Mercado & Afins 1.74.18.2877-2 ECT / DR / SPI LAB. BIOVET Feira de Atlanta (EUA): Clientes e fornecedores do setor avícola precisam derrubar barreiras Para atender as expectativas dos consumidores quanto à alta qualidade esperada ao escolher no menu um prato à base de carne de frango, as redes que atuam no segmento de fast food contam com a colaboração da indústria avícola. “Quando as pessoas trabalham em sintonia derrubam as barreiras”, diz Lamont Rumbers, diretor de sistemas de qualidade do McDonald`s nos Estados Unidos. “Nós estamos orgulhosos com a parceria que estabelecemos com a indústria que atua no setor de produção de carne de frango, e sentimos que isso faz a diferença na hora de atender a demanda por produtos de qualidade. Ao prestar atenção às necessidades de nossos consumidores quanto à qualidade, sabor, satisfação, expectativas sociais, segurança e produtos inovadores (e transferir essas expectativas aos nossos fornecedores), ajudamos nosso negócio a crescer, e tomamos parte no crescimento da indústria avícola”, acrescenta Rumbers. eleitores “a chicken in every pot” (um frango em cada panela, em português). Hoje as pessoas contam com inúmeras opções para consumir carne de frango. A variedade é uma das formas que organizações como o McDonald`s encontram para atender as necessidades dos consumidores, disse Rumbers. Segundo ele, 30% dos itens do cardápio do McDonald`s, rede de fast food cujo Divulgação Ano 04 | n.28 | 2006 Spence Jarnagin, vice-presidente de qualidade assegurada da Keystone Foods, o maior fornecedor do McDonald`s nos EUA, também enfatiza a importância da colaboração. “Quando é necessário melhorar nossos processos ou nossos produtos, por exemplo, trabalhamos em sintonia com a Tyson Foods, maior fornecedor de carne de frango do McDonald`s”. Metapneumovírus aviário Saiba mais sobre o agente etiológico que está associado à SHS em galinhas. E veja como enfrentar o problema. O Metapneumovírus aviário (PVA) é o agente etiológico da Rinotraqueíte em perus, assim como está associado à SHS – Síndrome da Cabeça Inchada (em inglês, Swollen Head Syndrome, enfermidade que acomete aves comerciais, tanto nos segmentos de corte como em matrizes e poedeiras). Segundo Jarnagin, enquanto todos os aspectos relacionados à produção avícola, todos os detalhes não se tornarem públicos, a segurança alimentar continuará uma área comprometida pela competitividade. “Até onde se saiba, para realçar a segurança alimentar dos consumidores, precisamos trabalhar em parceria e precisamos tornar isso público”. Palestrante em uma das seções educacionais da International Poultry Expo (IPE, considerada a maior feira especializada em avicultura realizada em janeiro, em Atlanta, EUA), Rumbers comentou que os americanos consomem 39,2 quilos per capita de carne de frango, conforme dados de 2005. Essa quantia representa um “astronômico” crescimento, segundo ele, se comparada aos 6,8 quilos per capita consumidos quando o presidente Herbert Hoover, em 1928, prometeu aos nome era sinônimo de hambúrguer à base de carne bovina, são agora baseados em carne de frango. Atualizações regulares do menu refletem mudanças de tendências e gostos, e também mostra atenção para o cliente. No mundo, até o momento, há quatro subgrupos conhecidos (A, B, C, D) do Metapneumovírus aviário. No Brasil, até o momento, tem se isolado somente o subgrupo A. Eventuais isolamentos do subgrupo B ocorrem em regiões onde existe o histórico de vacinação com uma vacina que é composta por este subgrupo e, infelizmente, ainda, não se pode diferenciar uma cepa isolada entre uma cepa vacinal e de campo. E há uma série de novos desafios a confrontar a indústria. “Precisamos estar sempre um passo à frente e estar a par de tudo que for possível para superar os desafios”, continua Jarnagin, referindo-se a pontos como uso de antibióticos, condições de trabalho, padrões ambientais e de bem-estar animal. Poultry fair recebeu este ano 18.019 visitantes de 93 países Nada pode parar a indústria avícola ser rapidamente corrigidos. Ao todo, 200 