trabalho final

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TRABALHO FINAL
Ana Diniz Neves Do Lago
Ana Maria Cardoso Ribeiro
Elaine Cristina de Souza
Maria de Lourdes da Silva Toledo
Projeto Alimentação Saudável
Público alvo: educação infantil ( crianças de 2 a 5 anos)
Duração do projeto: 6 meses.
Apresentação
Sabendo que o letramento é um conjunto de práticas discursivas que envolvem os
usos da escrita (kleiman, 1995) e procurando evitar as propostas de trabalho que sejam
voltadas para centralização dos conteúdos, nosso grupo optou em trabalhar o tema
“Alimentação saudável” por meio de um projeto de letramento que envolva as crianças
de 2 a 5 anos de idade da educação infantil.
“O trabalho com projetos pode favorecer ainda: a aproximação da escola com a
identidade do aluno, auxiliando na construção de sua subjetividade: Hernández e
Ventura (1998, apud Brandão Silva. Op. Cit.)
Nosso interesse surgiu em trabalhar esse tema, porque na creche onde trabalhamos,
possui o esquema de auto-servimento, ou seja, a criança é quem faz o seu prato. A
creche possui um cardápio feito por nutricionistas, para atender às necessidades
alimentares de crianças de 0 a 5 anos.
Na hora das refeições, quando as crianças vão fazer seus pratos, o que nos chamou a
atenção foi o fato de uma grande maioria excluir alimentos importantes, como legumes,
verduras, peixes, feijão, lentilha, frutas e sucos naturais.
Sabemos, por meio de entrevistas com os pais, que esses alimentos também são
recusados em casa e o que é pior, são substituídos por uma alimentação inadequada
1
composta por macarrão instantâneo, frituras, doces, bolachas, refrigerantes, balas,
salgadinhos etc.
Há um desperdício muito grande de comida. Algumas crianças fazem o prato e o
jogam inteiro no lixo.
Assim, conscientes de que o tema deve ser inserido no campo de ação da prática
pedagógica e observando a valorização crescente em nosso país pela cultura “fast- food”
elaboramos este projeto.
1. Temática do projeto: espaço e tempo
Uma alimentação saudável é essencial em qualquer fase da vida, mas nos primeiros
anos de vida, em que a criança está em desenvolvimento global, a alimentação saudável
torna-se requisito primordial para a saúde, proporcionando energia e nutrientes para o
organismo.
A escola é um espaço privilegiado para a promoção da saúde e desempenha papel
fundamental na formação de valores, hábitos e estilos de vida, entre eles o da
alimentação, conforme destaca Dewey “A escola deveria estar relacionada à vida e aos
problemas cotidianos.”
A promoção de uma alimentação saudável no espaço escolar pressupõe a integração
de ações de estímulo à adoção de hábitos alimentares saudáveis, por meio de atividades
educativas que informem e motivem escolhas individuais.
Considerando que a aprendizagem transcende os espaços da sala de aula, outros
espaços da instituição serão utilizados como, biblioteca, refeitório, cozinha,
brinquedoteca, área externa (horta) e também espaços fora da instituição: feira livre.
O assunto “Alimentação saudável” é mais do que um tema: é uma meta. Implantar
uma campanha educacional sobre a Alimentação Saudável por meio da disseminação da
informação e da organização do caminho do alimento desde sua produção até a escolha
do cardápio das crianças é um importante instrumento de conscientização.
2
“ Os projetos apontam para o futuro, abrem – se para o novo através de ações
projetadas, cujo
ponto de
partida é a intenção de transformar uma situação
problemática, tornando-a desejada por meio da realização de ações planificadas”.
(Tinoco, 2008,p.136)
3-Objetivos e produto final
Objetivo geral:
Promover, por meio de um projeto de letramento, o hábito de consumo de
alimentos saudáveis e a consciência da sua contribuição para a promoção da saúde de
uma forma atraente, lúdica e educativa, pois sabemos que “os projetos de trabalhos
devem apresentar atividades autênticas de aprendizagem” (Hernández-1998).
