GLOBALISTAS x NACIONALISTAS Paulo Timm – Especial para SUL21 – “ A clivagem hoje não é mais entre esquerda e direita, mas entre globalistas e nacionalistas.” Marine Le Pen, Candidata P.Nacional á Presidência da França. A Contituição americana - 74 delegados de 12 estados (as Treze Colônias exceto Rhode Island) participaram da Convenção de Filadélfia. Eles representavam a liderança americana do século XVIII. Quase todos eram homens bem-educados que foram líderes de suas comunidades. Alguns deles também eram notórios em negócios de Estado. Virtualmente cada um participou da Revolução Americana; pelo menos 29 serviram ao Exército Continental, alguns deles em postos de comando[3] . Os principais nomes entre os “pais fundadores” são os de: John e Samuel Adams,George Washington (que se tornou o primeiro presidente), Thomas Jefferson, George Clymer, Benjamin Franklin, George Tylor e George Rea A eleição e posse do Pres. Trump está abalando o mundo, com suas expressas manifestações nacionalistas, na forma do seu discurso de posse - America First - e sua contestação á globalização. Analistas, entretanto, dão conta de que o fenômeno Trump não é inédito na política americana, há dois séculos sacudida por ondas ora de cosmopolitismo, ora de provincianismos, hoje sob a disjuntiva de globalistas x nacionalistas, tendências, entretanto, nem sempre antagônicas. Ambas, na verdade, ancoradas nos ensinamentos dos Pais da Pátria, na promoção dos valores individuais como fundamento da cidadania, defesa da democracia liberal e promoção do livre comércio, tudo sob o manto da missão salvadora dos Estados Unidos como vanguarda do progresso da humanidade. Camargo, Ana Carolina de Angelo IN Wilsonismo e mudança: analise da abordagem wilsoniana na política externa das administrações Bill Clinton e George W. Bush , SP 2012 https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17426 Com efeito, no começo da República americana, eram os Pais da Pátria. Os Pais da Pátria no Monte Ruschmore – USA https://www.google.com.br/search?q=as+esculturas+NA+MONTANHA+dos+pais+de+p%C3%A 1tria+nos+ESTADOS+UNIDOS&hl=ptBR&biw=1366&bih=638&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjj1f3295T SAhUJFZAKHWbdBbMQ_AUICCgD#imgrc=NRDBRH4YFhOdXM: Tratava-se de uma plêiade de homens cultos, influenciados pelo iluminismo, que redigiram a Constituição de 1776, ali registrando, ineditamente, o direito à felicidade de seus concidadãos, e um conjunto de valores que ainda hoje vicejam na vida americana: Contitucionalismo, liberdades civis e livre comércio. (Camargo, Ana Carolina de Angelo , cit.) G. Washington os conduziu à independência, com seu espírito altivo e disciplinado, como bom militar, mas que cultivava urbanidades: - "Seja cortês com todos, mas íntimo de poucos". - "A liberdade é uma planta que cresce rápido, quando ganha raízes". Benjamin Franklin era um misto de intelectual e espírito prático. Dele nos ficou a famosa frase: ‘Tempo é dinheiro”. Thomas Paine 1717-1809 era britânico, não chegou à Presidente, mas foi o mais profundo pensador da Revolução Americana. Era um radical polemista que deixou várias obras de referencia importante até hoje, como a defesa do direitos do homem e à resistência civil e da ideia de senso comum como fundamento da justiça. Obras https://www.google.com.br/webhp?hl=pt-BR#hl=ptBR&q=the+american+crisis&stick=H4sIAAAAAAAAAONgFuLQz9U3MM8uz1HiBLFMinKyc7QE HEtLMvKLQvKd8vOz_fNyKgHPa6JoKQAAAA Common Sense 1776 The A. Crisies 1777 Rights of Man The age of Reason 1791 1794 . Uma Breve História dos Estados Unidos e os “pais fundadores” da nação https://historiativanet.wordpress.com/2012/06/01/uma-breve-historia-dos-estadosunidos-e-os-pais-fundadores-da-nacao/ Esse excelente desenho retrata alguns interessantes aspectos da sociedade estadunidense, de forma critica e divertida. Abalada por uma série crise econômica, os Estados Unidos, no século XXI, mostram as deficiências de seu modelo de desenvolvimento, rompendo