RESUMO Introdução: A hiperidrose axilar é uma afecção que pode resultar em substancial prejuízo para o paciente, incluindo limitações no trabalho, na interação social, nas atividades físicas e no lazer, assim como transtornos psicológicos e de relacionamento. Dentre os tratamentos propostos, a lipossucção e curetagem de glândulas sudoríparas tem se mostrado um método simples, eficaz e minimamente invasivo no tratamento da hiperidrose axilar. Objetivo: Avaliar melhora da hiperidrose axilar após realização da cirurgia de lipoaspiração e curetagem de glândulas sudoríparas axilares. Métodos: Estudo prospectivo de intervenção, aberto, não-randomizado e nãocontrolado. Foram selecionados pacientes maiores que 18 anos atendidos no ambulatório de dermatologia do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) no período de Agosto/2011 a Março/2012 com queixa clínica de hiperidrose axilar e que concordassem em realizar o procedimento cirúrgico. Os pacientes responderam a um questionário, incluindo a avaliação do impacto da hiperidrose axilar na qualidade de vida com a escala de gravidade de hiperidrose. Realizou-se, então, a cirurgia de lipoaspiração e curetagem de glândulas sudoríparas e, após 3 meses, os pacientes foram reavaliados e questionados sobre o resultado da cirurgia. Resultados: Foram avaliados 9 pacientes, dos quais 78% consideraram o resultado satisfatório e 22% insatisfatório. Quanto à avaliação de dor, apenas um apresentou dor intensa. Conclusão: A lipoaspiração seguida de curetagem constitui uma boa alternativa terapêutica para o tratamento da hiperidrose axilar. Apresenta vantagens como ser fácil execução, apresentar poucas complicações e 1 produzir cicatriz imperceptível no local da cânula. Palavras-chave: Hiperidrose axilar, cirurgia de lipoaspiração e curetagem axilar. ABSTRACT Introduction: Axillary hyperhidrosis is a condition that can result in substantial harm to the patient, including limitations on work, social interaction, physical activities and leisure, as well as psychological disorders and relationship. Among the treatments, liposuction and curettage of sweat glands has been shown to be a simple, effective and minimally invasive treatment of axillary hyperhidrosis. Objective: To evaluate improvement of axillary hyperhidrosis after liposuction and curettage surgery for axillary sweat glands. Methods: A prospective interventional, open, non-randomized and non-controlled study. We selected patients aged 18 and older from Clinic of Dermatology - Hospital Municipal Public Servants (HSPM) in the period from August/2011 to March/2012 clinic complaining of axillary hyperhidrosis and who agreed to perform the surgery. Patients completed a questionnaire, including assessing the impact of axillary hyperhidrosis on quality of life with a Hyperidrosis Disease Severity Scale. Then, it was made liposuction and curettage surgery of sweat glands and, after 3 months, patients were reassessed and asked about the outcome of surgery. Results: A total of 9 patients, of which 78% considered satisfactory outcome and 22% unsatisfactory. As for pain assessment, only one had severe pain. Conclusion: Liposuction followed by curettage is a good therapeutic alternative for the treatment of axillary hyperhidrosis. Has advantages such as being easy to perform, present few complications and produce imperceptible scar at the site of cannula. Key-Words: Axillary hyperhidrosis, axillary liposuction and curettage surgery. 2 1. INTRODUÇÃO A hiperidrose é uma condição caracterizada por sudorese excessiva, que pode ser generalizada ou focal. A hiperidrose generalizada envolve todo o corpo e geralmente faz parte de alguma doença de base, como infecções, desordens endócrinas ou neurológicas. Já a hiperidrose focal geralmente afeta pessoas saudáveis, é localizada e simétrica e pode acometer uma ou mais áreas, frequentemente as axilas, regiões palmo-plantares e a face. A história familiar está presente em 30 a 50% dos casos de hiperidrose focal. 