Maturidade

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ANS nº 32436-1
DeFatos
Informativo do Grupo Caberj Número 75 Janeiro 2015
Maturidade
Caberj
Pioneiro, o programa resgata
confiança entre médico e paciente
com atendimento personalizado,
completo e contínuo
Página 3
Acompanhamento
médico integral
Além do tratamento clínico, gestor
hospitalar agiliza procedimentos,
autorização de exames e oferece
atenção especial aos familiares
durante internação
Páginas 6 e 7
A busca pela excelência
Caberj se mantém em constante evolução
para melhor atender a seus associados
Páginas 8 e 9
Caberj DeFatos
Número 75 Janeiro 2015
DeFatos
A medicina que faz
a diferença
É
impressionante observar o crescente número de pessoas circulando nas ruas com sacolas
plásticas de laboratórios clínicos e de
centros de imagem. Da mesma forma,
farmácias e drogarias, nos principais
pontos da cidade, organizam filas para
aviamento de receituário de medicamentos, que consomem boa parte do
orçamento familiar.
São mudanças de paradigmas que
merecem ser avaliadas. Isso não é
consequência apenas do aumento
do número de pessoas que possuem
planos de saúde, mas, principalmente, do modelo de assistência dominante, vulgarmente conhecido como
“fee-for-service”.
Antes, diante de qualquer sintoma, a pessoa procurava o seu médico
clínico, que realizava a abordagem
ensinada na faculdade para fazer um
diagnóstico e prescrever o tratamento
ou, em casos mais complexos, sugerir
consulta com um especialista. Hoje, as
pessoas recorrem à relação de médicos
credenciados e acabam por superlotar
os consultórios de especialistas.
Outro indicador é a migração da
formação clínica para a especialização:
médico clínico e pediatra parecem estar
em extinção. Mesmo em cidades do
interior, proliferam as clínicas de diagnóstico que alteram profundamente a
relação médico-paciente.
É difícil avaliar a eficácia desses recursos tecnológicos, como também de
seu impacto na saúde dos usuários. O
que se tem de fato é que mesmo os
países mais ricos não estão conseguindo suportar o custo desse modelo de
assistência, com cunho mais curativo
do que preventivo.
Felizmente, geneticamente influenciada por práticas da medicina tradicional, em seus 42 anos de existência
a Caberj desenvolveu uma estrutura
própria de tratamento e de cuidados
com a saúde, fundamentada em um
modelo de assistência preventiva, e
não somente curativa. Essa diretriz está
presente nos programas Atendimento
Eletivo Domiciliar, Maturidade Caberj,
Atendimento Domiciliar de Urgência
e nos Centros Médicos.
Hoje, as principais autoridades internacionais de saúde e mesmo o mercado
de saúde suplementar preconizam esse
modelo em substituição ao atual, de
custo inviável e de resultados duvidosos.
Um desafio que temos superado ano
a ano e que nos permite projetar uma
Caberj cada vez mais autossustentável.
Quem ganha é o nosso assistido.
3233 8855
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Urgência domiciliar e
Orientação médica
0300 117 2888
Presidente
Antonio Ferreira
Vice-presidente
Vingenzo Pierro
Conselheiros
Alfredo Lucio D. Gonçalves
Hamilton Abreu
Ivo Gagno
Juarez Jose de Azevedo Calbo
Roberto Alves Torres Homem
CONSELHO FISCAL
Presidente
Waldir Fonseca de Carvalho
Conselheiros
João Borges Estrella
Paulo Gustavo M. Leitão
DIRETORIA EXECUTIVA
Dir. Executivo Geral
Dr. Haroldo Aquino Filho
Diretor Técnico
Dr. José Paulo Macedo
Dir. Adm/Financeiro Paulo Roberto Fraga Vasques
Gerente de Comunicação e Marketing
Hedilberto Gomes
Conselho editorial
Alírio Ramos
Armando Gentil
Haroldo Aquino (médico)
Hedilberto Gomes
José Paulo Macedo (médico)
Juarez Calbo (conselheiro)
Letícia Nóbrega
Conselho revisor técnico
Alírio Ramos
Hedilberto Gomes
José Paulo Macedo
Jornalista responsável
Beatriz Cardoso MTPS 13390
Redação ([email protected])
Letícia Nóbrega
Sara Bueno
Projeto Gráfico e Diagramação
Linha direta: telefones úteis Caberj
Fale com a Caberj
CONSELHO DELIBERATIVO
Trama Criações
Programa
Maturidade Caberj
2277 9961
CABERJ DE FATOS é uma publicação da Caixa de
Assistência à Saúde – CABERJ.
