ANS nº 32436-1 DeFatos Informativo do Grupo Caberj Número 75 Janeiro 2015 Maturidade Caberj Pioneiro, o programa resgata confiança entre médico e paciente com atendimento personalizado, completo e contínuo Página 3 Acompanhamento médico integral Além do tratamento clínico, gestor hospitalar agiliza procedimentos, autorização de exames e oferece atenção especial aos familiares durante internação Páginas 6 e 7 A busca pela excelência Caberj se mantém em constante evolução para melhor atender a seus associados Páginas 8 e 9 Caberj DeFatos Número 75 Janeiro 2015 DeFatos A medicina que faz a diferença É impressionante observar o crescente número de pessoas circulando nas ruas com sacolas plásticas de laboratórios clínicos e de centros de imagem. Da mesma forma, farmácias e drogarias, nos principais pontos da cidade, organizam filas para aviamento de receituário de medicamentos, que consomem boa parte do orçamento familiar. São mudanças de paradigmas que merecem ser avaliadas. Isso não é consequência apenas do aumento do número de pessoas que possuem planos de saúde, mas, principalmente, do modelo de assistência dominante, vulgarmente conhecido como “fee-for-service”. Antes, diante de qualquer sintoma, a pessoa procurava o seu médico clínico, que realizava a abordagem ensinada na faculdade para fazer um diagnóstico e prescrever o tratamento ou, em casos mais complexos, sugerir consulta com um especialista. Hoje, as pessoas recorrem à relação de médicos credenciados e acabam por superlotar os consultórios de especialistas. Outro indicador é a migração da formação clínica para a especialização: médico clínico e pediatra parecem estar em extinção. Mesmo em cidades do interior, proliferam as clínicas de diagnóstico que alteram profundamente a relação médico-paciente. É difícil avaliar a eficácia desses recursos tecnológicos, como também de seu impacto na saúde dos usuários. O que se tem de fato é que mesmo os países mais ricos não estão conseguindo suportar o custo desse modelo de assistência, com cunho mais curativo do que preventivo. Felizmente, geneticamente influenciada por práticas da medicina tradicional, em seus 42 anos de existência a Caberj desenvolveu uma estrutura própria de tratamento e de cuidados com a saúde, fundamentada em um modelo de assistência preventiva, e não somente curativa. Essa diretriz está presente nos programas Atendimento Eletivo Domiciliar, Maturidade Caberj, Atendimento Domiciliar de Urgência e nos Centros Médicos. Hoje, as principais autoridades internacionais de saúde e mesmo o mercado de saúde suplementar preconizam esse modelo em substituição ao atual, de custo inviável e de resultados duvidosos. Um desafio que temos superado ano a ano e que nos permite projetar uma Caberj cada vez mais autossustentável. Quem ganha é o nosso assistido. 3233 8855 2 Urgência domiciliar e Orientação médica 0300 117 2888 Presidente Antonio Ferreira Vice-presidente Vingenzo Pierro Conselheiros Alfredo Lucio D. Gonçalves Hamilton Abreu Ivo Gagno Juarez Jose de Azevedo Calbo Roberto Alves Torres Homem CONSELHO FISCAL Presidente Waldir Fonseca de Carvalho Conselheiros João Borges Estrella Paulo Gustavo M. Leitão DIRETORIA EXECUTIVA Dir. Executivo Geral Dr. Haroldo Aquino Filho Diretor Técnico Dr. José Paulo Macedo Dir. Adm/Financeiro Paulo Roberto Fraga Vasques Gerente de Comunicação e Marketing Hedilberto Gomes Conselho editorial Alírio Ramos Armando Gentil Haroldo Aquino (médico) Hedilberto Gomes José Paulo Macedo (médico) Juarez Calbo (conselheiro) Letícia Nóbrega Conselho revisor técnico Alírio Ramos Hedilberto Gomes José Paulo Macedo Jornalista responsável Beatriz Cardoso MTPS 13390 Redação ([email protected]) Letícia Nóbrega Sara Bueno Projeto Gráfico e Diagramação Linha direta: telefones úteis Caberj Fale com a Caberj CONSELHO DELIBERATIVO Trama Criações Programa Maturidade Caberj 2277 9961 CABERJ DE FATOS é uma publicação da Caixa de Assistência à Saúde – CABERJ. Rua do Ouvidor, 91 – 2º ao 5º andar – Centro – Rio de Janeiro – RJ – Cep: 20040-031 Telefone: 21 3233-8855 www.caberj.com.br – [email protected] Número 75 Janeiro 2015 Caberj DeFatos Toda atenção para o paciente No Maturidade Caberj, o médico dispõe de todas as informações do quadro clínico do paciente T odo mundo deseja ser atendido por um médico que ouça com atenção o relato detalhado de seu paciente e que, por isso, conheça bem seu histórico de saúde. Que saiba tratá-lo de forma integral e acompanhe o seu dia a dia, orientando-o sobre os riscos e os procedimentos a serem seguidos em cada situação. Tudo com a calma e o afeto que todo paciente precisa. Esse modelo nos faz lembrar os antigos médicos de família, que tratavam, com confiança, abrangência e proximidade, gerações seguidas de um mesmo núcleo familiar. Uma relação médico-paciente que vem sendo resgatada pelo programa Maturidade Caberj. A proposta do Maturidade Caberj é quase como se ter um “médico para chamar de seu”. E os benefícios dessa prática são inúmeros: em vez da insegurança frente aos vários diagnósticos, dados por distintos médicos, o paciente será atendido por um grupo profissional de referência, que indicará exames, tratamentos e até mesmo se é necessário consultar um especialista. Mais ainda: uma equipe que restabelecerá a relação de confiança que é tão importante para quem busca um médico. Menos riscos “Há estudos que apontam um aumento de 2% na incidência de câncer devido ao uso repetido de tomografia. Muitos pacientes acabam procurando profissionais diferentes e fazendo até três tomografias em três meses, submetendo-se à radiação ionizada do exame sem necessidade”, exemplifica o superintendente de Prevenção de Riscos e Doenças da Caberj, Sandro Tadeu Macedo. Outros riscos que podem ser evitados, quando se tem uma equipe de referência como a do Maturidade Caberj, dizem respeito à interação medicamentosa (quando um medicamento pode alterar o efeito do A médica Renata Corrêa com o associado José Santos Silva, 69 anos outro) e até mesmo o consumo inadequado de alimentos que, se ingeridos com o remédio, podem prejudicar sua ação. “Também há casos em que um remédio para um problema cardíaco pode fazer mal ao rim do paciente, por exemplo. No Maturidade Caberj, o médico que acompanha o paciente tem todas as informações do seu quadro clínico, podendo até mesmo rever, junto com um especialista, a medicação prescrita”, observa o superintendente da Caberj. Especialista ou generalista? Não se trata de dispensar a consulta com o especialista, mas de inserir nesse processo um profissional que reúna as informações até então dispersas. “O modelo assistencial do Brasil é copiado do norte-americano, que é muito fragmentado, com muitos especialistas. São excelentes profissionais, muito bem formados, mas que veem, cada um, apenas determinado órgão. Não existe um sistema de informação unificado onde todos os dados estejam disponíveis. E esse é o diferencial do Maturidade Caberj onde há um médico gestor que centraliza todo o processo”, explica o médico e professor Renato Veras, coordenador do programa. Em se tratando de um paciente idoso, essa segurança clínica é fundamental dada a vulnerabilidade do organismo. “Quando um idoso toma um remédio, ele trata um problema, mas possivelmente poderá estar afetando outro órgão, com um problema adormecido. Por isso, você precisa olhar o paciente como um todo”, afirma Veras, que destaca a eficácia dessa prática do Maturidade Caberj. “Em cada 10 problemas, nove são resolvidos pelo generalista. Os 10% são referentes a casos específicos que são enviados ao especialista.” Médico de confiança É no acolhimento, na transparência e na confiança dessa relação com o paciente que o projeto investe. E, por isso, tem obtido grau de satisfação de 98%. “Nós não estamos inventando absolutamente nada. Esse é o modelo do antigo médico de família e também do GP (general practitioner, espécie de clínico geral) do sistema de saúde da Inglaterra. Estamos corrigindo um modelo que se baseia no consumo (de consultas, remédios, exames), condenado pelos principais órgãos de saúde, além de caro e ineficiente. É uma mudança de cultura que leva tempo, mas quem experimenta, gosta”, garante Veras. 