GLOBALISTAS x NACIONALISTAS Paulo Timm – Especial para

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GLOBALISTAS x NACIONALISTAS
Paulo Timm – Especial para SUL21 –
“ A clivagem hoje não é mais entre esquerda e direita, mas entre
globalistas e nacionalistas.” Marine Le Pen, Candidata P.Nacional á
Presidência da França.
A Contituição americana - 74 delegados de 12 estados (as Treze Colônias exceto Rhode
Island) participaram da Convenção de Filadélfia. Eles representavam a liderança americana
do século XVIII. Quase todos eram homens bem-educados que foram líderes de suas
comunidades. Alguns deles também eram notórios em negócios de Estado. Virtualmente cada
um participou da Revolução Americana; pelo menos 29 serviram ao Exército Continental,
alguns deles em postos de comando[3] . Os principais nomes entre os “pais fundadores” são os
de: John e Samuel Adams,George Washington (que se tornou o primeiro
presidente), Thomas Jefferson, George Clymer, Benjamin Franklin, George Tylor e George
Rea
A eleição e posse do Pres. Trump está abalando o mundo, com
suas expressas manifestações nacionalistas, na forma do seu
discurso de posse - America First - e sua contestação á
globalização.
Analistas, entretanto, dão conta de que o fenômeno Trump não é
inédito na política americana, há dois séculos sacudida por ondas
ora de cosmopolitismo, ora de provincianismos, hoje sob a
disjuntiva de globalistas x nacionalistas, tendências, entretanto, nem
sempre antagônicas. Ambas, na verdade,
ancoradas nos
ensinamentos dos Pais da Pátria, na promoção dos valores
individuais como fundamento da cidadania, defesa da democracia
liberal e promoção do livre comércio, tudo sob o manto da missão
salvadora dos Estados Unidos como vanguarda do progresso da
humanidade.
Camargo, Ana Carolina de Angelo
IN Wilsonismo e mudança: analise da abordagem
wilsoniana na política externa das administrações Bill Clinton e George W. Bush , SP 2012
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17426
Com efeito, no começo da República americana, eram os Pais da
Pátria.
Os Pais da Pátria no Monte Ruschmore – USA
https://www.google.com.br/search?q=as+esculturas+NA+MONTANHA+dos+pais+de+p%C3%A
1tria+nos+ESTADOS+UNIDOS&hl=ptBR&biw=1366&bih=638&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjj1f3295T
SAhUJFZAKHWbdBbMQ_AUICCgD#imgrc=NRDBRH4YFhOdXM:
Tratava-se de uma plêiade de homens cultos, influenciados pelo
iluminismo, que redigiram a Constituição de 1776, ali registrando,
ineditamente, o direito à felicidade de seus concidadãos, e um
conjunto de valores que ainda hoje vicejam na vida americana:
Contitucionalismo, liberdades civis e livre comércio.
(Camargo, Ana Carolina de Angelo , cit.)
G. Washington os conduziu à independência, com seu espírito altivo
e disciplinado, como bom militar, mas que cultivava urbanidades:
- "Seja cortês com todos, mas íntimo de poucos".
- "A liberdade é uma planta que cresce rápido, quando ganha
raízes".
Benjamin Franklin era um misto de intelectual e espírito prático.
Dele nos ficou a famosa frase: ‘Tempo é dinheiro”.
Thomas Paine 1717-1809 era britânico, não chegou à Presidente,
mas foi o mais profundo pensador da Revolução Americana. Era um
radical polemista que deixou várias obras de referencia importante
até hoje, como a defesa do direitos do homem e à resistência civil
e da ideia de senso comum como fundamento da justiça.
Obras https://www.google.com.br/webhp?hl=pt-BR#hl=ptBR&q=the+american+crisis&stick=H4sIAAAAAAAAAONgFuLQz9U3MM8uz1HiBLFMinKyc7QE
HEtLMvKLQvKd8vOz_fNyKgHPa6JoKQAAAA
Common Sense
1776
The A. Crisies
1777
Rights of Man
The age of Reason
1791
1794
.
