Parte A Matemática 1- Retas, vetores e ângulos 1. Um corpo está sujeito às forças F~ 1 = (2, 3) N, F~2 = (−5, −1) N, F~3 = (−3, 6) N e F~ 4 = (7, −4) N. 1.1. Represente graficamente as forças que atuam no corpo. 1.2. Calcule, graficamente, a força resultante que atua no corpo. 1.3. Confirme analiticamente o resultado da alínea anterior. (1,4) N 2. Sejam os vetores ~a = (4 , 3 , 2), ~b = (9 , −3 , −5) e ~c = (7 , −6 , 4). Calcule a partir das suas coordenadas: 2.1. ~a + ~b + ~c; 2.2. ~a + 2~b; (20 , −6 , 1) (22 , −3 , −8) 2.3. ~a − ~c; 2.4. ~b − ~a (−3 , 9 , −2) (5 , −6 , −7) 2.5. ~b − 3~c (−12 , 15 , −17) 3. Uma partícula está sujeita a uma força F~ 1 = (5, −2.55) N, e a uma outra força F~2 de intensidade 5 N e que faz um ângulo de 30°com o eixo horizontal. 3.1. Calcule as componentes segundo os eixos horizontal e vertical da força F~ 2 . 3.2. Calcule, analiticamente, a força resultante (F~r ) que atua na partícula. F~2 =(4.33, 2.5) N F~r =(9.33, −0.05) N 3.3. Represente graficamente as 3 forças. 4. Duas forças perpendiculares entre si, de magnitudes 4 N e 3 N, estão aplicadas num corpo. Calcule: 4.1. a magnitude do vetor soma das duas forças; Fr =5 N 4.2. o ângulo que esse vetor forma com a força de intensidade 4 N. θ∼37° 5. A uma corda presa a um corpo é aplicada uma força de intensidade 20 N. A corda forma um ângulo de 30° com a horizontal. Determine o valor da componente desta força que tende a elevar o corpo. 1 Fy =10 N 6. Um avião desloca-se 100 km no sentido de Oeste para Este, de seguida desloca-se 30 km de Sul para Norte e finalmente 50 km para Noroeste, numa direção que faz um ângulo de 30° com a direção Norte-Sul. 6.1. Faça um diagrama vetorial dos deslocamentos. 6.2. Determine 6.2.1. o deslocamento do avião; 6.2.2. o ângulo formado pela direção do deslocamento com a direção Norte-Sul. r∼105 km θ∼45°. 7 7. Dados os vetores ~a, ~b e ~c, tais que |~a| = 3, |~b| = 4, |~c| = 6, ∠(~a, ~b) = 90° e ∠(~b, ~c) = 180°. Determine: 7.1. o módulo do vetor d~ = ~a + ~b; 7.2. o ângulo que o vetor d~ faz com o vetor ~a; 7.3. o módulo do vetor f~ = ~b + ~c. 7.4. o módulo do vetor ~e = ~a + ~b + ~c; d=5 θ∼53°. 1 f =2 √ e= 13 8. Considere o membro inferior humano. Em determinado referencial, a anca ocupa a posição (0, 50) cm, o joelho a posição (33.5, 34.4) cm e o tornozelo tem coordenadas (61.1, 1.5) cm. Determine: 8.1. o comprimento da coxa; ∼37 cm 8.2. o comprimento da perna; ∼42.9 cm 8.3. o ângulo que a coxa faz com a horizontal; ∼25°. 1 8.4. o ângulo que a perna faz com a horizontal; ∼50° 8.5. a distância da anca ao tornozelo. 78 cm 9. Considere o membro superior humano. Em determinado referencial, o ombro ocupa a posição (0, 14) cm e o cotovelo a posição (24, 0) cm. O comprimento do antebraço é de 27 cm, e este faz um ângulo de 40° com a horizontal. A mão está na posição horizontal. Determine: 9.1. o comprimento do braço; ∼27.8 cm 9.2. as coordenadas da posição do pulso; ∼(44.7,17.4) cm 9.3. o ângulo que o braço faz com a vertical; ∼60° 9.4. o ângulo que o braço faz com o antebraço; ∼110° 9.5. o ângulo que a mão faz com o antebraço. 140° 2 10. Ao ouvir o ruído de uma serpente, um explorador fez dois movimentos rápidos com módulos de 1.8 m e 2.4 m. Determine o modo como esses deslocamentos foram efetuados para que a resultante tivesse de módulo: 10.1. 4.2 m 10.2. 0.6 m 10.3. 3.0 m 11. Um funcionário dos Correios dirige um camião de entregas, fazendo o trajeto da figura (trajetos de 2.6km, 4.0km, 3.1km a 45°). Determine o módulo, a direção e o sentido do deslocamento resultante. 7.8 km ; 37°. 8 ~ tendo | B| ~ = 18 m e fazendo um ângulo de 37° 12. Considere os vetores A~ = (−12 , 0) m e B, com o semi-eixo horizontal positivo. Determine: ~ 12.1. A~ + B; ~ 12.2. A~ − B. (2.4 , 10.8) m (−26.4 , −10.8) m 12.3. Com os resultados das duas alíneas anteriores, determine: ~ − B; ~ 12.3.1. −A ~ − A. ~ 12.3.2. B ~ B) ~ −(A+ ~ B) ~ −(A− 13. Determine o módulo, a direção e o sentido dos vetores representados pelos seguintes pares de componentes: 13.1. A x = −8.60 cm, Ay = 5.20 cm; 10.05 cm ; 148°. 8 13.3. C x = 7.75 km, Cy = −2.70 km. 8.21 km ; 340°. 7 13.2. B x = −9.70 m, By = −2.45 m; 10.00 m ; 194°. 1 14. Duas partículas A e B são emitidas de uma fonte comum. Num dado instante as expressões vetoriais dos seus vetores posição são, em determinado referencial, ~rA = (4, 3) e ~rB = (3, 10). 14.1. Represente, graficamente, as posições da partículas A e B nesse referencial. 14.2. Determine graficamente o vetor posição da partícula B em relação à partícula A, ~rAB , no mesmo referencial. 14.3. Escreva a expressão do vetor ~rAB , no mesmo referencial. 3 ~rAB =~rB −~rA =(−1,7) 15. Determine o produto interno dos vetores ~a e ~b, sendo: 15.1. |~a| = 50, |~b| = 12 e ∠(~a, ~b) = 60° 15.2. ~a = (4, 2) e ~b = (3, 7) ~a ~b=300 ~a ~b=26 16. Considere os vetores ~a e ~b cujas expressões cartesianas num referencial ortonormado são ~a = (2, 1) e ~b = (3, 4). 16.1. Determine o produto escalar dos dois vetores. ~a ~b=10 16.2. Determine o ângulo entre os dois vetores. θ∼26°. 5 y 17. Considere os vetores representados na figura. Sabe-se que ~ = 12 m, | B| ~ = 15 m e |C| ~ = 6 m. Determine: |A| ~ 17.1. A~ B; ~ C; ~ 17.2. B ~ A 37° x 40° 60° ~ 17.3. A~ C. −9.4 m2 C~ 15.6 m2 −71.5 m2 ~ B 18. Determine o ângulo entre cada par de vetores: ~ = (4 , −3); 18.1. A~ = (−2 , 6) e B ~ = 10êx + 6êy ; 18.2. A~ = 3êx + 5êy e B 145°. 3 ~ = 7êx + 14êy . 18.3. A~ = −4êx + 2êy e B 90° 27°. 9 19. Considere as forças F~ 1 e F~ 2 , que atuam em determinado corpo, cuja representação num referencial ortonormado é F~ 1 = (2, 4) N e F~2 = (4, 2) N. Nesse corpo também atua uma força F~3 de intensidade 5 N e que faz um ângulo de +45°a partir da resultante das forças F~1 e F~ 2 . Calcule: 19.1. a resultante das forças F~ 1 e F~2 ; 19.2. as componentes da força F~3 ; (6,6) N (0,5) N 19.3. a força resultante que atua no corpo, F~r ; 19.4. o ângulo que a força F~ r faz com a força F~1 20. Represente graficamente as seguintes funções, no intervalo 0 ≤ t ≤ 10: 20.1. x(t)=t+1 20.2. x(t)=t2 -2 20.3. x(t)=(t-2)2 4 (6,11) N ∼2° 21. Uma partícula ocupa em determinado instante a posição M, de coordenadas (0,3), e em outro instante posterior a posição N, de coordenadas (4,0). 21.1. Num sistema de eixos coordenados marque as posições dos pontos M e N. 21.2. Represente, em relação à origem dos eixos coordenados, os vetores posição da partícula nesses pontos (~rM e ~rN ). 21.3. Trace o vetor deslocamento, ~r, relativo a essa mudança de posição e calcule o seu módulo. |~r |=5 22.1. Faça um diagrama com os deslocamentos efetuados. 22.2. Determine, a partir das componentes dos vetores, o módulo, a direção e o sentido do quarto deslocamento efetuado. → 22. Uma espeleóloga está a pesquisar uma caverna. Ela percorre 180 m em linha reta de leste para oeste, depois caminha 210 m numa direção que forma um ângulo de 45° com a direção anterior e em sentido do sul para o leste, a seguir percorre 280 m segundo um ângulo de 30° no sentido do norte para o leste. Depois de um quarto deslocamento ela retorna ao ponto de partida. → ← ← 211.17 m ; 2°. 