com uma hegemonia de dominação predominante no século anterior. Para aprofundar nosso conhecimento sobre a história dos Estados Unidos falaremos sobre duas importantes personalidades históricas, que foram fundamentais para a construção da identidade e do patriotismo norte americano: George Washington e Benjamin Franklin. A tradição política norte-americana e a historiografia tradicional auxiliaram na criação dos mitos fundadores dos EUA, reforçando os ensejos patrióticos que guiam a nação. Os “pais fundadores” ou “pais da pátria” são um bom exemplo desses mitos patrióticos. George Washington e Benjamin Franklin são os dois homens mais reverenciados, presentes, inclusive nas notas de dólar. George Washington estampa a nota de 1 dólar George Washington se destacou como militar durante a guerra de independência. Era um rico fazendeiro da Virgínia e se tornou o chefe das tropas americanas, durante a guerra travada contra a Inglaterra. Participou dos Congressos da Filadélfia, opinando sobre a construção de um novo regime republicano e elitista. Sua figura reflete o caráter do restritivo da independência, que foi comandada por brancos, homens e membros da elite. Benjamin Franklin foi um importante intelectual do período. Sua imagem esta associada às bibliotecas públicas, corpo de bombeiros e outras instituições que mesmo não tendo sido criadas por ele, foram influenciadas pelo seu pensamento. Criado em Boston, foi um importante representante da elite urbana e teve uma participação ativa no processo de independência. Era um árduo defensor das idéias liberais e democráticas, além de criticar a escravidão, o diferenciando da maioria da elite colonial do período. Acabou se tornando um grande representante do puritanismo, defendendo o acúmulo de riquezas, que era entendida como uma retribuição divina por seu trabalho. Autora: Bárbara Tostes Anúncios BABITOSTES01/06/2012BENJAMIN FRANKLIN, BREVE HISTORIA DOS ESTADOS UNIDOS, GEORGE WASHINGTON, HISTORIA DOS ESTADOS UNIDOS, PAIS FUNDADORES, REVOLUÇÃO AMERICANA Mas nem tudo eram flores na jovem e promissora república. Cedo revelaram-se as fraturas internas da nova sociedade, que ganhariam contornos ideológicos, mas também geopolíticos: sul x norte, elites x povo , brancos x índios x negros , , progressistas x escravistas na Guerra CIVIL, www (White, ) )x imigrantes populistas x universalistas, jacksonianos x wilsonianos, republicanos x democratas, nacionalistas x globalistas. A fratura ficou exposta em 1829 com ANDREW JACKSON, Presidente de 1829 a 1837, mas antes mesmo, a famosa DOUTRINA MONROE, de 1821, já trazia elementos de defesa da primazia “americana” no mundo, embora restrito, ainda, ao Novo Continente. Jefferson, um dos Pais de Pátria, também é citado como um arauto dos reclamos do interior profundo da nação, tendo se confrontado com Hamilton. Republicano radical, profundo defensor da Revolução Francesa e das liberdades de expressão, Jefferson fez de tudo, porém, para evitar o envolvimento dos Estados Unidos nas Guerras napoleônicas. Thomas Jefferson foi o terceiro presidente dos Estados Unidos, e o principal autor da declaração de independência dos Estados Unidos da América . Wikipédia Nascimento: 13 de abril de 1743, Shadwell, Virgínia, EUA Falecimento: 4 de julho de 1826, Monticello, Virgínia, EUA Mandato presidencial: 4 de março de 1801 – 4 de março de 1809 REDAÇÃO - Com informações da The White House Historical Association Copyright UOL. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução apenas em trabalhos escolares, sem fins comerciais e desde que com o devido crédito ao UOL e aos autore Thomas Jefferson nasceu em 13 de abril de 1743 em Albermarle County, no Estado da Virgínia. Estudou no College of William and Mary e depois ingressou na faculdade de direito. Em 1772, casou-se com Martha Wayles Skelton e a levou para viver no seu lar parcialmente construído no topo de uma montanha, Monticello. Jefferson era eloquente como correspondente, mas não era um orador público. Na Câmara dos Burgueses da Virgínia e no Congresso Continental, ele contribuiu com sua pena mais do que com sua voz à causa patriótica. Aos 33 anos, assinou a Declaração da Independência dos EUA. Jefferson sucedeu Benjamin Franklin como ministro para a França em 1785. Quando Jefferson foi secretário de Estado do Gabinete do presidente Washington, sua simpatia pela Revolução Francesa o levou a um conflito com Alexander Hamilton. Ele renunciou em 1793. Profundos conflitos políticos se desenvolveram e dois partidos diferentes, os federalistas e os republicanos democráticos, começaram a se formar. Jefferson gradualmente assumiu a liderança dos republicanos, que simpatizavam com a causa revolucionária na França. Atacando as políticas federalistas, ele se opôs a um forte governo centralizado e defendeu os direitos dos estados. Como candidato relutante à presidência em 1796, Jefferson perdeu a eleição por três votos. Devido a uma falha na Constituição, ele se tornou vicepresidente, apesar de oponente do presidente Adams. Em 1800, a falha causou um problema mais sério. Eleitores republicanos, tentando nomear tanto um presidente quanto um vicepresidente de seu próprio partido, realizaram uma votação que terminou empatada entre Jefferson e Aaron Burr. A Câmara dos Deputados decidiu o empate. Hamilton, que não gostava nem de Jefferson nem de Burr, ainda assim pediu pela eleição de Jefferson. No auge do conflito partidário em 1800, Thomas Jefferson escreveu em uma carta privada: "Eu jurei no altar de Deus hostilidade eterna contra toda forma de tirania sobre a mente do homem". Quando Jefferson assumiu a presidência, a crise na França tinha passado. Ele reduziu os gastos com o Exército e a Marinha, cortou o orçamento, eliminou o imposto sobre o uísque que era impopular no Oeste, e assim reduziu a dívida nacional em um terço. Ele também enviou um esquadrão naval para combater os piratas da Barbária, que estavam molestando o comércio americano no Mediterrâneo. Posteriormente, apesar da Constituição não ter nenhum artigo sobre a aquisição de novas terras, Jefferson deixou de lado suas dúvidas sobre a constitucionalidade quando teve a oportunidade de adquirir de Napoleão o território da Louisiana, em 1803. Durante o segundo mandato de Jefferson, ele ficou cada vez mais preocupado em evitar que a nação se envolvesse nas guerras napoleônicas, apesar de tanto a Inglaterra quanto a França terem criado obstáculos aos direitos de neutralidade dos navios mercantes americanos. A solução tentada por Jefferson, um embargo sobre a frota mercante americana, não teve bom resultado e foi impopular. Jefferson se retirou para Monticello para ponderar projetos como seus grandes planos para a Universidade da Virgínia. Um nobre francês observou que ele colocou sua casa e sua mente "em uma posição elevada, da qual ele podia contemplar o universo". https://educacao.uol.com.br/biografias/thomas-jefferson.jhtm Jackson talvez tenha sido o primeiro a propor o bordão ‘AMÉRICA PARA OS AMERICANOS’, subentendendo que o resto do mundo seguir-se-lhe-ia. Precocemente percebida, a vocação missionária dos Estados Unidos como guarda do mundo persistiu até os dias de hoje e estiveram presentes, ora defendida por conservadores, ora por liberais, ora por jacksonianos, ora pelo que depois de Woodrow Wilson, no final da I Guerra, ficou conhecido por wilsonianos : • Guerra contra Espanha para libertar a Cuba (1898) • Construção do Canal do Panamá (1901-1914) • Doutrina Truman (1946), identificando o comunismo como o mal, algo que seria reinventado pelo Presidente Busch logo do atentado às Torres Gemeas, em 2001 • John F. Kennedy com a escalada sobre o Vietname e América Latina(1961) “Guerra nas Estrelas” ,de Ronald Reagan. • Guerra del Golfo Pérsico en 1991 Guerra unilateral e isolada da comunidade internacional contra Iraque e Afeganistão2003 Andrew Jackson foi um advogado e político americano. Foi o sétimo presidente dos Estados Unidos, de 1829 a 1837. Wikipédia Nascimento: 15 de março de 1767, Waxhaws Falecimento: 8 de junho de 1845, Nashville, Tennessee, EUA Mandato presidencial: 4 de março de 1829 – 4 de março de 1837 Cônjuge: Rachel Jackson (de 1794 a 1828) Partido Político: Partido Democrata (1828–1845), Partido Democrata-Republicano (?