Rua do Ouvidor, 91 – 2º ao 5º andar – Centro – Rio de
Janeiro – RJ – Cep: 20040-031
Telefone: 21 3233-8855
www.caberj.com.br – [email protected]
Número 75 Janeiro 2015
Caberj DeFatos
Toda atenção para o paciente
No Maturidade Caberj,
o médico dispõe de
todas as informações
do quadro clínico
do paciente
T
odo mundo deseja ser atendido por
um médico que ouça com atenção
o relato detalhado de seu paciente e
que, por isso, conheça bem seu histórico de
saúde. Que saiba tratá-lo de forma integral
e acompanhe o seu dia a dia, orientando-o
sobre os riscos e os procedimentos a serem
seguidos em cada situação. Tudo com a calma
e o afeto que todo paciente precisa.
Esse modelo nos faz lembrar os antigos
médicos de família, que tratavam, com confiança, abrangência e proximidade, gerações
seguidas de um mesmo núcleo familiar. Uma
relação médico-paciente que vem sendo
resgatada pelo programa Maturidade Caberj.
A proposta do Maturidade Caberj é quase
como se ter um “médico para chamar de seu”.
E os benefícios dessa prática são inúmeros: em
vez da insegurança frente aos vários diagnósticos, dados por distintos médicos, o paciente
será atendido por um grupo profissional de
referência, que indicará exames, tratamentos
e até mesmo se é necessário consultar um
especialista. Mais ainda: uma equipe que
restabelecerá a relação de confiança que é
tão importante para quem busca um médico.
Menos riscos
“Há estudos que apontam um aumento
de 2% na incidência de câncer devido ao uso
repetido de tomografia. Muitos pacientes
acabam procurando profissionais diferentes
e fazendo até três tomografias em três meses,
submetendo-se à radiação ionizada do exame
sem necessidade”, exemplifica o superintendente de Prevenção de Riscos e Doenças da
Caberj, Sandro Tadeu Macedo.
Outros riscos que podem ser evitados,
quando se tem uma equipe de referência
como a do Maturidade Caberj, dizem respeito à interação medicamentosa (quando
um medicamento pode alterar o efeito do
A médica Renata Corrêa com o associado José Santos Silva, 69 anos
outro) e até mesmo o consumo inadequado
de alimentos que, se ingeridos com o remédio, podem prejudicar sua ação. “Também há
casos em que um remédio para um problema
cardíaco pode fazer mal ao rim do paciente, por exemplo. No Maturidade Caberj, o
médico que acompanha o paciente tem
todas as informações do seu quadro clínico,
podendo até mesmo rever, junto com um
especialista, a medicação prescrita”, observa
o superintendente da Caberj.
Especialista ou generalista?
Não se trata de dispensar a consulta com
o especialista, mas de inserir nesse processo
um profissional que reúna as informações até
então dispersas. “O modelo assistencial do
Brasil é copiado do norte-americano, que é
muito fragmentado, com muitos especialistas. São excelentes profissionais, muito bem
formados, mas que veem, cada um, apenas
determinado órgão. Não existe um sistema de
informação unificado onde todos os dados
estejam disponíveis. E esse é o diferencial do
Maturidade Caberj onde há um médico gestor que centraliza todo o processo”, explica o
médico e professor Renato Veras, coordenador
do programa.
Em se tratando de um paciente idoso,
essa segurança clínica é fundamental dada a
vulnerabilidade do organismo. “Quando um
idoso toma um remédio, ele trata um problema, mas possivelmente poderá estar afetando
outro órgão, com um problema adormecido.
Por isso, você precisa olhar o paciente como
um todo”, afirma Veras, que destaca a eficácia dessa prática do Maturidade Caberj. “Em
cada 10 problemas, nove são resolvidos pelo
generalista. Os 10% são referentes a casos
específicos que são enviados ao especialista.”
