Caberj De Fatos - Nº 74

Propaganda
ANS nº 32436-1
DeFatos
Informativo do Grupo Caberj Número 74 Outubro 2014
Satisfeita, a associada Ângela Taboada posa ao lado do gerente de acompanhamento Antonio Milton Ferreira e da médica Juliana Vigiani
Maturidade
Caberj
Pioneirismo e atendimento
diferenciado consagram o sucesso
do programa de assistência à
saúde na terceira idade da Caberj
Páginas 7 a 11
Centro Médico Caberj
Aguarde nosso
oferece novas especialidades Informativo
Parceria beneficia associados
Especial
com a atual
situação do
Grupo Caberj
no mercado!
Hospital Israelita Albert Sabin reforça
parceria com Caberj, propiciando ainda
mais benefícios aos nossos assegurados
Caberj Integral
Saúde conquista
novos clientes e
fortalece a marca
Além de novas especialidades, Centro
Médico terá programas especiais para
obesidade e doenças vasculares
Página 3
Páginas 12 a 14
Caberj DeFatos
Número 74 Outubro 2014
DeFatos
Rigor nas finanças e
ousadia empreendedora
C
onquistar e manter o equilí-
movimento avança exigindo ajustes
brio financeiro é condição de
proporcionais que evitem colocar em
sucesso para qualquer empre-
risco a saúde da instituição.
endimento. Para a Caberj, é questão
Está sendo implementado o plane-
de sobrevivência. Atingir esse obje-
jamento que prevê aplicar reajustes
CONSELHO DELIBERATIVO
tivo, mantendo o tradicional padrão
acima dos índices sugeridos pela ANS
Presidente
Antonio Ferreira
Vice-presidente
Vingenzo Pierro
de qualidade da assistência Caberj,
até que a receita atenda aos custos da
Conselheiros
Alfredo Lucio D. Gonçalves
Hamilton Abreu
Ivo Gagno
Juarez Jose de Azevedo Calbo
Roberto Alves Torres Homem
sempre foi um grande desafio. Isto só
assistência prestada. A médio e longo
foi possível graças aos cuidados com
prazo, o retorno das campanhas de
os fundamentos da organização e ao
vendas da Caberj Integral Saúde, que
sucesso nas ousadas iniciativas adota-
melhora a composição da carteira
das ao longo de sua história. Como foi
Caberj, aumenta o poder de nego-
amplamente divulgado, no DeFatos e
ciação com prestadores de serviços
em informativos especiais, em reuniões
e reduz riscos.
com entidades representativas do corpo
Os resultados estão acontecendo acima
CONSELHO FISCAL
Presidente
Waldir Fonseca de Carvalho
Conselheiros
João Borges Estrella
Paulo Gustavo M. Leitão
DIRETORIA EXECUTIVA
Dir. Executivo Geral
Dr. Haroldo Aquino Filho
Diretor Técnico
Dr. José Paulo Macedo
social e com associados, o processo
das expectativas, o que demanda um
Dir. Adm/Financeiro Paulo Roberto Fraga Vasques
cíclico que leva à defasagem das re-
grande esforço administrativo para
Gerente de Comunicação e Marketing
ceitas fixas – provenientes dos valores
atender esse crescimento. Todo esse
de contraprestação dos associados,
movimento é muito complexo e os
em relação aos custos da assistência
associados devem entrar em contato
prestada – é condicionado pelo custo
com a Caberj para dirimir suas dúvidas,
dos atendimentos aos assistidos dos
de forma que possam se posicionar
planos Mater e Afinidade, com grande
em defesa desta, cada vez mais, va-
concentração na faixa etária superior
liosa conquista da família banerjiana.
a 59 anos, e pela inflação real do cus-
Reuniões estão sendo programadas
to desses serviços. Esta, muito acima
para que o maior número possível de
dos índices oficiais indicados para
associados conheça o momento da
repasse aos beneficiários de planos de
Caberj e possa participar mais ativa-
saúde. Naturalmente, a cada ano, esse
mente de seu projeto de futuro.
3233 8855
2
Urgência domiciliar e
Orientação médica
0300 117 2888
Conselho editorial
Alírio Ramos
Armando Gentil
Haroldo Aquino (médico)
Hedilberto Gomes
José Paulo Macedo (médico)
Juarez Calbo (conselheiro)
Letícia Nóbrega
Conselho revisor técnico
Alírio Ramos
Hedilberto Gomes
José Paulo Macedo
Jornalista responsável
Beatriz Cardoso MTPS 13390
Redação ([email protected])
Letícia Nóbrega
Sara Bueno
Projeto Gráfico e Diagramação
Linha direta: telefones úteis Caberj
Fale com a Caberj
Hedilberto Gomes
Trama Criações
Programa
Maturidade Caberj
2277 9961
CABERJ DE FATOS é uma publicação da Caixa de
Assistência à Saúde – CABERJ.
Rua do Ouvidor, 91 – 2º ao 5º andar – Centro – Rio de
Janeiro – RJ – Cep: 20040-031
Telefone: 21 3233-8855
www.caberj.com.br – [email protected]
Número 74 Outubro 2014
Caberj DeFatos
Centro Médico ganha novas
especialidades e programas especiais
A
Caberj está agregando aos seus Centros
Médicos novas especialidades e programas especiais para detectar determinadas doenças, de forma a atender melhor
ao seu assegurado.