avicultores foram afetados, e 4,7 milhões de aves infectadas. Depois do erro inicial, cinco áreas foram criadas para receber 3,2 milhões de aves sacrificadas, e vários incineradores móveis foram montados. Segundo Bauhan, medidas chaves para enfrentar o problema são: incremento das normas de biossegurança, vistorias regulares das plantas de produção para assegurar que as normas de segurança estão sendo seguidas, estratégia de comunicação, protocolos de vazio sanitário das granjas e controle do deslocamento das aves migratórias. Enfim, é preciso contar com um plano que de conta do problema, em especial no caso do surgimento da cepa altamente virulenta da gripe do frango no futuro. (Com informações de Sylvia Small, Vice President Communications Programs). Expediente O Informativo Técnico Biovet/Avicultura é uma publicação mensal dirigida aos clientes, fornecedores e colaboradores do Laboratório. O compromisso de qualidade da publicação é o mesmo firmado diariamente na nossa planta de produção e repassado a todos os nossos produtos e lançamentos. Os interessados em receber o informativo devem enviar seus dados postais por meio do site www.biovet.com.br Laboratório Bio-Vet S/A (Rua Coronel José Nunes dos Santos, 639 - Centro - CEP 06730.000 - Vargem Grande Paulista - SP - Tel. 11.4158.8200). Supervisão: Médico Veterinário Marcelo Zuanaze. Editora responsável: EiraCom - Registro especial conforme art. 1º do Decreto-lei nº 1.593, de 21 de dezembro de 1977, concedido pela ARF/Itu sob nº de identificação 13876.000763/2001-92 (Senapro/ Ministério da Fazenda/Serpro). Jornalista responsável: Alessandro Mancio de Camargo (MTb 24.440). Diagramação: André Chiodo Silva Impresso em papel reciclado Desastres e crises são definitivamente imprevisíveis. Mas não há nada que impeça a indústria avícola de planejar sua defesa contra eventos como a gripe do frango ou outros tipos de “tempestades”. Esse foi o mote de palestra apresentada em janeiro durante a International Poultry Expo. Segundo os palestrantes, a variante fraca da gripe do frango que varreu o vale de Shenandoah na Virgínia, em 2002, matou milhões de aves e acarretou prejuízos milionários à indústria avícola americana. Segundo Hobey Bauhan, presidente da Associação Avícola da Virginia, a desgraça mostrou a importância de haver cooperação entre avicultores, indústria, governos etc. para vencer a crise. No caso específico do problema ocorrido quatro anos atrás nos EUA, equívocos como um único local para enterrar cerca de 13 mil cabeças de perus sacrificados, no início da crise, tiveram que Por isso é conveniente avaliar bastante os riscos antes de se lançar mão de vacinas que utilizam a cepa B. O alerta foi feito durante uma série de palestras realizadas no final de 2005 (leia mais em caravana BIO-SHS-VIVA) pela Prof. Dra. Clarice Weiss Arns, coordenadora do Laboratório de Virologia Animal, do Depto. de Biológicos do Biovet: solução completa contra o Metapneumorívus aviário Microbiologia e Imunologia da UNICAMP, reconhecida como a maior autoridade brasileira sobre o assunto. RESUMO DOS SINAIS CLÍNICOS Segundo a Prof. Dra. Clarice, em frangos de corte os sintomas iniciais da SHS podem ser corrimento nasal, conjuntivite e aumento da glândula lacrimal. Após 12 a 24 horas, observa-se edema periocular que progride para face, descendo até o tecido subcutâneo mandibular, com aparecimento de sinais respiratórios e sinusite. Reprodutoras e aves de postura comercial podem apresentar sinais neurológicos caracterizados por torcicolos e movimentos repentinos de cabeça após 72 horas. Nestas aves, a doença afeta aves de recria e produção, prejudicando seu desempenho e diminuindo a postura. Os sintomas iniciais podem incluir, ainda, sinais respiratórios brandos, rinite e conjuntivite, seguidos de torcicolo e epistótono, edema uni ou bilateral facial que progride para toda a cabeça. de avicultura do Biovet o “Manual Técnico do Metapneumovírus” que traz mais dicas de prevenção e controle). TRANSMISSÃO E PREJUÍZOS A transmissão do agente (Metapneumovírus aviário) é