Objetivos específicos:
 Estimular e conscientizar o consumo de alimentos saudáveis;
 Introduzir novos hábitos alimentares nas crianças de 2 a 5 anos, através das
refeições oferecidas na creche;
 Identificar tamanhos, cores, texturas, odores e sabores de diferentes alimentos;
 Elaborar cardápios balanceados;
 Discutir as informações nutricionais contidas nos rótulos dos alimentos que as
crianças ingerem;
 Montar uma pirâmide nutricional e explicar os grupos alimentares;
 Pesquisar através de reuniões de pais ou pesquisa enviada aos mesmos, sobre os
hábitos alimentares da família;
 Elaborar dicas referentes aos cuidados com os alimentos, bem como o seu
consumo;
 Entrar em contato de forma sucinta, com diferentes gêneros textuais (receitas,
reportagens, rótulos, cardápios, placas de identificação...)
3
 Estimular o consumo sem desperdícios;
 Estimular e praticar a higiene das mãos e dos alimentos;
 Avaliar a aceitabilidade dos alimentos;
 Criar, na creche, uma área verde produtiva pela qual, todos se sintam
responsáveis;
 Dar oportunidade aos alunos de aprender cultivar plantas usadas como
alimentos;
Produto final
Finalizaremos com um evento de exposição dos trabalhos dos alunos no qual suas
famílias serão convidadas.
A abertura será com uma palestra feita por uma nutricionista que explicará aos pais a
importância de uma alimentação natural para o desenvolvimento saudável das crianças.
Encerraremos com um pequeno coquetel elaborado com as receitas trabalhadas no
projeto e preparadas com as verduras e legumes colhidos na nossa hortinha.
2. Atividades centrais e planejadas do projeto
 Em roda da conversa, questionar os alunos sobre o que eles mais gostam de
comer e o que não gostam, registrando, numa tabela feita com cartolina, as
preferências das crianças.
 Ler reportagens sobre a alimentação saudável, por que precisamos dela, para que
serve e o que acontece se não nos alimentarmos com qualidade;
 Entrevista com as cozinheiras da creche sobre a preparação dos alimentos do
cardápio;
 Pedir que as crianças tragam uma receita de alguma comida gostosa que algum
familiar faz (mãe, avó, tios, pai...) para juntos avaliarmos se ela se encaixa num
cardápio de alimentação saudável;
4
 Elaboração de uma horta para cultivo de hortaliças e legumes de crescimento
rápido, observando diariamente, bem como cuidando e pedindo para que eles
façam registros de observação e placas de identificação dos vegetais plantados;
Após colheita pedir para as crianças levarem as verduras e legumes para as
cozinheiras prepará- los no cardápio da creche.
 Elaborar placas junto com as crianças pedindo: “ NÃO PISEM NA HORTA"
 Trazer para a sala de aula, diversos alimentos como banana, maçã, limão,
abacaxi, cenoura, manga, alface, beterraba, batata, laranja, mamão, para serem
colocados na caixa surpresa para que as crianças tentem adivinhar por meio do
tato, olfato e paladar de qual fruta se trata.
 Na “Hora do Conto” ler para as crianças o livro: “A cesta de dona Maricota” de
Tatiana Belink. Ensaiar uma pequena dramatização para ser apresentada para as
outras salas.
 Ouvir a música do CD Palavra Cantada, “Sopa do neném”, identificando o que
pode e o que não se pode comer;
 Apresentar de forma sucinta, a pirâmide alimentar e explicar para que ela serve;
 Elaborar placas, em que as crianças devam escrever ou desenhar diversos
alimentos sugeridos por eles e pela professora, como: batata frita, arroz, feijão,
macarrão, alface, tomate, balas, sorvete, ovos, banana, pão, leite, margarina,
salgadinhos, óleo, sal, açúcar, queijo, etc. Após esses desenhos e escritas, dar um
prato de plástico para cada um e pedir que coloque somente alimentos saudáveis
nele, como na música “sopa do neném”, questioná-los; “será que tem
____________“ e a criança coloca o alimento. (a placa com o nome e desenho
do alimento)
 Com o quadro feito de cartolina com as comidas que as crianças comem
observar as semelhanças e diferenças entre as alimentações dos alunos da sala;
 Construção de charadas que misturem informação sobre formas, cores e
tamanhos das frutas, verduras e legumes.
