65 o e-mail e sua integração na prática pedagógica - PPPG

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O E-MAIL E SUA INTEGRAÇÃO NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Veraluce Lima dos Santos
Departamento de Letras, Universidade Federal do Maranhão, São Luis, Maranhão
RESUMO
Abordagem do e-mail como uma atividade integrada à prática pedagógica. Caracterizamos o e-mail como um meio
de comunicação e como um recurso pedagógico a ser utilizado na sala de aula. Apresentamos, ainda, as funções do e-mail
e atividades que podem ser desenvolvidas com uso do e-mail, no processo ensino/aprendizagem.
Palavras-chave: Internet. E-mail. Funções do e-mail.
ABSTRACT
Approach to e-mail as an integrated activity related to pedagogy practice. Charactering e-mail as a communicative
way and as a resource of pedagogy to be used in the class-room. Yet, we present the e-mail functions and activities that
can be developed in its usage in leaching/learning process.
Keywords: Internet. E-mail. E-mail functions.
INTRODUÇÃO
O século XXI trouxe mudanças em todos os níveis da
condição humana. Essas mudanças tem contribuído para
que o homem busque uma identidade, procurando adequar-se ao seu tempo. Para isso, o homem pós-moderno
necessita fazer os ajustes às novas situações de existência, moldando “sua identidade que permite a sua autonomia
na sociedade que surge” (LOPES et al, 2008).
Essa identidade, segundo Hall (2001), não pode ser
completa e unificada, uma vez que o homem pós-moderno
é “conceptualizado como não tendo uma identidade fixa,
essencial ou permanente” (HALL, 2001). Isto porque, “à
medida que os sistemas de significação e representação
cultural se multiplicam, somos confrontados por uma multiplicidade desconcertante e cambiante de identidades possíveis, com cada uma das quais poderíamos nos identificar
– ao menos temporariamente” (HALL, 2001).
Essa experiência, para o professor pós-moderno,
acontece no acesso à informática, à internet e exige dele
um posicionamento que começa com a definição de sua
identidade cultural. No caso do professor de língua portuguesa, essa identidade cultural é mais do que necessária.
Até porque estamos a vivenciar uma revolução tecnológica
centrada nas Tecnologias de Informação e de Comunicação – TIC, a qual está remodelando a sociedade em ritmo
acelerado. Surge uma cultura intimamente ligada à idéia
de interatividade, de interconexão, de inter-relação entre
os homens, de informações e imagens dos mais variados
gêneros, decorrente, sobretudo, da enorme expansão das
tecnologias digitais1.
1
Essas tecnologias digitais se referem, dentre outras, aos aparelhos e
recursos que já fazem parte do quotidiano do homem: o computador, o
notebook, o telefone celular, o computador de mão (palmtop), a TV digital interativa ou iTV, os brinquedos eletrônicos, os consoles de game, a
Internet.
e-mail para contato: [email protected]
Vemos nascer, assim, a cultura digital, trazendo consigo consideráveis transformações nos hábitos dos indivíduos. Há uma crescente epidemia de sem-fios espalhando
inteligência entre os aparelhos que nos cercam; surge uma
televisão digital interativa, como uma grande inovação em
termos de comunicação e entretenimento; modificam-se os
espaços de trabalho, marcados cada vez mais pela forte
presença dos computadores, dos telefones celulares, da
Internet. Todo esse aparato tecnológico vem direcionar o
modo que estamos conduzindo e construindo nossas relações com o espaço/tempo em que nos situamos.
Nessa perspectiva, a Internet aparece como uma
possibilidade, como uma alternativa pedagógica, que o professor pode lançar mão, tanto como uma tecnologia simbólica quanto de comunicação. Como uma tenologia simbólica, a Internet estabelece a mediação entre o homem e o
seu ao redor por meio do signo como uma representação
simbólica. Como uma tecnologia de comunicação, procura
conectar o homem com o seu semelhante situado em qualquer parte do planeta.