“São especialidades médicas que se fazem
necessárias para um atendimento de qualidade
ao associado, com equipes preparadas para
avaliar determinados tipos de problemas,
que veem o indivíduo como um todo. Um
atendimento qualificado para patologias
mais recorrentes”, destaca o diretor técnico
da Caberj, dr. José Paulo Macedo.
Segundo ele, além de profissionais especializados, os Centros Médicos da Caberj vão
ganhar, até o final do ano, novos programas,
que visam aprimorar o atendimento e contribuir
para reforçar a cultura de prevenção em saúde.
“Estamos estudando e desenvolvendo
programas especiais de sobrepeso, de coluna e de patologias vasculares, que terão
médicos referenciados, com uma equipe
multiprofissional, que inclui nutricionistas
A meta é melhorar
a qualidade de vida,
evitar complicações,
internações, e até
mesmo cirurgias
desnecessárias
e fisioterapeutas, para dar todo suporte ao
paciente”, explica Macedo.
Além de adesão espontânea ao programa,
da mesma forma que é feita com o Maturidade,
serão utilizados outros recursos, como indicadores sentinelas, levantados a partir da
análise dos perfis médicos dos assistidos, para
identificar aqueles que têm necessidade de
atenção, de forma preventiva, ou de cuidados
especiais nessas áreas, quando já apresentam
essas patologias.
“Sobrepeso e obesidade são as causas
principais de hipertensão, diabetes e AVC, além
de provocar problemas de coluna, que impactam a qualidade de vida da pessoa”, explica o
diretor técnico da Caberj. “Daí a importância
de programas que orientem a pessoa quanto
aos cuidados e procedimentos que deve ter
para evitar que a patologia se manifeste ou
se agrave. São pessoas que precisam de um
acompanhamento mais específico.”
A equipe do Centro Médico é que coordenará esse projeto, traçando o plano
terapêutico e indicando, quando necessário,
um especialista de acordo com a patologia
de cada paciente.
A meta é melhorar a qualidade de vida,
para evitar complicações, internações hospitalares e até mesmo cirurgias desnecessárias,
uma vez que o programa atua de forma preventiva. Não há pré-requisitos para entrar no
programa, que será implantado inicialmente
na Tijuca, aberto para pessoas de qualquer
localidade, sem restrição de idade.
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Caberj DeFatos
Número 74 Outubro 2014
“Iniciativas que visam ao
cuidado integrado do idoso
são de extrema importância”
Afirmou a nova diretora de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS), Martha Regina de Oliveira, ao conhecer o
programa Maturidade Caberj
D
ois dias após tomar posse na ANS, em
1º de setembro passado, a dra. Martha
Regina de Oliveira recebeu a diretoria
da Caberj e da Universidade Aberta da Terceira
Idade (UnATI), que foram à agência para apresentar o programa Maturidade Caberj, com
foco na assistência e saúde do idoso.
Em conversa com os médicos Haroldo Aquino,
diretor-geral da Caberj, José Paulo Macedo,
diretor técnico, e Sandro Tadeu Macedo, superintendente de Prevenção de Risco e Doença,
e o professor Renato Veras, da UnATI, Martha
Oliveira destacou a importância de iniciativas
como esta.
Em entrevista exclusiva ao jornal DeFatos, a
médica, que tem mestrado em saúde coletiva
e é doutoranda na área de envelhecimento
humano na Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (Uerj), afirma que o programa Maturidade
Caberj, além de promover a melhoria da qualidade de vida e da saúde do idoso, assegura a
racionalização de custos com tratamentos que
são feitos, na maioria das vezes, sem “a devida
integração multidisciplinar”.
Dra. Martha Regina, diretora da ANS, recebe programa Maturidade Caberj
Como diretora da ANS, como a senhora
recebeu esta iniciativa da Caberj, desenvolvida em parceria com a UnATI, que
tem como foco o idoso, um segmento
que cresce e nem sempre recebe os devidos cuidados das operadoras de saúde
suplementar?
Com muita alegria. Medidas voltadas para
a inclusão da população idosa no setor de
saúde suplementar são sempre bem-vindas.
Os idosos representam uma parcela crescente
da população, que demanda um cuidado diferenciado em relação às demais faixas etárias,
principalmente em função de sua grande heterogeneidade. Afinal de contas, ao falarmos
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de atendimento aos idosos, estamos lidando
com o atendimento de uma fase da vida do
indivíduo que pode chegar a representar 40
anos de sua vida. Uma característica marcante
dessa fase da vida é a progressiva perda da
capacidade para lidar com a execução das
atividades diárias, porém como demonstram
muitos estudos, a atenção adequada a este
público é capaz de postergar essas perdas de
capacidade e promover o envelhecimento com
qualidade de vida. Ressaltando-se ainda que
essa melhoria da qualidade de vida não deve
estar voltada apenas aos idosos, mas também
para os cuidadores, sejam eles familiares ou
cuidadores profissionais.
Qual a importância de iniciativas como
essas, voltadas para o idoso, no segmento
de saúde suplementar?