Uma Breve História dos Estados Unidos e os “pais
fundadores” da nação
https://historiativanet.wordpress.com/2012/06/01/uma-breve-historia-dos-estadosunidos-e-os-pais-fundadores-da-nacao/
Esse excelente desenho retrata alguns interessantes aspectos da sociedade
estadunidense, de forma critica e divertida. Abalada por uma série crise
econômica, os Estados Unidos, no século XXI, mostram as deficiências de seu
modelo de desenvolvimento, rompendo com uma hegemonia de dominação
predominante no século anterior.
Para aprofundar nosso conhecimento sobre a história dos Estados Unidos
falaremos sobre duas importantes personalidades históricas, que foram
fundamentais para a construção da identidade e do patriotismo norte
americano: George Washington e Benjamin Franklin.
A tradição política norte-americana e a historiografia tradicional auxiliaram na
criação dos mitos fundadores dos EUA, reforçando os ensejos patrióticos que
guiam a nação. Os “pais fundadores” ou “pais da pátria” são um bom exemplo
desses mitos patrióticos. George Washington e Benjamin Franklin são os dois
homens mais reverenciados, presentes, inclusive nas notas de dólar.
George Washington estampa a nota de 1 dólar
George Washington se destacou como militar durante a guerra de
independência. Era um rico fazendeiro da Virgínia e se tornou o chefe das
tropas americanas, durante a guerra travada contra a Inglaterra. Participou dos
Congressos da Filadélfia, opinando sobre a construção de um novo regime
republicano e elitista. Sua figura reflete o caráter do restritivo da independência,
que foi comandada por brancos, homens e membros da elite.
Benjamin Franklin foi um importante intelectual do período. Sua imagem esta
associada às bibliotecas públicas, corpo de bombeiros e outras instituições que
mesmo não tendo sido criadas por ele, foram influenciadas pelo seu
pensamento. Criado em Boston, foi um importante representante da elite
urbana e teve uma participação ativa no processo de independência. Era um
árduo defensor das idéias liberais e democráticas, além de criticar a
escravidão, o diferenciando da maioria da elite colonial do período. Acabou se
tornando um grande representante do puritanismo, defendendo o acúmulo de
riquezas, que era entendida como uma retribuição divina por seu trabalho.
Autora: Bárbara Tostes
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BABITOSTES01/06/2012BENJAMIN FRANKLIN, BREVE HISTORIA DOS ESTADOS
UNIDOS, GEORGE WASHINGTON, HISTORIA DOS ESTADOS UNIDOS, PAIS
FUNDADORES, REVOLUÇÃO AMERICANA
Mas nem tudo eram flores na jovem e promissora república. Cedo
revelaram-se as fraturas internas da nova sociedade, que
ganhariam contornos ideológicos, mas também geopolíticos: sul x
norte, elites x povo , brancos x índios x negros , , progressistas x
escravistas na Guerra CIVIL, www
(White, ) )x imigrantes
populistas x universalistas, jacksonianos x wilsonianos,
republicanos x democratas, nacionalistas x globalistas.
A fratura ficou exposta em 1829 com ANDREW JACKSON,
Presidente de 1829 a 1837, mas antes mesmo, a famosa
DOUTRINA MONROE, de 1821, já trazia elementos de defesa da
primazia “americana” no mundo, embora restrito, ainda, ao Novo
Continente. Jefferson, um dos Pais de Pátria, também é citado
como um arauto dos reclamos do interior profundo da nação, tendo
se confrontado com Hamilton. Republicano radical, profundo
defensor da Revolução Francesa e das liberdades de expressão,
Jefferson fez de tudo, porém, para evitar o envolvimento dos
Estados Unidos nas Guerras napoleônicas.
Thomas Jefferson foi o terceiro presidente dos Estados Unidos, e o principal
autor da declaração de independência dos Estados Unidos da América
. Wikipédia
Nascimento: 13 de abril de 1743, Shadwell, Virgínia, EUA
Falecimento: 4 de julho de 1826, Monticello, Virgínia, EUA
Mandato presidencial: 4 de março de 1801 – 4 de março de 1809
REDAÇÃO - Com informações da The White House Historical Association
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Thomas Jefferson nasceu em 13 de abril de 1743 em Albermarle County, no
Estado da Virgínia. Estudou no College of William and Mary e depois ingressou
na faculdade de direito. Em 1772, casou-se com Martha Wayles Skelton e a
levou para viver no seu lar parcialmente construído no topo de uma montanha,
Monticello.
