ESTUDO PILOTO INTERNACIONAL SOBRE AVALIAÇÃO QUALITATIVA DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS MANUAL DO UTILIZADOR VERSÃO FINAL, JULHO DE 2009 1 NOTA AOS LEITORES: Este Manual resultou do trabalho desenvolvido pelo grupo de trabalho de peritos internacionais para a Avaliação da Qualidade dos Espaços Educativos e Culturais coordenado pelo Secretariado da OCDE para o CELE e compilado pela Analista da OCDE Hannah von Ahlefeld. A versão em português do Manua resultou do trabalho desenvolvido pela Professora Arquitecta Teresa Valsassina Heitor, coordenadora nacional do Estudo Piloto em Portugal e o Arquitecto José Freire da Silva, Assessor da Parque Escolar EPE, ambos representantes portugueses no CELE da OCDE. A tradução teve a colaboração inicial dos investigadores brasileiros da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), Secretaria de Estado da Educação (SEE) e Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), a saber: Profa. Dra. arquiteta Sheila Walbe Ornstein (FAUUSP, coordenadora nacional /Brasil), Dra Nanci Saraiva Moreira (arquiteta da diretoria de Obras e Serviços da FDE) e Profa. Dra. arquiteta Rosaria Ono (FAUUSP). Colaboraram ainda no trabalho de tradução e preparação em Portugal, a Arquitecta Joana Azevedo da Parque Escolar EPE e no Brasil, as Arquitetas Ana J.G. Limongi França (mestranda FAUUSP) e Liliane Cristine Nambu (graduanda na FAUUSP e bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico /CNPq). 2 ÍNDICE Glossário dos termos adoptados na tradução de inglês para português 5 1. Introdução 1.1. Objectivos, finalidades e resumo do manual 1.2. Aplicação, Validação e Teste dos Instrumentos de Investigação 1.3. Enquadramento Conceptual 6 6 7 7 Quadro 1. Síntese dos instrumentos, Estudo Piloto Internacional de Avaliação da Qualidade em Espaços Educativos 8 Quadro 2. Estudo Piloto Internacional de Avaliação da Qualidade dos Espaços Educativos: Cronograma de actividades a realizar pelo coordenador nacional 10 Quadro 3. Relação dos critérios do Modelo de Referência do CELE/OCDE com os itens individualizados dos instrumentos do Estudo Piloto de Avaliação da Qualidade dos Espaços Educativos (EQES) 11 1.4. Questões gerais da investigação 1.5. Antecedentes 1.6. Critérios para a seleção das escolas 1.7. Regras e resposabilidades dos participantes no estudo 1.8. Revisão bibliográfica 1.8.1. Avaliação de desempenho dos espaços educativos 1.8.2. Ambientes de aprendizagem eficientes para aprendizagens eficazes 1.8.3. Qualidade dos espaços educativos e resultados educativos 15 15 16 16 18 18 19 21 2. Identificação e Classificação das Prioridades para os Objectivos de Desempenho de Qualidade (QPOs) da OCDE 2.1. Objectivos do instrumentode investigação 2.2. Questões de investigação: 2.3. Participantes previstos e tempos estimados 2.4. Protocolo de aplicação 2.5. Objectivos do desempenho da qualidade da OCDE 2.6. Apresentação dos resultados no relatório final da OCDE 25 25 25 26 26 26 28 3. Análise do edificio escolar 3.1. Objetivos do instrumentode investigação 3.2. Questões de investigação 3.3. Participantes previstos e tempos estimados para preenchimento 3.4. Protocolo de aplicação 3.5. Apresentação dos resultados no relatório final da OCDE 29 29 29 29 29 29 4. Instrumentos de investigação para stakeholders (alunos e pessoal docente) 30 4.1. Questionários para alunos e pessoal docente 30 4.1.1. Objectivos do instrumentode investigação 30 4.1.2. Questões da investigação 30 4.1.3. Inquiridos, participação, frequência de respostas esperadas e tempos estimados para resposta e preenchimento. 30 4.1.4. Protocolo de aplicação 30 3 4.1.5. Apresentação dos resultados no relatório final da OCDE 4.1.6. Pre-teste dos questionários aos alunos e docentes desenvolvido através da web 31 31 4.2. Focus Group (Grupos de Discussão) 4.2.1. Objectivos do instrumento de investigação 33 4.2.2. Temas a investigar 33 4.2.3. Participantes e tempos estimados de resposta 33 4.2.4. Protocolo de aplicação. Guia para os moderadores adoptarem na condução das sessões dos Focus Groups (Grupos de discussão) 34 4.2.5. Apresentação dos resultados no relatório final da OCDE. 35 5. Fases de Relatório do Estudo Piloto 5.1. Relatóriol de Actividade Inicial 5.2. Relatório de Actividade Intermédio 5.3. Relatório de Actividade Final 36 36 36 36 6. Fase de síntese e análise do Estudo Piloto 36 7. Fase de avaliação do Estudo Piloto 39 8. Autoria do manual 41 Anexo 1. Modelo de avaliação da qualidade dos espaços educativos 40 Anexo 2. Questionário para dentificação e Classificação das Prioridades para os Objectivos de Desempenho de Qualidade (QPOs) da OCDE 43 Anexo 3. Análise do espaço educativo 49 Anexo 6. Modelo de Relatório do Focus Group 74 Anexo 7. Modelo para os Coordenadores Nacionais para o Relatório de Actividade Inicial 76 Anexo 8. Modelo de Relatório Intermédio de Actividade para o Coordenador Nacional 78 Anexo 9. Modelo de Relatório Final de Actividade para os Coordenadores Nacionais 80 Anexo 10. Modelo de Relatório Pós-Projecto para os Coordenadores Nacionais 81 4 GLOSSÁRIO DOS TERMOS ADOPTADOS NA TRADUÇÃO DE INGLÊS PARA PORTUGUÊS CELE: Centre for Effective Learning Environments – unidade integrada na Directoria da Educação do Conselho da Educação da OCDE que sucedeu ao PEB (Program on Educational Buildings) Educational spaces – Espaços educativos Experts – Especialistas ou Peritos Edifício escolar – entidade que em sentido lato significa o conjunto de todas as edificações que integram a escola, incluindo espaços exteriores. FOCUS GROUP – Grupo de discussão – Técnica de recolha de dados, muito utilizada nas ciências sociais para a abordagem de temas complexos a partir de discussões em grupo. Segundo David L. Morgan (Focus group as qualitative research 2ª ed. Vol. 16, London, Sage University Paper 1997), o focus group é uma técnica qualitativa que visa o controlo da discussão de um grupo de pessoas, inspirada em entrevistas não directivas. Privilegia a observação e o registo de experiências e reacções dos indivíduos participantes do grupo, que não seriam possíveis de captar por outros métodos, como, por exemplo, a observação participante, as entrevistas individuais ou questionários. ISCED: International Standard Classification of Education Systems - Classificação Internacional Normalizada da Educação, destinada a permitir a comparação de estatísticas e de políticas educativas entres sistemas educativos diferentes. Esta classificação foi desenvolvida pela UNESCO na década de 1970, tendo então como objectivo expresso ser um instrumento capaz de permitir a recolha, compilação e tratamento de estatísticas da educação a nível nacional e internacional. Learning – aprendizagem OECD – OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. PEB: Program on Educational Buildings – Designação do programa descentralizado da OCDE a que sucedeu o actual CELE, cuja missão integrava o intercâmbio de ideias, informação, investigação e experiência sobre edifícios escolares. QPO: Quality Performance Objectives - Objectivos de Desempenho da Qualidade Research tools – Instrumentos de investigação Security and safety – Segurança - Conceito relativo a exigência de segurança, que visa assegurar que o edifício escolar garante a protecção física e psicológica os seus utilizadores relativa a perigos vários bem como a salvaguarda dos equipamentos e bens nele instalados. Este conceito integra: 1) segurança estrutural; 2) segurança no uso normal (protecção contra agentes agressivos (e.g. risco de electrocussão, asfixia, explosão, queimaduras, ferimentos, cortes), contra choques ou quedas acidentais; 3) segurança contra riscos de incêndio; 4) segurança contra a intrusão, agressão, vandalismos e roubo; 5) segurança viária. Stakeholders – Mais do que comunidade escolar, designa todos aqueles que têm um qualquer interesse ou participação, directa ou indirecta, na actividade da escola (e.g. ministério da educação, autarquias, docentes, alunos, pais e encarregados de educação, funcionários, residentes na área de influência ou envolvente da escola). Students – alunos Staff – pessoal docente e não docente Teachers – docentes Teaching - ensino 5 1. Introdução 1.1. Objectivos, finalidades e resumo do manual Este manual tem como principal objectivo constituir um guia prático e de fácil aplicação para apoio a todos os participantes no Estudo Piloto Internacional de Avaliação da Qualidade de Espaços Educativos (International Pilot Study on the Evaluation of Quality in Educational Spaces, EQES): coordenadores nacionais e membros das equipas de investigação, professores, alunos, directores e outros. O estudo piloto pretende apoiar as autoridades educativas, os decisores, as comunidades escolares e outros intervenientes no processo de ensino-aprendizagem, a optimizar a utilização dos espaços educativos e dos investimentos que neles são efectuados. O Manual descreve quais são os instrumentos de investigação a aplicar no estudo: Identificação e Classificação das Prioridades para os Objectivos de Desempenho da Qualidade (QPOs) da OCDE. Todos os países devem aplicar este exercício nas escolas seleccionadas para o estudo. Análise do edifício escolar. Todos os países devem aplicar este exercício nas escolas seleccionadas para o estudo. Questionários para alunos e corpo docente. Todos os países deverão aplicar estes questionários nas escolas seleccionadas para o estudo. FOCUS GROUP (grupos de discussão). Todos os países deverão realizar, pelo menos dois focus group (grupos de discussão) –- um com os docentes e outro com alunos, nas escolas seleccionadas para o estudo. Para cada instrumento de investigação são definidos: Os objectivos. As questões a investigar. O tempo de resposta esperado. Para alguns dos instrumentos, são pedidas informações sobre o tempo de resposta efectiva e/ou de preparação. Os protocolos de aplicação, incluindo os requisitos mínimos exigidos. A forma de apresentação dos resultados no relatório final. Os modelos de questionários e de relatórios de actividades do estudo piloto são apresentados em anexo, nomeadamente: Questionário para a identificação das prioridades nas condições de avaliação do desempenho tendo por referência os objectivos (QPOs) do Modelo de Referência da OCDE para a Avaliação da Qualidade nos Espaços Educativos. Análise do edifício escolar. Questionário para Alunos. Questionário para Corpo Docente. Modelo para o Relatório de Grupo Focal – Focus Group. Modelos para os Relatórios dos Coordenadores Nacionais: Relatórios de Actividade Inicial, Intermédio e Final; e Relatório de “Feedback” Pós- Projecto. O Quadro 1 sintetiza os instrumentos propostos. 6 1.2. Aplicação, Validação e Teste dos Instrumentos de Investigação Os países participantes deverão realizar em cada escola o exercício de Identificação e Classificação das Prioridades para os Objectivos de Desempenho da Qualidade (QPOs) da OCDE o exercício de análise do edifício escolar; os questionários para alunos e docentes; dois focus group (grupos de discussão) No Quadro 2 são fornecidos os protocolos de aplicação destes instrumentos. Admite-se alguma flexibilidade na aplicação de cada instrumento para permitir uma melhor adaptação às condições locais. Em colaboração com o Secretariado da OCDE, o coordenador nacional e a equipa local poderão introduzir alterações nos instrumentos para melhor se adequarem às condições locais. Neste projecto-piloto, não serão explorados indicadores de natureza estatística nem serão estabelecidas comparações entre os dados recolhidos pelos países envolvidos. 1.3. Enquadramento Conceptual A metodologia seguida neste projecto piloto decorre do modelo de referência adoptado pelo CELE para avaliação da qualidade em espaços educativos. Este modelo considera duas dimensões. A primeira refere-se ao modo como o conceito de “qualidade” é definido no contexto da política educativa e a segunda aos indicadores considerados no processo de avaliação de qualidade. A matriz apresentada no Anexo 1 ilustra a relação entre estas duas dimensões. O modelo de referência CELE/OCDE visa destacar, ao longo do ciclo de vida dos edifícios educativos, as inter-relações existentes entre os princípios gerais das políticas educativas responsáveis pela definição de princípios de qualidade e: 1) as concepções correntes de “qualidade” em espaços educativos; 2) as solicitações e expectativas dos vários utilizadores face ao espaço educativo; 3) os métodos mais adequados para avaliar a qualidade em espaços educativos. Este modelo de referência não pretende substituir-se a uma checklist. Trata-se de um modelo conceptual de carácter multi-dimensional e com propósitos orientadores, isto é, a ser utilizado neste e noutros projectos da OCDE para apoio à definição dos meios mais apropriados de avaliação da qualidade dos espaços educativos em diferentes países e contextos (local, regional e/ou nacional). Este modelo de referência também pode ser utilizado por cada país para avaliar a “qualidade” dos espaços educativos tendo em conta os seus objectivos e prioridades. A matriz completa, correspondente ao Quadro de Referência OCDE apresentado no Anexo 1, está disponível em www.oecd.org/edu/facilities/evaluatingquality O Quadro 3 apresenta os critérios do Modelo de Referência relacionando-os com os itens individuais dos instrumentos de investigação adoptados no projecto piloto. 7 Quadro 1. Estudo Piloto Internacional de Avaliação da Qualidade em Espaços Educativos, Síntese dos instrumentos Instrumento Questões em investigação Identificação e Classificação das Prioridades para os Objectivos de Desempenho da Qualidade (QPOs) da OCDE (obrigatório para todas as escolas) Quais os objectivos de desempenho de qualidade da OCDE que são considerados relevantes no projecto educativo da escola ou (se existir) no projecto de arquitectura da escola? Quais os objectivos de desempenho de qualidade da OCDE que são efectivamente atendidos no funcionamento diário da escola? Que factores internos (relacionados com a escola) condicionam o cumprimento dos objectivos de desempenho? Que factores externos de âmbito local condicionam o cumprimento dos objectivos de desempenho? Que factores externos do âmbito das políticas educativas nacionais ou regionais condicionam o cumprimento dos objectivos de desempenho? Qual a contribuição directa ou indirecta dos aspectos relativos ao contexto geral da escola para a qualidade do ambiente de aprendizagem? Análise do deífico escolar (obrigatório para todas as escolas) 8 Áreas do Quadro de Referência OCDE a serem exploradas Todas Localização geográfica População escolar Propriedade, financiamento e gestão Uso da escola pela comunidade Actividades Implantação Construção e manutenção Espaços e lugares Sustentabilidade ambiental. Segurança Inquiridos Coordenador Nacional e Director da Escola Coordenador nacional com autoridades educativas Tempo estimado de resposta 2 a 3 horas 2-3 hora Dados para o Relatório Final (Secção 2) Resumo sobre a Escola. Aspectos / temas importantes de qualidade da escola. Prioridades da política nacional relacionada com a qualidade dos espaços educativos. Resumo sobre a Escola. Descrição geral da escola. Aspectos específicos / particularidades da escola Questionários para alunos e corpo docente (obrigatório em todas as escolas) A qualidade dos espaços educativos é apropriada aos seus utilizadores? Como se compara a percepção dos alunos e dos docentes sobre a qualidade dos espaços educativos com a qualidade efectiva dos espaços existentes? Acessibilidade. Espaços de aprendizagem. Conforto. Imagem Protecção e segurança. Manutenção. Sustentabilidade ambiental. A sua opinião… Alunos Corpo Docente 30 a 35 minutos Pelo menos um grupo com corpo docente e outro com alunos em cada escola 60 a 90 minutos *apenas alunos Focus Group – grupos de discussão (pelo menos um grupo com corpo docente e outro com alunos em cada escola) Questões ligadas com as respostas dos alunos e pessoal docente nos questionários. 9 Seleccionadas das respostas aos questionários. Questões da Qualidade: Perspectiva dos alunos e corpo docente. Perspectivas dos alunos: 5 breves fatos /dados estatísticos. Perspectivas do corpo docente: 5 breves factos/ dados estatísticos. Resumo dos resultados obtidos nos questionários. Questões da Qualidade: Perspectivas dos alunos e docentes. Questões dos grupos focais, resumo dos principais pontos e das conclusões dos grupos. Quadro 2. Estudo Piloto Internacional de Avaliação da Qualidade dos Espaços Educativos: Cronograma de actividades a desempenhar pelo Coordenador Nacional Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 TRADUÇÃO DO MANUAL Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 PROCESSA R DADOS PROCESSAR DADOS (se aplicável) COMPLETAR QUESTIONÁRIO SOBRE ESCOLA (Q) COMPLETAR QUESTIONÁRIO A ALUNOS E DOCENTES COMPLETAR FOCUS GROUP COMPLETAR (QPO) COMPLETAR RELATÓRIO ACTIVIDADE INICIAL COMPLETAR RELATÓRIO ACTIVIDADE INTERMÉDIO 10 COMPLETAR RELATÓRIO ACTIVIDADE FINAL ENVIAR OS DADOS PARA O SECRETARIADO DA OCDE Quadro 3. Relação dos critérios do Modelo de Referência do CELE/OCDE com os itens individualizados dos instrumentos do Estudo Piloto de Avaliação da Qualidade dos Espaços Educativos (EQES) Critérios do Quadro de Referência do CELE/OCDE Adequado aos fins (relação com os benefícios do edifício para os seus usuários) Acesso equitativo à aprendizagem e capacidade de resposta adequada do espaço à procura. Acessibilidade a todos. O edifício escolar é acessível a todos os jovens e adultos. Acessibilidade a todos. O edifício escolar tem condições para alunos com necessidades especiais, incluindo alunos diminuídos e em desvantagem económica e alunos com deficiência. Acessibilidade a todos. O edifício escolar é acessível a pé, de bicicleta, por transporte privado e por transportes públicos bem como a veículos de carga, e serviços de segurança. Acessibilidade a todos. A estrutura física do edifício escolar é de fácil compreensão para todos os utilizadores e oferece elementos suficientes de reconhecimento. Capacidade. Os espaços de ensino são suficientes em número para acomodar a maior parte dos alunos matriculados e das matrículas previstas. Objectivos de desempenho de qualidade Análise do edifício educativo Questionário para docentes QPO2 Questionário para alunos 1.1a, 1.1b, 1.1c, 1.1d QPO3 1.1.2j, 1.1.2k, 1.1.2l Grupos Focais A ver A ver QPO4 1.1h A ver QPO5 1.1e, 1.1f, 1.1g A ver QPO6, QPO7 1. Localização 2. Demografia 1.1.2a A ver QPO1 5. Actividades na escola 8. Espaços e lugar na escola 1.1.2b, 1.1.2c, 1.1.2d A ver Espaços de ensino Espaços de ensino. Os espaços de ensino são adaptáveis e acomodam diferentes programas educativos e práticas pedagógicas. 11 Espaços de ensino. Os espaços de ensino têm capacidade suficiente de arrumação. Espaços de ensino. Os espaços de ensino têm as dimensões suficientes para permitirem que os alunos e professores trabalhem, circulem na sala de aula e trabalhem uns com os outros. Espaços de ensino. Os espaços de apoio aos espaços de ensino têm as dimensões suficientes para permitirem que os alunos e professores trabalhem, circulem na sala de aula e trabalhem uns com os outros. Espaços confortáveis Espaços confortáveis. A qualidade do mobiliário não dificulta o processo de ensino e aprendizagem. Espaços confortáveis. A qualidade da iluminação não dificulta o processo de ensino e aprendizagem. Espaços confortáveis. O nível de ruído interno e externo não dificulta o processo de ensino e aprendizagem. Espaços confortáveis. A falta de controlo de temperatura e humidade no edifício não dificulta o processo de ensino e aprendizagem. Outros espaços Novas tecnologias de informação e comunicação. O edifício escolar permite o acesso às novas tecnologias de informação e comunicação (TIC). Espaços sociais. O edifício escolar oferece uma variedade de áreas onde os alunos e o pessoal docente e não docente podem conviver, descansar e participar em actividades recreativas. Espaços para docentes e funcionários. O edifício escolar oferece espaço adequado de trabalho para professores e para a administração. Uso comunitário. O edifício escolar está acessível à comunidade para uso durante ou fora dos horários escolares. 12 1.1.2f A ver QPO9 Espaços e lugar na escola 1.1.2g 2.1a, 2.1b A ver QPO9 Espaços e lugar na escola 1.1.2g 2.1a, 2.1b A ver 3.4a, 3.4b A ver QPO10 QPO13 2.3a, 2.3b 3.3a, 3.3b A ver QPO12 2.2a, 2.2b, 2.2c 2.1a, 2.1b, 2.1c 3.2a, 3.2b A ver 3.1a, 3.1b, A ver 1.1.2h, 1.1.2i 2.1c A ver QPO15 QPO11 QPO22 8. Espaços e lugar na escola QPO8 QPO2 4. Uso da escola pela comunidade 1.2.2a, 1.2.2b, 1.2.2d A ver 1.2.2a, 1.2.2b, 1.2.2c, 1.2.2d A ver A ver Valor simbólico, imagem/aparência e motivação de oportunidades de aprendizagem Simbólico. O edifício escolar, pela sua arquitectura, apresenta carácter único e significativo para a comunidade escolar Aparência. O edifício escolar é visualmente agradável QPO1, QPO16 1.1.2e, 3.1c 4.1c A ver QPO17 3.1, 3.1b 4.1a, 4.1b A ver Instrumento educativo. O edifício escolar ou partes dele proporcionam oportunidades educativas aos alunos. Adequação à finalidade (relativa à organização dos espaços em planta) Custo-benefício. O investimento inicial na construção e equipamento, na manutenção e reparações, e no funcionamento geral do edifício escolar, bem como nos recursos humanos (pessoal docente e não docente) demonstra uma boa relação custo-benefício no longo termo. Sistemas de gestão e operação. O edifício escolar é gerido e operado de de forma holística e eficaz (por exemplo, por meio de uso de sistema de gestão flexível por pessoal especializado) QPO18 7.1e, 7.2a, 7.2b, 7.2c,7.2d A ver A ver QPO14 Informação retroactiva (Feedback loops). Existem ciclos de informação retroactiva (feedback loops) entre o programa funcional e a conclusão da construção e entre a avaliação do edifício escolar e o programa funcional. Selecção do projecto de arquitectura. Foi seguido um processo de selecção competitivo do projecto de arquitectura, envolvendo os utilizadores. Saúde e segurança Água potável. O edifício escolar dispõe de água potável em locais suficientes. Instalações sanitárias. O edifício escolar tem instalações sanitárias limpas e funcionais, e com separação de sexo. 13 9. Sustentabilidade Ambiental 3. Propriedade, financiamento e gestão; 7. Construção e manutenção do local 3. Propriedade, financiamento e gestão da propriedade escolar 5.1a, 5.1b, 5.1c, 5.1d, 5.1e 6.1a, 6.1b, 6.1c, 6.1d, 6.1e A ver A ver A ver QPO19 QPO19 8. Espaços e lugares na escola 8. Espaços e lugares na escola A ver 5.1e 6.1e A ver Segurança contra incêndio. O edifício escolar tem um sistema de alarme de incêndio operacional. QPO20 Segurança contra incêndio. O edifício escolar tem as saídas de emergência e os equipamentos de primeirossocorros claramente sinalizados. Segurança contra incêndio. Todas as sala de aula têm um extintor de incêndio e um plano de emergência indicando as saídas de emergência e os pontos de encontro da escola . Redes infra-estruturais do edifício escolar, materiais e estado de conservação. Nenhuma rede infra-estrutural (mecânica, eléctrica, águas e esgotos, acesso a dados) oferece condições perigosas (risco de saúde ou segurança) para os utilizadores. Circulação viária e pedonal. As zonas de tomada e largada de passageiros, de estacionamentos e os percursos pedonais oferecem condições seguras de circulação. Sustentabilidade ambiental Implantação. A implantação do edifício escolar revela um planeamento ambientalmente responsável e o respeito pelas condições ambientais Sistemas sustentáveis. O edifício escolar revela consumo eficiente e eficaz da água. Sistemas sustentáveis. O edifício escolar revela consumo eficiente e eficaz de energia. Sistemas sustentáveis. O edifício escolar revela uma prática eficiente e eficaz de reaproveitamento e de reciclagem Sistemas sustentáveis. O edifício escolar revela o uso eficiente e eficaz de luz natural. Sistemas sustentáveis. O edifício escolar revela uma gestão eficiente e eficaz de resíduos. Processos construtivos e materiais sustentáveis. O edifício escolar revela a utilização de processos construtivos e materiais de construção amigos do ambiente. QPO20 14 QPO20 10. Protecção e Segurança na escola 10. Protecção e Segurança na escola 10. Protecção e Segurança na escola QPO20 10. Protecção e Segurança na escola QPO20 8. Espaços e lugares na escola QPO21 6. Terreno da escola QPO21 9. Sustentabilidade Ambiental 9. Sustentabilidade Ambiental 9. Sustentabilidade Ambiental QPO21 QPO21 QPO21 QPO21 QPO21 9. Sustentabilidade Ambiental 9. Sustentabilidade Ambiental 9. Sustentabilidade Ambiental 5.2a A ver 5.2b A ver A ver 4.1a, 4.1b, 4.1c 5,1a, 5.1b, 5.1c A ver 1.1h A ver A ver 7.1c A ver 7.1d A ver 7.1a, 7.1b A ver A ver A ver A ver 1.4 – Questões gerais da investigação As escolas seleccionadas para participar neste projecto piloto serão avaliadas de acordo com os dois critérios gerais definidos no Modelo de Referência do CELE/OCDE para avaliação da qualidade dos espaços educativos: Capacidade do espaço escolar para aumentar as condições de acesso equitativo à educação: O edifício escolar permite o acesso equitativo à aprendizagem, e a sua capacidade é adequada face à procura. Esta questão reconhece o direito fundamental de todos os indivíduos ao acesso a uma instituição educativa e tem em consideração os problemas quer de sobrelotação que podem comprometer o conforto e segurança dos seus utilizadores quer de sublotação que podem prejudicar o “ethos” da escola. Capacidade do espaço escolar para melhorar a eficácia educativa e promover a aquisição de competências chave. O edifício escolar possibilita diversos programas de aprendizagem e práticas pedagógicas. Facilita a interacção dos indivíduos em grupos sociais heterogéneos; habilita os indivíduos a gerir os seus percursos de vida de forma significativa e responsável ao exercerem controlo sobre os seus ambientes educativos; e oferece um ambiente que encoraja o aluno a utilizar instrumentos de aprendizagem de forma interactiva. 1.5. Antecedentes No início de 2007, a OCDE/PEB (ver glossário) lançou o estudo piloto Avaliação do Desempenho de Instalações (ADI) [EDU/PEB(2007)3], actualmente designado por Estudo Piloto Internacional de Avaliação da Qualidade dos Espaços Educativos. Este estudo piloto foi aprovado pelo Conselho Director do PEB e incluído no seu programa de trabalho para 20072008 na área de “Políticas e Práticas de Contratação em Espaços Educativos”. Foi iniciado com o programa de trabalhos de 2005-6 do PEB/OCDE - e abordado pela primeira vez no âmbito de um grupo de trabalho “ad hoc” de peritos em “Avaliação da Qualidade de Edifícios Educativos”, reunido em Lisboa, Portugal e posteriormente em Telchac-Puerto, México. Em Setembro de 2006, em Paris, foi reforçado o interesse dos países membros em desenvolver esta investigação a nível internacional. Este estudo tem como objectivo geral apoiar os decisores, comunidades escolares e outros envolvidos na gestão e utilização de espaços educativos, na definição e aplicação de políticas para a melhoria da qualidade destes espaços. São ainda objectivos deste estudo: Desenvolver metodologias consensuais de avaliação com recurso a procedimentos e estratégias de recolha de dados de fácil aplicação e custo reduzido. Os resultados destas avaliações devem permitir a optimização dos espaços educativos em termos da sua eficácia. Por sua vez, o desenvolvimento e a monitorização dos instrumentos de avaliação deverá permitir a validação da abordagem global utilizada no estudo. Identificar boas práticas e as “lições aprendidas” nos países participantes, visando a melhoria da qualidade dos espaços educativos ao longo do ciclo de vida do edifício. Explorar os aspectos contextuais e as condicionantes colocadas à melhoria da qualidade dos espaços educativos e estabelecer parâmetros comparativos gerais 15 (Broad Benchmarks) que possam ser utilizados como referência para a avaliação de desempenho dos espaços educativos. 1.6 Critérios para a Selecção das escolas Para assegurar a consistência do estudo piloto devem ser seleccionadas entre uma e cinco escolas de nível equivalente ao ISCED2 (2º e 3º ciclo do ensino básico em Portugal). Os alunos seleccionados devem estar na faixa etária dos 11 aos 13 anos, dependendo do País. No caso da(s) escola(s) seleccionadas oferecer(em) ensino a adultos no período nocturno, é importante que também seja considerada a opinião destes e do respectivo pessoal docente e não docente. A Classificação Internacional Normalizada da Educação (ISCED) permite a comparação de estatísticas e de políticas educativas entres sistemas educativos diferentes. Esta classificação é utilizada para a recolha, compilação e tratamento de estatísticas da educação a nível nacional e internacional. As tabelas ISCED por países estão disponíveis no Manual Internacional de Dados Estatísticos da Educação da OCDE : Conceitos, Normas, Definições e Classificação no seguinte endereço: www.oecd.org/education/database. Nas escolas seleccionadas para o estudo piloto deverá ser assegurada a participação de alunos com necessidades especiais. As escolas a seleccionar para participar no estudo piloto devem obedecer a um dos seguintes critérios: Avaliação de uma escola de construção recente visando contribuir para a melhoria do processo de produção e concepção de novos edifícios escolares. Avaliação de uma escola existente visando a identificação dos benefícios da sua reabilitação versus a sua desactivação total ou parcial. Avaliação de uma escola recentemente remodelada ou ampliada visando a identificação das condições de eficácia verificadas. Avaliação de uma escola existente visando a melhoria das suas condições de uso como parte de um processo de planeamento, programação e concepção. Outros critérios como a dimensão da escola, contexto demográfico e geográfico (e.g. rural ou urbano) e sócio-económico também podem ser utilizados como critérios de selecção. 1.7. Regras e responsabilidades dos participantes no estudo O estudo piloto integra quatro diferentes grupos de participantes: Secretariado da OCDE. Este termo será utilizado como referência ao Secretariado do CELE Coordenador Nacional. Cada país participante nomeará um coordenador nacional. Este deverá estar familiarizado com o estudo piloto e ter conhecimento das orientações relativas á arquitectura escolar no seu país. É recomendável que o representante nacional seja designado dentro do Ministério da Educação. O coordenador nacional pode optar por trabalhar em colaboração com uma equipa de investigação liderada por uma instituição universitária que o apoie na organização, divulgação e aplicação dos instrumentos de investigação, análise de dados e elaboração dos relatórios. Grupo de peritos. Pessoas individuais detentoras de várias especializações incluindo arquitectos, sociólogos, urbanistas e professores; instituições como universidades e escolas, departamentos, ministérios nacionais ou regionais, organizações intergovernamentais e consultores; e nacionalidades ou minorias a representar neste Grupo. A maior parte do trabalho deste Grupo será tratada por e-mail, embora venha a 16 ser organizado um encontro em 2007-08 para discutir o desenvolvimento do manual, para testar os instrumentos de investigação e os resultados. Agentes a envolver no estudo piloto. Procura-se que em cada escola em cada país, diversos agentes sejam envolvidos no estudo piloto: alunos, pessoal docente, directores escolares, membros da comunidade, elementos das administrações local/regional/nacional, administradores escolares, etc. O papel do Secretariado da OCDE consiste em: Rever os materiais a incluir no manual, finalizar o manual e dissemina-lo pelas entidades relevantes. Servir como o ponto de contacto principal do estudo piloto para os coordenadores nacionais, para o Conselho Director do CELE, para o Grupo de Peritos e para outras entidades interessadas. Organizar e coordenar as reuniões e workshops relacionadas com o estudo piloto. Preparar a versão preliminar do relatório final para o estudo piloto, em colaboração com o Grupo de Peritos. O papel do coordenador nacional consiste em: Manter informado o Secretariado e o Grupo de Peritos sobre a realização do estudo piloto. Identificar, em colaboração com as autoridades apropriadas, as escolas que irão participar no estudo piloto, e propô-las ao Secretariado da OCDE e ao Grupo de Peritos (Ver Relatório Inicial de Actividade do Coordenador Nacional, Secção 6). Manter o contacto com o Secretariado da OCDE na preparação e aplicação do estudo piloto no seu País (ver o Relatório Intermédio de Actividade do Coordenador Nacional, Secção 6). Assegurar a organização, disseminação e aplicação dos instrumentos de investigação (ver o Relatório Final de Actividade do Coordenador Nacional, Secção 6). Como já foi anteriormente referido, o coordenador nacional pode solicitar a colaboração de uma equipa de investigação universitária. Acompanhar os exercícios de identificação e classificação das prioridades para os objectivos de desempenho da qualidade e de análise do edifício escolar (ver Secção 3) em colaboração com as autoridades educativas apropriadas. Participar nas reuniões internacionais e nacionais e nos workshops relacionados com o estudo piloto. Rever o relatório final do estudo piloto. Participar na disseminação de actividades relacionadas com o estudo piloto. Participar com o Secretariado da OCDE e com o Grupo de Peritos na revisão do processo, instrumentos, e resultados do projecto, tendo em vista a máxima eficiência e o impacto do estudo na sua totalidade (ver o Relatório de Feedback Pós-projecto, Secção 6). O papel do Grupo de Peritos consiste em: Redigir o manual para o estudo piloto, de acordo com uma estrutura pré-definida, em colaboração com o Secretariado da OCDE. 17 Analisar os dados recolhidos pelos coordenadores nacionais. Participar nas reuniões internacionais e nos workshops relacionados com o estudo piloto. Participar juntamente com o secretariado da OCDE na preparação da versão preliminar do Relatório Final do estudo piloto e na revisão do Manual. 1.8. Revisão bibliográfica A revisão da bibliografia apresentada de seguida não é exaustiva. Pretende apenas fornecer uma visão global das três principais áreas de investigação consideradas na elaboração do Manual, designadamente: Avaliação de desempenho dos espaços educativos. Optimização do uso do espaço educativo como ferramenta pedagógica. Relação entre qualidade dos espaços educativos e melhoria dos resultados de aprendizagem. 1.8.1. Avaliação de desempenho dos espaços educativos As metodologias que procuram avaliar o desempenho dos espaços educativos fundamentam-se num vasto campo de literatura sobre a avaliação do desempenho dos edifícios. Em Assessing Building Performance (Wolfgang Preiser and Jacqueline Vischer (Eds.), Elsevier, Oxford, 2005) e Building Evaluation Techniques (George Baird, et al., McGraw Hill, New York, 1996) os autores sublinham a necessidade quer de uma abordagem holística dos aspectos responsáveis pela qualidade da construção, quer do desenvolvimento de instrumentos que possam medir de forma eficaz a qualidade desses aspectos. Estas publicações reflectem também a importância de todos os agentes envolvidos na condução do processo de avaliação, não somente os seus utilizadores mas também os gestores das instalações, clientes e profissionais, assegurando os ciclos de “feed-back” e, em última instância, melhorando o comportamento e o desempenho do edifício. Nesta secção descrevem-se três metodologias: Facility Performance Evaluation – FPE (Avaliação do Desempenho das Instalações – ADI), Post-Occupancy Evaluation - POE (Avaliação Pós Ocupação –APO) e Estudos do Usabilidade. Embora estas metodologias partilhem, na generalidade, objectivos e procedimentos metodológicos, diferem em vários aspectos que se consideram importantes assinalar. O conceito de Avaliação do Desempenho das Instalações (ADI) do inglês Facility Performance Evaluation, FPE, é definida por Zimring, Rashid and Kampschroer em Whole Building Design Guide, 2005) como a avaliação sistemática do desempenho e/ou eficácia de um ou mais aspectos do edifício – ao longo do período de produção e ocupação – relacionando-os com um conjunto alargado de condições espaciais. O objectivo principal da FPE (ADI) é compreender o impacto das decisões tomadas durante a fase de concepção, em termos da eficiência e eficácia do edifício e das respostas dadas às solicitações dos seus utilizadores no longo prazo, i.e. ao longo do ciclo de vida do edifício. 