O CUIDADO EM SAÚDE MENTAL: FAMILIA X ESTADO Ronia Kezia de Andrade Pereira1, Ana Lúcia Gomes da Cruz1, Maria Franciane de Paulo1, Sérgio Pedro Baldassim1, Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira2 1 2 Discentes da Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) Docente Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) Correspondência para: [email protected] Família é concebida genericamente como o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco entre si e vivem juntos compondo um lar. Esta vivência em conjunto deve ser considerada como fator principal indispensável para a afetividade da assistência psiquiátrica e entendida como um grupo com grande potencial de acolhimento de seus integrantes. Um novo modelo de transformação no campo da saúde mental traz a afetividade familiar no plano de cuidados. Analisar a presença da família no tratamento dos pacientes com transtornos mentais. Trata-se de um estudo de revisão sistemática do tipo descritiva e exploratória com abordagem qualitativa. As referências foram coletadas nas bases de dados LILACS e SCIELO. A Constituição Federal descreve a família como base da sociedade. Evidenciou-se que o distanciamento da família esteve presente historicamente no tratamento aos pacientes mentais, pois os hospitais psiquiátricos eram construídos longe das grandes cidades, dificultando o acesso dos familiares e entendia-se que a família era causadora da doença. Percebeu-se a partir da reforma psiquiátrica, um novo modelo de assistência em saúde mental, exigindo a participação da sociedade, o trabalho em conjunto e a inclusão da família. O paciente psiquiátrico vislumbra encontrar confiança, apoio e compreensão durante o tratamento de saúde. A família estando incluída no planejamento terapêutico pode efetivar sua função de cuidadora junto ao Estado, tendo os profissionais da saúde como responsáveis pelo incentivo e orientação. Palavras-chave: Família. Transtorno Mental. Tratamento.