Comunicado 144 Técnico ISSN 9192-0099 Brasília, DF Setembro, 2006 EFEITO NEMATICIDA DE EXTRATOS AQUOSOS DE SEMENTES DE PLANTAS SOBRE JUVENIS DE SEGUNDO ESTÁDIO DE Meloidogyne incógnita Thales Lima Rocha1 Aline Melro Murad23 Raphael Garcia de Sousa Evaristo3 Warley da Silva Almeida 3 José Cesamildo Cruz Magalhães 4 Maria Cristina da Silva Mattar 5 Maria Fátima Grossi-de-Sá 5 ____________________________________________________________________________________________________________ Introdução A interação nematóide-vegetal geralmente induz a diferenciação de focos celulares, provocando a formação de galhas radiculares que reduzem severamente a produtividade. Nos casos mais graves, esta patogenia conhecida como meloidoginose pode levar a morte da planta (DUFOUR et al., 2006). A meloidoginose é provocada por fitonematóides do gênero Meloidogyne spp. Estes fitoparasitas são cosmopolitas, possuem ampla disseminação, um alto poder destrutivo e representam um severo problema para a agricultura brasileira e mundial (ABAD et al., 2003; DUFOUR et al., 2006; AMARAL et al., 2002). As perdas provocadas a culturas como algodão, café e cana-de-açúcar atingem patamares de US$ 4,1 bilhões, US$ 2,6 bilhões e US$ 16,5 bilhões, respectivamente (BALDWIN et al., 2004; VEECH e DICKSON, 1987). As estratégias mais utilizadas no controle destes fitoparasitas têm sido o uso de variedades resistentes, rotação de culturas e os nematicidas sintéticos (DUFOUR et al., 2006; AMARAL et al., 2002; CHITWOOD, 2002; INSUNZA et al., 2001). A utilização de variedades resistentes é uma maneira natural e bastante recomendável de controlar pragas e doenças. Porém, no caso específico de fitonematóides, são poucas as variedades resistentes disponíveis para o agricultor e, mesmo assim, a resistência geralmente é direcionada a umas poucas espécies de nematóides considerados mais relevantes para certas culturas (DUFOUR et al., 2006; FERRAZ e FREITAS, 1 2 3 4 5 Biólogo, Ph.D., Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Graduanda em Biologia, Universidade Católica de Brasília (UCB) Graduando em Biologia, Faculdades Integradas da Terra de Brasília (FTB) Auxiliar de Operações 3, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Bióloga, Ph.D., Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia 2004). Uma alternativa que tem se de mais de 100.000 produtos naturais de mostrado bastante atrativa está relacionada baixo peso molecular conhecidos como ao uso de plantas antagonistas em substâncias vegetais/metabólitos esquemas de rotação de culturas ou plantio secundários (COELHO et al., 2006; DIXON, consorciado. Algumas 2001). Existem inúmeros trabalhos destas plantas fixam nitrogênio da descritos na literatura sobre a utilização de atmosfera e todas fornecem grandes extratos de plantas como fontes em volumes de matéria orgânica, aumentando potencial de compostos nematicidas e a atividade de fungos antagonistas e nematostáticos, principalmente de folhas, melhorando consideravelmente as raízes e sementes (SILVA et al., 2002; características do solo (DUFOUR et al., CHITWOOD, 2002). Esses efeitos têm sido 2006; FERRAZ e FREITAS, 2004). Embora relacionados geralmente à presença de esta estratégia propicie benefícios como a lectinas e metabólitos secundários diminuição de pragas e doenças, (ÁLVAREZ, 1989; MOLAN et al., 2000). normalmente os produtores se decepcionam As lectinas são amplamente encontradas na com os gastos extras, que reduzem natureza, especialmente em leguminosas significativamente os lucros esperados (MARBAN-MENDONZA et al., 1987, assim como a falta de aumento de 1992). Lectinas são proteínas ou produção. O método mais utilizado glicoproteínas que se ligam reversivelmente