1 .. NOME: ILCEMIRA RABELO LIMA CAVALCA Conhecimento do Enfermeiro Intensivista na assistência frente a TromboseVenosa Profunda Dissertação do Mestrado apresentado a Banca examinadora da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva (SOBRATI) para Obtenção do Título Mestre em UTI São Paulo 2011 2 Conhecimento do Enfermeiro Intensivista na assistência frente a Trombose Venosa Profunda Ilcemira Rabelo Lima cavalca Mestanda em Unidade de Terapia Intensiva [email protected] João Bastian Mestre em UTI Professor do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Nove de Julho [email protected] RESUMO A trombose venosa profunda é uma afecção relativamente freqüente que pode ter como complicação grave,em sua fase aguda, a embolia pulmonar e, tardiamente, a síndrome póstrombótica. Assim, o diagnóstico deve ser feito o mais prontamente possível, de modo a prevenir ou minimizar essas complicações.A abordagem principal para o cuidado de enfermagem do paciente em risco para TVP inclui identificar o paciente em alto risco e implementar tentativas vigorosas para prevenir sua ocorrência. Tais tentativas incluem encorajar exercícios ativos ou passivos de pernas e deambulação precoce para aumentar a atividade muscular, melhorando assim o fluxo sanguíneo venoso. Mudanças freqüentes de decúbito, tosse e respiração profunda ajudam a reduzir o risco de lesão do vaso e a melhorar o retorno venoso. Outras medidas para promover retorno venoso são meias de compressão pneumáticas , meias de compressão graduada,elevação do pé da cama em 6 a 8 polegadas e não elevar o joelho para evitar pressão poplítea excessiva.1O sangramento é a complicação mais comum da terapia anticoagulante e fibrinolítica. O paciente deve ser observado quanto a locais de sangramento como hematomas e sangramento gastrointestinal. 1 ABSTRACT Deep vein thrombosis is a relatively common condition that can result from severe complications, in its acute stage, pulmonary embolism and, later, the post-thrombotic syndrome. Thus, the diagnosis should be made as promptly as possible in order to prevent or minimize these complications.The main approach to nursing care of patients at risk for DVT includes identifying patients at high risk and implement vigorous attempts to prevent its occurrence. Such attempts include encouraging active or passive exercise of leg and early ambulation to increase muscle activity, thereby improving venous blood flow. Frequent changes in position, coughing and deep breathing help to reduce the risk of vessel injury and improve venous return. Other measures to promote venous return are pneumatic compression stockings, graduated compression stockings, elevating the foot of the bed 6 to 8 inches and not raise the pressure to avoid knee popliteal excessiva.1Bleeding is the most common complication of anticoagulant and fibrinolytic therapy. The patient should be observed as the sites of bleeding such as bruising and gastrointestinal bleeding. 1 3 INTRODUÇÃO Pouco conhecida pela população, porém responsável por milhares de mortes todos os anos, a trombose venosa profunda (TVP) é uma doença complexa e silenciosa que pode trazer sérias complicações quando não tratada de forma rápida e adequada. Ela consiste no desenvolvimento de um coágulo – também chamado de trombo, dentro de um vaso sangüíneo venoso com conseqüente reação inflamatória do vaso, podendo, esse trombo, determinar obstrução venosa total ou parcial, levando à interrupção do fluxo sangüíneo. A complicação aguda desta doença, que é séria e pode ser mortal, é a embolia pulmonar (EP).2 A TVP é considerada uma doença multifatorial em que fatores genéticos interagem entre si com fatores ambientais, levando ao desenvolvimento da trombose.7,8,9 Nos últimos anos a TVP assumiu grande importância ,apesar de sua complicações serem conhecidas há vários anos , visto que a embolia pulmonar sempre foi temida ; entretanto ,não se tinha idéia clara de sua importância na mortalidade e morbidade associadas a outras doenças. 