1 A presença de história familiar positiva nos estudos tem sugerido uma base genética para essa condição. 2,3 A fisiopatologia da hiperidrose focal ainda é pouco compreendida. As glândulas écrinas secretam o fluido que chamamos de suor e são reguladas principalmente pela acetilcolina, sendo mais numerosas em algumas áreas de hiperidrose focal como palmas, plantas, face, axila e tórax. Os pacientes afetados não demonstram alteração histológica ou na quantidade dessas glândulas. A causa mais provável é a hiperexcitabilidade ou superatividade neurogênica envolvendo a regulação das glândulas écrinas normais. 1,4,5 A prevalência da hiperidrose é variável, ocorrendo de 0,15 – 1% até 9%, como mostrado em estudo brasileiro realizado por Felini et al. na cidade de Blumenau – BR.6,7 Strutton e cols. descreveram em estudo epidemiológico nos Estados Unidos com 150.000 famílias no qual 2.8% dessa população sofria de hiperidrose e o local mais afetado foi a região axilar (51%), seguida pelos pés (29%), palmas das mãos (25%) e face (20%).3 3 A hiperidrose axilar é uma afecção que pode resultar em substancial prejuízo para o paciente, incluindo limitações no trabalho, na interação social, nas atividades físicas e no lazer, assim como transtornos psicológicos e de relacionamento.1,5 O diagnóstico dessa patologia é clínico, devendo-se considerar a visão subjetiva do paciente, ou seja, qualquer sudorese que interfira significativamente no dia a dia. Após a avaliação clínica inicial com anamnese, exame físico e descartando causas secundárias, pode-se fazer uma melhor avaliação do paciente por meio da escala de gravidade da hiperidrose (Hyperhidrosiss Disease Severity Scale -HDDS). Esta escala fornece uma medida qualitativa da gravidade da hiperidrose, baseada na maneira como esta interfere nas atividade diárias do paciente (Quadro 1). Os escores três e quatro indicam hiperidrose grave, enquanto um e dois indicam hiperidrose leve a moderada. A melhora de um ponto nessa escala foi associada com redução de 50% na produção de suor, enquanto regressão de dois pontos correspondeu a diminuição de 80%. 1,5 Apesar de a hiperidrose ser um diagnóstico clínico, alguns testes foram desenvolvidos para tentar mensurar a quantidade de sudorese do paciente, como a gravimetria e o teste de iodo de Minor.4 Vários tratamentos para hiperidrose axilar são descritos. Os métodos não cirúrgicos, como desodorantes a base de cloreto de alumínio, agentes anticolinérgicos e iontoforese tem ação temporária e limitada. A toxina botulínica tem se mostrado um método seguro, efetivo e bem tolerado para pacientes que não respondem a terapia tópica, porém tem alto custo e necessita de reaplicações entre 6 a 12 meses. 9,10,11 Dentre as modalidades cirúrgicas, a simpatectomia pode ser benéfica, entretanto em alguns casos é 4 ineficiente e pode ter complicações como síndrome de Horner, hemotórax, pneumotórax, hiperidrose compensatória, ocorrendo em aproximadamente 50% dos casos, e paralisia do nervo frênico.12 Terapias cirúrgicas locais são consideradas métodos permanentes de resolução da hiperidrose e apresentam menores riscos de complicações. Técnicas cirúrgicas locais tem sido relatadas na literatura, como a ressecção total da pele local 13,14 , ressecção parcial da pele com ablação de glândulas sudoríparas15, curetagem16, lipossucção ou lipossucção associada a curetagem 1,5,17. A lipossucção e curetagem com anestesia tumescente tem se mostrando um método simples, eficaz e minimamente invasivo no tratamento da hiperidrose axilar.17,18 A técnica baseia-se na remoção das glândulas apócrinas e écrinas, além da ruptura do suprimento nervoso das glândulas sudoríparas.8,19 Além da resposta clínica, a eficácia dessa cirurgia foi confirmada também após análise do aspirado obtido durante a cirurgia, no qual glândulas destruídas ou normais são encontradas.20 5 2. OBJETIVOS 1. Avaliar melhora da hiperidrose axilar após realização da Cirurgia de Lipoaspiração e Curetagem de Glândulas Sudoríparas Axilares por meio da avaliação de satisfação do paciente e pela Escala de Gravidade de Hiperidrose. 