Médico de confiança
É no acolhimento, na transparência e na
confiança dessa relação com o paciente que
o projeto investe. E, por isso, tem obtido grau
de satisfação de 98%.
“Nós não estamos inventando absolutamente
nada. Esse é o modelo do antigo médico de
família e também do GP (general practitioner,
espécie de clínico geral) do sistema de saúde
da Inglaterra. Estamos corrigindo um modelo
que se baseia no consumo (de consultas, remédios, exames), condenado pelos principais
órgãos de saúde, além de caro e ineficiente.
É uma mudança de cultura que leva tempo,
mas quem experimenta, gosta”, garante Veras.
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Caberj DeFatos
Número 75 Janeiro 2015
Gestor de vidas
A Caberj disponibiliza profissionais especializados para
associados durante período de internação
E
xclusivo, personalizado, rápido e eficiente. É este o serviço oferecido por
meio do programa de gestores hospitalares, criado para prestar acompanhamento
médico de pacientes durante hospitalizações, e, assim, apresentar um atendimento
diferenciado em relação ao proporcionado
pela rede hospitalar. Ou seja, é um modelo
de atuação Caberj em que o associado será
assistido por médicos do plano no hospital
parceiro em que estiver internado.
Hênio Ferreira, 54 anos, gestor hospitalar no Hospital Badim e no Hospital Casa
Prontocor explica que a iniciativa, existente desde o ano 2000, possibilita maior
controle médico da Caberj sobre o quadro
do paciente, de forma a melhor atender às
necessidades dos beneficiários. “Além de
um tratamento clínico excepcional, o gestor
agiliza procedimentos médicos, autorização
de exames, e oferece atenção especial aos
familiares”, esclarece.
Esse cuidado à família do associado se
reflete na disponibilidade da equipe médica em transmitir de maneira adequada
e contínua informações sobre o estado
de saúde do internado. “Há um empenho
na condução dos casos para que possa
tornar a experiência da internação menos
traumática, mais breve e eficiente possível
para o paciente e os familiares”, afirma Pedro
Mano, 35 anos, gestor hospitalar da Caberj
no Hospital Israelita Albert Sabin.
A humanização do tratamento, o acesso
aos melhores recursos diagnósticos e terapêuticos, a agilidade e resolutividade na
execução e a disposição em manter a porta
aberta entre o médico e a família do paciente
são garantias de excelência do programa.
Os benefícios para o associado Caberj são
palpáveis. “Os pacientes e acompanhantes
Dr. Hênio Ferreira acompanha associados Caberj nos hospitais Badim e Casa Prontocor
se sentem amparados e confiantes em um
momento de fragilidade devido à doença”, ressalta Cláudio Braga, 60 anos, gestor
hospitalar, da equipe de Hênio no Hospital
Badim e no Hospital Casa Prontocor.
Dia a dia
O gestor hospitalar, médico escolhido
e treinado pela Caberj, é encarregado de
coordenar a equipe de assistência médica
responsável pelo atendimento de beneficiá­
rios do plano. “O gestor deve estar ciente
de todos os casos, conhecer os pacientes
e as famílias. Ele atua como um ‘maestro
da orquestra’ que distribui funções e cobra resultados em relação à melhora dos
pacientes”, explica Pedro.
A abordagem do beneficiário pelos médicos
do plano de saúde é praticamente imediata.
“A equipe é avisada pela Central Técnica da
Caberj e pelo setor de internação quando
ocorre a entrada de um associado”, relata
“Além de um tratamento clínico excepcional, o gestor agiliza procedimentos
médicos, autorização de exames, e oferece atenção especial aos familiares.”
Hênio Ferreira
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Número 75 Janeiro 2015
Caberj DeFatos
um acompanhamento integral aos
diferenciado. A centralização do atendimento
reduz a burocracia e o tempo de espera por
marcação de consultas. O objetivo é fidelizar o beneficiário e oferecer um processo
integralizado de tratamento de saúde.