A população brasileira vem experimentando
um processo de rápido envelhecimento populacional. O modelo de assistência à saúde no
setor da saúde suplementar é marcado por uma
grande fragmentação em função das especialidades médicas. Iniciativas que se propõem a
promover o cuidado integrado dos idosos são
de extrema importância, pois constituem uma
alternativa tanto para a melhoria da qualidade
de vida e de saúde dessa população específica
quanto para a racionalização dos custos com
tratamentos muitas vezes sem a devida integra-
Número 74 Outubro 2014
Caberj DeFatos
ção multidisciplinar. Especialmente neste grupo
da população, esta integração é tão necessária,
pois os idosos são normalmente acometidos
por uma maior carga de doenças crônicas, que
devidamente cuidadas e orientadas são capazes
de possibilitar uma excelente qualidade de vida
à população que envelhece.
A senhora já tinha conhecimento dessa
parceria?
Conhecia a articulação entre a Caberj e a
UnATI, porém não sabia como estava caminhando o projeto.
Na sua opinião, parcerias como essa, entre
a Caberj, uma instituição com mais de 40
anos de mercado, e a UnATI, referência no
tratamento ao idoso, é um caminho importante para se aprimorar o modelo de
atendimento ao idoso no Brasil?
São duas instituições com muita experiência em suas áreas de competência. A UnATI é
referência na atenção aos idosos, tendo sido
a primeira Universidade para a Terceira Idade
criada no Brasil. A Caberj, por sua vez, é uma
operadora de autogestão com uma população
já bastante envelhecida em função das especificidades do grupo. Com certeza essa parceria
trará excelentes frutos.
O que a senhora acha que tem de melhorar
no atendimento e acompanhamento dos
idosos, assim como na prevenção em saúde,
Sandro Macedo, José Paulo Macedo, Martha Regina, Haroldo Aquino e Renato Veras
uma vez que prevenir é sempre a melhor
forma de se buscar a melhor qualidade de
vida na terceira idade?
As enfermidades que mais acometem os
idosos são as doenças crônicas que não contam
com previsão de cura, mas com os cuidados
de saúde apropriados não necessariamente
comprometem a qualidade de vida desse
subgrupo populacional. Projetos que envolvam a promoção da saúde e a prevenção dos
riscos e doenças são capazes de oferecer mais
qualidade de vida ao longo do processo de
envelhecimento.
ANS agora está com a diretoria colegiada completa
“Existe uma agenda comum que precisa
ser compartilhada entre todos os integrantes
dos setores público e privado. É impossível
pensar na gestão da saúde sem considerarmos
a necessidade de uma agenda comum de
trabalho no âmbito público e no suplementar”,
afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro,
durante a cerimônia realizada no dia 1º de
setembro, no Rio de Janeiro.
O diretor-presidente da ANS, André Longo,
ao lado do ministro, deu posse aos novos
diretores de fiscalização, Simone Sanches
Freire; de gestão, José Carlos Abrahão; e de
desenvolvimento setorial, Martha Regina de
Oliveira. Também participaram da solenidade o
diretor de Normas e Habilitação de Operadoras
da ANS, Leandro Reis, e os secretários estadual
de Saúde, Marcos Musafir, e municipal de
Saúde, Daniel Soranz, além da diretoria da
Caberj e da UnATI.
O ministro Chioro destacou a trajetória
profissional dos novos integrantes da diretoria colegiada da ANS e da importância
da experiência de
cada um para o
aprimoramento do
sistema regulatório
do segmento de
saúde suplementar,
lembrando que o
número de pessoas
que utilizam planos
de saúde médicos hoje é de aproximadamente
50 milhões são usuários.
“Asseguro que a ANS está cada vez mais
comprometida com o rigor técnico, a transparência e a previsibilidade tão importantes para
o setor de saúde. A agência tem tido assento
e participado de todas as mais importantes
discussões que se passam no colegiado de
gestão do ministério, sempre com esse olhar
e objetivo de maior e melhor integração, com
um verdadeiro sentido de parceria, para além
dos compromissos e obrigações formais do
contrato de gestão firmado entre as duas
instituições”, complementou André Longo.
Diretores de gestão
e fiscalização
Simone Sanches
Freire, diretora de
Fiscalização, funcionária da ANS desde
2002 e servidora de
carreira desde 2005,
é graduada em
Ciências Jurídicas e
com especialização em Direito Público pela
Universidade São Francisco (São Paulo),
pós-graduação em Direito Administrativo,
Tributário e Constitucional, pela Universidade
Estácio de Sá (Rio de Janeiro) e especialização em Regulação de Saúde Suplementar,
pela Fundação Getulio Vargas.
José Carlos de
Souza Abrahão, diretor de Gestão, é
médico especializado em pediatria
e pós- graduado
em Administração
Hospitalar pelo
Instituto Thomas
Father, com MBA Executivo pelo Instituto
Coppead de Administração da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Foi presidente da Confederação Nacional de Saúde
(2003/2014), da Federação dos Hospitais
e Estabelecimentos de Serviços de Saúde
do Estado do Rio de Janeiro (2000/2014) e
da Federação Internacional de Hospitais
(2007/2013).