5
 Construção de jogos da memória a partir de imagens de frutas, verduras e
legumes recortadas pelos alunos.
 Solicitar que os alunos tragam de casa ( uma criança por dia) uma fruta, verdura
ou legumes para serem apresentados , comentados e degustados na hora da roda;
 Convidar uma mãe para fazer uma receita na escola para as crianças degustarem.
 Visitar uma feira livre.
 Preparação e degustação de uma salada de frutas e/ou bolo de cenouras na escola
(registrar a receita).
 Organização de um livrinho de receitas baseado na história “A cesta da Dona
Maricota”
3. Conteúdos focalizados e avaliação
Avaliação:
A professora fará registro escrito diário de suas observações, impressões, idéias etc.
com objetivo de compor um material de reflexão que a ajude na reelaboração do
planejamento educativo. Outras formas de registros também poderão ser consideradas,
como a gravação em áudio e vídeo; produção das crianças ao longo do tempo;
fotografias, entrevista com os pais para verificar a aceitabilidade de novos alimentos em
casa, bem como a observação dos alunos na hora do lanche da creche.
Em relação às crianças a avaliação deve permitir que elas acompanhem suas
dificuldades, suas possibilidades e o mais importante suas conquistas ao longo de seu
processo de aprendizagem.
LÍNGUA PORTUGUESA:
-Linguagem Oral;
-Escrita Espontânea de palavras e textos;
-Reconhecimento de Letras;
6
-Participação em situações leitura de diferentes Gêneros Textuais: contos, poemas,
trava-línguas- parlendas, notícias de jornais e revistas;
-Participação em situações nas quais se faz necessário o uso da leitura e da escrita
(escrita e leitura de cardápios, convites, receitas,placas, etc);
-Observação e manuseio de materiais impressos como livros, revistas, jornais, receitas,
-convites, placas, registros;
- Relato de experiências vividas e narração de fatos de seqüencia temporal e causal;
- Participação em situações em que as crianças leiam ,ainda que não o façam de forma
convencional
ARTES:
-Exploração e manipulação de materiais, como lápis e pincéis de diferentes texturas e
espessuras, brochas, carvão, tintas, areia, terra, argila etc.
- Exploração e manipulação de diferentes suportes gráficos como, jornal, papel,
papelão, paredes, chão, caixas, madeiras etc.
- Criação de desenhos, pinturas, modelagens a partir de seu próprio repertório;
- Utilização dos elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha, forma, cor,
volume, espaço, textura etc.
CIÊNCIAS:
- Percepção dos cuidados com o corpo relacionados a ingestão de alimentos saudáveis
que previnam as doenças causadas pela obesidade;
-Despertar o interesse das crianças para o cultivo de uma pequena horta e o
conhecimento do processo de germinação;
- Preparo dos canteiros ( e possivelmente a descoberta de inúmeras formas de vida que
ali existem: minhocas, formigas, caramujos, lesmas, joaninhas etc.)
-Plantio de verduras e legumes por meio de sementes e mudas;
- A prática diária com os cuidados da horta - regar, transplantar, tirar matinhos etc;
- Observação da transformação das pequenas sementes em verduras e legumes viçosos e
coloridos;
-Degustação de alimentos preparados com as verduras e legumes colhidos na horta;
-Degustação de alimentos in natura colhidos na horta.
7
NATUREZA E SOCIEDADE
- Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que
digam respeito às tradições culturais de sua comunidade;
-Contato com pequenos animais e plantas;
- Formulação de perguntas;
- Utilização, com ajuda da professora, de diferentes fontes para buscar informações
como, objetos, fotografias, documentários, relatos de pessoas etc.
- Leitura e interpretações de diferentes registros como, desenhos, fotografias e
maquetes;
- Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio
ambiente;
- Conhecimento dos cuidados básicos para o cultivo de alguns vegetais;
- Percepção dos cuidados necessários a preservação da vida e do meio ambiente;
- Percepção dos cuidados com o corpo, à prevenção de doenças causadas por
alimentação inadequada;
- Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem – estar individual e coletivo;
- Pesquisa da origem dos alimentos.