atualmente no controle destes fitoparasitas a um mono ou oligossacarídeo específico. é a aplicação de nematicidas sintéticos. Vários papéis biológicos são atribuídos as Além de caros, esses produtos podem ser lectinas, dentre eles as atividades também detrimentais ao ambiente, à saúde inseticida, fungicida e nematicida. As humana e à organismos não alvo (DUFOUR lectinas têm sido associadas ao bloqueio de et al., 2006). Normalmente estes fazem quimioreceptores de nematóides, o qual parte de dois grupos predominantes: os dificulta tanto a motilidade quanto a fumigantes de solo que apresentam baixo localização da planta por parte do parasita peso molecular e os de contato constituídos (MARBAN-MENDONZA et al., 1987). por carbamatos ou organofosfatos Metabólitos secundários são pequenas (BAKKER, 1993; WHITEHEAD, 1997). moléculas orgânicas que interagem Conseqüentemente, pesquisas que levem à diretamente com proteínas e outras obtenção de métodos de controle mais macromoléculas (TAIZ e ZIEGER, 2002) e aceitáveis e viáveis ecologicamente tornam- podem atuar como substratos, inibidores ou se fundamentais. Reconhecidamente, as ativadores alostéricos de uma enzima. Além plantas são fontes de um espectro amplo disso, podem ser precursores de alguma molécula importante nas inúmeras rotas do Laboratório de Interação Molecular metabólicas celulares ou até mesmo um Planta-Praga (LIMPP). Além disso, as resíduo metabólico de alguma via de informações obtidas poderão ser usada em síntese ou degradação de macromoléculas projetos de pesquisa na Embrapa Recursos que por algum motivo é estocado e Genéticos e Biotecnogia, visando a utilizado como defesa química contra algum obtenção de biomoléculas efetivas no patógeno. Os metabólitos são mais comuns controle de pragas da agricultura. em plantas e fungos e podem atuar como componentes estruturais, defesas contra Materiais e Métodos herbívoros e patógeno, atrativos para polinizadores e agentes nas interações Obtenção dos extratos aquosos: interespecificas como alelopatia. (TAIZ e As sementes das plantas foram cedidas ZIEGER, 2002; CHALLIS e HOPWOOD, pela Embrapa Sede. Para a obtenção dos 2003). extratos aquosos, vinte gramas de Dentre os metabólitos secundários sementes de P. lunatus (semente branca, destacam-se os polietienos encontrados em vermelha e preta), S. lycocarpum, L. Tagetes, isotiocianatos e glicosinolatos auriculata e Phaseolus spp. foram trituradas oriundos de Brassica e outros compostos com auxílio de um triturador elétrico isolados de diferentes famílias vegetais Turrax. As sementes moídas foram como glicosídeos cianogênicos, alcalóides, homogeneizadas em 120 mL de água terpenóides e compostos fenólicos (VIEIRA destilada. Os extratos foram mantidos em et al., 2001). agitação lenta por 8 horas à 4ºC. Em Tendo em vista a necessidade de se seguida as amostras foram centrifugadas a encontrar novas alternativas mais viáveis e 12000 rpm por 40 minutos à 4ºC em tubos eficientes para o controle de de polipropileno de 30 mL. Os fitonematoides, o objetivo desse trabalho sobrenadantes foram coletados e filtrados foi testar a eficácia de extratos aquosos de com filtro estéril descartável Milipore de sementes de Phaseolus lunatus (semente 0,22 m. A conc entração de proteínas dos branca, vermelha e preta), Solanum sobrenadantes foi determinada pelo método lycocarpum (lobeira), Luetzelburgea de Bradford (1976) utilizando BSA como auriculata e Phaseolus spp, contra o padrão. O perfil protéico dos extratos foi fitonematóide Meloidogyne incognita. Os determinado em SDS-PAGE 12% de acordo resultados deste trabalho serão importantes com Laemmli (1970). para dar inicio a composição de um banco de extratos e moléculas nematicidas