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Caberj DeFatos
Número 74 Outubro 2014
Experiência de mercado
à disposição da Caberj
E
ssa estratégia possibilitou, nos últimos
meses, o ingresso de dois profissionais,
que trazem na bagagem, além de
conhecimento do mercado, novas ideias
para reforçar o processo de crescimento e a
busca e manutenção do equilíbrio, condições
essenciais para a sustentabilidade da Caberj.
Em entrevista ao DeFatos, eles falam sobre
as expectativas de trabalhar em uma instituição
que completou 42 anos de atividades como
referência na área de saúde suplementar.
Estar atualizado
com as práticas do
mercado é
fundamental na
condução e
sustentabilidade
de um negócio.
Razão pela qual a
Caberj tem buscado,
continuamente,
fortalecer sua equipe
com a incorporação
de profissionais
gabaritados e com
forte experiência
nos seus segmentos
de atuação
6
Projeto de longo prazo
“Um dos pontos que me atraiu na
Caberj foi a preocupação com a qualidade
de vida e preservação da saúde aqui em
todas as esferas”, afirma a cardiologista
Cláudia Bichara Vieira, 47 anos, gerente de
análise de risco da Caberj desde agosto
deste ano. “A possibilidade de poder promover um projeto a longo prazo, como
se deve, de forma global com o usuário,
é muito interessante.”
Ela trouxe para a Caberj a experiência adquirida como gerente e diretora
médica da Semic, onde entrou em 1996,
passando, em 2007, quando a operadora
foi adquirida pela Amil, a atuar na área de
gestão médica e comercial. “Foi quando
tive contato com os recursos humanos de
grandes empresas do país, na promoção
de ações de saúde com os funcionários”,
diz ela, que em 2013 assumiu a direção do
Hospital de Clínicas Doutor Balbino, onde
colaborou para o processo de acreditação
hospitalar daquela instituição.
Dra. Cláudia Vieira
Gestão tecnológica
Desenvolvimento de softwares, administração de banco de dados, montagem e manutenção de redes e sistemas,
inclusive para urnas eletrônicas. É essa
experiência diversificada no ramo de
tecnologia especialmente na gestão desses processos que Marco Bellio, 45 anos,
traz para a Caberj, na função de gestor
executivo de TI.
Antes de entrar para os nossos quadros, ele já conhecia a nossa logística
operacional, já que atuava como gestor
executivo de uma grande empresa de
tecnologia, a Totvs, que presta serviço
para a Caberj. A missão agora é maior.
“Nosso desafio é assumir os projetos que
têm como objetivo agilizar os processos
internos e facilitar a vida do associado,
com soluções de tecnologia que vão
auxiliar nessa relação com a Caberj.”
Marco Bellio
Número 74 Outubro 2014
Caberj DeFatos
Forte adesão dos associados
reflete sucesso do programa
Maturidade Caberj
Com pouco mais de três meses de funcionamento, programa conquista
associados e supera expectativas de atendimento da equipe
Desde os primeiros dias de atendimento do programa Maturidade Caberj, o número de adesões não para de crescer
A
lém do esperado, o número de inscrições e agendamentos já confirma o
sucesso do modelo de vanguarda que
o projeto oferece.
O cuidado e a atenção dispensados nas
avaliações e consultas – que demandam o
tempo necessário para levantar todos os dados
do paciente – e a visão global de saúde do programa, que enxerga e se antecipa às patologias,
são aspectos que, para muitos associados, têm
feito toda a diferença.
“Um dos comentários que mais ouvimos
dos pacientes é em relação ao tempo de
consulta ou de avaliação. Eles acham estra-
nho que elas durem até uma hora enquanto
em outros lugares não passam de 20 minutos, sem a atenção devida do profissional”,
destaca Antônio Milton Ferreira, gerente de
Enfermagem.
Atendimento especializado
O tratamento diferenciado começa no
agendamento e em todo atendimento dado
pela equipe, formada por especialistas em
Geriatria e Gerontologia – o que dá ainda mais
confiança ao paciente.
Para muitos, esse tipo de atendimento é novo,
especialmente a consulta com um geriatra. “A
maioria dos pacientes nunca foi a um geriatra.
Esse já era um desejo de muitos associados,
que estão gostando muito das orientações que
damos sobre cuidados com a saúde”, afirma a
médica Juliana Anísio.
O programa Maturidade Caberj foi criado
a partir de uma parceria com a Universidade
da Terceira Idade (UnATI), da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com mais de
20 anos de experiência em ações e estudos
sobre o envelhecimento.
Confira como tem sido a receptividade
desse programa pelos associados da Caberj
que já fazem parte do projeto.
7
Caberj DeFatos
Número 74 Outubro 2014
Associados que já aderiram ao pr
Hortênsia Maria Pereira
da Silva, 59 anos,
aposentada
“Gostei muito do projeto e da equipe do
Maturidade Caberj. Do atendimento na recepção
à médica geriatra, todos são muito bons. Estou
muito satisfeita e fiquei surpreendida com a atenção
que todos dão às pessoas que chegam ao local
procurando informações. Nunca havia ido a um
geriatra e o atendimento foi completo. Já saí com
encaminhamentos e a médica, inclusive, já trocou
alguns remédios para tratar uma fibromialgia que eu
tenho. Preciso de um acompanhamento frequente
na alimentação, já que descobri uma pré-diabetes
também e, por isso, acredito que será muito bom
participar do programa. Espero que continue assim.