3 23. Uma velejadora encontra ventos que impelem o seu barco à vela. Ela veleja 2.0 km de oeste para leste, a seguir 3.5 km para sudeste e depois uma certa distância numa direção desconhecida. No final do trajeto ela encontra-se 5.8 km diretamente a leste do seu ponto de partida (ver figura). 23.1. Faça um diagrama com os deslocamentos efetuados. 23.2. Determine, a partir das componentes dos vetores, o módulo, a direção e o sentido do terceiro deslocamento efetuado. 2.8 km ; 61°. 6 24. Num voo de treino, um piloto voa de Lincoln, no Nebraska, até Clarinda, no Iowa; a seguir até St. Joseph, no Missouri; e depois até Manhattan, no Kansas (ver figura). Os ângulos formados pelos deslocamentos são medidos em relação ao norte: 0° significa o sentido do sul para o norte, 90° é o este, 180° é o sul e 270° é o oeste. Determine: 24.1. a distância que o piloto terá que voar para voltar ao ponto de partida; 188.8 km 24.2. a direção e o sentido desse deslocamento. 10°. 7 25. A posição de um ponto material no plano, em relação a um sistema de eixos ortogonal (O, êx , êy ), é dada por um vetor, ~r, de módulo 2 m, fazendo um ângulo de θ = t2 + 1 rad com o eixo horizontal, (O, êx ). Determine: 5 25.1. o ângulo que o vetor ~r faz com a horizontal no instante t = 2 s; 5 rad 25.2. as componentes do vetor ~r no referencial dado nesse instante; (0.567,−1.918) m 25.3. o ângulo que o vetor ~r faz com a vertical no instante t = 3 s; 2.146 rad 25.4. o instante para o qual θ = 270°. 1.93 s 26. A velocidade de determinada partícula é dada pela expressão v(t) = (t + 1, t2 − t) m s−1, enquanto que a sua aceleração é dada pela expressão a(t) = (1, 2t − 1) m s−2. Calcule: 26.1. o módulo da aceleração e da velocidade para o instante t = 0 s; √ a= 2 ; v=1 26.2. o produto interno dos vetores velocidade e aceleração nesse instante; 1 26.3. o ângulo formado pelos vetores velocidade e aceleração no instante referido; 45° 26.4. repita as alíneas 26.1 a 26.3 para o instante t = 2 s. √ 10; √ 13; 9; 37°. 9 27. Um foguetão transportando um satélite é acelerado verticalmente a partir da superfície terrestre. 1.15 s após o seu lançamento o foguetão atravessa o topo da sua plataforma de lançamento, a 63 m acima do solo. Depois de 4.75 s adicionais ele encontra-se a 1.00 km acima do solo. Calcule o módulo da velocidade média do foguetão para: 27.1. a secção do voo correspondente ao intervalo de 4.75 s; 197.3 m s−1 27.2. os primeiros 5.90 s do voo. 169.5 m s−1 28. Uma viagem de carro de San Diego a Los Angeles demora 2 h quando é feita a uma velocidade média de 105 km h−1. Numa sexta-feira à tarde, contudo, há muito transito e a viagem é feita a uma velocidade média de 70 km h−1. Calcule o tempo de duração desta viagem. 3h 6 2- Derivadas 1. Calcule as seguintes derivadas d h 2i x dx d n x 1.2. dx d h n−1 i 1.3. x dx d exp(x) 1.4. dx 1.1. 1.5. d n 2x dx 1.6. d 2 exp(x) dx 1.7. d log(x) dx 2.5. d cos(x) + exp(x) dx 2.6. d [cos(x) + 2 sin(x)] dx 2.7. d [cos(x) + sin(x) + 2] dx 2. Calcule as seguintes derivadas d [sin(x)] dx d 2.2. [cos(x)] dx d [2 cos(x)] 2.3. dx d [cos(x) + sin(x)] 2.4. dx 2.1. 3. Calcule as seguintes derivadas d 3.1. [tan(x)] dx 3.2. d [cos(x) sin(x)] dx 3.3. d exp(x) sin(x) dx 3.4. " # d cos(x) 3.5. dx sin(x) " # d sin(x) 3.6. dx cos(x) " # d exp(x) 3.7. dx cos(x) " # d exp(x) 3.8. dx x2 d [x sin(x)] dx 4. Calcule as seguintes derivadas d [cos(2x)] dx d [cos(sin(x))] 4.2. dx d 4.3. [sin(cos(x))] dx d exp(sin(x)) dx d sin(exp(x)) 4.5. dx d [cos(2x + 1)] 4.6. dx 4.1. 4.4. 7 d [cos(tan(x))] dx d [tan(sin(x))] 4.8. dx d log(2x) 4.9. dx d log(2x + 1) dx i d h log(x2 + 1) 4.11. dx d log(sin(x)) 4.12. dx 4.7. 4.10. 5. Calcule as seguintes derivadas d [cos(t x)] dx d [cos(t x)] 5.2. dt d [cos(ωt)] dt d 5.4. cos(ωt + ϕ) dt 5.1. 5.3. 6. A posição de uma partícula é dada pelo vetor ~r(t). Sabe-se que a velocidade da partícula é ~v = ~r ′ e que a respetiva aceleração é ~a = ~v ′ . Calcule a velocidade e a aceleração da partícula nos seguintes casos: 6.4. ~r(t) = 2 + t cos t, t + sin(2t) 6.1. ~r(t) = (2 + t + cos t, t + t2 + sin t) √ 6.2. ~r(t) = 2 + t + cos t, t + t3/2 6.5. ~r(t) = 2 + t cos(t + 4), t + sin(5t2 ) 6.3. ~r(t) = 2 cos(5t), 2 sin(5t) 7. A posição de determinada partícula é dada pela função x(t) = 3 + t − 0.1t2 + sin t. Sabe-se que a velocidade da partícula é v = x′ e que a respetiva aceleração é a = v′ . 7.1. Determine a função v(t), velocidade da partícula. 7.2. Trace as funções x(t) e v(t) num mesmo gráfico, para 0 ≤ t ≤ 5. 7.3. A partir da análise das curvas relacione os zeros de v(t) com pontos notáveis da curva x(t). 7.4. Determine a função a(t), aceleração da partícula. 7.5. Trace as funções v(t) e a(t) num mesmo gráfico, para 0 ≤ t ≤ 5. 7.6. A partir da análise das curvas relacione os zeros de a(t) com pontos notáveis da curva v(t). 8. A posição de uma partícula é dada pelo vetor ~r(t), a velocidade é ~v = ~r ′ e a aceleração é ~a = ~v ′ . Calcule ~v e ~a nos seguintes casos: √ √ 8.1. ~r(t) = 2 + t + 2 cos(3t), t4/3 + t3/2 8.2. ~r(t) = 2 t cos(5t), t2/3 sin(5t) 8 3- Integrais e primitivas 1. Calcule as seguintes primitivas Z 1.1. x dx Z 1.2. (x + 1) dx Z 1.3. x2 dx 2. Calcule as seguintes primitivas Z 2.1. sin(x) dx Z 2.2. cos(x) dx Z 2.3. exp(x) dx 3. Calcule as seguintes primitivas Z 3.1. cos(x2 + x) (2x + 1) dx Z 3.2. cos(sin(x)) cos(x) dx 1.4. Z 2x dx 1.5. Z (x + 1)2 dx 2.4. Z log(x) dx 2.5. Z tan(x) dx 2.6. Z 3.3. Z exp(x3 + 1) x2 dx 3.4. Z exp(cos(x)) sin(x) dx 2x + 1 dx x2 + x 4. Seja ~a(t) função que representa a aceleração de determinada partícula. Então: Z t Z t ~v − ~v0 = ~a(τ) dτ e ~r − ~r0 = ~v(τ) dτ t0 t0 Calcule a velocidade e o deslocamento da partícula nos seguintes casos: 4.1. ~a = (0, −9.8) m s−2, t0 = 0 s, v0 = ~0 m s−1 e ~r = (2, 20) m 4.2. ~a = (1 + t , sin t) m s−2, t0 = 0 s, v0 = ~0 m s−1 e ~r = (2, 20) m √ 4.3. ~a = (1 + t , t−1/2 + cos t) m s−2, t0 = 0 s, v0 = ~0 m s−1 e ~r = (2, 20) m 9 Parte B Física 1- Movimento a uma dimensão 1. Considere o gráfico da figura a seguir, que representa a função v(t), relativa a um dado movimento retilíneo. v (m s−1 ) 30 1.1. Qual o valor da velocidade inicial do móvel? 20 1.2. Qual o escalar da aceleração do móvel? 10 1.3. Determine, por meio do gráfico, o espaço percor0 1 2 3 t (s) rido pelo móvel durante os 3 s iniciais? −10 −20 30 m s−1 −15 m s−2 37.5 m 2. Considere o gráfico da figura a seguir, que representa a função v(t), relativa a um dado movimento retilíneo. 2.1. Qual o valor da velocidade inicial do móvel? 0 m s−1 −1 2.2. Determine o(s) instante(s) em que o móvel ini- v (m s ) ciou inversão do sentido de marcha. 10 2.3. Determine o(s) intervalo(s) de tempo em que o móvel esteve parado. 