MATEMÁTICA:
- Marcação do tempo por meio de calendários;
- Experiências com dinheiro em brincadeiras ou em situações de interesse das crianças;
( brincar de comprar alimentos na feira);
- Nas atividades culinárias introdução de diferentes unidades de medidas como, o tempo
de cozimento e a quantidade dos ingredientes: litro, quilograma, colher, xícara, pitada
etc.
- A comparação de comprimentos, pesos, capacidades, a marcação de tempo e a noção
de temperatura;
- Características opostas das grandezas como, grande/pequeno, comprido/curto,
longe/perto, muito/pouco etc.
- Noções de semelhanças e diferenças.
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Referências bibliográficas para aprofundamento dos temas, gêneros e ações
desenvolvidas no/para o projeto
 Projeto Pitanguá Ciências, 4 anos do ensino fundamental; Organizadora: Editora
Moderna, obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora
Moderna;
 Revista Veja, edição 2171 ano 43 n 26 de 30 de junho de 2010 “A síndrome do
fofão”;
 KLEIMAN, Angela B. “Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na
escola”. In: KLEIMAN, Angela B. (Org.). Os Significados do Letramento.
Campinas: Mercado de Letras, 1995; p. 15-61.
 KLEIMAN, Angela B. Projetos de Letramento na Educação Infantil.
 HERNÀNDEZ, Fernando. Os projetos de trabalho e a necessidade de
transformar a escola. Presença Pedagógica, 20,53-60, Belo Horizonte, 1998 a.
 MARTINS, Rosicler. Vida e Alimento. São Paulo: moderna, 1993.
 Revista cozinha Prática. Publicação editada pela parceria Instituto do Coração e
Edições Cozinha saudável.
 BELINK, Tatiana. A Cesta da Dona Maricota. São Paulo: Paulinas, 2005.
 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-domacarrao/imagens/piramide-alimentar.gif
9
 DVD Clipes Musicais Palavra Cantada – WWW.palavracantada.com.br
 SANTOS, Carmi et alli. Diversidade textual: os gêneros na sala de aula. Belo
Horizonte, Autêntica, CEEL, 2006.
 Referencial curricular nacional para a educação infantil/ Ministério da Educação
e do Desporto, Secretaria de Educação. – Brasília; MEC/ SEF,1998.
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ANEXO
11
Pirâmide Alimentar brasileira
Aqui no Brasil, num primeiro momento, foi utilizado a Pirâmide Alimentar proposta
nos Estados Unidos. No entanto, havia muitas diferenças entre os dois países nos tipos
de alimentos consumidos e também no modo preparação dos alimentos. Então, em
1999, a pesquisadora Sonia Tucunduva Philippi e sua equipe publicaram na Revista de
Nutrição o artigo "Pirâmide alimentar adaptada: guia para escolha dos alimentos” (*),
propondo um instrumento de orientação nutricional muito mais adequado aos hábitos
alimentares do grupo populacional brasileiro do que a pirâmide norte-americana. Esta
nova pirâmide foi dividida em 8 grupos alimentares apresentados em forma de
quantidades mínimas e máximas de porções diárias a serem consumidas.
Observando o desenho da Pirâmide Alimentar Adaptada, podemos perceber que ela
foi concebida com 4 níveis:

Na base da pirâmide está o grupo dos Cereais (pães, arroz, batata, mandioca,
milho, etc.), alimentos fonte de energia e que devem ser consumidos em maior
quantidade - 5 a 9 porções por dia.
 No 2º nível, estão os grupos das Hortaliças (4 a 5 porções por dia) e das Frutas
(3 a 5 porções por dia), alimentos que existem em abundância no nosso país,
ricos em vitaminas e minerais e que, junto com os cereais, devem compor cerca
de 55% do valor calórico total da dieta.
 No 3º nível temos 3 grupos alimentares: grupo do Leite e Produtos Lácteos (3
porções por dia), grupo das Carnes e Ovos (1 a 2 porções por dia), e o grupo das
Leguminosas, onde se enquadra o feijão (1 porção por dia). Os alimentos de
origem animal como os derivados do leite e as carnes são ricos em proteínas,
mas também contêm grande quantidade de gordura e devem ser consumidos
com mais moderação, cobrindo de 10 a 15% do valor calórico total da dieta. O
grupo das leguminosas foi criado especialmente para a Pirâmide Alimentar
12
Adaptada, já que faz parte do hábito alimentar do povo brasileiro a ingestão
diária de feijão acompanhado de arroz, uma mistura nutricionalmente positiva e
que contribui com uma parte importante para o consumo de proteínas.
