PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA VENCEDORES 2012 PORTO ALEGRE 2012 Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul Palácio Farroupilha - Praça Marechal Deodoro, 101 Porto Alegre, RS – CEP 90010-300 - Brasil Fone: (51) 3210 2000 http://www.al.rs.gov.br Dados Internacionais de Catalogação na Fonte (CIP – Brasil) R585p Rio Grande do Sul. Assembleia Legislativa PrêmioVitor Mateus Teixeira : vencedores 2012 / Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul ; organização Divisão de Biblioteca. -- Porto Alegre: CORAG, 2012. -- 72 p. : il. Contém dados biográficos. 1. Prêmio artístico. I. Título. II. Teixeira, Vitor Mateus. CDU 869.0(816.5) CDU: edição média em língua portuguesa Sônia Domingues Santos Brambilla CRB-10/1679 Biblioteca Borges de Medeiros - ALRS Capa: Bruna Machado Fotografias: Divisão de Fotos - ALRS; imagens do Teixeirinha cedidas pela Fundação Vitor Mateus Teixeira; fotos enviadas pelos premiados para compor as biografias. Os textos biográficos são de inteira responsabilidade dos autores. Realização do Projeto e Revisão Final: Divisão de Prêmios - Departamento de Relações Públicas e Atividades Culturais (DRPAC) - ALRS Organização: Divisão de Biblioteca - DRPAC - ALRS Impressão: Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas - CORAG ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MESA 2012 PRESIDENTE: Dep. Alexandre Postal - PMDB 1a VICE-PRESIDENTE: Dep. Zilá Breitenbach - PSDB 2º VICE-PRESIDENTE: Dep. Alceu Barbosa - PDT 1º SECRETÁRIO: Dep. Pedro Westphalen - PP 2º SECRETÁRIO: Dep. Luis Lauermann - PT 3o SECRETÁRIO: Dep. José Sperotto - PTB 4º SECRETÁRIO: Dep. Catarina Paladini - PSB 1º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Álvaro Boessio 2º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Luciano Azevedo 3º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Raul Carrion 4º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Carlos Gomes Superintendência Geral Superintendente: Fabiano Geremia Superintendência de Comunicação Social e Relações Institucionais Superintendente: Marcelo Villas Boas Departamento de Relações Públicas e Atividades Culturais Diretor: Luiz Carlos Barbosa da Silva Divisão de Prêmios - DRPAC Coordenador: Flávio Dalbosco de Oliveira SUMÁRIO Apresentação 7 Vida e Obra de Teixeirinha 9 Cronologia 14 Imagens de Teixeirinha 17 Vencedores do Prêmio Vitor Mateus Teixeira 23 Documentos do Prêmio Vitor Mateus Teixeira 63 Resolução nº 2.708 de 19 de agosto de 1997 65 Resolução de Mesa nº 1.130 de 13 de novembro de 2012 67 Comissão Julgadora 69 Resolução de Mesa nº 1.146 de 11 de dezembro de 2012 70 APRESENTAÇÃO Ao realizar o Prêmio Vitor Mateus Teixeira, neste ano de 2012, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul reafirma a perenidade de seu envolvimento com a cultura em duas dimensões. Por um lado, mantém vivo o tributo que gaúchos e gaúchas prestam a Teixeirinha, como ficou consagrado o cantor, músico e cineasta que arrebatou plateias no Rio Grande, no Brasil e mesmo fora do País. De outro lado, a distinção homenageia os artistas contemporâneos de sucesso justamente com o nome de alguém cuja trajetória foi coroada de êxito, divulgando a cultura regionalista e o jeito do povo gaúcho viver. Pois o Prêmio Teixeirinha é um estímulo para que instrumentistas, cantores e cantoras, declamadores e declamadoras, compositores e compositoras, além de veículos de comunicação que divulgam a nossa música, prossigam neste caminho, pesquisando e criando obras musicais nas mais diversas vertentes da cultura gaúcha, seja ela regionalista, nativista ou urbana. Afinal, nosso Estado é feito de uma enorme diversidade musical, onde se destaca a vitalidade dos gêneros tradicionalista e nativista, influenciados tanto pela cultura dos países vizinhos (Argentina e Uruguai) como pela contribuição dos imigrantes alemães e italianos, dentre as várias etnias que marcam nossas características. E essas raízes convivem harmonicamente com uma consistente e consolidada produção musical urbana, que inclui todos os gêneros, do samba à MPB, passando pelo rock e pelo jazz. Este volume da sétima edição do Prêmio Teixeirinha registra e homenageia a todos esses artistas que, no dia a dia do seu trabalho, desenharam e desenham esta rica paisagem de nosso horizonte cultural. Deputado Alexandre Postal Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul VIDA E OBRA DE TEIXEIRINHA TRIBUTO A TEIXEIRINHA Houve um tempo sem Internet, quando a TV recém prosperava no Brasil e a comunicação tinha na distância seu maior obstáculo. Foi nessa época, pelas ondas do rádio, na cidade de Passo Fundo, que a voz de Vitor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, alcançou o país. O cantor, músico e compositor e, mais tarde, ator e cineasta, embora nascido em Rolante, em 3 de março de 1927, adotou Passo Fundo, antiga paragem de tropeiros paulistas no planalto médio do Rio Grande do Sul, como se fosse o seu rincão natal, celebrando o município como símbolo do Rio Grande do Sul e do povo gaúcho. “Me perguntaram se eu sou gaúcho/ E tá na cara repare o meu jeito/ Sou gaúcho do Rio Grande lá de Passo Fundo / Trato todo mundo com o maior respeito/ Mas se alguém me pisar no pala/ O meu revólver fala/ E o bochincho tá feito/...” Ao entoar versos simples como na letra da música “Gaúcho de Passo Fundo”, com acentuado ufanismo e ultrapassando os limites da música regional propriamente gaúcha, Teixeirinha transformou-se em um fenômeno da comunicação de massas, extrapolando inclusive as fronteiras nacionais, com apresentações em países da América do Sul, nos Estados Unidos e no Canadá, além de discos lançados em países de língua portuguesa. O professor e historiador passo-fundense Ney Eduardo Possapp d’Avila, estudioso da história do município com vários livros publicados, lembra-se da chegada de Teixeirinha na cidade, em meados dos anos 50. “Ele andava por aí com o violão e tinha um tiro ao alvo onde hoje se localiza o shopping Bella Citta. Alugávamos as espingardas dele para as quermesses que a gente fazia para arrecadar dinheiro para o grêmio estudantil”, detalha. Teixeirinha em Paris Segundo o historiador Ney d’Avila, diziam que Teixeirinha era de Soledade porque sua principal música na época era “Xote de Soledade”. Na verdade, o artista já havia passado por Santa Maria e Rio Pardo, onde teve um programa de rádio. “Ele tinha sido operador de máquinas do DAER, mas quando chegou aqui já vivia da música e do tiro ao alvo”. Recorda ainda que um programa de Teixeirinha teria sido recusado na Rádio Carazinho, mas na Rádio Passo Fundo conseguiu um espaço. 11 Em Passo Fundo, segundo o advogado e escritor Israel Lopes, no livro Teixeirinha, O Gaúcho do Rio Grande (2007): “Teixeirinha cantava em teatros, circos e parques de diversões que apareciam na cidade, ganhando cachê. Apresentava diariamente o programa “Entardecer no Rio Grande”, das 17h30 às 18 horas, na Rádio Municipal”. Mas Teixeirinha venceu barreiras e conquistou uma projeção surpreendente, conforme mencionou o professor D’Ávila: “Em 1959, quando fui em um congresso de estudantes no Rio de Janeiro, ao dizer que era de Passo Fundo, o pessoal logo associou: Ah! Terra do Teixeirinha”. Anos mais tarde, na sua temporada de 17 anos na Europa, o historiador admirou-se em uma feira de discos usados nos arredores de Paris. “Encontrei uns dois ou três discos do Teixeirinha, perguntei quem comprava e o sujeito respondeu que os imigrantes portugueses viviam pedindo os discos deste tal de Teixeirinha”, relata. Mais recentemente, lendo a biografia do líder dos seringueiros Chico Mendes, outra surpresa. “Há um trecho sobre o trabalho na floresta, onde diz que levava um radinho toca-fita e escutava as músicas de Teixeirinha”, indica d’Avila. A Porta da Chanteclair “Coração de Luto”, inicialmente gravada em 1960 em disco de 78 rotações, vendeu mais de 1 milhão de cópias. Há quase 50 anos deste sucesso, o repertório do autor de “Saudades de Passo Fundo”, “Tropeiro Velho”, “Tordilho Negro” e “Querência Amada”, para citar algumas músicas de seu acervo de 1.200 composições – está sedimentado no imaginário popular, particularmente no Interior do Estado. Mas esse êxito teve na origem o apelo de um tal de Dionísio. Segundo Israel Lopes, no livro citado, “eram cartas e mais cartas que Teixeirinha recebia em seu programa de rádio, todas pedindo que fosse gravar. Conta o Pe. Antônio da Gruta que foi o vendedor paulista Dionísio de Souza, que mais tarde batizou a filha de Teixeirinha, Elizabeth, quem conversou com o pessoal da Chantecler, encaminhando-o para gravar”. Conforme Elizabeth Teixeira, advogada e diretora da Fundação Vitor Mateus Teixeira, “o próprio Teixeirinha, em entrevista à RBS TV em 1985, contou que conheceu, em 1959, Dionísio, um paulista mascate, vendedor de imagens de santos, de passagem por Passo Fundo, que o levou até São Paulo, de trem (“Maria-fumaça”)”. 