2.4. Determine o(s) intervalo(s) de tempo em que a aceleração do móvel foi nula. 2.5. Determine, por meio do gráfico, o espaço percorrido pelo móvel durante os 4 s iniciais? 5 0 2 −5 4 6 8 t (s) −10 27.5 m 3. Considere o gráfico da figura a seguir, que representa a função v(t), relativa a um dado movimento retilíneo. Determine: 3.1. a aceleração do móvel nos intervalos de tempo [0 ; 2] s, [2 ; 3] s, [5 ; 6] s, [7 ; 9] s, [9 ; 11] s e [11 ; 12] s; v (m s−1 ) 3.2. o espaço percorrido e a velocidade média do móvel durante os 7 s iniciais; 10 3.3. o espaço percorrido e a velocidade média do móvel durante os 5 s finais; 0 3.4. o espaço percorrido e a velocidade média do móvel no deslocamento total efetuado. 3.5. Admitindo que o móvel partiu da origem, determine a posição do móvel ao fim dos 12 s de movimento. 10 35 m ; 5 m s−1 5 −5 −10 8 10 12 2 4 6 35 m ; 7 m s−1 t (s) 70 m ; 5.8 m s−1 0m 4. Um automóvel está a deslocar-se de leste para oeste. Será possível que tenha uma velocidade orientada para oeste e simultaneamente uma aceleração orientada para leste? Em que circunstâncias? 5. Uma professora de física sai de casa e dirige-se a pé para o campus. Após 5 min começa a chover e ela retorna a casa. A sua distância à casa em função do tempo é indicada pelo gráfico da figura. Indique em qual dos pontos indicados no gráfico a velocidade é: 5.1. zero; 5.2. constante e positiva; 5.3. constante e negativa; 5.4. crescente em módulo; 5.5. decrescente em módulo. 6. A figura seguinte mostra a velocidade em função do tempo para um carro movido a energia solar. O motorista acelera desde a partida, deslocando-se depois durante 20 s com velocidade constante de 60 km h−1, e de seguida trava, parando 40 s após a partida. Determine a sua aceleração média para os seguintes intervalos de tempo: 6.1. de t = 0 s até t = 10 s; 6.2. de t = 30 s até t = 40 s; 6.3. de t = 10 s até t = 30 s; 6.4. de t = 0 s até t = 40 s. 7. Uma partícula, inicialmente em repouso e na origem de uma trajetória retilínea, move-se com aceleração constante igual a 5 m s−2. 7.1. Escreva a expressão da lei das velocidades do referido movimento. Trace o gráfico correspondente a essa função. v=5 t 7.2. Escreva a expressão da lei horária e represente-a graficamente. x=2.5 t2 7.3. Calcule a velocidade do móvel quando a sua posição é x = 10 m. v=10 m s−1 8. Uma partícula desloca-se sobre uma reta e inicia o seu movimento a partir de um ponto que se situa a −2 m da origem. No instante inicial o móvel apresenta uma velocidade escalar de 3 m s−1 e move-se com a aceleração escalar constante de −1 m s−2. 8.1. Escreva as expressões que traduzem as funções x(t) e v(t). x=−2+3t−0.5t2 v=3−t 8.2. Trace os gráficos correspondentes às funções referidas em 8.1. 8.3. Determine o(s) instante(s) em que a partícula passou pela origem. √ 3± 5 8.4. Determine a posição da partícula quando a sua velocidade é nula. 2.5 m 11 9. Uma bicicleta desloca-se a 18 km h−1. Na posição 0 m o ciclista trava durante 10 s com uma aceleração constante até parar. Determine: 9.1. a aceleração da bicicleta; a=−0.5 m s−2 9.2. a distância percorrida pela bicicleta até parar; 25 m 9.3. a posição da bicicleta no instante 8 s; 24 m 9.4. a velocidade da bicicleta quando a mesma se encontra na posição 9 m. v=4 m s−1 10. Um comboio desloca-se com a velocidade de 180 km h−1. O maquinista começa a reduzir uniformemente a velocidade de modo a passar na estação seguinte com a velocidade de 45 km h−1, sendo a duração da travagem de 25 s. Calcule: 10.1. o escalar da aceleração durante a travagem; a=−1.5 m s−2 10.2. o percurso efectuado pelo comboio durante a travagem. ∆x=781.25 m 11. Uma partícula desloca-se com um movimento que pode considerar-se resultante da composição de dois movimentos simultâneos e independentes: um, uniformemente acelerado ao longo do eixo dos xx; outro, uniforme ao longo do eixo dos yy. Uma lei possível para descrever o movimento desta partícula pode ser traduzido pela equação: 11.1. ~r = 2.0 t2 êx + 1.0 êy 11.2. ~r = 1.0 t2 êx − 2.0 t êy 11.3. ~r = 1.0 t êx + 1.0 t2 êy 11.4. ~r = 2.0 êx + 2.0 t2 êy 11.5. ~r = 2.0 t êx + 1.0 t êy alínea 11.2 12 2- Movimento de projeteis 1. Deixa-se cair do alto de um prédio uma pedra que chega ao solo após 3 s. 1.1. Calcule, desprezando a resistência do ar: 1.1.1 – a altura do prédio 1.1.2 – a velocidade com que a pedra chega ao solo. g=9.8 m s−2 h=44.1 m v=29.4 m s−1 1.2. Os resultados da alínea anterior seriam alterados se tivesse sido usado uma pedra maior? Justifique a sua resposta. 2. Com a mão a 1 m do solo um rapaz lança ao ar uma bola que atinge, relativamente ao solo, a altura de 4 m. Considere g = 10 m s−2. 2.1. Determine a velocidade com que a bola foi lançada. v=7.75 m s−1 2.2. Calcule o intervalo de tempo que decorreu entre o instante em que a bola foi lançada e o instante em que a mesma tocou o solo. ∆t=1.67 s 3. Num jogo de basquetebol, a bola foi lançada de uma distância horizontal de 8 m do cesto. Sabendo que o aro se encontrava 1.2 m acima da posição de lançamento da bola e que esta esteve no ar durante 1.6 s até encestar, calcule: 3.1. o ângulo formado pela direção da velocidade da bola com a horizontal, no instante de lançamento; g=9.8 m s−2 3.2. o instante em que a bola atingiu a altura máxima. t∼0.88 s θ0 ∼60° 4. Um avião, voando horizontalmente a 180 m de altitude, precisa de largar um saco com mantimentos no centro de uma povoação. O módulo da sua velocidade é constante e igual a 100 m s−1. 4.1. A que distância do centro da povoação terá de situar-se a vertical que passa pelo ponto de lançamento? ∆x=600 m 4.2. Com que velocidade chega o saco ao solo? v∼117 m s−1 5. Uma raqueta bate numa bola de ténis a 0.50 m do chão, comunicando-lhe uma velocidade de 20 m s−1 segundo um ângulo de 15° com a horizontal. A bola move-se num plano perpendicular à rede, a qual tem 1.0 m de altura e se encontra a 20 m do ponto de lançamento. Verifique se a bola passa ou não por cima da rede. 13 não passa 6. Um jogador de futebol chuta, de uma altura de 20 cm, uma bola com uma velocidade de 20 m s−1 fazendo um ângulo de 60° com a horizontal, em direção a uma baliza cuja barra está a 2.3 m de altura. A distância do jogador à boca da baliza é de 30 m. Verifique se há golo. não há golo 7. Numa competição, uma motorizada depara-se com um fosso de 12 m de largura. Para possibilitar o salto há, antes do fosso, uma rampa com a inclinação de 20°. 7.1. Qual deverá ser a velocidade mínima da motorizada, no final da rampa, para saltar uma distância de 12 m, necessária para ultrapassar o fosso? v∼14 m s−1 7.2. Discutir a validade do resultado obtido na alínea anterior, tendo em conta as aproximações efetuadas na sua resolução. 