3 Caberj DeFatos Número 75 Janeiro 2015 Gestor de vidas A Caberj disponibiliza profissionais especializados para associados durante período de internação E xclusivo, personalizado, rápido e eficiente. É este o serviço oferecido por meio do programa de gestores hospitalares, criado para prestar acompanhamento médico de pacientes durante hospitalizações, e, assim, apresentar um atendimento diferenciado em relação ao proporcionado pela rede hospitalar. Ou seja, é um modelo de atuação Caberj em que o associado será assistido por médicos do plano no hospital parceiro em que estiver internado. Hênio Ferreira, 54 anos, gestor hospitalar no Hospital Badim e no Hospital Casa Prontocor explica que a iniciativa, existente desde o ano 2000, possibilita maior controle médico da Caberj sobre o quadro do paciente, de forma a melhor atender às necessidades dos beneficiários. “Além de um tratamento clínico excepcional, o gestor agiliza procedimentos médicos, autorização de exames, e oferece atenção especial aos familiares”, esclarece. Esse cuidado à família do associado se reflete na disponibilidade da equipe médica em transmitir de maneira adequada e contínua informações sobre o estado de saúde do internado. “Há um empenho na condução dos casos para que possa tornar a experiência da internação menos traumática, mais breve e eficiente possível para o paciente e os familiares”, afirma Pedro Mano, 35 anos, gestor hospitalar da Caberj no Hospital Israelita Albert Sabin. A humanização do tratamento, o acesso aos melhores recursos diagnósticos e terapêuticos, a agilidade e resolutividade na execução e a disposição em manter a porta aberta entre o médico e a família do paciente são garantias de excelência do programa. Os benefícios para o associado Caberj são palpáveis. “Os pacientes e acompanhantes Dr. Hênio Ferreira acompanha associados Caberj nos hospitais Badim e Casa Prontocor se sentem amparados e confiantes em um momento de fragilidade devido à doença”, ressalta Cláudio Braga, 60 anos, gestor hospitalar, da equipe de Hênio no Hospital Badim e no Hospital Casa Prontocor. Dia a dia O gestor hospitalar, médico escolhido e treinado pela Caberj, é encarregado de coordenar a equipe de assistência médica responsável pelo atendimento de beneficiá­ rios do plano. “O gestor deve estar ciente de todos os casos, conhecer os pacientes e as famílias. Ele atua como um ‘maestro da orquestra’ que distribui funções e cobra resultados em relação à melhora dos pacientes”, explica Pedro. A abordagem do beneficiário pelos médicos do plano de saúde é praticamente imediata. “A equipe é avisada pela Central Técnica da Caberj e pelo setor de internação quando ocorre a entrada de um associado”, relata “Além de um tratamento clínico excepcional, o gestor agiliza procedimentos médicos, autorização de exames, e oferece atenção especial aos familiares.” Hênio Ferreira 4 Número 75 Janeiro 2015 Caberj DeFatos um acompanhamento integral aos diferenciado. A centralização do atendimento reduz a burocracia e o tempo de espera por marcação de consultas. O objetivo é fidelizar o beneficiário e oferecer um processo integralizado de tratamento de saúde. Próximo passo Dr. Pedro Mano, gestor hospitalar da Caberj no Hospital Israelita Albert Sabin Flávio Marra, 57 anos, gestor hospitalar da Caberj. A partir desse momento e até a saída do paciente do hospital, há o acompanhamento dos médicos Caberj. Pedro ressalta que esse atendimento