rápida, mas não é tão “patogênica” se comparada ao VBI Platéia atenta à palestra da Prof. Dra. Clarice: parceria entre Unicamp e Biovet (Vírus da Bronquite Infecciosa aviária) e possa diferenciar algumas outras enfermidades outras viroses ou bactérias. Segundo a Prof. respiratórias de fundamental importância no Dra. Clarice isso ocorre, talvez, pelo fato de meio, tais como: este vírus acometer primariamente o sistema respiratório e não outros órgãos. – Bronquite Infecciosa, Coriza Infecciosa, Laringotraqueíte, Doença de Newcastle, É preciso salientar que hoje, devido aos Influenza Aviária, Pasteureloses entre outras métodos de manejo que preconizam uma alta (veja dicas para diferenciar essas enfermidades densidade populacional nas criações comerciais, no Informativo Técnico Biovet Avicultura de as doenças respiratórias transmitidas por vírus número 07, publicado em 2003). ganharam grande importância. Isso acontece pela característica da rápida disseminação do Quanto aos prejuízos provocados pelo agente etiológico dentro e entre as populações. Metapneumovírus aviário, estes podem ser grandes, dependendo de fatores externos como Para se conhecer bem o histórico do infecção secundária causada por outros vírus Metapneumovírus aviário é importante que se ou bactérias, favorecidos por fatores higiênicos (manejo) e clima (muito seco, calor excessivo ou umidade). A caravana de lançamentos regionais da vacina BIO-SHS VIVA, mais recente novidade do Laboratório Biovet, visitou no final de 2005 as cidades de Bento Gonçalves (RS), Chapecó (SC), Cascavel (PR), Uberlândia (MG) e Indaiatuba (SP). A utilização de vacinas vivas atenuadas é importante já que estimula rapidamente a produção de anticorpos. A desvantagem é que elas não asseguram os títulos de proteção alcançados por muito tempo. Por isso em aves de ciclo longo, como reprodutoras e poederias, se faz necessário a utilização da vacina inativada. Artigo publicado na revista Avian Pathology em agosto de 2005 (autores: Ganapathy K., Cargill P., Montiel E., Jones R.C.) explica, por exemplo, que “a vacinação simultânea de galinhas com vacinas vivas atenuadas de Metapneumovírus e Newcastle causa uma supressão temporária na proliferação da vacina de Metapneumovírus e reduz a resposta humoral da vacinação, todavia a resposta de anticorpos à NDV é realçada.” Em resumo, um bom programa de biosseguridade, aliado a um esquema de monitoria sorológica e um adequado programa e processo vacinal é a chave do sucesso para o controle do Metapneumovírus aviário. Lançamento Caravana BIO-SHS VIVA No Brasil, todas regiões estão suscetíveis à SHS, que está amplamente distribuída entre os plantéis avícolas brasileiros. Mas a Prof. Dra. Clarice não crê que a avicultura nacional seja mais vulnerável à SHS do que a outras infecções respiratórias de origem virais. PREVENÇÃO A monitoria sorológica é muito importante para que os sanitaristas das empresas tenham em mãos o status sanitário de suas granjas e/ou regiões. A partir daí, caso haja qualquer alteração nos títulos verificados, é possível adotar medidas profiláticas imediatas. A severidade dos sintomas, duração da doença e mortalidade é extremamente variável e influenciada por fatores ambientais, tais como: más condições de manejo e higiene, alta densidade de aves, ventilação irregular e alto nível de amônia. Além disso, também influi o tipo de infecção bacteriana e ou viral associada. Assim, medidas de profilaxia para evitar ou diminuir os fatores citados devem ser tomadas. Uma vez que a infecção por Metapneumovírus aviário não pode ser controlada através da medicação, o uso de vacinas vivas atenuadas, em aves jovens, associando-se vacinas inativadas, em matrizes e poedeiras antes do início da postura, tem sido muito recomendado. Como se sabe, as vacinas vivas atenuadas estimulam imunidade celular e previnem a infecção das aves. No entanto, cabe alertar que não se pode associar a vacina viva de Metapneumovírus aviário às vacinas vivas de Newcastle e Bronquite Infeccioas Aviária. A programação da caravana incluiu a