18 A Avaliação Pós Ocupação, do inglês Post-Occupancy Evaluation, centra-se no levantamento de informações durante a fase de ocupação dos edifícios. Alguns investigadores que desenvolveram avaliações pós-ocupação em edifícios escolares – incluindo Jeff Lackney (“The State of Post-Occupancy Evaluation in the Practice of Educational Design”, comunicação apresentada à Environmental Design Research Association, EDRA 32, Edinburgh, Scotland, 5 July 2001, Sheila Ornstein (“Post-Occupancy Evaluation Performed in Elementary and High Schools of Greater São Paulo, Brazil: The Occupants and the Quality of the School Environment”, Environment and Behaviour, Vol. 29, No. 2, pp. 236-263, 1997), Henry Sanoff (School Building Assessment Methods (2001), Washington, D.C., National Clearinghouse for Educational Spaces. www.edspaces.org) e Chris Watson (“Post Occupancy Evaluation in Scotland”, PEB Exchange, Vol. 3 (53), pp. 11-13, www.oecd.org/dataoecd/15/35/36134438.pdf, 2004) – utilizaram questionários para alunos e professores, “walktroughs” (passeios guiados) e “focus groups” (grupos focais) , para avaliar o modo como ambiente físico se adequa às necessidades dos seus utilizadores. O conceito de Usabilidade, desenvolvido inicialmente na década de 1950 na área do “software” e das Tecnologias de Informação e Comunicação, tem uma aplicação recente em edifícios. “Usabilidade” é definido pela norma internacional sobre usabilidade (ISO/IEC9241, 1998) como a facilidade de utilização de um produto de modo a atingir um determinado objectivo. O conceito compreende também um conjunto de metodologias e técnicas que permitem melhorar essa mesma facilidade de utilização. Embora os estudos de usabilidade não tenham sido utilizados em contextos educativos e a metodologia se encontre no seu estágio inicial de desenvolvimento, o International Council for Research and Innovation in Building and Construction (Conselho Internacional para o Desenvolvimento e Inovação na Edificação e Construção) (ver Keith Alexander’s (Ed.) Usability of Workspaces, Phase 2, International Council for Research and Innovation in Building and Construction, Rotterdam, 2008) tem vindo a desenvolver esforços no sentido de explorar outras aplicações do conceito de Usabilidade. Keith Alexander e Siri Blakstad et al. destacam a Usabilidade da POE (APO) na medida em que: Os estudos de usabilidade avaliam as condições de uso de um produto, que dependem do contexto do uso i.e., do tipo de utilizadores, tarefas, ambiente físico e social em que o produto é usado. Os estudos de usabilidade requerem uma análise mais aprofundada de cada utilizador e dos seus objectivos e expectativas. 1.8.2. Ambientes de aprendizagens eficientes para aprendizagens eficazes. A investigação centrada na forma como os espaços educativos são utilizados como instrumentos para permitir efectivar as mudanças resultantes de novas exigências curriculares e da pedagógicas é ainda reduzida. Nos últimos anos têm vindo a ser publicados vários estudos que evidenciam a necessidade de criar ambientes de aprendizagem capazes de responder adequadamente à mudança. Por exemplo, Kenn Fisher – no trabalho desenvolvido para o Department of Education and Early Childhood Development em Vitória, Austrália, como parte da rede escolar Escolas de Vitoria, 2006, http://www.education.vic.gov.au/management/infrastructure/schooldesign.htm, argumenta que “os espaços físicos das escolas devem ser concebidos de forma a responder às necessidades de aprendizagem de um currículo moderno” . Fisher adapta o modelo proposto por Scott-Weber (In Environmental Behaviour Research and the Design of Learning Spaces, Society for College and University Planning, Ann Arbor, 2004), no qual são examinadas as relações entre os modos de ensino, as praticas pedagógicas e as condições espaço-funcionais dos espaços onde decorre a aprendizagem. Scott-Webber distingue cinco tipos essenciais de 19 transmissão e aquisição de conhecimento – por exposição, por aplicação, por criação, por comunicação e por decisão (http://www.scotland.gov.uk/Publications/2007/12/14115428/6 Fisher apresenta um modelo relacionando práticas pedagógicas com condições espaciais, identificando três zonas acústicas e atributos, princípios/alternativas espaciais e as configurações de mobiliário: Reflexivo / criativo: 1-3 alunos trabalham de forma independente e reflexiva em espaços privados acústica e visualmente, por exemplo, em salas de pausa, equipadas com mobiliário confortável e mesas móveis Criativo/interactivo. Pequenos grupos de 3-5 alunos trabalham de forma interdependente/ colaborativa fazendo, modelando, construindo e criando, por exemplo, em espaços equipados com mesas redondas, cadeiras móveis, arrumos para trabalhos e materiais dos alunos, zonas expositivas de projecção. Interactivo. Grandes grupos trabalham de forma interactiva, com pouca separação entre grupos e com possibilidade de ruído de níveis elevados em espaços equipados com mobiliário flexível permitindo agrupamentos de várias dimensões e com acesso a várias zonas expositivas. Em Environments that Support Learning. An Introduction to the Learning Environments Approach (Finnish National Board of Education, Helsinki, 2007), Jyri Mannunen et al. identificam cinco tipos de ambientes de aprendizagem: o ambiente de aprendizagem como espaço e como edifício, dentro da escola ou nos recreios da escola ou na comunidade local; como interacção, fomentando aprendizagem cooperativa e colaborativa; como uma aplicação das tecnologia educativas, integrando as TIC nas partes física, pedagógica e curricular; como lugar e área; e como uma totalidade didáctica ou um ambiente que permite a aprendizagem. Tal como vem ocorrendo em países como o Reino Unido (http://www.teachernet.gov.uk/management/ newrelationship/personalisedlearning/), a adopção de um modelo de aprendizagem personalizada implica a necessidade de ultrapassar as práticas pedagógicas padronizadas e limitadas ao espaço convencional da sala de aula e à transmissão unilateral do conhecimento. Ainda que as suas raízes estejam vinculadas às teorias construtivistas, tal mudança exige uma oferta de ensino de grande qualidade suportada em ambientes de aprendizagem adequadamente concebidos e apetrechados, com recurso a pessoal docente devidamente especializado. As práticas pedagógicas associadas ao modo de aprendizagem personalizada exigem um ambiente físico diversificado que proporcione condições adequadas a diferentes modos de aprendizagem, interesses, percursos e necessidades dos alunos, permitindo a criação e partilha do conhecimento com base numa abordagem colaborativa O relatório OCDE 2006 sobre educação personalizada (Personalizing Education) afirma: A aprendizagem personalizada não é um regresso às teorias centradas na criança; não se trata de isolar os alunos para aprenderem por si mesmos, nem o abandono do currículo nacional; também não é uma estratégia para permitir que sejam os alunos a decidir sobre os seus ritmos e preferências de aprendizagem. A lógica da aprendizagem personalizada é clara: é centrar o ensino e a aprendizagem nas aptidões e interesses dos alunos e deste modo aumentar os seus níveis de aquisição de conhecimentos. A aprendizagem personalizada refere-se ao modo como as melhores escolas concebem os seus programas educativos de modo a assegurar que todos os alunos alcancem um padrão de conhecimentos os mais elevado possível. Embora aceitando que o modelo de aprendizagem personalizada esteja ainda nos seus “estados embrionários”, um relatório recente do Office for Education Policy and Innovation in 20 Victoria, Austrália, considera que são os alunos que constituem o foco deste modelo e que tal está relacionado com quatro factores fundamentais: 1) uma abordagem centrada e fortemente estruturada no aluno; 2) a integração aprofundada das tecnologias da informação e comunicação; 3) o compromisso com a aprendizagem ao longo da vida; e 4) o desenvolvimento de redes sociais baseadas em práticas colaborativas. 1.8.3. Qualidade nos espaços educativos e resultados educativos Quando se considera o impacto dos espaços educativos na aprendizagem dos alunos, destacam-se dois aspectos importantes: Qual o impacto que o espaço escolar tem no processo de aquisição de conhecimentos por parte do aluno? Quais os aspectos do espaço escolar que devem ser considerados na avaliação da qualidade dos espaços educativos? Em “The Impact of School Environments: A Literature Review”, Steve Higgins, et. al (Design Council, London, 2005, www.designcouncil.org.uk/en/Design-Council/3/Publications/The-Impactof-School-Learning-Environments/) exploram o impacto dos ambientes educativos no processo de aprendizagem, no comprometimento, no estado emocional, na participação, e no bem estar dos alunos. Nesta extensa revisão da literatura são apresentadas evidências que mostram que os ambientes extremamente deficitários têm um efeito negativo nos alunos e nos docentes e que a sua melhoria produz benefícios significativos. Em particular, o controlo inadequado das temperaturas, da iluminação, da qualidade do ar e da acústica têm efeitos prejudiciais na concentração, no humor, no bem estar, na participação dos alunos e, em última instância, no sucesso da aprendizagem. No entanto, quando os ambientes escolares atingem padrões mínimos, a evidência desses efeitos torna-se menos clara. Higgins detecta uma evidência inequívoca no que se refere à importância do envolvimento do utilizador quer ao nível da identificação dos problemas de concepção dos espaços educativos, quer ao nível da procura de soluções. O estudo conclui que os modelos mais bem sucedidos são aqueles que exibem condições de flexibilidade e de adaptabilidade às mudanças do currículo bem como às necessidades e solicitações das futuras gerações de alunos e de docentes. Em “Do School Spaces Affect Academic Outcomes?”, Mark Schneider (National Clearinghouse for Educational Spaces, Washington, DC, November 2002, www.edspaces.org/pubs/outcomes.pdf), explora quais os atributos espaciais que afectam os resultados académicos, a forma e o modo como o fazem. A investigação recai na qualidade do ar interior, na ventilação e conforto térmico; na iluminação; na acústica, idade e na qualidade do edifício; dimensão da escola; e dimensão da turma e conclui que os espaços da escola afectam a aprendizagem. As configurações espaciais e as condições de ruído, calor, frio, iluminação e qualidade do ar obviamente afectam as capacidades de desempenho cognitivo dos alunos e dos docentes. As necessidades referem-se à presença de ar limpo, boa iluminação, e de um ambiente de aprendizagem silencioso, confortável e seguro. O autor afirma que tal poderá ser, e geralmente tem sido, alcançado dentro dos limites dos conhecimentos actuais, da tecnologia e dos materiais; é requerido apenas o financiamento adequado e competência reconhecida nas fases de projecto, construção e manutenção. Em “School Space Conditions and Student Achievement” de Glen I. Earthman, faz uma revisão da investigação desenvolvida sobre os efeitos das condições físicas e funcionais dos espaços educativos no desempenho cognitivo dos alunos. (Education & Access, University of California, LA, 2002, http://repositories.cdlib.org/cgi/viewcontent.cgi?article=1011&context=idea). O autor conclui que, em particular, as condições térmicas e acústicas deficientes têm um 21 impacto negativo no desempenho dos aluno, assim como as condições de sobrelotação das escolas que também dificultam a aprendizagem. Muitos autores destacam quais os aspectos relativos às condições físicas e funcionais dos espaços que devem ser considerados e medidos em estudos de avaliação de qualidade bem como os métodos que devem ser seguidos na recolha de informação. Em “1998 Guide for School Space Appraisal” de Harold Hawkins e H. Edward Lilley (Council for Educational Space Planners, International, Scottsdale, AZ, http://www.cefpi.com) apresenta uma metodologia para aferir a qualidade e a eficácia dos espaços escolares. Os critérios de avaliação propostos estão organizados em função dos objectivos de desempenho: 1. Consolidar o ensino e a aprendizagem e responder adequadamente às necessidades de todos os alunos. 2. Funcionar como centro da comunidade. 3. Decorrer de um processo de planeamento e de concepção participado por todos os que tem interesses na escola. 4. Garantir aos utilizadores condições adequadas de saúde, segurança e protecção. 5. Utilizar de forma eficaz todos os recursos envolvidos. 6. Permitir flexibilidade e adaptabilidade face à mudança. Em “Creating Connections: The CEFPI Guide for Educational Space Planning”, publicado em 2004 pelo “The Council for Educational Space Planners International”, são apresentadas recomendações direccionadas para o planeamento de edifícios escolares desde a fase de definição das necessidades educativas até à fase de ocupação e utilização dos espaços. (http://www.cefpi.org/creatingconnections/ ). No Capítulo 15, “Assessing the Completed Project”, são apresentados exemplos sobre elementos do edifício que devem ser avaliados, incluindo a segurança e protecção, localização da escola, adequação às práticas educativas e áreas de apoio. Em School Building Assessment Methods, publicado em 2001 pela Clearinghouse for Educational Spaces, Washington, D.C., Henry Sanoff explora o modo como os espaços das escolas e salas de aula contribuem para melhorar ou desvirtuar o processo de aprendizagem (http://www.edspaces.org/pubs/sanoffassess.pdf). O autor propõe um conjunto de orientações relativas à avaliação participada dos espaços educativos envolvendo as comunidades escolares em decisões sobre o futuro da escola. O autor apresenta um conjunto de instrumentos e procedimentos de análise sobre o espaço escolar visando a reflexão alargada e participada de todos os que tem interesses na escola sobre as características físicas dos edifícios escolares. Sanoff defende que o recurso a pequenos grupos de discussão constitui o método mais eficaz para estabelecer um diálogo produtivo, permitindo considerar vários pontos de vista. O autor faz referência ao trabalho de Jeff Lackney (apresentado em 1998 na conferencia regional do Council of Educational Space Planners) sobre os princípios de projecto que podem auxiliar no desenvolvimento de instrumentos de avaliação, designadamente: (1) ambientes estimulantes; (2) lugares para aprendizagem em grupo, (3) integração dos espaços interiores com os exteriores; (4) espaços públicos; (5) segurança física; (6) diversidade espacial; (7) expositores mutáveis/rotativos; (8) disponibilidade de recursos; (9) flexibilidade de espaços de aprendizagem; (10) locais de aprendizagem activos/passivos; (11) espaços personalizados e (12) a comunidade como ambiente de aprendizagem. Em Building a Safe Environment, David Reid explica como as formas características do local e dos espaços escolares podem contribuir para criar um ambiente que desencoraja a violência (American School and University; v73 n3, p386-90; Nov 2000, 22 http://asumag.com/mag/university_building_safe_environment/). Reid afirma que as soluções podem variar dependendo do contexto social alargado da escola (alunos e comunidade local). Reid aborda questões que envolvem acessos, imagem global, vigilância, conforto, sistemas e equipamentos de segurança. Em “Assessing Secondary School Design Quality”, 2006, United Kingdom, Commission on Architecture and the Built Environment, CABE, http://www.cabe.org.uk/AssetLibrary/8736.pdf) são apresentados os resultados de uma auditoria em 124 escolas secundárias. A comissão avaliou a qualidade de 52 escolas como amostra representativa. A avaliação baseou-se em 111 indicadores, agrupados em 3 categorias: 1) funcionalidade – capacidade do edifício para funcionar como escola; 2) qualidade da edificação – desempenho dos materiais e componentes da construção e 3) a imagem – a capacidade de um edifício de ser identificado, i. é, percepcionado como lugar especial e capaz de criar um sentimento de lugar e de ter um efeito positivo na comunidade local e no ambiente. Em “Needs Survey Report”, 2006, publicado pela Massachusetts School Building Authority, http://www.massschoolbuildings.org/NSurveyDisclaimer.htm) são apresentados os resultados dos trabalhos para reunir informação de base sobre as condições gerais dos espaços das escolas públicas detidas localmente em todo o Estado de Massachusetts. Os dados foram recolhidos por equipas de técnicos - educadores e engenheiros – através de inquéritos padronizados para levantamento das condições físicas gerais de cada escola. As equipas visitaram os responsáveis de cada distrito escolar para obtenção dos levantamentos das escolas e, de seguida, visitaram todas as escolas para recolher a informação factual. Além da informação de base sobre as condições físicas das escolas, o estudo abrangeu as matrículas dos alunos, áreas por aluno e a existência de espaços especializados para ciências, arte e música. Na publicação de 2005 Capital Requirements Survey (Donnell-Kay Foundation, Colorado, (http://www.dkfoundation.org/PDF/DKCapitalRequirementsSurveyResults-2005April.pdf) são apresentados os resultados de uma investigação, financiada com fundos privados, em 178 distritos escolares do Estado do Colorado envolvendo inquéritos dirigidos aos gestores das instalações e aos directores. Aos gestores das instalações escolares foi pedido que classificassem os edifícios em termos de adequação funcional geral, destacando aspectos relativos à formação vocacional, artes plásticas, ciências, tecnologia, localização, educação física e funções essenciais. Aos directores foi pedido que classificassem a adequação funcional em geral dos seus edifícios e a adequação a áreas curriculares incluindo Inglês, ciências sociais, matemática, língua estrangeira, ciências, educação física, música/artes, educação especial, préescolar e espaços para actividades extra curriculares. Em Arkansas Statewide Educational Spaces Assessment-2004, é resumida a avaliação pedida pela Assembleia Geral do Arkansas aos 6.569 edifícios escolares do Estado do Arkansas. São apresentadas tabelas que referem os números de escolas por tipo, condição dos espaços, adequação pedagógica, previsões do crescimento das matrículas e resumo dos custos associados (www.arkleg.state.ar.us/data/education/statereport.pdf). A avaliação da sua adequação educativa é baseada nas relações espaço por aluno padronizadas para os diferentes tipos e dimensões de escolas. Em 2004 o então Department for Education and Skills da Inglaterra, publicou o documento Asset Management Plans que identificava os critérios a utilizar para avaliar e decidir sobre os investimentos a realizar em espaços escolares. As orientações referiam-se a oito secções: (1) O modelo de planeamento, (2) sistemas de informação sobre a propriedade patrimonial e dados sobre as instalações escolares; (3) avaliação das