Próximo passo
Dr. Pedro Mano, gestor hospitalar da Caberj no Hospital Israelita Albert Sabin
Flávio Marra, 57 anos, gestor hospitalar da
Caberj. A partir desse momento e até a saída
do paciente do hospital, há o acompanhamento dos médicos Caberj. Pedro ressalta
que esse atendimento diferenciado é decisivo.
“Principalmente naquelas situações em que
trâmites burocráticos e falhas na comunicação
poderiam dificultar a resolução dos casos
médicos. Cabe a um gestor não permitir que
tais situações atrapalhem a condução ideal de
cada caso e a melhora do paciente”, acentua.
Além do monitoramento hospitalar, os
gestores orientam os associados acerca dos
sistemas e programas oferecidos pela Caberj,
tais como o Atendimento Ambulatorial
Gerenciado (AAG), o Atendimento Eletivo
Domiciliar (AED), e o Programa Maturidade
Caberj – destinado ao público idoso.
Não apenas isso, mas a Caberj disponibiliza
ainda três centros médicos, onde o associado
encontra profissionais das principais especialidades e recebe um acompanhamento
Apesar de já existir há mais de uma
década, o programa de Gestor Hospitalar
está continuamente em busca de aprimoramento. E, nisto, reside o desafio e a meta
do projeto. “A ideia é expandir o número
de unidades hospitalares com gestores
médicos”, diz Hênio.
Atualmente, a caixa de assistência dispõe
de gestores nos hospitais Panamericano, São
Lucas, Ipanema Plus, Israelita Albert Sabin,
Rio Laranjeiras, Badim, Prontocor, de Clínicas
de Bangu, de Clínicas de Niterói, de Clínicas
de São Sebastião, Oeste Dor, de Icaraí, do
Ingá e nas Casas de Saúde Santa Therezinha,
Nossa Senhora do Carmo e Santa Lucia.
Para Pedro, o maior desafio virá justamente dessa expansão. “Manter o mesmo
nível de cuidado, atenção e informação
que oferecemos aos pacientes e aos familiares com o crescimento do programa.”
O médico, no entanto, defende que tais
desafios servem como incentivo na procura
do aperfeiçoamento.
E, no processo, a Caberj pode contar com
o apoio das unidades hospitalares parceiras.
“O interesse do hospital em contribuir com
o sucesso desse projeto é notório”, afirma
Pedro. Já Flávio conta que o relacionamento
entre gestor hospitalar Caberj e hospitais
tem sido o melhor possível nos últimos 14
anos e Hênio reforça a aceitação do projeto
pelas direções médicas e staff. “O programa
se tornou, inclusive, um facilitador na relação
entre rede hospitalar e Caberj”, revela.
“Há um empenho na condução dos casos para que possa tornar a experiência
da internação menos traumática, mais breve e eficiente possível.”
Pedro Mano
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Caberj DeFatos
Número 75 Janeiro 2015
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Gincana beneficente mobiliza
colaboradores da Caberj
Três instituições de caridade foram escolhidas para as doações
A coordenadora de prevenção Andrea Leão e dr. Sandro Tadeu com dona Hilda, idosa do Amparo Thereza Cristina
M
ais de 150 quilos de alimentos, 540
produtos de limpeza, 180 peças de
roupa e 170 pacotes de fralda. Esse foi
o saldo da Gincana do Bem, que mobilizou os
colaboradores do Grupo Caberj na arrecadação
de donativos destinados a três instituições de
caridade.
O Amparo Thereza Christina, no bairro
Riachuelo; o projeto Cacec, em Brás de Pina;
e o Lar Maria de Lourdes, na Taquara, foram
as instituições escolhidas. As doações foram
entregues pelas equipes de colaboradores de
6
cada superintendência, que aproveitaram a
visita para conhecer um pouco mais o trabalho
realizado nesses locais.
Amparo Thereza Cristina
Entidade filantrópica, sem fins lucrativos
e que depende exclusivamente de doações,
o Amparo Thereza Christina abriga 63 idosas
carentes. Uma delas é dona Hilda Fraga, de 88
anos, que vive no local há três e já não pode
mais contar com os cuidados de parentes.
“Não tenho mais família, todos foram embora”,
lamenta, agradecendo, mais do que as doações,
a visita. “É muito bom esse carinho de vocês.