Como uma tecnologia simbólica e de comunicação, a
Internet possui largo alcance no corpo social. Ela possibilita
uma interação vista como um processo de interatividade,
entendida, segundo Levy, (1999, p.79-80) como “a participação ativa do beneficiário de uma transação de informação [...] e remete ao virtual”. Essa interação/interatividade
pode se realizar através dos vários ambientes virtuais colocados à disposição dos usuários do espaço virtual.
Patrícia Wallace (apud MARCUSCHI, 2004) identifica
seis ambientes da Internet em que a comunicação ocorre:
ambiente WEB; ambiente e-mail; foros de discussão assíncronos; ambiente chat síncrono; ambiente MUD; ambientes
de áudio e vídeo (videoconferências). Esses ambientes podem ser utilizados pelo professor como uma ferramenta no
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processo ensino/aprendizagem.
Neste artigo, damos destaque ao e-mail, um ambiente que permite a comunicação e pode ser utilizado para diversos fins, em qualquer disciplina e grau de ensino, por
ser “versátil e multifacetado que permite abrir a escola ao
mundo exterior de modo a aproximá-la do mundo real do
qual continua defasada” (ALMEIDA d’EÇA, 2002).
A Integração do E-Mail na Prática Pedagógica
A expressão e-mail pode referir-se tanto à comunicação interpessoal com remessa e recebimento de correspondência entre amigos, familiares, colegas de trabalho,
investigadores, organizações, empresas, quanto ao sistema de transmissão de mensagens de computador para
computador e, por extensão de sentido, ao texto produzido
para esse fim e ao endereço eletrônico de cada usuário da
Internet.
Nesse sentido, a utilização do e-mail na prática de
sala de aula pode provocar mudanças significativas no processo ensino/aprendizagem, ao estimular a revisão das
ações pedagógicas. Isto porque, segundo Papert apud Almeida d’Eça (2002), “qualquer criança que tenha um computador e uma sólida cultura de aprendizagem em casa
é um agente de mudança na escola”, obrigando, assim, os
professores a adentrarem nos novos mundos possibilitados
pelo uso dessas tecnologias em sua prática pedagógica. Os
conteúdos de ensino podem ser trabalhados de forma significativa, a partir da criação de ambientes de aprendizagem
que façam sentido e tenham significado para os alunos.
No processo ensino-aprendizagem, o uso e-mail possibilita a aquisição de capacidades tecnológicas e sociais
que permitem aos alunos adquirir autonomia e autoconfiança enquanto utilizam o computador como um instrumento
de trabalho, meio de comunicação e recurso de pesquisa
e exploração.
Convém ressaltar que o e-mail se caracteriza como
uma forma de comunicação escrita, normalmente assíncrona, com uma linguagem, no geral, não monitorada, embora, algumas vezes, apresente-se muito bem elaborada.
Apresenta velocidade na transmissão da mensagem que,
associada à assincronia, “possibilita unir os membros de
uma comunidade discursiva dentro do espaço de interação
virtual onde cada um lê e produz mensagens na hora que
lhe convém” (PAIVA, 2004); possibilita, ainda, o envio, ou
o re-envio, ao mesmo tempo, de um mesmo texto a várias
pessoas em qualquer lugar em que se encontrem, embora
essa forma possa colocar os destinatários vulneráveis, principalmente, quando seus endereços não estão protegidos
por cópia oculta.
Como um meio de comunicação, o e-mail facilita a
interação entre os usuários que, mesmo estando do outro
lado do planeta, podem continuar se comunicando com
seus interlocutores de forma assíncrona, devido à velocidade e à possibilidade de leitura on-line das mensagens. Via-
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biliza a transmissão de vários tipos de dados (textos diversos, desenhos e fotos, fala e música, vídeo), a colaboração
e a discussão de tópicos de trabalho e aprendizagem em
grupos grandes, bem como a criação de comunidades discursivas, superando as limitações de tempo e de espaço.