Aprovei.”
Vera Maria Bertelli Soares,
64 anos, aposentada
“Fiquei sabendo do programa Maturidade Caberj
por meio da minha fisioterapeuta e fiquei interessada em participar. Trato de uma artrose na coluna
há muitos anos e meu ortopedista brinca dizendo
que, para mim, a relação com o RPG é como um
casamento: vai me acompanhar a vida toda. Por isso,
a isenção de coparticipação no programa me levou
a participar do projeto. Mas não é o único motivo.
Fiquei impressionada com o atendimento, são todos
muito atenciosos. A médica geriatra analisou todos
os meus exames e fez outros. Foi fantástico. Eu me
senti uma criança fazendo os testes de atenção,
que parecem bobos, mas são importantes para
constatar possíveis déficits que passam batido no
dia a dia. Eu tenho meus médicos, aos quais vou
há anos, mas vou dar meu voto de confiança ao
projeto. Também acho importante que o programa
comece a atender pessoas desde os 40 anos. Eu
sempre me cuidei por causa da coluna, mas se é para
fazer prevenção mesmo, tem que começar cedo.”
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Número 74 Outubro 2014
Caberj DeFatos
rograma aplaudem a iniciativa
Maria do Céu Ferreira
da Silva, 60 anos,
aposentada
“Nunca havia ido a um geriatra e gostei
muito. Ela foi muito atenciosa e examinou
tudo com bastante atenção. Muito diferente
de vários outros médicos hoje que sequer
encostam na gente para nos examinar. Há três
anos faço acompanhamento da pressão que
sofre alterações graças à medicação para uma
artrite reumatoide que tenho. Mas senti tanta
confiança na médica que pretendo cancelar
minha consulta no cardiologista para seguir
o programa.”
Lucia Regina
Lima Medeiros,
59 anos,
aposentada
“Estamos acostumados a ir
às especialidades e não a um
clínico geral e, por isso, o programa é interessante. O bom é
que o geriatra acaba cercando
melhor as nossas necessidades.
Eu ainda estou me recuperando
de uma fratura no colo do fêmur
que me fez ficar um ano quase
que de cama. Ainda uso muletas
e, por isso, o deslocamento é
sempre mais complicado. Por
isso, ter tudo ali no mesmo lugar
(Maturidade Caberj e Centro
Médico) é ideal para mim. Meus
médicos continuarão os mesmos e eu ainda ganho outros
cuidados com o projeto.”
Emergência mobiliza
equipe do Maturidade
Era uma quarta-feira, quando a associada
Angela Cid Taboada, de 64 anos, estava
chegando ao Centro Médico da Caberj na
Tijuca para a sua consulta rotineira com o
cardiologista e começou a se sentir mal.
A ideia dela era aproveitar a visita ao
Centro Médico, ao lado do Espaço Maturidade
Caberj, para fazer a sua adesão ao programa. Foi quando teve um súbito mal-estar.
“Comecei a passar muito mal, a vomitar e
a ter diarreia. Eu mal conseguia ficar de pé”,
conta Angela.
Mas ali “estavam quatro anjos para ajudar”,
como ela mesma diz. “A fisioterapeuta Claudia
(Trocado), o enfermeiro Milton (Ferreira), a
geriatra Juliana (Vigiani) e a nutricionista
Advá (Griner) me socorreram e chamaram
uma ambulância. Os profissionais não só me
acompanharam, ficando além do horário
deles, como fizeram o meu encaminhamento
no Hospital Israelita, o que agilizou muito
o processo. Fui atendida imediatamente
quando cheguei lá”, conta Angela que
fez questão de enviar à Caberj seu depoimento. “Agradeço muito a todos por esse
atendimento tão bom. Já estou inscrita no
programa e com consultas marcadas.”
9
Caberj DeFatos
Número 74 Outubro 2014
Raio X da equipe Maturidade Caberj
Todos os profissionais da equipe possuem especialização em
Geriatria e Gerontologia e passaram pela UnATI
Renato Veras
Coordenação
Médico e professor asso­ciado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj),
é diretor da Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI/Uerj) e coordenador do
programa Maturidade Caberj. Possui mestrado no Instituto de Medicina Social da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro e em Saúde Coletiva (Community Medicine)
na London School of Hygiene and Tropical Medicine e doutorado (PhD) no Guy’s
Hospital da Universidade de Londres.
Luciana Branco da Motta
Célia Caldas
Médica, coordenadora do programa de Resi­
dência Médica em Geriatria Hupe/Uerj e profes­
sora do Programa de Pós-Graduação em Ciên­
cias Médicas/FCM/Uerj. Possui mestrado e
doutorado em Saúde Coletiva pelo IMS/Uerj, especializa­ção em
Geriatria pelo Instituto de Geriatria da PUC-RS e SBGG, mestre
em Gerontología Social, Fundación Gympera, Universidad Barcelona,
especialização em Educação nas Áreas da Saúde Faimer/Brasil/UFC.