É importante para nós porque ficamos aqui
muito sozinhas.”
“Não sei quem ganha mais. Se são elas ou
somos nós”, destacou o superintendente de
Prevenção e Risco, dr. Sandro Tadeu Macedo.
À frente da equipe campeã da gincana, ele
ficou gratificado com a ação. “O que mais me
chamou a atenção é que precisamos de muito
pouco para mudar de forma significativa a vida
dessas pessoas”, disse.
Número 75 Janeiro 2015
Caberj DeFatos
Cacec
Voltada para o cuidado de crianças com
deficiência, o projeto Centro de Atenção
à Criança Especial e Carente (Cacec), da
instituição Caminho do Senhor, oferece
serviços como fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia. Graças a esses cuidados,
pacientes, como o pequeno Vitor, de 11
anos, acometido por uma paralisia cerebral, podem se desenvolver melhor física
e mentalmente.
“Temos crianças que chegaram aqui
com 9 meses e hoje estão com 15 anos.
Nossa missão é tratá-las com dignidade,
oferecendo o máximo que pudermos e
principalmente amor”, afirma a fundadora
da entidade Olimpia Brandão.
Para o superintendente técnico de
Sinistro da Caberj, Antônio Giordano, o
trabalho desenvolvido é surpreendente.
“Nós que trabalhamos com saúde sabemos o quanto é complexo e caro manter
uma estrutura para reabilitação dessas
crianças. Por isso, é gratificante ver crianças conseguindo interagir e ser felizes,
superando as limitações da deficiência”,
afirma.
Dr. Antônio Giordano (em pé à esq.) ao lado de Olimpia Brandão, fundadora da instituição,
colaboradores Caberj e funcionários da Cacec
Lar Maria de Lourdes
Demandando cuidados ainda maiores,
as crianças e adolescentes atendidas pelo
Lar Maria de Lourdes, são em grande parte
abandonadas pelas famílias. Todas acamadas,
dependem estritamente da atenção dos 33
funcionários que a casa possui e também
das doações e atenção de voluntários.
Uma equipe formada por médicos, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais,
fonoaudiólogos, entre outros profissionais,
é responsável pelos cuidados com os pacientes que sofrem de deficiências físicas
e mentais.
“Felizmente, temos voluntários que se
sensibilizam com o trabalho e nos ajudam.
Queremos agradecer aos funcionários da
Caberj também que se mobilizaram para
fazer as doações. Nós agradecemos em
nome das crianças”, diz a assistente social
do Lar, Márcia Andréia da Silva.
Para a superintendente de Operações
e Gestão Corporativa, Denise Ramiro, a
experiência foi emocionante. “Fiquei tão
comovida com a história das crianças que
até sonhei com elas. É uma oportunidade
única de sairmos do nosso mundo e viver
um pouco a vida delas”, avaliou.
Denize Landeira (à dir.) com colaboradoras Caberj e Viviane Silva (à esq.), funcionária do Lar
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Caberj DeFatos
Número 75 Janeiro 2015
ENTREVISTA
O trabalho é contínuo
para manter a excelência
A
daptação é a palavra. Para que uma
operadora de saúde suplementar
continue a oferecer um serviço com
alto nível de qualidade, mantendo o equilíbrio
na busca por um crescimento estruturado, é
preciso saber adequar-se ao mercado. Não
apenas às exigências do órgão regulador ou
da própria economia, mas, principalmente,
aos ajustes operacionais internos necessários
para melhor atender aos seus assistidos,
bem maior da Caberj.
Essa é uma das tarefas da Superintendência
de Operações e Gestão Corporativa (Suope),
comandada por Denize Landeira, funcionária da Caberj há mais de duas décadas.
“Entendemos que o principal desafio é a
busca pela otimização de processos internos
de forma integrada e no grau de velocidade
que a empresa requer”, diz a superintendente,
que está à frente de uma equipe de 38 pessoas, todas empenhadas na busca contínua
para aumentar a capacidade operacional
da empresa.
DeFatos – Quais são as principais atribuições da Superintendência de Operações
e Gestão Corporativa (Suope)?