–1828) Jackson tinha por princípio fundamental defender as pessoas , sobretudo no seu direito de se defender com armas diante de inimigos e até mesmo do Estado , e a fronteiras do país....Não se trata, claramente, de uma filosofia política mas uma tipo de sensibilidade cultural, certamente não cosmopolita. O jacksonismo, presentes nos colonos irlandeses e alguns ingleses que foram se deslocando para terras aráveis do meio oete, foi, naquela época, uma reação as elites do leste . Não se interessvam muito pela questão democrática, professando um verdadeiro descaso ás instituições e valores. Jacson, por isso, é considerado o pirmeiro presidente populista nos Estados Unidos e sua influência, a despeito do desprezo dos liberais, se estende em todo o país e hoje se condensa na figura de Trump. Deve-se lembrar, aqui, que o grande salto industrial da economia americana ainda não se tinha verificado até a era Jaksoniana. O leste refletia, ainda,os primórdios da tardia colonização que se impulsionara com os problemas reliogiosos provocados pela Reforma Religiosa na Europa, mas que ganhava força com o forte empreendedorismo comercial de uma burguesia emergente na Nova Ingleterra e um fantástico surto de agro- escravista nos Estados do SUL . Esta, a propósito, a segunda fratura sócio-política da nação americana, desembocaria na Guerra Civil no final do século XIX. A grande marcha para o oeste, porém, ainda não se tinha iniciado, embora insipiente. Ela ganhará força com a edição do Homestead Act, em 1862. A Lei da Propriedade Rural (em inglês, Homestead Act) foi uma lei dos Estados Unidos criada pelo presidente Abraham Lincoln no dia 20 de maio de 1862. Grandes contingentes de imigrantes europeus participaram da ocupaçãodo vasto oeste americano e sem eles essa conquista não se realizaria https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20120112061129AACFULu Aí, sim, começa a explosão americana, que teve na anexação de terras até então pertencentes ao Império Mexicano importante passo. Aliás, foi logo depois do período Jackson que explodiu a Guerra entre México e Estados Unidos, que daria a este país a envergadura continental transoceânica que ostenta até hoje. A própria guerra deve ter sido estimulada pelo forte nacionalismo interiorano do jacksonismo, com seu conteúdo conservador e religioso que animou , aliás a doutrina do Destino Manifesto, como defende Antonio Flores Gavilán . “El Destino Manifiesto ha mantenido la convicción nacional de que Dios eligió a los Estados Unidos para ser una potencia política y económica, una nación superior. La frase “Destino Manifiesto” apareció por primera vez en un artículo que escribió el periodista John L. O’Sullivan, en 1845, en la revista Democratic Review de Nueva York. En su artículo, O’Sullivan explicaba las razones de la necesaria expansión territorial de los Estados Unidos y apoyaba la anexión de Texas. Decía: “el cumplimiento de nuestro destino manifiesto es extendernos por todo el continente que nos ha sido asignado por la Providencia para el desarrollo del gran experimento de libertad y autogobierno. Es un derecho como el que tiene un árbol de obtener el aire y la tierra necesarios para el desarrollo pleno de sus capacidades y el crecimiento que tiene como destino” A.F.Gavilán - Surgimiento de la geopolítica http://mamiferopolitico.blogspot.com.br/2009/10/surgimiento-de-lageopolitica.html Neste sentido, é um despropósito imaginar que a herança reivindicada hoje por Trump, de AMERICA FIRST , seja um freio ao expansionismo americano, que viria a abrir brechas á afirmação de interesses do terceiro mundo. Pelo contrário: Este sentimiento de “excepcionalidad virtuosa” fue uno de los rasgos de identidad que alentó a los colonos a buscar su independencia de Inglaterra en 1776. Desde su origen como nación, el sueño de Estados Unidos ha sido encontrar la perfección social a través de un triple compromiso: con la divinidad (cumpliendo con el destino impuesto por Dios), con la religión (observando una moral intachable) y con la comunidad (defendiendo su libertad, su seguridad y su propiedad). A lo largo de la historia, los políticos estadounidenses han invocado el favor de Dios en sus discursos y han insistido en la “misión trascendente” que la nación tiene que cumplir. La imagen nacional que los Estados Unidos tienen de sí mismos, como protectores y defensores de la legalidad, la libertad y la democracia, se funda en la creencia de que poseen una superioridad moral (porque son el “pueblo elegido”). Esta suposición les ha permitido justificar su intromisión en los asuntos internos de otros pueblos (que no son “elegidos de Dios”) o de plano la violencia contra ellos. La primera actitud intervencionista inspirada por el espíritu del “Destino Manifiesto” fue la obsesión de los colonos ingleses por desplazar de sus tierras (o bien exterminar) a los indígenas norteamericanos. En cuanto a su relación con otras naciones, Estados Unidos tiende a manejar sus relaciones exteriores como si se tratara de una cruzada moral. Generalmente justifica sus acciones con dos argumentos, ya sea el de la“nación fuerte que protege a la débil”, como pueden constatar la gran mayoría de las naciones americanas; o bien el de “la lucha contra el Mal para defender la libertad y seguridad del mundo”, como actualmente alega respecto de su invasión de Afganistán y el medio oriente, ese concepto es la matriz de su política exterior y su inspiración geopolítica, asegurar el equilibrio de poder en el mundo. A.F.Gavilán – acima citado Foi, também, no avanço da nação americana rumo à oeste, com o desenvolvimento das ferrovias e do vasto complexo siderúrgico , seguido no século XX , pelo complexo petrolífero que teve na produção do automóvei o seu forte, que a sociedade política se reorganizou, saltando já no final da primeira guerra mundial para o primeiro plano dentre os países mais desenvolvidos. A década de 1920, dos Anos Loucos, mudou o panorama social das cidades e da cultura americana oferecendo-se como modelo, pela sua estetização através do cinema, para o resto do mundo. Este processo foi recente e brilhantemente evidenciado por Gilles Lipovetski e Jean Serroy, em ‘A estetização do mundo: Viver na era do capitalismo artista”, Cia. Das Letras – S.Paulo http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=1368 9. Neste ínterim, do fim da guerra civil ao advento do New Deal, na década de 1930, a política americana tentava se ajustar entre os valores herdados dos Pais da Patria, os anseios conservadores de maior “democratização” vindos do interior, amparados em grande parte, pela retórica jacksoniana e os apetites cosmopolitas da sociedade emergente, sobre a qual pontificavam os Barões Ladrões. É um tempo no qual a violência domina a vida americana, a qual viria a explodir nos anos da Lei Seca. Esta história é narradas em várias romances de época, como OGrande Gatsby, de Willian Faulkner, vários deles, como este, levados á tela, de íntima conivência do crime com a política . Uma tese nacional, de Alberto Drummond Moreira, trata do assuntos com a devida retrospectiva.( O assalto dos barões ladrões ao patrimonio publico nos Estados Unidos , 2006 www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000366681 ) “Barões Ladrões” foi uma denominação referida ao controle que os gigantes do Aço , da energia e, em seguido, dos bancos , Vanderbild, Andrew Carnegie, e os Morgans e Rockfelers centrados no leste do país, detinham sobre os negócios do país e mesmo de sua vida pública. Estas figuras e seu tempo estão bem tratadas, embora de forma um pouco romântica, no HISTORY CHANNEL: Gigantes da Indústria - History seuhistory.com/programas/gigantes-da-industria 1. 