8. O tiro com flechas e arco é um desporto conhecido desde o século XII a.C. Para que uma flecha tenha um alcance máximo deve ser lançada com um ângulo de 45° (desprezando a resistência do ar). Este é o ângulo para o qual os valores das componentes horizontal e vertical da velocidade inicial são iguais. Supondo que se atira uma flecha com uma velocidade inicial de 50 m s−1 com os seguintes ângulos: i) 30°; ii) 45°; iii)60°, e admitindo que a flecha é atirada ao nível do chão, determinar para cada caso: v0x =v0 cos θ0 8.1. as componentes horizontal e vertical da velocidade de lançamento; v0y =v0 sin θ0 8.2. o tempo que a flecha permanece no ar, evidenciando na expressão resultante a componente vertical da velocidade; t=2v0y /g 8.3. o alcance da flecha, evidenciando na expressão resultante a componente horizontal da velocidade. xmax =v0x tvoo 8.4. Que conclusões se podem tirar dos resultados obtidos nas alíneas anteriores? 8.5. Elaborar um texto em que se expliquem as razões pelas quais o alcance é máximo para um ângulo de lançamento igual a 45°. 14 3- Movimento circular 1. Uma partícula animada de movimento circular e uniforme percorre um quarto de circunferência em 2.0 s. Determine para esta partícula: 1.1. a frequência; f =0.125 s−1 1.2. a velocidade angular. ω=π/4 rad s−1 2. Uma roldana de raio 0.20 m executa 120 rotações por minuto. Relativamente a um ponto da periferia, determine: 2.1. o período; P=0.5 s 2.2. a velocidade angular; ω=4π rad s−1 2.3. a velocidade linear. v=2.51 m s−1 3. Numa pista circular de raio 100 m, um ciclista executa meia volta em 25 s, a velocidade constante. Para o movimento do ciclista, determine: 3.1. o período; P=50 s 3.2. a frequência; f =0.02 s−1 3.3. a velocidade linear; v=4π m s−1 3.4. a aceleração centrípeta. ac ∼1.6 m s−2 4. Um ponto material desloca-se sobre um arco de circunferência de raio 600 m, com velocidade linear de 30 m s−1. Determine: 4.1. a velocidade angular do móvel; ω=0.05 rad s−1 4.2. a aceleração centrípeta de que o móvel está animado. ac =1.5 m s−2 5. Uma partícula percorre uma trajetória circular de raio igual a 4.0 m. Os valores das velocidades nas posições A, B e C são, respetivamente: vA = 3.0 m s−1, vB = 4.0 m s−1 e vC = 5.0 m s−1. y 5.1. Escreva as expressões do vetor velocidade em A, B e C. B ~vB b ~vA =(0,3) m s−1 0 30° x ~vA A 5.2. Escreva a expressão do vetor deslocamento entre as posições A e C. 5.3. Determine a aceleração média do movimento entre B e C sabendo que a partícula demora 3.0 s a percorrer essa distância. 15 ~vB =(−3.46,−2) m s−1 ~vC =(5,0) m s−1 b b C ~vC ∆~r=(−4,−4) m ~amed =(2.82,0.67) m s−2 6. Uma partícula material descreve uma trajetória circular de raio 4.0 m. A equação escalar do movimento sobre a trajetória é: s(t) = 3.0 t2 − 6.0 t + 1.0 (SI) 6.1. Caracterizar, justificando, este movimento. m.circ.u.a. 6.2. Determinar o módulo da aceleração no instante t = 3.0 s. a∼36.5 m s−2 7. Um ciclista desloca-se de A até B segundo o sentido representado na figura. O raio da trajetória é de 2.0 m. A norma da aceleração em B é de 10.0 m s−2. Determine: A 7.1. Os vetores de posição em A e em B, considerando como origem do referencial o centro da trajetória e eixos ortonormados; 0 ~a 7.2. A aceleração normal em B; 37° 7.3. O valor da velocidade em B; ~v 7.4. O valor da aceleração tangencial em B. B b ~rA =(0,2) ~rB =(−1.2,−1.6) an =7.99 m s−2 v=4 m s−1 b at =6 m s−2 8. A lei do movimento de uma partícula material é dada pela expressão: ~r(t) = (2.0 t − 4.0) êx − (t2 − 4.0) êy SI 8.1. Determine a equação da trajetória. y=−2 x−x2 /4 8.2. Determine, para o instante t = 2.0 s: 8.2.1 – a velocidade da partícula; 8.2.2 – a aceleração tangencial da partícula; 8.2.3 – o raio da trajetória. ~v=(2,−4) m s−1 at =1.79 m s−2 R=22.5 m 9. As três partículas A, B e C têm trajetórias circulares de raio 5.0 m, sendo |~a| = 20 m s−2. No instante inicial têm, respetivamente, as velocidades ~vA , ~vB e ~vC indicadas na figura. ~vA 0 b ~a 30° b A ~vC ~vB 0 b 135° b B 0 b ~a b C ~a |~vA |=9.3 m s−1 |~vB |=8.4 m s−1 9.1. Calcule |~vA |, |~vB | e |~vC |. |~vC |=10 m s−1 9.2. Calcule o valor de at em cada caso. 9.3. Caracterize cada um dos movimentos no instante inicial. 16 10m s−2 ;14m s−2 ;0m s−2 4- Movimento relativo 1. Um automóvel dirige-se de sul para norte numa estrada retilínea, com velocidade constante de 90 km h−1. Um camião aproxima-se em sentido contrário com velocidade constante de 100 km h−1. Determine: 1.1. a velocidade do camião em relação ao automóvel; −190 km h−1 1.2. a velocidade do automóvel em relação ao camião. 190 km h−1 1.3. De que forma variam as velocidades relativas após o camião e o automóvel se terem cruzado? não variam 2. O tapete rolante do terminal de um aeroporto mede 35 m de comprimento e move-se com velocidade constante de 1.0 km h−1. Suponha uma pessoa numa das extremidades do tapete rolante, e deslocando-se com velocidade constante de 1.5 km h−1 em relação ao tapete. Determine quanto tempo leva à pessoa para alcançar a outra extremidade do tapete se esta se move: 2.1. no mesmo sentido do tapete; 50.4 s 2.2. no sentido oposto ao tapete. 252 s 3. Duas pontes (A e B) sobre um rio distam 1500 m entre si, estando a ponte B a jusante da ponte A. Dois amigos devem fazer um percurso desde a ponte A até à ponte B e regressar à ponte A. Um deles vai de barco com velocidade constante de 4.0 km h−1 em relação à água. O outro caminha pela margem do rio com velocidade constante de 4.0 km h−1. A velocidade da água é igual a 2.8 km h−1 no sentido da ponte A para a B. Determine o tempo que cada amigo demora a fazer o percurso de ida e volta. 45 min 1 h 28 min 4. A bússola de um avião indica que este desloca-se de sul para norte, e o seu indicador de velocidade do ar regista uma velocidade de voo constante de valor 240 km h−1. A velocidade do vento em relação ao solo é de 100 km h−1 no sentido de oeste para este. Determine: 4.1. o módulo da velocidade do avião em relação ao solo; 260 km h−1 4.2. o ângulo que esta velocidade faz com a direção sul-norte; 23° NE 4.3. em que direção deve o avião voar, de modo a que quando visto do solo siga na direção sul-norte; 25° NO 4.4. qual o novo valor da velocidade do avião em relação ao solo. 218 km h−1 5. Uma canoa navega com velocidade de 0.40 m s−1 em relação à Terra, no sentido NE. A canoa desloca-se num rio que se escoa com velocidade de 0.50 m s−1 em relação à Terra, no sentido E. Determine o módulo, a direção e o sentido da velocidade da canoa em relação ao rio. 17 0.36 m s−1 38°. 2 ONO 5- Centro de massa 1. Três partículas, A, B e C, de massa 2.0 kg, 3.0 kg e 1.0 kg, respetivamente, ocupam inicialmente as posições indicadas na figura. Num dado instante t, passam a mover-se em relação ao referencial Oxy com velocidades ~vA = 2.0êx + 4.0êy (m s−1 ), ~vB = −2.0êx (m s−1 ) e ~vC = 6.0êx − 2.0êy (m s−1 ). Determine: 1.1. a posição inicial do centro de massa do sistema; ~rCM =(2.0 , 2.3) m 1.2. para o instante t: 1.2.1 – a velocidade do centro de massa; 1.2.2 – o momento linear do sistema ~vCM =(0.67 , 1.0) m s−1 ~psist =(4.0 , 6.0) kg m s−1 2. O bloco representado na figura é constituído por duas porções, A e B, de materiais diferentes. Sabendo que mA = mB , localize , relativamente ao sistema de eixos representado na figura, o centro de massa do bloco. ~rCM =(3 , 8 , 1.5) cm 3. Nas extremidades de uma jangada com 8 m de comprimento e 10 kg de massa, encontramse dois rapazes de massas 70 kg e 80 kg. Eles dirigem-se um para o outro, encontrando-se a meio da jangada. Admitindo a inexistência de forças exteriores, determine quanto se deslocou a jangada. 