dentro Obtenção de Juvenis de segundo estádio: de 3 mL por placa de Petri. As placas foram A extração de ovos de M. incognita foi mantidas a 26ºC e após 24 h os J2 mortos realizada utilizando raízes de tomateiro e vivos foram contados com o auxílio de (Lycopersicum esculentum) infestadas. microscópio estereoscópico e lâmina de Essas raízes tiveram suas galhas Peters. Os ensaios foram realizados em seccionadas e trituradas em um triplicata tendo como controle negativo liquidificador contendo uma solução de água destilada. A mortalidade dos J2 foi hipoclorito de sódio 0,5% para a obtenção certificada transferindo alguns dos juvenis dos ovos, de acordo com a metodologia tratados, aparentemente mortos, para uma desenvolvida por Hussey e Barker (1973). placa de Petri contendo água destilada e Esses ovos foram colocados em uma examinando-os após um período de cinco a câmara de eclosão e, após 48 horas, os J2 seis horas (para verificar se os nematóides foram contados utilizando microscópio se reanimaram). óptico e lâmina de Peters e posteriormente, transferidos para placas de Petri de 5 cm Resultados e discussão de diâmetro, na proporção de 100 nematóides por placa, para a execução dos Os extratos aquosos das sementes testes biológicos. apresentaram concentrações protéicas que variavam de 6 a 15 µg/µL. O SDS-PAGE Testes in vitro para avaliação da atividade 12% demonstrou a presença de muitas nematicida dos extratos vegetais: proteínas, com pesos moleculares entre 7 Para avaliar o efeito dos extratos de kDa e 200 kDa. Adicionalmente, foi sementes sobre a mortalidade dos observada a existência de polimorfismo nematóides, foi utilizado 500 µg de cada entre os extratos aquosos das diferentes extrato contra 100 J2 em um volume final sementes analisadas (Figura 1). Figura 1: SDS-PAGE 12% dos extratos vegetais. Foram aplicados ao redor de 30µg de amostra em cada poço. M: marcador molecular; 1: P. lunatus (semente branca); 2: P. lunatus (semente vermelha); 3: P. lunatus (semente preta); 4: S. lycocarpum; 5: L. auriculata; 6: Phaseolus sp. Todos os extratos apresentaram efeito tóxico aos nematóides, entretanto, com intensidades diferentes (Figura 2). Figura 2: Análise do efeito nematicida de extratos aquosos de sementes de plantas contra J2 de M. incognita. Foram utilizados 500 µg de proteínas de cada amostra contra 100 nematóides em um volume final de 3mL. 1: Controle (dH2O); 2: S. lycocarpum; 3: Phaseolus sp.; 4: L. auriculata; 5:P. lunatus (semente branca); 6: P. lunatus (semente vermelha); 7: P. lunatus (semente preta). Os testes foram realizados em triplicata. A adição de 500 µg dos extratos aquosos formação de galhas nas raízes (WALLACE, nos bioensaios mostrou níveis mais altos de 1963). De acordo com Marban-Mendonza atividade nematicida para L. auriculata, et al., 1987 estas proteínas poderiam com 100% de mortalidade, seguido por P. também aumentar a resistência das plantas lunatus (semente branca) com 68,5% ao nematóide. (figura 2). Vale ressaltar que a mortalidade Apesar do grande número de trabalhos foi confirmada transferindo-se os J2 publicados indicando a atividade de aparentemente mortos para água e diversos extratos contendo metabólitos examinando-os após 6 horas. Depois deste secundários, pouco se sabe a respeito das período de tempo, não foi observada a biomoléculas atuantes, muito menos sobre recuperação da movimentação dos J2 o mecanismo de ação das mesmas. Isto mesmo quando estimulados com auxílio de reforça a necessidade de mais estudos na um estilete. área de prospecção de biomoléculas O tipo de molécula ativa responsável pela oriundas de fontes vegetais. Grande parte mortalidade dos nematóides (protéico ou dos trabalhos realizados visando