condições físicas; (4) avaliação da adequação; (5) avaliação da capacidade; (6) orientações sobre a avaliação; e (7) análise dos dados 23 (http://www.teachernet.gov.uk/management/) A avaliação das condições funcionais referia-se ao modo como o espaço se adequa às necessidades dos alunos, docentes e outros utilizadores do edifício e tinha em consideração a dimensão e a forma, localização, equipamentos e mobiliário, tecnologias da comunicação e informação e os dispositivos de controlo ambiental (revestimentos, temperatura, ventilação, iluminação e acústica). A avaliação da capacidade da escola considerava duas dimensões: (1) a capacidade efectiva da escola em termos de inscrições (número de alunos) comparada com a lotação actual e futura; e (2) a área total do edifício escolar e dos terrenos para responder, os lugares disponíveis e a lotação actual. Um estudo desenvolvido na Nova Zelândia envolvendo entrevistas e inquéritos a docentes, alunos, directores, administradores e gabinetes de projectos em quinze escolas primárias e secundárias, revelou um conjunto de resultados interessantes relativos à percepção do impacto de aspectos do ambiente físico de aprendizagem nos resultados da aprendizagem (Ministry of Education, New Zealand, 2004). Num estudo conduzido em 2003 pela Maryland General Assembly, “School Space Survey”, (http://mlis.state.md.us/other/education/public_school_spaces_2003/) em 1342 escolas do Estado de Maryland foram utilizadas 31 normas mínimas avaliação dos espaços escolares. Incluíam qualidade do ar interior, segurança contra incêndio, materiais e sistemas construtivos/materiais/ou estado, segurança, água potável, sanitários, sistemas de comunicações, conforto, acústica, iluminação, acessibilidade, telecomunicações, capacidade em alunos, infantil e pré-escolar, salas de aula gerais para o ensino básico, salas de aula gerais para o ensino secundário, educação especial, sala de recursos educativos; laboratórios de ciências para ensino secundário; biblioteca / centro de media, educação tecnológica, educação física, artes plásticas, serviços de saúde, serviços de alimentação, auditório /artes performativas, administração, orientação, serviços itinerantes, implantação e preparação do professor. Na publicação de 2000, New Hampshire Public Schools Spaces Adequacy and Condition Study Report, o Departmento de Educação do Estado de New Hampshire forneceu dados relativos ao estado físico e condições funcionais de 391 escolas (http://www.eric.ed.gov/ERICDocs/). Foram recolhidos dados sobre a localização das escolas, a construção, sistemas construtivos, manutenção dos edifícios, segurança e protecção dos edifícios, adequação dos espaços e ambientes de aprendizagem. A resposta que na investigação do projecto tem sido dada às necessidades fisiológicas e à melhoria do bem estar do aluno tem muitas vezes resultado em soluções que respondem a uma significativa melhoria das condições de sustentabilidade ambiental. Um estudo da Lincolne Scott em 30 escolas nos Estados Unidos mostrou que a escola “verde” pode reduzir significativamente as emissões responsáveis por CO2 e as suas consequências a nível respiratório, chuvas ácidas e gases de efeito- estufa - bem como reduzir o consumo de água em 32%. As escolas que incorporam metodologias de Projecto Sustentáveis - TPS (Environmentally Sustainable Design ESD) mostram: 1) redução em problemas de saúde como asma, constipações e gripes; 2) melhorias na assiduidade e nos resultados académicos e nos efeitos positivos com implicações positivas nos financiamentos das escolas; 3) aumento da permanência docente; e 4) diminuição dos custos de operação e manutenção. 24 2. Identificação e Classificação das Prioridades para os Objectivos de Desempenho da Qualidade (QPOs) da OCDE 2.1. Objectivos do instrumento investigação A realizar por todos os países. Os objectivos deste instrumento de investigação são: Compreender melhor a generalidade dos aspectos contextuais e as limitações que poderão ter impacto na qualidade dos espaços educativos. Estabelecer referências qualitativas (benchmarks) paa avaliar o desempenho do edifício escolar. 2.2. Questões de investigação: As questões de investigação colocadas no exercício de identificação e classificação dos objectivos de desempenho da qualidade (QPOs da OCDE) são cinco, designadamente: Quais são os QPOs considerados relevantes no projecto educativo da escola ou (se existir) no programa arquitectónico/funcional? (exemplo: no projecto educativo da escola preparado para apoiar o programa arquitectónico/funcional, destacava-se a importância de minimizar o impacto ambiental da escola através, por exemplo, do recurso a painéis solares, arquitectura solar passiva, recolha das águas das chuvas, etc.) Quais são os QPOs que se reflectem efectivamente no funcionamento diário da escola? (exemplo 1: embora não fosse um objectivo específico do programa funcional adoptado no projecto original, a escola está aberta ao exterior tornando-se no centro da comunidade local, quer durante ou pós horários lectivos; exemplo 2: embora a presença de espaços de trabalho para os docentes seja realçada no projecto educativo da escola, os recursos existentes são insuficientes para tal fim). Quais os factores internos à escola que condicionam o cumprimento dos objectivos de desempenho? (exemplo: no caso de uma escola recentemente remodelada onde foram instalados equipamentos para acesso às novas tecnologias da informação e comunicação e salas de aulas dotadas de áreas afectas a diferentes actividades, os docentes têm sentido dificuldades em adaptar os seus métodos de ensino e conhecimentos aos novos recursos e desse modo tirarem deles o maior partido). Quais os factores externos que condicionam o cumprimento dos objectivos de desempenho? (exemplo, numa escola situada numa área urbana de forte densidade populacional e com uma taxa elevada de criminalidade, o edifício escolar está sujeito a elevados níveis de vandalismo e de graffiti, muito embora o programa de arquitectura especificasse a importância de criar um ambiente seguro e acolhedor para os alunos). Quais os factores relacionados com as políticas (nacionais ou regionais) que condicionam o cumprimento dos objectivos do desempenho? (exemplo 1: uma nova medida de política educativa nacional estabeleceu a passagem a turno único – escola a tempo inteiro – e/ou a ampliação do horário escolar de modo a ocupar o dia inteiro. Tal implicou mudanças significativas na atribuição e uso dos espaços na escola; exemplo 2: uma nova medida de política educativa nacional considera a integração em todas as escolas de alunos portadores de deficiência. Tal medida tem sido difícil de implementar devido à organização espacial da escola). 25 2.3. Participantes previstos e tempos estimados Este exercício é desenvolvido pelo coordenador nacional em consulta com o director da escola. Estima-se a necessidade de duas a três horas para a sua realização. 2.4. Protocolo de aplicação Cada QPO será classificado de acordo com as três questões: 1. Qual a importância de cada QPO da OCDE no projecto educativo da escola ou, se existir, no programa de arquitectura? (1. Muito importante; 2. Importante; 3. Possível importância embora não conste de forma específica; 4. Não é importante e não consta). 2. Qual a importância de cada QPO da OCDE no funcionamento diário da escola? (1. Muito importante; 2. Importante; 3. Possível importância embora não seja referida ou o seja raramente); 4. Não é importante e não é referida especificamente). Se a classificação para a questão 1 for diferente da atribuída à questão 2, é pede-se uma explicação resumida). 3. De que forma as políticas nacionais, regionais e locais e os regulamentos conformam cada QPO da OCDE? (1. Significativamente: É uma prioridade política e existem orientações ou regulamentos locais, regionais ou nacionais; 2. Moderadamente: É uma prioridade política mas as orientações ou regulamentos não se encontram desenvolvidos ou foram-no mas a sua implementação ou aplicação está dificultada; 3. De modo nenhum: não é uma prioridade de política e não existem orientações ou regulamentação local, regional ou nacional). Sempre que solicitado devem ser fornecidas informações que possam ser considerados relevantes tais como comentários adicionais, explicações ou orientações/regulamentação (ver Anexo 2). 2.5. Objectivos do desempenho da qualidade da OCDE Existem vinte e dois QPOs da OCDE (ver Anexo 2). Os países participantes podem acrescentar outros QPOs ao questionário. Cada objectivo reflecte duma forma geral os critérios do modelo de referência do CELE sobre Avaliação da Qualidade em Espaços Educativos. Nota: a escola não será avaliada de acordo com a sua capacidade para atingir todos os objectivos de desempenho, mas de acordo com sua possibilidade de atingir os seus próprios QPOs. Os QPOs da OCDE são: QPO 1. Adaptabilidade. Para permitir a prática de diferentes programas educativos e diferentes pedagogias, é rápido e fácil adaptar os espaços educativos em termos: físicos (mobiliário pode ser deslocado e organizado de várias formas), técnicos (as TIC e a iluminação podem ser modificados) e organizativos (o espaço pode ser reconfigurado). QPO 2. Abertura à comunidade. É encorajado o uso do edifício escolar pela comunidade. 26 QPO 3. Acessibilidade para alunos com necessidades especiais. Alunos, pais/encarregados de educação e pessoal docente e não docente com necessidades especiais podem participar em todos os programas educativos e actividades, partilhadas com indivíduos sem essas necessidades. QPO 4. Acessibilidade exterior. O edifício escolar é acessível a peões, bicicletas, transportes públicos e serviços de segurança, de assistência e de emergência e transportes de mercadorias. QPO 5. Acessibilidade interior. A organização espacial do edifício escolar é fácil de compreender pelos seus utilizadores e oferece suficientes pontos de referência. QPO 6. Capacidade. Existem espaços de ensino e aprendizagem suficientes para responder à totalidade de alunos actualmente inscritos e aos previstos. QPO 7. Capacidade adicional. O núcleo do edifício escolar foi sobredimensionado para permitir uma capacidade adicional se necessário (e.g. biblioteca/centro multimédia, refeitório, auditório e administração) ou permite adicionar espaços ao núcleo existente, ou simplesmente adicionar espaços de ensino e áreas de apoio respectivas. QPO 8. Espaços para pessoal docente e não docente. O edifício escolar tem espaços de trabalho e reunião adequados para o pessoal docente e não docente. QPO 9. Dimensões dos espaços de ensino e de apoio. As áreas dos espaços de ensino e das suas zonas de apoio estão de acordo com as áreas úteis definidas nas normas de aplicação local. QPO 10. Mobiliário. O mobiliário é ergonómico e adequado aos métodos de ensino e às actividades educativas. QPO 11. TIC. O edifício escolar está preparado para receber as novas tecnologias de informação e comunicação. QPO 12. Ruído interno e externo. Os espaços de ensino têm níveis de ruído aceitáveis. QPO 13. Iluminação. Os espaços de ensino têm iluminação adequada tanto em qualidade como em quantidade. QPO 14. Temperatura e humidade. Durante o horário lectivo, a temperatura e a humidade nos espaços de ensino estão dentro de padrões aceitáveis. QPO 15. Manutenção. A manutenção do edifício escolar é feita de forma regular e eficiente. QPO 16. Simbolismo. O edifício escolar transmite a importância da aprendizagem e um elevado cuidado com alunos e docentes. QPO 17. Imagem. O edifício escolar é visualmente agradável. QPO 18. Recursos educativos. O edifício escolar escolar tem características que proporcionam oportunidades educativas aos alunos. 27 QPO 19. Ambiente saudável. O edifício escolar proporciona um ambiente saudável aos seus utilizadores. QPO 20. Ambiente seguro. O edifício escolar proporciona um ambiente seguro aos seus utilizadores. QPO 21. Sustentabilidade ambiental. O edifício escolar respeita e está em harmonia com o ambiente. QPO 22. Espaços sociais. O edifício escolar oferece uma variedade de áreas interiores e exteriores onde os alunos, pessoal docente e não docente podem conviver, descansar e participar em actividades recreativas e de lazer. 2.6. Apresentação dos resultados no relatório final da OCDE Os dados deste exercício serão apresentados no relatório final de duas formas: Benchmarks locais (ou Referências de qualidade locais). Os QPOs classificados pela escola como “muito importante” ou “importante” para o projecto educativo e o funcionamento diário da escola serão apresentados no relatório como benchmarks no sentido amplo. Os resultados de outros instrumentos do estudo serão utilizados para avaliar os desempenhos da escola a partir do benchmark. Quaisquer diferenças assinaladas entre os QPOs do projecto educativo das escolas e o seu funcionamento diário também serão referidos nesta secção. Aspectos contextuais e limitações. Qualquer política local, regional ou nacional ou regulamentos que as escolas apontem como dando forma “significativa” a cada QPO da OCDE deverão ser assinalados. 28 3. Análise do edifício escolar 3.1. Objectivos do instrumentos investigação A realizar por todos os países. Os objectivos deste instrumento de investigação são: Obter informação descritiva sobre a escola, para evidenciar o contexto social, económico, demográfico, operacional, etc. dos seus objectivos de desempenho de qualidade. Recolher dados objectivos - ou quantificáveis – relativos à qualidade dos espaços educativos. 3.2. Questões de investigação A questão de investigação colocada na análise do edifício escolar é: Qual a contribuição dos aspectos contextuais da escola – cada um dos quais tem uma relação directa ou indirecta com os espaços educativos – para a qualidade aos espaços educativos? 3.3. Participantes previstos e tempos estimados para preenchimento O exercício de análise do edifício escolar é preenchido pelo coordenador nacional em consulta com as autoridades educativas relevantes. O tempo estimado para este exercício, excluindo o tempo necessário para a sua preparação, é de duas a três horas. 3.4. Protocolo de aplicação É necessário obter informação relativa a 10 tópicos (ver Anexo 3): Localização geográfica da escola População escolar Propriedade, financiamento e gestão da propriedade Utilização da escola pela comunidade Actividades da escola Implantação do edifício escolar Construção e manutenção do edifício escolar Espaços do edifício escolar Sustentabilidade ambiental. Segurança e protecção do edifício escolar. No caso de não ser possível obter respostas precisas, admitem-se as respostas o mais aproximadas. 3.5. Apresentação dos resultados no relatório final da OCDE Os resultados da análise do edifício escolar serão apresentados no relatório acompanhados por fotos e elementos gráficos simplificados. Os dados obtidos na análise das instalações educativas podem ser utilizados para análise dos outros instrumentos de investigação. 29 4. Instrumentos de investigação para stakeholders Este capítulo apresenta dois instrumentos complementares de investigação dirigidos a dois grupos de stakeholders: alunos e pessoal docente Questionários para alunos (ver Anexo 4) e pessoal docente (ver Anexo 5) Grupos focais para alunos e pessoal docente e não docente (ver Anexo 6). 4.1. Questionários para alunos e pessoal docente 4.1.1. Objectivos do instrumento de investigação A realizar por todos os países em todas as escolas. Os objectivos deste instrumento de investigação são: Compreender o modo como os alunos e pessoal docente percepcionam a qualidade nos espaços educativos em termos de acessibilidade, utilização, conforto, imagem, segurança e manutenção; Recolher dados sobre aspectos subjectivos relativos à qualidade do edifício educativo, a partir da opinião dos alunos e do pessoal docente. 4.1.2. Questões da investigação As questões de investigação colocadas nos questionários são: Em que medida os edifícios escolares disponibilizam espaços educativos de qualidade do ponto de vista dos seus utilizadores? Como se compara a percepção dos alunos e dos docentes sobre a qualidade dos espaços educativos (de acordo com os resultados dos outros instrumentos) com a qualidade efectiva dos espaços existentes? 4.1.3. Inquiridos, participação, frequência de respostas esperadas e tempos estimados para resposta e preenchimento. Os questionários devem ser respondidos por alunos e pessoal docente em todas as escolas. O tempo estimado de resposta para cada questionário é aproximadamente de 30-35 minutos. 4.1.4. Protocolo de aplicação A informação solicitada ao pessoal docente considera seis áreas distintas e a dos alunos sete: Acessibilidade (apenas aos alunos) Espaços de aprendizagem. Conforto. 30 Imagem da escola Segurança e protecção. Manutenção. Na sua opinião… Na selecção dos inquiridos, os coordenadores nacionais devem ter em consideração os seguintes critérios: Equilíbrio de género. Integração de vários tipos de espaços i.e. incluir alunos e docentes que utilizem quer as salas de aula normais quer os espaços especializados tais como oficinas e laboratórios de informática e ciências. Integração dos vários níveis de idade considerados. Número de inquiridos. Não é necessário pedir a todos os alunos e docentes que respondam aos questionários. Para os fins deste estudo é suficiente recorrer a uma amostra de inquiridos constituída por cerca de 25% do total de docentes e alunos do nível ISCED 2. Estão disponíveis questionários on-line em Inglês e em Português (versão Portuguesa e versão Brasileira), bem como para outras línguas. Estes instrumentos foram pré-testados no Brasil e em Portugal em Abril de 2009 (ver Janela de texto 1). Apenas o Secretariado da OCDE tem acesso à administração do site e dos respectivos inquéritos. Os coordenadores nacionais não estão autorizados a alterar os inquéritos, verificar as respostas ou produzir relatórios sobre os dados recolhidos para análises embora lhes seja facultado acesso ao link e possibilidade de responder ao questionário. Ao Secretariado da OCDE compete receber as respostas aos questionários e criar um relatório sobre os dados que posteriormente envia ao coordenador nacional para análise. Os questionários em Inglês estão disponíveis para testes nos seguintes endereços: http://webnet.oecd.org/Survey/Survey.aspx?s=96059485a68241d5821da6969f0 d6b67 (questionário aos alunos). http://webnet.oecd.org/Survey/Survey.aspx?s=1bb7645e513043a1a79e1f32b6c ead4f (questionário aos docentes). 