0.25 m 4. Um rapaz de massa 40 kg encontra-se na extremidade de um barco de massa 120 kg e comprimento 8 m, que flutua num lago. Determine a distância percorrida pelo barco quando o rapaz se desloca até à outra extremidade. 2m 5. Dois corpos de massas m1 = 3.0 kg e m2 = 1.0 kg deslocam-se no plano XOY com velocidades respetivamente iguais a ~v1 = 4 t êx e ~v2 = 3 t êx + 2 êy (SI). Calcule: ~vCM =(3.8 t , 0.5) 5.1. a velocidade e a aceleração do centro de massa do sistema; 5.2. as velocidades de cada um dos corpos em relação ao centro de massa; 5.3. o momento linear do sistema em relação ao centro de massa. ~aCM =(3.8 , 0) ~v1,CM =(0.25 t , −0.50) ~v2,CM =(−0.75 t , 1.50) 6. Um carro de massa 120 kg desloca-se sobre um carril, com velocidade constante, de valor e sentido 3 êx (m s−1). Sobre ele e na sua parte traseira encontra-se um homem de massa 80 kg. Em determinado instante, o homem salta do carro, afastando-se dele com velocidade −0.5 êx (m s−1). Determine a velocidade do carro após a saída de homem. 18 3.2 êx (m s−1 ) 7. Uma granada de massa m, lançada para cima com a velocidade de 100 m s−1, fazendo 60° com a horizontal, explode quando atinge o ponto mais alto da trajetória, dividindo-se em dois fragmentos de massas iguais. Um destes cai segundo a vertical (ver figura). 7.1. A que distância do ponto de lançamento cai o segundo fragmento? x2 =1305 m 7.2. Que energia se liberta na explosão, expressa em percentagem da energia cinética inicial? 25% 8. O João, de massa 50 kg, está sentado num barco, de massa 200 kg, que se encontra inicialmente em repouso. Num dado instante, desloca-se para a popa do barco, que dista 2.0 m da posição em que se encontrava inicialmente. Desprezando a resistência da água e o efeito do vento, calcule o afastamento do barco relativamente à margem. 19 d=0.4 m 6- Leis de Newton e atrito 1. Um carro foi abandonado numa rampa com as rodas bloqueadas (isto é, estão impedidas de rodar). O coeficiente de atrito estático entre a borracha dos pneus e o piso da rampa é de 0.9. Entre que valores pode variar a inclinação da rampa para que o carro não deslize? 0°≤ θ ≤ 42° 2. Os antigos egípcios moviam grandes blocos de pedra, arrastando-os, pelo deserto, sobre tábuas. Admitir que o coeficiente de atrito cinético entre a areia e as tábuas é 0.3 e que cada homem é capaz de exercer uma força de 500 N, numa direção que faz 30° com a horizontal. Qual o número mínimo de homens que são necessários para arrastar um bloco de 700 t numa superfície horizontal? 4134 3. Um bloco de massa m = 1.0 kg está apoiado numa superfície horizontal, estando sujeito a duas forças horizontais, F~1 e F~2 , de módulo respetivamente 6.0 N e 8.0 N. Caracterize a aceleração do bloco nos seguintes casos: 3.1. As forças têm a mesma linha de ação e o mesmo sentido; ~a=(14 , 0) m s−2 3.2. As forças têm a mesma linha de ação e sentidos opostos; ~a=(2 , 0) m s−2 3.3. As forças são perpendiculares entre si. ~a=(8 , 6) m s−2 4. Um carro de massa 900 kg puxa um atrelado de massa 100 kg. O motor do carro desenvolve uma força de intensidade 2000 N. Determine: 4.1. a intensidade da força de tensão do cabo que liga o atrelado ao carro; 200 N 4.2. o módulo da aceleração do carro quando se move com o atrelado; 2 m s−2 4.3. o módulo da aceleração do carro quando se move sem o atrelado; 2.2 m s−2 5. Um elevador vazio de massa 5000 kg está a mover-se verticalmente para baixo, com aceleração constante. Partindo do repouso, desloca-se 30 m em 10 s. Determine o módulo da tensão no cabo que sustenta o elevador. 47 000 N 6. Considere três corpos de massas mA = 10 kg, mB = 15 kg e mC = 20 kg, colocados sobre uma superfície horizontal e ligados entre si por cabos. É aplicada sobre o corpo C uma força F~ horizontal de intensidade 50 N. Supondo desprezável o atrito, determine: 6.1. o módulo da aceleração do sistema; 6.2. o módulo da tensão em cada cabo. 20 A B C F~ a=1.1 m s−2 11 N ; 27.5 N 7. Sendo os esforços musculares forças interiores que não afetam o movimento do centro de massa, explique porquê e como conseguimos caminhar numa superfície horizontal. 8. Um corpo de massa m = 0.20 kg, desloca-se num plano horizontal, sem atrito, com velocidade v = 10 m s−1. Pretende-se fazer parar o corpo em 2.0 s, exercendo para o efeito uma força horizontal. 8.1. Represente o sistema de forças a que o corpo está sujeito. 8.2. Indique onde estão aplicadas as forças, que constituem com cada uma das forças referidas na alínea anterior, pares ação-reação. 8.3. Determine: 8.3.1 – a intensidade da força referida no texto; 8.3.2 – o espaço percorrido pelo corpo até parar. ~ F=−1.0 êx N ∆x=10.0 m 9. Um vagão, com velocidade de 72 km h−1, transporta três caixotes de pesos iguais a 5 kgf, 10 kgf e 15 kgf, afastados uns dos outros e assentes no plano horizontal. Se o vagão for travado até parar numa distância de 100 m, qual ou quais dos caixotes irão deslizar, sendoµe = 0.6? nenhum 10. O rotor, existente em alguns parques de diversões, consiste num cilindro com 4.0 m de diâmetro que roda em torno do eixo, colocado verticalmente. Os passageiros encostam-se às paredes laterais de lona e o cilindro roda. Sendo 0.40 o coeficiente de atrito estático entre as roupas e a lona, qual a velocidade angular mínima do cilindro para que os passageiros não caiam, mesmo que se retire a base? ωmin =3.5 rad s−1 11. Com forças de igual intensidade (40 N) tenta-se arrastar, sobre uma superfície horizontal, os blocos A e B. Dados; µe = 0.10; µc = 0.05; sin θ = 0.80; cos θ = 0.60; mA = mB = 10 kg. F~ θ 11.1. Verifique se os blocos se movem ou não. A B 11.2. Determine a aceleração de cada um dos blocos. θ F~ movem-se aA =2.1 m s−2 aB =1.7 m s−2 12. Para que o movimento se torne iminente, quanto deverá valer ~ O coeficiente de atrito estático entre os blocos e os planos F? em que assentam é 0.25; mB = 2mA ; mB = 40 kg. 21 F=43 N 13. A força que acelera um automóvel numa estrada horizontal é o atrito (estático) entre o asfalto e os pneus. Se o asfalto estiver seco, o coeficiente de atrito estático é 0.75; se estiver molhado, é 0.50; se estiver coberto de gelo, é 0.25. Calcule a velocidade máxima com que um automóvel pode fazer uma curva com segurança, em cada uma das condições mencionadas, se a curva tiver 200 m de raio. 14. Num lanço defeituoso de uma estrada, o lado exterior da curva, de raio 200 m, é mais baixo que o interior. Calcule a velocidade máxima com que um automóvel pode fazer a curva com segurança. Dados: θ = 15°, µe = 0.60. 