3 Desde o começo do século XX se fala em prevenir o tromboembolismo venoso em pacientes acamados ou cirúrgicos, porém só nos últimos 25 anos é que houve uma preocupação generalizada com esta questão e um aprofundamento nas pesquisas de métodos profiláticos. Este fato se deve ao aumento da expectativa de vida e, conseqüentemente, dos fenômenos tromboembólicos envolvidos em procedimentos cirúrgicos cada vez mais complexos. Também se deve ao desenvolvimento de métodos mais sensíveis e objetivos de diagnósticos da TVP, como fibrinogênio marcado com Iodo125 e a flebografia. Estes métodos diagnósticos permitiram também o estudo da profilaxia, e, embora ainda não ideais, são bastante eficientes e seguros, podendo ser aplicados de rotina aos pacientes com risco aumentado de tromboembolismo venoso.6 A gênese dos fenômenos tromboembólicos está relacionada com a tríade de Virchow (alterações da parede vascular, alterações do fluxo sangüíneo e alterações de constituintes do sangue).6 No Brasil um estudo feito em Botucatu – SP evidenciou a incidência de 0,6 casos a cada 1000 habitantes por ano. Nos EUA é a terceira doença cardiovascular mais freqüente, foi estimada uma incidência de 0,8 casos por habitantes/ano e na Suécia 0,9 casos por 1000 habitantes/ano.4 A importância das orientações fornecidas pela equipe de enfermagem ocasionam uma evolução positiva do quadro clínico. Dentre as intervenções adotadas destacamos a conduta de elevação dos MMII e o repouso absoluto na primeira semana após o evento de TVP, a realização de exercícios passivos e ativos das pernas, a deambulação precoce e exercícios de respiração. No contexto hospitalar, no qual as pessoas se encontram debilitadas física e emocionalmente, os cuidados dispensados a esses são de extrema importância e devem ser contínuos. A assistência de enfermagem é desenvolvida com a finalidade de promover a atenção individualizada e sistemática, contribuindo para a prevenção de complicações, dentre elas a mais relevante, a embolia pulmonar, o que interfere diretamente na qualidade de vida. 11 A complicação crônica que surge dois a cinco anos após a TVP é chamada síndrome pósflebítica (insuficiência venosa crônica), que tem um grande impacto sobre a qualidade de vida e sobre os custos da assistência médica. Acontece porque, em boa parte dos pacientes, as veias nunca mais se desobstruem ou ficam danificadas com a alteração em suas paredes e válvulas, caracteriza-se pela formação de úlceras nas pernas, inchaço e dor vespertina, devido às alterações e cicatrizes deixadas pela TVP no sistema venoso. Esta patologia tem uma 4 grande importância socioeconômica, já que inúmeros trabalhadores ficam afastados de suas atividades em conseqüência das complicações da doença.12 OBJETIVO Descrever o conhecimento do enfermeiro intensivista na assistência frente a trombose venosa profunda de forma profilática no início do quadro clínico. METODOLOGIA Para realização deste trabalho, foi realizada uma Pesquisa, Descritiva com análise quantitativa e qualitativa, levantamento bibliográfico computadorizado: sites on-line BIREME (Biblioteca Regional de Medicina) na base de dados da LILACS (Literatura Latino- Americana), SCIELO BRASIL (Scientific Eletronic Library Online) e Livros. Revisão bibliográfica abrange toda bibliografia já tornada publica em relação ao tema de estudo, sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, descritiva favorece a obtenção de dados necessários para desenvolvimento de uma pesquisa, através da descrição dos fatos é possível interpretar a realidade analisando os acontecimentos, quantitativa é utilizada quando a situação requer um estudo exploratório para um conhecimento mais aprofundado do problema ou objeto de estudo ou quando se necessita de um diagnóstico inicial da situação.10 Para a pesquisa desses dados foi utilizados como descritores: Enfermeiro Intensivista, Assistência, Profilaxia, por entendermos que é de fundamental importância o preparo do enfermeiro frente a pacientes com TVP, pois o mesmo deve orientar quanto as medidas preventivas. O tipo de prevenção a ser utilizado deve ser baseado no risco de desenvolvimento do tromboembolismo. Deve o paciente ser avaliado, levando-se em conta os fatores de risco e as contra-indicações do tratamento, principalmente o risco hemorrágico, que poderá levar diretamente à morte, resultar em hospitalização ou em transfusão. 