12 A Chantecler, através do Palmeira, na época diretor artístico da gravadora, foi quem produziu o disco de 78 rpm, contendo de um lado o Xote Soledade e do outro Briga no Batizado, lançado em 1959. Ainda neste ano, Teixeirinha, segundo Lopes, “viajou à Capital paulista e gravou o segundo disco de 78, lançado em novembro de 1959, com a canção Cinzeiro Amigo e a rancheira Tiro de Laço. Deixou gravado mais dois discos. Um deles, com Milonga da Fronteira e a valsa Velha Estância, teve lançamento em dezembro de 1959. O outro, com o xote Gaúcho de Passo Fundo e a toada-milonga Coração de Luto, foi lançado em junho de 1960, de acordo com Santos Barbalho, Severiano e Azevedo (1982)”. Tributo ao Artista Passo Fundo tornou-se o pólo mais importante da Região Norte do Estado. Mas a comunidade local não esqueceu o protagonista desta história que atravessou os anos 60 e 70 e, como se diria em fala gauchesca, deixou o pago em 4 de dezembro de 1985. Prova disto é que quatro anos após falecer, sua figura foi imortalizada em uma escultura no canteiro central da Avenida Brasil Oeste, no centro de Passo Fundo, que leva o nome de Praça Vitor Mateus Teixeira. Na base da escultura realizada por Paulo Siqueira está gravado no bronze mais um verso de Teixeirinha alusivo ao município: “Para ver as prendas mais lindas do mundo/ Chego a Passo Fundo no cantar do galo”. Vitor Mateus Teixeira expressa singularmente a história de um artista popular bem-sucedido, com mais de 700 músicas gravadas em 64 LPs em vinil, 22 discos de 78 rpm (de julho de 1959 a junho de 1964), e compactos duplos – vinis de 15 cm de diâmetro com duas músicas de cada lado. Foi um dos precursores na produção do cinema gaúcho. Após a estréia do filme “Coração de Luto”(setembro de 1967), homônimo de seu primeiro grande sucesso musical, protagonizou doze filmes de longa metragem, sendo que, desses, produziu dez. “Motorista sem Limites”, realizado em 1969 e produzido por Itacir Rossi, da Interfilmes, teve grande destaque. Simultaneamente a essa produção, nunca abandonou o rádio, veículo no qual atuou por 20 anos e que foi outra porta de entrada de sua carreira artística. Durante uma trajetória de mais de 27 anos, em boa parte em parceria com a cantora Mary Teresinha, Teixeirinha colecionou prêmios, troféus, discos de ouro e títulos de cidadão emérito. 13 CRONOLOGIA 1927 – Nasce em 3 de março, na cidade de Rolante/RS, filho de Ledurina e Saturnino Teixeira. 1949 – Consegue o primeiro emprego fixo, como operador de máquinas do DAER. Conhece Ezi Pereira, com quem teve dois filhos: Líria e Vitor Mateus Teixeira Filho. Apresenta-se na Rádio Progresso, em Novo Hamburgo. 1950 a 1956 – Passa a atuar regularmente em programas da Rádio Taquara, Rádio Independente de Lageado, Rádio Rio Pardo, Rádio Alto Taquari e Rádio Santa Cruz. 1957 a 1960 – Assume seu primeiro programa próprio de rádio, o Entardecer do Rio Grande, na Rádio Municipal de Passo Fundo. Casase com Zoraide Ferreira Lima, com quem teve quatro filhas. Passa a apresentar-se em importantes programas de rádio da Capital, como o Festança na Querência, apresentado por Paixão Côrtes e Dimas Costa, na Rádio Gaúcha. Entre 1959 e 1960, grava quatro discos de 78 rpm. 1961 – A música Coração de Luto, gravada originalmente em disco de 78 rotações, em 1960, considerada um fenômeno de vendagens de discos, é incluída no primeiro LP O Gaúcho Coração do Rio Grande. Grava os LPs Um Gaúcho Canta para o Brasil e Assim é nos Pampas. Conhece Mary Terezinha, que compôs dupla com ele por 22 anos e com quem teve um casal de filhos. 1962 a 1965 - Grava diversos LPs, entre eles Bate, Bate, Coração. Em 1965, recebe a “Taça de Prata da Parada de Sucessos”, pela marca de dois milhões de cópias vendidas de Coração de Luto. 1966 – Escreve e encena o filme Coração de Luto, um retumbante sucesso de bilheteria. 1967 a 1971 - Grava diversos LPs, como Teixeirinha, o Rei. 14 1972 – Cria a Teixeirinha Produções Cinematográficas, tornando-se produtor, ator e roteirista de seus filmes. Grava dois LPs. 1973 a 1982 – Grava mais de quinze LPs no período e realiza diversos filmes, entre os quais Carmen, a Cigana e Tropeiro Velho. 1983 – Grava o LP Chegando de Longe. Termina a união com Mary Terezinha. Lança o LP Quem é Você Agora, tendo como tema principal sua separação. Sofre enfarte em janeiro desse ano. 1984 a 1985 – Grava dois LPs: Guerra de Desafios e Amor aos Passarinhos. 1985 – Sua saúde sofre novo abalo, vindo a falecer no dia 4 de dezembro. É velado no Estádio Olímpico do “Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense” e sepultado no Cemitério da Santa Casa de Misericórdia. Seu túmulo é, até hoje, um dos maiores pontos de visitação do Rio Grande do Sul. REFERÊNCIAS LOPES, Israel. Teixeirinha: o Gaúcho Coração do Rio Grande. Porto Alegre: EST: Fundação Vitor Mateus Teixeira, 2007. MANN, Henrique. A História da Música do Rio Grande do Sul no Século XX. Porto Alegre: Tchê, 2002. SILVA, Luiz Carlos Barbosa da. Passo Fundo Presta Tributo a Teixeirinha. Porto Alegre, Agência de Notícias da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, 8 set. 2006. Disponível em: <http://www.al.rs.gov.br>. Acesso em: 9 nov. 2009. Teixeira, Elizabeth. Teixeirinha: entrevista concedida ao jornalista Cunha Júnior. Porto ALegre: RBS TV, 1985. 15 IMAGENS DE TEIXEIRINHA (Cedidas pela Fundação Vitor Mateus Teixeira) Teixeirinha, cantor e radialista. 19 Teixeirinha recebe o Troféu Chico Viola, em 1961. Sua figura foi imortalizada em uma escultura na Praça Vitor Mateus Teixeira, no centro de Passo Fundo. 20 O artista Teixeirinha Na música No cinema 21 PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA EDIÇÃO 2011 Cerimônia de premiação, dia 9 de dezembro de 2011, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa do RS. Foto de Marcelo Bertani / Agência de Notícias - ALRS. 22 VENCEDORES DO PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA EDIÇÃO 2012 VENCEDORES 2012 Cantor: Adair de Freitas Cantora: Marlene Pastro Declamador: Patrocínio Vaz Ávila Declamadora: Jurema Pereira Chaves Trovador: Santo de Castilhos Homem Trovadora: Xirua Compositor(a): João Sampaio Instrumentista: Maurício Marques Arranjador(a): João Bosco Ayala Pajador(a): Jadir Oliveira Produtor(a) Musical: Ayrton dos Anjos Capa de Disco: Guilherme Almeida - “Assim na Terra”, disco de Vinicius Brum Veículo de Divulgação de Artista Gaúcho(a): Programa América Canta - Valdir Ribeiro - Guaíra FM Santa Rosa Grupo de Show: Grupo de Danças Populares Andanças/UFRGS Grupo de Baile: Os Bertussi Grupo de Dança Gaúcha: CTG Rancho da Saudade Bandinha Típica Alemã: Fritz 4 Conjunto ou Intérprete de Música Teuto-rio-grandense: Os Três Xirus Conjunto ou Intérprete de Música Ítalo-rio-grandense: Délcio Tavares 24 CATEGORIA CANTOR ADAIR DE FREITAS Foto: divulgação do artista O mais campeiro dos compositores campeiros da música de raiz do Rio Grande do Sul, na opinião da maior parte da crítica especializada, Adair de Freitas é natural de São Gabriel e radicado, desde menino, em Santana do Livramento, no extremo sul do Brasil, fronteira com o Uruguai. Letrista, musicista e cantor, exímio tocador de gaita ponto, já gravou 13 discos e um DVD, exclusivamente com sua obra, estando entre os artistas mais solicitados nos estados do sul e do centro-oeste do país, onde grande parte da população, dedicada à agropecuária, é composta de gaúchos e seus descendentes. Afinal, ninguém melhor do que Adair sabe interpretar a alma gaúcha, desde o amor até as lidas do povo do campo. Premiadíssimo em festivais, entre seus grandes sucessos citase Pampeanos, De Já Hoje, Previsão, Meu Canto, Vento Xucro, Meu Ranchinho, Changueiro de Vida e Lida, Searas de Paz, Mocito, entre centenas de músicas com incomum qualidade poética, regravadas por grupos de baile e outros intérpretes. 