 No topo da pirâmide estão os grupos dos Óleos e Gorduras e Açúcares e Doces.
Por serem considerados alimentos de alta densidade energética, ou simplesmente
muito calóricos, o consumo destes dois grupos alimentares deve ser evitado;
ainda lembramos que durante a preparação dos alimentos, produtos como o óleo
de soja e o açúcar são acrescentados, fazendo que a ingestão de 1 a 2 porções
por dia (recomendado para cada um dos grupos) ocorra sem que percebamos.
Agora que você já conhece a Pirâmide Alimentar Adaptada ficará ainda mais fácil
escolher o que você vai comer, não é mesmo? Os cereais, as frutas e hortaliças devem
compor mais da metade do total da dieta; carnes, ovos e derivados do leite devem ser
consumidos com moderação; óleos, gorduras, açúcares e doces devem ser evitados.
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DICAS SAUDÁVEIS DE ALIMENTAÇÂO:
1- Em cada refeição, procure incluir alimentos variados, de origem vegetal, animal
e mineral;
2- Prefira frutas e hortaliças a doces e guloseimas;
3- Consuma com moderação os alimentos ricos em lipídeos;
4- Beba de 3 a 4 copos de água durante o dia;
5- Consuma sal e açúcar com moderação;
14
TRABALHO FINAL
Ana Diniz Neves Do Lago
Ana Maria Cardoso Ribeiro
Elaine Cristina de Souza
Maria de Lourdes da Silva Toledo
Projeto Alimentação Saudável
Público alvo: educação infantil ( crianças de 2 a 5 anos)
Duração do projeto: 6 meses.
1-Apresentação:
Sabendo que o letramento é um conjunto de práticas discursivas que envolvem os
usos da escrita (KLEIMAN, 1995) e procurando evitar as propostas de trabalho que
sejam voltadas para centralização dos conteúdos, nosso grupo optou em trabalhar o
tema “Alimentação saudável”, por meio de um projeto de letramento que envolva as
crianças de 2 a 5 anos de idade da educação infantil.
Essa perspectiva de trabalhar projetos com situações do cotidiano do aluno, favorece
a aprendizagem, se apropria de informações significativas, interagindo e articulando
conhecimentos, buscando melhores condições de aprendizagem:
“O trabalho com projetos pode favorecer ainda: a aproximação da escola com a
identidade do aluno, auxiliando na construção de sua subjetividade: Hernández e
Ventura (1998, apud Brandão Silva. Op. Cit.)
Nosso interesse surgiu em trabalhar esse tema, porque a creche onde trabalhamos
possui o esquema de auto-servimento, ou seja, a criança a partir dos 2 anos é quem faz
o seu prato, dirigindo-se ao local onde estão os alimentos e, sobre a orientação e
15
supervisão do professor, quanto aos cuidados ao se servir, quantidade e para que não
“pule” nenhum alimento, monta o seu prato e volta para a mesa, para comê-lo. A creche
possui um cardápio feito por nutricionistas, para atender às necessidades alimentares de
crianças de 0 a 5 anos. Na hora das refeições, quando as crianças vão fazer seus pratos,
o que nos chamou a atenção foi o fato de uma grande maioria excluir alimentos
importantes, como legumes, verduras, peixes, feijão, lentilha, frutas e sucos naturais.
Sabemos, por meio de entrevistas com os pais, que esses alimentos também são
recusados em casa e o que é pior, são substituídos por uma alimentação inadequada
composta por macarrão instantâneo, frituras, doces, bolachas, refrigerantes, balas,
salgadinhos etc.
Há um desperdício muito grande de comida. Algumas crianças fazem o prato e o
jogam inteiro no lixo.
Assim, conscientes de que o tema deve ser inserido no campo de ação da prática
pedagógica e observando a valorização crescente em nosso país pela cultura “fastfood”, elaboramos este projeto.