5 A pesquisa é uma exigência para crescimento e desenvolvimento do ser humano, foram utilizados 15 artigos nacionais, 02 internacionais , pertinentes a minha proposta. Foi utilizada uma leitura seletiva com objetivo de selecionar as informações mais importantes e pertinentes relacionadas ao tema e o problema em questão além de uma leitura interpretativa e critica para avaliar as informações dos autores. DESENVOLVIMENTO Conceito A Trombose Venosa Profunda (TVP) resulta do processo de hipercoagulação sistêmica, em associação com uma estase venosa local, injúria venosa que decorre, quase sempre, da redução da atividade física do paciente.13 Causas Três fatores fundamentais contribuem para o desenvolvimento de uma trombose das veias profundas: 1) lesões do revestimento interno da veia; 2) hipercoagulabilidade associada a algumas formas de cancro e, em raras ocasiões, ao uso de anticoncepcionais orais, e 3) atraso da corrente sanguínea nas veias por um repouso prolongado na cama, devido ao fato de os músculos da barriga da perna não se contraírem e não empurrarem o sangue para o coração. Por exemplo, a trombose das veias profundas pode verificar-se em doentes com um enfarto do miocárdio que permanecem na cama do hospital durante vários dias e que praticamente não realizam qualquer movimento das pernas, ou nos paraplégicos, que costumam estar sentados 5 durante longos períodos e cujos músculos não funcionam. As feridas ou a grande cirurgia também aumentam a tendência do sangue a coagular. A trombose pode inclusive ocorrer em pessoas saudáveis que estão sentadas durante períodos longos, por exemplo, durante viagens de carro ou vôos de avião muito longos. 15 Fatores Predisponentes: • Estase venosa: significa a redução da velocidade de circulação do sangue na veia, como se ele ficasse parado, como a água em um lago. Ocorreria especialmente naquelas pessoas que ficam acamadas, que passam por cirurgias longas, que ficam sentadas por muito tempo (viagens em espaços reduzidos, como avião, ônibus). Importante lembrar que a movimentação dos músculos da perna é que ajuda o sangue a voltar, pelas veias, ao coração.16 • Lesão do vaso: a parede interna do vaso, em contato com o sangue, deve ser intacta. Caso exista alguma lesão, o sangue tende a coagular e formar os trombos. Isso poderia ocorrer em casos de acidentes, infecções e uso de medicações endovenosas.16 • Hipercoagulabilidade: nesses casos, o sangue apresenta uma maior suscetibilidade a coagular-se espontaneamente. Exemplos são: cânceres, gravidez, uso de anticoncepcionais, diabetes e algumas doenças próprias do sangue.16 Sabe-se, hoje, que outros fatores mais complexos podem estar envolvidos no processo da TVP.Para o diagnóstico clínico de TVP, devem ser considerados : 16 • Sensação de Peso; • Impotência Funcional; • Hipersensibilidade Local; • Aumento da temperatura local; • Circulação colateral venosa e superficial. • Extremidade acometida com edema, rubor, dor e empastamento; • Palpação de cordão endurecido no membro afetado; • Sinal de Homan (dorsiflexão do pé provocando dor em panturrilha); • Diferença de 2 cm entre a circunferência do membro afetado e o normal. Fatores de risco são aquelas condições que deixam a pessoa predisposta a uma determinada doença. No caso da TVP, os principais são:16 • Idade superior a 40 anos; • Obesidade; • História prévia de trombose; • Varizes de membros inferiores; • Uso de anticoncepcionais e de reposição hormonal; • Câncer • Gestação e período após o parto; • Dificuldade de movimentação, levando a pessoa a ficar acamada; • Doenças genéticas do sistema de coagulação do sangue. Além desses fatores, existe o que chamamos de situações de risco, ou seja, situações associadas a maior probabilidade de desenvolvimento da TVP. São elas:16 6 • Traumatismo e politraumatismo; • Cirurgias prolongadas (as cirurgias