Enfermeira, professora dos programas de Pós-Graduação em
Ciências Médicas (PPGCM) e em Enfermagem (PPGENF), da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Possui mestrado
em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(1993), doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(2000), pós-doutorado em Gerontologia pela Universidade de Jönköping, Suécia
(2005) e pela Universidade Federal de São Paulo (2009). É gerontóloga titulada
pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
Assistentes Sociais
Médicas Geriatras
Renata Corrêa
Juliana Anísio
Acolhimento
Cynthia Kisse
Juliana Osório
Juliana Vigiani
Thais Duarte
Letícia Braz
Nutricionistas
Claudia Trocado
Advá Griner
Mariana Melo
Monique Alves
Psicólogas
Mônica Lessa
Priscila Soares
Enfermeiros
Antonio Milton
10
Thaisa Araújo
Thiara Cruz
Karinna Moreira
Aline Lioi
Noemi Duque
Número 74 Outubro 2014
Caberj DeFatos
O que você precisa saber
sobre o programa
É direcionado a
pessoas com idade
acima dos 40 anos
Não gera nenhum
tipo de taxa a mais
na mensalidade
As consultas feitas pela equipe do programa são isentas de coparticipação,
assim como as realizadas no Centro Médico, desde que encaminhadas
pelos profissionais do Maturidade Caberj. O mesmo vale para exames.
GERONTOLINE
João Conceição
Elizabeth Fernandes
Conheça
melhor
como
funcionam
as etapas do
programa
Maturidade
Caberj
Os agendamentos passam por uma
equipe treinada de fisioterapeutas,
tornando o atendimento diferenciado
e mais abrangente.
Já no primeiro contato o associado
recebe as explicações em relação ao
projeto e agenda o horário para o
Acolhimento.
1
GERÊNCIA DE
ACOMPANHAMENTO
Avaliação funcional breve, com duração
aproximada de uma hora. Durante esse tempo,
o(a) enfermeiro(a), que será o gerente de
acompanhamento do paciente, fará uma série de
perguntas e testes para compor um histórico de
saúde, no qual informações prévias serão
aproveitadas e novas serão incluídas. O próximo
passo é a consulta com a Geriatria, mas, caso
haja alguma necessidade latente, o paciente
também é encaminhado a um especialista.
ASSISTENTE SOCIAL
NUTRICIONISTA
PSICÓLOGO
ACOLHIMENTO
A equipe de Acolhimento, formada por
fisioterapeutas, é responsável pela introdução
do paciente ao programa. Nesse momento,
o associado confirma a adesão à metodologia
por meio de um termo de comprometimento.
O paciente realiza um teste, que dura entre 30
e 40 minutos, que vai indicar se ele
precisa de cuidados especiais.
2
GERIATRIA
O geriatra é quem vai centralizar todas as informações
do paciente. Especialista em envelhecimento,
ele se antecipa a questões próprias dessa fase da vida,
além de assumir, inclusive, a prescrição de
exames, procedimentos e medicamentos,
geralmente feitos apenas por médicos
de outras áreas.
4
FONOAUDIÓLOGO
FISIOTERAPEUTA
OUTRAS
ESPECIALIDADES
A equipe multiprofissional do programa está à disposição do paciente, que
pode ser encaminhado a esses e outros especialistas da rede credenciada
após a avaliação do gerente de acompanhamento.
Centro de Convivência
Espaço pensado especialmente para o público da Caberj, o Centro de Convivência terá aulas de yoga e dança de
salão, além de oficinas que exercitam a funcionalidade física e questões mentais, cognitivas e emocionais dos participantes. A oficina de “Prevenção de Quedas: Passos Seguros” trabalhará o equilíbrio e a marcha. A de “Estimulação da
Memória Cognitiva, Social e Afetiva” promoverá dinâmicas em grupo que estimulam a memória através dos cinco sentidos. E a oficina “Psicomotricidade: a Emoção em Movimento” atuará no resgate das formas básicas de movimento, de
ritmo, de gestos espontâneos, da criatividade e do lúdico. “A proposta é proporcionar um maior conhecimento global
do próprio corpo e de suas atuais possibilidades”, explica o jornalista, gerontólogo e especialista em Psicomotricidade
André Muniz, coordenador do espaço.
André Muniz
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Caberj DeFatos
Número 74 Outubro 2014
Hospital Israelita:
atendimento de emergência e vaga
de internação garantida
Os associados da Caberj têm atendimento diferenciado na Emergência do Hospital Israelita Albert Sabin
E
m tempos de escassez de vagas para
internação, ter a garantia de um leito
em um hospital de alto padrão é hoje
um privilégio. E quando esse atendimento é
feito por uma equipe médica exclusiva, que
acompanha o paciente desde o momento em
que ele dá entrada no setor de emergência,
melhor ainda.
Os associados da Caberj contam com esse benefício em uma instituição referência: Hospital
Israelita Albert Sabin, na Tijuca, que tem leitos
exclusivos e todos os recursos necessários para o
pronto restabelecimento do nosso assegurado.
“A Caberj tem um andar reservado para seus
segurados e médicos presentes praticamente
o dia inteiro. O paciente e os familiares têm
contato constante, inclusive pelo telefone. É
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praticamente um médico particular à disposição”, destaca o clínico geral Pedro Mano,
coordenador da equipe, formada por outros
quatro médicos, que atuam inclusive nos fins
de semana.