2. Avaliação da dor durante o ato cirúrgico por meio de uma escala verbal de dor. 6 3. MATERIAL E MÉTODOS Projeto aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital do Servidor Público Municipal sob o número de parecer 44/2011 e protocolo 241/2011. Trata-se de um estudo prospectivo de intervenção, aberto, nãorandomizado e não-controlado. 3.1 Seleção dos Pacientes Foram selecionados pacientes atendidos no ambulatório de dermatologia do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) durante o período de Agosto/2011 a março/2012 com os seguintes critérios de inclusão: idade maior que 18 anos com queixa clínica de hiperidrose axilar e que concordassem em realizar o procedimento cirúrgico, após explicação de como este seria realizado. Foram excluídos do estudo pacientes com co-morbidades e gestantes. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa do HSPM. O termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi aplicado a todos os pacientes participantes do estudo. 3.2 Coleta de dados: Os pacientes responderam a um questionário (anexo 1) com informações pessoais e dados da história clínica. A avaliação do impacto da hiperidrose axilar na qualidade de vida dos pacientes foi feita utilizando a escala de gravidade de hiperidrose (HDSS - Hyperidrosis Disease Scale 7 Severity).2 Este questionário também foi utilizado na reavaliação do paciente após 3 meses da cirurgia. 3.3 Descrição da Técnica Cirúrgica - Marcação do local a ser aspirado Antes do ato cirúrgico foi realizado o teste de Minor (iodo-amido). Este é um importante teste utilizado para mensurar a área da superfície corpórea acometida e planejar tratamento adequado. Consiste na aplicação de solução alcoólica de iodo na concentração de 3.5% com o auxílio de uma gaze em axila limpa e seca, polvilhando-se, alguns segundos depois, amido de milho com auxílio de pincel de barbear. A reação do amido com o iodo na presença de suor resulta na formação de um precipitado de coloração purpúrica (Figura 1). Essas áreas indicam a presença de suor local.4,21 Após realização do teste, demarcamos a área a ser aspirada, que incluía a área pilosa e a região na qual o teste do iodo-amido foi positivo. - Anestesia Após demarcação da área a ser aspirada, realizamos anestesia local com solução de Klein (1000ml de DSF 0,9%, 25mL de lidocaína a 2%, 1 mL de adrenalina 1:1000 e 12.5mL de bicarbonato de sódio), de forma a obter-se tumescência homogênea, com palidez da superfície decorrente da vasoconstricção. Esta técnica possibilita menor índice de complicações e 8 recuperação mais precoce do paciente.23 Em cada axila foi infundido 150 mL desta solução (Figura 2). Aguardamos 15 minutos para obter o efeito anestésico e vasoconstrictor. - Procedimento cirúrgico Foram realizadas 2 a 3 pequenas incisões com lâmina de bisturi em lados opostos para introduzirmos as cânulas, permitindo fazer um cruzamento de linhas. A lipoaspiração foi feita com cânulas. Além das cânulas tradicionais com 2 a 3 orifícios de abertura e diâmetro de 2,5 a 3 mm, utilizamos a cânula cureta de Cássio, cujo orifício tem uma conformação de cureta e, portanto, retira uma maior quantidade de tecido glandular. A ilustração das cânulas utilizadas pode ser vista na figura 3. Para facilitar a aspiração, foi utilizado um aspirador à vácuo (Morrya ® - 76cmHg) conectado às cânulas. Inicialmente aspiramos a hipoderme justa dérmica e depois a junção dermohipodérmica. Em seguida, usamos a cânula cureta de Cássio com o orifício voltado para cima em direção a derme (Figura 