Jefferson era eloquente como correspondente, mas não era um orador público.
Na Câmara dos Burgueses da Virgínia e no Congresso Continental, ele
contribuiu com sua pena mais do que com sua voz à causa patriótica. Aos 33
anos, assinou a Declaração da Independência dos EUA.
Jefferson sucedeu Benjamin Franklin como ministro para a França em 1785.
Quando Jefferson foi secretário de Estado do Gabinete do presidente
Washington, sua simpatia pela Revolução Francesa o levou a um conflito com
Alexander Hamilton.
Ele renunciou em 1793. Profundos conflitos políticos se desenvolveram e dois
partidos diferentes, os federalistas e os republicanos democráticos, começaram
a se formar. Jefferson gradualmente assumiu a liderança dos republicanos, que
simpatizavam com a causa revolucionária na França. Atacando as políticas
federalistas, ele se opôs a um forte governo centralizado e defendeu os direitos
dos estados.
Como candidato relutante à presidência em 1796, Jefferson perdeu a eleição
por três votos. Devido a uma falha na Constituição, ele se tornou vicepresidente, apesar de oponente do presidente Adams. Em 1800, a falha
causou um problema mais sério.
Eleitores republicanos, tentando nomear tanto um presidente quanto um vicepresidente de seu próprio partido, realizaram uma votação que terminou
empatada entre Jefferson e Aaron Burr. A Câmara dos Deputados decidiu o
empate. Hamilton, que não gostava nem de Jefferson nem de Burr, ainda
assim pediu pela eleição de Jefferson.
No auge do conflito partidário em 1800, Thomas Jefferson escreveu em uma
carta privada: "Eu jurei no altar de Deus hostilidade eterna contra toda forma de
tirania sobre a mente do homem".
Quando Jefferson assumiu a presidência, a crise na França tinha passado. Ele
reduziu os gastos com o Exército e a Marinha, cortou o orçamento, eliminou o
imposto sobre o uísque que era impopular no Oeste, e assim reduziu a dívida
nacional em um terço. Ele também enviou um esquadrão naval para combater
os piratas da Barbária, que estavam molestando o comércio americano no
Mediterrâneo.
Posteriormente, apesar da Constituição não ter nenhum artigo sobre a
aquisição de novas terras, Jefferson deixou de lado suas dúvidas sobre a
constitucionalidade quando teve a oportunidade de adquirir de Napoleão o
território da Louisiana, em 1803.
Durante o segundo mandato de Jefferson, ele ficou cada vez mais preocupado
em evitar que a nação se envolvesse nas guerras napoleônicas, apesar de
tanto a Inglaterra quanto a França terem criado obstáculos aos direitos de
neutralidade dos navios mercantes americanos. A solução tentada por
Jefferson, um embargo sobre a frota mercante americana, não teve bom
resultado e foi impopular.
Jefferson se retirou para Monticello para ponderar projetos como seus grandes
planos para a Universidade da Virgínia. Um nobre francês observou que ele
colocou sua casa e sua mente "em uma posição elevada, da qual ele podia
contemplar o universo".
https://educacao.uol.com.br/biografias/thomas-jefferson.jhtm
Jackson talvez tenha sido o primeiro a propor o bordão ‘AMÉRICA
PARA OS AMERICANOS’, subentendendo que o resto do mundo
seguir-se-lhe-ia. Precocemente percebida, a vocação missionária
dos Estados Unidos como guarda do mundo persistiu até os dias de
hoje e estiveram presentes, ora defendida por conservadores, ora
por liberais, ora por jacksonianos, ora pelo que depois de Woodrow
Wilson, no final da I Guerra, ficou conhecido por wilsonianos :
• Guerra contra Espanha para libertar a Cuba (1898)
• Construção do Canal do Panamá (1901-1914)
• Doutrina Truman (1946), identificando o comunismo como o mal,
algo que seria reinventado pelo Presidente Busch logo do atentado
às Torres Gemeas, em 2001
• John F. Kennedy com a escalada sobre o Vietname e América
Latina(1961)
“Guerra nas Estrelas” ,de Ronald Reagan.