2-Temática do projeto: espaço e tempo
Uma alimentação saudável é essencial em qualquer fase da vida, mas nos primeiros
anos de vida, em que a criança está em desenvolvimento global, a alimentação saudável
torna-se requisito primordial para a saúde, proporcionando energia e nutrientes para o
organismo.
A escola é um espaço privilegiado para a promoção da saúde e desempenha papel
fundamental na formação de valores, hábitos e estilos de vida, entre eles o da
alimentação, conforme destaca Dewey (apud Santos,2006 p.116) “ A escola deveria
estar relacionada à vida e aos problemas cotidianos.”
A promoção de uma alimentação saudável no espaço escolar pressupõe a integração
de ações de estímulo à adoção de hábitos alimentares saudáveis, por meio de atividades
educativas que informem e motivem escolhas individuais.
16
Considerando que a aprendizagem transcende os espaços da sala de aula, outros
espaços da instituição serão utilizados, como, biblioteca, refeitório, cozinha,
brinquedoteca, área externa (horta) e também espaços fora da instituição: a feira livre.
O assunto “Alimentação saudável” é mais do que um tema: é uma meta. Implantar
uma campanha educacional sobre a Alimentação Saudável por meio da disseminação da
informação e da organização do caminho do alimento desde sua produção até a escolha
do cardápio das crianças é um importante instrumento de conscientização. Portanto esse
projeto age de acordo com o que afirma Tinoco (2008, p.136) quando a autora coloca
que os “projetos apontam para o futuro, abrem – se para o novo através de ações
projetadas, cujo
ponto de
partida é a intenção de transformar uma situação
problemática, tornando-a desejada por meio da realização de ações planificadas”.
3-Objetivos e produto final
Objetivo geral:
Promover, por meio de um projeto de letramento, o hábito de consumo de
alimentos saudáveis e a consciência da sua contribuição para a promoção da saúde de
uma forma atraente, lúdica e educativa, pois sabemos que “os projetos de trabalhos
devem apresentar atividades autênticas de aprendizagem” (Hernández-1998).
Objetivos específicos:
 Estimular e conscientizar o consumo de alimentos saudáveis;
 Introduzir novos hábitos alimentares nas crianças de 2 a 5 anos, através das
refeições oferecidas na creche;
 Identificar tamanhos, cores, texturas, odores e sabores de diferentes alimentos;
 Elaborar cardápios balanceados;
 Discutir as informações nutricionais contidas nos rótulos dos alimentos que as
crianças ingerem;
17
 Montar uma pirâmide nutricional e explicar os grupos alimentares;
 Pesquisar, por meio de reuniões de pais ou pesquisa enviada aos mesmos, sobre
os hábitos alimentares da família;
 Elaborar dicas referentes aos cuidados com os alimentos, bem como o seu
consumo;
 Entrar em contato de forma sucinta, com diferentes gêneros textuais (receitas,
reportagens, rótulos, cardápios, placas de identificação...)
 Estimular o consumo sem desperdícios;
 Estimular e praticar a higiene das mãos e dos alimentos;
 Avaliar a aceitabilidade dos alimentos;
 Criar, na creche, uma área verde produtiva pela qual todos se sintam
responsáveis;
 Dar oportunidade aos alunos de aprender cultivar plantas usadas como
alimentos;
Produto final
Finalizaremos com um evento de exposição dos trabalhos dos alunos para o qual suas
famílias serão convidadas.- Os alunos confeccionaram os convites, e a exposição
contará com desenhos, reportagens, poemas, fotos do início do plantio, seu meio e o
final, contará com receitas saudáveis e equilibradas, além do cardápio mensal da creche
exposto e, ao final da palestra, cada criança entregará a seus familiares, um folheto com
dicas de uma alimentação saudável.
Será feito também um livro, que no início do mesmo trará informações sobre os grupos
alimentares e o desenho da pirâmide alimentar brasileira, depois as receitas de comidas
saudáveis, que cada aluno assinará e entregará ao seu responsável.
A abertura será com uma palestra feita por uma nutricionista que explicará aos pais a
importância de uma alimentação natural e equilibrada para o desenvolvimento saudável
das crianças.