2. 24 de abr de 2016 - A série termina com a partida do exército americano para uma guerra na Europa, tornando-se claro que, embora os Gigantes da Indústria não ... Rockefeller, Vanderbilt, Ford e Morgan são alguns dos Gigantes da ... www.nosdiasdenoe.com/2013/07/rockefeller-vanderbilt-ford-e-morgan.html 1. 2. 6 de jul de 2013 - Gigantes da Indústria, série da HISTORY, conta a trajetória e o legado ... Andrew Carnegie - foi um industrial norte-americano nascido na Escócia. ... Será que o History Channel vai fazer o papel de desinformador, ou vai . Gigantes da Indústria – History Channel – Completo – 9 Ideias 9ideias.com/numero-9/gigantes-da-industria-history-channel-completo/ 1. Gigantes da Indústria apresenta a história do impressionante crescimento da economia e sociedadeamericanas e destes cinco homens: Vanderbilt (um dos ... Gigantes da Indústria 01 Começa outra Guerra 400p - YouTube ▶ 42:26 https://www.youtube.com/watch?v=hsCGnLX2O7c 1. 16 de jul de 2013 - Vídeo enviado por Ygor Portugal Os nomes Rockefeller, Vanderbilt, Carnegie, Astor, Ford e Morgan são sinônimos do chamado "sonho ... Gigantes da Indústria Ep 3 Nasce a Rivalidade History Channel HD 03 ▶ 43:55 https://www.youtube.com/watch?v=qHP7NZHFxkk 8 de out de 2015 - Vídeo enviado por Canal do CJ Os Gigantes da Indústria é uma série de documentários sobre diversos personagens que construíram o ... O processo ter-se-ia encerrado com a eleição de Franklin D. Roosevelt na década de 30, mas, já em 1918, outro Presidente americano, W.Wilson (1913-1928), havia tentado voltar às origens iluminadas da Revolução Americana, através de uma limpeza do convés mundial arrasado pela guerra, valendo-lhe, isso, o Prêmio Nobel da Paz no ano seguinte. Woodrow Wilson 28º presidente dos Estados Unidos Thomas Woodrow Wilson foi um político e acadêmico americano que serviu como o 28º Presidente dos Estados Unidos de 1913 a 1921. Nascido na Virgínia, ele passou os primeiros anos de sua vida em Augusta, Geórgia e em Colúmbia, Carolina do Sul. Wikipédia Nascimento: 28 de dezembro de 1856, Staunton, Virgínia, EUA Falecimento: 3 de fevereiro de 1924, Washington, D.C., EUA Mandato presidencial: 4 de março de 1913 – 4 de março de 1921 Cônjuge: Edith Wilson (de 1915 a 1924), Ellen Axson Wilson (de 1885 a 1914) Partido Político: Partido Democrat Wilson alinhavou os princípios básicos sobre os quais se erigiria, mais tarde, a ONU, a OTAN e as bases da Globalização. Era um homem firme, mas de convicções liberais avançadas, disposto a preparar um novo terreno para a política americana que começava a ter projeção internacional. Os 14 pontos de Wilson http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/os -14-pontos-wilson.htm Publicado por: Rainer Gonçalves Sousa em Primeira Guerra Mundial Woodrow Wilson ofereceu um acordo interessado em evitar outras grandes guerras. Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o mundo observou uma devastação sem precedentes em toda a História. Visando atender suas intenções imperialistas, as mais poderosas nações da Europa se envolveram em um conflito causador de centenas de milhares de mortes. Com a observação desse quadro de grande destruição, muito se questionava se aquele derramamento de sangue teria valido a pena. Em 1918, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, realizou uma proposta que pretendia resolver a questão de forma definitiva. Para ele, era mais importante selar a paz e evitar outra guerra do que apontar as punições destinadas aos perdedores e as compensações dos vencedores. Em outros termos, o presidente norte-americano abraçava uma espécie de “paz sem vencedores”. No meio tempo em que os tratados de paz que selariam a Primeira Guerra eram discutidos, Woodrow Wilson redigiu os catorze pontos que pretendiam selar um equilíbrio pacífico entre os europeus. Conhecido como “14 pontos de Wilson” ou “14 pontos para a Paz”, esse documento seria de grande importância para que a Liga das Nações, uma espécie de embrião da atual ONU, fosse criada. Segundo o tratado, as nações não deveriam mais firmar acordos diplomáticos que não fossem reconhecidos publicamente. Além disso, acreditava que a livre navegação e o comércio deliberado entre as nações reforçassem o elo e a cooperação internacional. No que tange ao militarismo, acreditava que os aparatos militares deveriam se restringir somente àquilo que fosse necessário para a manutenção da segurança nacional. No tocante ao imperialismo, acreditava que as nações colonizadas deveriam ter acesso a algum meio representativo que expusesse os seus interesses. Paralelamente, o mesmo acordo indicava que as nações invadidas ou vitimadas por alguma perda territorial deveriam ser desocupadas ou terem as suas terras devolvidas. Dessa forma, se buscava apagar todas as rivalidades que, durante o século XIX, alimentaram a deflagração da Primeira Guerra Mundial. O último e mais importante conteúdo do tratado norte-americano sugeria a formação de uma “associação geral” (ou seja, internacional) que tivesse a missão de resguardar a autonomia política e territorial das grandes e pequenas nações. Através desses princípios, eram lançadas as bases para a construção da Liga das Nações. Apesar de a ideia ser norte-americana, a participação dos Estados Unidos acabou sendo vetada pelos congressistas daquele país. Embora, pois, os fundamentos do pensamento político americano tenha diversas vertentes, sobretudo Hamilton, Jefferson, Jackson e Wilson elas têm sido, agora, reduzidas ao confronto entre Jacksonias, ancorados no nacionalismo e Wilsonianos, mais propensos ao institucionalismo, ambas repousam na “visão missionária, que fornece o impulso para os Estados Unidos perseguirem uma ordem baseada em seus princípios (...)” [Camargo, Ana Carolina de Angelo , cit. pg.19]. Não obstante, o fenômeno Trump, traz à tona certos antagonismos que animam a ideia de a sociedade americana poderá se dividir entre nacionalistas, nele inspirados. e globalistas, mais afinados com as ideia de Wilson e que hoje se depositam maiormente no território liberal. Resta-nos analisar melhor e avaliar esta questão á luz de suas repercussões internacionais. A comunidade europeia mais liberal vê Trump com sérias reservas.e preveem , com o novo Presidente americano um futuro imprevisível. O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, falou pouco antes da cúpula da União Europeia em Malta, no último fim de semana. 11 e 12 de fevereiro e não poupou Trump. “Considero hoje que o Presidente dos EUA se juntou à Rússia, China e radicalismo islâmico no conjunto de ameaças sérias à Europa. ‘ http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2017-01-31-Tusk-apela-a-coesaoda-UE-face-a-ameaca-de-Trump Angele Merkel e François Holande também não poupam divergências, enquanto, claro, líderes populistas de direita se regozijam com o Presidente americano, que tem a lhe apoiar , veladamente a Primeira Ministra da Grã Bretanha. Ainda é cedo para juízos definitivos sobre as divisões no cenário americano e o futuro do Trumpismo. Mas é interessante que se note que alguns analistas já comecem a falar em impeachment, sobretudo depois do episódio da queda do conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn,. Mas se o mundo respiraria mais aliviado com a queda de Trump, o retorno dos globalistas ao Poder em Washington tampouco é alentador, seja pela persistência da visão missionária clássica da política externa americana, seja pela gravidade das distorções internas e externas produzidas pela dita globalização. Na Europa já não há espaço de consenso mínimo e confluência entre liberais e social democratas no tocante ás políticas neo-liberais. Na América Latina, tampouco. Pelo contrário, o agravamento das tensões sociais leva a uma dificuldade cada vez maior para criar consensos. .