Bacharelado em Administração MARCOS ANTÔNIO BOLENTINE ENDOMARKETING COMO UMA FERRAMENTA PROPULSORA PARA QUE UMA ORGANIZAÇÃO POSSA ATINGIR SEUS OBJETIVOS Brasília- DF 2011 Bacharelado em Administração MARCOS ANTÔNIO BOLENTINE ENDOMARKETING COMO UMA FERRAMENTA PROPULSORA PARA QUE UMA ORGANIZAÇÃO POSSA ATINGIR SEUS OBJETIVOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Albert Einstein, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharelado em Administração. Orientador: Prof. Marco Antonio de Abreu Machado Brasília – DF 2011 Bacharelado em Administração TERMO DE APROVAÇÃO MARCOS ANTÔNIO BOLENTINE ENDOMARKETING COMO UMA FERRAMENTA PROPULSORA PARA QUE UMA ORGANIZAÇÃO POSSA ATINGIR SEUS OBJETIVOS Trabalho de Conclusão de Curso aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharelado em Administração pela Faculdade Albert Einstein, pelo professor Examinador. Nota: ____________. Aprovada em: ____/____/2011. _________________________________ Prof. Marco Antonio de Abreu Machado Examinador Brasília- DF 2011 Aos nossos familiares e amigos que ajudaram ao longo desta caminhada. E a todos que direta ou indiretamente estiveram ao meu lado me dando força e incentivo para que eu pudesse atingir meu objetivo. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus que, sem Ele nada disso seria possível, pela sua majestade em minha vida, pelo seu amor incondicional e, principalmente, pela sua misericórdia infalível à qual Ele nos capacita de acordo com sua vontade e nos permite realizar coisas que, para nós, em alguns momentos parece ser impossível, mas pela sua graça realizamos muitas coisas boas como esta. Agradeço também aos meus familiares que tanto me incentivaram durante todo o tempo me encorajando e me dando incentivo como ferramentas necessárias para que eu chegasse a realizar este sonho. Aos meus filhos Rômulo e Letícia (o Rômulo também é formando) que são a minha razão de viver; tudo que faço e realizo, o faço pensando neles, que são as pessoas que mais amo nesta vida. A minha esposa amada, Elizangela, que com muita paciência não me cobrou pela minha ausência em muitos momentos, até pelo contrário, ela me ajudou muito quando ao não me cobrar por nada, me deixou muito a vontade para freqüentar as aulas nos finais de semana e, ao chegar cansado nunca me cobrou por não sairmos mais naquele dia. Finalmente quero agradecer ao pessoal da FALBE pela oportunidade que me deram de participar de um momento tão importante para nossas vidas ao me darem a oportunidade de me matricular nesta instituição tão valorosa. Ao corpo docente que em todos os momentos sempre tiveram muito boa vontade e paciência para nos ensinar e instruir para que no final pudéssemos ser bons profissionais. Foram muito importantes na arte do aprender. A experiência vivida com estes profissionais, tanto da sua vida profissional em particular, quanto à vivida aqui na escola realmente foi muito positiva e me ajudou bastante na minha formação pessoal e colaborou muito em relação as minhas convicções. Enfim, esta experiência não tem como ser mensurado devido o tamanho do seu valor. “A meta do marketing é conhecer e entender o consumidor tão bem, que o produto ou serviço se molde a ele e se venda sozinho.” Peter Drucker “Marketing não é um evento, mas um processo. Ele tem um começo, um meio, mas nunca um final, pois ele é um processo. Você melhora, aperfeiçoa, e até interrompe, mas nunca para o processo completamente.” Jay Conrad Levinson “Acredite no seu potencial, procure motivar-se todos os dias, mantenha sua auto-estima sempre elevada, você realizará grandes feitos em sua vida.” Eduardo Frederico RESUMO Esta monografia tem por objetivo levantar questões relativas a esta ‘nova’ ferramenta que está sendo difundida no meio empresarial e que está sendo defendida com unhas e dentes pelos profissionais da área para que ela se torne de fato e de verdade uma profissão. O tema de marketing e mais precisamente o de endomarketing, ou marketing para dentro, vem de uma preocupação, justamente pelo fato de o meio ainda ter certa dose de incerteza quanto a esta ferramenta tão importante para o desenvolvimento e para a garantia da sustentabilidade organizacional no futuro, visto que o mundo globalizado a cada dia exige mais organização e planejamento, liderança organizacional, envolvimento de toda a equipe nos planos de médio e longo prazo. Gostaria de enfatizar a necessidade de as empresas de pequeno e médio porte, a utilizar esta ferramenta no seu cotidiano, usando-a para motivar seus colaboradores, colocá-los a parte dos seus objetivos e metas, dando uma idéia da sua importância dentro da empresa como um dos que fazem parte dela. Nos dias de hoje ainda há muito preconceito em relação a isso, falo pelo fato de muitos profissionais postarem artigos colocando em cheque ou em dúvida a eficiência e a eficácia desta ferramenta. Mas tudo isto é compreensível, visto que todos os dias são postados inúmeros artigos deste tema, e muitas vezes são copiados na íntegra, e ou, em parte, quero dizer que apesar de ser um campo bastante falado e comentado, não tem surgido novas idéias. Ainda vivemos a era Drucker, não que não seja boa, mas precisamos de novas idéias, novas técnicas para que possamos sentir que há algo novo no mercado. Meu método de trabalho e pesquisa é o mesmo da maioria das pessoas, ou seja, pesquisa bibliográfica em livros especializados na área, artigos publicados na internet, revistas especializadas no ramo e etc. Palavras chave: Marketing, Endomarketing, Organização. SUMÁRIO INTRODUÇÃO.............................................................................................................9 CAPITTULO 1COMUNICAÇÃO E CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES.....................12 1.1 O que é uma Organização?.................................................................................12 1.2 Conceituando Organização..................................................................................13 1.3 O que é Cultura?..................................................................................................15 CAPITULO 2 MARKETING........................................................................................18 2.1 O que é Marketing?..............................................................................................18 2.2 Críticas Sociais ao Marketing...............................................................................19 2.2.1 O Impacto do Marketing Sobre Consumidores Individuais...............................19 2.2.1.1 Preços Altos...................................................................................................19 2.2.1.2 Altos Custos de Propaganda e Promoção.....................................................20 2.2.1.3 Markups Excessivos.......................................................................................20 2.3 Práticas Desonestas.............................................................................................20 2.4 Vendas Com Muita Pressão.................................................................................21 2.5 Produtos Com Qualidade Inferior ou Perigosos...................................................22 2.6 Obsolência Planejada..........................................................................................22 2.7 Serviços de Baixa Qualidade Para Consumidores Menos Favorecidos..............22 2.8 O Impacto do Marketing Sobre a Sociedade Como Um Todo.............................23 2.9 Falsas Necessidades e Excesso de Materialismo............................................. .23 2.10 Impactos do Marketing Sobre Outras Empresas................................................23 2.11 Ações de Cidadania e Públicas Para Regulamentação do Marketing...............24 2.11.1 Defesa do Consumidor....................................................................................24 2.11.2 Ambientalismo.................................................................................................24 2.12 Mas o Que é Defesa do Consumidor?...............................................................24 2.13 Ações Públicas Para a Regulação do Marketing...............................................25 2.14 Ações Empresariais Para o Marketing Socialmente Responsável....................25 2.14.1 Marketing Responsável...................................................................................25 2.14.1.1 Marketing Orientado ao Consumidor............................................................25 2.14.1.2 Marketing de Valor.......................................................................................26 2.14.1.3 Marketing Inovador......................................................................................26 2.14.1.4 Marketing Com Visão Social........................................................................26 2.14.1.5 Marketing Societal........................................................................................26 2.15 O Composto de Marketing..................................................................................27 2.16 Aplicações do Marketing....................................................................................27 2.17 Princípios de Marketing......................................................................................28 2.18 Histórico do Conceito de Marketing....................................................................28 3 ENDOMARKETING.................................................................................................31 3.1 A Importância da Política de Endomarketing.......................................................33 3.2 Objetivos do Endomarketing................................................................................33 