mais associadas à ocorrência de TVP são as ortopédicas e as gineco-obstétricas); • Anestesia geral; • Imobilização por longos períodos (viagens, por exemplo); • Hospitalização prolongada; • Doenças cardíacas ou respiratórias graves; • Infecção grave Métodos Profiláticos - Físicos ou mecânicos (reduzem a estase) – Fisioterapia / deambulação precoce – Compressão elástica / pneumática externa – Bloqueio de veia cava inferior com “filtros” - Químicos ou farmacológicos ( coagulação ou fibrinólise) – – – – Heparina não fracionada Heparina de baixo peso molecular (HBPM) Varfarina Dextran ou hemodiluição intencional Tratamento Cirúrgico • Na fase Aguda – Trobectomia Venosa na presença de Phlegmasia Cerulea dollens • Na Phlegmasia Alba dollens está indicada fibrinólise local • Na fase Crônica – cirurgia endovascular ou convencional. • Operação de Palma Profilaxia da Trombose Venosa Profunda: • Trendelenburg • Exercícios ativos e passivos • Meia elástica anti-embólica - reduzem o índice de TVP em 68% 1. Aumenta o fluxo sanguíneo venoso 2. Compressão graduada : 18-23 mmHg 3. Sem ponteiras e Branca 4. Pouca contra-indicação 7 5. Baixo custo 6. 3/4- Curta e 7/8- Longa • Compressão Pneumática Intermitente - Compressão gradual e sequencial - Esvazia as válvulas (origem do trombo) - Combate a estase - Estimula a liberação do ativador fibrinolítico Contra-indicações da Compressão pneumática • Isquemia do membro. • Neuropatia periférica. • Infecção do membro. Diagnóstico A trombose das veias profundas é difícil de detectar devido à ausência de dor e, com freqüência, de inchaço, uma vez que este é muito ligeiro. Quando se suspeita da perturbação, um exame com ultra-sons das veias da perna (ecografia dúplex) pode confirmar o diagnóstico.16 Inicialmente o médico avalia o quadro apresentado pelo paciente e, na entrevista, procura identificar os fatores e as condições de risco. Por isso essa conversa é de extrema importância. Diante de um quadro clínico e de uma história compatível, o médico solicita os exames complementares, que incluem os seguintes:16 • Duplex-scan: é um exame de ultra-sonografia que avalia o fluxo de sangue nas veias. É o mais utilizado. • Venografia: exame de radiografia do membro, com injeção de contraste na veia. • D-dímero: é um exame feito no sangue. Diagnóstico Diferencial: Variicoflebite; Varicorragia Erizipela Celulite; Linfedema. 8 Prevenção e tratamento Embora o risco de trombose das veias profundas não possa ser eliminado completamente, pode reduzir-se de várias formas. As pessoas que correm o risco de desenvolver trombose das veias profundas (por exemplo, quando se acaba de sair de uma intervenção cirúrgica de certa importância ou quando se efetua uma viagem longa) devem fletir e estender os tornozelos umas 10 vezes cada 30 minutos.17 O uso continuado de meias elásticas faz com que as veias se estreitem ligeiramente e que o sangue flua mais rápido, o que reduz a probabilidade de coagulação. No entanto, as meias elásticas proporcionam uma proteção mínima e podem dar uma sensação falsa de segurança, renunciando a outros métodos mais eficazes de prevenção. Além disso, se não forem utilizadas corretamente, podem formar dobras que apertam e agravam o problema pela obstrução do fluxo de sangue nas pernas.17 Profilaxia da Trombose Venosa Profunda: • Trendelenburg • Exercícios ativos e passivos • Meia elástica anti-embólica - reduzem o índice de TVP em 68% 1. Aumenta o fluxo sanguíneo venoso 2. Compressão graduada : 18-23 mmHg 3. Sem ponteiras e Branca 4. Pouca contra-indicação 5. Baixo custo 6. 