apresentação de palestras sobre o Metapneumovírus e as estratégias para o seu controle. A palestrante convidada foi a Prof. Dra. Clarice Weiss Arns, coordenadora do Laboratório de Virologia Animal, do Depto. de Microbiologia e Imunologia da UNICAMP. A apresentação sobre as estratégias de controle foi feita por um integrante do departamento técnico de avicultura do Biovet. Na passagem da caravana pelo RS e SC, também foi apresentado aos clientes o novo membro do departamento técnico de avicultura do Biovet, o médico veterinário Felipe Bardini Rhodenbusch. Vale lembrar que a consultoria técnica do Laboratório promove, além das atividades de acompanhamento de rotina, treinamentos e palestras sempre que solicitada pelos clientes, a fim de levar conhecimento e aprimorar as técnicas sanitárias para a realidade da indústria avícola. A BIO-SHS VIVA completa uma linha de produtos de notável sucesso do Laboratório Biovet, formada pela BIO-SHS-ÓLEO, NEW-BRONK-GUMBOR-SHS e NEW-BRONK-GUMBOR-REOSHS, sendo esta a única vacina pentavalente do mercado nacional. Essas vacinas são as únicas contra a Síndrome da Cabeça Inchada a conter o subtipo A do Metapneumovírus aviário isolados no Brasil, a partir de galinhas e perus. Em suas diferentes associações elas oferecem ao avicultor uma excelente relação custo benefício. Todas essas vacinas são fruto de uma parceria assumida entre o Laboratório Biovet e a UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), na área de responsabilidade da Prof. Dra. Clarice Weiss Arns, do Instituto de Biologia da universidade, que proporcionou ao mercado um levantamento epidemiológico com vistas a analisar os surtos de SHS e Bronquite Infecciosa no Brasil. Mas é preciso alertar que hoje muitas empresas utilizam a vacinação como única ferramenta para prevenção de doenças. Isso não é correto. Os produtos biológicos por si só não garantem total eficácia no processo de prevenção para qualquer enfermidade que seja. Assim, os produtores precisam adotar em conjunto com qualquer vacinação o controle de tráfego de pessoas, o isolamento das granjas, um bom programa de desinfecção, o controle integrado de pragas (ratos, moscas, entre outros), incinerar ou enterrar as aves mortas em fossas sépticas ou utilizar compostagem, entre outras medidas (solicite ao departamento técnico Alessandro e Eduardo: novidades na área avícola Palestrante e organizadores da caravana reunidos na etapa de Bento Gonçalves (RS). Na foto, da esq. para dir., Osmar e Eduardo, ambos do Biovet; Prof. Dra. Clarice (Unicamp); Jalmir, Julio, Felipe e Sandra, do Biovet Na pareceria com a Unicamp cabe aos assistentes técnicos de avicultura do Biovet, em contato com o corpo técnico de nossos clientes, coletar e enviar material para ser analisado na universidade, sempre que haja suspeita de ocorrência das doenças. Na UNICAMP, além das análises sorológicas, as amostras de aves suspeitas são mapeadas quanto à caracterização molecular para diferenciar os subtipos do Metapneumovírus aviário, e quanto a possíveis variações gênicas do vírus da Bronquite Infecciosa através do seqüenciamento viral. Há mais de 20 anos o Biovet investe em parcerias de alto nível como essa. Atualmente, mantém intercâmbio, por exemplo, com as principais universidades e institutos de pesquisas brasileiros, como a Unicamp, USP, Unesp, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto Biológico, Pasteur, Fiocruz entre outras. Hoje, mais de 40 pesquisadores estão envolvidos com o desenvolvimento e aprimoramento dos produtos Biovet. NOVIDADES O setor de marketing avícola do Biovet ganha reforço. A partir de fevereiro, o Médico Veterinário Eduardo de Souza Pinto passou a ocupar o cargo de Assistente de Marketing Avicultura. Isto vem reafirmar a ênfase técnica do setor de marketing do Biovet. Entre março/04 até janeiro/06, por exempo, Eduardo foi responsável pela Assistência Técnica - Avicultura do Biovet nos Estados de GO/MG/DF/TO/RJ. Para ocupar o lugar de Eduardo na mesma região foi contratado o Médico Veterinário Alessandro Barreiro Campos. por