3.3 A Comunicação no Endomarketing......................................................................34 3.4 Função do Endomarketing...................................................................................36 3.5 Programas de Endomarketing..............................................................................37 3.6 Liderança Como Força Motriz do Endomarketing................................................38 4 CONCLUSÃO.................................................................................................... .....41 REFERÊNCIAS..........................................................................................................43 INTRODUÇÃO Considerando a importância do Marketing como ferramenta de suma importância nos dias de hoje no mundo globalizado, onde a concorrência acirrada e uma enorme oferta de produtos e serviços colocam em cheque a vida das organizações fazendo com que elas procurem cada dia mais se tornarem mais competitivas e mais afinadas em relação às necessidades dos clientes para que em um curto período de tempo não se tornem obsoletas e esquecidas pelo mercado, é que proponho um estudo de pesquisa não só a respeito de Marketing, mais, precisamente do Endomarketing como ferramenta primordial para o sucesso de uma organização. O Marketing, apesar de existir desde a muitos anos, décadas para ser mais exato, ainda nos dias atuais, apesar de ser tanto falado e comentado, não é uma ferramenta utilizada com freqüência e muitas das vezes nem é apercebida pelos administradores no seu dia-a-dia; eles a utilizam, porém sem a perceberem. Tal fato foi verificado pela oportunidade de vivenciar tal coisa no meu dia-a-dia e não ver nem ouvir profissionais comentando algo pelo menos parecido, principalmente pelos micro e pequenos empresários e mais ainda, do interior. Neste sentido, observa-se que ainda ocorre muito preconceito com esta nova profissão e, muitos profissionais ainda têm dúvidas a respeito da eficiência e da eficácia do Marketing Empresarial e colocam em xeque sua utilidade no meio. O Endomarketing, assim como o Marketing é uma ferramenta muito importante na estrutura organizacional e muitas vezes não é utilizado corretamente ou em outros momentos nem é lembrado. Penso que por falta de conhecimento desta ferramenta, mas mais ainda pela total ignorância de nossos empresários que não se preocupam com sua formação e principalmente pelo fato de não conhecerem as ferramentas que poderiam ajudá-los tanto dentro da sua organização. Em busca de técnicas novas e revolucionárias que pudessem manter a relação empresa-funcionário mais fortes e resistentes é que surgiu o conceito de endomarketing, este veio a contribuir com as técnicas de gestão de pessoas e de marketing criadas desde os primórdios da administração. Surge também da necessidade que as empresas e empresários tinham em trazer para perto de si seus funcionários, fazendo com que estes pudessem participar mais ativamente do processo de decisão empresarial. É a partir daí que surge a idéia de cliente interno, fazendo com que as organizações busquem antes vender seus produtos para seus funcionários para que estes possam vendê-los para seu publico externo com muito mais afinco. Os objetivos neste trabalho são discernir o que é Marketing, sua importância e para que viesse e especificamente o Endomarktig e as suas ferramentas utilizadas de forma consciente e profissional para ajudar a organização a atingir seus objetivos, e torná-lo mais conhecido no meio empresarial. Deseja-se que ao finalizar este trabalho, ele possa se tornar acessível a todas as pessoas interessadas em informação em relação a este conteúdo, e que elas possam tirar suas dúvidas e possam ser ajudadas por este trabalho de pesquisa na sua visão de modernidade em relação à administração do seu negócio, seja ele pequeno ou grande. Por pequeno ou grande direciona-se ao tamanho devido, em virtude de que muitos empresários de empresas de pequeno e médio porte, consideram que isto é uma ferramenta somente para grandes empresas ou organizações. É preciso enfatizar o que é uma organização, qual sua finalidade e a razão da sua existência, bem como também os processos de comunicação existentes no seu ambiente. Conhecer uma Organização é entender seus aspectos mais relevantes. Na seqüência será abordada a ferramenta chamada de Marketing. Mas o que é Marketing? Para que serve? Como se usa esta ferramenta tão poderosa e fundamental? Qual sua finalidade? Que resultados esta ferramenta pode dar ao ser utilizado de forma correta? Qual é sua história? Lembrando que o estudo de Marketing se faz necessário para entendermos melhor o Endomarkrting que é o objetivo principal. No terceiro capítulo será abordada nossa meta principal de estudo que é a contribuição que o Endomarketing pode dar aos administradores no sentido organizacional, como a comunicação, a cultura organizacional, a informação, entre outras e, também como esta ferramenta pode auxiliar a organização na busca em atingir suas metas e objetivos. Neste mesmo capítulo, estaremos entrando no nosso objeto de pesquisa em si, onde procuraremos de uma forma simples e objetiva trazer aos olhos de quem tiver o privilégio de ler este trabalho posteriormente, a resposta pela qual estão buscando neste assunto de fundamental importância para a continuação do ciclo de vida de uma organização bem como para buscar atingir seus objetivos e metas. A justificativa, como já disse antes, é tornar esta ferramenta um pouco mais conhecida e utilizada, torná-la acessível a todas as organizações; muitos administradores pensam que isto é só para grandes corporações. Também acho que seria importante realizar este trabalho com este tema para colaborar com os profissionais deste segmento, tanto no sentido da informação de aprendizado, como também, no sentido da informação para estar divulgando cada vez mais o Marketing, e ou, o Endomarketing no meio empresarial e também acadêmico para que em um futuro não muito distante possam estar vencendo o preconceito do “novo”. 1 COMUNICAÇÃO E CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES Para que possamos entender como funcionam as relações de cultura e comunicação dentro de uma organização precisamos entender do que se tratam cada uma destas particularidades, assim como o que é organização e cultura organizacional para investigar o Endomarketing como ferramenta para auxiliar a organização na busca de atingirem suas metas e objetivos, como também, auxiliar na sua organização interna, tornando-a assim mais competitiva e mais preparada para enfrentar as barreiras que surgem no seu cotidiano, barreiras estas, que muitas vezes aparecem sem avisar, pois na maioria das vezes, surgem do ambiente externo da organização, e sobre o ambiente externo, a organização não tem controle. 1.1 O QUE É UMA ORGANIZAÇÃO? Há muitos conceitos para se definir o que é uma organização: SROUR (1998:107) nos diz que ‘as organizações podem ser definidas como coletividade especializada na produção de um determinado bem ou serviço’. Isto nos mostra que uma organização é um conjunto de pessoas unidas em busca de um mesmo objetivo. Nela há os Recursos Humanos necessários para que ela funcione bem de uma forma que ela possa atingir seus objetivos e metas. Souza e Teixeira (2002, p. 59) nos trazem que: A organização se apresenta composta por produtos, pessoas, processos, idéias, percepção da necessidade de terceiros, vendas, ações, valores e lucros. Como se observa é um apanhado de componentes (que não se esgota nessa enumeração) complexos e de difícil análise comparativa em virtude do confronto entre o trabalho humano e os artefatos funcionais (máquinas e equipamentos) no intuito de produzir algo. MORGAN (1996, p.424) explora a idéia de que a organização é uma cultura vista como um lugar permeado de idéias, valores, normas, rituais e crenças que fazem surgir novas formas de administrar e planejar. A visão representativa da cultura leva a ver que a organização é em essência realidades socialmente construída que estão muito mais nas cabeças e mentes de seus membros do que em conjuntos concretos de regras e relacionamentos. A questão da cultura abre uma nova perspectiva na análise de conceitos e processos das relações internas na organização que busca administrar e adequar suas decisões, levando em consideração a capacidade e as características dos seus colaboradores. Em uma necessidade de mudança, este conhecimento vai auxiliar bastante no processo, pois o administrador já saberá de antemão as características de seus subordinados. 