Metapneumovírus aviário

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Mercado & Afins
1.74.18.2877-2
ECT / DR / SPI
LAB. BIOVET
Feira de Atlanta (EUA):
Clientes e fornecedores do setor avícola precisam derrubar barreiras
Para atender as expectativas dos consumidores
quanto à alta qualidade esperada ao escolher
no menu um prato à base de carne de frango,
as redes que atuam no segmento de fast food
contam com a colaboração da indústria avícola.
“Quando as pessoas trabalham em sintonia
derrubam as barreiras”, diz Lamont Rumbers,
diretor de sistemas de qualidade do McDonald`s
nos Estados Unidos.
“Nós estamos orgulhosos com
a parceria que estabelecemos
com a indústria que atua no
setor de produção de carne de
frango, e sentimos que isso faz
a diferença na hora de atender
a demanda por produtos de
qualidade. Ao prestar atenção
às necessidades de nossos
consumidores quanto à
qualidade, sabor, satisfação,
expectativas sociais, segurança
e produtos inovadores (e
transferir essas expectativas aos
nossos fornecedores), ajudamos
nosso negócio a crescer, e
tomamos parte no crescimento
da indústria avícola”, acrescenta
Rumbers.
eleitores “a chicken in every pot”
(um frango em cada panela, em português).
Hoje as pessoas contam com inúmeras
opções para consumir carne de frango. A
variedade é uma das formas que organizações
como o McDonald`s encontram para atender
as necessidades dos consumidores, disse
Rumbers. Segundo ele, 30% dos itens do
cardápio do McDonald`s, rede de fast food cujo
Divulgação
Ano 04 | n.28 | 2006
Spence Jarnagin, vice-presidente de qualidade
assegurada da Keystone Foods, o maior
fornecedor do McDonald`s nos EUA, também
enfatiza a importância da colaboração. “Quando
é necessário melhorar
nossos processos ou nossos
produtos, por exemplo,
trabalhamos em sintonia
com a Tyson Foods, maior
fornecedor de carne de
frango do McDonald`s”.
Metapneumovírus aviário
Saiba mais sobre o agente etiológico que está associado
à SHS em galinhas. E veja como enfrentar o problema.
O Metapneumovírus aviário
(PVA) é o agente etiológico da
Rinotraqueíte em perus, assim
como está associado à SHS
– Síndrome da Cabeça Inchada
(em inglês, Swollen Head
Syndrome, enfermidade que
acomete aves comerciais, tanto
nos segmentos de corte como
em matrizes e poedeiras).
Segundo Jarnagin,
enquanto todos os
aspectos relacionados à
produção avícola, todos os
detalhes não se tornarem
públicos, a segurança
alimentar continuará uma
área comprometida pela
competitividade. “Até onde
se saiba, para realçar a
segurança alimentar dos
consumidores, precisamos
trabalhar em parceria e
precisamos tornar isso
público”.
Palestrante em uma das seções
educacionais da International
Poultry Expo (IPE, considerada
a maior feira especializada em
avicultura realizada em janeiro,
em Atlanta, EUA), Rumbers
comentou que os americanos
consomem 39,2 quilos per capita
de carne de frango, conforme
dados de 2005.
Essa quantia representa um
“astronômico” crescimento,
segundo ele, se comparada aos
6,8 quilos per capita consumidos
quando o presidente Herbert
Hoover, em 1928, prometeu aos
nome era sinônimo de hambúrguer à base de
carne bovina, são agora baseados em carne de
frango. Atualizações regulares do menu refletem
mudanças de tendências e gostos, e também
mostra atenção para o cliente.
No mundo, até o momento,
há quatro subgrupos
conhecidos (A, B, C, D) do
Metapneumovírus aviário. No
Brasil, até o momento, tem se
isolado somente o subgrupo
A. Eventuais isolamentos do
subgrupo B ocorrem em regiões
onde existe o histórico de
vacinação com uma vacina que
é composta por este subgrupo e,
infelizmente, ainda, não se pode
diferenciar uma cepa isolada
entre uma cepa vacinal e de
campo.
E há uma série de novos
desafios a confrontar a
indústria. “Precisamos estar
sempre um passo à frente
e estar a par de tudo que
for possível para superar os
desafios”, continua Jarnagin,
referindo-se a pontos
como uso de antibióticos,
condições de trabalho,
padrões ambientais e de
bem-estar animal.
Poultry fair recebeu este ano 18.019 visitantes de 93 países
Nada pode parar a indústria avícola
ser rapidamente corrigidos. Ao todo, 200 avicultores
foram afetados, e 4,7 milhões de aves infectadas.