25 CATEGORIA CANTORA MARLENE PASTRO N atural de Porto Alegre, RS, cantora, compositora e Foto: divulgação da artista instrumentista, de formação semierudita, com maior projeção na música nativa do Rio Grande do Sul, onde possui mais de 200 obras registradas e premiadas nos mais importantes eventos do estado. Entre elas, as mais conhecidas são: “Prece de Mate”, com Airton Pimentel; “Anita Garibaldi”, com Alcy Cheuiche; e “Grito de Maria”, com Antonio Augusto Fagundes e Vera Lúcia Pastro. Primeira cantora nativista a apresentar-se com uma orquestra sinfônica como autora e intérprete. Estreou em 1987, com a OSPA, “A Missa Nativa”, em parceria com seu marido, o maestro alemão Alfred Hülsberg. A obra concebida para orquestra, coral, grupo nativista e solista, segundo a crítica especializada, universaliza a música de caráter gauchesco. Além da OSPA, apresentou-se com a OSESP, uma das mais importantes orquestras brasileiras, sob a regência do exigente maestro Eleazar de Carvalho, assim como nos principais teatros do país, e na Sala Cecilia Meireles, Rio de Janeiro, templo sagrado da música erudita, cantando temas regionais. 26 Marlene Pastro realizou cursos de dramaturgia com Beatriz Segal e Edson Nequete. Recebeu elogios do grande ator Paulo Autran em uma apresentação em homenagem à Eva Sopher no Teatro São Pedro. Dela diz Waldemar Henrique, compositor maior do Amazonas: “precisou a garra e essa incrível voz de uma gaúcha para que eu voltasse a ouvir algumas das minhas canções assim como um dia as idealizei” (Jornal “O Liberal”, Sebastião Godinho). Seu disco “Divisor de Águas” é em muitos anos um marco referencial na música regionalista gaúcha. Foi convidada pelo Ministério da Cultura para representar o Rio Grande do Sul no palco da Expo 98, LISBOA/PORTUGAL, dividindo a noite com Jorge Mautner. Marlene Pastro compartilhou o mesmo palco com Artur Moreira Lima e Luiz Vieira. Participou de programas como Som Brasil, com Rolando Boldrim, e representou a Voz do Rio Grande na minissérie “A Casa das Sete Mulheres”, Rede Globo, divulgando para todo o Brasil o Hino Riograndense. Recentemente, dedica-se às trilhas dos documentários da cineasta Luzimar Stricher sobre os principais escritores gaúchos. Em resumo, segundo as palavras de Ilmar de Carvalho, professor de Antropologia da música da Universidade do Rio de Janeiro, e jornalista, “Marlene Pastro é uma cantora e intérprete que se destaca pela invejável versatilidade”. 27 CATEGORIA DECLAMADOR PATROCÍNIO VAZ ÁVILA Foto: divulgação do artista Natural de Santana do Livramento, mas radicado em Cachoeira dos Sul, militar da reserva, único declamador agraciado com o troféu hours concours pelo movimento tradicionalista gaúcho - MTG, Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore - IGTF, por ser vencedor do festival do Mobral e do Festival Gaúcho de Arte e Tradição - Fegart. Foi duas vezes campeão do rodeio de Vacaria, várias vezes campeão em festivais de poesia e, recentemente, vencedor, pela terceira vez, da Sesmaria de Osório. Foi bi-campeão do “Bivaque” de Campo Bom. Possui mais de dez CD’s gravados em festivais de poesia, com um CD gravado em homenagem a Aparicio Silva Rillo. Atua até os dias de hoje nos palcos dos festivais e também dando aula aos jovens que queiram declamar. 28 CATEGORIA DECLAMADORA Foto: divulgação da artista Natural de Encantado, RS, poetisa, declamadora, ativista cultural, membro de comissões avaliadoras em festivais como FEGART, ENART, Rodeio de Vacaria e Rodeios de Campeões. Diretora da Cultura Sulrio-grandense da Secretaria Municipal de Cultura de São Leopoldo, RS, entre 2005 e 2007. Membro de Academias e Centros Literários como: Estância da Poesia Crioula - Academia do Verso Xucro - POA; ALVALES; e Associação Cultural Ramiro Frota Barcelos de São Leopoldo. Participação em antologias e músicas gravadas em CDs por vários artistas. Livros editados: Buscando Horizontes (1988); Canto da Terra (1988); Pedaços de Mim (1990); Encantos do Sul (1993); Antologia Poética (1996), ed. Martins Livreiro; Ciranda de Versos - para prendas e peões mirins (2003), ed. Martins Livreiro; Tropilha de Afagos (2004), ed. MTG; Versos de Amor à Terra (janeiro 2006) – ed. MTG; Alma de Campo e Céu (Janeiro 2008) – ed. MTG; Quando Floresce a Poesia (Julho 2011) e Um Buquê de Versos (Setembro 2011) – ed. Martins Livreiro. CD Autoral: Jurema Chaves “Entre Amigos” - Produzido por AMERICANTO, dirigido por Raul Quiroga (2012). 29 Foto: divulgação da artista JUREMA PEREIRA CHAVES Poemas em CDs de Festivais: 1º Sesmaria da Poesia, Osório, RS – “Poncho de Ausência” (1996); 3º Sesmaria da Poesia, Osório, RS – “Tropilha de Afagos” (1998); 1º Festival de Poesia Pedra Moura, Pelotas, RS – “Rastros e Sonhos” (1998); 6º Bivaque da Poesia Gaúcha, Campo Bom, RS – “A Volta do Anjo Guerreiro” (2001); 7.º Bivaque da Poesia Gaúcha, Campo Bom, RS – “Promessas” (2003); Natal Gaúcho – Porto Alegre, RS – “Papai Noel” (2010); Querência Amada, Rolante, RS – “Quando a Vida Leva um Sonho” (2010); Querência Amada, Rolante, RS – “A Lenda de Um Guitarreiro” (2011); 16º Sesmaria da Poesia, Osório, RS – “Tropeiro da Minha Infância” (2011). Troféus, medalhas e menções honrosas em poesia (últimos 10 anos): Convidada de Honra e Palestrante do XX Seminário Nacional da Trova Clube CTC do Espírito Santo, ES (2000 e 2003); Menção Honrosa da Bibl. Unificada Pau de Ferro em São Benedito, RN (2000); Troféu Honra ao Mérito – 10 Anos do Jornal Buenas Chê, Blumenau, SC (2001); Troféu Destaque Cultural de Encantado, RS (maio 2001); Título “Cônsul da Querência da Poesia Xucra” de Caxias do Sul, RS (2001); Fã Clube oficializado pelo CTG Tomaz Luiz Osório de Pelotas, RS (2000); Certificado de “Honra ao Mérito” da 6.ª RT - Chuí, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e São José do Norte, RS (2000); Troféu Mensageira da Cultura Gaúcha, Pelotas, RS (2003); Troféu “Essas Mulheres Maravilhosas” Revista Rua Grande, São Leopoldo, RS (abril 2004); Homenageada na XIV Feira do Livro de Caçapava do Sul, RS (2004); Diploma “Amiga do Batalhão da Serra”, São Leopoldo, RS (agosto 2005); Destaque Cultural Jornal Cidade - São Leopoldo, RS (setembro 2005); Patrona da Feira do Livro de Sapucaia do Sul, RS (2004); Prêmio Literário Editora Komedi - São Paulo, SP (outubro 2005); Prêmio Literário Editora Taba Cultural - São Paulo, novembro 2005; Homenageada pelo CTG Aparício Silva Rillo com o troféu Recital Poético - Jurema Chaves - São Leopoldo, RS (novembro 2005); Troféu Personalidade do Ano - Esteio, RS (dezembro 2005); Troféu Sinos da Poesia - CTG Aparício Silva Rillo – São Leopoldo, RS (2006); Cruz do Mérito Cultural da Casa do Poeta de Esteio - Grupo Monalisa e Casa da Cultura Latina do Brasil - Esteio, RS (2006); Homenageada pelo CTG Descendência Farrapa, Porto Alegre, RS (2006); 1° Lugar Poesia Concurso Nacional de Poesia Caxias do Sul, RS (2007); Prêmio Literário, Editora Taba Cultural, RJ, (2007); Troféu RS Mulher Farroupilha, Governo do Estado (2008); Troféu Lanceiro Negro, EPC, Porto Alegre, 30 RS (2009); Homenageada na Sesmaria da Poesia Gaúcha (2010); Troféu 1° Lugar Poesia, Rio Grande Lírico - EPC, Porto Alegre, RS (2010); Troféu 2° Lugar Poesia - Exalt ando o Rio Grande - EPC, Porto Alegre, RS (2010); Troféu 1° Lugar Poesia Rio Grande Lírico - EPC, Porto Alegre, RS (2011); Troféu Melhor Tema – Sesmaria da Poesia Gaúcha - Osório, RS (2011); Troféu 2°Lugar Poesia - Sesmaria da Poesia Gaúcha Osório, RS (2012); vale ressaltar várias apresentações em rádio e TV no Brasil e na Argentina, tendo o nome citado entre as 10 melhores poetas do mundo pela Writers Associations of Blufton USA. Adaptação de poema para o teatro: “A Volta do Anjo Guerreiro”, recital teatralizado com participação do músico e cantor Leonardo Charrua, apresentado em várias cidades (1998 a 2003). Recital: “Essências da Alma” - com Renato Kruel e Luiz Kur, apresentado desde 2003. 31 CATEGORIA TROVADOR SANTO DE CASTILHOS HOMEM Foto: divulgação do artista Santo de Castilhos Homem nasceu em 1º de novembro de 1954, filho de Walter Antônio Homem (in memoriam) e Vanilda de Castilhos. Natural de Jacinto Machado, em Santa Catarina, reside em Caxias do Sul há 37 anos, onde constituiu sua família. É casado há 28 anos com a professora Líria. Desta união vieram seus dois filhos: Vinícius e Pablo. No bairro São Ciro, Santo destacou-se nas lutas comunitárias, trabalhando fortemente pelos direitos básicos de todos: moradia, água, transporte, educação, saúde, segurança e trabalho. Por um breve período, chegou a ocupar uma cadeira no legislativo municipal caxiense, em janeiro de 1993. É servidor público municipal, tendo ocupado o cargo de diretor do Meio Ambiente. Atualmente trabalha em setor ligado à Secretaria de Educação. É no campo das tradições gaúchas, porém, que corre sua veia cultural. Sócio-fundador do CTG Relíquias de Gaúcho, ocupa atualmente a condição de Patrão da entidade. 