diferenciado é decisivo. “Principalmente naquelas situações em que trâmites burocráticos e falhas na comunicação poderiam dificultar a resolução dos casos médicos. Cabe a um gestor não permitir que tais situações atrapalhem a condução ideal de cada caso e a melhora do paciente”, acentua. Além do monitoramento hospitalar, os gestores orientam os associados acerca dos sistemas e programas oferecidos pela Caberj, tais como o Atendimento Ambulatorial Gerenciado (AAG), o Atendimento Eletivo Domiciliar (AED), e o Programa Maturidade Caberj – destinado ao público idoso. Não apenas isso, mas a Caberj disponibiliza ainda três centros médicos, onde o associado encontra profissionais das principais especialidades e recebe um acompanhamento Apesar de já existir há mais de uma década, o programa de Gestor Hospitalar está continuamente em busca de aprimoramento. E, nisto, reside o desafio e a meta do projeto. “A ideia é expandir o número de unidades hospitalares com gestores médicos”, diz Hênio. Atualmente, a caixa de assistência dispõe de gestores nos hospitais Panamericano, São Lucas, Ipanema Plus, Israelita Albert Sabin, Rio Laranjeiras, Badim, Prontocor, de Clínicas de Bangu, de Clínicas de Niterói, de Clínicas de São Sebastião, Oeste Dor, de Icaraí, do Ingá e nas Casas de Saúde Santa Therezinha, Nossa Senhora do Carmo e Santa Lucia. Para Pedro, o maior desafio virá justamente dessa expansão. “Manter o mesmo nível de cuidado, atenção e informação que oferecemos aos pacientes e aos familiares com o crescimento do programa.” O médico, no entanto, defende que tais desafios servem como incentivo na procura do aperfeiçoamento. E, no processo, a Caberj pode contar com o apoio das unidades hospitalares parceiras. “O interesse do hospital em contribuir com o sucesso desse projeto é notório”, afirma Pedro. Já Flávio conta que o relacionamento entre gestor hospitalar Caberj e hospitais tem sido o melhor possível nos últimos 14 anos e Hênio reforça a aceitação do projeto pelas direções médicas e staff. “O programa se tornou, inclusive, um facilitador na relação entre rede hospitalar e Caberj”, revela. “Há um empenho na condução dos casos para que possa tornar a experiência da internação menos traumática, mais breve e eficiente possível.” Pedro Mano 5 Caberj DeFatos Número 75 Janeiro 2015 RESPONSABILIDADE SOCIAL Gincana beneficente mobiliza colaboradores da Caberj Três instituições de caridade foram escolhidas para as doações A coordenadora de prevenção Andrea Leão e dr. Sandro Tadeu com dona Hilda, idosa do Amparo Thereza Cristina M ais de 150 quilos de alimentos, 540 produtos de limpeza, 180 peças de roupa e 170 pacotes de fralda. Esse foi o saldo da Gincana do Bem, que mobilizou os colaboradores do Grupo Caberj na arrecadação de donativos destinados a três instituições de caridade. O Amparo Thereza Christina, no bairro Riachuelo; o projeto Cacec, em Brás de Pina; e o Lar Maria de Lourdes, na Taquara, foram as instituições escolhidas. As doações foram entregues pelas equipes de colaboradores de 6 cada superintendência, que aproveitaram a visita para conhecer um pouco mais o trabalho realizado nesses locais. Amparo Thereza Cristina Entidade filantrópica, sem fins lucrativos e que depende exclusivamente de doações, o Amparo Thereza Christina abriga 63 idosas carentes. Uma delas é dona Hilda Fraga, de 88 anos, que vive no local há três e já não pode mais contar com os cuidados de parentes. “Não tenho mais família, todos foram embora”, lamenta, agradecendo, mais do que as doações, a visita. “É muito bom esse carinho de vocês. É importante para nós porque ficamos aqui muito sozinhas.” “Não sei quem ganha mais. Se são elas ou somos nós”, destacou o superintendente de Prevenção e Risco, dr. Sandro Tadeu Macedo. À frente da equipe campeã da gincana, ele ficou gratificado com a ação. “O que mais me chamou a atenção é que precisamos de