Depois do erro inicial, cinco áreas foram criadas para
receber 3,2 milhões de aves sacrificadas, e vários
incineradores móveis foram montados. Segundo
Bauhan, medidas chaves para enfrentar o problema
são: incremento das normas de biossegurança,
vistorias regulares das plantas de produção para
assegurar que as normas de segurança estão
sendo seguidas, estratégia de comunicação,
protocolos de vazio sanitário das granjas e controle
do deslocamento das aves migratórias. Enfim,
é preciso contar com um plano que de conta do
problema, em especial no caso do surgimento da
cepa altamente virulenta da gripe do frango no futuro.
(Com informações de Sylvia Small, Vice President
Communications Programs).
Expediente
O Informativo Técnico Biovet/Avicultura é uma publicação mensal
dirigida aos clientes, fornecedores e colaboradores do Laboratório. O
compromisso de qualidade da publicação é o mesmo firmado diariamente na nossa planta de produção e repassado a todos os nossos
produtos e lançamentos. Os interessados em receber o informativo
devem enviar seus dados postais por meio do site www.biovet.com.br
Laboratório Bio-Vet S/A (Rua Coronel José Nunes dos Santos, 639
- Centro - CEP 06730.000 - Vargem Grande Paulista - SP - Tel.
11.4158.8200). Supervisão: Médico Veterinário Marcelo Zuanaze.
Editora responsável: EiraCom - Registro especial conforme art. 1º
do Decreto-lei nº 1.593, de 21 de dezembro de 1977, concedido pela
ARF/Itu sob nº de identificação 13876.000763/2001-92 (Senapro/
Ministério da Fazenda/Serpro). Jornalista responsável:
Alessandro Mancio de Camargo (MTb 24.440).
Diagramação: André Chiodo Silva
Impresso em papel reciclado
Desastres e crises são definitivamente imprevisíveis.
Mas não há nada que impeça a indústria avícola de
planejar sua defesa contra eventos como a gripe do
frango ou outros tipos de “tempestades”. Esse foi o
mote de palestra apresentada em janeiro durante a
International Poultry Expo. Segundo os palestrantes,
a variante fraca da gripe do frango que varreu o
vale de Shenandoah na Virgínia, em 2002, matou
milhões de aves e acarretou prejuízos milionários à
indústria avícola americana. Segundo Hobey Bauhan,
presidente da Associação Avícola da Virginia, a
desgraça mostrou a importância de haver cooperação
entre avicultores, indústria, governos etc. para vencer
a crise. No caso específico do problema ocorrido
quatro anos atrás nos EUA, equívocos como um
único local para enterrar cerca de 13 mil cabeças de
perus sacrificados, no início da crise, tiveram que
Por isso é conveniente avaliar
bastante os riscos antes de se
lançar mão de vacinas que utilizam
a cepa B. O alerta foi feito durante
uma série de palestras realizadas
no final de 2005 (leia mais em
caravana BIO-SHS-VIVA) pela
Prof. Dra. Clarice Weiss Arns,
coordenadora do Laboratório de
Virologia Animal, do Depto. de
Biológicos do Biovet: solução completa contra o Metapneumorívus aviário
Microbiologia e Imunologia da
UNICAMP, reconhecida como a
maior autoridade brasileira sobre o
assunto.
RESUMO DOS SINAIS CLÍNICOS
Segundo a Prof. Dra. Clarice, em
frangos de corte os sintomas iniciais
da SHS podem ser corrimento nasal,
conjuntivite e aumento da glândula
lacrimal. Após 12 a 24 horas,
observa-se edema periocular que
progride para face, descendo até o
tecido subcutâneo mandibular, com
aparecimento de sinais respiratórios
e sinusite.
Reprodutoras e aves de postura
comercial podem apresentar
sinais neurológicos caracterizados
por torcicolos e
movimentos repentinos
de cabeça após 72
horas. Nestas aves,
a doença afeta aves
de recria e produção,
prejudicando seu
desempenho e
diminuindo a postura.
Os sintomas iniciais
podem incluir, ainda,
sinais respiratórios
brandos, rinite e
conjuntivite, seguidos
de torcicolo e
epistótono, edema uni
ou bilateral facial que
progride para toda a
cabeça.
de avicultura do Biovet o “Manual Técnico do
Metapneumovírus” que traz mais dicas de
prevenção e controle).