32 É reconhecido no meio tradicionalista como um dos grandes repentistas desta terra. Vê na trova a oportunidade de fazer amigos e proporcionar momentos de descontração e felicidade a tantas pessoas. Santo costuma dizer que o dom da trova é uma cadeira na faculdade da vida. Através do verso, pode estudar e desenvolver temas importantes, históricos e atuais da cultura gaúcha. Além da participação em concursos oficiais, dedica-se a apresentações em eventos beneficentes realizados em CTGs, escolas, creches, igrejas, centros comunitários, entre outros. Seus versos lhe renderam, além de reconhecimento e calorosos aplausos, uma quantidade considerável de troféus (em torno de 70), que conserva com muito zelo e carinho em um pequeno museu construído em sua casa. Além disso, escreve letras de músicas destinadas principalmente aos novos talentos que surgem no meio tradicionalista. Para isso, apoia um grupo de crianças, não só com suas letras, mas também através de conselhos e orientações, baseados em sua experiência de vida. Acredita que “a cada talento descoberto, vem a certeza de que seguirão vivas nossas tradições”. Participa das comissões de avaliação de trova nos principais eventos da região serrana, ao lado de grandes nomes do tradicionalismo, como Cabeleira, João Freitas, Volnei Corrêa, Tio Guri, dentre outros. Atua na organização de eventos tradicionalistas, priorizando as modalidades de trova e a música regionalista. Pelos relevantes serviços prestados à comunidade caxiense e ao tradicionalismo, a prefeitura de Caxias do Sul, através da Secretaria de Cultura, lhe conferiu homenagem durante os festejos da Semana Farroupilha de 2011. 33 CATEGORIA TROVADORA XIRUA Foto: divulgação da artista Edilamar Azevedo, popular Xirua, 54 anos, natural de São Lourenço do Sul, desde 1980, começou a trabalhar com a cultura do Rio Grande do Sul. Sua primeira experiência foi como acordeonista da Invernada Artística do CTG Sepé Tiarajú. Em 1982, veio trabalhar em Porto Alegre e, como acordeonista atuou no CTG Porteira da Restinga e no Grupo da PUC, na época Sentinela da Cultura, se não lhe falha a memória. 34 Em 1984, fundou o seu primeiro Grupo: Os Filhos de Aparecida, com crianças da comunidade Nossa Senhora Aparecida, na Lomba do Pinheiro, de Porto Alegre. Um trabalho voluntário, bastante importante naquela comunidade. No final dos anos 80, mudou-se para Sapucaia do Sul. Trabalhou no comércio e nas horas vagas fundou o Grupo Califórnia, com jovens da comunidade. Mais tarde, ainda na cidade de Sapucaia do Sul, foi convidada a fazer um trabalho na Escola Rosane Amaral Dias, também com crianças da comunidade. Em parceria com a Diretora da Escola, criou o Grupo Os Filhos do Sul. Na mesma época, no Colégio Lasalle, em Esteio, criou o Grupo Filhos do Rio Grande. Durante este período, participou ativamente de Festivais de Trovas, onde colecionou derrotas e vitórias. Em 1992, foi campeã do 9º Mi Maior de Gavetão. Na época, prêmio máximo da trova no Rio Grande do Sul. Considera a trova uma das modalidades mais bonitas do Folclore Gaúcho. Atividade que exige vocação, talento e dedicação. Em 1993, voltou para São Lourenço do Sul, reuniu os jovens da comunidade e fundou o Grupo Reculuta, que durante oito anos trabalhou com sucesso, fazendo apresentações turísticas e mandando mensagens, vídeos e fotos da cultura gaúcha para americanos, franceses, alemães, costa-riquenhos, etc. Em 2001, em Lindolfo Collor, através de convite, enfrentou mais um desafio. Com o apoio total da Prefeitura Municipal, criou o Grupo Relíquia Serrana de Arte Gaúcha. Em 2006, na cidade vizinha, Picada Café, também com o apoio total da Prefeitura, criou o Grupo Sentinela da Serra. Em 2011, na cidade de Santa Maria do Herval, criou o Grupo Querência Amada, na Escola Amizade, mais uma vez com o apoio da Prefeitura do local. Os três últimos grupos são formados por alunos da rede estadual e municipal de ensino destes municípios, os quais coordena até hoje. Como trovadora e coordenadora de grupos, é muito grata a Deus, por ter permitido, nesta cruzada, entre erros e acertos, sempre ter feito o melhor. 35 CATEGORIA COMPOSITOR JOÃO SAMPAIO Foto: divulgação do artista João Sampaio, nome artístico de José João Sampaio da Silva, nasceu em Itaqui, em 14 de agosto de 1957. Poeta, compositor, historiador, tradutor, escritor, filólogo e estudioso da cultura e dos dialetos nativos da América Latina, tem 10 livros editados e vários inéditos na área do folclore, do anedotário, da cultura afro e ameríndia. Com 4 CDs gravados, lançou em 2001, pelo Instituto Estadual do Livro (IEL) o livro de poemas Vinte e Seis Poemas Guaranis e Cinco Canções do Rio, onde resgata poética e etimologicamente as lendas etiológicas da fauna e da flora, bem como as crendices, superstições, mitos e toda a urdidura complexa do povo guarani, cuja cultura pesquisou no Brasil, na Argentina e no Paraguai. 36 Na área musical, João Sampaio tem parcerias com os maiores nomes da musicalidade contemporânea do sul do Brasil. Além de ter textos publicados no Uruguai, Argentina e Paraguai, poemas traduzidos no Japão e letras gravadas na Suíça, de sua pena saíram sucessos antológicos e clássicos como Entrando no Bororé, O Sul é meu País, Bagual Corcoveador, Criado em Galpão e inúmeras outras de um acervo de quase mil músicas gravadas. Juntamente com Aureliano de Figueiredo Pinto e Jayme Caetano Braun, foi o letrista mais gravado por Noel Guarany, prefaciou inúmeros livros e guias turísticos e telefônicos no Brasil e na Argentina; escreveu os textos de apresentação dos CDs de Luiz Marenco (inclusive o primeiro), César Oliveira, Jorge Guedes, Xirú Missioneiro, Xiruzinho, Jorge Leal e Aroldo Torres, Luiz Carlos Borges e de vários eventos do circuito dos festivais. Defensor pioneiro e precursor da integração cultural da América Latina, João Sampaio, além de escrever em guarani e espanhol, traduziu e adaptou obras dos uruguaios Serafín J. Garcia, Osíris Rodrigues Castillos, Juan Zorrilla de San Martin, Aníbal Sampayo e El Viejo Pancho; dos argentinos Atahualpa Yupanqui, Ramón Ayala, Ernesto Che Guevara, Antônio Tarragô Rós e Teresa Parodi e dos paraguaios A. Pelala, Ascêncio Gabriel e Ramón Rodriguez. Pertence a Academia Itaquiense de Letras, a Sociedade Brasileira de Autores Compositores e Escritores de Música, a Casa do Poeta Rio-Grandense, a Associacíon de Los Escritores Sín Fronteras e a Associação Nacional dos Compositores e Intérpretes de Músicas . Disponível na maior biblioteca virtual do mundo, The Free Encyclopedia, uma biografia sua em inglês bem como algumas músicas de sua autoria. João Sampaio, ex-Diretor de Cultura do Município de Itaqui, Administrador do Theatro Prezewodowski (o segundo mais antigo do Brasil), ano passado lançou o CD duplo João Sampaio: Iluminado e Eclético - 26 Anos de Arte, que teve a participação especial de Jorge Guedes, Luiz Marenco, Elton Saldanha, João de Almeida Neto, Lisandro Amaral, Antônio Gringo, Noel Guarany, Pedro Jr., José Cláudio Machado, Os Catarinas, Jorge Freitas e da jovem cantora Argentina Gicela Méndez, atualmente residindo na França. Atualmente está com dois CDs duplos lançados respectivamente pelos selos USA/DISCOS e MEGA TCHÊ, onde comparecem alguns 37 dos astros de maior brilho da constelação do canto terrunho.O primeiro CD duplo é Querência II - Amigos do João Sampaio, que tem um texto inédito de apresentação do payador Jayme Caetano Braun e como convidados especiais: César Oliveira, Luiz Marenco, Antonio Tarrago Ros, Jorge Guedes, Alemão do M’Bororé, Ricardo Portto, Jorge Freitas, Marco Lima, Valdomiro Maicá, Juliano Moreno, Xirú Missioneiro, Elton Saldanha, Guilherme Piantá, Érlon Péricles, André Teixeira, Cristiano Quevedo, Marco Aurélio Vasconcellos, Carla Zambiasi, Grazi Andriotti, Adriano Posai, Índio Ribeiro, Juliano Javoski, Clenio Bibiano da Rosa, Pedro Júnior da Fontoura e Gentil Félix da Silva Neto. O segundo CD duplo recentemente lançado é uma seleção de 35 Mega Sucessos de João Sampaio, onde além dos nomes citados no CD anterior também se fazem presentes Shana Müller, Mano Lima, João de Almeida Neto, Jarí Terres, Roberta Ensslin e outros. Em fase de formatação final, um CD em parceria com o mago do acordeon Oscar dos Reis, que colocou melodia em várias letras de João Sampaio que serão cantadas por convidados especiais. 