalho que você executa? ( ) Muito Reconhecido ( ) Reconhecido ( ) Pouco Reconhecido ( ) Irreconhecido. 09 - O que é o marketing de relacionamento para você? R:_________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 10 - O seu ambiente de trabalho se mostra com clareza os objetivos e missão da empresa, ou seja, quanto aos funcionários, eles sabem de suas responsabilidades e quanto às metas ajudam a chegar ao resultado esperado? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 11 - Como você considera o grau de informalidade e estímulo à criatividade no seu ambiente de trabalho? 58 ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim 12- O Sr (a) acredita que o ambiente de seu trabalho pode influir de alguma forma em suas relações com os demais colegas e com a imagem da empresa? Como se daria isto? R:_________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 13- O Sr (a) busca de alguma forma o seu aprimoramento profissional? Como? R:_________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 14- Com relação ao seu relacionamento com a gerência geral, na sua opinião o que poderia ser melhorado? ( )Explicações claras quanto ao trabalho ( )Estar aberto a receber opinião do funcionário quando possível ( ) Preocupar-se com o bom relacionamento do grupo ( ) Todos acima citados ( )Outro: Por exemplo?_________________________ 15 – Com relação a benefícios em sua opinião o que poderia ser melhorado? ( ) Comissões por atingimento de metas ( ) Confraternizações freqüentes ( )Vale compras ( )Plano de Saúde ( )Outro: Qual?___________________________________ 59 16 – Na sua opinião, trabalhar nesta empresa deixa você: ( ) Muito Satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito ( 17 - Recomendaria a empresa a outros? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sabe responder. ) Muito Insatisfeito