muito pouco para mudar de forma significativa a vida dessas pessoas”, disse. Número 75 Janeiro 2015 Caberj DeFatos Cacec Voltada para o cuidado de crianças com deficiência, o projeto Centro de Atenção à Criança Especial e Carente (Cacec), da instituição Caminho do Senhor, oferece serviços como fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia. Graças a esses cuidados, pacientes, como o pequeno Vitor, de 11 anos, acometido por uma paralisia cerebral, podem se desenvolver melhor física e mentalmente. “Temos crianças que chegaram aqui com 9 meses e hoje estão com 15 anos. Nossa missão é tratá-las com dignidade, oferecendo o máximo que pudermos e principalmente amor”, afirma a fundadora da entidade Olimpia Brandão. Para o superintendente técnico de Sinistro da Caberj, Antônio Giordano, o trabalho desenvolvido é surpreendente. “Nós que trabalhamos com saúde sabemos o quanto é complexo e caro manter uma estrutura para reabilitação dessas crianças. Por isso, é gratificante ver crianças conseguindo interagir e ser felizes, superando as limitações da deficiência”, afirma. Dr. Antônio Giordano (em pé à esq.) ao lado de Olimpia Brandão, fundadora da instituição, colaboradores Caberj e funcionários da Cacec Lar Maria de Lourdes Demandando cuidados ainda maiores, as crianças e adolescentes atendidas pelo Lar Maria de Lourdes, são em grande parte abandonadas pelas famílias. Todas acamadas, dependem estritamente da atenção dos 33 funcionários que a casa possui e também das doações e atenção de voluntários. Uma equipe formada por médicos, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, fonoaudiólogos, entre outros profissionais, é responsável pelos cuidados com os pacientes que sofrem de deficiências físicas e mentais. “Felizmente, temos voluntários que se sensibilizam com o trabalho e nos ajudam. Queremos agradecer aos funcionários da Caberj também que se mobilizaram para fazer as doações. Nós agradecemos em nome das crianças”, diz a assistente social do Lar, Márcia Andréia da Silva. Para a superintendente de Operações e Gestão Corporativa, Denise Ramiro, a experiência foi emocionante. “Fiquei tão comovida com a história das crianças que até sonhei com elas. É uma oportunidade única de sairmos do nosso mundo e viver um pouco a vida delas”, avaliou. Denize Landeira (à dir.) com colaboradoras Caberj e Viviane Silva (à esq.), funcionária do Lar 7 Caberj DeFatos Número 75 Janeiro 2015 ENTREVISTA O trabalho é contínuo para manter a excelência A daptação é a palavra. Para que uma operadora de saúde suplementar continue a oferecer um serviço com alto nível de qualidade, mantendo o equilíbrio na busca por um crescimento estruturado, é preciso saber adequar-se ao mercado. Não apenas às exigências do órgão regulador ou da própria economia, mas, principalmente, aos ajustes operacionais internos necessários para melhor atender aos seus assistidos, bem maior da Caberj. Essa é uma das tarefas da Superintendência de Operações e Gestão Corporativa (Suope), comandada por Denize Landeira, funcionária da Caberj há mais de duas décadas. “Entendemos que o principal desafio é a busca pela otimização de processos internos de forma integrada e no grau de velocidade que a empresa requer”, diz a superintendente, que está à frente de uma equipe de 38 pessoas, todas empenhadas na busca contínua para aumentar a capacidade operacional da empresa. DeFatos – Quais são as principais atribuições da Superintendência de Operações e Gestão Corporativa (Suope)? Denize Landeira – Administrar todo o ciclo de operações e desempenho das áreas financeiras (contas a receber e a pagar), área Entendemos que o principal desafio é a busca pela otimização de processos internos de forma integrada e no grau de velocidade que a empresa requer 8 de cadastro de beneficiários, planejamento, controle e área atuarial (jurídica e regulatória). DF – Quais as