TRANSMISSÃO E
PREJUÍZOS
A transmissão
do agente
(Metapneumovírus
aviário) é rápida, mas
não é tão “patogênica”
se comparada ao VBI
Platéia atenta à palestra da Prof. Dra. Clarice: parceria entre Unicamp e Biovet
(Vírus da Bronquite
Infecciosa aviária) e
possa diferenciar algumas outras enfermidades
outras viroses ou bactérias. Segundo a Prof.
respiratórias de fundamental importância no
Dra. Clarice isso ocorre, talvez, pelo fato de
meio, tais como:
este vírus acometer primariamente o sistema
respiratório e não outros órgãos.
– Bronquite Infecciosa, Coriza Infecciosa,
Laringotraqueíte, Doença de Newcastle,
É preciso salientar que hoje, devido aos
Influenza Aviária, Pasteureloses entre outras
métodos de manejo que preconizam uma alta
(veja dicas para diferenciar essas enfermidades
densidade populacional nas criações comerciais, no Informativo Técnico Biovet Avicultura de
as doenças respiratórias transmitidas por vírus
número 07, publicado em 2003).
ganharam grande importância. Isso acontece
pela característica da rápida disseminação do
Quanto aos prejuízos provocados pelo
agente etiológico dentro e entre as populações.
Metapneumovírus aviário, estes podem ser
grandes, dependendo de fatores externos como
Para se conhecer bem o histórico do
infecção secundária causada por outros vírus
Metapneumovírus aviário é importante que se
ou bactérias, favorecidos por fatores higiênicos
(manejo) e clima (muito seco, calor
excessivo ou umidade).
A caravana de lançamentos regionais da vacina
BIO-SHS VIVA, mais recente novidade do
Laboratório Biovet, visitou no final de 2005 as
cidades de Bento Gonçalves (RS), Chapecó
(SC), Cascavel (PR), Uberlândia (MG) e
Indaiatuba (SP).
A utilização de vacinas vivas atenuadas é
importante já que estimula rapidamente a
produção de anticorpos. A desvantagem é que
elas não asseguram os títulos de proteção
alcançados por muito tempo. Por isso em aves de
ciclo longo, como reprodutoras e poederias, se faz
necessário a utilização da vacina inativada.
Artigo publicado na revista Avian Pathology em
agosto de 2005 (autores: Ganapathy K., Cargill
P., Montiel E., Jones R.C.) explica, por exemplo,
que “a vacinação simultânea de galinhas com
vacinas vivas atenuadas de Metapneumovírus e
Newcastle causa uma supressão temporária na
proliferação da vacina de Metapneumovírus e
reduz a resposta humoral da vacinação, todavia
a resposta de anticorpos à NDV é realçada.”
Em resumo, um bom programa de
biosseguridade, aliado a um esquema de
monitoria sorológica e um adequado programa
e processo vacinal é a chave do sucesso para o
controle do Metapneumovírus aviário.
Lançamento
Caravana BIO-SHS VIVA
No Brasil, todas regiões estão
suscetíveis à SHS, que está
amplamente distribuída entre os
plantéis avícolas brasileiros. Mas
a Prof. Dra. Clarice não crê que
a avicultura nacional seja mais
vulnerável à SHS do que a outras
infecções respiratórias de origem
virais.
PREVENÇÃO
A monitoria sorológica é muito
importante para que os sanitaristas
das empresas tenham em mãos o
status sanitário de suas granjas e/ou
regiões.
A partir daí, caso haja qualquer
alteração nos títulos verificados, é
possível adotar medidas profiláticas
imediatas.
A severidade dos sintomas, duração da doença
e mortalidade é extremamente variável e
influenciada por fatores ambientais, tais como:
más condições de manejo e higiene, alta
densidade de aves, ventilação irregular e alto
nível de amônia.
Além disso, também influi o tipo de infecção
bacteriana e ou viral associada. Assim, medidas
de profilaxia para evitar ou diminuir os fatores
citados devem ser tomadas.
Uma vez que a infecção por Metapneumovírus
aviário não pode ser controlada através da
medicação, o uso de vacinas vivas atenuadas,
em aves jovens, associando-se vacinas
inativadas, em matrizes e poedeiras antes do
início da postura, tem sido muito recomendado.
Como se sabe, as vacinas vivas atenuadas
estimulam imunidade celular e previnem a
infecção das aves. No entanto, cabe alertar
que não se pode associar a vacina viva de
Metapneumovírus aviário às vacinas vivas de
Newcastle e Bronquite Infeccioas Aviária.
