Parceria e compromisso total com a avicultura brasileira Investindo sempre com os olhos voltados para o futuro, como fez ao inaugurar o seu segundo aviário SPF, em 2005, o Laboratório Biovet interage de forma colaborativa com o mercado, em especial nos momentos críticos. O compromisso do Laboratório Biovet com a avicultura nacional vai além da fabricação de produtos biológicos de qualidade superior. Em vários momentos de sua história a empresa tem mantido importante colaboração com o mercado, como em 2006, por exemplo, por meio do fornecimento de aves sentinelas que foram indispensáveis para comprovar o fim do surto da Doença de Newcastle em criação de aves não industrializadas no Rio Grande do Sul, que causou prejuízos à indústria avícola gaúcha e de todo o País. Isso só foi possível graças à existência dos dois aviários SPF (Livre de Agentes Patogênicos Específicos - Specific Pathogen 02 Free) do Laboratório Biovet. Interagir em momentos críticos de maneira colaborativa com o mercado (quer seja governo, clientes e/ou prospects) só é possível porque o Laboratório Biovet sempre trabalha com os olhos voltados para o futuro. Em 2005 a empresa fez um vultoso investimento na implantação de seu segundo aviário SPF. Se na época o investimento não fez muito sentido às pessoas menos familiarizadas com os meandros da produção de biológicos, hoje demonstra o “timing” perfeito da decisão. Entre os especialistas há atualmente consenso de que a crescente demanda por vacinas avícolas nos principais mercados internacionais, aliada à menor oferta de matériaprima para produção delas, leva inevitavelmente a um desequilíbrio entre oferta e demanda. Os ovos SPF são indispensáveis para produção, controle de qualidade das vacinas e para exames laboratorias na avaliação de algumas doenças. No Brasil, o Biovet é o único fabricante de produtos biológicos a deter o processo de produção de aves e ovos SPF (em dois aviários próprios), com credenciamento pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), aprovado como parte integrante da licença de funcionamento da empresa, desde 1979, e com licença específica de aviário SPF desde 1993. Expertise e qualidade total Não basta dinheiro para investir na construção de um aviário SPF. É preciso ter expertise e pensar à frente, com tempo e muito planejamento. Os dois aviários SPF do Biovet estão situados numa área isolada do restante do Laboratório. Para dar entrada no núcleo, existem vestiários para banho e troca de roupas, sala de armazenagem e fumigação para ração e outros materiais. O acesso possui rodolúvios e pedilúvios com desinfetantes químicos, onde também é desinfetado por aspersão um único trator que entra no núcleo, com carretas específicas para retiradas de ovos e outra para materiais. Os prédios são completamente “selados”. Entre outros cuidados, por exemplo, a técnica de construção utilizou impermeabilizante no piso de concreto, paredes duplas de alvenaria e laje; todas também revestidas com manta asfáltica. Isso tudo permite isolamento total entre a área interna do aviário e o meio externo. Mas os rígidos critérios de segurança não param por aí. Confira a seguir outros detalhes: • Nenhum material entra no interior do aviário SPF sem antes ser esterilizado em uma autoclave de fronteira especialmente projetada para a instalação. • Os cinco colaboradores exclusivos de cada unidade de produção SPF não iniciam o trabalho sem antes tomar dois banhos e trocar duas vezes de uniformes, utilizando, no aviário, roupas esterilizadas. Em suas casas, não possuem animais de estimação e se alimentam com ovos e carnes excedentes produzidas a partir do próprio aviário SPF. Realizam, ainda, check-up periódico para monitorar uma série de enfermidades. Todas essas medidas de biosegurança, associadas às características de construção do aviário, garantem um ambiente comprovadamente livre de agentes patogênicos específicos. Rígida vistoria clínica das aves é executada diariamente. Soros são enviados semanalmente ao Centro de Pesquisas Biovet, em Ibiúna (SP), onde, por técnicas de soroneutralização (SN), imunodifusão em Agar Gel (AGP), Inibição de Hemaglutinação (HI), Soroaglutinação (SAR), ELISA e PCR, comprova-se a pureza das aves para todas as enfermidades reconhecidas como específicas de galinhas em nosso meio. Da mesma forma que o restante da infraestrutura da empresa, todo o complexo SPF, assim como os procedimentos de segurança descritos (inclusive a aquisição e manipulação de matériasprimas, fluxograma de trabalho dos colaboradores, etc.) são elaborados, vistoriados e validados pela Garantia de Qualidade (cGMP/ BPF) da empresa, que é certificada internacionalmente. Desde a entrada em