principais metas a serem alcançadas? DL – Temos como metas planejar adequadamente as ações estratégicas da empresa; gerir os recursos orçamentários e financeiros do grupo, ação que envolve a área de planejamento e a financeira, respectivamente; e atuar na prevenção de demandas judiciais e regulatórias. Também é nossa função gerir atuarialmente os planos ofertados, que precisam ser revistos periodicamente para que possam estar adequados em termos de precificação, perante a empresa e o mercado. Temos ainda de administrar de forma eficiente o cadastro dos beneficiários, o que envolve toda uma estrutura operacional, já que temos que seguir o padrão imposto pela ANS. DF – E quais seriam os principais desafios no cumprimento dessas metas? DL – Entendemos que o principal desafio é a busca pela otimização de processos internos de forma integrada e no grau de velocidade que a empresa requer. A Caberj tem uma carteira em franca expansão, sendo necessário que estejamos prontos em termos operacionais e sistêmicos para realizar as entregas que o beneficiário espera receber quando contrata um plano de saúde. É óbvio que a assistência à saúde é o que o cliente está comprando, mas, agregado a isso, ele contrata serviços que deseja que sejam prestados de forma adequada. Ou seja, quer receber a carteira no prazo proposto, quer receber o boleto com a periodicidade correta etc. Então, o nosso foco e o nosso maior desafio é buscar continuamente o aperfeiçoamento da entrega dos nossos serviços ao associado. DF – Quais ferramentas a Suope utiliza para avaliar a qualidade dos serviços prestados? DL – No caso da Suope, essa avaliação é voltada ao atendimento ao cliente e é feita mensalmente por meio de ferramentas informatizadas de registro de solicitações do associado e de estatísticas. Os resultados analisados geram um relatório que irá indicar se há algum problema: por exemplo, se existe um atraso no envio de boletos. Identificado o problema, procuramos resolver a situação o mais rápido possível. Também avaliamos nossos serviços a partir das reclamações recebidas: quando há muitas, é por que alguma coisa está fora do normal. No entanto, observo que, como fruto de muito trabalho, temos tido poucas reclamações. E as registradas estão em um nível de administração comum ao trabalho, ou seja, é uma questão de gerenciar a expectativa do associado em relação a determinado assunto. DF – Como entender melhor e tratar de forma adequada as expectativas do cliente? DL – Acredito que temos atendido às expectativas dos nossos clientes. Especialmente porque buscamos, diariamente, identificar o que o nosso associado exige e onde estamos falhando para aprimorar sempre nossos serviços. Temos reuniões periódicas com a equipe para avaliarmos esse atendimento, tanto telefônico, quanto pessoal e por e-mail. A partir dessa identificação, mapeamos e traçamos planos de ação para que essas expectativas sejam mais bem administradas, sempre dando retorno para o associado. Procuramos entrar em contato no menor espaço de tempo para não deixar uma solicitação sem ser respondida. Mesmo que não tenhamos uma resposta imediata – já que algumas vezes é necessário analisar cuidadosamente a solicitação –, buscamos dar um retorno para manter o associado informado a respeito do andamento do processo. Esse é um diferencial Caberj: atendimento humanizado em todos os níveis. Até porque um cliente satisfeito é o melhor tipo de propaganda que uma operadora pode ter. Isso repercute no mercado. DF – Qual a relevância do planejamento e de estudos técnicos de viabilidade para o crescimento da empresa? Número 75 Janeiro 2015 Caberj DeFatos Da esquerda para direita, Alan Jefferson, gerente financeiro, Salacier Nasser, coordenador de planejamento e controle, Judy Rodrigues, coordenadora de cadastro, Cláudia Fontenelle, assistente técnica, e Denize Landeira (sentada), superintendente