4). Utilizamos os critérios descritos por Bechara et al. para estabelecermos o momento de interromper a curetagem: completa separação da pele da axila do subcutâneo, discreta palidez na pele da axila, rolamento da pele sobre esta mesma, palpação de folículos pilosos no rolamento da pele e produção de sons característicos causados pela cânula, significando completa remoção da gordura e da derme. Ao final do procedimento fixamos a pele que foi descolada com pontos 9 direcionados aos planos profundos, com o objetivo de evitar a formação de espaço morto e hematomas. O curativo foi feito de modo compressivo com atadura de crepe de 20 cm de largura, em forma de oito, do mesmo molde preconizado nas imobilizações das fraturas de clavícula, sendo removido com 48h (Figura 5). 4. RESULTADOS Foram avaliados 9 pacientes com hiperidrose primária axilar, 1 do sexo masculino e 8 do sexo feminino. As idades variaram de 19 a 46 anos, com média de 28,9. A idade de início do aparecimento dos sintomas de hiperidrose axilar foi de 9 a 43 anos. Hiperidrose em outros locais foi citada por 78% dos pacientes. Os resultados foram considerados satisfatórios em 78% dos casos e insatisfatório em 22% (Gráfico 1). 10 Avaliando o grau de satisfação dos pacientes, 1 paciente considerou o resultado excelente excelente, 5 consideraram o resultado bom e 1 avaliou como moderado (Gráfico 2). Quanto à avaliação da escala de severidade, antes do tratamento todos os pacientes apresentavam hiperidrose grave, quatro pacientes escore 3 e cinco casos, escore 4 (Gráfico 3). 11 Após a cirurgia, 5 pacientes tiveram redução de dois pontos na escala de gravidade de hiperidrose, representando redução de 80% da hiperidrose, 2 pacientes apresentaram redução de um ponto na escala, representando 50% de redução e 2 pacientes mantiveram as características clínicas iniciais (Gráfico 4). Não foram observadas complicações graves na cirurgia, apenas 2 indivíduos apresentaram leve equimose transitória. Quanto à avaliação de dor, 3 pacientes não apresentaram dor durante a cirurgia, 3 tiveram dor leve, 2 dor moderada e apenas 1 apresentou dor intensa. 12 5. DISCUSSÃO A cirurgia de lipossucção associada a curetagem subcutânea da região axilar foi proposta por Jemec em 1975 e desde a década de 80 tem sido recomendada para destruir e remover o tecido glandular, com eficácia aceitável e menos efeitos colaterais que as técnicas cirúrgicas convencionais. Essa técnica tem como vantagem a excisão cirúrgica com formação mínima de cicatrizes. Além disso, como as glândulas sudoríparas encontram-se na derme profunda e na parte superior do tecido subcutâneo, é possível fazer a lipoaspiração e curetagem sem causar danos à pele. 5, 10 Segundo dados da literatura, as taxas de insucesso do tratamento variam de 0% a 26%, o que está de acordo com o presente artigo mostrando 22% de resultado insatisfatório. Isso pode ser devido a exérese pouco agressiva, levando à remoção de pequena quantidade de glândulas sudoríparas e pode ocorrer também por hiperfunção das glândulas remanescentes. Bechara et al. mostraram que quando os resultados não foram favoráveis, o procedimento pode ser repetido, mantendo boa chance de melhora e com poucos riscos.10 A realização do teste do iodo-amido é importante, já que este permite identificar as áreas com maior sudorese, ajudando a delimitar melhor a área a ser aspirada.4,21 As vantagens da técnica tumescente são várias, desde a anestesia ser local e o paciente estar consciente, passando pela facilidade de aspiração com tecido inundado de fluido, pelo menor risco de sangramento devido ao efeito vasoconstrictor da solução até a lenta absorção do anestésico, permitindo 13 maior duração da analgesia pós-cirúrgica e maior conforto no pós-operatório. A maior vantagem da tumescência é poder aspirar mais facilmente do que no tecido seco não infiltrado. A solução anestésica