operação, as visitas aos aviários SPF estão proibidas. O primeiro aviário, por exemplo, mantém-se isolado há cerca de 30 anos, sem nunca ter interrompido sua produção por problemas de qualquer ordem. • A renovação de 100% do ar, que é filtrado por meio de filtros absolutos (HEPA), garante a pureza do ar respirado pelas aves, além de eliminar gases tóxicos como amônia e CO2. • A água de bebida é tratada com cloro, carvão ativado e é ainda pré-filtrada antes de passar por um sistema de osmose reversa e nova filtração, que garante total fornecimento de água estéril. • A iluminação interna é feita através de programa automatizado de luz que reproduz a radiação solar. É dotada, ainda, de lâmpadas germicidas em toda sua extensão. Parque Industrial - Vargem Grande Paulista/SP 03 Importância dos ovos SPF para avicultura Mas o que são ovos SPF? Ovos Livres de Patógenos Específicos (do inglês Specific Pathogen Free - SPF) são, por definição, segundo a Instrução Normativa No. 7 de 10 de março de 2006, ovos obtidos de aves livres de patógenos específicos, mantidos em ambiente com sistemas de ar filtrado, pressão positiva e biossegurança. O conceito SPF (Specific Pathogen Free – “livre de patógenos específicos”) exige que se defina de quais agentes infecciosos o ovo – ou um lote de galinhas – é livre. Não tem sentido dizer, então, que um lote de galinhas, ou mesmo um ovo, é SPF sem acrescentar para quais agentes infecciosos. De quais patógenos os lotes SPF devem ser livres? – veja tabela. Para responder a esta indagação deve-se analisar para quais finalidades serão utilizadas tais aves e ovos embrionados. PRODUÇÃO DE VACINAS AVIÁRIAS: Para esta finalidade devem ser utilizados ovos embrionados que preencham os requisitos de serem livres de agentes transmissíveis pelo ovo ou que tenham qualquer indício de patogenicidade para as aves, e serem livres de anticorpos contra o agente vacinal, o que prejudicaria a multiplicação do agente no ovo. Além disso, o controle de qualidade das vacinas inclui pesquisa de agentes estranhos. PESQUISA E DIAGNÓSTICO: Para esta finalidade as aves ou ovos devem ser livres dos patógenos virais ou bacterianos que poderiam mascarar os resultados. AVES SENTINELAS: Embora não seja uma prática muito utilizada no Brasil, são utilizadas no controle epidemiológico de doenças infecciosas. PRODUÇÃO DE ALGUMAS VACINAS HUMANAS: No Brasil, principalmente sarampo e febre amarela. Diante destes conceitos, pode-se concluir que um lote de aves SPF deve ser SPF para todos os agentes (virais e bacterianos) que interfiram negativamente nos objetivos destas atividades mencionadas. Os plantéis controlados deverão estar isentos de agentes e anticorpos para os seguintes agentes patogênicos: Vírus da Influenza Aviária; Vírus da Leucose Aviária; Vírus da Laringotraqueíte Infecciosa Aviária; Vírus da Reticuloendoteliose; Mycoplasma gallisepticum; Salmonella sp (exceto anticorpos para S. Enteritidis). Os plantéis controlados deverão estar isentos dos seguintes agentes patogênicos: Adenovírus Aviário; Vírus da Síndrome da Queda de Postura (EDS-76); Vírus da Encefalomielite Aviária; Haemophilus paragallinarum; Mycoplasma synoviae; Reovírus Aviário; Vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas; Vírus da Doença Infecciosa da Bolsa; Vírus da Doença de Newcastle; Vírus da Influenza Aviária; Vírus da Doença de Marek; Vírus da Leucose Aviária; Vírus da Rinotraqueíte dos Perus; Vírus da Reticoloendoteliose; Vírus da Bouba Aviária. 04 Observações: a) Ovos, embriões e aves SPF, usados no controle e na produção de vacinas, devem estar livres da presença do Vírus da Anemia Infecciosa das Galinhas e Leucose. b) Ovos SPF de outras espécies: nestes casos, seguir a relação de agentes especificados para as espécies em questão, a ser definida pelo MAPA. c) Ovos controlados para patógenos especificados de galinhas: os estabelecimentos produtores de ovos controlados devem ser certificados pelo MAPA conforme regulamento específico. d) O monitoramento dos plantéis será efetuado obrigatoriamente pela empresa fornecedora, devendo ser mantidos os registros para efeito de fiscalização por parte do MAPA. e) A utilização de ovos e aves provenientes de estabelecimentos avícolas controlados para patógenos especificados será permitida desde que exclusivamente para produção de antígenos destinados à formulação de vacinas inativadas, sem qualquer prejuízo nas etapas de controle estabelecidas para cada fração antigênica, que serão realizados necessariamente com ovos, células e aves provenientes de plantéis SPF. Vacinas vivas e também inativadas Muitos microorganismos desenvolvem-se em embriões de galinhas, principalmente os vírus. Por isso, na produção