Encerraremos com um pequeno coquetel elaborado com as receitas
trabalhadas no projeto e preparadas com as verduras e legumes colhidos na nossa
hortinha.
18
4-Atividades centrais e planejadas do projeto:
 Em roda da conversa, questionar os alunos sobre o que eles mais gostam de
comer e o que não gostam, registrando, numa tabela feita com cartolina, as
preferências das crianças.
 Ler reportagens sobre a alimentação saudável, por que precisamos dela, para que
serve e o que acontece se não nos alimentarmos com qualidade. (Revista Veja,
p.82 a 89, “Hoje, elas são fofas. E amanhã?).
 Entrevista com as cozinheiras da creche sobre a preparação dos alimentos do
cardápio; A cozinheira chefe, irá até a sala de aula, falará de seu trabalho e como
prepara alguns alimentos simples e trivial, como arroz, feijão, salada de alface,
sucos...e responderá possíveis perguntas.
 Pedir que as crianças tragam uma receita de alguma comida gostosa que algum
familiar faz (mãe, avó, tios, pai...) para, juntos, avaliarmos se ela se encaixa num
cardápio de alimentação saudável;
 Elaboração de uma horta para cultivo de hortaliças e legumes de crescimento
rápido, observando diariamente, bem como cuidando e pedindo para que eles
façam registros de observação em grupo de cinco crianças, onde deverá constar,
data, se a planta foi regada, se cresceu, se seu estado geral é bom, e, placas de
identificação dos vegetais plantados; Após a colheita, pedir para as crianças
levarem as verduras e legumes para as cozinheiras prepará- los no cardápio da
creche.
 Elaborar placas junto com as crianças pedindo: “ NÃO PISEM NA HORTA" –
que será feita em folha sulfite, A4, 40, colada em palitos de churrasco e, depois a
professora irá encapar com papel contact;
 Trazer para a sala de aula, diversos alimentos como banana, maçã, limão,
abacaxi, cenoura, manga, alface, beterraba, batata, laranja, mamão, para serem
19
colocados na caixa surpresa para que as crianças tentem adivinhar por meio do
tato, olfato e paladar de qual fruta se trata.
 Na “Hora do Conto” ler para as crianças o livro: “A cesta de dona Maricota” de
Tatiana Belink. Ensaiar uma pequena dramatização para ser apresentada para as
outras salas e no dia da exposição.
 Ouvir a música do CD Palavra Cantada, “Sopa do neném”, identificando o que
pode e o que não se pode comer;
 Apresentar, de forma sucinta, a pirâmide alimentar e explicar para que ela serve;
 Elaborar placas, em que as crianças devam escrever ou desenhar diversos
alimentos sugeridos por eles e pela professora, como: batata frita, arroz, feijão,
macarrão, alface, tomate, balas, sorvete, ovos, banana, pão, leite, margarina,
salgadinhos, óleo, sal, açúcar, queijo, etc. Após esses desenhos e escritas, dar um
prato de plástico para cada um e pedir que coloque somente alimentos saudáveis
nele, como na música “sopa do neném”, questioná-los; “será que tem
____________“ e a criança coloca o alimento. (a placa com o nome e desenho
do alimento)
 Com o quadro feito de cartolina com as comidas que as crianças comem
observar as semelhanças e diferenças entre as alimentações dos alunos da sala;
 Construção de charadas que misturem informação sobre formas, cores e
tamanhos das frutas, verduras e legumes.
 Construção de jogos da memória a partir de imagens de frutas, verduras e
legumes recortadas pelos alunos.
 Solicitar que os alunos tragam de casa ( uma criança por dia) uma fruta, verdura
ou legumes para serem apresentados , comentados e degustados na hora da roda;
 Convidar uma mãe para fazer uma receita na escola para as crianças degustarem.
 Visitar uma feira livre, identificando diferentes legumes, frutas, hortaliças
vendidas lá, observando o caminho que o alimento faz desde o plantio até
chegar a mesa do consumidor, ou seja, ela é plantada, colhida, vendida para
supermercados, feiras, restaurantes...
20
 Preparação e degustação de uma salada de frutas e/ou bolo de cenouras na escola
(registrar a receita).