38 CATEGORIA INSTRUMENTISTA MAURÍCIO MARQUES Foto: Ligia Tiemi Sumi Formado em Violão na Universidade Federal de Pelotas, Maurício Marques é Compositor, Professor de Música, Arranjador e Instrumentista, com trabalho voltado à música gaúcha e brasileira. Vencedor de inúmeros festivais de música, já foi condecorado com o Troféu Milton de Lemos (1998), Troféu Vitória (1998), Prêmio Açorianos de Música (2004) pelo seu disco “Cordas ao Sul”. Escolhido para participar do 7º Prêmio Visa de Música Instrumental Brasileira (2004), Projeto Rumos Itaú Cultural (2005), Violões do Brasil (2005) ao lado de Paulo Belinatti, Duo Assad, entre outros. Integra o Quarteto Maogani e atua no cenário da música regional do Rio grande do Sul, ao lado de Renato Borghetti, Luiz Carlos Borges, Celau Moreyra entre outros. Desenvolve repertório voltado ao Violão de Oito Cordas. Em 2007, tem um livro com suas composições editado na França, pela Editora Henry Lemoine (coleção Sergio Assad). Em 2009, lança o disco Milongaço, com sucesso de público e critica e turnê em Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo, patrocinado pela Petrobrás Cultural. 39 Em 2010, recebe o Troféu Teixeirinha, de melhor Produtor, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Em 2011, é selecionado novamente para o Projeto Rumos Itaú Cultural (2011). Além disto, mantém seus projetos de música solo e lança o show ”Tango”, em Duo com Carlitos Magallanes. Também neste ano, tem uma apresentação como solista junto à Orquestra da Ulbra. Trabalha na produção de composições para Violão de Oito Cordas e apresenta-se em formato solo e em grupo, tendo por base os ritmos do Folclore Gaúcho, com muita técnica e arranjos elaborados. 40 CATEGORIA ARRANJADOR JOÃO BOSCO AYALA João Bosco Ayala Rodriguez atua na música nativista há quase 20 anos. É compositor, músico, instrumentista, produtor, arranjador e professor de História. Vencedor de festivais como Círio de Pelotas, Guyanuba de Sapucaia, Galponeira e Canto sem Fronteira de Bagé, Ceara de Carazinho, Musilabor, Acorde de Camaquã, Terra e Cor de Pedro Osório, Tafona de Osório, Reponte de São Lourenço do Sul, Ramada de Encruzilhada do Sul, Pampa e Cerrado de Brasília (DF), Rio Grande Canta o Cooperativismo, entre outros. Como jurado, atuou em festivais, entre os quais a Reculuta da Canção Crioula e Tropeada, ambos em Guaíba, Guyanuba de Sapucaia, Canto dos Cardeais de Canguçu, 25ª Coxilha Nativista (edição comemorativa do centenário de Érico Veríssimo) e Reponte de São Lourenço do Sul. Foto: divulgação do artista Atuou como Consultor de Música da UNESCO no Projeto Escola Aberta para a Cidadania, onde foi responsável pela implantação de um festival reunindo mais de 150 escolas no Rio Grande do Sul. 41 CATEGORIA PAJADOR JADIR OLIVEIRA Foto: divulgação do artista Jadir Adolfo Soares de Oliveira (Jadir Oliveira), Apresentador, Trovador, Poeta e Pajador, nasceu na Cidade de Vicente Dutra, RS (Alto Uruguai), em 18 de maio de 1968, sendo o décimo filho de uma família de onze irmãos. Viveu sua infância nas barrancas do Rio Uruguai, vindo já adolescente para a Grande Porto Alegre, para a cidade de Portão, onde vive até hoje. Desde criança, já se via sua facilidade para as coisas da poesia e da música, mas foi aos 18 anos que subiu pela primeira vez em um palco num festival de trovas, onde se sagrou campeão. Influenciado fortemente por Cenair Maicá, Noel Guarany e, principalmente, por Jayme Caetano Braun, venceu consecutivamente as seis primeiras edições do 1º Festival de Pajadas do Rio Grande do Sul, 42 que leva o nome do imortal Pajador Missioneiro. Foi campeão do “Rodeio Internacional de Vacaria” nas modalidades Trovas, Poesia e Pajada. Também venceu os festivais: Caríjo da Canção, de Palmeira das Missões, Seival da Poesia, de São Lourenço, entre tantas outras ..premiações. .. Já representou o Brasil e o Rio Grande do Sul em Portugal, Chile, Uruguai e em vários estados da federação. Possui atualmente quatro CDs gravados: Pajadores do Brasil, em 2001, Quando Canta um Pajador, em 2002, Coração Missioneiro, em 2004, e Com Alma de Campo e Rio, em 2007. Está em fase de gravação do seu quinto trabalho discográfico: Jadir Oliveira de Pai pra Filho, com Jadir Oliveira Filho, um trabalho onde terá uma mescla de canções, pajadas e uma trova. Jadir Oliveira hoje atua como apresentador de eventos, faz espetáculos musicais junto com seu filho e grupo, sempre levando mensagens positivas e de grandes reflexões em suas músicas e pajadas. Protestos políticos, as Missões, os rios e a espiritualidade são alguns dos temas comumente abordados em seus trabalhos.xxxx xxxx .. .. 43 CATEGORIA PRODUTOR MUSICAL AYRTON DOS ANJOS Foto: divulgação do artista Ayrton dos Anjos, produtor fonográfico do RS. Em 50 anos de trabalho, produziu diversos artistas, discos e CDs dos mais variados estilos, sempre lutando pela preservação e divulgação da música gaúcha. Aqui e em outros Estados. Suas produções reúnem mais de 500 gravações, nas quais figuram nomes nacionais como Elis Regina que, na época, foi conduzida por Ayrton à gravadora Columbia e para o Rio de Janeiro. No cenário da música regional, criou o projeto do disco do Programa Galpão Crioulo e lançou artistas como: Jaime Caetano Braun, Nico Fagundes, Os Serranos, Telmo de Lima Freitas, Luis Carlos Borges, César Passarinho, Mano Lima, Gilberto Monteiro, Os Angüeras, Os Araganos, Os Teatinos, Mário Barbará, Glênio Fagundes, Neto Fagundes, Luis Marenco, João de Almeida Neto, Berenice Azambuja, Rui Biriva, Garotos de Ouro, Porca Veia, Os Mirins, Os Bertussi, Eco do Minuano & Bonitinho, Os Três Xirús, José Cláudio Machado, Os Monarcas, O Grande Rodeio (Darci Fagundes/Rádio Farroupilha), Luiz Menezes, Elton Saldanha, Pirisca Grecco e muitos outros. 44 Gildo de Freitas, José Mendes, Teixeirinha e Paixão Cortes também tiveram seus nomes em suas produções, além de projetar a figura e o talento inconfundível de Renato Borghetti, hoje artista de renome nacional, lançado por Ayrton. Resultado: mais de 170.000 cópias vendidas e um Disco de Ouro, o primeiro instrumental do Brasil, à Borguettinho. Ayrton antecipou-se ao Mercosul, gravando Raulito Barboza, Antônio Tarragô Ros, Pepe Guerra, Gilberto Monteiro e Os Serranos. Ainda entre os projetos gravados e lançados no exterior estão: Gaúchos em Sanary, França, Renato Borghetti, Paris, França, Juntos (Bebeto Alves, Totonho Velleroy, Gelson Oliveira e Nelson Coelho de Castro), em Viena, Áustria. Ayrton dos Anjos lançou os principais discos e artistas que revelaram a música urbana do Rio Grande do Sul, como: MPG, lançado no Rio de Janeiro - projeto 6:30 Theatro João Caetano; Projeto Unimúsica, Samba Enredo de Porto Alegre; Projeto Música dos Gaúchos, Eles os Intérpretes, Nós os Chorões; Ilha de Todos os Sons; Túlio Piva, Alcides Gonçalves (Prêmio Brasil); Pentagrama, Bixo da Seda; Almôndegas, Bebeto Alves, Nelson Coelho de Castro; Carlinhos Hartlib, Geraldo Flach, Saracura; Adão Pinheiro, Orquestra de Sopro Eintracht; Kako Xavier, Jerônimo Jardim e muitos outros. Produziu, em 1982, o MPG (Música Popular Gaúcha) num nobre espaço cultural da cidade do Rio de Janeiro, o Teatro João Caetano, dentro do Projeto Seis e Meia, onde reuniu os maiores nomes da música gaúcha. Entre as bandas atuais de MPB, pop-rock, samba e reggae que foram lançadas por Ayrton estão: Produto Nacional, Hard Working, Se Ativa, Bataclan F. C.; Vera Loca, Segunda Maluca, incentivo a início da carreira, primeira prensagem, Chimarruts, Fresno. Grande defensor dos festivais de música, tão tradicionais no RS, Ayrton dos Anjos foi o primeiro a incentivar o movimento, participando das Califórnias até as suas recentes edições, sendo o produtor do maior número de discos e de todas as suas reprises, como no Gigantinho (com lotação esgotada), Rio de Janeiro (Teatro João Caetano, Projeto Seis e Meia) e em Porto Alegre, na Ospa, Reitoria e Assembleia Legislativa. Em 2005, idealizou e produziu o projeto “Seis e Trinta e Quatro”, colocando no palco do Teatro Renascença, Porto Alegre, as vencedoras das Calhandras e as músicas mais populares. Gravou também 45 em suas primeiras edições os Festivais: Tertúlia, Ciranda, Sapecada SC, Coxilha, Seara, Musicanto, Vindima da Canção e outros. Atuando em festivais nacionais, foi jurado em 10 eliminatórias do MPB Shell, no Rio de Janeiro e do Festival Carrefour. Ayrton dos Anjos fundou e incentivou a criação de gravadoras gaúchas, atuando como divulgador, representante comercial da CBS, Continental e produtor musical da K-Tel, Continental, Warner, Polygran, Som Livre/RBS Discos e Atração. Seu Selo atual leva o nome de Virtual Musix Mídia Brasil. Em 1982, recebeu o troféu de melhor produtor musical e produtor de eventos, escolhido pela Zero Hora. Recebeu, em 1987, o troféu de melhor produtor regional do Brasil da Associação Brasileira de Produtores Fonográficos. Ayrton dos Anjos também recebeu do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore o troféu Destaque da Década e, de um grupo de artistas gaúchos, recebeu o Troféu Gaúcho 2000. Em 2004, recebeu o troféu Calhandra de Ouro da Califórnia da Canção Nativa, por seu empenho determinante no festival. Troféus Musicanto, Troféu Coxilha Nativista, 4 Troféus Açoriano de Música, Troféu Acorde Brasileiro-SESC RS, Troféu Guri-RBS, Troféu Festa Nacional da Música 2007 (homenageado), entre muitos outros troféus e homenagens de vários setores musicais do RS. Entre os projetos mais importantes estão: Cinema Gaúcho (CD Neto Perde sua Alma, prêmio de melhor trilha no Festival de Cinema de Gramado); O Brasil Canta o Rio Grande, com os maiores intérpretes brasileiros como Gil, Caetano, Bethânia, Fafá, Ney Matogrosso, Belchior, etc.; Buzina do Gasômetro - Rádio Web, reunindo vários astros de várias gerações; Theatro - Bailei na Curva (disco); 100 anos de Gerdau; 100 anos da Souza Cruz; CD Miguel Proença; 100 anos de Leal Santos; 80 anos Thonart, com Pixinguinha, Porto Alegre é Demais, Concertos Comunitários Zaffari; Música dos Gaúchos, Orquestra Filarmônica da PUC RS - Viva esse Mundo, Concertos CEEE - Orquestra de Câmara Theatro São Pedro. É o produtor dos 30 anos da Música Popular Gaúcha (MPG) em 2012. 