3/4- Curta e 7/8- Longa • Compressão Pneumática Intermitente - Compressão gradual e sequencial - Esvazia as válvulas (origem do trombo) - Combate a estase - Estimula a liberação do ativador fibrinolítico 9 Contra-indicações da Compressão pneumática • Isquemia do membro. • Neuropatia periférica. • Infecção do membro. Métodos Profiláticos - Físicos ou mecânicos (reduzem a estase) – Fisioterapia / deambulação precoce – Compressão elástica / pneumática externa – Bloqueio de veia cava inferior com “filtros” - Químicos ou farmacológicos ( coagulação ou fibrinólise) – – – – Heparina não fracionada Heparina de baixo peso molecular (HBPM) Varfarina Dextran ou hemodiluição intencional O tratamento com medicamentos anticoagulantes, impede a formação de novos trombos e o aumento do trombo que já está formado. O trombo já formado é, aos poucos, reabsorvido pelo próprio organismo. Existem dois anticoagulantes utilizados: as heparinas e o Varfarin. A heparina é administrada na veia ou no tecido subcutâneo (assim como a insulina); já o warfarin é administrado por via oral. Existem dois tipos de heparina, a não-fracionada e a de baixo peso molecular, essa última apresenta a vantagem de ter menos efeitos colaterais e não necessitar de exames de sangue para controle. Porém, é bem mais cara que a não-fracionada. O tratamento é iniciado com os dois medicamentos (heparina e warfarin) e depois de alguns dias a heparina é interrompida. O warfarin deve ser usado por mais 6 meses, no mínimo.16 Outros tipos de tratamento são o uso de medicamentos chamados fibrinolíticos, que possuem a capacidade de destruir o trombo; e o tratamento cirúrgico, no qual o médico abre a veia e retira o trombo. Esses dois métodos são utilizados principalmente nos casos mais graves, especialmente nos pacientes com EP maciça.16 Uma abordagem importante no tratamento é a questão dos fatores e condições de risco. É crucial que o médico e o paciente discutam a questão e que esses fatores sejam eliminados o máximo possível. Além disso, impõe-se a adoção de medidas de prevenção.16 Como a TVP ocorre principalmente em situações de imobilização, os pacientes hospitalizados devem ser alvo contínuo de prevenção. Também aqueles indivíduos acamados, em casa, que ficam quase restritos ao leito. A escolha da medida preventiva a ser utilizada depende da classificação do risco que o paciente apresenta de desenvolver TVP, devendo ser realizada pelo médico. 10 Tratamento Cirúrgico • Na fase Aguda – Trobectomia Venosa na presença de Phlegmasia Cerulea dollens • Na Phlegmasia Alba dollens está indicada fibrinólise local • Na fase Crônica – cirurgia endovascular ou convencional. • Operação de Palma. Complicações: • Aguda: Embolia Pulmonar Gangrena Venosa • Tardia: Síndrome pós-trombótico CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo deste artigo procuramos mostrar á população, o Conhecimento do enfermeiro Intensivista na assistência frente a trombose venosa profunda, que é de extrema importância, onde os pacientes hospitalizados devem ser alvo contínuo de prevenção, assim como a importância da utilização de medidas preventivas como uso de meias pneumáticas, par evitar o seu desenvolvimento, pois a dificuldade da prevenção prende-se a diversos fatores como deve o paciente ser avaliado, levando-se em conta os fatores de risco e as contra-indicações do tratamento, principalmente o risco hemorrágico, que poderá levar diretamente à morte, resultar em hospitalização ou em transfusão. 5 Existem vários procedimentos utilizados na prevenção da TVP, classificados como mecânicos ou farmacológicos. Ambos são efetivos e devem ser utilizados sempre que possível . 14 Ficando evidente também a importância das campanhas educativas, para que possa traçar estratégias no sentido de melhor orientá-los, com vista à adesão aos hábitos preventivos. Por esse motivo é de extrema importância a participação do enfermeiro, e que tenha conhecimento em utilizar estratégias educativas adequadas podendo ajudar o indivíduo, a sua saúde e prevenindo problemas como este. Estas são algumas das ações imprescindíveis que poderão um dia modificar o perfil desta doença em nosso país dentro da UTI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Woods, Susan L, ET all. Enfermagem em Cardiologia.4ed.Barueri-SP :Manoele,2005 2. Albuquerque LC et al. Terapia trombolítica em trombose venosa profunda. Experiência clínica inicial. Arq Bras Cardiol. 1997: 68:1-6. 3. Baruzzi ACA et al. Trombose venosa profunda. Profilaxia. Arq Bras Cardiol. 1996;67:1-8. 4. Anderson FA Jr et al. 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