• Guerra del Golfo Pérsico en 1991
Guerra unilateral e isolada da comunidade internacional contra
Iraque e Afeganistão2003
Andrew Jackson foi um advogado e político americano. Foi o sétimo presidente dos Estados
Unidos, de 1829 a 1837. Wikipédia
Nascimento: 15 de março de 1767, Waxhaws
Falecimento: 8 de junho de 1845, Nashville, Tennessee, EUA
Mandato presidencial: 4 de março de 1829 – 4 de março de 1837
Cônjuge: Rachel Jackson (de 1794 a 1828)
Partido Político: Partido Democrata (1828–1845), Partido Democrata-Republicano (?–1828)
Jackson tinha por princípio fundamental defender as pessoas ,
sobretudo no seu direito de se defender com armas diante de
inimigos e até mesmo do Estado , e a fronteiras do país....Não se
trata, claramente, de uma filosofia política mas uma tipo de
sensibilidade cultural, certamente não cosmopolita. O jacksonismo,
presentes nos colonos irlandeses e alguns ingleses que foram se
deslocando para terras aráveis do meio oete, foi, naquela época,
uma reação as elites do leste . Não se interessvam muito pela
questão democrática, professando um verdadeiro descaso ás
instituições e valores. Jacson, por isso, é considerado o pirmeiro
presidente populista nos Estados Unidos e sua influência, a
despeito do desprezo dos liberais, se estende em todo o país e hoje
se condensa na figura de Trump.
Deve-se lembrar, aqui, que o grande salto industrial da economia
americana ainda não se tinha verificado até a era Jaksoniana. O
leste refletia, ainda,os primórdios da tardia colonização que se
impulsionara com os problemas reliogiosos provocados pela
Reforma Religiosa na Europa, mas que ganhava força com o forte
empreendedorismo comercial de uma burguesia emergente na
Nova Ingleterra e um fantástico surto de agro- escravista nos
Estados do SUL . Esta, a propósito, a segunda fratura sócio-política
da nação americana, desembocaria na Guerra Civil no final do
século XIX. A grande marcha para o oeste, porém, ainda não se
tinha iniciado, embora insipiente. Ela ganhará força com a edição do
Homestead Act, em 1862.
A Lei da Propriedade Rural (em inglês, Homestead Act) foi uma lei dos
Estados Unidos criada pelo presidente Abraham Lincoln no dia 20 de maio de
1862. Grandes contingentes de imigrantes europeus participaram da
ocupaçãodo vasto oeste americano e sem eles essa conquista não se
realizaria
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20120112061129AACFULu
Aí, sim, começa a explosão americana, que teve na anexação de
terras até então pertencentes ao Império Mexicano importante
passo.
Aliás, foi logo depois do período Jackson que explodiu a Guerra
entre México e Estados Unidos, que daria a este país a
envergadura continental transoceânica que ostenta até hoje. A
própria guerra deve ter sido estimulada pelo forte nacionalismo
interiorano do jacksonismo, com seu conteúdo conservador e
religioso que animou , aliás a doutrina do Destino Manifesto, como
defende Antonio Flores Gavilán
.
“El Destino Manifiesto ha mantenido la convicción nacional de que Dios eligió a los
Estados Unidos para ser una potencia política y económica, una nación superior. La
frase “Destino Manifiesto” apareció por primera vez en un artículo que
escribió el periodista John L. O’Sullivan, en 1845, en la revista Democratic
Review de Nueva York. En su artículo, O’Sullivan explicaba las razones de la
necesaria expansión territorial de los Estados Unidos y apoyaba la anexión de
Texas. Decía: “el cumplimiento de nuestro destino manifiesto es
extendernos por todo el continente que nos ha sido asignado por la
Providencia para el desarrollo del gran experimento de libertad y
autogobierno. Es un derecho como el que tiene un árbol de obtener el aire
y la tierra necesarios para el desarrollo pleno de sus capacidades y el
crecimiento que tiene como destino”
A.F.Gavilán - Surgimiento de la geopolítica
http://mamiferopolitico.blogspot.com.br/2009/10/surgimiento-de-lageopolitica.html
Neste sentido, é um despropósito imaginar que a herança
reivindicada hoje por Trump, de AMERICA FIRST , seja um freio ao
expansionismo americano, que viria a abrir brechas á afirmação de
interesses do terceiro mundo. Pelo contrário:
Este sentimiento de “excepcionalidad virtuosa” fue uno de los rasgos de
identidad que alentó a los colonos a buscar su independencia de Inglaterra en
1776. Desde su origen como nación, el sueño de Estados Unidos ha sido
encontrar la perfección social a través de un triple compromiso: con la
divinidad (cumpliendo con el destino impuesto por Dios), con la religión
(observando una moral intachable) y con la comunidad (defendiendo su
libertad, su seguridad y su propiedad). A lo largo de la historia, los
políticos estadounidenses han invocado el favor de Dios en sus
discursos y han insistido en la “misión trascendente” que la nación tiene
que cumplir.