da Suope DL – A gerência de planejamento e controle é responsável por fazer estudos diagnósticos e de viabilidade para fundamentar as decisões da diretoria. São relatórios que irão indicar, por exemplo, se devemos ou não investir em novas unidades de negócio, entre outros assuntos. Tais estudos são de grande importância, pois trazem para a Caberj maior segurança e sustentabilidade em qualquer iniciativa e estratégia. Principalmente porque não devemos fazer grandes investimentos sem antes saber se vamos ter uma carteira de clientes compatível com o volume de recursos alocados. O investimento tem de ser feito gradativamente, na medida em que é considerado necessário. É dessa forma que temos ampliado nossa carteira e conseguido alavancar o crescimento da empresa de forma sustentável. Buscamos aperfeiçoar ainda mais nossos serviços, considerando o aumento da quantidade de associados e a constante necessidade de adaptação dos processos internos. DF – A capacidade de adequação com velocidade foi citada como um dos prin- cipais desafios para a superintendência. Além dos processos internos, existem exigências externas às quais a Suope tem de se adequar? DL – Sim, todas as operadoras de saúde precisam atender às novas exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Devido à frequência na criação de novas normas regulatórias, precisamos constantemente nos adaptar e até repensar processos para poder atender a essas resoluções. Essa adequação deve ser rápida para que sejam cumpridos os prazos estipulados pelo órgão regulador e para que não haja nenhum tipo de prejuízo para os beneficiários do plano. DF – A profissionalização constante da equipe é a chave para o pleno funcionamento da Suope? DL – Dentro da Caberj enxergamos a profissionalização como algo fundamental, pois o setor de saúde requer esse aprimoramento o tempo inteiro, principalmente em função das constantes mudanças na legislação. Além disso, queremos que nossos colaboradores estejam sempre conscientes do contexto em que estão inseridos, não apenas de suas funções imediatas. Por isso, a empresa tem uma política interna de treinamento muito ativa; seja para o aperfeiçoamento de determinado processo, seja para transmitir para a equipe uma definição nova em relação àquele procedimento. Esses treinamentos internos acontecem ao longo do ano e cada gerência identifica aproximadamente seis temas de grande relevância na sua área para prover cursos de capacitação para os colaboradores. DF – O que a motiva mais no seu trabalho na Suope? DL – O que me motiva é justamente essa dinâmica do trabalho, a necessidade de repensar e reinventar a todo o momento os modelos de gestão; de fazer reengenharias de processos, que é algo que revisitamos constantemente. Essa é uma superintendência que requer muito trabalho mental, flexibilidade e adaptação. E é esse aprendizado contínuo para mim e para a minha equipe, formada por 38 colaboradores, que nos impulsiona a seguir em frente. 9 Caberj DeFatos Número 75 Janeiro 2015 Arte a serviço da saúde Um artista ajuda a Caberj a manter o alto padrão de qualidade visual dos nossos produtos de marketing C om o lápis em mãos, o carioca Luís Fernando Rigo, 37 anos, “desenha” sua trajetória profissional no mercado. Há pouco mais de seis meses na Caberj, o programador visual, e analista de comunicação e marketing, é responsável pelo design dos materiais impressos da operadora, tais como anúncios, folders, jornais, informativos, placas e painéis publicitários. Dominando as mais variadas técnicas, da aquarela, guache, pastel a nanquim e água (uso do nanquim com sombras), ele assina uma pequena obra de arte que nos acompanhará no próximo ano: o calendário do Grupo Caberj de 2015. Há 11 anos no mercado, Luís diz estar realizado com a profissão escolhida. “O que me dá mais prazer é criar um projeto do zero e vê-lo nas ruas. Isso não