ROTEIRO DE HISTÓRIA 4º PERÍODO CAPÍTULO 14 TEXTO 1: A ERA DE OURO DO CAPITALISMO Era de Ouro do capitalismo (1945 – 1973) Crescimento econômico e crescimento populacional (menor mortalidade e aumento da expectativa de vida). Êxodo Rural e crescimento das cidades, agravamento dos problemas urbanos. Efeitos do crescimento das cidades: boom imobiliário, pleno emprego, aumento do poder de compra, produção em massa leva a queda de preços, automóvel é o símbolo da prosperidade. Era do automóvel chega a Europa aumentando a dependência dos países industrializados em relação ao petróleo. Transferência de indústrias pra outros países (multinacionais), a economia mundial torna-se complementar e interdependente. TEXTO 2: MULHERES E NEGROS LUTAM PELOS SEUS DIREITOS. Afirmação do movimento feminista, mulheres assumem outros papeis na sociedade. Nos anos 50 (século XX) as mulheres ainda se submetiam à autoridade do pai ou do marido. Já nos anos 60 a pílula anticoncepcional promove uma revolução sexual. Negros americanos organizam-se para acabar com a discriminação racial. Surgem vários grupos, entre eles os “Panteras Negras” (radicalismo político) e o movimento liderado por Martin Luther King (pacifista), assassinado em 1968. Luther King obteve muitas vitórias que garantiram igualdade de direitos entre brancos e negros. TEXTO 3: GERAÇÃO EXPLOSIVA. O pleno emprego (Era de Ouro do Capitalismo) ofereceu aos jovens a possibilidade de trabalhar; jovens passam a ser consumidores. Fortalecimento da Indústria fonográfica. Os jovens consomem avidamente os discos de Rock’n Roll; alguns cantores tornam-se celebridades mundiais (Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones). Aumento do nível de instrução; contato com outras realidades por meio do estudo, viagens de intercâmbio e meios de comunicação de massa. Jovens associam os problemas mundiais ao consumismo, ao imperialismo, à corrida armamentista e ao racismo. Surgimento do movimento hippie; pichações, passeatas, comícios, greves e ocupações tornamse formas usuais de protesto. CAPÍTULO 16 TEXTO 1: ANOS 1970 – UM MUNDO EM MUDANÇA. Anos 1970 – década do medo; fundamentalismo e terrorismo se espalham pelo mundo (IRA, ETA, OLP). Grupos terroristas fogem ao comando dos EUA e da URSS; Estados Unidos mostraram-se incapazes de reprimir o terrorismo. Internamente os Estados Unidos vivem as complicações do caso “Watergate”. O orgulho nacional americano estava ferido com a derrota americana no Vietnã. Fim da Era de Ouro do capitalismo: alta de preços e impostos e aumento da população desassistida (mendigos e desabrigados). Na Europa as ditaduras estavam acabando (Revolução dos Cravos em Portugal, fim do Salazarismo; na Espanha morreu o Gen. Franco) Na América os Estados Unidos apóiam ditaduras de direita que passam a combater os grupos ligados ao comunismo. TEXTO 2: OS LIMITES DA PROSPERIDADE Fim dos anos 1960, Estados Unidos começavam a dar sinais de que a Era de Ouro do capitalismo estava acabando. Contribuíram para isso: gastos com a corrida armamentista, com o programa espacial e a Guerra do Vietnã. Retomada do crescimento econômico europeu e japonês diminui a participação americana na economia mundial. Crescimento do comercial mundial. Gastos militares e outros problemas econômicos obrigam o governo americano a suspender do dólar em ouro (presidente Nixon em 1971). 1973 – primeiro choque do petróleo (apoio americano a Israel na questão palestina) agrava a situação americana e dos demais países industrializados. 1979 – segundo choque do Petróleo (Revolução Fundamentalista no Irã – Aiatolá Khomeine). TEXTO 3 – DIFERENTES FACES DE UMA CRISE Rápido enriquecimento dos países produtores de petróleo. Recessão americana possibilita a ascensão da URSS; no final dos anos 80 a economia soviética ultrapassava a dos Estados Unidos na produção de aço, maquinário e armamentos. Efeitos da crise para os Estados Unidos: declínio da produtividade industrial, desemprego. O poderio financeiro e o domínio da alta tecnologia asseguraram a manutenção da hegemonia mundial. Na crise os Estados Unidos pagaram caro pelo petróleo, mas os chamados “petrodólares” acabaram voltando para a América, uma vez que os países produtores eram obrigados a comprar “tecnologia” americana (softwares, assessoria técnica etc.). Europa e Japão sofreram uma grande desaceleração no seu ritmo de crescimento econômico e foram obrigados a racionar petróleo. O mundo começa a buscar fontes alternativas de energia (solar, eólica, nuclear, etc.). A crescente automação das indústrias e a transferência de setores industriais para países onde a mão-de-obra era barata também caracterizaram esse período. A queda no consumo e na importação de petróleo enfraqueceu os países da OPEP que perderam o controle sobre o mercado mundial. TEXTO 4 – O BRASIL E SEUS VIZINHOS DURANTE A CRISE. O primeiro choque do petróleo coincidiu na América Latina com a surgimento e/ou a consolidação de ditaduras de direita apoiada pelos Estados Unidos ( Pinochet, no Chile; Rafael Videla na Argentina). Surgem vários grupos guerrilheiros de esquerda: Tupamarus (URU), Sendero Luminoso (PER), M-19 (COL), entre outros. O governo americano apoiava financeiramente os governos de direita, levando, em alguns, casos a um expressivo crescimento econômico e a elevação do padrão de vida das classes médias. No Brasil, como já vimos, a crise do petróleo marcou o fim do “milagre econômico” e o início da Abertura política no governo Geisel. Teve início também um projeto de energia alternativa: o “Pró-Alcool”; também foi assinado com Alemanha um acordo para construção de oito usinas nucleares (foram construídas apenas Angra I e Angra II). Em 1980, o segundo choque do petróleo contribui para o enfraquecimento das ditaduras contribuindo para a volta de regimes democráticos ao continente.