46 CATEGORIA CAPA DE DISCO ASSIM NA TERRA - VINICIUS BRUM Projeto Gráfico: Guilherme Almeida Luis Vinícius Brum da Silva, compositor, violonista, intérprete, fundador do grupo musical Tambo do Bando, responsável pela renovação da música regional gaúcha ao final dos anos 80. Um dos mais premiados compositores gaúchos, tem em sua galeria de troféus vitórias nos maiores e mais importantes festivais do Rio Grande do Sul. Reconhecido autor de milongas, ritmo apreciado ao sul da América Latina, de origem andaluz, popular no subúrbio de Montevidéu e Buenos Aires nos fins do século XIX, que veio a ser absorvido pela atual musicalidade gaúcha. Tem parcerias com figuras exponenciais do cenário musical riograndense, como: Sérgio Metz, Luiz Carlos Borges, Beto Bollo, Apparício Silva Rillo, Antônio Augusto Ferreira, entre outros. Possui dois discos gravados com o grupo Tambo do Bando: “Ingênuos Malditos” (1990) e “Tambo do Bando” (1992), relançadas emCD 47 pela gravadora RGE. Seu primeiro disco individual foi lançado pela gravadora Atração em 1997, sob o título “Milonga-me”, com as participações de Geraldo Flach, Luiz Carlos Borges, Alegre Corrêa, Fernando do Ó, entre outros consagrados músicos do cenário gaúcho. “Milongame” reúne os maiores sucessos de sua trajetória na música popular e nativista do Rio Grande do Sul. Entre suas conquistas e destaques temos: em 1º lugar, Sinuelo da Canção Nativa, 1983 e 1992, São Sepé, RS; Seara da Canção Nativa, 1987, Carazinho, RS; Musicanto Sul-Americano, 1988 e 1999, Santa Rosa, RS; Candeeiro da Canção Nativa, 1990, Restinga Seca, RS; Eco dos Festivais, 1990, Tramandaí, RS (este festival reunia todas as canções vencedoras do ano); Coxilha Nativista, 1992, 1999, 2000, Cruz Alta, RS; Grito do Nativismo, 1992, 1995 e 1997, Jaguari, RS; Canto do Vacacaí, 1992, 1993, 1995, 1998, Passo das Tunas/ Restinga Seca, RS; Califórnia da Canção Nativa, 1994, 1997, Uruguaiana, RS (a Califórnia completou em 1995 seu Jubileu de Prata, sendo o mais importante festival gaúcho e um dos mais antigos da América Latina); Coxilha Negra, 1994, 1998, Butiá, RS; Festival da Barranca, 1995, 1998, 2000, São Borja, RS; Tertúlia Nativista, 1996, 2010, Santa Maria, RS; Minuano da Canção Nativa, 2007, Santa Maria, RS; Moenda da Canção, 1996, 1997, 1998, Santo Antônio da Patrulha, RS; Finalista da Fampop, 1996, Avaré, SP; Troféu Destaque da Década de 80 (com a música Um Mate Por Ti, com Apparício Silva Rillo e Beto Bollo); Destaque Prêmio Açorianos, 1992, Porto Alegre, RS (nas categorias compositor e letrista); Troféu Vitória, 1997, Melhor Letrista, Porto Alegre, RS. Em 1998, interpretou, ao lado de Chico Saratt, a canção O Medo, considerada a melhor do ano pelo júri do Troféu Vitória. Em dezembro de 1999, apresentou-se em São Paulo, no teatro Denoy de Oliveira, dentro do projeto Cantarena, promovido pela União Municipal dos Estudantes Secundários (UMES) paulista. Sua participação está registrada em CD no 5o volume da coleção UMES Cantarena. Em 2001, lançou o CD Alma Regional, onde interpreta clássicos da música gaúcha com Piazito Carreteiro, João Campeiro, Rancho da Estrada. Também em 2001, montou em parceria com Luiz Carlos Borges o espetáculo Palco do Rio Grande, que consiste em visitação à música do grupo Os Gaudérios e do Conjunto Farroupilha, passando pela obra de Barbosa Lessa e Paulo Ruschell. Vinícius Brum é um dos mais talentosos compositores gaúchos. Considera-se natural de Formigueiro, RS, residindo em Porto Alegre 48 desde 1983. De 2003 até 2006, respondeu pela Direção Técnica do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore. A partir de outubro de 2006 assumiu a Coordenação de Tradição e Folclore da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre e atualmente é o Secretário Adjunto da Cultura da capital. Possui Mestrado em Letras com a dissertação “A canção regional gaúcha: escutando a letra e lendo a melodia”. Guilherme Almeida O responsável pelo projeto gráfico do CD “Assim na Terra” é Guilherme Almeida, guitarrista e baixista, residente em São Paulo, integrante da banda Pública (vencedora VMB 2009 banda de Rock Alternativo, na qual concorreu também como clipe do ano e de 3 prêmios Açorianos do mesmo ano, além de ter aberto shows de Franz Ferdinand e Television), também toca com Martin (carreira solo do guitarrista de Pitty), Tita Lima, FLU (De Falla), Daniel Groove e o Sonso, Mairena (Apollonio), Totonho e os Cabra, Quarto Negro, fundador do Império da Lã (união de bandas do sul como Bide ou Balde, Pública, Cartolas, Volantes, Ultramen, Groove James, etc.). Foto: divulgação do artista Foto: divulgação do artista Toca com importantes nomes da cultura regional gaúcha, tais como, Érlon Péricles, Ewerton Ferreira, Eraci Rocha, etc. Produziu e tocou no ultimo disco de Vinícius Brum (“Assim na Terra”, que contou com Luiz Carlos Borges e Texo Cabral). Atualmente tem um estúdio de gravação em parceria com Guri Assis Brasil (Pública), na Vila Mariana, em São Paulo. 49 CATEGORIA VEÍCULO DE DIVULGAÇÃO DE ARTISTA GAÚCHO PROGRAMA AMÉRICA CANTA VALDIR RIBEIRO - GUAÍRA FM - SANTA ROSA Foto: divulgação do artista A Rádio Guaíra FM - 97.7 - foi fundada em 25 de março de 1986 e com ela nasceu o Programa de cultura nativa gaúcha e sul-americana America Canta, sob responsabilidade de Valdir Nilson Ribeiro, produção e apresentação, diariamente das l8 às l9 horas, de segundas a sábados, e aos domingos das 11 às 15 horas. Antes disso, já existia o programa Ecos da Terra, com o mesmo formato, porém na Radio Noroeste AM, apresentado também por Valdir Ribeiro. A Rádio Guaíra FM pertence à Empresa Jornalística Noroeste, dirigida pelo Dr. Sergio Ambros Mallmann. 50 Valdir Ribeiro tornou-se profissional da comunicação cursando a Fundação Padre Landell de Moura, em Porto Alegre, nos anos de 1968 e 1969. Foi Secretário de Imprensa durante 11 anos na Prefeitura Municipal de Santa Rosa. Integrou o Grupo que criou o Festival, lMusicanto Sul Americano de Nativismo e foi seu apresentador. Fundador do Grupo Os Costeiros, Amigos do Rio Uruguai e do Grupo Amador de Cultura Nativa Os Quarteadores. Em todos, foi Presidente e é membro ativo até hoje. Compositor de algumas canções gravadas por cantores e grupos de música gaúcha regional. Mora no interior do município de Santa Rosa, onde, com os Quarteadores, se dedica à música e povoa uma área de 4 hectares com mudas de árvores nativas frutíferas e de sombra. ... .. 51 CATEGORIA GRUPO DE SHOW GRUPO DE DANÇAS POPULARES ANDANÇAS - UFRGS Foto: divulgação dos artistas O Andanças é um projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, criado em maio de 1999, inicialmente com alunos da Escola Superior de Educação Física. Hoje, fazem parte do elenco músicos, bailarinos e pessoas da comunidade. Atualmente, o grupo é composto por 30 bailarinos e seis músicos. As montagens coreográficas buscam representar ritmos populares, proporcionando a quem assiste um agradável contato com a história das danças e, por consequência, dos povos e sociedades. Em seus quadros, o grupo apresenta danças do Brasil (Forró, Samba, Capoeira e Maculelê, Frevo, danças do Pará e danças gaúchas), da Argentina (tangos, milongas e folclore pampeano), da Itália, México, Estados Unidos, Alemanha e ritmos caribenhos (salsa e merengue ). 