A programação da caravana incluiu
a apresentação de palestras sobre o
Metapneumovírus e as estratégias para o seu
controle. A palestrante convidada foi a Prof. Dra.
Clarice Weiss Arns, coordenadora do Laboratório
de Virologia Animal, do Depto. de Microbiologia
e Imunologia da UNICAMP. A apresentação
sobre as estratégias de controle foi feita por um
integrante do departamento técnico de avicultura
do Biovet.
Na passagem da caravana pelo RS e SC,
também foi apresentado aos clientes o novo
membro do departamento técnico de avicultura
do Biovet, o médico veterinário Felipe Bardini
Rhodenbusch. Vale lembrar que a consultoria
técnica do Laboratório promove, além das
atividades de acompanhamento de rotina,
treinamentos e palestras sempre que solicitada
pelos clientes, a fim de levar conhecimento e
aprimorar as técnicas sanitárias para a realidade
da indústria avícola.
A BIO-SHS VIVA completa uma
linha de produtos de notável
sucesso do Laboratório Biovet,
formada pela BIO-SHS-ÓLEO,
NEW-BRONK-GUMBOR-SHS e
NEW-BRONK-GUMBOR-REOSHS, sendo esta a única vacina
pentavalente do mercado nacional.
Essas vacinas são as únicas
contra a Síndrome da Cabeça
Inchada a conter o subtipo A do
Metapneumovírus aviário isolados
no Brasil, a partir de galinhas
e perus. Em suas diferentes
associações elas oferecem ao
avicultor uma excelente relação
custo benefício.
Todas essas vacinas são fruto de uma
parceria assumida entre o Laboratório Biovet
e a UNICAMP (Universidade Estadual de
Campinas), na área de responsabilidade da Prof.
Dra. Clarice Weiss Arns, do Instituto de Biologia
da universidade, que proporcionou ao mercado
um levantamento epidemiológico com vistas a
analisar os surtos de SHS e Bronquite Infecciosa
no Brasil.
Mas é preciso alertar que hoje muitas empresas
utilizam a vacinação como única ferramenta
para prevenção de doenças. Isso não é correto.
Os produtos biológicos por si só não garantem
total eficácia no processo de prevenção para
qualquer enfermidade que seja.
Assim, os produtores precisam adotar em
conjunto com qualquer vacinação o controle de
tráfego de pessoas, o isolamento das granjas,
um bom programa de desinfecção, o controle
integrado de pragas (ratos, moscas, entre
outros), incinerar ou enterrar as aves mortas em
fossas sépticas ou utilizar compostagem, entre
outras medidas (solicite ao departamento técnico
Alessandro e Eduardo: novidades na área avícola
Palestrante e organizadores da caravana reunidos na etapa de Bento Gonçalves
(RS). Na foto, da esq. para dir., Osmar e Eduardo, ambos do Biovet; Prof. Dra.
Clarice (Unicamp); Jalmir, Julio, Felipe e Sandra, do Biovet
Na pareceria com a
Unicamp cabe aos
assistentes técnicos
de avicultura do
Biovet, em contato
com o corpo técnico
de nossos clientes,
coletar e enviar material
para ser analisado na
universidade, sempre
que haja suspeita
de ocorrência das
doenças.
Na UNICAMP, além das
análises sorológicas,
as amostras de
aves suspeitas são
mapeadas quanto
à caracterização
molecular para
diferenciar os subtipos do Metapneumovírus
aviário, e quanto a possíveis variações gênicas
do vírus da Bronquite Infecciosa através do
seqüenciamento viral.
Há mais de 20 anos o Biovet investe em
parcerias de alto nível como essa. Atualmente,
mantém intercâmbio, por exemplo, com
as principais universidades e institutos de
pesquisas brasileiros, como a Unicamp, USP,
Unesp, Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, Instituto Biológico, Pasteur, Fiocruz
entre outras. Hoje, mais de 40 pesquisadores
estão envolvidos com o desenvolvimento e
aprimoramento dos produtos Biovet.
NOVIDADES
O setor de marketing avícola do Biovet
ganha reforço. A partir de fevereiro, o Médico
Veterinário Eduardo de Souza Pinto passou
a ocupar o cargo de Assistente de Marketing
Avicultura. Isto vem reafirmar a ênfase técnica
do setor de marketing do Biovet.
Entre março/04 até janeiro/06, por exempo,
Eduardo foi responsável pela Assistência
Técnica - Avicultura do Biovet nos Estados
de GO/MG/DF/TO/RJ. Para ocupar o lugar de
Eduardo na mesma região foi contratado o
Médico Veterinário Alessandro Barreiro Campos.
por torcicolos e
movimentos repentinos
de cabeça após 72
horas. Nestas aves,
a doença afeta aves
de recria e produção,
prejudicando seu
desempenho e
diminuindo a postura.