1.2 CONCEITUANDO COMUNICAÇÃO No Dicionário Aurélio, entre muitas definições, a que mais fica perto do nosso assunto é que comunicação significa “a capacidade de trocar ou discutir idéias, de dialogar, de conversar, com vista ao bom entendimento entre pessoas”. Comunicação significa informação que passa de um lugar para outro. (G.MILLER1976, p.310) A comunicação pressupõe a transferência e a compreensão de significados do que quer transmitir, sejam através de sinais, gestos, palavras e imagens. É através da comunicação que o homem se relaciona com seus pares, expressa suas idéias e compartilha suas emoções. Sem comunicação não haveria entendimento das informações transmitidas e não existiriam relações sociais, pois é consenso entre vários autores pesquisados que a comunicação possibilita o desenvolvimento e o entendimento das unidades sociais. A comunicação é composta por três elementos fundamentais que são: o Emissor, o Meio e o Receptor. Emissor é o que transmite a mensagem; o Meio é o canal pelo qual a mensagem é enviada; o Receptor é o que recebe esta mensagem. Mensagem é a unidade básica da informação, ou seja, o conteúdo da mensagem que é transformada em código para transmitir o significado. No decorrer do tempo a comunicação se tornou de vital importância para o meio administrativo das organizações, se tornando uma ferramenta vital para a disseminação da cultura organizacional estabelecendo um diálogo empresarial onde todos estão voltados para o cumprimento dos objetivos e metas. Cabe a comunicação mediar os processos dentro da organização e se tornar o ponto de equilíbrio nas relações internas e externas. Alguns autores defendem a idéia da importância da comunicação no meio empresarias tais como Bowditch e Buono (1992). Veja o que pensam: [...] a comunicação é o processo pelo qual conduzimos nossas vidas [...] dentro de um contexto empresarial, a importância da comunicação é demonstrada pelo fato de que os gerentes passam de 75% do tempo se comunicando. (BOWDITCH E BUONO, 1992:80) O sistema organizacional é viabilizado pela comunicação nele existente, que permite sua realimentação e sobrevivência. É através dela que o processamento das funções administrativas são viabilizadas, tanto no seu ambiente interno, quanto no seu relacionamento no ambiente externo. No ambiente interno é pelo meio da comunicação que o público recebe com freqüência e clareza, o pensamento e a ação da empresa, destacando a posição que seus administradores assumem a função social que ela tem. A comunicação organizacional é entendida por Goldhaber (1990, p.20) assim: A comunicação organizacional é considerada como um processo dinâmico por meio da qual as organizações se relacionam com o meio ambiente e por meio da qual as subpartes da organização se conectam entre si. Por conseguinte, a comunicação organizacional pode ser vista como o fluxo de mensagens dentro de uma rede de relações interdependentes. Nas organizações existem meios e formas diferenciadas de comunicação. Conforme afirma Torquato (2002, p.34),“a comunicação organizacional é comumente entendida por meio de uma forma: a comunicação social, caracterizada por ser um processo indireto, unilateral e público.” Ainda segundo ele, é a comunicação administrativa que reúne os papéis, as cartas internas e os memorandos. Matos (2004, p. 109), ressalta que a comunicação é dividida em: INTERNA- Direcionada a funcionários e colaboradores diretamente vinculados com a empresa. EXTERNA- Relacionada a clientes, consumidores, acionistas, fornecedores, empresas concorrentes, sociedade, mídia, governo, órgãos públicos, escolas, sindicatos, etc. Alguns aspectos devem ser considerados para que a comunicação interna alcance seus objetivos. Eles estão relacionados com políticas, estratégias, qualidade conteúdo e linguagem. Kunsch (2002, p. 161) aponta para o seguinte: A eficácia da comunicação nas organizações passa pela valorização das pessoas como indivíduos e cidadãos. Os gestores da comunicação devem desenvolver uma atitude positiva em relação à comunicação, valorizar a cultura organizacional e o papel da comunicação nos processos de gestão participativa. Devem se planejar conscientemente para a comunicação e desenvolver confiança entre emissores e receptores. Segundo Torquato (2004, p. 54), “a missão da comunicação interna é contribuir para o desenvolvimento e a manutenção de um clima positivo, propício para o cumprimento das metas estratégicas da organização e ao crescimento continuado de suas atividades e serviços e à expansão de suas linhas de produtos.” 1.3 O QUE É CULTURA? O senso comum entende cultura como uma forma de medir o nível intelectual de uma pessoa. A palavra cultura derivou metaforicamente da idéia de cultivo, do processo de lavrar e desenvolver a terra. SROUR (1998, p.174) nos diz que cultura “é um conjunto de padrões que permitem a adaptação dos agentes sociais à natureza e à sociedade a qual pertencem, e faculta o controle sobre o meio ambiente”. A cultura é um meio utilizado pelo homem para se adequar ao meio em que ele vive. Desta forma ele não é adquirido por herança genética, porém, aprendida e internalizada pelo homem para se integrar ao modo de vida da sociedade em que ele vive. “Cultura (...) é aquele todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, direito, costume e outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. (HORTON E HUNT apud TYLOR, 1991:40) O homem não nasce pronto, o comportamento social é resultado de um processo de aprendizado dentro da sociedade a qual o indivíduo pertence. Seu processo de aprendizado inclui a educação e socialização como importantes componentes da dinâmica de aculturação. Neste contexto, o homem pode enxergar o mundo do seu próprio ponto de vista, ou seja, de acordo com sua cultura e costumes lhe dando oportunidade para que tire suas próprias conclusões em relação às outras pessoas ou culturas diferentes lhe dando um parâmetro para que se possa medir o grau de comportamento em relação a culturas diferentes. Olha o que nos diz Souza et. e tal (2002, apud ALVES) A cultura atua como um fator de diferenciação social. Ela traz dentro de si Informações sobre o que o grupo pensa e faz para que ele possa melhor lidar com o ambiente em que vive. A cultura, enfim, oriente e constrói as alternativas humanas de ser, proporcionando as categorias pelas quais vem os o mundo e explicando as condições em que percebemos. A cultura é formada de elementos compostos por diferentes valores e características que ditam um padrão cultural. Esses elementos são percebidos através da organização social, do idioma, da organização política, da estética, das idéias religiosas, etc. Esses elementos servem de referencial para que o homem se informe do mundo a sua volta. Ela é mutável, ou seja, ela vive sofrendo influências externas que acabam modificando a rotina do individuo que nela vive. Ela também passa por um processo contínuo de mudança, isso, além de proporcionar ao homem a capacidade de se adaptar as mudanças, ela mesma se adapta as novas exigências. Medeiros et. e tal (2002) defendem esta idéia afirmando que: Existem dois tipos de mudança cultural: interna, resulta de dinâmica do próprio sistema cultural. Esta mudança é lenta; porém, o ritmo pode ser alterado por eventos históricos, como catástrofes ou uma grande inovação tecnológica. A mudança externa é resultado do contato de um sistema cultural com outro. Esta mudança é mais rápida e brusca. O tempo é um elemento importante na análise de uma cultura. A cultura sofre influências internas e externas que acabam modificando a rotina dos indivíduos que nela estão inseridos. No âmbito das organizações, segundo BRUM (1998:54), a cultura “[...] nos faz refletir sobre valores, crenças e comportamentos que permeiam uma empresa”. A identidade da organização é definida por sua cultura organizacional e esta é responsável por dar o eixo necessário à união dos membros dessa sociedade em torno dos objetivos, ações e comportamento. Diante do que vimos entre os vários autores e artigos pesquisados podemos destacar alguns pontos importantes dentro da cultura organizacional que são de consenso entre eles: • A cultura envolve o aprendizado e a transmissão dos valores adotados por um grupo para solucionar problemas; • A cultura funciona como elemento de comunicação e consenso; • Símbolos, rituais e comportamentos manifestos são algumas das expressões da cultura organizacional; • A cultura influencia a maneira como os negócios são conduzidos; • A comunicação é fator chave na transmissão da cultura entre os elementos do grupo. É importante destacar que a formação da cultura organizacional se dá desde o surgimento da organização, a partir do momento em que os fundadores estabelecem os objetivos e os valores, que se constituirão na matriz cultural da empresa. 2 MARKETING 2.1 O QUE É MARKETING? O conceito de marketing está associado à satisfação das necessidades e desejos dos clientes. Fazer marketing é manter os clientes satisfazendo-os no que eles precisam por meio do processo de troca. Através de uma pesquisa de mercado é que a empresa irá saber quais os reais desejos e necessidades dos clientes com o objetivo de atendê-los melhor que a concorrência. É por meio do processo de troca que as empresas oferecem a solução para o cliente e o mesmo dá em troca recursos financeiros que irão manter a empresa em funcionamento. Giuliani (2006) afirma que ‘a essência do marketing é o desenvolvimento de trocas, em que organizações e clientes participam de forma voluntária de transações destinadas a trazer benefícios a ambos. ’ Este processo de troca deverá ser duradouro para garantir a sobrevivência da empresa e a satisfação cliente no longo prazo e a ferramenta para que isso aconteça é o marketing de relacionamento. Rocha et e al. (1999) colocam algumas definições de marketing: [...] marketing é uma função gerencial, que visa ajustar a oferta das empresas a demandas específicas do mercado, e para isso utiliza como ferramentas um certo número de princípios e técnicas. [...] É também uma orientação da administração, uma filosofia, uma visão que reconhece que a tarefa principal da empresa é satisfazer o consumidor, atendendo às suas necessidades em longo prazo, garantindo a sobrevivência da empresa. Já para Semenik e Bamossy (1996) marketing é: O processo de planejamento e execução do conceito, preço, comunicação e distribuição de idéias, bens e serviços, de modo a criar trocas que satisfaçam objetivos individuais e organizacionais. É possível constatar que o conceito de marketing não pode ser confundido com propaganda, fato esse que ocorre com freqüência até hoje. Na verdade a propaganda é uma ferramenta do composto promocional fundamental para as empresas, mas ela não é sinônima de marketing. Marketing é uma filosofia que coloca o cliente em primeiro lugar; propaganda busca informar o cliente sobre o produto, chamar a atenção, despertar o desejo de compra, persuadir, transmitir a imagem e o conceito de um produto ou marca nos diferentes meios de comunicação disponíveis. Campomar et e al. (2006) colocam que “propaganda é uma ferramenta de comunicação cuja utilidade é dar condições para facilitar a troca.” Algumas pessoas acreditam que o marketing é capaz de criar necessidades nas pessoas, sofrendo até algumas críticas Por parte da sociedade. Mas o que o marketing faz, na verdade, é buscar compreender, interpretar essas necessidades e transformá- lãs em produtos e serviços que irão de fato trazer a solução para os problemas dos clientes. Empresas responsáveis descobrem o que os consumidores querem e oferecem os produtos certos que criem valor para os consumidores a fim de obter valor em troca. A orientação de marketing é um princípio que prega o valor para o cliente e ganhos mútuos. Sua prática é uma mão invisível que orienta a economia para satisfazer as muitas e variáveis necessidades de milhões de consumidores. 