4.1.5. Apresentação dos resultados no relatório final da OCDE Os dados dos questionários preenchidos pelos alunos e pelo pessoal docente serão apresentados como descrições estatísticas a nível de escola, acompanhados de gráficos e tabelas. Neste estudo, os dados obtidos com os questionários não serão utilizados para comparações entre escolas e países. 31 4.1.6. Pre-teste dos questionários aos alunos e docentes desenvolvido através da web. Recomendações decorrentes dos pré-testes realizados no Brazil e em Portugal em Abril de 2009. 1. Verificar cuidadosamente a tradução. Permitir o tempo suficiente para verificar a tradução. Não esquecer a tradução de termos que aparecem no questionário electrónico como "Back", "Continue", "Next" e "Finish" 2. Seleccionar os inquiridos correctamente. Assegurar que os inquiridos pertencem a várias turmas e niveis de ensino e se enquadram nos niveis etários definidos no guião do estudo piloto. O envolvimento directo do director da escola na seleccão dos alunos pode contribuir para criar uma maior adesão da escola e dos inquiridos ao exercício em curso. 3. Seleccionar um lugar apropriado para o teste. O questionário pode ser preenchido numa sala de aula normal ou numa sala TIC. Em qualquer dos casos, deve ser garantido que os alunos copreendem que as questoes colocadas incidem sobre a sala de aula onde decorreu a última aula a que assistiram. É essa sala que deve ser referida no questionário. Para evitar confusões pode ser fornecido aos alunos uma planta da escola com a sala em questão assinalada. 4. Preparar a(s) sala(s) onde vão decorrer os questionários. Chegue à escola antecipadamente e verifique se os computadores e a correspondente ligação à rede estão a funcionar propriamente. 5. Assegurar o apio da escola. A presença de outros alunos e do director da escola no pré-teste pode favorecer e agilizar a participação do grupo seleccionado. 6. Manter um ambiente tranquilo. Durante o preenchimento do inquérito deve ser dada a possibilidade aos alunos e docentes de colocarem dúvidas e questões. Não se trata de um teste. Os inquiridos devem estar sensibilizados para o facto de não haver respostas “certas” ou “erradas” bem como informados de que é mantido o anonimato das respostas. 7. Obter com exactidão a informação de referência. É importante assegurar que os dados de referência solicitados, tais como a designação da escola, data de nascimento dos alunos, designação da turma e matéria leccionada, sejam inserdos correctamente no questionário. Caso contrario as respostas serao invalidadas. 8. Explicar a escala de valores. Assegure que os inquiridos compreendem correctamente a escala de valores referida nos inquériotos: as questões colocadas são respondidas numa escala de 1 a 5, em que o valor 1 corresponde a uma forte discordância e o valor 5 a uma concordância total. Existe tambvém a possibilidade de responder que a questão colocada é “não aplicável” 9. Responder a todas as questões. No preenchimento do questionário on-line não é possivel deixar respostas em branco e passar para a resposta seguinte. Sempre que o inquirido não responder a uma questão, aparece uma janela em inglês com a indicação de "an answer is required". Esta janela não é traduzida, pelo que se deve sempre explicar antecipadamente o seu significado aos inquiridos 32 10. Informar os inquiridos. Antes do pré-teste devem ser dadas explicações aos inquiridos sobre os propósitos do questionário. A equipa nacional do Projecto Piloto presente nas salas onde decorrem os inquéritos devem star disponiveis para responder a questões antes, durante e após o pré-teste. 11. Ter um plano de emergência. A tecnologia é imprevisivel e a ligação à rede pode estar lenta ou falhar, pelo que se devem preparar cópias do questionário em papel. 12. Assegurar apoio técnico. Certifique-se que o apoio técnico está disponível durante o período em que decorrem os inquéritos. 13. Enviar comentários. Para ajudar o secretariado a aperfeiçoar o questionário e a agilizar a sua aplicação, sugere-se que sejam enviados comentários sobre a forma como decorreu o preenchimento dos questinários. 14. Agradece-se às equipas Brasileira e Portuguesa os comentários e sugestões enviadas após a realização do pré-teste em Abril de 2009. 4.2. Focus Groups (Grupos de discussão) 4.2.1. Objectivos do instrumento de investigação Todos os países devem aplicar pelo menos dois Focus Group (Grupo de Discussão) em cada escola: um com o pessoal docente e outro com os alunos. Os objectivos deste instrumento são: Explorar em maior profundidade temas e problemas levantados em comum nos questionários dos alunos e dos docentes. .Apresentar recomendações (pelo grupo) para melhoria dos espaços educativos. 4.2.2. Questões da investigação As questões da investigação colocadas nos Focus Groups (Grupos de discussão) são: Em que medida os edifícios escolares disponibilizam espaços espaços educativos de qualidade do ponto de vista dos seus utilizadores? Como se compara a percepção dos alunos e dos docentes sobre a qualidade dos espaços educativos (de acordo com os resultados dos outros instrumentos) com a qualidade efectiva dos espaços existentes? 4.2.3. Participantes e tempos estimados de resposta Os Focus Groups (Grupos de discussão) são dirigidos a alunos e docentes. É recomendável que a composição de cada grupo seja uniforme (i.e., só docentes e só alunos). A duração de cada Focus Group (grupo de discussão) é de 60 a 90 minutos sem incluir tempos adicionais de preparação. A preparação do relatório do Focus Group (grupo de discussão) tem um tempo estimado de uma hora. 33 4.2.4. Protocolo de aplicação e guia para os moderadores adoptarem na condução das sessões dos Focus Groups (grupos de discussão) Os Focus Groups (grupos de discussão) devem ser aplicados após a análise dos questionários aos alunos e pessoal docente. Devem ser atendidas as seguintes recomendações: Nomear um moderador que deverá ser ou o coordenador nacional ou uma pessoa (s) nomeada pelo coordenador nacional, para lançar os temas de discussão, verificar os tempos, orientar a discussão e fazer o resumo dos principais assuntos no fim da sessão. Será desejável que o moderador tenha experiência de moderação e conhecimentos na área do projecto de arquitectura. As competências exigidas ao moderador referem-se à sua capacidade para: (1) fazer com que todos os participantes se sintam confortáveis para expressar as suas opiniões, (2) evitar dinâmicas em que a opinião dominante de alguns seja dominante, (3) não influenciar inadvertidamente o grupo pela forma de colocar as questões, (4) manter a discussão no (s) tópico (s) em debate e identificar padrões ou chegar a consensos. Nomear um colaborador para apoiar o trabalho do moderador, para gravar a discussão com equipamento apropriado e tirar fotografias ou vídeo do grupo, com o consentimento dos participantes. Não é necessário transcrever a discussão. Os coordenadores nacionais devem preparar cinco questões para discussão – com uma ordem de prioridade para discussão (primeiro a prioridade mais alta) – usando os resultados dos questionários dos alunos e docentes, Estas questões serão apresentadas ao moderador e aos participantes do grupo de discussão previamente à discussão. Pode não ser desejável ou possível por dificuldades de tempo abordar todas as questões: o moderador deverá assim começar pelas questões de maior prioridade. Selecção dos participantes nos Focus Groups (Grupos de discussão). Cada Focus Group (grupo de discussão) será constituído por um máximo de oito participantes. É recomendável que um grupo seja constituído exclusivamente por pessoal docente e outro por alunos. A duração de um Focus Group (grupo de discussão) é de 60 a 90 minutos sem incluir tempos adicionais de preparação. O relatório do grupo de discussão deverá ocupar uma hora na sua elaboração. Os principais critérios para a selecção dos participantes em cada grupo de discussão são: A vontade de participar, por exemplo, os docentes podem perguntar aos alunos se desejam participar. Equilíbrio de género. Distribuir os temas de discussão aos participantes do Focus Group (grupo de discussão) com bastante antecedência à sessão. Se possível, organizar uma visita prévia a outra(s) escola(s) para alargar o quadro de referências dos participantes Dispor os participantes em formato de mesa redonda para facilitar a discussão aberta e a troca de ideias. Depois de explicar os fins do questionário, iniciar a discussão colocando uma questão provocativa ao grupo como abertura, por exemplo, “Se o Primeiro-ministro 34 vos telefonasse e vos perguntasse se aprenderam alguma coisa sobre a vossa escola ao completarem o questionário, o que é que responderiam?” Depois de explorar os temas de discussão, concluir a sessão pedindo ao grupo para, de forma consensual, enumerar as deficiências do edifício escolar que têm maiores prioridades e enunciar quais das deficiências encontradas devem ser resolvidas prioritariamente. Fazer um relatório do Focus Group (grupo de discussão) depois de cada sessão usando o modelo do Anexo 6. O relatório deverá ser feito pelo moderador e pelo seu colaborador. 4.2.5. Apresentação dos resultados no relatório final da OCDE. Os comentários dos Focus Groups (Grupos de discussão) serão apresentados como factos para apoiar ou explicar os resultados do questionário. As conclusões de cada grupo também deverão constar do relatório. 35 5. Fase de Relatório do Estudo Piloto Os coordenadores nacionais devem apresentar ao Secretariado da OCDE três relatórios breves de actividade. O objectivo principal destes relatórios é facilitar a comunicação entre o Secretariado da OCDE e os países participantes no Estudo Piloto, tendo em vista melhorar a qualidade e relevância dos instrumentos de trabalho utilizados para futuros trabalhos nesta área. 5.1. Relatório de Actividade Inicial A preparação do Relatório Inicial de Actividade (Anexo 7) tem um tempo estimado de 60 minutos. Os seus objectivos são: Reunir informação sobre as escolas seleccionadas e sobre os critérios de selecção. Indicar os contactos das entidades participantes, incluindo o coordenador nacional e a equipa de trabalho. Fornecer informação atempada para o projecto e detalhes para aplicação dos questionários dos docentes e alunos, dos Focus Groups (Grupos de discussão), das alterações feitas no manual pelos países e outros assuntos relacionados com as traduções. 5.2. Relatório de Actividade Intermédio A preparação do relatório de Actividade Intermédio (Anexo 8) tem um tempo estimado de 60 minutos. O seu objectivo é: registar todas as alterações introduzidas pelo País durante a fase de aplicação ou desde a apresentação do Relatório de Actividade Inicial. 5.3. Relatório de Actividade Final O Relatório de Actividade Final (Anexo 9) contém os resultados de toda a informação obtida através dos instrumentos de trabalho – incluindo a análise das instalações educativas, questionários QPO, questionários dos alunos e docentes e Focus Groups (Grupos de discussão) – e uma breve síntese (5 páginas no máximo) dos resultados. É pedido aos coordenadores nacionais a apresentação destes dados em inglês no final do Estudo.. 6. Fase de síntese e análise do Estudo Piloto Cada capítulo do manual descreve a forma como os dados são apresentados no relatório final. O relatório será constituído por duas secções: sumário dos resultados e resultados por escola. A primeira secção conterá os resultados resumidos das escolas individualmente: Temas comuns. Quais são os temas comuns aos países participantes com incidência na utilização dos espaços educativos e nas suas capacidades para satisfazer as necessidades educativas e genéricas dos seus utilizadores? 36 Mensagens políticas. Quais são as implicações e as mensagens dirigidas às politicas educativas com incidência na qualidade e uso dos espaços educativos? Recomendações. Com base nos resultados obtidos por escola, como podem os espaços educativos responder de forma ajustada às necessidades educativas e genéricas dos seus utilizadores? Metodologia do estudo. Descrição da metodologia do estudo e das suas aplicações em estudos futuros. A segunda secção conterá os resultados individualizados das escolas em duas partes pelo menos. Serão utilizados elementos gráficos e fotos bem como transcrições dos participantes. Resumo por escola 1. Descrição geral da escola. Localização da escola/inserção urbana; data de construção e de intervenções/remodelações mais relevantes; número total de alunos (população masculina e feminina); número de pessoal docente; propriedade e financiamento; área e morfologia do terreno; quantificação dos espaços lectivos e não lectivos; uso de energia emissão de CO2 (com base na Análise do Edifício Escolar). 2. Características específicas da escola. Se for relevante, pode ser anexada informação sobre programas específicos, praticas ambientalmente sustentáveis, utilização de estratégias alternativas de contratação de trabalhos, utilização pela comunidade e pormenores ligados à segurança do sítio da escola (com base na Análise do Edifício Escolar). 3. Temas de importância sobre a qualidade na escola (com base na de Identificação e Classificação das Prioridades para os Objectivos de Desempenho da Qualidade (QPOs) da OCDE 4. Prioridades da política nacional relativas à qualidade dos espaços educativos (com base na de Identificação e Classificação das Prioridades para os Objectivos de Desempenho da Qualidade (QPOs) da OCDE 5. Instrumentos do Estudo Piloto seleccionados pela escola e pelo coordenador nacional, informação de contacto. Temas: Perspectivas dos docentes e alunos 6. Perspectivas dos alunos: 5 questões/estatísticas (com base no Questionário dos Alunos). 7. Perspectivas dos docentes: 5 questões/estatísticas (com base no Questionário dos Docentes). 8. Para os Focus Groups (Grupos de discussão), os assuntos de discussão, resumo dos pontos principais e das prioridades identificadas consensualmente pelos grupos. 37 7. Fase de avaliação do Estudo Piloto Após a realização do Projecto Piloto será organizado um encontro com os coordenadores nacionais, o grupo de peritos e o Secretariado da OCDE para fornecer ao Secretariado e aos outros participantes o feed back sobre o Projecto. Os objectivos específicos deste encontro serão: Revisão do Manual EQES Avaliação e revisão do Quadro de Referência para a Avaliação de Espaços Educativos à luz das conclusões do Estudo Exploração das propriedades estatísticas dos dados recolhidos e aperfeiçoamento (em termos de credibilidade e validade) dos instrumentos de investigação para o Projecto Principal. Maximização da eficácia de resposta entre o secretariado e os países e dentro dos países, incluindo a eficácia – em termos de recolha de dados, processamento e análise – de questionários feitos com base na Web Incorporação de novas dimensões em estudos futuros para aferição das condições de inovação, liderança e de participação das comunidades educativas. Organização de acções de formação para os coordenadores nacionais em preparação para o Projecto Geral. Discussão da publicação do Relatório Final. Exploração de aplicações futuras para este instrumento após a realização do Projecto Geral, por exemplo no Ensino Superior, no Ensino Vocacional e no Ensino especial. Exploração de novos instrumentos de investigação a introduzir em estudos futuros, por exemplo observação, análise espacial e revisão de projecto. Anteriormente a este encontro, os coordenadores nacionais deverão elaborar um Relatório de Feedback Pós-Projecto. Estima-se que a sua realização não exceda 60 minutos. O objectivo deste relatório é fornecer informação básica ao Secretariado da OCDE sobre a facilidade de aplicação de cada instrumento de investigação para aperfeiçoamento das versões posteriores deste manual e a disseminação do projecto em geral. Para este relatório é necessária informação sobre: Relevância geral do manual. Utilidade do Quadro de Referência do CELE Clareza e pertinência dos protocolos de aplicação. Utilidade dos formatos pré definidos de relatório Tempo consumido na aplicação dos vários instrumentos de investigação e na elaboração dos relatórios segundo os formatos pré definidos. Custos imprevistos do Projecto. Comunicação Impacto do estudo ao nível das escolas, da investigação sobre espaços educativos e das políticas educativas. 38 8. Autoria do manual O Secretariado agradece a contribuição dada pelos peritos que acompanharam a elaboração deste manual, em particular aqueles que participaram no encontro de 16 de Novembro de 2007: Allen Abend, Consultor, National Clearinghouse for Educational Facilities, United States of America Rodolfo Almeida, Consultor, UNESCO Teresa Valsassina Heitor, Arquitecta, Parque Escolar, Portugal Sheila Ornstein, Arquitecta, Urbanista, Escola de Arquitectura e Urbanismo, Universidade de S. Paulo, Brasil. Keith Thomson, City of Edimburgh Council, Children and Families Department, Scotland) Contribuíram também para este manual: Alastair Blyth (OECD Secretariat); Kenn Fisher (University of Melbourne); José Freire da Silva, (Parque Escolar, Portugal); Christian Kühn (Technical University of Vienna); Nanci Moreira (Foundation for the Development of Education (FDE) Department of Education of São Paulo State (SEE), Brazil); Henry Sanoff (University of North Carolina, United States of américa). Este manual foi compilado por Hannah von Ahlefeld e os questionários electrónicos foram preparados por Christin Cave, do secretariado da OCDE. 39 Anexo 1. Modelo de avaliação da qualidade dos espaços educativos RELAÇÃO ENTRE POLÍTICA EDUCATIVA E ESPAÇOS EDUCATIVOS PRINCÍPIO DE QUALIDADE PONTO(S) DE AVALIAÇÃO DO CICLO DO EDIFÍCIO CRITÉRIO DE QUALIDADE (ante- projecto, projecto, construção, 1224 meses depois da ocupação inicial, qualquer fase crítica durante o uso do edifício) Aumentar o acesso e a equidade na educação. O edifício escolar oferece acesso equitativo à aprendizagem. A sua capacidade é adequada à procura. Melhorar a eficácia educativa e promover a aquisição de competências-chave. O edifício escolar é versátil podendo suportar diferentes modos de ensino- aprendizagem. Facilita a integração dos alunos em grupos sociais heterogéneos; habilita os alunos a gerir as suas vidas de uma forma significativa e responsável através do controlo do espaço de ensino; e fornece um ambiente que incentive os alunos a utilizar interactivamente as diferentes ferramentas de aprendizagem, tanto de Adequação à função (relativo ao beneficio do espaço para os utilizadores) Acessibilidade para todos. O espaço é acessível a todos. Está preparado para alunos com necessidades especiais, incluindo os mais vulneráveis e desfavorecidos economicamente e alunos com incapacidades; é acessível a peões, bicicletas, veículos de mercadorias, automóveis particulares, transportes públicos e serviços de segurança; a organização do espaço é facilmente reconhecida pelos seus utilizadores e oferece suficientes pontos de referência. 