La imagen nacional que los Estados Unidos tienen de sí mismos, como
protectores y defensores de la legalidad, la libertad y la democracia, se
funda en la creencia de que poseen una superioridad moral (porque son
el “pueblo elegido”). Esta suposición les ha permitido justificar su
intromisión en los asuntos internos de otros pueblos (que no son
“elegidos de Dios”) o de plano la violencia contra ellos. La primera actitud
intervencionista inspirada por el espíritu del “Destino Manifiesto” fue la
obsesión de los colonos ingleses por desplazar de sus tierras (o bien
exterminar) a los indígenas norteamericanos. En cuanto a su relación con otras
naciones, Estados Unidos tiende a manejar sus relaciones exteriores como si
se tratara de una cruzada moral. Generalmente justifica sus acciones con dos
argumentos, ya sea el de la“nación fuerte que protege a la débil”, como
pueden constatar la gran mayoría de las naciones americanas; o bien el de “la
lucha contra el Mal para defender la libertad y seguridad del mundo”, como
actualmente alega respecto de su invasión de Afganistán y el medio oriente,
ese concepto es la matriz de su política exterior y su inspiración geopolítica,
asegurar el equilibrio de poder en el mundo.
A.F.Gavilán – acima citado
Foi, também, no avanço da nação americana rumo à oeste, com o
desenvolvimento das ferrovias e do vasto complexo siderúrgico ,
seguido no século XX , pelo complexo petrolífero que teve na
produção do automóvei o seu forte, que a sociedade política se
reorganizou, saltando já no final da primeira guerra mundial para o
primeiro plano dentre os países mais desenvolvidos. A década de
1920, dos Anos Loucos, mudou o panorama social das cidades e
da cultura americana oferecendo-se como modelo, pela sua
estetização através do cinema, para o resto do mundo. Este
processo foi recente e brilhantemente evidenciado por Gilles
Lipovetski e Jean Serroy, em ‘A estetização do mundo: Viver na
era do capitalismo artista”, Cia. Das Letras – S.Paulo http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=1368
9.
Neste ínterim, do fim da guerra civil ao advento do New Deal, na
década de 1930, a política americana tentava se ajustar entre os
valores herdados dos Pais da Patria, os anseios conservadores de
maior “democratização” vindos do interior, amparados em grande
parte, pela retórica jacksoniana e os apetites cosmopolitas da
sociedade emergente, sobre a qual pontificavam os Barões
Ladrões.
É um tempo no qual a violência domina a vida americana, a qual
viria a explodir nos anos da Lei Seca.
Esta história é narradas
em várias romances de época, como
OGrande
Gatsby,
de
Willian Faulkner, vários deles, como este, levados á tela, de íntima
conivência do crime com a política . Uma tese nacional, de Alberto
Drummond Moreira, trata do assuntos com a devida retrospectiva.(
O assalto dos barões ladrões ao patrimonio publico nos Estados
Unidos
,
2006
www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000366681 )
“Barões Ladrões” foi uma denominação referida ao controle que os
gigantes do Aço , da energia e, em seguido, dos bancos ,
Vanderbild, Andrew Carnegie, e os Morgans e
Rockfelers
centrados no leste do país, detinham sobre os negócios do país e
mesmo de sua vida pública. Estas figuras e seu tempo estão bem
tratadas, embora de forma um pouco romântica, no HISTORY
CHANNEL:
Gigantes da Indústria - History
seuhistory.com/programas/gigantes-da-industria
1.