torcicolos e movimentos repentinos de cabeça após 72 horas. Nestas aves, a doença afeta aves de recria e produção, prejudicando seu desempenho e diminuindo a postura. Os sintomas iniciais podem incluir, ainda, sinais respiratórios brandos, rinite e conjuntivite, seguidos de torcicolo e epistótono, edema uni ou bilateral facial que progride para toda a cabeça. de avicultura do Biovet o “Manual Técnico do Metapneumovírus” que traz mais dicas de prevenção e controle). TRANSMISSÃO E PREJUÍZOS A transmissão do agente (Metapneumovírus aviário) é rápida, mas não é tão “patogênica” se comparada ao VBI Platéia atenta à palestra da Prof. Dra. Clarice: parceria entre Unicamp e Biovet (Vírus da Bronquite Infecciosa aviária) e possa diferenciar algumas outras enfermidades outras viroses ou bactérias. Segundo a Prof. respiratórias de fundamental importância no Dra. Clarice isso ocorre, talvez, pelo fato de meio, tais como: este vírus acometer primariamente o sistema respiratório e não outros órgãos. – Bronquite Infecciosa, Coriza Infecciosa, Laringotraqueíte, Doença de Newcastle, É preciso salientar que hoje, devido aos Influenza Aviária, Pasteureloses entre outras métodos de manejo que preconizam uma alta (veja dicas para diferenciar essas enfermidades densidade populacional nas criações comerciais, no Informativo Técnico Biovet Avicultura de as doenças respiratórias transmitidas por vírus número 07, publicado em 2003). ganharam grande importância. Isso acontece pela característica da rápida disseminação do Quanto aos prejuízos provocados pelo agente etiológico dentro e entre as populações. Metapneumovírus aviário, estes podem ser grandes, dependendo de fatores externos como Para se conhecer bem o histórico do infecção secundária causada por outros vírus Metapneumovírus aviário é importante que se ou bactérias, favorecidos por fatores higiênicos (manejo) e clima (muito seco, calor excessivo ou umidade). A caravana de lançamentos regionais da vacina BIO-SHS VIVA, mais recente novidade do Laboratório Biovet, visitou no final de 2005 as cidades de Bento Gonçalves (RS), Chapecó (SC), Cascavel (PR), Uberlândia (MG) e Indaiatuba (SP). A utilização de vacinas vivas atenuadas é importante já que estimula rapidamente a produção de anticorpos. A desvantagem é que elas não asseguram os títulos de proteção alcançados por muito tempo. Por isso em aves de ciclo longo, como reprodutoras e poederias, se faz necessário a utilização da vacina inativada. Artigo publicado na revista Avian Pathology em agosto de 2005 (autores: Ganapathy K., Cargill P., Montiel E., Jones R.C.) explica, por exemplo, que “a vacinação simultânea de galinhas com vacinas vivas atenuadas de Metapneumovírus e Newcastle causa uma supressão temporária na proliferação da vacina de Metapneumovírus e reduz a resposta humoral da vacinação, todavia a resposta de anticorpos à NDV é realçada.” Em resumo, um bom programa de biosseguridade, aliado a um esquema de monitoria sorológica e um adequado programa e processo vacinal é a chave do sucesso para o controle do Metapneumovírus aviário. Lançamento Caravana BIO-SHS VIVA No Brasil, todas regiões estão suscetíveis à SHS, que está amplamente distribuída entre os plantéis avícolas brasileiros. Mas a Prof. Dra. Clarice não crê que a avicultura nacional seja mais vulnerável à SHS do que a outras infecções respiratórias de origem virais. PREVENÇÃO A monitoria sorológica é muito importante para que os sanitaristas das empresas tenham em mãos o status sanitário de suas granjas e/ou regiões. A partir daí, caso haja qualquer alteração nos títulos verificados, é possível adotar medidas profiláticas imediatas. A severidade dos sintomas, duração da doença e mortalidade é extremamente variável e influenciada por fatores ambientais, tais como: más condições de manejo e higiene, alta densidade de aves, ventilação irregular e alto nível de amônia. Além disso, também influi o tipo de infecção bacteriana e ou viral associada. Assim, medidas de profilaxia para evitar ou diminuir os fatores citados devem ser tomadas. Uma