tem preço. Quando vi uma arte que havia produzido pela primeira vez em um outdoor, pensei: nossa, fui eu quem fez isso mesmo?” Formado em publicidade, Luís amplia seu conhecimento artístico por meio de cursos de desenho, história em quadrinhos, ilustração, pintura e web design, que somam quase uma década de estudos profissionalizantes. E, mesmo com essa bagagem, ele garante que o dia a dia com a Caberj ainda traz desafios. “O principal obstáculo é trabalhar para que a concepção inicial se torne um produto adequado para a empresa”, afirma. Um desenho inacabado O amor pela arte é antigo e remonta às primeiras lembranças do publicitário. “Comecei a rabiscar com três anos de idade e nunca 10 mais parei”, resume. Luís conta ainda que a ideia de seguir carreira surgiu na adolescência, influenciado principalmente por um de seus professores de desenho. Decisão, da qual, não se arrepende. “Tenho certeza de que escolhi a profissão certa. Aliás, foi a profissão que me escolheu”, declara. De acordo com o artista, o dom de criar e recriar imagens no papel ou na tela de um computador não é exclusivo de quem trabalha na área, mas está ao alcance de todos. “Os adultos que não sabem desenhar é porque pararam quando crianças; não deixaram desenvolver essa habilidade. O segredo é treinar todo dia”, defende. A prática constante e a busca perpétua pelo aperfeiçoamento técnico fizeram diferença no caminho que Luís construiu para si. Mas a estrada ainda não chegou ao fim: entre os planos futuros, estão os cursos de letras e de artes plásticas. “Meu sonho é fazer um livro ilustrado”, confidencia. Número 75 Janeiro 2015 Caberj DeFatos Bodas de esmeralda Aposentado celebra quatro décadas de bom atendimento Há 40 anos com a Caberj, Oswaldo Cascardi aprova a qualidade dos serviços e o atendimento ao cliente E m poucas palavras, Oswaldo Cascardi define a relação que ele e a esposa mantêm há quatro décadas com a Caixa de Assistência à Saúde. “Sorte nossa é que a gente é Caberj.” Aos 76 anos, o bancário aposentado confia no atendimento diferenciado e no programa de prevenção, que o ajuda a manter-se mais saudável e disposto para a rotina diária que cumpre como auxiliar em um escritório de corretagem de seguros. “Não sei ficar em casa”, justifica, bem-humorado. Essa confiança foi testada quando ele passou por procedimento cirúrgico para retirar um dos rins. “A assistência da Caberj foi de primeiríssima qualidade, quando precisei fazer essa delicada cirurgia há cinco anos”, relembra, afirmando que teve um acompanhamento minucioso por parte da equipe Caberj. “O médico cirurgião checava como eu estava todos os dias. Até o dr. Haroldo (diretor geral da Caberj) foi me visitar.” Selo de aprovação Morador da Tijuca, Oswaldo elogia a aceitação do plano de saúde nas emergências hospitalares, como também as iniciativas do centro médico, do programa Maturidade Caberj e do projeto desenvolvido no Hospital Israelita, no qual oito leitos são exclusivos para a internação de associados do plano. “A forma que a Caberj trabalha é a forma que todos os planos de saúde deveriam trabalhar. Oferece tudo que é necessário, não deixa de assistir ninguém e sempre dá uma solução”, resume. Relacionamento próximo A gratidão de Oswaldo pela caixa de assistência vai além da qualidade de atendimento: reside, também, na facilidade de acesso à equipe Caberj, que mantém sempre um canal de interação. “Ligo tanto que as atendentes já me conhecem”, brinca. Além de contato por telefone, o associado se acostumou a visitar a sede da operadora, no Centro da cidade do Rio de Janeiro. “Pra mim o que diferencia a Caberj de outros planos de saúde é essa porta aberta. Aonde mais você vê isso? Se eu tiver que dar nota, eu daria infinito”, afiança. 11 A Caberj deseja que em 2015 você viva intensamente, esteja ao lado de quem ama, coloque em prática seus projetos e realize seus sonhos!