2.
24 de abr de 2016 - A série termina com a partida do exército americano para uma
guerra na Europa, tornando-se claro que, embora os Gigantes da Indústria não ...
Rockefeller, Vanderbilt, Ford e Morgan são alguns dos Gigantes da ...
www.nosdiasdenoe.com/2013/07/rockefeller-vanderbilt-ford-e-morgan.html
1.
2.
6 de jul de 2013 - Gigantes da Indústria, série da HISTORY, conta a trajetória e o
legado ... Andrew Carnegie - foi um industrial norte-americano nascido na Escócia. ...
Será que o History Channel vai fazer o papel de desinformador, ou vai .
Gigantes da Indústria – History Channel – Completo – 9 Ideias
9ideias.com/numero-9/gigantes-da-industria-history-channel-completo/
1.
Gigantes da Indústria apresenta a história do impressionante crescimento da
economia e sociedadeamericanas e destes cinco homens: Vanderbilt (um dos ...
Gigantes da Indústria 01 Começa outra Guerra 400p - YouTube
▶ 42:26
https://www.youtube.com/watch?v=hsCGnLX2O7c
1.
16 de jul de 2013 - Vídeo enviado por Ygor Portugal
Os nomes Rockefeller, Vanderbilt, Carnegie, Astor, Ford e Morgan são sinônimos do
chamado "sonho ...
Gigantes da Indústria Ep 3 Nasce a Rivalidade History Channel HD 03
▶ 43:55
https://www.youtube.com/watch?v=qHP7NZHFxkk
8 de out de 2015 - Vídeo enviado por Canal do CJ
Os Gigantes da Indústria é uma série de documentários sobre diversos personagens
que construíram o ...
O processo ter-se-ia encerrado com a eleição de Franklin D.
Roosevelt na década de 30, mas, já em 1918, outro Presidente
americano, W.Wilson (1913-1928), havia tentado voltar às origens
iluminadas da Revolução Americana, através de uma limpeza do
convés mundial arrasado pela guerra, valendo-lhe, isso, o Prêmio
Nobel da Paz no ano seguinte.
Woodrow Wilson
28º presidente dos Estados Unidos
Thomas Woodrow Wilson foi um político e acadêmico americano que serviu como o 28º
Presidente dos Estados Unidos de 1913 a 1921. Nascido na Virgínia, ele passou os primeiros
anos de sua vida em Augusta, Geórgia e em Colúmbia, Carolina do Sul. Wikipédia
Nascimento: 28 de dezembro de 1856, Staunton, Virgínia, EUA
Falecimento: 3 de fevereiro de 1924, Washington, D.C., EUA
Mandato presidencial: 4 de março de 1913 – 4 de março de 1921
Cônjuge: Edith Wilson (de 1915 a 1924), Ellen Axson Wilson (de 1885 a 1914)
Partido Político: Partido Democrat
Wilson alinhavou os princípios básicos sobre os quais se erigiria,
mais tarde, a ONU, a OTAN e as bases da Globalização.
Era um homem firme, mas de convicções liberais avançadas,
disposto a preparar um novo terreno para a política americana que
começava a ter projeção internacional.
Os 14 pontos de Wilson
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/os
-14-pontos-wilson.htm
Publicado por: Rainer Gonçalves Sousa em Primeira Guerra Mundial
Woodrow Wilson ofereceu um acordo interessado em evitar outras grandes guerras.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o mundo observou uma
devastação sem precedentes em toda a História. Visando atender
suas intenções imperialistas, as mais poderosas nações da Europa
se envolveram em um conflito causador de centenas de milhares de
mortes. Com a observação desse quadro de grande destruição,
muito se questionava se aquele derramamento de sangue teria
valido
a
pena.
Em 1918, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson,
realizou uma proposta que pretendia resolver a questão de forma
definitiva. Para ele, era mais importante selar a paz e evitar outra
guerra do que apontar as punições destinadas aos perdedores e as
compensações dos vencedores. Em outros termos, o presidente
norte-americano abraçava uma espécie de “paz sem vencedores”.