diluída em SF diminui a dose total de anestésico e vasoconstrictor, garantindo mais segurança para o paciente. Com relação às complicações descritas na literatura, podem ocorrer recorrência, dor, sangramento, infecção, hematoma e seroma.17 Uma alternativa importante para evitar sintomas pós-cirúrgicos é a realização da sutura profunda na pele descolada ao término do procedimento. De acordo com Rho e colaboradores 23 , a incidência de hematomas após sutura profunda reduziu de 28.1 para 4.9%. Na nossa série de casos observamos apenas leve equimose transitória em 2 pacientes e 6 pacientes relataram dor no ato cirúrgico, sendo considerada intensa por apenas um indivíduo, talvez porque a sutura profunda foi realizada de rotina em todos os casos. 14 6. CONCLUSÃO A lipoaspiração seguida de curetagem constitui uma boa alternativa terapêutica para o tratamento da hiperidrose axilar. Apresenta várias vantagens tais como ser fácil execução, apresentar poucas complicações, produzir cicatriz imperceptível no local da cânula e ter rápida recuperação, além de poder ser repetida para ampliar os resultados quando a primeira cirurgia foi insatisfatória. 15 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Haider A, Solish N. Focal hyperhidrosis: diagnosis and management. Can Med Assoc J 2005; 172: 69 – 75. 2. Solish N, et al. A Comprehensive Approach to the Recognition, Diagnosis, and Severity-Based Treatment of Focal Hyperhidrosis: Recommendations of the Canadian Hyperhidrosis Advisory Committee. Dermatol Surg 2007; 33: 908–923. 3. Strutton DR, Kowalski JW, Glaser DA, Stang PE. US prevalence of hyperhidrosis and impact on individuals with axillary hyperhidrosisresults from a national survey. J Am Acad Dermatol 2004; 51:241-248. 4. Horneberger J, et al. Recognition, diagnosis, and treatment of primary focal hyperhidrosis. J Am Acad Dermatol 2004; 51:274-286. 5. 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Meu suor é intolerável e sempre interfere com minhas atividades diárias; Fonte: Solish et al., 2007 e Gontijo et al., 2011 19 Figura 1 – Teste de iodo-amido. 20 Figura 2 – Infiltração anestésica com solução de Klein. 21 Cânula-Cureta de Cássio Cânulas de Lipoaspiração Figura 3 – Cânulas utilizadas na aspiração e curetagem das glândulas sudoríparas. 22 Figura 4 – Imagem mostrando inserção da cânula na região axilar. 23 Figura 5 – Curativo com atadura de crepe em forma de 8. 24 QUESTIONÁRIO Lipoaspiração e Curetagem em pacientes com Hiperidrose Axilar Identificação: Nome: ____________________________________________________RH: _________ Idade: _______ Peso: _______ Altura: ______ Profissão: _______________________ Co-morbidades: _________________________________________________________ Medicações em uso: ______________________________________________________ Profissão: ________________________________ Tel: _________________________ Hiperidrose: Duração dos Sintomas: _________ Hiperidrose em outros locais: Sim Não Se sim, quais? _________________ Realizou algum tratamento prévio para hiperidrose? História familiar: Sim Sim Não Qual? ________ Não Grau de parentesco: __________ Escala de gravidade de hiperidrose (avaliada antes a após a cirurgia): 1. Meu suor nunca é notado e nunca interfere nas minha atividades diárias; 2. Meu suor é tolerável mas algumas vezes interfere com minhas atividades diárias; 3. Meu suor é mal tolerável e frequentemente interfere com minhas atividades diárias; 4. Meu suor é intolerável e sempre interfere com minhas atividades diárias; 25 Cirurgia: Data: ___/___/___ Escala Verbal de dor durante o procedimento, no PO imediato e com 48h: 0 – Sem Dor 1 – Dor Ligeira 2 – Dor Moderada 3 – Dor Intensa 4 – Dor Máxima Duração:___________ Complicações: __________________________________________________________ Seguimento: * Escala de satisfação do paciente: 1. Excelente 2. Bom 3. Moderado 4. Insatisfeito 26 27