LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS MISSÃO Participar das ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade, coordenando a rede estadual de laboratórios e gerando informações para a melhoria da saúde pública . COLETA, SEMEADURA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS CLÍNICAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL MDDA /DTA Amostra clínica: fezes, swab retal KIT (coleta, conservação e transporte) Swab com haste plástica, estéril, meio Cary Blair e instruções. • CULTURA (Padrão Ouro): Realizado no LACEN Salmonella sp Escherichia coli Vibrio cholorae Recomendações: • Durante a fase aguda, antes de iniciar tratamento com antibióticos. • O conteúdo duodenal, bile e sangue podem ser utilizados para cultivo, especialmente para pesquisa de portadores de febre tifóide. • Conteúdos de colostomia ou ileostomia devem ser recebidos em frascos para transporte de fezes. • Swabs retais devem ser priorizados em pacientes com infecção ativa, crianças ou indivíduos com dificuldade de obtenção de amostras. • Evitar a coleta de espécimes fecais a partir das roupas do paciente, da superfície de camas e/ou chão. I - Fezes de emissão espontânea: • Coletar em recipientes de boca larga, limpos e/ou esterilizados, 0,5 a 2g de fezes e quando da presença de sangue ou muco, esta deve ser a porção selecionada. Introduzir o swab no recipiente, fazer movimentos rotatórios e em seguida colocá-lo na profundidade do meio Cary Blair e fechar hermeticamente o tubo. II - Swab retal: • Umedecer o swab em solução fisiológica ou água destilada esterilizada; • Introduzir o swab na ampola retal do paciente, comprimindo-o em movimentos rotatórios suaves, por toda a extensão da mesma; • Introduzir o swab no meio de Cary & Blair na profundidade e fechar hermeticamente. Transporte Utilizar na medida do possível containers plásticos ou de isopor para manutenção por período curto de transporte das amostras; Envolver os isolados ou espécimes clínicos com plástico ou papel e coloca-los em outra embalagem no interior da caixa de transporte; Manter as fichas contendo as informações clínicas e/ou epidemiológicas a parte de espécimes ou amostras bacterianas; Transportar em temperatura ambiente; Para reutilização dos containers para transporte, efetuar a desinfecção utilizando solução de hipoclorito de sódio (100 ppm); Nunca deve ser esquecido que usualmente o profissional que efetua o transporte não possui conhecimento técnico. Critérios de rejeição de amostras • Amostras sem identificação ou falhas nas informações; • Volume inadequado ou quantidade insuficiente; • Transporte por tempo prolongado sem condições adequadas de manutenção; • Fezes não preservadas coletadas por período superior a 2 horas; • Fezes preservadas em meios inadequados (MIF, indicadores como vermelho de fenol); • Espécimes coletados em pacientes com uso de antimicrobianos; • Swab não acondicionado em meio de transporte; • Espécimes múltiplos coletados no mesmo dia. OBRIGADA! DIVISÃO DE BIOLOGIA MÉDICA Carmem Helena Ramos SEÇÃO DE BACTERIOLOGIA Robmary Matias de Almeida Contatos: (62) 3201-9629 (62) 3201-9630 e-mail: [email protected]