Denize Landeira – Administrar todo o ciclo de operações e desempenho das áreas
financeiras (contas a receber e a pagar), área
Entendemos que
o principal desafio
é a busca pela
otimização de
processos internos
de forma integrada
e no grau de
velocidade que a
empresa requer
8
de cadastro de beneficiários, planejamento,
controle e área atuarial (jurídica e regulatória).
DF – Quais as principais metas a serem
alcançadas?
DL – Temos como metas planejar adequadamente as ações estratégicas da empresa;
gerir os recursos orçamentários e financeiros
do grupo, ação que envolve a área de planejamento e a financeira, respectivamente;
e atuar na prevenção de demandas judiciais
e regulatórias. Também é nossa função gerir atuarialmente os planos ofertados, que
precisam ser revistos periodicamente para
que possam estar adequados em termos de
precificação, perante a empresa e o mercado.
Temos ainda de administrar de forma eficiente
o cadastro dos beneficiários, o que envolve
toda uma estrutura operacional, já que temos
que seguir o padrão imposto pela ANS.
DF – E quais seriam os principais desafios
no cumprimento dessas metas?
DL – Entendemos que o principal desafio
é a busca pela otimização de processos
internos de forma integrada e no grau de
velocidade que a empresa requer. A Caberj
tem uma carteira em franca expansão, sendo
necessário que estejamos prontos em termos
operacionais e sistêmicos para realizar as
entregas que o beneficiário espera receber
quando contrata um plano de saúde. É óbvio
que a assistência à saúde é o que o cliente
está comprando, mas, agregado a isso, ele
contrata serviços que deseja que sejam
prestados de forma adequada. Ou seja,
quer receber a carteira no prazo proposto,
quer receber o boleto com a periodicidade
correta etc. Então, o nosso foco e o nosso
maior desafio é buscar continuamente o
aperfeiçoamento da entrega dos nossos
serviços ao associado.
DF – Quais ferramentas a Suope utiliza
para avaliar a qualidade dos serviços
prestados?
DL – No caso da Suope, essa avaliação é
voltada ao atendimento ao cliente e é feita
mensalmente por meio de ferramentas
informatizadas de registro de solicitações
do associado e de estatísticas. Os resultados
analisados geram um relatório que irá indicar
se há algum problema: por exemplo, se existe
um atraso no envio de boletos. Identificado
o problema, procuramos resolver a situação
o mais rápido possível. Também avaliamos
nossos serviços a partir das reclamações
recebidas: quando há muitas, é por que alguma coisa está fora do normal. No entanto,
observo que, como fruto de muito trabalho,
temos tido poucas reclamações. E as registradas estão em um nível de administração
comum ao trabalho, ou seja, é uma questão
de gerenciar a expectativa do associado em
relação a determinado assunto.
DF – Como entender melhor e tratar
de forma adequada as expectativas do
cliente?
DL – Acredito que temos atendido às expectativas dos nossos clientes. Especialmente
porque buscamos, diariamente, identificar
o que o nosso associado exige e onde
estamos falhando para aprimorar sempre
nossos serviços. Temos reuniões periódicas
com a equipe para avaliarmos esse atendimento, tanto telefônico, quanto pessoal
e por e-mail. A partir dessa identificação,
mapeamos e traçamos planos de ação para
que essas expectativas sejam mais bem
administradas, sempre dando retorno para
o associado. Procuramos entrar em contato
no menor espaço de tempo para não deixar
uma solicitação sem ser respondida. Mesmo
que não tenhamos uma resposta imediata –
já que algumas vezes é necessário analisar
cuidadosamente a solicitação –, buscamos
dar um retorno para manter o associado
informado a respeito do andamento do
processo. Esse é um diferencial Caberj: atendimento humanizado em todos os níveis. Até
porque um cliente satisfeito é o melhor tipo
de propaganda que uma operadora pode
ter. Isso repercute no mercado.
DF – Qual a relevância do planejamento
e de estudos técnicos de viabilidade para
o crescimento da empresa?