Os sintomas iniciais
podem incluir, ainda,
sinais respiratórios
brandos, rinite e
conjuntivite, seguidos
de torcicolo e
epistótono, edema uni
ou bilateral facial que
progride para toda a
cabeça.
de avicultura do Biovet o “Manual Técnico do
Metapneumovírus” que traz mais dicas de
prevenção e controle).
TRANSMISSÃO E
PREJUÍZOS
A transmissão
do agente
(Metapneumovírus
aviário) é rápida, mas
não é tão “patogênica”
se comparada ao VBI
Platéia atenta à palestra da Prof. Dra. Clarice: parceria entre Unicamp e Biovet
(Vírus da Bronquite
Infecciosa aviária) e
possa diferenciar algumas outras enfermidades
outras viroses ou bactérias. Segundo a Prof.
respiratórias de fundamental importância no
Dra. Clarice isso ocorre, talvez, pelo fato de
meio, tais como:
este vírus acometer primariamente o sistema
respiratório e não outros órgãos.
– Bronquite Infecciosa, Coriza Infecciosa,
Laringotraqueíte, Doença de Newcastle,
É preciso salientar que hoje, devido aos
Influenza Aviária, Pasteureloses entre outras
métodos de manejo que preconizam uma alta
(veja dicas para diferenciar essas enfermidades
densidade populacional nas criações comerciais, no Informativo Técnico Biovet Avicultura de
as doenças respiratórias transmitidas por vírus
número 07, publicado em 2003).
ganharam grande importância. Isso acontece
pela característica da rápida disseminação do
Quanto aos prejuízos provocados pelo
agente etiológico dentro e entre as populações.
Metapneumovírus aviário, estes podem ser
grandes, dependendo de fatores externos como
Para se conhecer bem o histórico do
infecção secundária causada por outros vírus
Metapneumovírus aviário é importante que se
ou bactérias, favorecidos por fatores higiênicos
(manejo) e clima (muito seco, calor
excessivo ou umidade).
A caravana de lançamentos regionais da vacina
BIO-SHS VIVA, mais recente novidade do
Laboratório Biovet, visitou no final de 2005 as
cidades de Bento Gonçalves (RS), Chapecó
(SC), Cascavel (PR), Uberlândia (MG) e
Indaiatuba (SP).
A utilização de vacinas vivas atenuadas é
importante já que estimula rapidamente a
produção de anticorpos. A desvantagem é que
elas não asseguram os títulos de proteção
alcançados por muito tempo. Por isso em aves de
ciclo longo, como reprodutoras e poederias, se faz
necessário a utilização da vacina inativada.
Artigo publicado na revista Avian Pathology em
agosto de 2005 (autores: Ganapathy K., Cargill
P., Montiel E., Jones R.C.) explica, por exemplo,
que “a vacinação simultânea de galinhas com
vacinas vivas atenuadas de Metapneumovírus e
Newcastle causa uma supressão temporária na
proliferação da vacina de Metapneumovírus e
reduz a resposta humoral da vacinação, todavia
a resposta de anticorpos à NDV é realçada.”
Em resumo, um bom programa de
biosseguridade, aliado a um esquema de
monitoria sorológica e um adequado programa
e processo vacinal é a chave do sucesso para o
controle do Metapneumovírus aviário.
Lançamento
Caravana BIO-SHS VIVA
No Brasil, todas regiões estão
suscetíveis à SHS, que está
amplamente distribuída entre os
plantéis avícolas brasileiros. Mas
a Prof. Dra. Clarice não crê que
a avicultura nacional seja mais
vulnerável à SHS do que a outras
infecções respiratórias de origem
virais.
PREVENÇÃO
A monitoria sorológica é muito
importante para que os sanitaristas
das empresas tenham em mãos o
status sanitário de suas granjas e/ou
regiões.
A partir daí, caso haja qualquer
alteração nos títulos verificados, é
possível adotar medidas profiláticas
imediatas.
A severidade dos sintomas, duração da doença
e mortalidade é extremamente variável e
influenciada por fatores ambientais, tais como:
más condições de manejo e higiene, alta
densidade de aves, ventilação irregular e alto
nível de amônia.
Além disso, também influi o tipo de infecção
bacteriana e ou viral associada. Assim, medidas
de profilaxia para evitar ou diminuir os fatores
citados devem ser tomadas.