2.2 CRÍTICAS SOCIAIS AO MARKETING O marketing é alvo de muitas críticas. Algumas são justificadas; muitas delas não. A crítica social afirma que determinadas práticas de marketing prejudicam consumidores individuais, a sociedade como um todo e outras empresas comerciais. 2.2. O IMPACTO DO MARKETING SOBRE CONSUMIDORES INDIVIDUAIS Os consumidores preocupam- se muito com o modo como o sistema de marketing atende a seus interesses. Levantamentos geralmente demonstram que as atitudes dos consumidores em relação às práticas de marketing são controversas ou até relativamente desfavoráveis. Grupos de defesa do consumidor, órgãos governamentais e outros críticos têm acusado o marketing de prejudicar os consumidores com preços elevados, práticas desonestas, vendas com muita pressão, produtos de baixa qualidade ou perigosos, obsolência planejada e atendimento de baixa qualidade a consumidores em condições desvantajosas. 2.2.1 PREÇOS ALTOS Muitos críticos acusam o sistema norte- americano de marketing de fazer com que os preços fiquem mais elevados do que seriam em sistemas mais ‘sensatos’. Eles destacam três fatores: altos custos de distribuição, altos custos de propaganda e promoção e markups excessivos. Em relação aos altos custos de distribuição a acusação até antiga, é que há excessivos intermediários e que eles são muitos ineficientes e mal gerenciados ou que oferecem serviços desnecessários ou duplicados. Há, também, o problema de que eles são muito gananciosos e seus preços são muito mais elevados do que o valor do serviço prestado. Argumentam que a concorrência é tão acirrada entre eles que as margens chegam a ser bastante baixas. 2.2.1.2 ALTOS CUSTOS DE PROPAGANDA E PROMOÇÃO O marketing moderno também é acusado de empurrar os preços para cima para financiar intensas campanhas publicitárias e promoções de vendas. Por exemplo, algumas dezenas de comprimidos de uma marca muito promovida de aspirina são vendidas pelo mesmo preço de cem comprimidos de marcas menos promovidas. As empresas replicam que a propaganda de fato aumenta os custos do produto. Mas também agrega valor informando os compradores potenciais da disponibilidade e dos méritos da marca. Além disso, os consumidores geralmente têm a opção de comprar versões funcionais do produto a preços mais baixos. 2.2.1.3 MARKUPS EXCESSIVOS Os críticos também acusam algumas empresas de adicionar margens excessivas a suas mercadorias. Eles apontam para a indústria farmacêutica, em que uma pílula que custa cinco centavos para ser fabricada pode ser vendida a dois dólares para o consumidor. As empresas reagem dizendo que a maioria delas tenta tratar os consumidores com justiça, pois quer construir relacionamentos com os clientes e fazer com que continuem a comprar suas marcas. 2.3 PRÁTICAS DESONESTAS As empresas são acusadas de práticas desonestas que induzem os consumidores a acreditar que obterão mais valor do que de fato recebem. Essas práticas classificam em três grupos: preços, promoções e embalagens enganosas. Em relação a preços enganosos incluem- se práticas como anunciar falsos preços “de fábrica” ou “de liquidação” ou uma grande redução de preços a partir de uma falsa lista de preços altos de venda. A promoção enganosa abrange práticas como a supervalorização das características ou do desempenho de um produto para atrair o cliente à loja com uma suposta pechincha, onde ele descobre que o estoque está esgotado. As práticas de embalagens enganosas incluem exagerar o conteúdo com um design enganador, não preenchê-las até a altura correta, usar um rótulo ludibriante ou descrever o tamanho em termos ilusórios. Os profissionais de marketing argumentam que a maioria das empresas evita práticas desonestas porque prejudicam seus negócios no longo prazo. Relacionamentos lucrativos com o cliente são construídos sobre bases de valor e confiança. As práticas enganosas levaram à criação de leis e de outras ações de proteção ao consumidor. Por exemplo, em 1938, o Congresso dos Estados Unidos reagiu a práticas desonestas gritantes, como a declaração feita pela Fleischman de que seu fermento corrigia dentes tortos, e promulgou a Wheeler-lea Act (Lei Wheeler-lea), que conferia à Federal Trade Commission poders para regular estas práticas. 2.4 VENDAS COM MUITA PRESSÃO Às vezes os vendedores são acusados de praticar vendas com muita pressão e persuadir, assim, uma pessoa a comprar mercadorias que ela não tinha intenção de comprar. Os vendedores são treinados para repetir discursos sutilmente persuasivos, padronizados e preparados previamente para induzir a compra. Mas, na maioria dos casos, as empresas têm pouco a ganhar com as vendas com muita pressão. Essas táticas podem funcionar em situações de venda única para ganhos no curto prazo, mas prejudicarão o relacionamento de longo prazo com seus clientes. Imagine um gerente da Procter & Gamble tentando pressionar um comprador do Wal-Mart, isso simplesmente não funcionaria. 2.5 PRODUTOS COM QUALIDADE INFERIOR OU PERIGOSOS Outra crítica é que os produtos não têm a qualidade que deveriam ter. Uma queixa comum é que muitos produtos não são bem fabricados e que os serviços não são bem feitos. Outra reclamação é muitos produtos proporcionam poucos benefícios ou podem chegar a ser perigosos. Uma outra reclamação diz respeito à segurança dos produtos. Isso tem sido um problema por diversas razões, entre elas a indiferença dos fabricantes, a maior complexidade dos processos de produção e um controle de qualidade deficiente. A maioria dos fabricantes, no entanto, quer produzir bens de qualidade. O modo como a empresa lida com a qualidade do produto e os problemas de segurança podem prejudicar ou favorecer sua reputação. Um exemplo mais recente deste tipo é o McDonald´s que enfrentaram nos Estados Unidos uma ação coletiva alegando que sua comida tem contribuído para a epidemia nacional de obesidade. 2.6 OBSOLÊNCIA PLANEJADA Os críticos também acusam alguns fabricantes de seguir um programa de obsolência planejada, fazendo com que seus produtos fiquem obsoletos antes de haver real necessidade de substituição. As empresas respondem que os consumidores gostam de mudanças no estilo, que se cansam dos bens antigos e desejam novidades na moda ou carros com novos designs. Ninguém é obrigado a comprar a novidade, e, se poucas pessoas gostarem dela, ela simplesmente fracassará. 2.7 SERVIÇOS DE BAIXA QUALIDADE PARA CONSUMIDORES MENOS FAVORECIDOS Finalmente, o sistema de marketing norte-americano tem sido acusado de atender mal os consumidores menos favorecidos. Por exemplo, os críticos declaram que a população pobre das áreas urbanas frequentimente é obrigada a comprar em lojas menores, que vendem mercadorias de qualidade inferior e cobram preços mais altos. Os críticos, entretanto, acusam as grandes lojas de varejo de discriminar os bairros menos favorecidos, evitando abrir lojas nesses locais. É evidente que é preciso instituir melhores sistemas de marketing para atender consumidores em situação de desvantagem. Muitas empresas conseguem se voltar de modo lucrativo para esses clientes com produtos e serviços de boa qualidade que criam um valor real. 2.8 O IMPACTO DO MARKETING SOBRE A SOCIEDADE COMO UM TODO O sistema norte-americano de marketing tem sido acusado de causar diversos males à sociedade em geral. A propaganda é o alvo principal, tanto que a Associação Norte-americana de Agências de Propaganda lançou uma campanha para defender a propaganda contra críticas comuns que, em sua opinião, não se sustentam 2.9 FALSAS NECESSIDADES E EXCESSO DE MATERIALISMO As acusações pesam também em relação ao fato de incitar o interesse excessivo pela posse de bens materiais. As pessoas são avaliadas pelo que possuem e não pelo que são. Essa ânsia de riqueza e de posses materiais atingiu o auge nas décadas de 1980 e 1990, quando frases como “é bom ser ganancioso” e “compre até cansar” pareciam caracterizar a época. 2.10 IMPACTOS DO MARKETING SOBRE AS OUTRAS EMPRESAS Muitas críticas são atribuídas ao marketing em relação a outras empresas, principalmente no que diz respeito à diminuição da concorrência, fato que se caracteriza quando uma empresa maior compra uma menor diminuindo então a opção do consumidor e de quebra a concorrência. Outro tema bastante comentado é pelo fato da criação de barreiras para a criação de novas empresas ou a vinda de empresas de um lugar para outro, seja de mudança ou de abertura de filial. Os críticos reclamam que as práticas de marketing impedem novas empresas de entrar em determinado setor. Grandes empresas comerciais podem utilizar patentes, investir muito em promoção e obter exclusividade de fornecedores ou revendedores a fim de manter os concorrentes afastados ou simplesmente excluí-los do mercado. Outro fato relevante é o fato de algumas empresas utilizarem práticas competitivas de marketing abusivas com a intenção de prejudicar ou destruir outras empresas. Elas podem determinar preços abaixo do custo, ameaçar o encerramento de seus negócios com fornecedores ou desencorajar a compra dos produtos do concorrente. 