Também proporciona a ‘perenidade’ das mensagens, pois
possibilita que uma mensagem seja arquivada, impressa,
re-encaminhada, copiada, re-usada.
Nesse sentido, o e-mail pode ser aplicado na prática
da sala de aula. Nas aulas de língua portuguesa, por exemplo, pode ser utilizado como um instrumento que venha favorecer o desenvolvimento da competência comunicativa
partilhada. Essa competência envolve outras três, a saber:
a competência pragmática, que consiste em o falante fazer
escolhas; a competência tecnológica, que se refere a saber
fazer; a competência intercultural que diz respeito a saber
interagir.
O e-mail possui funções básicas, como: criar, enviar,
receber, ler e responder a mensagens e funções de caráter
mais utilitário, como reencaminhar mensagens a terceiros,
enviar arquivos anexos dos mais variados tipos (texto, imagens, áudio e vídeo), manter um cadastro de endereços,
com diversos tipos de informações, dentre outras.
Essas funções podem ser exploradas pelo professor, em sua prática pedagógica, dada a versatilidade que
o e-mail apresenta. Pode se apresentar como meio de
comunicação, ao permitir a correspondência de vários tipos: a pessoal, a profissional, a oficial; meio informativo,
ao possibilitar a obtenção e a divulgação de informações
dos mais variados tipos; meio comercial e empresarial, ao
permitir a troca e as transações comerciais, bem como dar
conhecimento de avisos de reuniões, informações internas
e externas das empresas, relatórios etc; meio educativo, ao
possibilitar abrir as portas da escola para o mundo e as do
mundo à escola.
Segundo Almeida d’Eça (2002),
O melhor aproveitamento que dele podemos fazer
na educação é integrá-lo natural e adequadamente
na prática lectiva com vista a proporcionar e facilitar
uma aprendizagem colaborativa e construtiva, centrada no aluno e em trabalho de projecto. Como ele
facilita a comunicação instantânea para qualquer
parte do Mundo, pode ser usado como veículo que
transporta os alunos a locais e a tarefas do seu interesse e da sua escolha, ou de escolha negociada
entre professor e aluno.
É ainda Almeida d”Eça (2002) que relaciona várias
funções do e-mail como meio educativo, tanto de caráter
geral, quanto de caráter mais específico. Dentre as funções
de caráter mais geral, destacamos as seguintes:
a) Aproximar os professores;
b) Facilitar a atualização constante, tanto do professor,
quanto do aluno e da comunidade escolar;
c) Manter uma interação permanente entre os membros
da comunidade escolar;
d) Estimular um contato assíduo entre os pais e a escola;
e) Manter um diálogo bidirecional entre a comunidade e
a escola, de modo a abrir a escola à realidade exterior próxima e a comunidade à realidade da escola;
f) Estimular a correspondência entre jovens de qualquer
parte do país ou do mundo;
g) Desenvolver contatos inter e multiculturais que possam contribuir para uma melhor compreensão sociocultural e para uma sociedade melhor;
h) Participar de discussões eletrônicas de interesse para
a atividade letiva;
i) Criar redes de apoio a professores e alunos, a trabalhos de casa;
j) Subscrever revistas da especialidade, serviços informativos, newsletters ou outros tipos de boletins informativos com interesse geral para a vida da escola.
As funções de caráter mais específicos são variadas.
Dentre elas, destacamos:
a) Contactar com professores a nível local, regional, nacional ou internacional, para troca de impressões e
partilha de idéias, experiências, materiais e recursos;
b) Desenvolver a comunicação entre alunos, num plano
local, regional, nacional ou internacional;
c) Fomentar a aprendizagem colaborativa e construtiva,
centrada no aluno e em trabalho de projeto;
d) Funcionar como um espaço para o aluno tirar dúvidas, trocar idéias sobre trabalhos realizados nas aulas e em casa ou enviar trabalhos/projetos/relatórios;
e) Desenvolver o trabalho uni, inter e multidisciplinar;
f) Desenvolver pesquisa através de entrevistas, questionários e/ou contatos com profissionais, especialistas,
instituições;
g) Facilitar o desenvolvimento profissional através das
listas de discussão e newsgroups e da formação online.