Além de acompanhar o paciente, desde o
momento em que ele chega à emergência
até uma possível internação no CTI, a equipe
Caberj cuida de todos os procedimentos,
como a liberação de materiais ou o parecer
de outros especialistas: tudo é facilitado e
sem burocracia.
“Nós entramos em contato com o especialista
e agilizamos um processo que levaria mais
tempo para ser concluído na média geral. Esse
tempo muitas vezes é decisivo no diagnóstico
ou tratamento do paciente”, explica Mano.
E os benefícios vão além. Em caso de cirurgias realizadas no Israelita, o associado que
geralmente paga à parte o anestesista, para
depois receber reembolso total ou parcial do
valor, não terá essa despesa. Ou seja, o custo
fica a cargo do hospital, que será reembolsado
diretamente pela Caberj.
De fácil acesso e com estacionamento, o Israelita
é hoje uma das melhores opções para os assegurados da Caberj, e não somente para quem
mora na região da Tijuca. “O hospital passou
por uma remodelação há uns dois anos e hoje
está no patamar das instituições de saúde com
o mais alto padrão do Rio de Janeiro. Temos
99% das especialidades, sendo raros os casos
em que temos de encaminhar paciente para
outro local ou buscar recursos fora.”
Número 74 Outubro 2014
Caberj DeFatos
Objetivo é ampliar o projeto
Suporte total: equipe de gestores hospitalares Caberj que atua no Hospital Israelita Albert Sabin
M
odelo de sucesso, a experiência
com os leitos exclusivos deve
ser ampliada. “Nosso objetivo
é expandir essa iniciativa que alcançou
muito êxito para outros locais”, explica
o superintendente técnico de sinistro da
Caberj, Antônio Giordano.
Com essa finalidade, está sendo feito
um estudo geográfico da população
de associados assim como as potenciais
parcerias hospitalares, que devem primar
pela qualidade.
Só tenho o que agradecer
“Acho essa iniciativa muito válida. É importante ter vaga garantida para não precisar ficar indo
de um lado para o outro, sem achar um leito.
Os profissionais são muito atenciosos e me acompanharam desde a emergência até a CTI.
O dr. Haroldo, inclusive, ligou para minha esposa para saber se estava tudo bem.
É a primeira vez que eu venho para cá. Não tenho o que reclamar, só agradecer.”
Valdino Ferreira, 74 anos, associado mater pleno
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Caberj DeFatos
Número 74 Outubro 2014
Médicos exclusivos
A Caberj conta com uma equipe médica exclusiva e dedicada ao
atendimento do associado. São quatro médicos que atuam
diariamente, inclusive nos fins de semana, em contato constante
com os pacientes e familiares.
Leitos exclusivos
O associado tem a garantia de leitos disponíveis em caso de
necessidade de internação. Um andar exclusivo está reservado
para a Caberj.
Serviços de emergência e CTI de qualidade e com
acompanhamento
O serviço oferecido no hospital é completo, do atendimento
emergencial à internação em CTI. E toda a evolução do quadro de
saúde do associado, desde a sua entrada até a saída do hospital, é
acompanhada pela equipe médica da Caberj.
Indicação para outros programas especiais
O atendimento está articulado com os programas especiais da
Caberj. Caso o paciente atenda aos quesitos de elegibilidade do
AED (Atendimento Eletivo Domiciliar), por exemplo, ele já sai com
um encaminhamento médico para ser integrado ao programa.
Isenção de custos com anestesia
Em caso de cirurgias realizadas no Israelita, o associado não precisa pagar o anestesista para depois ser reembolsado. O custo fica a
cargo do hospital, que será reembolsado diretamente pela Caberj.
Veja
como
chegar
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Especialidades
> Cardiologia
> Neurologia
> Endocrinologia
> Cirurgia Plástica
> Ortopedia
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> Gastroenterologia
> Endo/Colonoscopia
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> Nefrologia
> Cirurgia Torácica
> Pneumologia
Outros serviços
> Centro de Imagem
> Centro Cirúrgico
> Day Clinic
Exames
> Ecocardiograma Transtorácico
> Ecocardiograma Transesofágico
> Ecodopler Vascular
> Radiologia Convencional e
Intervencionista
> Ultrassonografia Transvaginal
> Tomografia Computadorizada
Número 74 Outubro 2014
Caberj DeFatos
Pedalando para o trabalho
Há um ano, o analista de sistemas Fabio Bianchini encara
30 km diários e garante que
vale a pena o esforço e a
troca do transporte público
pela bicicleta
D
e Bonsucesso, onde ele mora, até a
Caberj, são 15 km de distância. Percurso
cumprido, até ano passado, dentro do
metrô e trem lotados ou, então, chacoalhando
no ônibus, em meio ao trânsito estressante.
Até que o analista de sistemas Fabio Bianchini,
37 anos, se cansou e resolveu partir para uma
solução mais saudável e ecológica: a bicicleta.
Foi chamado de louco, por muitos, mas desistiu da ideia, que exigiu preparativos especiais.
“Meu medo era passar mal no caminho, por
isso comecei a fazer pequenos trechos com
a bicicleta, ampliando aos poucos a distância
para testar minha resistência. Além disso, troquei
a bicicleta antiga por um modelo mais leve,
confortável e durável, para aguentar o tranco
do dia a dia”, explica Fabio.