2.11 AÇÕES DE CIDADANIA E PÚBLICAS PARA A REGULAÇÃO DO MARKETING De tempos em tempos surgem movimentos populares com o intuito de colocarem as empresas na linha, ou seja, algumas pessoas acham que as empresas são responsáveis pela causa de muitos males econômicos e sociais à sociedade. Os dois movimentos mais importantes são os de Defesa do Consumidor e o Ambientalismo. 2.11.1 DEFESA DO CONSUMIDOR As empresas comerciais norte-americanas foram alvo de movimentos organizados de consumidores em três ocasiões. O primeiro deles se deu no início do século XX. Foi alimentado pela elevação geral dos preços, pelos artigos escritos por Upton Sinclair sobre as condições da indústria da carne e pelos escândalos na indústria farmacêutica. O segundo movimento se deu durante a Grande Depressão quando houve uma grande elevação dos preços e por outro grande escândalo no setor de medicamentos, e uma terceira vez, quando os consumidores se tornaram mais instruídos, os produtos tinham ficado mais complexos e potencialmente perigosos e o público estava descontente com as instituições. 2.11.2 AMBIENTALISMO Enquanto os grupos de defesa do consumidor julgam se o sistema de marketing atende satisfatoriamente às necessidades dos consumidores, os ambientalistas preocupam-se com os efeitos do marketing sobre o ambiente e com os custos da satisfação das necessidades e dos desejos do consumidor. O ambientalismo é um movimento organizado que congrega cidadãos, empresas e agências governamentais engajados, com a finalidade de proteger e melhorar o ambiente em que vivemos. 2.12 MAS O QUE É DEFESA DO CONSUMIDOR? A defesa do consumidor é um movimento organizado que congrega cidadãos e órgãos governamentais com a finalidade de melhorar a relação de direitos e poderes entre compradores e vendedores. 2.13 AÇÕES PÚBLICAS PARA A REGULAÇÃO DO MARKETING As ações do marketing geralmente trazem à tona as preocupações dos cidadãos e despertarão a atenção do público e inspirarão projetos de lei. Muitas propostas são levantadas e debatidas e muitas são rejeitadas, outras são modificadas, e apenas algumas vão se transformar em leis. Mas o grande problema é traduzi-las para uma linguagem que os executivos de marketing possam entendê- las quando tomam decisões sobre relacionamentos, produtos, preços, promoções e canais de distribuição competitivos. 2.14 AÇÕES EMPRESARIAIS PARA O MARKETING SOCIALMENTE RESPONSÁVEL Como em quase todas as coisas, todo início tem algumas dificuldades, no marketing isto não seria diferente, e muitas empresas se opuseram à proteção do consumidor e à defesas ambiental. Elas achavam que as críticas eram injustas ou irrelevantes. Mas passado algum tempo, aceitaram os novos direitos do consumidor. Elas até podem se opuser a algumas leis e achá-las inadequadas, mas reconhecem o direito dele à informação e à proteção. 2.14.1 MARKETING RESPONSÁVEL A filosofia deste determina que seja de uma empresa deve apoiar o melhor desempenho do sistema de marketing no longo prazo. Consiste em cinco princípios: Marketing orientado ao consumidor, de valor ao cliente, inovador, com visão social e societal. 2.14.1.1 MARKETING ORIENTADO AO CONSUMIDOR Significa que a empresa deve ver e organizar suas atividades de marketing do ponto de vista do consumidor, ela deve se empenhar em perceber as necessidades de um grupo de consumidores, bem como atender e satisfazer a elas. Somente se conseguir enxergar o mundo pelos olhos de seus clientes é que a empresa poderá construir longos e lucrativos relacionamentos com eles. 2.14.1.2 MARKETING DE VALOR Neste princípio, a empresa deve aplicar a maior parte de seus recursos em investimentos de marketing de construção de valor. As melhorias na qualidade, nas características e ou na praticidade dos produtos agregam muito mais valor que outras ações corriqueiras promovidas pelas empresas que podem até aumentar suas vendas em um período tempo, mas agregam menos valor que as outras já citadas. Ao criar valor para os consumidores, a empresa pode, em toca, receber valor dos clientes. 2.14.1.3 MARKETING INOVADOR A empresa deve buscar continuamente melhorias reais de produtos e marketing. Uma empresa que deixa de investir em inovação, de descobrir novas maneiras de fazer as coisas, podem vir a perder seus clientes para outra empresa concorrente. 2.14.1.4 MARKETING COM VISÃO SOCIAL As organizações devem definir sua missão em termos sociais amplos, a não em termos limitados de produto. Quando uma empresa define sua missão social, os funcionários sentem-se melhor no trabalho e têm um sentido mais claro de direção. Marcas relacionadas a missões mais amplas podem atender melhor aos interesses de longo prazo tanto da marca quanto dos consumidores. 2.14.1.5 MARKETING SOCIETAL No marketing societal, as empresa socialmente engajadas toma decisões de marketing de acordo com os interesses e os desejos dos consumidores, os requisitos da empresa e interesses de longo prazo da sociedade. Ao negligenciar os interesses de longo prazo da sociedade as empresas deixam de cumprir com esta meta. Em presas inteligentes encaram problemas sociais como oportunidades. 2.15 O COMPOSTO DE MARKETING Para o administrador de marketing conseguir seus objetivos ele deve gerenciar corretamente os 4 Ps ou composto de marketing. Para Limeira (2003, p.9) o composto de marketing “é o conjunto de quatro ferramentas que a empresa utiliza na criação de valor para o cliente: produto, preço, promoção e ponto de distribuição.” As decisões e as ações específicas da função de marketing referem-se a essas quatro variáveis, que podem ser controladas pelas empresas. Para Campomar et al. (2006) as variáveis do composto são consideradas controláveis porque cada variável pode ser modificada, ajustada e adaptada por decisões gerenciais. As decisões de produtos envolvem a identificação de oportunidades de lançamento de produtos e serviços, a adequação destes às necessidades dos clientes, administração do ciclo de vida dos produtos, características, design, embalagem e marca. As decisões de preços envolvem a seleção da estratégia de preço que gere vantagem competitiva e diferenciação para os produtos, bem como maximizar o retorno para a empresa. Em relação à promoção, são aquelas relativas aos investimentos em comunicação, envolvendo a propaganda, promoção de vendas, marketing direto, relações públicas, publicidade, eventos, e outras. E as decisões de distribuição englobam a escolha de canais de vendas e distribuição, para que o produto possa ser encontrado com facilidade pelo cliente. 2.16 APLICAÇÕES DO MARKETING O conceito e as técnicas de marketing podem ser aplicados e utilizados pelas empresas que oferecem bens físicos ou serviços, bem como também por pessoas físicas como profissionais liberais, atletas, artistas e etc. Cada uma destas particularidades utiliza as técnicas de acordo com sua área de atuação e a forma de fazer marketing. Os benefícios da aplicação da filosofia de marketing podem ser percebidos nestas áreas de atuação bem como em outras não citadas. 2.17 PRINCÍPIOS DE MARKETING Hooley et e al. (2001) nos apresentam um conjunto de princípios básicos de marketing que servem para guiar tanto o conceito como a ação de marketing: • O cliente é o centro de tudo. As empresas devem identificar os desejos e necessidades dos clientes e buscar a melhor forma de atendê-los; • Os clientes não compram produtos. Eles compram o que o produto faz para eles, ou seja, os clientes são interessados nos benefícios que eles obtêm por meio da compra, uso ou consumo de bens e serviços; •O marketing é muito importante para ser deixado a cargo apenas do departamento de marketing. O marketing é uma tarefa de todos na organização. “As ações de todos podem ter um impacto sobre os clientes finais e sobre sua satisfação” (HOOLEY et e al. 2001,p.24). Independentemente do cargo que uma pessoa ocupa na empresa, seu desempenho pode afetar diretamente a satisfação dos clientes; •Os mercados são heterogêneos. O mercado é dividido em clientes diferentes, nichos específicos, segmentos distintos. Um produto só para atender segmentos diferentes dificilmente tem sucesso, assim como também é praticamente impossível uma empresa desenvolver produtos para cada cliente individual; • Os mercados e clientes mudam constantemente. O dinamismo é uma característica inerente dos mercados e dos clientes. Mudança de comportamento e preferências precisa ser detectada pelas empresas de forma a garantir a adaptação da empresa a essas mudanças. Como meu objetivo específico não é propriamente o marketing em si, vou encerrar esta fase do meu trabalho de conclusão de curso relatando um breve histórico do marketing. 