parasitológico

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PARASITOLÓGICO
Material: fezes
Sinônimo: Pesquisa de helmintos e protozoários nas fezes
Volume: 5.0 g
Método: Hoffman, Ritchie & Wilis
Volume Lab.: 5.0 g
Rotina: Diária
Temperatura: Refrigerado
Coleta: Coletar fezes
Código SUS: 0202040127
Código CBHPM: 4.03.03.11-0
Interpretação:
Uso: diagnóstico de infestação por parasitas intestinais.
Existem basicamente duas categorias de parasitas intestinais: os protozoários e os
helmintos. Todos iniciam seu processo de infestação por ingestão de cistos, ovos ou formas
maduras a partir de alimentos e água contaminados ou processamento de alimentos com
mãos e materiais contaminados. Cada parasita apresenta características particulares de
infecção e processos fisiopatológicos específicos.
A prevalência e a incidência das parasitoses parecem estar associadas às condições sócioeconômicas da população avaliada. Geralmente a solicitação de exame parasitológico é
realizada como rotina ou a partir de apresentação de sintomas gastrointestinais (dor
abdominal, diarréia, gases, etc.). A simples presença de alguns parasitas não justifica o
quadro patológico (Entamoeba coli, Endolimax nana, Iodamoeba butschlii e outros menos
freqüentes), enquanto outros sempre merecem tratamento (embora alguns autores sustentem
que devem ser tratados todos os pacientes que apresentem qualquer parasita detectável nas
fezes).
Clinicamente, é necessária apenas a qualificação ou indicação de presença/ausência de
parasitas nas fezes, não havendo a exigência da quantificação de parasitas (mesmo de
Taenia sp ou Schistosoma sp), dada a não uniformidade do bolo fecal, bem como a
inutilidade do dado.
Amostras isoladas de fezes que resultam negativas para a presença de parasitas devem ser
repetidas. Especialmente em casos de infestação por Giardia sp, algumas vezes é necessária
a avaliação de até 6 amostras, para perceber a presença de seus cistos ou trofozoítos (no
caso da giardíase e da amebíase existem análises de imunodetecção de antígenos nas fezes,
melhorando a sensibilidade do teste). As parasitoses podem estabelecer quadros mórbidos
especialmente importantes em sujeitos imunocomprometidos, sendo às vezes necessária a
solicitação de pesquisa específica para Cryptosporidium sp e outros microsporídios.
Referência:
Ausente
CULTURA COM
ANTIBIOGRAMA
Material: Fezes - Meio de Transporte (Cary Blair)
Sinônimo: Coprocultura, Sorologia Salmonella, Shiguella, E.c
Volume: Variável
Método: Semeadura em meios específicos e aglutinação em lâmina.
Volume Lab.: Variável
Rotina: Diária
Temperatura: Ambiente
Coleta: Enviar as fezes em meio de transporte Cary Blair.
Código SUS: 0202080080
Código CBHPM: 4.03.10.18-3
Interpretação:
Uso: diagnóstico de processos infecciosos de trato gastrointestinal por bactérias
enteropatogênicas.
Os quadros infecciosos do trato gastrointestinal podem ser causados por uma variedade de
microorganismos virais, bacterianos, parasitários e fúngicos, e o quadro clínico associado é
relativamente amplo. De todo modo, diarréia (crônica ou aguda), febre e vômitos parecem
ser os mais freqüentes.
Do ponto de vista clínico e epidemiológico, é possível levantar suspeitas mais ou menos
específicas que, quando incluem agentes bacterianos, podem ser confirmadas por
coprocultura para bactérias fecais. São pesquisados E. coli invasora, enteropatogênica,
enterohemorrágica e enterotoxigênica, Salmonela spp e Shigella spp.
Referência:
Cultura Negativa indica ausência de crescimento de
bactérias patogênicas.
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