1 Capacidade da escola. Existem espaços de ensino suficientes para os números de alunos actuais e previstos. Espaços de ensino. Os espaços de ensino são: activos, acomodando diferentes programas educativos e pedagógicos; multiusos; adequados à idade e desenvolvimento dos alunos; com áreas apropriadas para permitir o trabalho de docentes e alunos, circular e interagir; com espaço de arrumação suficiente para suportar os espaços de ensino. Espaços confortáveis. A qualidade do mobiliário e as condições de iluminação, de ruído externo e interno, de manutenção, controlo da temperatura e da humidade no espaço não dificultam o processo de ensino. Novas tecnologias. O edifício escolar está preparado para receber as novas tecnologias de informação e comunicação. Espaços sociais. O edifício escolar oferece variedade de áreas (exteriores e interiores) onde os alunos, pessoal docente e não docente podem conviver, descansar e participar em actividades recreativas. Espaços para pessoal docente e não docente. Existem espaços adequados ao trabalho e pausa de pessoal docente e não docente. Uso comunitário. O edifício escolar é acessível à comunidade, para uso durante ou depois do horário escolar, e controlado para garantir a 40 AVALIADOR (ES) DE QUALIDADE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO (i.e. políticos, alunos, docentes, funcionários, encarregados de educação, pedagogos, organismos financeiros, arquitectos, administradores dos edifícios, investigadores) (i.e. questionários a todos os envolvidos, focus groups, visitas, entrevistas e observação; estatísticas e indicadores usando dados administrativos; questionários internacionais elaborados nas escolas; padrões de desempenho locais, regionais e nacionais). âmbito sociocultural como os recursos físicos, como os computadores e outros elementos da escola. 2 segurança dos utilizadores. Simbólico, visualmente agradável e oferecendo oportunidades de ensino. Simbolicamente significativo. O edifício escolar, pela sua arquitectura, apresenta carácter único e significativo para a comunidade escolar Visualmente agradável. O edifício escolar é visualmente agradável. Recursos educativos. O edifício escolar oferece oportunidades de aprendizagem aos alunos. 41 Optimização do desempenho físicoconstrutivo, funcionamento e custobenefício. O espaço responde adequadamente às exigências funcionais e de operacionalidade da escola e revela uma boa relação custo-beneficio no longo prazo. Adequação à finalidade. (Adequação do espaço ao programa funcional da escola) Custo-beneficio. Os investimentos iniciais de capital, em manutenção e reparação, exploração e pessoal, garantem a longo prazo uma eficiência de custos. Sistemas de gestão e exploração. O edifício escolar é gerido e utilizado de forma eficaz e integrada (i.e. através de técnicas de gestão flexíveis executados por pessoal qualificado. “Feedbacks”. Estão previstos ciclos de avaliação retrospectiva “feedback” entre o projecto e a solução construída, e entre o programa funcional e o uso efectivo do edifício escolar. Selecção do projecto. A selecção do projecto é feita por concurso e envolve os utilizadores do edifício. Saudável e seguro Água potável. Está disponível água potável num número adequado de locais. Ambientalmente sustentável Instalações sanitárias. O edifício escolar tem instalações sanitárias limpas e funcionais, separadas por género e disponíveis em número suficiente e em localização adequada. Segurança contra incêndios. O edifício escolar dispõem de um sistema alarme de fogo operacional e está de acordo com a legislação aplicada em relação à utilização dos materiais inflamáveis e saídas de emergência. Iluminação de emergência. O edifício escolar dispõem de um sistema de iluminação de emergência funcional. Segurança estrutural. O sistema garante a segurança física dos seus utilizadores. Redes prediais, materiais, e características construtivas. Nenhum das redes prediais (e.g. mecânica, eléctrica, água e esgotos, acesso a dados) apresenta perigo para a saúde ou segurança dos utilizadores do edifício. Circulação de veículos e peões. Existem áreas seguras de tomada e largada de passageiros, parqueamento e circulação de peões. Projecto de exteriores. O espaço exterior do edifício escolar tem um planeamento ambientalmente responsável. Sistemas sustentáveis. O edifício escolar promove uma utilização eficiente da água, energia, reciclagem, gestão de resíduos e iluminação natural. Métodos e materiais de construção sustentáveis. O edifício escolar utiliza materiais e processos construtivos sustentáveis. . 1. Ver United Nations Office of the High Commissioner for Human Rights (2002), “International Covenant on Economic, Social and Cultural Rights”, Geneva; ethe six Education for All goals in The Dakar Framework for Action: Education for All, Meeting Our Collective Commitments (2000), Paris. 2. Ver Rychen D.S. and Salganik, L.H. (Eds.) (2003), Key Competencies for a Successful Life and a Well-Functioning Society, Hogrefe & Huber, Göttingen. Este relatório resulta de um programa de investigação interdisciplar desenvolvido pela OECD’s (DeSeCo. Theoretical and Conceptual Foundations), lançado no final de 1997 e integrado no Programa de Indicadores da Educação da OCDE (INES Education Indicators Program). O relatório define as três “competências-chave” necessárias para que os individuos obtenham sucesso na sua vida profissional e para que a sociedade faça face aos desafios presentes e futuros: interação em grupos sociais heterogéneos, actuação autonoma, e utilização de ferramentas de forma interactiva 42 Anexo 2. Objectivos de Desempenho de qualidade (QPOs) da OCDE, questionário para identificação de prioridades. OBJECTIVOS DE DESEMPENHO DE QUALIDADE (QPOs) DA OCDE: QUESTIONÁRIO PARA IDENTIFICAÇÃO DE PRIORIDADES Solicita-se a todos os países que preencham este questionário para cada uma das escolas Informação de Referencia Por favor forneça as seguintes informações: Nome da escola: Data do preenchimento do questionário: Nome e titulo professional do(s) inquirido(s): Tempo de resposta ao questionário: Instruções Este questionário requer informação sobre a relevância dos objectivos de desempenho de qualidade (QPOs-OCDE), para o projecto educativo e para o funcionamento diário da escola. Requer ainda informação sobre as politicas locais, regionais e nacionais que poderão ter influenciado estes objectivos de qualidade. 1. Por favor estabeleça uma classificação para cada QPO-OCDE nas três colunas do respectivo quadro. Comentários adicionais, explicações e normas/regulamentos relevantes devem ser fornecidos, quando requeridos. 2. Este questionário tem um tempo estimado de resposta de duas a três horas. 3. O coordenador nacional deverá responder ao questionário com o apoio do director da escola. 4. Por favor junte qualquer QPO adicional no espaço destinado, no fim do questionário. 5. O coordenador nacional deverá o questionário preenchido para. [email protected] 43 QPO 1. Que importância tem cada QPO da OCDE no programa educativo da escola ou (se existente) no programa base do projecto? 1.1. Muito importante. 1.2. Importante. 1.3. Possivelmente importante, embora não especificamente mencionado. 1.4. Não é importante e não está especificamente mencionado. 2.1. Muito importante. 2.2. Importante. 2.3. Possivelmente importante, embora raramente ou não especificamente destinado. 2.4. Não é importante e não está especificamente destinado. 3. Como é que as politicas e regulamentos locais, regionais e nacionais moldaram cada QPO da OCDE? 3.1.Significativamente: é uma prioridade política e existem orientações e regulamentos locais, regionais e nacionais. 3.2. Moderadamente: é uma prioridade política, mas, as orientações e regulamentos locais, regionais e nacionais, não foram desenvolvidos ou foram de difícil implementação e aplicação. 3.3. Não moldaram: não é uma prioridade política e não existem orientações e regulamentos locais, regionais e nacionais. Classificação Classificação Classificação Comentários adicionais QPO 1. Adaptabilidade. Para permitir a prática de diferentes programas educativos e diferentes pedagogias, é rápido e fácil adaptar os espaços educativos em termos: físicos (mobiliário pode ser deslocado e organizado de várias formas), técnicos (as TIC e a iluminação podem ser modificados) e organizativos (o espaço pode ser reconfigurado). 44 2. Que importância tem cada QPO da OCDE no funcionamento diário da escola? Se a classificação para a pergunta 1. for diferente da classificação para a pergunta 2., explicar brevemente. Explicar brevemente as orientações e regulamentos locais, regionais e nacionais. QPO2. Abertura à comunidade. É encorajado o uso do edifício escolar pela comunidade. QPO 3. Acessibilidade para alunos com necessidades especiais. Alunos, pais/encarregados de educação e pessoal docente e não docente com necessidades especiais podem participar em todos os programas educativos e actividades com indivíduos sem essas necessidades. QPO4. Acessibilidade exterior. O edifício escolar é acessível a peões, bicicletas, transportes públicos, serviços de segurança, assistência e emergência e transportes de mercadorias. QPO5. Acessibilidade interna. A organização espacial do edifício escolar é fácil de compreender pelos seus ocupantes e oferece suficientes pontos de referência. QPO6. Capacidade. Existem espaços de ensino e aprendizagem suficientes para responder à totalidade de alunos actualmente inscritos e previstos. QPO 7. Capacidade adicional. O núcleo do edifício escolar foi sobredimensionado para permitir uma capacidade adicional se necessário (e.g. biblioteca/centro multimédia, refeitório, auditório e administração) ou permite adicionar áreas ao núcleo existente, ou simplesmente adicionar espaços de ensino e áreas de apoio respectivas. 45 QPO 8. Espaços para pessoal docente e não docente. O edifício escolar tem espaços adequados de trabalho e reunião para pessoal docente e não docente. QPO 9. Espaços de ensino e zonas de apoio. As áreas dos espaços de ensino e das suas zonas de apoio estão de acordo com as áreas úteis definidas nas normas de aplicação local. QPO 10. Mobiliário. O mobiliário é ergonómico e adequado aos métodos de ensino e actividades educativas. QPO 11. TIC. O edifício escolar está preparado para receber as novas tecnologias de informação. QPO 12. Ruído externo e interno. Os espaços de ensino têm níveis de ruído aceitáveis. QPO 13. Iluminação. Os espaços de ensino têm iluminação adequada tanto em qualidade como em quantidade. QPO 14. Manutenção. A manutenção da escola é feita de forma regular e eficiente. 46 QPO 15. Temperatura e humidade. Durante o horário lectivo, a temperatura e a humidade nos espaços de ensino estão dentro dos padrões aceitáveis. QPO 16. Simbolismo. O espaço da escola transmite a importância da aprendizagem e evidencia um elevado cuidado com os seus utilizadores. QPO 17. Aparência. O edifício escolar é visualmente agradável. QPO 18. Recursos educativos. O edifício escolar tem características que proporcionam oportunidades educativas aos alunos. QPO 19. Ambiente saudável. O edifício escolar oferece um ambiente saudável aos seus utilizadores. QPO 20. Ambiente seguro. O edifício escolar oferece um ambiente seguro aos seus utilizadores. QPO 21. Sustentabilidade ambiental. O edifício escolar respeita e está em harmonia com o ambiente. 47 QPO 22. Espaços sociais. O edifício escolar oferece uma variedade de áreas interiores e exteriores onde os alunos, pessoal docente e não docente, podem conviver entre si, descansar e participar em actividades recreativas e de lazer. Outros. Por favor descreva. 48 Anexo 3. Análise do Edifício Escolar ANÁLISE DO EDIFICIO ESCOLAR Preenchimento obrigatório. Informação de Referencia Por favor forneça as seguintes informações: Nome da escola: Data de preenchimento do questionário: Nome e título profissional do inquirido: Tempo de resposta ao questionário: Instruções: Este questionário requer informação sobre: 1. Localização da escola. 2. População escolar. 3. Propriedade, financiamento e gestão da escola. 4. Uso da escola pela comunidade. 5. Actividades na escola. 6. Área de implantação da escola. 7. Construção e manutenção da escola. 8. Espaços lectivos e não lectivos. 9. Sustentabilidade ambiental. 10. Segurança na escola. - Por favor responda ao maior número de perguntas. Se não tiver uma resposta precisa, para os objectivos deste estudo será suficiente um resposta aproximada. - Este questionário tem um tempo estimado de resposta de duas a três horas. - O coordenador nacional deverá responder ao questionário com o apoio da escola. - O coordenador nacional deverá o questionário preenchido para. [email protected] 1. Localização da escola 1.1 Qual das seguintes respostas melhor descreve a comunidade em que a sua escola está inserida? (por favor escolha apenas uma caixa) Uma aldeia, ou área rural (menos de 3.000 habitantes) Uma pequena vila (de 3.000 a 15.000 habitantes) Uma vila (de 15.000 a 100.000 habitantes) Uma cidade (de 100.000 a 1.000.000 habitantes) Grande cidade (mais de 1.000.000 habitantes) 49 1.2. Descreva, na caixa em baixo, com 150-200 palavras, o contexto urbano da escola, por exemplo, contexto socioeconómico da comunidade, tipo e condições de habitação, disponibilidade e proximidade de condições básicas (e.g. água e electricidade, centro de saúde, esquadra da policia, bombeiros, área de recreio) e incidentes de violência e graffiti nas imediações da escola. 2. População escolar 2.1. Qual era o numero de alunos matriculado na escola em Março de 2009? (escreva um número em cada coluna) a) Número de rapazes: b) Número de raparigas: 2.2. Que tipo de ensino e quais as idades correspondentes existentes na sua escola? a) 5º Ano (1.º do 1.º Ciclo do Ensino Básico): b) 6º Ano: (2.º do 1.º Ciclo do Ensino Básico): c) 7º Ano: (1.º do 2.º Ciclo do Ensino Básico): d) 8º Ano: (2.º do 2.º Ciclo do Ensino Básico): e) 9º Ano: (3.º do 2.º Ciclo do Ensino Básico): f) 10º Ano (Ensino Secundário): g) 11º Ano (Ensino Secundário): h) 12º Ano (Ensino Secundário): i) 13º Ano (Profissional, vocacional) Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Idade: Idade: Idade: Idade: Idade: Idade: Idade: Idade: Idade: anos. anos. anos. anos. anos. anos. anos. anos. anos 2.3. Existe alojamento para alunos na área de intervenção? Sim Não Se sim, por favor descreva, em uma ou duas frases a natureza e número dos alojamentos para alunos. 2.4. Qual é a capacidade máxima da escola? 2.5. Prevê-se um aumento ou diminuição da população escolar, na área onde a escola está localizada, nos próximos cinco a dez anos? 2.6. Quantos docentes existem na escola á data do inquérito? (escreva um numero em cada coluna, se não existir escreva 0.) Docentes com horário completo: Docentes com horário incompleto: 2.7. Quantos funcionários existem na escola? (escreva um numero em cada coluna, se não existir escreva 0.) administrativos Funcionários a tempo inteiro: Funcionários em part-time: 50 não administrativos 2.8. Quantos alunos com necessidades especiais existem na escola? 3. Propriedade, financiamento e gestão da escola 3.1. A sua escola é pública ou privada? (escolha apenas uma hipótese) Escola pública A escola é gerida directamente ou indirectamente por uma autoridade educativa publica, governo, ou por uma entidade governamental elegida pelo governo ou por uma entidade publica. Escola privada A escola é gerida directamente ou indirectamente por uma organização não governamental 3.2. Que percentagem do financiamento total de um típico ano escolar vem das seguintes fontes? (escreva um numero em cada linha (%). Escreva 0 (zero) se não existe financiamento dessa fonte) a) %: Governo (inclui departamentos, governo local, regional e nacional) b) %: Propinas c) %: Doações, patrocínios, legados ou fundos. d) %: Outros Total 100% 3.3. Quem é responsável pela afectação de recursos relativos a questões operacionais, tais como, manutenção do edifício, pequenas reparações e aluguer de espaços da escola? assinalar apenas uma hipótese) Governo central Governo federal Governo ou autoridades regionais Governo ou autoridades sub-regionais ou intermunicipais Governo ou autoridades locais Escola Não aplicável 3.4. Quem é o responsável pela gestão desses recursos relativos a questões operacionais, tais como, manutenção do edifício, pequenas reparações e aluguer de espaços da escola? Governo central Governo federal Governo ou autoridades regionais Governo ou autoridades sub-regionais ou intermunicipais Governo ou autoridades locais Escola Não aplicável 51 3.5. Que percentagem aproximada do orçamento da escola é utilizado na manutenção do edifício e em pequenas reparações e melhoramentos? % Os custos de manutenção compreendem os custos totais de manutenção, incluindo gastos em curso ou deferidos. Exclui manutenção do mobiliário e equipamento. 3.6. Quem, dentro da escola é o responsável pela gestão do edifício? 3.7. Existiu alguma parceria pública-privada para a construção, manutenção e gestão diária da escola? Sim Não Se sim, descreva, na caixa em baixo, em três ou quarto frases, os objectivos e natureza dessa parceria. 3.8. Em que ano foi, pela ultima vez, avaliado o edifício escolar? Descreva, na caixa abaixo, em três ou quarto frases, os resultados dessa avaliação e quaisquer recomendações relacionadas com as instalações. 4. Oferta educativa 4.1. Com que frequência a escola é utilizada pela comunidade? (assinalar apenas uma hipótese) Todos os dias Pelo menos uma vez por semana Pelo menos uma vez por mês Menos de uma vez por mês Nunca 4.2. A escola é utilizada pela comunidade com que fins? (assinalar apenas uma hipótese) Cursos de formação de adultos Cursos vocacionais Actividades recreativas Encontros comunitários Outros. Por favor descreva. 52 4.3. A comunidade está envolvida, juntamente com a escola, na sua manutenção ou no fornecimento de materiais ou equipamentos adicionais? Sim Não Se sim, descreva, na caixa em baixo, em três ou quarto frases, os objectivos e natureza desse suporte da comunidade. 