Número 75 Janeiro 2015
Caberj DeFatos
Da esquerda para direita, Alan Jefferson, gerente financeiro, Salacier Nasser, coordenador de planejamento e controle, Judy Rodrigues,
coordenadora de cadastro, Cláudia Fontenelle, assistente técnica, e Denize Landeira (sentada), superintendente da Suope
DL – A gerência de planejamento e controle é
responsável por fazer estudos diagnósticos e
de viabilidade para fundamentar as decisões
da diretoria. São relatórios que irão indicar,
por exemplo, se devemos ou não investir
em novas unidades de negócio, entre outros
assuntos. Tais estudos são de grande importância, pois trazem para a Caberj maior
segurança e sustentabilidade em qualquer
iniciativa e estratégia. Principalmente porque
não devemos fazer grandes investimentos
sem antes saber se vamos ter uma carteira
de clientes compatível com o volume de
recursos alocados. O investimento tem de
ser feito gradativamente, na medida em que
é considerado necessário. É dessa forma que
temos ampliado nossa carteira e conseguido alavancar o crescimento da empresa de
forma sustentável. Buscamos aperfeiçoar
ainda mais nossos serviços, considerando
o aumento da quantidade de associados e
a constante necessidade de adaptação dos
processos internos.
DF – A capacidade de adequação com
velocidade foi citada como um dos prin-
cipais desafios para a superintendência.
Além dos processos internos, existem
exigências externas às quais a Suope
tem de se adequar?
DL – Sim, todas as operadoras de saúde
precisam atender às novas exigências da
Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS). Devido à frequência na criação de novas
normas regulatórias, precisamos constantemente nos adaptar e até repensar processos
para poder atender a essas resoluções. Essa
adequação deve ser rápida para que sejam
cumpridos os prazos estipulados pelo órgão
regulador e para que não haja nenhum tipo
de prejuízo para os beneficiários do plano.
DF – A profissionalização constante da
equipe é a chave para o pleno funcionamento da Suope?
DL – Dentro da Caberj enxergamos a profissionalização como algo fundamental, pois o
setor de saúde requer esse aprimoramento
o tempo inteiro, principalmente em função
das constantes mudanças na legislação. Além
disso, queremos que nossos colaboradores
estejam sempre conscientes do contexto
em que estão inseridos, não apenas de suas
funções imediatas. Por isso, a empresa tem
uma política interna de treinamento muito
ativa; seja para o aperfeiçoamento de determinado processo, seja para transmitir para
a equipe uma definição nova em relação
àquele procedimento. Esses treinamentos
internos acontecem ao longo do ano e
cada gerência identifica aproximadamente
seis temas de grande relevância na sua área
para prover cursos de capacitação para os
colaboradores.
DF – O que a motiva mais no seu trabalho
na Suope?
DL – O que me motiva é justamente essa
dinâmica do trabalho, a necessidade de
repensar e reinventar a todo o momento os
modelos de gestão; de fazer reengenharias
de processos, que é algo que revisitamos
constantemente. Essa é uma superintendência que requer muito trabalho mental,
flexibilidade e adaptação. E é esse aprendizado contínuo para mim e para a minha
equipe, formada por 38 colaboradores, que
nos impulsiona a seguir em frente.
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Caberj DeFatos
Número 75 Janeiro 2015
Arte a serviço da saúde
Um artista ajuda a Caberj a manter o alto padrão de
qualidade visual dos nossos produtos de marketing
C
om o lápis em mãos, o carioca Luís
Fernando Rigo, 37 anos, “desenha” sua
trajetória profissional no mercado. Há
pouco mais de seis meses na Caberj, o programador visual, e analista de comunicação
e marketing, é responsável pelo design dos
materiais impressos da operadora, tais como
anúncios, folders, jornais, informativos, placas
e painéis publicitários.
Dominando as mais variadas técnicas, da
aquarela, guache, pastel a nanquim e água
(uso do nanquim com sombras), ele assina uma
pequena obra de arte que nos acompanhará
no próximo ano: o calendário do Grupo Caberj
de 2015.
Há 11 anos no mercado, Luís diz estar realizado com a profissão escolhida. “O que me dá
mais prazer é criar um projeto do zero e vê-lo
nas ruas. Isso não tem preço. Quando vi uma
arte que havia produzido pela primeira vez
em um outdoor, pensei: nossa, fui eu quem
fez isso mesmo?”