Uma vez que a infecção por Metapneumovírus
aviário não pode ser controlada através da
medicação, o uso de vacinas vivas atenuadas,
em aves jovens, associando-se vacinas
inativadas, em matrizes e poedeiras antes do
início da postura, tem sido muito recomendado.
Como se sabe, as vacinas vivas atenuadas
estimulam imunidade celular e previnem a
infecção das aves. No entanto, cabe alertar
que não se pode associar a vacina viva de
Metapneumovírus aviário às vacinas vivas de
Newcastle e Bronquite Infeccioas Aviária.
A programação da caravana incluiu
a apresentação de palestras sobre o
Metapneumovírus e as estratégias para o seu
controle. A palestrante convidada foi a Prof. Dra.
Clarice Weiss Arns, coordenadora do Laboratório
de Virologia Animal, do Depto. de Microbiologia
e Imunologia da UNICAMP. A apresentação
sobre as estratégias de controle foi feita por um
integrante do departamento técnico de avicultura
do Biovet.
Na passagem da caravana pelo RS e SC,
também foi apresentado aos clientes o novo
membro do departamento técnico de avicultura
do Biovet, o médico veterinário Felipe Bardini
Rhodenbusch. Vale lembrar que a consultoria
técnica do Laboratório promove, além das
atividades de acompanhamento de rotina,
treinamentos e palestras sempre que solicitada
pelos clientes, a fim de levar conhecimento e
aprimorar as técnicas sanitárias para a realidade
da indústria avícola.
A BIO-SHS VIVA completa uma
linha de produtos de notável
sucesso do Laboratório Biovet,
formada pela BIO-SHS-ÓLEO,
NEW-BRONK-GUMBOR-SHS e
NEW-BRONK-GUMBOR-REOSHS, sendo esta a única vacina
pentavalente do mercado nacional.
Essas vacinas são as únicas
contra a Síndrome da Cabeça
Inchada a conter o subtipo A do
Metapneumovírus aviário isolados
no Brasil, a partir de galinhas
e perus. Em suas diferentes
associações elas oferecem ao
avicultor uma excelente relação
custo benefício.
Todas essas vacinas são fruto de uma
parceria assumida entre o Laboratório Biovet
e a UNICAMP (Universidade Estadual de
Campinas), na área de responsabilidade da Prof.
Dra. Clarice Weiss Arns, do Instituto de Biologia
da universidade, que proporcionou ao mercado
um levantamento epidemiológico com vistas a
analisar os surtos de SHS e Bronquite Infecciosa
no Brasil.
Mas é preciso alertar que hoje muitas empresas
utilizam a vacinação como única ferramenta
para prevenção de doenças. Isso não é correto.
Os produtos biológicos por si só não garantem
total eficácia no processo de prevenção para
qualquer enfermidade que seja.
Assim, os produtores precisam adotar em
conjunto com qualquer vacinação o controle de
tráfego de pessoas, o isolamento das granjas,
um bom programa de desinfecção, o controle
integrado de pragas (ratos, moscas, entre
outros), incinerar ou enterrar as aves mortas em
fossas sépticas ou utilizar compostagem, entre
outras medidas (solicite ao departamento técnico
Alessandro e Eduardo: novidades na área avícola
Palestrante e organizadores da caravana reunidos na etapa de Bento Gonçalves
(RS). Na foto, da esq. para dir., Osmar e Eduardo, ambos do Biovet; Prof. Dra.
Clarice (Unicamp); Jalmir, Julio, Felipe e Sandra, do Biovet
Na pareceria com a
Unicamp cabe aos
assistentes técnicos
de avicultura do
Biovet, em contato
com o corpo técnico
de nossos clientes,
coletar e enviar material
para ser analisado na
universidade, sempre
que haja suspeita
de ocorrência das
doenças.
Na UNICAMP, além das
análises sorológicas,
as amostras de
aves suspeitas são
mapeadas quanto
à caracterização
molecular para
diferenciar os subtipos do Metapneumovírus
aviário, e quanto a possíveis variações gênicas
do vírus da Bronquite Infecciosa através do
seqüenciamento viral.
Há mais de 20 anos o Biovet investe em
parcerias de alto nível como essa. Atualmente,
mantém intercâmbio, por exemplo, com
as principais universidades e institutos de
pesquisas brasileiros, como a Unicamp, USP,
Unesp, Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, Instituto Biológico, Pasteur, Fiocruz
entre outras. Hoje, mais de 40 pesquisadores
estão envolvidos com o desenvolvimento e
aprimoramento dos produtos Biovet.