2.18 HISTÓRICO DO CONCEITO DE MARKETING Segundo Limeira (2003) a palavra marketing é utilizada para expressar a ação voltada para o mercado, ou seja, a empresa que pratica o conceito de marketing tem o mercado como razão e o foco de suas ações. Este conceito é relativamente recente e foi consolidado ao longo das últimas cinco décadas. Para Faleiro (2001) as organizações cumpriram um extenso processo evolutivo até priorizarem as necessidades do cliente como orientação estratégica. Toaldo (1997) realiza uma revisão sobre as origens do conceito de marketing e afirma que a primeira década do século XX caracterizou-se pelo início da utilização da palavra marketing, a qual se referia inicialmente, aos conceitos de comércio e distribuição de produtos, do produtor para o consumidor. Ele destaca, também, a criação na década de 30, do periódico Journal of Marketing (1936) e da AMAAmerican Marketing Association (1937), que incentivou artigos na área, os quais falavam sobre as práticas do comércio e distribuição de produtos. Kerin (1996) reforça esta idéia ao verificar os resultados publicados nos primeiros dez anos de existência do periódico. O autor atesta que os temas principais dos artigos dessa época eram esclarecer os conceitos e princípios de marketing. Em 1948 a American Marketing Association apresentou a primeira definição do conceito, afirmando que marketing era a “realização de atividades de negócios dirigidas ao fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor ou usuário”(AMA, 1948, apud NICKELS:WOOD,1999,P.4). Para Toaldo (1997) os anos que antecederam 1950 contribuíram para a pensamento de marketing no sentido de desenvolverem um conteúdo de informações de marketing de forma geral.a partir daí, o marketing tornou-se especializado, havendo o aprofundamento das idéias já existentes e o início do delineamento do moderno conceito de marketing. O marketing era visto no início dos anos 50 por praticantes e acadêmicos como uma atividade gerencial e a época pode ser considerada por tentativas de se conseguir maior produtividade das funções de marketing (KERIN, 1996). A partir daí, a concepção da visão do marketing por toda a organização, sua visualização como um processo, que possui várias atividades e precisa ser administrado para atingir resultados eficientes. A preocupação com a disseminação do marketing e sua integração com as demais funções da empresa é citada por Felton (1959) quando o autor afirma que o conceito de marketing é um estado de espírito corporativo que existe na integração e coordenação de todas as funções de marketing, as quais estão fundidas com todas as outras funções corporativas (FELTON, 1959, apud HOOLEY et e al., 2001). Urdan (1999) também aponta alguns fatores que despertaram o interesse das organizações pelo marketing, como o aumento das ofertas dos produtos, a modificação do comportamento dos consumidores e com o crescimento da taxa de natalidade nos EUA. Para Day (1994) o mais antigo proponente do atual conceito de marketing foi Peter Drucker, que em 1954 argumentava que criar um cliente satisfeito era o único fundamento de um negócio. Brown (1997) acha que a postura do autor foi tradicionalmente considerada como a fagulha que deu origem à conflagração do marketing. Drucker (1981) sugere que o marketing é a função única e distinta de uma empresa, e que essa atividade é tão fundamental que não basta criar um forte departamento de vendas e confiar a ele esta função. Drucker (1981, p. 37) reforça esse pensamento afirmando que a atividade de marketing deve envolver todos na organização, “é a empresa inteira vista sob a perspectiva do seu resultado final, ou seja, sob o ponto de vista do consumidor. Interesse e responsabilidade pelo marketing devem, portanto, se espalhar por todos os setores da empresa”. Agora que passamos por várias etapas do nosso trabalho de TCC, onde enumeramos várias coisas necessárias para o entendimento de marketing e muitas etapas imprescindíveis para seu conhecimento e sua aplicação tais como a cultura, a comunicação, a organização em si, a cultura organizacional e a comunicação organizacional, teremos condições de trabalharmos de uma forma que os leitores e profissionais possam entender o endomarketing ou marketing voltado para dentro, que é o nosso foco principal neste trabalho, como uma ferramenta imprescindível para que uma organização possa atingir seus objetivos. Neste pequeno, mas importante, trabalho de pesquisa, podemos observar que há muitas controvérsias em relação ao marketing devido a suas particularidades e maneiras de colocá-las em prática. De um lado a empresa querendo fazer o máximo no seu atendimento ao cliente e na colocação do seu produto, do outro lado, o consumidor que se sente pressionado por tantas ofertas e maneiras de compra que às vezes o deixa com muitas dúvidas, e neste sentido seria talvez, o momento de repensarmos o que seria ideal em relação às práticas de marketing. 3 ENDOMARKETING O termo endomarketing vem da apalavra grega édon, que significa “em, para dentro, dentro de”, exprimindo a posição ou a ação no interior de algo. É um conceito que utiliza ações de marketing para o público interno e externo de uma empresa. Surgiu pela primeira vez em 1975, quando foi utilizada por um gerente da empresa Johnson&johnson com o objetivo de criar novos estímulos a seus funcionários. Empresas do mundo todo adotaram essa tendência para aumentar sua qualidade dos seus produtos e serviços, estimular a criatividade de seus funcionários e diminuir a pressão do estresse causada pela competitividade do mercado. Nas décadas passadas, as unidades de recursos humanos não se preocupavam muito com as questões relacionadas à estratégia da empresa. Talvez por isso não ocupassem um lugar de destaque dentro do planejamento das organizações. Mas com a constante valorização do capital humano, o RH passou a ter uma importância estratégica muito maior, participando ativamente dos processos decisórios e de gestão das organizações nos dias de hoje. A opinião do público interno tem grande influência nas opiniões e perspectivas do público externo, do consumidor em geral. Partindo deste princípio, as empresas têm cada vez mais investido no endomarketing como uma estratégia de Recursos Humanos. O endomarketing nada mais é do que uma ferramenta de gestão que utiliza dos princípios básicos do marketing tradicional aliados à gestão estratégica de Recursos Humanos. O endomarketing existe para atrair e reter seu primeiro cliente: o cliente interno, obtendo significativos resultados para as empresas e, também, atraindo e retendo clientes externos. O ponto decisivo para a nova concepção do endomarketing nos dias de hoje são a falta de interatividade entre os departamentos dentro da organização, fazendo com que os departamentos perdessem a visão da empresa como um todo, aumentando os conflitos internos, desperdícios de recursos, perda da eficiência e rompimento dos valores de integração e cooperação interna. De acordo com Cerqueira (1994, p. 14): A palavra em si significa marketing, para dentro, o que se torna muito vago devido à abrangência do marketing. São políticas de comunicação sociais usadas dentro de empresas para uma melhor qualificação de trabalho. Em uma forma genérica, os sistemas de endomarketing consistem em um conjunto de processos, produtos ou veículos de comunicação integrada que permite mover para dentro da empresa. Diante desta afirmação, podemos concluir que a comunicação interna é sua principal ferramenta. Utilizando uma comunicação interna inteligente e adequada dentro da empresa, ela é capaz de permitir que a organização alcance seus objetivos e metas propostos pelo programa de endomarketing. Com a eficácia da comunicação interna, a empresa tem melhores condições de construir um melhor relacionamento com seus colaboradores e considerando, inclusive, como clientes em potencial. Segundo Brum (1994, p. 14), o endomarketing: “São estratégias de comunicação interna, para empresas que buscam a qualidade e a competitividade no mercado. “ Brum (1994) e Cerqueira (1994) concordam que a comunicação interna é a principal ferramenta do endomarketing, porém ela não é a única ferramenta, tendo em vista que ele pode utilizar programas de desenhos de cargos e salários, assistência à família, lazer, envolvimento dos colaboradores nas decisões, prêmios e comemorações. Bekin (2004, p. 47) define o endomarketing assim: Um processo cujo foco é alinhar, sintonizar e sincronizar, para implementar e operacionalizar a estrutura organizacional de marketing da empresa ou organização, que visa e depende da ação para o mercado e a sociedade. Apoiado em B2E (Business-to-employess- o negócio apresentado para funcionários) e ERM (Eployee relationship management-gestão do relacionamento com funcionários.), como opções empregam-se comunicação interna pessoal, impressa, telefônica, eletrônica ou digital. Endomarketing é toda e qualquer ação de marketing voltada para satisfação do seu público interno com o intuito de melhor atender aos clientes externos, na implantação de projetos que agregam novas propostas para dinamizar e ampliar a participação dos colaboradores, a motivação e a sinergia alcançados ao longo do processo. Grönroos (1995, p. 279) afirma que o endomarketing é uma estratégia de gerenciamento. O endomarketing funciona como um processo gerencial holístico para integrar múltiplas funções da maneira de duas maneiras. Primeiro, assegura que os funcionários em todos os níveis da empresa, incluindo as gerências, compreendam e vivenciem o negócio em suas várias atividades e campanhas no contexto ambiental que suporte uma consciência relativa aos clientes. Segundo, assegura que todos colaboradores estejam preparados e motivados para agirem de forma orientada para serviços. A premissa do endomarketing é de que uma troca interna entre a organização e as equipes de empregados deve funcionar eficazmente antes que a empresa possa ter êxito no alcance de suas metas relativas aos mercados externos. Diante disso pressupõe-se que o endomarketing tem dois tipos de processos gerenciais: o de atitude e o da comunicação. 