5. Actividades na escola 5.1. Indique quais os programas educativos que a escola oferece (e.g. ensino básico dos 2.º e 3.º ciclos, ensino secundário, cursos profissionais, cursos de formação e educação, etc) A oferta educativa por pais pode ser consultada em OECD Handbook for Internationally Comparative Education Statistics: Concepts, Standards, Definitions and Classifications for (OECD, 2004, pp.197ff, www.oecd.org/education/database). • Programa 1: • Programa 2: • Programa 3: • Programa 4: 5.2. Para cada tipo de programa na sua escola: a) Quantas semanas têm o ano lectivo? • <Programa 1> • < Programa 2> • < Programa 3> • < Programa 4> b) Em quantos dias ou noites por semana é utilizada a escola? • <Programa 1> • < Programa 2> • < Programa 3> • < Programa 4> c) Quantas horas tem a semana lectiva? (inclui hora de almoço, horas de estudo, e actividades extra-curriculares) • <Programa 1> • < Programa 2> • < Programa 3> • < Programa 4> d) Quantos turnos são utilizados (i.e. um turno diário, manhãs, tardes, noites)? • <Programa 1> • < Programa 2> • < Programa 3> • < Programa 4> 53 6. Área de implantação da escola 6.1. O edifício escolar está localizado: Numa zona de cheias Sim Não Numa zona de actividade sísmica? Sim Não Perto de uma zona poluente que tenha impacto na área da escola (e.g. fabrica de produtos químicos, tanque de gasolina subterrâneo, auto-estrada)? Sim Não Perto de fontes de ruído elevado? (e.g. aeroporto, autoestrada ou via rápida) Perto área de risco elevado? Sim Não 6.2. Qual é a área total do lote? Defina área total: 6.3. Qual é a área bruta de construção? Defina área bruta de construção: 6.4. Qual é a área útil de construção? Defina área útil de construção: 7. Construção e manutenção do edifício escolar 7.1. Qual a data de construção do(s) edifício(s) principal(ais) da escola? 7.2. Em que data foram realizadas intervenções profundas no(s) edifício(s); e que tipo de intervenções foram realizadas (construção/ampliação)? (indique, na tabela abaixo, o ano e tipo de intervenções) Ano Tipo de intervenção profunda (construção/ampliação) 7.3. Que tipo de intervenções ligeiras (reparação/manutenção) foram feitas na escola nos últimos cinco anos? (indique, na tabela abaixo, o ano e tipo de reparações estruturais ou de manutenção realizadas nos últimos cinco anos) Ano Tipo de intervenção (reparações/manutenção) 54 8. Espaços lectivos e não-lectivos 8.1. Complete o quadro seguinte com o número, dimensão, equipamento, configuração e uso em cada área da escola: Tipo de espaço Número de espaços Numero aproximado de alunos que utilizam o espaço por semana Disciplinas leccionadas no espaço Áreas lectivas: Salas de aula Áreas lectivas: Laboratórios Áreas lectivas: Sala de educação especial Áreas lectivas: Biblioteca Áreas lectivas: Outros (especificar) Áreas lectivas: Outros (especificar) Áreas lectivas: Outros (especificar) Áreas desportivas (interiores e exteriores) Espaços complementares (e.g. áreas de trabalho para pessoal docente e não docente) Espaços de apoio á escola, (e.g. cozinha, posto médico). Espaços sociais, (e.g. recreio, sala de alunos, auditório. Espaços de circulação, (e.g. corredores, átrio de entrada. Outros (especificar) 55 Equipamento disponível Configuração do espaço Área aproximada (m2) 8.2. Anexar fotografias do edifício escolar e elementos gráficos do projecto (e.g. plantas, alçados e cortes). 9. Sustentabilidade ambiental 9.1. Qual o consumo de água em cada ano lectivo? litros 9.2a. Qual o consumo de electricidade em cada ano lectivo? kWh (kW por hora) 9.2b. Qual o consumo de carvão/fuel em cada ano lectivo? kWh ? 9.2b. Qual o consumo de gás em cada ano lectivo? m 3 ? 9.2c. Qual o consumo de outras energias em cada ano lectivo? kWh 9.3.A escola produz a sua própria energia (i.e. através de painéis foto voltaicos, painéis solares, ou geradores de energia eólica)? Sim Não Se sim, descreva, em uma ou duas frases, a natureza destas práticas, quanta energia é produzida e como é monitorizada a sua produção. 9.4.Que práticas de poupança de água são utilizadas na escola (e.g. recolha de águas da chuva, sanitas de dupla descarga, torneiras temporizadas, etc.)? Sim Não Se sim, descreva, em uma ou duas frases, a natureza destas práticas. 9.5.É feita reciclagem na escola (i.e. separação de papel, vidro e embalagens)? Sim Não Se sim, descreva, em uma ou duas frases, a natureza destas práticas. 9.6.Existem outras práticas de redução de resíduos na escola? Sim Se sim, descreva, em uma ou duas frases, a natureza destas práticas. 56 Não 9.7.Existem exemplos de arquitectura e construção sustentável na escola (e.g. uso de arquitectura solar passiva, construção renovável ou ventilação natural)?· Sim Não Se sim, enumere e explique exemplos em uma ou duas frases. 9.8.De que forma, estão integrados, os princípios de sustentabilidade ambiental no curriculum escolar? 9.9. De que forma é o edifício escolar utilizado para a demonstração e introdução aos princípios de sustentabilidade ambiental? 10. Protecção e segurança na escola 10.1. Existe incidência de vandalismo, lixo, grafitti ou danos materiais na escola?· Sim Não Se sim, descreva, em uma ou duas frases, a natureza e escala do problema. 10.2. Existe uma elevada incidência de roubo na escola?· Sim Se sim, descreva, em uma ou duas frases, a natureza e escala do problema. Não 10.3. Existe uma planta de saídas de emergência em cada sala de aula? Sim Não 10.4. Existem extintores localizados perto de cada sala de aula? Sim Não 10.5. Existe um sistema de alarme de incêndio na escola? Sim Não OBRIGADO POR RESPONDER AO QUESTIONÁRIO! 57 Anexo 4. Questionário para alunos QUESTIONÁRIO PARA ALUNOS Informação de base Por favor forneça as informações seguintes acerca de si próprio(a) e da sua escola: Número do aluno: Data de nascimento: Código da escola: Data e hora de preenchimento do questionário: Número ou designação da sala de aula: Disciplina ou matéria dada na sala de aula: Instruções Este questionário pede informações sobre a sua sala de aula e sobre a escola em geral: - Pedimos-lhe que responda a TODAS as questões. Se a questão não se aplicar, por favor, assinale “não se aplica”. - As suas respostas são confidenciais. Serão utilizadas exclusivamente num estudo internacional sobre a qualidade dos ambientes educativos que está a ser realizado pela OCDE. 1. Acessibilidade 1.1 Em que medida concorda ou discorda com a afirmação seguinte sobre a entrada e a circulação à volta da sua escola? a) É fácil chegar à entrada da escola vindo da rua (i. é, pelos passeios) Discordo fortemente b) 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica É fácil ir de um andar para outro no edifício da escola. Discordo fortemente d) 2 É fácil sair do interior para o exterior do edifício escolar. Discordo fortemente c) 1 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica É fácil circular pelo mesmo andar (isto é, não existem corredores congestionados ou mudanças de níveis, que tornem difícil a circulação.) Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente 58 Não se aplica e) Os caminhos ou percursos pelo interior do edifício estão bem assinalados ou são fáceis de identificar por visitantes ou por alunos recém-chegados. Discordo fortemente f) 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica É possível aceder a qualquer espaço do edifício escolar sem restrições * Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica * Esta questão figura apenas nos questionários para aplicação nas escolas Portuguesas. g) Os caminhos ou percursos exteriores aos edifícios da escola estão bem assinalados ou são fáceis de identificar por visitantes ou recém-chegados. Discordo fortemente h) 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica A entrada principal está bem sinalizada e é fácil de identificar por visitantes ou recémchegados . Discordo fortemente i) 1 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica Há espaço suficiente para os automóveis e outros transportes pararem em frente à escola e deixarem ou recolherem os alunos. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 2. Espaços para aprendizagem 2.1. Em que medida concorda ou discorda das seguintes afirmações sobre as suas salas de aula ? a) Existe bastante espaço para eu realizar o meu trabalho na minha (carteira) mesa. Discordo fortemente b) 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica Existe bastante espaço para me movimentar na sala de aula e para fazer trabalhos de grupo com outros alunos. 59 Discordo fortemente c) 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica Eu tenho acesso a computadores que funcionam adequadamente e com acesso à Internet na sala de aula. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 3. Conforto 3.1. Em que medida concorda ou discorda das afirmações seguintes sobre a temperatura e a qualidade do ar na sua sala de aula? a) A minha sala de aula tem boa circulação de ar (isto é , posso respirar facilmente, não é abafada nem tem demasiadas correntes de ar) Discordo fortemente b) 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica A temperatura na minha sala de aula é confortável no: i) Inverno. Discordo 1 fortemente ii) Verão. Discordo 1 fortemente 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 3.2. Em que medida concorda ou discorda com as afirmações seguintes sobre o ruído na sua sala de aula? a) Não há muito ruído no interior da sala de aula que perturbe o meu trabalho. Discordo fortemente b) 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica Não há muito ruído proveniente do lado de fora da sala de aula que perturbe o meu trabalho. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 3.3. Em que medida concorda ou discorda das afirmações seguintes sobre a iluminação na sua sala de aula? 60 a) Há luz natural vinda das janelas. Discordo fortemente b) 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica A minha sala de aula tem boa iluminação (isto é não é muito escura nem muito clara) e assim eu posso trabalhar confortavelmente. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 3.4. Em que medida concorda ou discorda com as afirmações seguintes sobre os mobiliário na sua sala de aula? a) Eu trabalho confortavelmente (nas carteiras) à mesa. Discordo fortemente b) 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 5 Concordo fortemente Não se aplica As cadeiras são confortáveis. Discordo fortemente 1 2 3 4 4. Imagem da escola 4.1. Em que medida concorda ou discorda das seguintes afirmações sobre o aspecto visual de sua escola? a) O exterior da escola é convidativo e atraente. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica b) O interior da escola é convidativo e atraente. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica c) A sala de aula tem painéis nas paredes para exposição dos trabalhos dos alunos e outros elementos decorativos o que a torna atraente. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente 61 Não se aplica d) A transparência da sala de aula para os espaços de circulação (corredores) através de aberturas envidraçadas à altura dos olhos melhora o ambiente de aprendizagem * Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica * Esta questão figura apenas nos questionários para aplicação nas escolas Portuguesas. 5. Protecção e Segurança 5.1. Em que medida concorda ou discorda das seguintes afirmações sobre segurança na sua escola? a) Eu sinto-me seguro na escola. Discordo fortemente b) 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica Eu sinto-me seguro nos espaços exteriores da escola . Discordo fortemente c) 1 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica Existem cacifos com chaves onde guardo os meus pertences. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 5.2. Em caso de emergência, saberia como? a) Accionar o alarme contra incêndio. Sim Não b) Encontrar as saídas de emergência. Sim Não 5.3. Existem áreas da escola onde os alunos não podem aceder ou que são de acesso restrito ou condicionado* Sim Não * Esta questão figura apenas nos questionários para aplicação nas escolas Portuguesas. 62 6. Manutenção 6.1. Em que medida concorda ou discorda sobre as seguintes afirmações sobre a manutenção da escola? a) A minha sala de aula está limpa. Discordo fortemente b) 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica Os edifícios da escola e suas áreas exteriores estão geralmente limpos. Discordo fortemente c) 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica A minha sala de aula está em boas condições (isto é paredes pintadas, pavimentos não danificados, portas e janelas a funcionar correctamente e não existem infiltrações) Discordo fortemente d) 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica Os edifícios escolares e os espaços exteriores estão cuidados (isto é, isto é, paredes pintadas, pavimentos não danificados, portas e janelas a funcionar correctamente e não existem infiltrações) Discordo fortemente e) 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica As instalações sanitárias são funcionais e limpas. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 7. Sustentabilidade ambiental 7.1. Existem no edifício escolar os espaços e equipamentos amigos do ambiente a seguir referidos? a) Contentores na sala de aula para separar lixo (por exemplo, papel). Sim Não Não sei b) Contentores para separação selectiva de lixos do lado de fora da sala de aula (por exemplo, papel, vidro, plástico, itens biodegradáveis) Sim Não Não sei c) Dispositivos para economizar água (por exemplo, torneira automáticas, sanitários com descarga Sim Não Não sei 63 dupla, reservatórios para guardar água da chuva d) Dispositivos para economizar energia eléctrica (por exemplo, iluminação com detectores de presença nas salas de aula ou corredores, painéis solares) Sim Não Não sei e) Dispositivos utilizados pelos alunos nas aulas (por exemplo, instrumentos para monitorizar o consumo de energia, espaços para agricultura ecológica) Sim Não Não sei 7.2. Em que medida concorda ou discorda das afirmações seguintes sobre o compromisso (empenhamento) da sua escola para atingir metas de sustentabilidade ambiental? a) A maioria dos alunos está interessada em contribuir para a redução do impacto negativo da escola no meio-ambiente (isto é, tornar a escola um edifício amigo do ambiente). Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Eu não sei b) A maioria dos docentes está interessada em contribuir para a redução do impacto negativo da escola no meio-ambiente (isto é, tornar a escola um edifício amigo do ambiente. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Eu não sei c) A minha comunidade (local /bairro onde eu moro) está interessada em contribuir para a redução do impacto negativo da escola no meio-ambiente. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Eu não sei d) Eu tento contribuir para reduzir meu próprio impacto negativo no meio ambiente (tornar a minha casa amiga do ambiente). Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Eu não sei 8. Comentários Se tiver quaisquer comentários adicionais sobre o ambiente da sua escola, por favor, escreva-os aqui. Se estes comentários se referirem a uma das questões anteriores, por favor, refira o número da questão. Se o seu comentário se referir a um determinado espaço em particular, por favor, indique o seu número ou designação. 64 OBRIGADO PELO PREENCHIMENTO DESTE QUESTIONÁRIO! 65 Anexo 5. Questionário para os docentes QUESTIONÁRIO PARA OS DOCENTES Informação de base Por favor forneça as informações seguintes acerca de si próprio e a sua escola: Código da escola: Data de preenchimento: Código do docente: Matérias e níveis em que ensina: Número médio de alunos com necessidades educativas nas suas turmas: Instruções Este questionário requer informação sobre os espaços e lugares da escola em que trabalha e sobre os espaços da escola em geral: 1. Espaços lectivos e espaços para o corpo docente. 2. Conforto. 3. Imagem da escola. 4. Protecção e segurança. 5. Manutenção. - Por favor complete TODAS as questões. Se alguma questão não for aplicável ao seu caso, por favor assinale “Não se aplica”. - Por favor, clique apenas uma resposta para cada questão. - O questionário deverá necessitar de 30-35 minutos para ser preenchido. - As suas respostas são confidenciais. Serão utilizadas exclusivamente num estudo internacional sobre a qualidade dos ambientes educativos que está a ser realizado pela OCDE. 1. Espaços para o ensino e espaços para o corpo docente 1.1. Espaços para o ensino. 1.1.1. Por favor, liste o(s) espaço(s) que usa regularmente para o ensino (por exemplo, salas de aula, laboratório de computadores, laboratório de ciências, espaços desportivos). 66 1.1.2. Em que medida concorda ou discorda das seguintes afirmações sobre os espaços de ensino que utiliza normalmente? a) Os espaços em geral são suficientemente amplos para acomodar o número de alunos que lecciona. Discordo fortemente b) Concordo fortemente Não se aplica 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica Existe espaço suficiente para arrumação de materiais didácticos e trabalhos dos alunos. Discordo fortemente g) 5 Existem áreas onde os trabalhos dos alunos podem ser expostos (por exemplo, painéis nas paredes). Discordo fortemente f) 4 O arranjo espacial da sala de aula possibilita a introdução de novos métodos e práticas de ensino-aprendizagem. Discordo fortemente e) 3 Existem diferentes áreas para permitir diferentes tipos de aprendizagem (por exemplo, espaços tranquilos para estudo ou leitura individual; espaço para trabalhos no computador; espaços para trabalhos em grupo) Discordo fortemente d) 2 O mobiliário pode ser facilmente mudado de lugar e disposto de modo a acomodar diferentes actividades e formas de aprendizagem (por exemplo, actividades em pequenos ou grandes grupos, configuração em círculo, em U, em fileira ou em grupos). Discordo fortemente c) 1 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica Existe espaço suficiente para trabalhar na minha mesa ou para eu circular na sala de aula durante as aulas. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente 67 Não se aplica h) Os alunos têm acesso adequado a computadores com Internet. Discordo fortemente i) 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica As salas de aula são acessíveis a alunos com necessidades especiais. Discordo fortemente l) 3 A escola é acessível para alunos com necessidades especiais, principalmente a partir dos pontos de acesso pelo exterior. Discordo fortemente k) 2 Posso usar equipamento electrónico – como projectores de vídeo, DVDs e ecrãs de projecção. Discordo fortemente j) 1 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica As salas de aula estão equipadas para os alunos com necessidades especiais. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica m) A transparência da sala de aula para os espaços de circulação (corredores) através de aberturas envidraçadas à altura dos olhos melhora o ambiente de aprendizagem * Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica * Esta questão figura apenas nos questionários para aplicação nas escolas Portuguesas. 1.2. Espaços para os docentes 1.2.1. Por favor, liste os espaços que usa normalmente na escola para complementar o seu trabalho docente fora do horário lectivo, tais como preparação de aulas, avaliação dos trabalhos dos alunos, trabalho administrativo, reuniões de docentes, etc. 68 1.2.2. Em que medida concorda ou discorda das afirmações seguintes sobre os espaços disponíveis para os docentes na escola? a) Existe espaço suficiente na escola para trabalhar fora do horário lectivo. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica b) Existe espaço suficiente para reuniões dos docentes ou com os pais e encarregados de educação. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica c) Existem computadores para minha utilização fora do horário lectivo. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica d) A sala de pausa dos docentes é confortável. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 2. Conforto 2.1. Em que medida concorda ou discorda das afirmações seguintes sobre a temperatura e a qualidade do ar no(s) espaço(s) de ensino que usa normalmente: a) A sala de aula tem boa circulação de ar (isto é posso respirar facilmente, não é abafada ou tem correntes de ar). Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente 69 Não se aplica b) A temperatura na sala de aula é confortável no: . i) Inverno Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica ii) Verão Discordo fortemente c) Eu posso controlar a ventilação e a temperatura na sala de aula (por exemplo, posso abrir e fechar janelas, ligar e desligar a ventilação, o ar condicionados ou aquecedores; ou ajustar o termóstato) Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 2.2. Em que medida concorda ou discorda das afirmações seguintes sobre o ruído no(s) espaço(s) que utiliza regularmente? a) O som ecoa demasiado na sala de aula. Discordo fortemente b) 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica Quando os alunos estão sossegados) eu tenho que elevar a minha voz para assegurar que os alunos me ouvem ao fundo da sala de aula. Discordo fortemente c) 1 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica O ruído de fora da sala de aula não perturba a aprendizagem do aluno. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 2.3. Em que medida concorda ou discorda das afirmações seguintes sobre a iluminação nos espaço(s) de ensino que utiliza normalmente? a) A sala de aula tem boa iluminação (por exemplo, não é muito escura ou muito clara; não há encadeamentos), assim eu posso ensinar e ver os alunos e os seus trabalhos sem dificuldade, Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente 70 Não se aplica b) Posso controlar a iluminação na sala de aula (por exemplo, posso ligar e desligar as luzes, abrir e fechar persianas e cortinas para controlar a iluminação natural) Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 3. Imagem da escola 3.1. Em que medida concorda ou discorda das seguintes afirmações sobre o aspecto visual da escola? a) O exterior dos edifícios da escola é convidativo e atraente. Discordo fortemente b) 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica O interior dos edifícios da escola é convidativo e atraente. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica c) O edifício escolar tem a qualidade de demonstrar à comunidade a importância do ensino. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 4. Protecção e segurança. 4.1. Em que medida concorda ou discorda das afirmações seguintes sobre segurança na sua escola? a) Eu sinto-me seguro na escola. Discordo fortemente b) 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica Eu sinto-me seguro nos espaços exteriores da escola. Discordo fortemente c) 1 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica Existem cacifos com chaves nos quais posso guardar os meus pertences. Discordo fortemente 1 2 3 4 5 Concordo fortemente 71 Não se aplica 5. Manutenção 5.1. Em que medida concorda ou discorda das afirmações seguintes sobre a manutenção de sua escola? a) As salas de aulas estão limpas. Discordo fortemente b) 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica Os edifícios da escola e os espaços exteriores estão em bom estado de conservação (isto é, as paredes estão pintadas, os pisos não estão danificados, as portas e janelas funcionam correctamente e não existem infiltrações). Discordo fortemente e) 3 As salas de aula estão em boas condições (isto é, as paredes estão pintadas, os pisos não estão danificados, as portas e janelas funcionam correctamente e não existem infiltrações) Discordo fortemente d) 2 Os edifícios da escola e suas áreas exteriores estão geralmente limpos. Discordo fortemente c) 1 1 2 3 4 5 Concordo fortemente Não se aplica As instalações sanitárias para os docentes são funcionais e estão limpas. Discordo Concordo 1 2 3 4 5 Não se aplica fortemente fortemente 6. Comentários Se tiver quaisquer comentários adicionais sobre o ambiente do edifício escolar, por favor, escreva-os aqui. Se os comentários se referirem a uma das questões anteriores, por favor, refira o seu número. Se os comentários se referirem a um determinado espaço em particular, por favor, indique o seu número ou designação. 72 OBRIGADO PELO PREENCHIMENTO DESTE QUESTIONÁRIO! 73 Anexo 6. Modelo de Relatório do Focus Group RELATÓRIO DO FOCUS GROUP (Grupo de Discussão) Instruções - Os moderadores, assessorados pelos seus colaboradores, devem fazer um relatório por cada focus group. Devem ser feitos pelo menos dois focus groups por cada escola. É recomendável que um dos grupos seja constituído exclusivamente por docentes e o outro por alunos. Na elaboração do relatório considere TODAS as secções aqui referidas. - O focus group pode demorar entre 60 e 90 minutos. A preparação do Relatório tem um tempo estimado de uma hora. - Por favor envie os relatórios para [email protected]. 1. Informação de base Por favor forneça as informações seguintes: 1.1. Nome da escola: 1.2. Data: 1.3. Hora da sessão do focus group: 1.4. Duração da sessão do focus group: 1.5. Nome e profissão do coordenador: 1.6. Nome do assistente: 1.7. Nomes, género e estatuto (p.ex. aluno, docente, etc.) dos participantes no focus group: 1.8. O tempo efectivo de preparação para o focus group: 2. Resumo Por favor assinale um campo para cada questão 2.1. Todos os participantes compreenderam a finalidade do focus group Discordo totalmente 1 2 3 4 5 Concordo totalmente Não se aplica 2.2. Todos os participantes no grupo compreenderam as questões colocadas durante a discussão Discordo totalmente 1 2 3 4 5 Concordo totalmente Não se aplica 2.3. Todos os participantes no grupo estiveram envolvidos na discussão Discordo totalmente 1 2 3 4 5 Concordo totalmente Não se aplica 3. 3.1. As questões apresentadas ao coordenador e aos participantes no focus group foram apresentadas previamente à realização da sessão? For favor assinale um dos quadrados. Sim Não 3.2. Os participantes visitaram outra (s) escola (s) antes da sessão do focus group? For favor assinale um dos quadrados Sim Não Se sim, os participantes no focus group sentiram que tal foi útil e que aprofundou a sua compreensão sobre os espaços educativos escolares? Quais as escolas que foram visitadas? 74 3.2. As cinco questões do focus group, por ordem de prioridade decrescente, são: 1. 2. 3. 4. 5. 3.3. Durante o focus foram discutidas todas as questões previamente estabelecidas? Por favor assinale um dos quadrados Sim Não Se “Não”, indique por favor quais as questões que não foram discutidas. 4. Início do focus group 4.1. Num máximo de 200 palavras, resuma os principais pontos de abertura da discussão do focus group: qual foi a questão provocatória colocada ao grupo e como reagiu este? 5. Discussão no focus group: Resumo 5.1. Num máximo de 400 palavras, resuma os principais pontos da discussão no focus group Pode preferir resumir a sessão usando as questões do focus group como títulos. Outros pontos adicionais discutidos podem ser apresentados também sob “Outros assuntos discutidos” 6. Recomendações do grupo 6.1. Quais as deficiências no edifício escolar identificadas, pelos participantes no focus group, como sendo de resolução prioritária? 75 Anexo 7. Modelo para os Coordenadores Nacionais para o Relatório de Actividade Inicial RELATÓRIO DE ACTIVIDADE INICIAL Instruções - Solicita-se aos coordenadores nacionais para elaborarem este relatório antes da aplicação dos instrumentos de investigação. Por favor preencha TODAS as secções relevantes para o relatório. - A elaboração deste relatório tem um tempo estimado de 1 hora. - Por favor envie o relatório a [email protected]. 1. Escolas seleccionadas e critérios de selecção Por favor forneça a informação seguinte para cada escola seleccionada para participar no projecto piloto Nome e morada da escola Director escola da Níveis de educação 1. 2. 3. 4. 5. Critérios para a selecção das escolas do projecto piloto Escola com necessidade de avaliação de uma escola construída recentemente para introduzir melhorias em projectos de futuros edifícios escolares Escola com necessidade de avaliação de uma escola existente para determinar as vantagens de renovação do edifício versus abandono ou da totalidade ou de parte do edifício. Escola com necessidade de avaliação da eficácia de uma remodelação ou ampliação recente do seu edifício. Escola com necessidade de avaliação como parte de um processo de planeamento e projecto para melhorias da qualidade educativa da escola. Outros (por favor especifique) 2. Contactos do projecto piloto: Por favor forneça os elementos de contacto do coordenador nacional e de todos os outros que estejam envolvidos no projecto piloto. Contacto Coordenador nacional Outro contacto… Outro contacto … Outro contacto … Nome Profissão Morada 3. Calendário: Por favor indique os pormenores seguintes para cada um dos instrumentos no projecto piloto Instrumento de pesquisa Data limite para fazer a tradução (se aplicável) Data estimada para início da aplicação Exercício de atribuição de prioridades QPO Análise da Instalação Educativa Questionário aos alunos: 76 Data estimada para conclusão da aplicação Data estimada para relatório ao Secretariado da OCDE Questionário aos docentes: Análise dos dados dos questionários dos alunos e dos docentes Focus Groups 4. Questionário aos docentes e alunos: Vai recorrer a questionários em papel ou electrónicos para os alunos e docentes? 5. Focus groups Por favor indique o número estimado de focus groups que serão aplicados em cada escola. 6. Modificações introduzidas no manual pelo País Por favor indique se pretende introduzir alterações nalgum dos instrumentos tal como estão definidos neste manual Instrumento de pesquisa Exercício de atribuição de prioridades QPO Análise da Instalação Educativa Questionário aos alunos: Questionário aos docentes: Focus Groups : Alterações (Sim/Não) Se “Sim”, por favor indique porquê e descreva quais as alterações 7. Aspectos relacionados com a tradução Por favor descreva quais as áreas do manual ou quais as questões específicas em que encontra dificuldades na tradução (responder só se for o caso). Outros comentários 77 Anexo 8. Modelo de Relatório Intermédio de Actividade para o Coordenador Nacional RELATÓRIO INTERMÉDIO DE ACTIVIDADE Instruções - Pede-se aos coordenadores nacionais para fazerem este relatório depois da implementação dos questionários dos alunos e docentes. Por favor preencha TODAS as partes relevantes do relatório. - Este relatório visa registar todas as alterações que tenham ocorrido desde o início do projecto, tal como registadas no Relatório Inicial de Actividade. A elaboração deste relatório tem um tempo previsto de 1 hora. Por favor envie o relatório para [email protected] 1. Escolas seleccionadas e critérios de selecção Houve alguma alteração à selecção inicial das escolas para este projecto piloto? For favor assinale um dos quadrados Sim Não Se “Sim” indique por favor no quadro abaixo as alterações ocorridas nas escolas seleccionadas e nos critérios se aplicável. Situação (i.e. por favor indique se trata de nova escola ou de substituição) Nome e morada da escola Director da escola Níveis de educação Critérios para a selecção das escolas do projecto piloto, se aplicável 1. 2. 3. 4. 5. 78 Escola construída recentemente (a avaliação destina-se a introduzir melhorias em projectos de futuros edifícios escolares) Escola existente (a avaliação destina-se a identificar as vantagens de renovação do edifício versus a sua desactivação na totalidade ou em parte. Escola existente (a avaliação destina-se a identificar a eficácia da intervenção) remodelada ou ampliada recentemente. Escola existente (a avaliação destina-se a identificar medidas a adoptar na sua remodelação para melhoria da sua qualidade educativa. Outros (por favor especifique) 2. Contactos do projecto piloto: Houve alguma alteração à lista inicial de contactos? For favor assinale um dos quadrados Sim Não Se “Sim”, por favor indique no quadro abaixo os detalhes dos novos contactos Situação (indicar se é um contacto novo ou substituição) Contacto Nome Profissão Morada Coordenador nacional Outro contacto… Outro contacto… Outro contacto… 3. Calendário Houve alguma mudança no calendário do projecto piloto? For favor assinale um dos quadrados Sim Não Se “Sim”, por favor indique no quadro abaixo as alterações ao calendário. Instrumento de pesquisa Data limite para a tradução (se aplicável) Data estimada para início da implementação Data estimada para conclusão da implementação Data estimada para relatório ao Secretariado da OCDE Exercício de atribuição de prioridades QPO Análise do Espaço Educativo Questionário aos alunos: Questionário aos docentes: Focus Groups 4. Questionário aos docentes e alunos: Recorreu a questionários em papel ou electrónicos para os alunos e docentes? 5. Focus groups Por favor indique o número final de focus groups implementados em cada escola. 6. Modificações introduzidas no manual pelo País . Por favor indique se pretende introduzir alterações nalgum dos instrumentos tal como estão definidos neste manual Instrumento de pesquisa Exercício de atribuição de prioridades QPO Análise da Instalação Educativa Questionário aos alunos: Questionário aos docentes: Focus Groups Modificação (Sim/Não) Se “Sim”, por favor indique as razões e descreva as alterações. 7. Aspectos relacionados com a tradução Por favor descreva outras áreas do manual ou questões específicas em que encontra dificuldades na tradução (responder só se for o caso). Outros comentários 79 Anexo 9. Modelo de Relatório Final de Actividade para os Coordenadores Nacionais RELATÓRIO FINAL DE ACTIVIDADE Instruções -Este relatório contém os dados de cada instrumento de pesquisa e uma breve síntese dos resultados: 1) Análise da Instalação Educativa: Por favor inclua todas as respostas 2) Questionário QPO: Por favor inclua todas as respostas ao questionário. 3) Questionários dos alunos e docentes: Por favor forneça um ficheiro com os dados ou um resumo das respostas. Não envie os questionários individuais 4) Focus groups: Por favor forneça conforme todos os modelos. - Pede-se aos coordenadores nacionais que forneçam as respostas aos questionários em inglês. - Recorrendo aos resultados de todos os instrumentos de pesquisa, os coordenadores nacionais podem fornecer uma síntese dos ensinamentos retirados do estudo não excedendo mais do que 5 páginas. - Por favor envie o relatório a [email protected]. 80 Anexo 10. Modelo de Relatório Pós-Projecto para os Coordenadores Nacionais RELATÓRIO PÓS-PROJECTO Instruções - Pede-se aos coordenadores nacionais para fazerem este relatório depois de terem sido implementados todos os instrumentos de pesquisa - A finalidade deste relatório é de fornecer a informação básica de retorno (feed-back) ao Secretariado sobre a facilidade na implementação dos instrumentos de pesquisa de modo a melhorar versões subsequentes deste manual e a disseminar o projecto em geral. Por favor complete TODAS as questões do relatório para cada um dos instrumentos usados. - Este relatório não deverá demorar mais do que 60 minutos a fazer. - Por favor envie o relatório a o [email protected] Questão Exercício de atribuição de prioridades QPO (Quality Performance Objectives) Análise do Espaço Educativo Relevância geral As questões e os temas delineados nos instrumentos foram úteis e relevantes? Como é que o manual poderia ter sido alterado para reflectir melhor os aspectos encontrados no terreno? Quadro de referência Achou útil o quadro de referência do CELE? O que é que lhe mudaria para o tornar mais adequado à experiência no terreno? Instruções. As instruções delineadas no manual foram claras e úteis? Como as melhoraria? Modelos. Achou úteis os modelos de relatório? Como os melhoraria? Tempo. Quantas horas demorou a aplicar os instrumentos e a elaborar as fichas dos relatórios – os tempos estimados no manual eram realistas? Quais os aspectos que consumiram mais tempo? Recursos. Quantas pessoas (i.e. coordenador nacional, equipa de pesquisa) trabalharam para aplicar os instrumentos e fazer as fichas dos relatórios – as responsabilidades dos coordenadores nacionais foram partilhadas? (deveriam ser?) Quais os aspectos do manual que exigiram mais recursos? 81 Questionário aos alunos e docentes Focus groups Custos. Pode dar um custo aproximado da aplicação do projecto? Surgiram custos inesperados associados ao projecto? Os custos poderão ser minimizados nos projectos futuros? Comunicação. Descreva por favor a forma como a informação deste projecto foi comunicada no seu país (dentro ou fora do Ministério e das equipas locais de projecto). Impacto. Qual tem sido o impacto real ou potencial deste estudo nas escolas, na investigação sobre espaços educativos ou nas políticas educativas? Forneça por favor quaisquer outros comentários sobre a forma de aperfeiçoar este manual. 82