de vacinas aviárias vivas, e também nas inativadas, devem ser utilizados ovos embrionados de aves SPF. O ovo SPF é importante na produção de vacinas avícolas vivas, pelo fato de que este produto é livre de agentes patogênicos específicos de galinhas, portanto, não é capaz de produzir doenças em aves. Com isto, tem-se a segurança de que, ao se vacinar aves com vacinas produzidas em ovos SPF, esta vacina não se constituirá em uma fonte de transmissão de doenças, e sim em uma promotora de resposta imune desejada no organismo das aves, formando anticorpos protetores. De igual importância é a produção de vacinas inativadas com ovos SPF, uma vez que, mesmo sendo as vacinas mortas, elas são consideradas seguras. Podemos citar como alguns possíveis exemplos o vírus da Anemia Infecciosa das Galinhas, vírus do Adenovírus Aviário, vírus da Leucose Aviária, vírus da Reticuloendoteliose, vírus da Encefalomielite Aviária, Reovírus, Mycoplasma gallisepticum, Mycoplasma synoviae e Salmonela, entre outros. Alguns destes agentes patogênicos estão amplamente disseminados em plantéis comerciais e, por esta razão, a permissão da utilização de ovos, células e animais provenientes de estabelecimentos avícolas de controle permanente para patógenos especificados para a produção de antígenos destinados à formulação de vacinas inativadas desconsidera o verdadeiro entendimento do significado SPF, pois o termo significa que “o lote SPF é LIVRE DE INFECÇÃO com um ou mais patógenos específicos”. e revendedores credenciados de produtos biológicos deveriam utilizar somente ovos embrionados obtidos de lotes SPF rigorosamente produzidos para a fabricação e comercialização de vacinas vivas e inativadas no Brasil. Para saber mais sobre este assunto, consulte reportagem completa publicada no Informativo Técnico Avícola Biovet no. 34. Sendo assim, mesmo considerando o alto padrão tecnológico dos procedimentos de inativação para a fabricação de vacinas inativadas, a utilização de ovos embrionados provenientes de estabelecimentos avícolas de controle permanente para patógenos especificados poderá significar perigo e risco de qualquer de um dos vários agentes de transmissão vertical, anteriormente citados, serem um possível contaminante em vacinas inativadas. Portanto, considerando os perigos acima mencionados, os fabricantes xx Biovet apresenta novo assistente técnico de avicultura para MG, RJ e BA Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia têm os serviços do novo profissional do Laboratório Biovet para prestar assistência técnica na área de avicultura. Formado em Medicina Veterinária pela UFPR - Universidade Federal do Paraná - Campus de Palotina, Cristiano Felicio de Andrades assume o trabalho nesses Estados, garantindo a proximidade com o cliente Biovet. Atualmente frequentando o curso de pós- graduação em Avicultura, no Instituto Didatus, Cristiano traz em seu currículo experiência em laboratórios de diagnóstico e atendimento a matrizeiros, tendo atuado nessa área na região oeste do Paraná. “É com grande satisfação e entusiasmo que encaro este novo desafio e oportunidade de crescimento profissional”, declara o assistente técnico avicultura. Biovet expõe ampla gama de soluções para avicultura no Show Rural Coopavel De 9 a 13 de fevereiro, o departamento de avicultura do Laboratório Biovet participa da 21ª edição do Show Rural Coopavel, maior evento tecnológico do Brasil voltado à transmissão de conhecimentos ao produtor rural. Para a empresa, a participação no evento é uma excelente oportunidade de prestigiar o maior Estado produtor avícola do Brasil. Mas, além da expectativa 06 de promover os seus negócios, o Biovet também demonstra ao participar do Show Rural seu apoio ao cliente Coopavel, uma das mais importantes cooperativas nacionais. O Show Rural Coopavel tem como principal objetivo, em sua área total de 72 hectares de exposição, difundir tecnologias voltadas ao aumento de produtividade de pequenas, médias e grandes propriedades rurais. EXPEDIENTE O Informativo Técnico Biovet/Avicultura é uma publicação dirigida aos clientes, fornecedores, colaboradores e prospects do Laboratório Bio-Vet S/A. Endereço: Rua Coronel José Nunes dos Santos, 639 • Centro • CEP: 06730.000 • Vargem Grande Paulista - SP • Tel. 11.4158.8200. Internet: www.biovet.com.br. • Supervisão: Médico Veterinário Alessandro Campos. • Editora responsável: EiraCom - Registro especial conforme art. 1º do Decreto-lei nº 1.593, de 21 de dezembro de 1977, concedido pela ARF/Itu sob nº de identificação 13876.000763/2001-92 (Senapro/ Ministério da Fazenda/Serpro) Jornalista responsável: Alessandro Mancio de Camargo (MTb 24.440) • Diagramação: Desafio Comunicação Integrada.