3.1 A IMPORTÂNCIA DA POLÍTICA DE ENDOMARKETING Depois do advento da depressão econômica e o surgimento da globalização, as competências tradicionais se tornaram insuficientes para resolver os problemas resultantes desta mudança. Muitas perguntas da atualidade não puderam ser respondidas pelas respostas antigas. Ou seja, os fatores produtos, marketing e gestão perderam a capacidade de gerar o sucesso da empresa. Conforme afirma Bekin (2004 p. IX): As competências tradicionais se tornaram insuficientes para resolver os problemas resultantes das mudanças. A nova realidade gera perguntas novas que as respostas antigas não conseguem responder. Em outras palavras, os fatores produtos, marketing e gestão perderam a capacidade de gerar o sucesso para a empresa. Neste caso, a atitude das empresas, seus valores éticos, o envolvimento dos colaboradores que a compõe e a capacidade de agregar relações afetivas adquiriu muito mais peso no processo de desenvolvimento das empresas do que, por exemplo, o preço ou a qualidade do produto. 3.2 OBJETIVOS DO ENDOMARKETING Os sistemas de endomarketing visam o desenvolvimento de uma cultura favorável a empresa, estimulando a motivação e a auto-estima dos colaboradores, tornando-os mais comprometidos com o sucesso da empresa. De acordo com Bekin (2004, p. 47), o objetivo do endomarketing é: Facilitar e realizar trocas, construindo lealdade no relacionamento com o público interno, compartilhando os objetivos empresariais e sociais da organização, cativando e cultivando para harmonizar e fortalecer essas relações e melhorando, assim, sua imagem e seu valor de mercado. Neste sentido, entendemos que o principal objetivo do endomarketing é fazer que todos os colaboradores, desde o mais alto escalão até ao mais simples, se envolvam com a organização e tenham uma visão compartilhada sobre o negócio da empresa, incluindo gestão, metas, resultados, produtos, serviços e mercados. Outro objetivo é motivar os funcionários, de modo que se sintam parte integrante da empresa e importantes com o seu trabalho. Quem nunca ouviu falar que antes de vender um produto para seus clientes, as empresas precisam convencer seus funcionários a comprá-lo? Essa modalidade surge como elo entre o cliente, o produto e o empregado. As empresas devem ter em mente que o endomarketing é um elemento imprescindível para o sucesso da empresa e para o crescimento dos negócios. A confiança do público, tanto interno, quanto externo, é uma conseqüência direta do endomarketing. Como o próprio Kotler (2000) já dizia, “o marketing interno deve anteceder o marketing externo.” O funcionário deve saber a importância do lugar onde trabalha e da sua própria importância, pois assim ele poderá ter um bom ambiente de trabalho e equipe. Pode-se imaginar o quanto endomarketing é importante para o crescimento dos negócios nesse cenário. E o quanto representará para as empresas que souberem estruturar seus planos de abordagem aos empregados, visando a máxima qualidade do produto-atendimento oferecido aos seus mercados. 3.3 A COMUNICAÇÃO NO ENDOMARKETING Devido à crescente concorrência o ritmo acelerado da mudança, as empresas buscam uma comunicação efetiva com seus funcionários como recurso fundamental para a eficiência da organização e como a forma construtiva de explorar o desempenho, o entusiasmo e as idéias deles. Este gerenciamento deve estabelecer um sistema de informação capaz de dar subsídios para que todos os funcionários possam cumprir suas tarefas com eficiência. É sabido que às vezes o problema de muitas empresas pode estar na falta de comunicação entre setores. O endomarketing é fundamental na recuperação de situações como esta. Atividades em grupos, competições e eventos internos são formas de unir todas as áreas e grupos de setores diferentes em torno de um objetivo comum. A comunicação empresarial assume cada vez mais uma intensidade global, nos compelindo a gerar e repassar informações de nível coorporativo para os diversos públicos com que a empresa se relaciona, a começar pela imprensa, passando pela comunidade, clientes, demais parceiros da cadeia produtiva e da própria organização empresarial, principalmente os funcionários. Segundo Grönroos (1995, p. 282): “Concluindo, um processo de endomarketing bem-sucedido requer um impacto de gerenciamento de atitudes assim como um suporte do gerenciamento da comunicação. [...] esses dois aspectos do endomarketing estão entrelaçados.” O endomarketing é hoje uma nova parte do sistema de comunicação das empresas, deixando de ser específico, sazonal, e passando ater grande importância para o retorno planejado. “Ao informar, integrar, facilitar e realizar a troca de informação entre colaboradores e a empresa, construímos um sentimento de lealdade, e assim, criamos um relacionamento que compartilha objetivos, expectativas e responsabilidades” relata uma profissional de marketing do grupo SBF. ¹ _______________ ¹ SBF-Grupo de varejo proprietário das redes Centauro e Bytennis. Algumas dicas em relação à comunicação e o relacionamento dentro de uma organização: • Não imponha nada- O endomarketing não funciona de cima para baixo. Antes de tudo, é preciso aprender a escutar, a levar em conta a opinião e a voz dos seus funcionários. • Facilite a comunicação entre níveis e departamentos- Evite a formação de “panelinhas”. Dê o exemplo circulando bastante para sua empresa. Quanto menos portas fechadas houver melhor. • Dê a eles um objetivo- Discuta a missão da empresa para que todos busquem a mesma meta. Mas atenção: a missão não precisa ser aqueles parágrafos imensos, cheios de frases feitas e pontuações que fazem as pessoas chorarem. Basta uma frase clara. • Não faça promessas vazias- Dizer “prometo” estudar seu caso, é uma das frases desmotivadoras que um funcionário pode ouvir. Discuta com eles o problema, informe os avanços e entregue uma resposta, mesmo que negativa. Além do endomarketing, é questão de respeito. •descentraliza- Permita que cada funcionário desenvolva sua criatividade e capacidade de liderança. Comece delegando pequenas tarefas e vá aumentando o ritmo conforme a confiança e a identificação deles forem crescendo com a empresa. Ainda á respeito de comunicação no endomarketing podemos destacar algumas maneiras de estar praticando a comunicação, são elas: palestras, seminários, reuniões, manual, vídeo de integração à empresa, cartas, memorandos, material de acompanhamento de programas, quadros de avisos, jornal interno, cartazes motivacionais, caixa de sugestões, datas festivas e aniversário de funcionários, mensagens virtuais, rádio interna, correio eletrônico, intranet, e outras. O importante é que, como vimos, são muitas as maneiras e variadas às formas para que dentro das organizações haja uma comunicação decente, democrática e que não cause constrangimento em nenhum dos seus colaboradores. 3.4 FUNÇÃO A responsabilidade pelo bom desempenho da organização, pela qualidade e pelo baixo custo não depende somente dos dirigentes da empresa, mas também de todos os funcionários, como os profissionais da segurança, de higiene, da alimentação, do atendimento ao público, da manutenção, da assistência técnica, etc. Segundo Bekin (2004, p. 47) a função do endomarketing é: “integrar a noção de ‘cliente’ e seus valores- aplicando-se recursos de B2E, ERM¹, branding internonos processos internos da estrutura organizacional, propiciando uma melhoria na qualidade de produtos e serviços, com produtividade pessoal e de processos.” 3.5 PROGRAMAS DE ENDOMARKETING Antes de implementar algum tipo de programa de endomarketing em uma organização é preciso fazer um estudo detalhado a respeito das suas necessidades e de seus objetivos, bem como também, quais suas dificuldades que estão emperrando a busca dos seus objetivos e metas. Muitas empresas apuram desafios e resultados que podem ser obtidos em curto, médio e longo prazo. Adotar esta prática de forma eficiente, e como medir seus resultados, são questões existentes na elaboração de campanhas cujo objetivo é envolver o funcionário com a missão e a marca. Sendo assim, somente a partir de uma avaliação cuidadosa e sistemática do ambiente interno é que um programa de endomarketing terá êxito. Nesta avaliação conhecemos os pontos fortes e fracos da empresa do ponto de vista de seu ambiente interno, de sua cultura organizacional. Segundo Keneth Andrews (2001) esta avaliação do ambiente traz à tona o sistema que conhecemos como o SWOT, que é usado no ambiente externo, mas que neste momento pode ser usado no interno e significa: Strengths, suas forças, Weaknesses, as fraquezas, Opportunities, as oportunidades e a Threats, as ameaças ao seu desempenho. Toda e qualquer empresa prisma pela satisfação dos desejos e das necessidades dos seus clientes, mas para isso é necessário que ela crie um relacionamento de orgulho entre funcionários e a empresa. Para isso ela necessita de programas de valorização do colaborador estabelecendo canais de comunicação em todos os sentidos, visando orientar o funcionário para os objetivos da organização. _________________ ¹ B2E,ERM- Business-to-employess-o negócio apresentado para funcionários- Employee relationship management-Gestão do relacionamento com funcionários. A empresa que entende a importância do endomarketing encontra mecanismos capazes de conquistar o funcionário, motivando-o e tornando-o um parceiro comprometido com os objetivos e metas da organização. As empresas investem cada vez mais para melhorar o ambiente de trabalho através de estratégias de endomarketing e descobrem que os segredos para satisfazer os funcionários nem sempre estão atrelados ao salário. Os colaboradores tendem a valorizar a preocupação com a carreira e a sensação de que suas idéias são absorvidas pela instituição, afinal a relação com os gestores é a maior reclamação nas empresas que estão abaixo da média de satisfação. Ao implementar projetos deve-se obedecer a uma seqüência lógica para que as etapas não sejam atropeladas e o projeto não seja colocado em risco. Estas etapas são as seguintes: Estabelecer os objetivos, relacionamento e comunicação e Planejamento das ações. Faz-se necessário reconhecer e considerar a necessidade do endomarketing como