NOVIDADES
O setor de marketing avícola do Biovet
ganha reforço. A partir de fevereiro, o Médico
Veterinário Eduardo de Souza Pinto passou
a ocupar o cargo de Assistente de Marketing
Avicultura. Isto vem reafirmar a ênfase técnica
do setor de marketing do Biovet.
Entre março/04 até janeiro/06, por exempo,
Eduardo foi responsável pela Assistência
Técnica - Avicultura do Biovet nos Estados
de GO/MG/DF/TO/RJ. Para ocupar o lugar de
Eduardo na mesma região foi contratado o
Médico Veterinário Alessandro Barreiro Campos.
Mercado & Afins
1.74.18.2877-2
ECT / DR / SPI
LAB. BIOVET
Feira de Atlanta (EUA):
Clientes e fornecedores do setor avícola precisam derrubar barreiras
Para atender as expectativas dos consumidores
quanto à alta qualidade esperada ao escolher
no menu um prato à base de carne de frango,
as redes que atuam no segmento de fast food
contam com a colaboração da indústria avícola.
“Quando as pessoas trabalham em sintonia
derrubam as barreiras”, diz Lamont Rumbers,
diretor de sistemas de qualidade do McDonald`s
nos Estados Unidos.
“Nós estamos orgulhosos com
a parceria que estabelecemos
com a indústria que atua no
setor de produção de carne de
frango, e sentimos que isso faz
a diferença na hora de atender
a demanda por produtos de
qualidade. Ao prestar atenção
às necessidades de nossos
consumidores quanto à
qualidade, sabor, satisfação,
expectativas sociais, segurança
e produtos inovadores (e
transferir essas expectativas aos
nossos fornecedores), ajudamos
nosso negócio a crescer, e
tomamos parte no crescimento
da indústria avícola”, acrescenta
Rumbers.
eleitores “a chicken in every pot”
(um frango em cada panela, em português).
Hoje as pessoas contam com inúmeras
opções para consumir carne de frango. A
variedade é uma das formas que organizações
como o McDonald`s encontram para atender
as necessidades dos consumidores, disse
Rumbers. Segundo ele, 30% dos itens do
cardápio do McDonald`s, rede de fast food cujo
Divulgação
Ano 04 | n.28 | 2006
Spence Jarnagin, vice-presidente de qualidade
assegurada da Keystone Foods, o maior
fornecedor do McDonald`s nos EUA, também
enfatiza a importância da colaboração. “Quando
é necessário melhorar
nossos processos ou nossos
produtos, por exemplo,
trabalhamos em sintonia
com a Tyson Foods, maior
fornecedor de carne de
frango do McDonald`s”.
Metapneumovírus aviário
Saiba mais sobre o agente etiológico que está associado
à SHS em galinhas. E veja como enfrentar o problema.
O Metapneumovírus aviário
(PVA) é o agente etiológico da
Rinotraqueíte em perus, assim
como está associado à SHS
– Síndrome da Cabeça Inchada
(em inglês, Swollen Head
Syndrome, enfermidade que
acomete aves comerciais, tanto
nos segmentos de corte como
em matrizes e poedeiras).
Segundo Jarnagin,
enquanto todos os
aspectos relacionados à
produção avícola, todos os
detalhes não se tornarem
públicos, a segurança
alimentar continuará uma
área comprometida pela
competitividade. “Até onde
se saiba, para realçar a
segurança alimentar dos
consumidores, precisamos
trabalhar em parceria e
precisamos tornar isso
público”.
Palestrante em uma das seções
educacionais da International
Poultry Expo (IPE, considerada
a maior feira especializada em
avicultura realizada em janeiro,
em Atlanta, EUA), Rumbers
comentou que os americanos
consomem 39,2 quilos per capita
de carne de frango, conforme
dados de 2005.
Essa quantia representa um
“astronômico” crescimento,
segundo ele, se comparada aos
6,8 quilos per capita consumidos
quando o presidente Herbert
Hoover, em 1928, prometeu aos
nome era sinônimo de hambúrguer à base de
carne bovina, são agora baseados em carne de
frango. Atualizações regulares do menu refletem
mudanças de tendências e gostos, e também
mostra atenção para o cliente.
No mundo, até o momento,
há quatro subgrupos
conhecidos (A, B, C, D) do
Metapneumovírus aviário. No
Brasil, até o momento, tem se
isolado somente o subgrupo
A. Eventuais isolamentos do
subgrupo B ocorrem em regiões
onde existe o histórico de
vacinação com uma vacina que
é composta por este subgrupo e,
infelizmente, ainda, não se pode
diferenciar uma cepa isolada
entre uma cepa vacinal e de
campo.