Para que o e-mail seja utilizado no espaço da sala
de aula como mais um recurso pedagógico, é necessário
que o professor saiba como implementá-lo, pois são os
professores e as estratégias que implementam que podem
fazer a diferença e não apenas a tecnologia. A eles cabe a
responsabilidade de operar mudanças sobretudo no plano
pedagógico. Para isso, é necessário que o e-mail seja integrado na prática do professor, não como uma atividade extraclasse, mas como uma atividade integrada ao currículo.
Convém dizer que, por apresentarmos apenas as
vantagens do e-mail como um recurso pedagógico, não
significa dizer que não apresente pontos negativos. Contudo, não é nosso interesse apontar as desvantagens desse
recurso, uma vez que precisamos tirar proveito dos avanços tecnológicos, para podermos usá-los a nosso favor e o
e-mail nos possibilita isso. Acreditamos que os resultados
do processo ensino-aprendizagem serão pedagogicamente
transformadores, se o professor inserir o e-mail nas suas
práticas pedagógicas.
De que tipos de atividades pedagógicas, então, o
professor pode lançar mão? Entre as muitas e variadas
atividades a serem desenvolvidas utilizando o e-mail como
ferramenta de aprendizagem, destacamos as seguintes,
com base em Almeida d”Eça (2002):
a) Projetos de introdução e adaptação ao e-mail: envio
de mensagens entre colegas da mesma turma; escrita colaborativa entre uma turma ou com turmas
diferentes, como: contos, poemas, peças teatrais,
histórias
b) Intercâmbios eletrônicos: contatos socioculturais
entre diferentes culturas ou comunidades locais,
regionais, nacionais ou internacionais; troca de conhecimentos entre os alunos de diferentes países no
que diz respeito a aspectos geográficos, históricos,
ambientais, dentre outros temas em estudo; estudo
de um livro de outra cultura com alunos provenientes
dessa cultura; comparações interculturais no âmbito
da língua materna.
c) Correspondência eletrônica: contato direto professoraluno, aluno-aluno; contato direto aluno-especialista/
mentor da área das Ciências Humanas, da Linguagem, no sentido de aprofundar tópicos específicos,
solicitar ajuda com a interpretação de dados depois
de uma experiência, ou de um processo de recolha e
análise de dados relativos a um tema apresentado, a
um texto, quer verbal quer não-verbal.
d) Inquéritos e sondagens: recolha de informações para
um projeto de trabalho com prática de análise de textos escritos; recolha de dados sobre as variações lingüísticas presentes na língua escrita no ciberespaço;
recolha de informações sobre o funcionamento de
um curso, sobre questões ambientais (hábitos de reciclagem) ou questões éticas levantadas pela ciência
(clonagem humana, por exemplo).
e) Projetos de colaboração: envolvimento nos projetos
desenvolvidos pela escola ou por professores/pesRevista Científica - Cadernos de Pesquisa
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quisadores de outras áreas de conhecimento, envolvendo questões inter/transdisciplinares.
f) Projetos criados pelos alunos: discussão sobre temas
e tipos de projetos que são de interesse dos alunos,
ajudando-os a definir objetivos claros, a estabelecer
diretrizes/linhas de ação para os participantes e a
delinear claramente os tópicos a abordar no projeto.
g) Desafios cooperativos: desenvolvimento do trabalho
em equipe, da autoconfiança; surgimento de novas
perspectivas e alargamento de horizontes.
O professor ainda pode desenvolver outras atividades, como:
¾¾ Criar uma newsletter, um jornal on-line ou uma
revista inter-escolas com textos, notícias, reportagens, atividades e eventos culturais de interesse, comunicando, trocando, organizando idéias
e preparando a versão final por e-mail. Depois,
publicá-la no site de uma escola.