um processo contínuo em vez de apenas uma campanha ou uma série de campanhas. O papel dos profissionais deve ser mais atuante, desta forma obterão resultados mais expressivos. BRUM (1998, p. 171) Pode parecer exagero dizer que o principal resultado que as empresas obtêm de um bom programa de endomarketing é fazer com que as pessoas sejam felizes no seu ambiente de trabalho. Não se trata de espírito caridoso com os funcionários. Investir em um bom clima organizacional aumenta a produtividade, agiliza as decisões e baixa a rotatividade de pessoal. Alguns pré-requisitos são apontados por Ponce (1995) para que uma organização obtenha resultados favoráveis ao implementar um programa de marketing. O primeiro deles é que o sucesso do mesmo depende de uma administração adequada, entendida aqui como um processo de troca entre organização e indivíduos capaz de estimular a ambos uma atitude positiva e atingir com eficiência os objetivos da organização. O segundo, que um projeto abrangente preocupa-se com o recrutamento, seleção, treinamento, motivação, comunicação e esforços para reter os melhores empregados. Outros pontos fundamentais que constituem alguns pré-requisitos para o sucesso de um projeto são o envolvimento com o trabalho, o engajamento organizacional e a motivação para o trabalho. O grande desafio do endomarketing é proporcionar aos funcionários uma condição de aplicação de valores como: transparência, empatia, afetividade, comprometimento e cooperação, transformando esses valores em crescimento e desenvolvimento dos colaboradores, e conseqüentemente, em ganhos de produtividade. 3.6 LIDERANÇA COMO FORÇA MOTRIZ DO ENDOMARKETING A liderança na era da globalização, da quebra das fronteiras comerciais, da excelência de “dentro para fora” da estrutura organizacional é assertivamente o ponto principal do endomarketing. É nela que reside a responsabilidade de captar, capacitar e gerir os colaboradores de modo que cada unidade se integre ao todo, na busca da satisfação interna e externa da organização. Para tanto, é fundamental uma boa estratégia de comunicação. A liderança tem como objetivo fazer com que os funcionários sintam-se acolhidos e parte de uma grande equipe. Para isso, elem de informar é preciso identificar necessidades de cada pessoa e tentar relacioná-las aos objetivos da empresa. Porque quando há falta informação e sensação de isolamento não há motivação. Não há como medir o comprometimento e a motivação das pessoas, mas o empregado que é bem informado sente-se parte da empresa, a relação fica mais próxima. Podemos observar que o enmarketing sob uma boa liderança diminui a rotatividade. No nosso ponto de vista, o principal desafio é a comunicação das partes que levam a um ponto convergente de satisfação pessoal, dos clientes, e da organização. Os esforços de comunicação e integração motivam funcionários em mais longos prazos que prêmios, salários e benefícios. Porque estímulos externos não motivam as pessoas de forma permanente. Como analisa Brum (2005): As lideranças precisam conhecer suas equipes, suas necessidades e suas expectativas pessoais porque elas na verdade inspiram e criam motivação. Em geral, as pessoas sentem-se importantes pelo grau de informações que recebem. Assim, o marketing interno deve ser deve ser visto como uma estratégia de gestão decisiva e determinante para a organização. O contexto dos negócios de ontem permitia que alguém, no topo da empresa, tivesse uma visão do todo e da capacidade de pensar em tudo, delegando de cima para baixo, apenas a obrigação de fazer. A figura do “líder-herói”, especialmente aquele que se fazia presente em momentos de crise, ou do carismático, que incorporava a figura do timoneiro solitário, tinha razão de ser e marcou uma época em que despontaram nomes como Henry Ford, Alfred Sloan, Tom Watsom. Segundo Senge (1997, p. 345) Os novos papéis da liderança exigem novas habilidades: a capacidade de construir uma visão compartilhada, de trazer à superfície e questionar os modelos mentais vigentes e de incentivar padrões mais sistêmicos de pensamento. Em suma, nas organizações que aprendem e que buscam integrar seus colaboradores, os líderes são responsáveis por construir organizações nas quais as pessoas possam estar continuamente expandindo sua capacidade de criar seu futuro- isto é, os líderes são responsáveis pelo aprendizado. A liderança no endomarketing deve ser capaz de gerar uma visão de futuro que seja motivadora leva a ação e compartilha interessa a todos, ao mesmo tempo em que faz com que seus liderados tenham uma percepção clara da realidade, administrando, então, tensão criativa gerada. Isto a faz muito diferente “solucionador de problemas”, que atua de fora para dentro, ao passo que sua proposta é de dentro para fora. Nos dizeres de Senge (1997, p.347) “na resolução de problemas, a motivação é extrínseca”, ao passo que na “tensão criativa, a motivação é intrínseca”. Estudiosos afirmam que ninguém motiva ninguém, esta energia deve vir de dentro das pessoas, ou não se mantém. 4 CONCLUSÃO De algumas décadas para cá as coisas vem evoluindo bastante no que se refere ao mundo capitalista. Muitas crises estão acontecendo e isso vem abalando a estrutura de muitos países, e por que não, de dezenas de grandes empresas e corporações. Para se manterem no mercado, e muito mais do que isso, continuarem crescendo, as empresas vêm adotando muitas ferramentas inovadoras e por que não dizer, adotando todas as novas tendências na administração moderna. Um dos carros chefe deste novo momento é o relacionamento funcionárioempresa e empresa- consumidores. A forma de relacionamento antiga já não atende mais as necessidades da organização, ela precisa, hoje de muito mais informação, de conhecer mais profundamente seus colaboradores, seus anseios, sua cultura para que dentro da organização os meios de informação funcionem mais adequadamente, e isto faça fluir os resultados, de que funcionários satisfeitos e mais valorizados, mais clientes externos fidelizados e novos conquistados. Dentro deste parâmetro, penso que este trabalho de pesquisa pode nos oferecer muita coisa positiva em relação à minha proposta inicial de que o endomarketing pode sim, ser uma ferramenta essencial para que uma organização pudesse atingir seus objetivos e metas. As fontes pesquisadas, quase que uma unanimidade, colocou em destaque as várias formas de trabalhar com o endomarketing, os seus objetivos, suas metas, sua função, seu projeto, etc. Em todas elas, suas conclusões não deixavam dúvidas em relação ao objeto desta pesquisa, de que sem o endomarketing, nenhuma empresa conseguiria sobreviver nos dias de hoje. E muito mais do que isto, elas jamais chegariam aos seus objetivos e metas se não colocassem em prática uma política de comunicação interna adequada e envolvessem suas equipes em um todo para que todos estivessem trabalhando com um mesmo objetivo e buscassem a realização de todas as metas propostas. Diante de tudo que pesquisamos e de todas as bibliografias lidas, não temos nenhum receio em dizer que os objetivos propostos para este trabalho foram alcançados, visto que, todas as nossas dúvidas foram sanadas e, não só para mim, mas também para todas as pessoas interessadas, o conteúdo deste trabalho vai com certeza ajudar aos administradores, e ou, responsáveis pelas áreas afins tomarem suas decisões, não de uma maneira aleatória, como disse no início, mas de uma forma consciente e com seus objetivos claros. Ficou bem claro que o endomarketing, apesar de muitos estudiosos colocarem suas dúvidas em relação a sua eficácia, é sim, uma ferramenta importante e que traz algo novo acompanhando a evolução dos conceitos de comunicação interna e de relacionamento entre colaboradores e encarregados e empresa- funcionários. A idéia de colaborador se tornar peça fundamental dentro dos objetivos e metas de uma organização, deixando de ser mero cumpridor de tarefas e passando a participar das decisões administrativas, também é um marco nesta nova era da administração. Tenho certeza que ao me apresentar oportunidades de prestar serviços nesta área da administração terei plenas condições de desenvolver um bom trabalho, principalmente porque aprendi muito no que se refere, além de outras coisas, à distribuição de tarefas e delegar funções de acordo com a aptidão de cada indivíduo, e ao invés de esperar o resultado, participar ativamente do processo junto ao encarregado para que ele possa responder positivamente ao objetivo esperado. Este trabalho enriqueceu bastante meu aprendizado e estou muito feliz com mais esta oportunidade que esta pesquisa me ofereceu em estar pesquisando um assunto que eu, particularmente, gosto bastante. Espero que este não apenas me satisfaça, mas também a todos que tiverem acesso a ele, e que possam tirar o maior proveito possível. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMA- American Marketing Association, 1937. BEZERRA, Antonia. Liderança como força motriz do endomarketing. 27/02/2007. Disponível em: www.htm/staff.org/xkurt/projetos/.../article. Php?... Acesso em 10/06/2011. BEKIN, Saul F. Conversando sobre Endomarketing. São Paulo: Makron Books, 1995. __________. Endomarketing: Como praticá-lo com sucesso. São Paulo: Prentice Hall, 2004. BOWDITCH, James L.: BUONO, Anthony F. Elementos de Comportamento Organizacional. (A Primer on Organization Behavior). Trad. José Henrique Lamendorf. São Paulo: Pioneira, 1992, p. 305. BROWN, Stephen. A crise dos 40. HSM Management, São Paulo, v.1, mar/abr. 1997. BRUM Analisa M. Endomarketing: educação e cultura para a qualidade. 2ª Ed. Porto Alegre: Ortiz, 1994. BRUM Analisa M. Endomarketing como estratégia de gestão- Encante seu Cliente Interno. 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