à busca de composto secundário) não foi identificado. moléculas vegetais para o controle de M. Existem relatos a cerca de extratos incognita utiliza folha, caule ou então raízes vegetais ricos em metabólitos secundários, de plantas (CUNHA et al., 2003), poucos peptídeos ou proteínas com atividade são os que usam sementes. Essas são nematicida (DEMUNER et al., 2003; fontes de inúmeras substâncias, dentre elas CHITWOOD, 2002; SILVA et al., 2002). proteínas, carboidratos, lipídeos e O efeito de lectinas (glicoproteínas) sobre metabólicos secundários como alcalóides, fitonematóides foi primeiramente estudado compostos fenólicos, entre outros (MOLAN por Zuckerman (1983) que constatou et al., 2000; DEMUNER et al, 2003). A bloqueio das reações do sistema presença dessas substâncias em sementes quimioreceptor de nematóides, alterando o evidencia a relevância dos estudos de quimiotropismo. A orientação e a migração prospecção de possíveis moléculas ativas dos fitonematóides para raízes de plantas contra M. incognita utilizando essa fonte dependem de vários fatores, dentre os vegetal (SILVA et al., 2002). quais a natureza dos exsudatos radiculares. Os novos extratos aquosos apresentando As lectinas poderiam modificar a efeito nematicida gerados nesse trabalho de constituição química do exsudato da planta pesquisa serão depositados e ampliarão o e com isso afetar a recepção dos estímulos banco de extratos e substâncias vegetais quimioreceptores dos juvenis, o que recém estabelecido no LIMPP. Esses explicaria a baixa penetração e posterior resultados representam um avanço e são a base para as atividades relacionadas à prospecção de biomoléculas efetivas no controle de nematóides fitopatogênicos que constitui uma das principais linhas de pesquisa dentro dos projetos do LIMPP. Espera-se que as informações e dados obtidos nesse e nos trabalhos anteriores sejam, no futuro, a base para a implantação da plataforma tecnológica de engenharia de metabolismo na Embrapa. Essa plataforma possibilitará não somente entender a rota de síntese e produção das moléculas nematicidas, mas também regular a produção destas em plantas relevantes para a agricultura. Referências Bibliográficas ABAD, P.; FAVERY, B.; ROSSO, M. N.; CASTAGNOME-SERENO, P. Root-knot nematode parasitism and host response: molecular basis of a sophisticated interaction. Molecular Plant Pathology, Oxford, UK, v. 4, p. 217-224, 2003. ALVAREZ, N. G. La rotacion com leguminosas como alternative para reducer el dano causado por fitopatogenos del suelo y elevar la productividad del agro ecosistema maiz em el tropico humedo. 1989. Tese (Mestrado) - Colegio Posgraduados, Montecillo, México. AMARAL, D. R.; OLIVEIRA, D. F.; CAMPOS, V. P.; CARVALHO, D. A. Efeitos de alguns extratos vegetais na eclosão, mobilidade, mortalidade e patogenicidade de Meloidogyne exígua do cafeeiro. Nematologia Brasileira, Campinas, v. 26, n. 1, p. 43-48, 2002. BAKKER, J. Current state of nematicides. In: ZADOKS, J. C. 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W/5 Norte (Final) – Brasília, DF CEP 70770-900 – Caixa Postal 02372 PABX: (61) 3448-4673 Fax: (61) 3340-3624 http://www.cenargen.embrapa.br e.mail:[email protected] 1ª edição 1ª impressão (2006): Comitê de Publicações Expediente Presidente: Sergio Mauro Folle Secretário-Executivo: Maria da Graça Simões Pires Negrão Membros: Arthur da Silva Mariante Maria da Graça S. P. Negrão Maria de Fátima Batista Maurício Machain Franco Regina Maria Dechechi Carneiro Sueli Correa Marques de Mello Vera Tavares de Campos Carneiro Supervisor editorial: Maria da Graça S. P. Negrão Normalização Bibliográfica: Maria Iara Pereira Machado Editoração eletrônica: Maria da Graça Simões Pires Negrão