15. Uma caixa de 1.5 kgf, encostada a uma parede vertical, está em repouso sob a ~ Que força mínima F~ impedirá a caixa de cair? ação de uma força F. vseco =139 km h−1 vmolhado =114 km h−1 vgelo =81 km h−1 36 km h−1 F~ Dados: µe = 0.50 e µc = 0.30 30 N 16. Entre os livros A e B (mA = 2.0 kg; mB = 4.0 kg) há atrito (µe = 0.30 e µc = 0.20); entre B e a mesa horizontal não há atrito. 16.1. Que força máxima F~ se pode aplicar a B, sem que haja deslizamento de A sobre B? Qual a aceleração do conjunto nestas condições? 16.2. Descreva o movimento dos livros no caso de F = 12 N e no caso de F = 24 N. F=18 N ; a=3 m s−2 A e B solidários A desliza sobre B 17. Um bloco A de 3.0 kg assenta num bloco B de 5.0 kg e este, por sua vez, assenta num plano horizontal. Os coeficientes de atrito, tanto estático como cinético, entre A e B e entre B e o plano horizontal são iguais a 0.20. Aplica-se em B uma força F~ horizontal, de tal modo que A fica na iminência de deslizar sobre B. ~ Que aceleração têm os blocos? 17.1. Que valor tem F? F=32 N ; a=2 m s−2 17.2. Descreva o movimento dos blocos caso não houvesse atrito. A em repouso B em m.u.a. 18. Considere o sistema constituído pelos dois blocos A e B representado na figura. Dados: mB = 3mA ; mB = 40 kg; µe = 0.20; µc = 0.10; sin θ = 0.60; cos θ = 0.80. 18.1. Mostre que o sistema entra em movimento. 18.2. Calcule a aceleração do sistema. a=1.4 m s−2 ; A sobe 22 7- Conservação da energia 1. Do ponto A de uma calha AB, existente no plano vertical, deixa-se cair, sem velocidade inicial, um corpo P. Este, ao chegar a B, passa a mover-se livremente sob a ação do peso. As alturas de A e de B, medidas em relação ao ponto mais baixo da trajetória, são hA = 1 m e hB = 0.2 m. 1.1. Calcule hC . hC =0.8 m 1.2. Mostre que hC é sempre inferior a hA . 2. A parte circular da pista, que se situa num plano vertical, tem raio igual a 10 cm. 2.1. De que altura mínima se deve deixar cair um carrinho para que ele passe no ponto B? Um carrinho mais pesado necessitaria de mais ou de menos altura? h=0.25 m 2.2. Nas condições de 2.1, que força exerce sobre a pista um carrinho de 100 g, quando passa no ponto A? F=1.5 N 3. Um carrinho de 400 g move-se na calha, situada no plano vertical, representada na figura. A parte circular tem 20 cm de raio. E 3.1. Que velocidade mínima deve ter o carrinho em A, para percorrer toda a calha? vA =3.2 m s−1 F 3.2. Nas condições de 3.1, qual a resultante em D? E qual a reação ~vA da calha em C? 3.3. Que velocidade deve ter o carrinho em A para que no ponto E a reação da calha tenha a mesma intensidade que o peso? A D 60° C B Fres,D =13 N ; RC =18 N G v=3.5 m s−1 4. Liga-se uma pedra a um fio de comprimento l e fixa-se a outra extremidade deste a um ponto O. 4.1. Calcule a velocidade mínima ~v0 que se deve imprimir à pedra para que: 4.1.1 – o fio atinja a posição horizontal; 4.1.2 – o conjunto realize uma volta completa. 4.2. Descreva o movimento no caso de ~v0 estar compreendido entre os valores encontrados em 4.1. 4.3. Se v0 for mais do que suficiente para dar a volta completa, mostre que a diferença entre os módulos da tensão no ponto mais alto e no ponto mais baixo é 6 P, sendo P o peso da pedra. 23 v0 = v0 = √ 2gl √ 5gl α b 1.8 m t voo =2 h s 5. Um operário, a trabalhar no telhado de uma casa, deixa cair um martelo de massa igual a 750 g. Este escorrega sobre o telhado de inclinação α com a horizontal e com um desnível de 1.8 m. Dois segundos depois de perder o contacto com o telhado alcança o solo, a uma distância de 6 m da vertical de lançamento (da vertical que passa pela extremidade do telhado). Determine, considerando g = 10 m s−2 e desprezando todas as forças dissipativas: 5.1. o módulo da velocidade com que o martelo atinge a base do telhado; v=6 m s−1 5.2. o valor do ângulo α; α=60° 5.3. a altura da extremidade do telhado relativamente ao solo, sendo este horizontal. 6m h=30.4 m 6. Uma força de 160 N estica 0.050 m uma certa mola a partir do seu estado de repouso. Determine: 6.1. a força necessária para esticar essa mola 0.015 m a partir do seu estado de repouso; 48 N 6.2. a força necessária para comprimir essa mola 0.020 m a partir do seu estado de repouso; 64 N 6.3. o trabalho necessário para esticar essa mola 0.015 m a partir do seu estado de repouso; 0.36 J 6.4. o trabalho necessário para comprimir essa mola 0.020 m a partir do seu estado de repouso. 0.64 J 7. Uma menina aplica uma força F~ paralela ao eixo Ox sobre um trenó de 10.0 kg que está a deslocar-se sobre a superfície congelada de um lago. À medida que ela controla a velocidade do trenó, a componente F x da força que ela aplica varia com a coordenada x como indica a figura ao lado. Determine o trabalho realizado pela força F~ quando o trenó se desloca: 7.1. de x = 0 a x = 8 m; 40 J F x (N) 7.2. de x = 8 a x = 12 m; 20 J 10 7.3. de x = 0 a x = 12 m. 60 J 7.4. Suponha que o trenó esteja inicialmente em repouso para x = 0 m. Despreze o atrito entre o trenó e a superfície do lago. Use o teorema do trabalho-energia para determinar a velocidade do trenó em: 7.4.1 – x = 8 m; 7.4.2 – x = 12 m. 24 5 4 8 12 x(m) √ 8 m s−1 √ 12 m s−1 8. Observe a figura: o fio OA, de comprimento 1.0 m, é colocado horizontalmente e a esfera, de massa 2.0 kg, é largada sem velocidade inicial. Calcule: √ 8.1. as velocidades em B e em C; √ 8.2. os módulos das tensões em A, em B e em C; 0 N ; 30 N ; 60 N 8.3. o módulo da resultante nos mesmos três pontos. 20 N ; 26 N ; 40 N 9. É necessário realizar um trabalho de 12.0 J para esticar 3.00 cm uma mola a partir do seu comprimento de repouso (sem deformação). Determine o trabalho necessário para esticar 4.00 cm essa mola a partir do seu comprimento sem deformação. 10 m s−1 ; 21.3 J 10. Como parte de um exercício de treino, um atleta deita-se de costas e empurra com os pés uma plataforma ligada a duas molas duras dispostas de modo a ficarem paralelas. Quando o atleta empurra a plataforma comprime ambas as molas de igual forma. Sabendo que o atleta realiza 80.0 J de trabalho para comprimir as molas 0.200 m a partir do seu estado de repouso, determine: 10.1. o módulo da força necessária para manter a plataforma nessa posição; 800 N 10.2. a quantidade de trabalho adicional que o atleta precisa de realizar para comprimir a plataforma mais 0.200 m; 240 J 10.3. qual a força máxima que o atleta deve aplicar nessa situação. 1600 N 11. Suponha duas molas elásticas, A e B, de constantes de elasticidade KA e KB respetivamente, arranjadas em série (ver figura) e submetidas a uma força F. Determine: 11.1. o alongamento da mola A; KA 11.2. o alongamento da mola B; KB F~ F/KA F/KB 11.3. o alongamento total; ∆xA +∆xB 11.4. a constante de elasticidade de uma nova mola equivalente a este arranjo das molas A e B. Keq = K A+KB K K A B 11.5. Relacione este resultado com o funcionamento do complexo músculo-tendinoso. 