vez que a infecção por Metapneumovírus aviário não pode ser controlada através da medicação, o uso de vacinas vivas atenuadas, em aves jovens, associando-se vacinas inativadas, em matrizes e poedeiras antes do início da postura, tem sido muito recomendado. Como se sabe, as vacinas vivas atenuadas estimulam imunidade celular e previnem a infecção das aves. No entanto, cabe alertar que não se pode associar a vacina viva de Metapneumovírus aviário às vacinas vivas de Newcastle e Bronquite Infeccioas Aviária. A programação da caravana incluiu a apresentação de palestras sobre o Metapneumovírus e as estratégias para o seu controle. A palestrante convidada foi a Prof. Dra. Clarice Weiss Arns, coordenadora do Laboratório de Virologia Animal, do Depto. de Microbiologia e Imunologia da UNICAMP. A apresentação sobre as estratégias de controle foi feita por um integrante do departamento técnico de avicultura do Biovet. Na passagem da caravana pelo RS e SC, também foi apresentado aos clientes o novo membro do departamento técnico de avicultura do Biovet, o médico veterinário Felipe Bardini Rhodenbusch. Vale lembrar que a consultoria técnica do Laboratório promove, além das atividades de acompanhamento de rotina, treinamentos e palestras sempre que solicitada pelos clientes, a fim de levar conhecimento e aprimorar as técnicas sanitárias para a realidade da indústria avícola. A BIO-SHS VIVA completa uma linha de produtos de notável sucesso do Laboratório Biovet, formada pela BIO-SHS-ÓLEO, NEW-BRONK-GUMBOR-SHS e NEW-BRONK-GUMBOR-REOSHS, sendo esta a única vacina pentavalente do mercado nacional. Essas vacinas são as únicas contra a Síndrome da Cabeça Inchada a conter o subtipo A do Metapneumovírus aviário isolados no Brasil, a partir de galinhas e perus. Em suas diferentes associações elas oferecem ao avicultor uma excelente relação custo benefício. Todas essas vacinas são fruto de uma parceria assumida entre o Laboratório Biovet e a UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), na área de responsabilidade da Prof. Dra. Clarice Weiss Arns, do Instituto de Biologia da universidade, que proporcionou ao mercado um levantamento epidemiológico com vistas a analisar os surtos de SHS e Bronquite Infecciosa no Brasil. Mas é preciso alertar que hoje muitas empresas utilizam a vacinação como única ferramenta para prevenção de doenças. Isso não é correto. Os produtos biológicos por si só não garantem total eficácia no processo de prevenção para qualquer enfermidade que seja. Assim, os produtores precisam adotar em conjunto com qualquer vacinação o controle de tráfego de pessoas, o isolamento das granjas, um bom programa de desinfecção, o controle integrado de pragas (ratos, moscas, entre outros), incinerar ou enterrar as aves mortas em fossas sépticas ou utilizar compostagem, entre outras medidas (solicite ao departamento técnico Alessandro e Eduardo: novidades na área avícola Palestrante e organizadores da caravana reunidos na etapa de Bento Gonçalves (RS). Na foto, da esq. para dir., Osmar e Eduardo, ambos do Biovet; Prof. Dra. Clarice (Unicamp); Jalmir, Julio, Felipe e Sandra, do Biovet Na pareceria com a Unicamp cabe aos assistentes técnicos de avicultura do Biovet, em contato com o corpo técnico de nossos clientes, coletar e enviar material para ser analisado na universidade, sempre que haja suspeita de ocorrência das doenças. Na UNICAMP, além das análises sorológicas, as amostras de aves suspeitas são mapeadas quanto à caracterização molecular para diferenciar os subtipos do Metapneumovírus aviário, e quanto a possíveis variações gênicas do vírus da Bronquite Infecciosa através do seqüenciamento viral. Há mais de 20 anos o Biovet investe em parcerias de alto nível como essa. Atualmente, mantém intercâmbio, por exemplo, com as principais universidades e institutos de pesquisas brasileiros, como a Unicamp, USP, Unesp, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto Biológico, Pasteur, Fiocruz entre outras. Hoje, mais de 40 pesquisadores estão envolvidos com o desenvolvimento e