Formado em publicidade, Luís amplia seu
conhecimento artístico por meio de cursos de
desenho, história em quadrinhos, ilustração,
pintura e web design, que somam quase uma
década de estudos profissionalizantes. E, mesmo
com essa bagagem, ele garante que o dia a dia
com a Caberj ainda traz desafios. “O principal
obstáculo é trabalhar para que a concepção
inicial se torne um produto adequado para a
empresa”, afirma.
Um desenho inacabado
O amor pela arte é antigo e remonta às
primeiras lembranças do publicitário. “Comecei
a rabiscar com três anos de idade e nunca
10
mais parei”, resume. Luís conta ainda que a
ideia de seguir carreira surgiu na adolescência,
influenciado principalmente por um de seus
professores de desenho. Decisão, da qual, não
se arrepende. “Tenho certeza de que escolhi
a profissão certa. Aliás, foi a profissão que me
escolheu”, declara.
De acordo com o artista, o dom de criar
e recriar imagens no papel ou na tela de um
computador não é exclusivo de quem trabalha
na área, mas está ao alcance de todos. “Os
adultos que não sabem desenhar é porque
pararam quando crianças; não deixaram desenvolver essa habilidade. O segredo é treinar
todo dia”, defende.
A prática constante e a busca perpétua pelo
aperfeiçoamento técnico fizeram diferença
no caminho que Luís construiu para si. Mas
a estrada ainda não chegou ao fim: entre os
planos futuros, estão os cursos de letras e de
artes plásticas. “Meu sonho é fazer um livro
ilustrado”, confidencia.
Número 75 Janeiro 2015
Caberj DeFatos
Bodas de esmeralda
Aposentado celebra quatro décadas de bom atendimento
Há 40 anos com a Caberj, Oswaldo Cascardi aprova a qualidade dos serviços e o atendimento ao cliente
E
m poucas palavras, Oswaldo Cascardi
define a relação que ele e a esposa
mantêm há quatro décadas com a
Caixa de Assistência à Saúde. “Sorte nossa
é que a gente é Caberj.” Aos 76 anos, o
bancário aposentado confia no atendimento
diferenciado e no programa de prevenção,
que o ajuda a manter-se mais saudável e
disposto para a rotina diária que cumpre
como auxiliar em um escritório de corretagem de seguros. “Não sei ficar em casa”,
justifica, bem-humorado.
Essa confiança foi testada quando ele
passou por procedimento cirúrgico para
retirar um dos rins. “A assistência da Caberj foi
de primeiríssima qualidade, quando precisei
fazer essa delicada cirurgia há cinco anos”,
relembra, afirmando que teve um acompanhamento minucioso por parte da equipe
Caberj. “O médico cirurgião checava como
eu estava todos os dias. Até o dr. Haroldo
(diretor geral da Caberj) foi me visitar.”
Selo de aprovação
Morador da Tijuca, Oswaldo elogia a aceitação do plano de saúde nas emergências
hospitalares, como também as iniciativas
do centro médico, do programa Maturidade
Caberj e do projeto desenvolvido no Hospital
Israelita, no qual oito leitos são exclusivos
para a internação de associados do plano.
“A forma que a Caberj trabalha é a forma
que todos os planos de saúde deveriam
trabalhar. Oferece tudo que é necessário,
não deixa de assistir ninguém e sempre dá
uma solução”, resume.
Relacionamento próximo
A gratidão de Oswaldo pela caixa de
assistência vai além da qualidade de atendimento: reside, também, na facilidade de
acesso à equipe Caberj, que mantém sempre
um canal de interação. “Ligo tanto que as
atendentes já me conhecem”, brinca. Além
de contato por telefone, o associado se
acostumou a visitar a sede da operadora,
no Centro da cidade do Rio de Janeiro. “Pra
mim o que diferencia a Caberj de outros
planos de saúde é essa porta aberta. Aonde
mais você vê isso? Se eu tiver que dar nota,
eu daria infinito”, afiança.
11
A Caberj deseja que em 2015
você viva intensamente,
esteja ao lado de quem ama,
coloque em prática seus projetos
e realize seus sonhos!
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