52 O Andanças tem o apoio da Associação Brasileira de Organizadores de Festivais de Folclore e Artesanato (ABRASOFFA), entidade ligada ao IOV e UNESCO, já tendo sido convidado a representar o Brasil em festivais no Paraguai (Ypacarai) e na Coréia, durante as Festividades da Copa do Mundo de Futebol. Representou o Brasil em vários festivais na França durante o mês de julho de 2002. Em junho de 2004, representou o Brasil em festivais na República Tcheca, participou de festivais no Chile, em 2010, festivais na Grécia, em julho de 2011, e Argentina, em 2012. É o grupo realizador do Iº Festival Internacional de Folclore de Porto Alegre, de 1º a 8 de agosto de 2003, e do II° Festival, dias 21 e 22 de agosto de 2004. Em 2010, organizou o 3° Festival e, em 2012, o 4º Festival Internacional de Folclore de Porto Alegre. Participou de vários eventos representando o Rio Grande do Sul em outros estados. Como exemplos, o Festival de Campina Grande, festival de Arte e Folclore de Blumenau e São Paulo, no SESC, com uma média de 20 espetáculos por ano. O Grupo tem como objetivo estudar e realizar apresentações artísticas em Porto Alegre e em festivais, mostras de danças e folclore, dando oficinas e palestras, apresentando e ensinando o folclore da forma mais fidedigna, como o gaúcho e o brasileiro contido no frevo, samba, forró, capoeira, carimbó, maçariquinho, maculelê, além de danças internacionais, como, argentina pampeana, tango, salsa, country, italiana. O diretor do grupo é Clóvis Rocha, também coreógrafo, juntamente com Rosa Volkweis, Juan Sunde e Ederson Dorneles. 53 CATEGORIA GRUPO DE BAILE OS BERTUSSI Foto: divulgação dos artistas A trajetória da música Bertussi iniciou-se em 1918, com Fioravante Bertussi (pai de Honeide e Adelar). Em 1940, Fioravante formou um grupo para animar festas e bailes na região de Caxias do Sul, RS, com seus filhos Honeide,Valmor,Vilson e Adelar. Posteriormente, em meados de 1950, iniciou-se a dupla Irmãos Bertussi, até 1964, quando juntou-se ao grupo a dupla Daltro Bertussi (filho de Honeide). Formou-se aí Os Bertussi. Mais adiante, Adelar desligou-se do grupo e formou com Itajaiba Mattana a dupla Os Cobras Do Teclado. Mais tarde, desfez-se esta dupla e Adelar formou o grupo Adelar Bertussi e os Reis do Fandango. Depois de alguns anos, Adelar desligou-se e formou com seu filho Gilney o grupo Adelar Bertussi e Grupo Coração Gaúcho. 54 Mais adiante, com Honeide já aposentado e não fazendo mais uso do nome Os Bertussi, Adelar passou usar o nome Os Bertussi Pai e Filho (com seu filho Gilney) até 1998, quando aposentou-se dos bailes (continua fazendo shows individuais). Gilney deu continuidade à música Bertussi, cantando e tocando os principais sucessos, desde os primeiros até o último, gravando discos e fazendo mais ainda a alegria de seus incontáveis admiradores. Hoje, usa o nome Gilney Bertussi Os Bertussi - Nova Geração. Os Bertussi tem, até 2012, gravados 50 discos, incluindo recentemente participação no DVD da gravadora ACIT FESTCHÊ III. E a mesma gravadora ACIT lançou recentemente o DVD sob título Adelar Bertussi (O Tropeiro da Música Gaúcha). Atualmente, Gilney Bertussi - Os Bertussi é formado por uma equipe de músicos profissionais de alta competência, contando com estrutura de aúdio, luz, transporte e equipe técnica, de acordo com o que requer o mercado. O grupo continua com a mesma autenticidade, mantendo o estilo musical que identifica a cultura gaúcha. 55 CATEGORIA GRUPO DE DANÇA GAÚCHA CTG RANCHO DA SAUDADE Foto: divulgação dos artistas O Centro de Tradições Gaúchas Rancho da Saudade de Cachoeirinha, Rio Grande do Sul, foi fundado em 28 de outubro de 1986, tendo como lema “gaúcho da ilhapa à presilha”, que significa a extensão das raízes do tradicionalismo no coração dos seus associados. Ou seja, ser gaúcho de uma ponta a outra. Ilhapa é o termo usado para uma ponta do laço, que termina em outra ponta denominada Presilha. O Patrão atual (2010/2013) é Henio Vallandro. O quadro social é de 110 membros, nas categorias sócioscontribuintes, patrimoniais, patrimoniais remidos e beneméritos. Oferece escolinha, invernadas mirim, juvenil, adulta e veterana, departamento de bocha, truco e campeira. 56 Possui área própria com as seguintes estruturas: galpão Francisco de Medeiros - artística - capacidade para 300 pessoas - utilizado para ensaios das invernadas; galpão da campeira - capacidade para 150 pessoas - com cancha de bocha - atividades campeiras; galpão Anildo Gomes Alano - esportes - capacidade para 200 pessoas - cancha de bocha, mesa de sinuca, mesas de carteado, etc.; galpão Telomo Dornelles - capacidade para 1.100 pessoas - galpão principal; área de acampamento com 22 cabanas; área de estacionamento para 500 carros. O Centro de Tradições Gaúchas Rancho da Saudade foi o campeão do Encontro de Arte e Tradição - ENART nos anos de 2004, 2007, 2011 e 2012. Em 2011, participou com a invernada adulta no 38º festival de Gannat - culturas do mundo, de 19 a 31 de agosto; do festival do centro da França, de 1 a 4 de agosto; e do festival da Bretanha, de 4 a 7 de agosto, divulgando a cultura da sua cidade, estado e país. Em julho de 2013, estará nos festivais da Alemanha, Holanda e Oriente Médio. 57 CATEGORIA BANDINHA TÍPICA ALEMÃ FRITZ4 Foto: divulgação dos artistas A banda FRITZ4 toca músicas da cultura alemã com um toque de sátira, onde a interação com o público faz parte do show. A Banda, da cidade de Novo Xingu, RS, nasceu em abril de 2006, enfatizando a dicção simples e divertida da língua alemã em suas músicas, com uma proposta simples: trazer a alegria e a descontração desde crianças até adultos de todas as idades, muitas vezes ocasionando momentos emocionantes, ao relembrar músicas que fizeram parte da história dos espectadores. O primeiro trabalho foi em 2007, com o título “Não Vai Embora Frida”; o segundo, já em 2009, com o título “A Dança do Caneco”, o 58 qual levou o grupo a programas de televisão, como o Jornal do Almoço, e tornou-o a banda oficial do Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho, SC. Neste periodo, a banda já se apresentava com artistas de nome nacional. Em 2010, veio “A Dança da Batatinha”, que levou a banda ao programa Raul Gil, no SBT, em março de 2012. A banda é composta por Anselmo Toledo (anselfritz), Luciano Thums (nenefritz), Rudinei Krolow (rudifritz) e Gilson Rano (Gilsonfritz). FRITZ4 divulga a cultura alemã em todos os seus eventos, no visual, com suas roupas típicas, e ao som do trombone, que faz todos se divertirem. 59 CATEGORIA CONJUNTO OU INTÉRPRETE DE MÚSICA TEUTO-RIO-GRANDENSE OS TRÊS XIRUS Foto: divulgação dos artistas A palavra xiru vem do guarani, significa amigo, companheiro, nome escolhido pelo padrinho do grupo Paixão Cortes. São quarenta e oito anos de companheirismo. Os 3 Xirus já gravaram mais de oitocentas músicas entre LPs , CDs e DVD. O repertório é composto por música gaúcha, música alemã e muitas no estilo teuto-riograndense, com sotaque alemão e de bom humor. O grupo tem em Bruno Neher sua figura principal, pois além de fundador, ele é responsável pela maioria das composições musicais. A música “Salve a terceira idade”, um dos seus muitos sucessos, tornouse hino entre grupos de terceira idade. Aliás, Os 3 Xirus tem demonstrado nos últimos anos um carinho especial pelos idosos. 60 CATEGORIA CONJUNTO OU INTÉRPRETE DE MÚSICA ÍTALO-RIO-GRANDENSE DÉLCIO TAVARES Foto: divulgação do artista Um espetáculo maravilhoso, com a mistura de ritmos gaúchos e italianos, é o que Délcio Tavares leva ao palco. Mesclar a tradição gaúcha com o romantismo da música italiana é a sua marca, fazendo de suas performances no palco um espetáculo único, com momentos distintos e marcantes, indo das tradicionais “pilchas” gaúchas ao elegante terno e gravata. Considerado como maior vencedor de festivais nativistas do Estado, como a Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, Coxilha Nativista de Cruz Alta, Tertúlia de Santa Maria, tendo sido indicado também como representante oficial do Brasil no 39o Festival de San Remo, na Itália, no mês de maio de 2005. 61 Em 2006, Délcio foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul com o Prêmio Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha), na categoria Ítalo-gaúcho. A discografia de Délcio Tavares é composta por 16 discos, entre eles “Délcio Tavares - Ao Vivo no Theatro São Pedro” em dois volumes, “Gaúcho” e “Italiano”, e no DVD “Ítalo-Gaúcho”, com músicas consagradas do nativismo gaúcho, como Mate de Esperança, de Francisco Castilhos, A Primeira Vez, de Elton Saldanha, Que Saudade (À Honeide Bertussi), de Leonardo, Oh! De Casa, dos Irmãos Bertussi. No segundo, com sucessos vindos da Itália, “hits” como Al Di Lá, Volare, Tarantelas e Vivo per Lei, entre outros, além de inúmeras participações em CDs coletivos. Délcio também está com programa de TV pela CATVE em Toledo, no Estado do Paraná, produzindo, dirigindo e apresentando o programa Délcio Tavares, que vai ao ar todos os domingos no horário das 11h15 às 12h15. O programa apresenta integração musical gaúcha e italiana. 