aprimoramento dos produtos Biovet. NOVIDADES O setor de marketing avícola do Biovet ganha reforço. A partir de fevereiro, o Médico Veterinário Eduardo de Souza Pinto passou a ocupar o cargo de Assistente de Marketing Avicultura. Isto vem reafirmar a ênfase técnica do setor de marketing do Biovet. Entre março/04 até janeiro/06, por exempo, Eduardo foi responsável pela Assistência Técnica - Avicultura do Biovet nos Estados de GO/MG/DF/TO/RJ. Para ocupar o lugar de Eduardo na mesma região foi contratado o Médico Veterinário Alessandro Barreiro Campos. Mercado & Afins 1.74.18.2877-2 ECT / DR / SPI LAB. BIOVET Feira de Atlanta (EUA): Clientes e fornecedores do setor avícola precisam derrubar barreiras Para atender as expectativas dos consumidores quanto à alta qualidade esperada ao escolher no menu um prato à base de carne de frango, as redes que atuam no segmento de fast food contam com a colaboração da indústria avícola. “Quando as pessoas trabalham em sintonia derrubam as barreiras”, diz Lamont Rumbers, diretor de sistemas de qualidade do McDonald`s nos Estados Unidos. “Nós estamos orgulhosos com a parceria que estabelecemos com a indústria que atua no setor de produção de carne de frango, e sentimos que isso faz a diferença na hora de atender a demanda por produtos de qualidade. Ao prestar atenção às necessidades de nossos consumidores quanto à qualidade, sabor, satisfação, expectativas sociais, segurança e produtos inovadores (e transferir essas expectativas aos nossos fornecedores), ajudamos nosso negócio a crescer, e tomamos parte no crescimento da indústria avícola”, acrescenta Rumbers. eleitores “a chicken in every pot” (um frango em cada panela, em português). Hoje as pessoas contam com inúmeras opções para consumir carne de frango. A variedade é uma das formas que organizações como o McDonald`s encontram para atender as necessidades dos consumidores, disse Rumbers. Segundo ele, 30% dos itens do cardápio do McDonald`s, rede de fast food cujo Divulgação Ano 04 | n.28 | 2006 Spence Jarnagin, vice-presidente de qualidade assegurada da Keystone Foods, o maior fornecedor do McDonald`s nos EUA, também enfatiza a importância da colaboração. “Quando é necessário melhorar nossos processos ou nossos produtos, por exemplo, trabalhamos em sintonia com a Tyson Foods, maior fornecedor de carne de frango do McDonald`s”. Metapneumovírus aviário Saiba mais sobre o agente etiológico que está associado à SHS em galinhas. E veja como enfrentar o problema. O Metapneumovírus aviário (PVA) é o agente etiológico da Rinotraqueíte em perus, assim como está associado à SHS – Síndrome da Cabeça Inchada (em inglês, Swollen Head Syndrome, enfermidade que acomete aves comerciais, tanto nos segmentos de corte como em matrizes e poedeiras). Segundo Jarnagin, enquanto todos os aspectos relacionados à produção avícola, todos os detalhes não se tornarem públicos, a segurança alimentar continuará uma área comprometida pela competitividade. “Até onde se saiba, para realçar a segurança alimentar dos consumidores, precisamos trabalhar em parceria e precisamos tornar isso público”. Palestrante em uma das seções educacionais da International Poultry Expo (IPE, considerada a maior feira especializada em avicultura realizada em janeiro, em Atlanta, EUA), Rumbers comentou que os americanos consomem 39,2 quilos per capita de carne de frango, conforme dados de 2005. Essa quantia representa um “astronômico” crescimento, segundo ele, se comparada aos 6,8 quilos per capita consumidos quando o presidente Herbert Hoover, em 1928, prometeu aos nome era sinônimo de hambúrguer à base de carne bovina, são agora baseados em carne de frango. Atualizações regulares do menu refletem mudanças de tendências e gostos, e também mostra atenção para o cliente. No mundo, até o momento, há quatro subgrupos conhecidos (A, B, C, D) do Metapneumovírus aviário. No Brasil, até o momento, tem se isolado somente o subgrupo A. Eventuais isolamentos do subgrupo B ocorrem em regiões onde existe o histórico de vacinação com uma vacina que é composta por este