Pai de dois filhos, de 10 e 12 anos, a segurança,
claro, era uma das principais preocupações. Por
isso ele investiu em equipamentos adequados,
a começar pelo capacete, além de algumas
luzes extras para se destacar no trânsito nada
acolhedor ao ciclista. “Os motoristas em geral
não respeitam, eles jogam o veículo para cima
da gente. Nunca fui atropelado, porque sempre me antecipei”, conta Fabio, que também
destaca o convívio difícil com pedestres. “Já
Acima, Fabio Bianchini com sua bike e, abaixo, em sua mesa de trabalho
levei muita braçada de pedestre que está no
ponto e, do nada, dá sinal para o ônibus ou que
resolve atravessar a rua de uma hora para outra
também e ‘atropela’ a gente.” Mesmo assim, ele
prefere a vida sobre rodas. “É muito melhor do
que vir pendurado na porta do trem.”
O trajeto de uma hora até o escritório, também
não é o ideal, pois não há ciclovias. As obras
constantes na cidade também atrapalham muito.
E ainda há outros pequenos percalços, sejam
os próprios, do tipo de locomoção – pneus
furados, correntes e bancos soltos, freios gastos
– sejam os que fogem a todo tipo de preparo.
“Eu cruzo duas comunidades, de Manguinhos
e Mangueira, e já tive que desviar o trajeto em
até 6 km para fugir de tiroteio”, lembra.
Apesar de ter que estar sempre ligado em
tudo e todos, não há comparação com as
horas estressantes passadas no transporte
público. E a saúde também agradece. Fabio,
que já chegou a pesar 140 kg, viu sua vida
mudar primeiro com a malhação e agora com
a bicicleta. “Pedalando, perdi seis quilos, não
tenho mais dores de cabeça, tontura, a dor no
joelho acabou e a pressão, que era alta, está
regularizada”, comemora o ciclista, que hoje
tenta equilibrar este hábito com um novo esporte, o jiu-jítsu. “Tentei encontrar um esporte
que pudesse praticar com meus filhos e eles
optaram pelo jiu-jítsu. O problema é que ando
muito cansado por pedalar e lutar ao mesmo
tempo. Mas vamos ver como ficará, pois em
alguns dias que voltei à rotina antiga, senti
muita falta da bicicleta.”
Quer ir de bike?
O primeiro conselho de Fabio é investir em conforto. “Ele é fundamental, afinal, você vai passar um bom tempo em cima do selim”, considera.
Durabilidade do equipamento e reposição de peças também têm que
estar no planejamento. Por isso, não dá para dizer que o dinheiro que
se economiza na passagem não será compensado na manutenção. “Os
ganhos são na qualidade de vida e saúde. O ideal é ter em mente o que se
espera. Quer emagrecer? Poupar? Ganhar resistência? Tudo vai depender
dessa resposta”, diz. Também deve estar na balança a disposição, especialmente para encarar um dia de trabalho, depois de uma hora no selim.
“No início é muito cansativo mesmo. Mas, depois que se vai pegando o
ritmo, vale muito a pena.”
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Caberj DeFatos
Número 74 Outubro 2014
O plano
de saúde
que virou
legado
Juntos com a Caberj
desde a fundação,
casal deixa plano
de saúde como
herança para as
próximas
gerações da
família
S
entados lado a lado em uma sala decorada com dezenas de porta-retratos com
fotos de familiares, Pedro Paulo Esteves,
74 anos, e a esposa, Neide Esteves, 72 anos,
relembram a influência que a Caberj teve, não
apenas nas próprias vidas, mas nas dos filhos
e dos netos, frutos de um casamento que já
dura cinco décadas. Um dos exemplos citados
pelo casal foi o nascimento de Thiago, o neto
primogênito. “Se não fosse a Caberj, o meu
neto não estaria aqui”, declara Neide.
A fonoaudióloga aposentada conta que a
filha teve eclampsia – hipertensão que causa
complicações durante a gravidez – e que foi o
médico do plano de saúde, futuro pediatra da
criança, que providenciou um leito no Centro
de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI) para
o neném e cuidou da parte burocrática para
acelerar o atendimento. “Foi uma situação muito
complicada e bem resolvida pela Caberj”, diz
Neide. Hoje, Thiago tem 28 anos e é dentista.
Amparo
Associado da Caberj desde a fundação e
ex-bancário Banerj, Pedro Paulo descreve o
momento, há 3 anos, em que teve um infarto
do coração e foi necessária a realização de dois
procedimentos cirúrgicos. “A Caberj me deu
apoio total, aliás, sempre nos deram tudo o
que precisamos. Ouço as pessoas reclamarem
dos planos de saúde, mas eu não vejo motivos
pra reclamar da Caberj”, avalia. Além de Pedro
Paulo e Neide, os dois filhos e três netos do
casal são cobertos pelo plano de saúde.
Cuidado na saúde
O casal conta, ainda, que tem um acompanhamento médico regular para prevenção de
doenças. “Frequentamos o Centro Médico da
Tijuca e fazemos um check-up geral a cada seis
meses”, garante Neide. Pedro Paulo reforça a
confiança que tem no plano, especialmente devido à dedicação da operadora ao atendimento
de idosos. “Considero a Caberj o sustentáculo
do aposentado.”
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