12. Suponha duas molas elásticas, A e B, de constantes de elasticidade KA e KB respetivamente, arranjadas em paralelo (ver figura) submetidas a uma força F, de tal modo que o deslocamento de ambas as molas seja o mesmo, i.e., ∆xA = ∆xB = ∆x. Determine: KA 12.1. a força a que está sujeita a mola A; F~ 12.2. a força a que está sujeita a mola B; 12.3. a força total a que estão sujeitas ambas as molas; KB 12.4. a constante de elasticidade de uma nova mola equivalente a este arranjo das molas A e B. 12.5. Relacione este resultado com o funcionamento do complexo músculo-tendinoso. 25 KA ∆x KB ∆x F=FA +FB Keq =KA +KB 20 m s−1 8- Conservação da quantidade de movimento e colisões 1. Duas esferas A e B com a mesma massa colidem frontal e elasticamente. Calcule as velocidades finais das esferas em cada um dos seguintes casos: 1.1. ~vA,i = 8 êx (m s−1 ) e ~vB,i = 5 êx (m s−1 ); 1.2. ~vA,i = 8 êx (m s−1 ) e ~vB,i = −5 êx (m s−1); 1.3. ~vA,i = 8 êx (m s−1 ) e ~vB,i = ~0 (m s−1 ); 2. Dois carrinhos, de massas m1 = 1.0 kg e m2 = 2.0 kg, que se moviam com velocidades ~v1 = 0.30 êx (m s−1 ) e ~v2 = 0.20 êy (m s−1 ), sofreram uma colisão perfeitamente inelástica. Indique as expressões dos vetores velocidade: 2.1. do conjunto, após o choque; 0.10 êx +0.13 êy (m s−1 ) 2.2. do centro de massa. 0.10 êx +0.13 êy (m s−1 ) 3. Uma bola de basebol é atirada com uma velocidade de 144 km h−1 e é atingida para um ‘home run’. A colisão com o bastão demorou 0.005 s e a bola partiu com uma velocidade de 126 km h−1. A massa da bola é de 0.145 kg. 3.1. Calcule o impulso da força aplicada pelo bastão. I=10.875 N s 3.2. Calcule a força média aplicada na bola. Fmed =2175 N 4. Dois corpos, A e B, de massas mA = mB = 200 g, movem-se, sem atrito, numa mesa horizontal com velocidades: ~vA = 4.0 êx (m s−1) e ~vB = −2.0 êy (m s−1 ). Num dado instante sofrem uma colisão, após a qual o corpo B se move com a velocidade ~vB,f = 2.0 êx (m s−1 ). 4.1. Determine a velocidade do corpo A após a colisão. ~vA,f =(2.0 , −2.0) m s−1 4.2. Mostre que, no processo considerado, não houve conservação da energia cinética do sistema. 5. Uma bola de bilhar deslocava-se com uma velocidade de valor 4.0 m s−1 quando chocou com outra bola que estava inicialmente em repouso. Depois do choque, as duas bolas de bilhar passaram a mover-se conforme está representado na figura. Calcule os valores das suas velocidades finais. v1,f ∼3.5 m s−1 v2,f =2.0 m s−1 6. Duas esferas de massas 1 kg e 2 kg chocam quando se deslocam em sentidos opostos com velocidades de norma 3 m s−1 e 1 m s−1, respetivamente. A esfera de massa 2 kg passa a mover-se com velocidade de norma 0.5 m s−1, fazendo um ângulo de 30° com a velocidade inicial. Determine o valor da velocidade da outra esfera após o choque. 26 −0.62 m s−1 7. A massa de uma bola de futebol é de 0.40 kg. Inicialmente, ela desloca-se da direita para a esquerda com velocidade constante de 20 m s−1, de seguida é chutada passando a deslocarse com velocidade de 30 m s−1 e com um ângulo de 45° para cima e para a direita. O tempo de colisão foi de 0.010 s. Desprezando a resistência do ar, determine: 7.1. o impulso da força resultante; I=(16.5 , 8.5) kg m s−1 7.2. a força média que atuou sobre a bola; 1900 N 7.3. o ângulo que esta força faz com a horizontal. θ=27° 8. Uma bola de golfe de 0.0450 kg que estava inicialmente em repouso passa a deslocar-se com velocidade de 25.0m s−1 depois de ser impulsionada por um taco. O tempo de colisão foi de 2.00 ms. 8.1. Desprezando a resistência do ar, determine a força média do taco sobre a bola. 562.5 N 8.2. O efeito do peso da bola durante o tempo de contacto com o taco é importante? Justifique. não 9. Uma criança de massa 40 kg que se encontra em repouso sobre patins recebe uma bola de massa 0.5 kg que lhe é atirada por outra. Após a receção da bola (que retém), adquire uma velocidade de norma 0.1 m s−1. Determine o ângulo de inclinação da velocidade da bola no instante em que tocou na criança, sabendo que a sua intensidade era de 10 m s−1 . 35°. 9 10. Um projétil, de massa 10 g, move-se com uma velocidade de valor 250 m s−1, quando colide com um bloco, de massa 1.8 kg, ficando incrustado nele (ver figura). Desprezando a resistência do ar, determine: 10.1. a velocidade do sistema imediatamente após a colisão. v=1.4 m s−1 10.2. a altura máxima a que o sistema sobe; 9.8×10−2 m 10.3. a amplitude do ângulo correspondente à situação de 10.2. θ=26° 27 9- Alavancas e roldanas 1. A Carla e a Joana, de massas 35 kg e 40 kg, respetivamente, brincam no baloiço representado na figura. Se a Carla se sentar num extremo do baloiço, onde se deverá sentar a Joana de forma a minimizar o seu esforço? a 1.75 m do centro 2. Uma alavanca interfixa em equilíbrio é atuada por duas forças com as intensidades de 50 kgf e 80 kgf, distando o ponto de aplicação desta 20 cm do fulcro da alavanca. Calcule o comprimento da alavanca. 52 cm 3. As forças representadas na figura têm todos norma 100 N. Determine o torque total do sistema de forças relativamente ao ponto O. −48 N m 4. O sistema da figura está em equilíbrio. Supondo desprezáveis todos os atritos, bem como as massas das roldanas, cabos e alavanca, calcule a intensidade da força resistente. 15000 N 5. O sistema representado na figura é constituído por duas roldanas solidárias, de raios 1.0 m e 0.5 m, e dois corpos, A e B, sendo mA = 5.0 kg. O sistema está em equilíbrio. 5.1. Determine a massa do corpo B. 10 kg 5.2. Determine os valores das tensões nos fios. 50 N ; 100 N 6. Para tirar uma das porcas que fixam a roda de um automóvel, uma pessoa exerce uma força vertical de 400 N. 6.1. Determine o momento da força em relação ao centro da porca, quando a manivela, de comprimento 20 cm, faz 45° com a horizontal; 6.2. Com a mesma força, para que posição da manivela é máximo o momento? ∼56.6 N m horizontal 7. O sistema da figura está em equilíbrio. Sejam l1 = 25 cm, l2 = 40 cm e m2 = 1 kg. Desprezando a massa da alavanca, da roldana e dos cabos, determine: 7.1. o valor da massa m3 ; 1 kg 7.2. o valor da força aplicada no ponto B; 20 N 7.3. o valor da massa m1 ; 3.2 kg 7.4. o valor da reação normal no ponto O. 52 N 28 8. O sistema da figura está em equilíbrio. Sejam m1 = 5 kg e m2 = 2 kg. Desprezando a massa das roldanas e dos cabos, determine: 8.1. o valor da massa m3 ; 2 kg 8.2. o valor da tensão no cabo horizontal; 40 N 8.3. o valor da reacção normal na massa m1 ; 50 N 8.4. o valor do coeficiente de atrito entre a massa m1 e o solo. µ=0.8 9. O sistema da figura está em equilíbrio. Sejam m1 = 2 kg e m2 = 5 kg. Despreze a massa das roldanas e dos cabos. 9.1. Desprezando o atrito entre a massa m1 e o solo, determine qual o valor da força F. 50 N 9.2. Nas condições da alínea anterior, determine o valor da tensão no cabo horizontal. 50 N 9.3. Sendo µ = 0.75 (m1 / solo), determine qual o valor da força F necessária para equilibrar o sistema. 35 N 9.4. Nas condições da alínea anterior, determine o valor da tensão no cabo horizontal. 