subgrupo e, infelizmente, ainda, não se pode diferenciar uma cepa isolada entre uma cepa vacinal e de campo. E há uma série de novos desafios a confrontar a indústria. “Precisamos estar sempre um passo à frente e estar a par de tudo que for possível para superar os desafios”, continua Jarnagin, referindo-se a pontos como uso de antibióticos, condições de trabalho, padrões ambientais e de bem-estar animal. Poultry fair recebeu este ano 18.019 visitantes de 93 países Nada pode parar a indústria avícola ser rapidamente corrigidos. Ao todo, 200 avicultores foram afetados, e 4,7 milhões de aves infectadas. Depois do erro inicial, cinco áreas foram criadas para receber 3,2 milhões de aves sacrificadas, e vários incineradores móveis foram montados. Segundo Bauhan, medidas chaves para enfrentar o problema são: incremento das normas de biossegurança, vistorias regulares das plantas de produção para assegurar que as normas de segurança estão sendo seguidas, estratégia de comunicação, protocolos de vazio sanitário das granjas e controle do deslocamento das aves migratórias. Enfim, é preciso contar com um plano que de conta do problema, em especial no caso do surgimento da cepa altamente virulenta da gripe do frango no futuro. (Com informações de Sylvia Small, Vice President Communications Programs). Expediente O Informativo Técnico Biovet/Avicultura é uma publicação mensal dirigida aos clientes, fornecedores e colaboradores do Laboratório. O compromisso de qualidade da publicação é o mesmo firmado diariamente na nossa planta de produção e repassado a todos os nossos produtos e lançamentos. Os interessados em receber o informativo devem enviar seus dados postais por meio do site www.biovet.com.br Laboratório Bio-Vet S/A (Rua Coronel José Nunes dos Santos, 639 - Centro - CEP 06730.000 - Vargem Grande Paulista - SP - Tel. 11.4158.8200). Supervisão: Médico Veterinário Marcelo Zuanaze. Editora responsável: EiraCom - Registro especial conforme art. 1º do Decreto-lei nº 1.593, de 21 de dezembro de 1977, concedido pela ARF/Itu sob nº de identificação 13876.000763/2001-92 (Senapro/ Ministério da Fazenda/Serpro). Jornalista responsável: Alessandro Mancio de Camargo (MTb 24.440). Diagramação: André Chiodo Silva Impresso em papel reciclado Desastres e crises são definitivamente imprevisíveis. Mas não há nada que impeça a indústria avícola de planejar sua defesa contra eventos como a gripe do frango ou outros tipos de “tempestades”. Esse foi o mote de palestra apresentada em janeiro durante a International Poultry Expo. Segundo os palestrantes, a variante fraca da gripe do frango que varreu o vale de Shenandoah na Virgínia, em 2002, matou milhões de aves e acarretou prejuízos milionários à indústria avícola americana. Segundo Hobey Bauhan, presidente da Associação Avícola da Virginia, a desgraça mostrou a importância de haver cooperação entre avicultores, indústria, governos etc. para vencer a crise. No caso específico do problema ocorrido quatro anos atrás nos EUA, equívocos como um único local para enterrar cerca de 13 mil cabeças de perus sacrificados, no início da crise, tiveram que Por isso é conveniente avaliar bastante os riscos antes de se lançar mão de vacinas que utilizam a cepa B. O alerta foi feito durante uma série de palestras realizadas no final de 2005 (leia mais em caravana BIO-SHS-VIVA) pela Prof. Dra. Clarice Weiss Arns, coordenadora do Laboratório de Virologia Animal, do Depto. de Biológicos do Biovet: solução completa contra o Metapneumorívus aviário Microbiologia e Imunologia da UNICAMP, reconhecida como a maior autoridade brasileira sobre o assunto. RESUMO DOS SINAIS CLÍNICOS Segundo a Prof. Dra. Clarice, em frangos de corte os sintomas iniciais da SHS podem ser corrimento nasal, conjuntivite e aumento da glândula lacrimal. Após 12 a 24 horas, observa-se edema periocular que progride para face, descendo até o tecido subcutâneo mandibular, com aparecimento de sinais respiratórios e sinusite. Reprodutoras e aves de postura comercial podem apresentar sinais neurológicos caracterizados