No meio tempo em que os tratados de paz que selariam a Primeira
Guerra eram discutidos, Woodrow Wilson redigiu os catorze pontos
que pretendiam selar um equilíbrio pacífico entre os europeus.
Conhecido como “14 pontos de Wilson” ou “14 pontos para a Paz”,
esse documento seria de grande importância para que a Liga das
Nações, uma espécie de embrião da atual ONU, fosse criada.
Segundo o tratado, as nações não deveriam mais firmar acordos
diplomáticos que não fossem reconhecidos publicamente. Além
disso, acreditava que a livre navegação e o comércio deliberado
entre as nações reforçassem o elo e a cooperação internacional. No
que tange ao militarismo, acreditava que os aparatos militares
deveriam se restringir somente àquilo que fosse necessário para a
manutenção
da
segurança
nacional.
No tocante ao imperialismo, acreditava que as nações colonizadas
deveriam ter acesso a algum meio representativo que expusesse os
seus interesses. Paralelamente, o mesmo acordo indicava que as
nações invadidas ou vitimadas por alguma perda territorial deveriam
ser desocupadas ou terem as suas terras devolvidas. Dessa forma,
se buscava apagar todas as rivalidades que, durante o século XIX,
alimentaram a deflagração da Primeira Guerra Mundial.
O último e mais importante conteúdo do tratado norte-americano
sugeria a formação de uma “associação geral” (ou seja,
internacional) que tivesse a missão de resguardar a autonomia
política e territorial das grandes e pequenas nações. Através desses
princípios, eram lançadas as bases para a construção da Liga das
Nações. Apesar de a ideia ser norte-americana, a participação dos
Estados Unidos acabou sendo vetada pelos congressistas daquele
país.
Embora, pois, os fundamentos do pensamento político americano
tenha diversas vertentes, sobretudo Hamilton, Jefferson, Jackson e
Wilson elas têm sido, agora, reduzidas ao confronto entre
Jacksonias, ancorados no nacionalismo e Wilsonianos, mais
propensos ao institucionalismo, ambas repousam na “visão
missionária, que fornece o impulso para os Estados Unidos
perseguirem uma ordem baseada em seus princípios (...)” [Camargo,
Ana Carolina de Angelo , cit. pg.19]. Não obstante, o fenômeno Trump, traz à
tona certos antagonismos que animam a ideia de a sociedade americana
poderá se dividir entre nacionalistas, nele inspirados. e globalistas, mais
afinados com as ideia de Wilson e que hoje se depositam maiormente no
território liberal.
Resta-nos analisar melhor e avaliar esta questão á luz de suas repercussões
internacionais.
A comunidade europeia mais liberal vê Trump com sérias reservas.e preveem ,
com o novo Presidente americano um futuro imprevisível.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, falou pouco antes
da cúpula da União Europeia em Malta, no último fim de semana.
11 e 12 de fevereiro e não poupou Trump.
“Considero hoje que o Presidente dos EUA se juntou à Rússia,
China e radicalismo islâmico no conjunto de ameaças sérias à
Europa. ‘
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2017-01-31-Tusk-apela-a-coesaoda-UE-face-a-ameaca-de-Trump
Angele Merkel e François Holande também não poupam
divergências, enquanto, claro, líderes populistas de direita se
regozijam com o Presidente americano, que tem a lhe apoiar ,
veladamente a Primeira Ministra da Grã Bretanha.
Ainda é cedo para juízos definitivos sobre as divisões no cenário
americano e o futuro do Trumpismo. Mas é interessante que se note
que alguns analistas já comecem a falar em impeachment,
sobretudo depois do episódio da queda do conselheiro de
Segurança Nacional, Michael Flynn,. Mas se o mundo respiraria
mais aliviado com a queda de Trump, o retorno dos globalistas ao
Poder em Washington tampouco é alentador, seja pela persistência
da visão missionária clássica da política externa americana, seja
pela gravidade das distorções internas e externas produzidas pela
dita globalização. Na Europa já não há espaço de consenso mínimo
e confluência entre liberais e social democratas no tocante ás
políticas neo-liberais. Na América Latina, tampouco. Pelo contrário,
o agravamento das tensões sociais leva a uma dificuldade cada vez
maior para criar consensos.
.
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