50 N 10. Considere o sistema de pesos e roldanas da figura, o qual é utilizado para exercer tração sobre a perna de um paciente. Considere que as massas m1 e m2 são ambas de 6 kg. Determine o módulo, direção e sentido da força de tração exercida sobre a perna do paciente. 11. Considere o sistema de pesos e roldanas da figura, o qual é utilizado para exercer tração sobre a perna de um paciente. Considere que a massa suspensa tem o valor de 6 kg. Determine o módulo, direção e sentido da força de tração exercida sobre a perna do paciente. 29 m1 15° 15° m2 115.9 N 15° 15° m 115.9 N 10- Fluidos 1. Observe a figura. Sabendo que h1 = 24 m, h2 = 16 m e a massa volúmica da água do mar é 1.03 g cm−3, calcule, em unidades SI: 1.1. a diferença de pressão entre os pontos A e C; 1.2. a pressão em A e em B, considerando a pressão atmosférica p0 = 1.0 × 105 Pa. ∆p=1.6×105 Pa pA =3.5×105 Pa 2. Os recipientes A e B, cujas bases têm áreas iguais a 100 cm2 , contêm água até uma altura de 30 cm. Em B, o tubo ( 4.0 cm2 de secção ) tem água até 20 cm de altura. Considere p0 = 1.01 × 105 Pa e ρ = 1 g cm−3. 2.1. Calcule, para cada um dos recipientes: 2.1.1 – o peso da água; 2.1.2 – a pressão exercida no fundo; 2.1.3 – a força de pressão exercida no fundo. PA =30 N ; PB =10.8 N pA =pB =1.04×105 Pa FA =FB =1.04×103 N 2.2. Se os recipientes tiverem pesos iguais e forem colocados, cheios de água, nos pratos de uma balança, qual pesa mais? A 3. No centro da base superior de um barril cheio de água, fixa-se um tubo vertical estreito ( 1 cm2 de secção ) com 10 m de altura. Enchendo o tubo com água, verifica-se que o barril rebenta. 3.1. Interprete os resultados desta experiência realizada por Pascal. 3.2. Considere p0 = 1.01 × 105 Pa e a altura do barril igual a 1.00 m. Calcule a pressão exercida no ponto médio do barril, A: 3.2.1 – na situação inicial, em que apenas o barril está cheio de água; 3.2.2 – na situação final, em que também o tubo está cheio de água. pA =1.06×105 Pa 3.3. Calcule o volume da água contida no tubo. 1 litro pA =2.06×105 Pa 4. Num macaco hidráulico, os dois êmbolos cilíndricos têm diâmetros 0.10 m e 0.80 m. Considerando desprezáveis os pesos dos êmbolos em relação ao peso do automóvel ( P = 1.0 × 103 kgf ), calcule: 4.1. a força mínima que deve ser aplicada ao êmbolo menor para o automóvel subir; F=1.6×102 N 4.2. o deslocamento do êmbolo menor quando o automóvel sobe 10 cm; d=6.4 m 4.3. o trabalho de cada uma das forças que atuam nos êmbolos, nas condições da alínea 4.2. W=1.0×103 J 30 5. O rei Hierão de Siracusa entregou a um ourives uma certa quantidade de ouro para este lhe fazer uma coroa. Tendo suspeitado de que este tivesse substituído parte do ouro por prata, pediu a Arquimedes que descobrisse um processo de verificar se havia fraude, sem destruir a coroa. Conta a lenda que Arquimedes encontrou a solução do problema, ao descobrir a impulsão enquanto tomava banho. Suponhamos que o ourives recebeu 1.2 kg de ouro e fez uma coroa com esse peso, mas de uma liga de ouro ( ρ = 19.3 g cm−3 ) e prata ( ρ = 10.5 g cm−3 ). Arquimedes suspendeu numa extremidade do travessão de uma balança a coroa, e na outra extremidade um pedaço de ouro com o mesmo peso. Mantendo os dois corpos suspensos, mergulhou-os em água e verificou que havia desequilíbrio. 5.1. Para que lado se inclinou o travessão da balança? Subiu do lado da coroa 5.2. Se o peso da coroa quando mergulhada em água fosse, por exemplo, 1.12 kgf, qual a sua composição? 790 g de ouro, 410 g de prata 6. Calcule, em relação ao volume total, a fração do volume imerso de um iceberg, considerando as massas volúmicas do gelo e da água do mar respetivamente iguais a 0.9 g cm−3 e a 1.03 g cm−3. 9/10 7. De uma altura de 10 m acima da superfície de um lago, deixa-se cair um pedaço de madeira cuja densidade relativa é 0.9. Despreze a resistência da água e calcule: 7.1. a profundidade atingida pelo pedaço de madeira, supondo que a densidade relativa da água e 1.0; 90 m 7.2. o tempo que demora a voltar à superfície, desde que foi largado. 27 s 8. Já reparou certamente que um fio de água, ao sair de uma torneira, tornase mais estreito enquanto cai. Sendo, na figura ao lado, a área da secção transversal S 1 = 1.5 cm2, a área S 2 = 0.60 cm2 e a diferença de nível 5.0 cm, calcule: 8.1. a velocidade da água no nível S 1 ; 0.43 m s−1 8.2. o caudal. 6.51×10−5 m3 s−1 9. Numa mangueira de jardim, cujo diâmetro é 1.6 cm, a água corre a 2.4 m s−1 e sai por uma agulheta de raio 0.60 cm. Se esta estiver virada para cima, a que altura sobe a água? 10. Quando há forte ventania, o ar arranca os telhados mais leves, levantando-os, e as janelas quebram de dentro para fora. Por que é que assim acontece? 11. A figura representa dois barcos, a deslocarem-se paralelamente um ao outro, e algumas linhas de corrente da água. Como explica que os barcos possam colidir um com o outro? Já alguma vez sentiu efeito semelhante quando se cruzam dois automóveis a alta velocidade? 31 0.91 m 12. Um cano horizontal de diâmetro 4.0 cm, onde a água corre à velocidade de 2.0 m s−1, tem um estrangulamento onde o raio mede 0.50 cm. Calcule: 12.1. a velocidade da água ao passar no estrangulamento; 32 m s−1 12.2. o caudal; ∼2.5×10−3 m3 s−1 12.3. a diferença de pressão da água entre a parte mais larga do cano e o estrangulamento. ∆p=5.1×105 Pa 13. Numa canalização de raio 1.5 cm, a água entra à velocidade de 40 cm s−1 . Percorre depois um tubo de raio 0.5 cm, situado 35 m mais acima, onde a pressão manométrica ( pressão acima da pressão atmosférica ) é de 0.20 atm. Considere 1 atm = 1.01 × 105 Pa. Calcule: 13.1. a velocidade da água no ponto B. 3.6 m s−1 13.2. a pressão manométrica no ponto A; 3.8×105 Pa 14. A asa de um avião tem uma área de 8.0 m2 . A velocidade do ar, ao passar na parte inferior da asa, é 180 m s−1 e, ao passar na parte superior, é 200 m s−1. Considere ρar = 1.293 kg m−3 e calcule: 14.1. a diferença de pressão entre a parte superior e a parte inferior da asa; ∆p=4.9×103 Pa 14.2. a intensidade da força de sustentação aerodinâmica sobre a asa do avião. 3.9×104 N 15. Calcule a velocidade com que um líquido sai por um furo na parede lateral de um reservatório muito largo, situado à distância h abaixo da superfície livre do líquido. v= √ 2gh 16. Um sifão é um dispositivo para remover líquidos de um recipiente, de grande secção reta, que não pode ser tombado. Ele funciona como mostra a figura ao lado. O tubo deve ser inicialmente cheio, mas tão logo isso tenha sido feito, o líquido escoará até que o seu nível paire abaixo da abertura do tubo em A. Considere um fluido ideal de densidade ρ e determine as expressões para: 16.1. a velocidade com que o líquido sai do tubo em C; 16.2. a pressão do líquido no ponto de altura máxima B; 16.3. a maior altura h1 a que um sifão pode fazer subir o líquido. 32 vC = √ 2 g ( h2 +d ) pB =p0 −ρ g (h1 +d+h2 ) p0 =ρ g (h1 +d+h2 )