¾¾ Realizar exercícios de escrita mais desenvolvida
que podem ser analisados, criticados, corrigidos
(ou ter sugestões de correções) por parte de especialistas na matéria (escritores, por exemplo)
ou de colegas mais velhos.
¾¾ Fazer inquéritos interturmas sobre programas
de televisão, filmes ou livros preferidos. Depois
discutir os pontos fortes e fracos, o enredo, as
personagens, o desempenho dos atores etc.
¾¾ Criar uma lista de discussão (que assume a função de um café virtual) onde os alunos discutem
livros que lêem, filmes que vêem, shows de que
participam.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Integrar o e-mail ao processo ensino/aprendizagem
significa oferecer ao aluno uma possibilidade de tornar-se
cidadão do mundo. Para isso, é necessário que o professor tenha uma formação que considere o desenvolvimento
tecnológico
Convém dizermos que, em se tratando do e-mail, as
atividades propostas são apenas algumas das muitas possibilidades de uso da Internet, no processo ensino/aprendizagem, que o professor pode lançar mão para desenvolver
um ensino significativo. A ele cabe a tarefa de integrar o email em sua prática pedagógica, para que alunos e professor assumam seu caráter errante, viajando através do ciberespaço e, assim, se descubram seres viajantes que ligam
o espaço com o tempo no acontecimento de sua viagem.
Ressaltamos, contudo, que integrar e-mail, no ensino/aprendizagem, é um desafio, não apenas à prática
pedagógica, como também à organização da escola, prin-
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cipalmente da rede pública de ensino, pois a falta de mecanismos eficazes de controle e de avaliação dos resultados
das políticas que o Estado desenvolve no setor educacional
induzem à ineficácia e à desqualificação do ensino público,
o que faz sobressair o ensino privado frente à sociedade,
principalmente, em países como o Brasil.
Contudo não é uma tarefa impossível, até porque
essa situação está a mudar, com o surgimento de políticas
de inclusão das Tecnologias de Informação e de Comunicação na área educacional, as quais, para se efetivarem
no espaço escolar, dependem, fundamentalmente, dos professores, considerado o elemento-chave da mudança educacional criada pelo acesso a essas tecnologias. Contudo,
é bom lembrar que o valor de cada tecnologia como ferramenta de aprendizagem depende do uso que lhe é dado.
Integrar, portanto, o e-mail, no ensino/aprendizagem,
significa que o professor se assuma, também, como um
agente possibilitador de transformação, tendo sempre em
mente que:
A Igreja diz: O corpo é uma culpa.
A ciência diz: O corpo é uma máquina.
A publicidade diz: O corpo é um negócio.
O corpo diz: Eu sou uma festa. (GALEANO, 1994),
para que possa transformar o processo de aprender
em uma festa no corpo-a-corpo que é a aula, espaço de
ensinagem, vendo o momento histórico-cultural conforme o
dizer do poeta Drummond de Andrade (1979), que assim se
revela: “o tempo é a minha matéria, o tempo presente, os
homens presentes, a vida presente”.
REFERÊNCIAS
1. ALMEIDA d’EÇA, Teresa. O e-mail em sala de aula.
Porto: Porto Editora, 2002.
2. DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. Mãos dadas. In:
RODRIGUES, A. Medina et al. Antologia da literatura brasileira: o modernismo. São Paulo: Marco
Editorial, 1979.
3. GALEANO, Eduardo. As palavras andantes. Rio de
Janeiro: L&PM, 1994.
4. HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade.
Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
5. LEVY, Pierre. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu Costa.
São Paulo: Editora 34, 1999.
6. LOPES, Mª Cristina Lima Paniago et al. Autonomia em
contextos educacionais diferenciados: presencial
e virtual. Disponível em: http://www.cciencia.ufrj.br.
Acesso em: 10 jul. 2006.
7. MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos
(Orgs.). Hipertextos e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
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