62 DOCUMENTOS DO PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA EDIÇÃO 2012 RESOLUÇÃO Nº 2.708, DE 19 DE AGOSTO DE 1997. (atualizada até a Resolução nº 3.079, de 5 de outubro de 2011) Institui o Prêmio “Vitor Mateus Teixeira” a ser conferido pela Assembléia Legislativa e dá outras providências. Art. 1º - Fica instituído o Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”, que será conferido, anualmente, pela Assembléia Legislativa do Estado, a cantor, compositor, instrumentista, arranjador, produtor musical, capa de disco, veículo de divulgação do artista gaúcho, grupo de show, grupo de baile, bandinha típica alemã, conjunto ou intérprete de música teuto-riograndense e ítalorio-grandense, que se destacarem na divulgação da música regionalista, nativista e de projeção urbana no Rio Grande do Sul. Art. 1º - Fica instituído o Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”, que será conferido, anualmente, pela Assembleia Legislativa do Estado ao cantor e à cantora, ao declamador e à declamadora, ao trovador e à trovadora, e ainda, a compositor(a), a instrumentista(a), a arranjador(a), a pajador(a), a produtor(a) musical, à capa de disco, a veículo de divulgação de artista gaúcho(a), ao grupo de show, ao grupo de baile, ao grupo de dança gaúcha, à bandinha típica alemã, ao conjunto ou intérprete de música teuto-rio-grandense e ítalorio-grandense, que se destacarem na divulgação da música regionalista, nativista e de projeção urbana no Rio Grande do Sul. (Redação dada pela Resolução nº 3.034/09) Art. 2º - O Prêmio “Vitor Mateus Teixeira” objetiva: I - reconhecer e valorizar o trabalho dos artistas e veículos de comunicação que enaltecem a música gaúcha; II - incentivar ações que divulguem a música e o artista gaúcho; III - firmar compromisso da Assembléia Legislativa de valorizar as pessoas que fazem a música do Rio Grande do Sul. Art. 3º - O Prêmio será conferido mediante proposição de 1 (um) ou mais deputados, obedecendo os procedimentos dispostos a seguir: I - as indicações dos deputados restringir-se-ão a apenas uma por categoria, devendo ser encaminhadas por escrito e protocoladas nesta Casa até o dia 04 de setembro de cada ano. II - a Mesa Diretora da Assembléia nomeará comissão com a finalidade de avaliar e escolher os vencedores nas respectivas categorias, que será constituída por: a) dois (2) representantes do Sindicato dos Compositores Musicais do Estado do Rio Grande do Sul - SICOM/RS; b) dois (2) representantes da Associação Gaúcha dos Músicos Profissionais de Porto Alegre; 65 b) dois (2) representantes do Sindicato dos Músicos Profissionais do Rio Grande do Sul; (Redação dada pela Resolução nº 2.969/06) c) dois (2) representantes da Associação Gaúcha de Artistas Regionais - AGAR; c) dois (2) representantes do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore IGTF; (Redação dada pela Resolução nº 2.969/06) d) um (1) representante do Movimento Tradicionalista Gaúcho - MTG; e) um (1) representante da Diretoria de Atividades Culturais da Assembléia Legislativa. f) um (1) representante da Fundação Vitor Mateus Teixeira. (Incluído pela Resolução nº 2.969/06) Parágrafo único - Em caso de empate na escolha de qualquer categoria premiada, a Mesa Diretora da Assembléia exercerá o voto de qualidade. III - A comissão de que trata o parágrafo anterior terá prazo até o dia 04 do mês seguinte para entregar à Mesa Diretora o resultado final. IV - O Presidente da Assembléia Legislativa promulgará o resultado final e constituirá objeto de resolução. Art. 4º - Publicada a resolução, o Presidente fará a entrega do prêmio, em solenidade especial, para a qual serão expedidos convites às autoridades, representantes de veículos de comunicação, representantes de entidades ligadas aos setores premiados, personalidades, familiares de Vitor Mateus Teixeira, bem como a população em geral. Parágrafo único - O Prêmio será entregue por ocasião do aniversário da morte de Vitor Mateus Teixeira - dia 04 de dezembro, na semana de sua comemoração, em data a ser definida pela Mesa da Assembléia Legislativa. Art. 5º - O prêmio será registrado em livro especial, onde constará, detalhadamente, as causas do Prêmio, a síntese e os dados biográficos do premiado. Art. 6.º - O Prêmio será constituído de: (Redação dada pela Resolução n.º 3.079/ 11) I - diploma, contendo o brasão da Assembleia Legislativa, uma fotografia de Vitor Mateus Teixeira em marca d'água, a categoria e a identificação nominal do premiado; e (Redação dada pela Resolução n.º 3.079/11) II - troféu com o busto de Vitor Mateus Teixeira. (Redação dada pela Resolução n.º 3.079/11) Art. 7º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário. Assembléia Legislativa do Estado, em Porto Alegre, 19 de agosto de 1997. Legislação compilada pelo Gabinete de Consultoria Legislativa. 66 RESOLUÇÃO DE MESA N.º 1.130/2012 (Publicada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa de 16 de novembro de 2012) Homologa o resultado final da edição 2012 do Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”. A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições, RESOLVE: Art. 1.º Nos termos do inciso IV do art. 3.º da Resolução n.º 2.708, de 19 de agosto de 1997, ficam aprovados os seguintes nomes indicados pela comissão julgadora para receberem o Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”, nas respectivas categorias: I - Cantor: Adair de Freitas II - Cantora: Marlene Pastro; III - Declamador: Patrocínio Vaz Ávila; IV - Declamadora: Jurema Pereira Chaves; V - Trovador: Santo de Castilhos Homem; VI - Trovadora: Xirua; VII - Compositor(a): João Sampaio; VIII - Instrumentista: Maurício Marques; IX - Arranjador(a): João Bosco Ayala; X - Pajador(a): Jadir Oliveira; XI - Produtor(a) Musical: Ayrton dos Anjos; XII - Capa de Disco: Assim na Terra - Vinicius Brum; XIII - Veículo de Divulgação de Artista Gaúcho(a): Programa América Canta - Valdir Ribeiro - Guaíra FM - Santa Rosa; XIV - Grupo de Show: Grupo de Danças Populares Andanças/ UFRGS; XV - Grupo de Baile: Os Bertussi; XVI - Grupo de Dança Gaúcha: CTG Rancho da Saudade; XVII - Bandinha Típica Alemã: Fritz 4; XVIII - Conjunto ou Intérprete de Música Teuto-rio-grandense: Os Três Xirus; e 67 XIX - Conjunto ou Intérprete de Música Ítalo-rio-grandense: Délcio Tavares. Art. 2.º Esta Resolução de Mesa entra em vigor na data da sua publicação. Sala de Reuniões, em 13 de novembro de 2012. Firmaram este documento: Deputado Alexandre Postal, Presidente. Deputada Zilá Breitenbach, 1.ª Vice-Presidente. Deputado Alceu Barbosa, 2.º Vice-Presidente. Deputado Pedro Westphalen, 1.º Secretário. Deputado Luis Lauermann, 2.º Secretário. Deputado José Sperotto, 3.º Secretário. Deputado Catarina Paladini, 4.º Secretário. 68 COMISSÃO JULGADORA - Adair Batista Antunes e Luiza Helena de Lima Rode, pelo Sindicato dos Músicos Profissionais do RS – SINDIMUS/RS; - Paulo Roberto de Fraga Cirne, pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG - Izabel L’Aryan e Airton Pimentel, pelo Sindicato dos Compositores Musicais do Estado do Rio Grande do Sul – SICOM/RS; - Álvaro Luis Oliveira Goldofrim pelo Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore – IGTF; - Lairton Salles Pinheiro, pela Fundação Vitor Mateus Teixeira; - Décio Magalhães Duarte, representante da Assembleia Legislativa/ DRPAC. 69 RESOLUÇÃO DE MESA N.º 1.146/2012 (Publicada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa de 12 de dezembro de 2012) Altera a Resolução de Mesa n.º 1.130, de 13 de novembro de 2012, que homologa o resultado final da edição 2012 do Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”. A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições, RESOLVE: Art. 1.º O inciso XII do art. 1.º da Resolução de Mesa n.º 1.130, de 13 de novembro de 2012, para a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1.º ................................................... .............................................. XII - Capa de Disco: Guilherme Almeida – “Assim na Terra”, disco de Vinicius Brum; ........................................................” Art. 2.º Esta Resolução de Mesa entra em vigor na data da sua publicação. Sala de Reuniões, em 11 de dezembro de 2012. Firmaram este documento: Deputado Alexandre Postal, Presidente. Deputada Zilá Breitenbach, 1.ª Vice-Presidente. Deputado Alceu Moreira, 2.º Vice-Presidente. Deputado Luís Lauermann, 2.º Secretário. Deputado José Sperotto, 3.º Secretário. Deputado Catarina Paladini, 4.º Secretário. 70