E há uma série de novos
desafios a confrontar a
indústria. “Precisamos estar
sempre um passo à frente
e estar a par de tudo que
for possível para superar os
desafios”, continua Jarnagin,
referindo-se a pontos
como uso de antibióticos,
condições de trabalho,
padrões ambientais e de
bem-estar animal.
Poultry fair recebeu este ano 18.019 visitantes de 93 países
Nada pode parar a indústria avícola
ser rapidamente corrigidos. Ao todo, 200 avicultores
foram afetados, e 4,7 milhões de aves infectadas.
Depois do erro inicial, cinco áreas foram criadas para
receber 3,2 milhões de aves sacrificadas, e vários
incineradores móveis foram montados. Segundo
Bauhan, medidas chaves para enfrentar o problema
são: incremento das normas de biossegurança,
vistorias regulares das plantas de produção para
assegurar que as normas de segurança estão
sendo seguidas, estratégia de comunicação,
protocolos de vazio sanitário das granjas e controle
do deslocamento das aves migratórias. Enfim,
é preciso contar com um plano que de conta do
problema, em especial no caso do surgimento da
cepa altamente virulenta da gripe do frango no futuro.
(Com informações de Sylvia Small, Vice President
Communications Programs).
Expediente
O Informativo Técnico Biovet/Avicultura é uma publicação mensal
dirigida aos clientes, fornecedores e colaboradores do Laboratório. O
compromisso de qualidade da publicação é o mesmo firmado diariamente na nossa planta de produção e repassado a todos os nossos
produtos e lançamentos. Os interessados em receber o informativo
devem enviar seus dados postais por meio do site www.biovet.com.br
Laboratório Bio-Vet S/A (Rua Coronel José Nunes dos Santos, 639
- Centro - CEP 06730.000 - Vargem Grande Paulista - SP - Tel.
11.4158.8200). Supervisão: Médico Veterinário Marcelo Zuanaze.
Editora responsável: EiraCom - Registro especial conforme art. 1º
do Decreto-lei nº 1.593, de 21 de dezembro de 1977, concedido pela
ARF/Itu sob nº de identificação 13876.000763/2001-92 (Senapro/
Ministério da Fazenda/Serpro). Jornalista responsável:
Alessandro Mancio de Camargo (MTb 24.440).
Diagramação: André Chiodo Silva
Impresso em papel reciclado
Desastres e crises são definitivamente imprevisíveis.
Mas não há nada que impeça a indústria avícola de
planejar sua defesa contra eventos como a gripe do
frango ou outros tipos de “tempestades”. Esse foi o
mote de palestra apresentada em janeiro durante a
International Poultry Expo. Segundo os palestrantes,
a variante fraca da gripe do frango que varreu o
vale de Shenandoah na Virgínia, em 2002, matou
milhões de aves e acarretou prejuízos milionários à
indústria avícola americana. Segundo Hobey Bauhan,
presidente da Associação Avícola da Virginia, a
desgraça mostrou a importância de haver cooperação
entre avicultores, indústria, governos etc. para vencer
a crise. No caso específico do problema ocorrido
quatro anos atrás nos EUA, equívocos como um
único local para enterrar cerca de 13 mil cabeças de
perus sacrificados, no início da crise, tiveram que
Por isso é conveniente avaliar
bastante os riscos antes de se
lançar mão de vacinas que utilizam
a cepa B. O alerta foi feito durante
uma série de palestras realizadas
no final de 2005 (leia mais em
caravana BIO-SHS-VIVA) pela
Prof. Dra. Clarice Weiss Arns,
coordenadora do Laboratório de
Virologia Animal, do Depto. de
Biológicos do Biovet: solução completa contra o Metapneumorívus aviário
Microbiologia e Imunologia da
UNICAMP, reconhecida como a
maior autoridade brasileira sobre o
assunto.
RESUMO DOS SINAIS CLÍNICOS
Segundo a Prof. Dra. Clarice, em
frangos de corte os sintomas iniciais
da SHS podem ser corrimento nasal,
conjuntivite e aumento da glândula
lacrimal. Após 12 a 24 horas,
observa-se edema periocular que
progride para face, descendo até o
tecido subcutâneo mandibular, com
aparecimento de sinais respiratórios
e sinusite.
Reprodutoras e aves de postura
comercial podem apresentar
sinais neurológicos caracterizados
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