 Organização de um livrinho de receitas baseado na história “A cesta da Dona
Maricota”
5-Conteúdos focalizados e avaliação:
Avaliação:
A professora fará registro escrito diário de suas observações, impressões, ideias etc.
com objetivo de compor um material de reflexão que a ajude na reelaboração do
planejamento educativo. Outras formas de registros também poderão ser consideradas,
como a gravação em áudio e vídeo; produção das crianças ao longo do tempo;
fotografias, entrevista com os pais para verificar a aceitabilidade de novos alimentos em
casa, bem como a observação dos alunos na hora do lanche da creche.
Em relação às crianças, a avaliação deve permitir que elas acompanhem suas
dificuldades, suas possibilidades e, o mais importante, suas conquistas ao longo de seu
processo de aprendizagem.
LÍNGUA PORTUGUESA:
-Linguagem Oral;
-Escrita Espontânea de palavras e textos;
-Reconhecimento de Letras;
-Participação em situações leitura de diferentes Gêneros Textuais: contos, poemas,
trava-línguas- parlendas, notícias de jornais e revistas;
-Participação em situações nas quais se faz necessário o uso da leitura e da escrita
(escrita e leitura de cardápios, convites, receitas,placas, etc);
-Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, jornais, receitas,
- convites, placas, registros;
21
- Relato de experiências vividas e narração de fatos de sequência temporal e causal;
- Participação em situações em que as crianças leiam, ainda que não o façam de forma
convencional.
ARTES:
-Exploração e manipulação de materiais, como lápis e pincéis de diferentes texturas e
espessuras, brochas, carvão, tintas, areia, terra, argila etc.
- Exploração e manipulação de diferentes suportes gráficos como, jornal, papel,
papelão, paredes, chão, caixas, madeiras etc.
- Criação de desenhos, pinturas, modelagens a partir de seu próprio repertório;
- Utilização dos elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha, forma, cor,
volume, espaço, textura etc.
CIÊNCIAS:
- Percepção dos cuidados com o corpo relacionados a ingestão de alimentos saudáveis
que previnam as doenças causadas pela obesidade;
-Despertar o interesse das crianças para o cultivo de uma pequena horta e o
conhecimento do processo de germinação;
- Preparo dos canteiros ( e possivelmente a descoberta de inúmeras formas de vida que
ali existem: minhocas, formigas, caramujos, lesmas, joaninhas etc.)
-Plantio de verduras e legumes por meio de sementes e mudas;
- A prática diária com os cuidados da horta - regar, transplantar, tirar matinhos etc;
- Observação da transformação das pequenas sementes em verduras e legumes viçosos e
coloridos;
-Degustação de alimentos preparados com as verduras e legumes colhidos na horta;
-Degustação de alimentos in natura colhidos na horta.
NATUREZA E SOCIEDADE
- Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que
digam respeito às tradições culturais de sua comunidade;
- Contato com pequenos animais e plantas;
- Formulação de perguntas;
22
- Utilização, com ajuda da professora, de diferentes fontes para buscar informações,
como, objetos, fotografias, documentários, relatos de pessoas etc.
- Leitura e interpretações de diferentes registros, como, desenhos, fotografias e
maquetes;
- Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio
ambiente;
- Conhecimento dos cuidados básicos para o cultivo de alguns vegetais;
- Percepção dos cuidados necessários à preservação da vida e do meio ambiente;
- Percepção dos cuidados com o corpo, à prevenção de doenças causadas por
alimentação inadequada;
- Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem-estar individual e coletivo;
- Pesquisa da origem dos alimentos.
MATEMÁTICA:
- Marcação do tempo por meio de calendários;
- Experiências com dinheiro em brincadeiras ou em situações de interesse das crianças;
( brincar de comprar alimentos na feira);
- Nas atividades culinárias, introdução de diferentes unidades de medidas, como o
tempo de cozimento e a quantidade dos ingredientes: litro, quilograma, colher, xícara,
pitada etc.
- A comparação de comprimentos, pesos, capacidades, a marcação de tempo e a noção
de temperatura;
- Características opostas das grandezas, como grande/pequeno, comprido/curto,
longe/perto, muito/pouco etc.
- Noções de semelhanças e diferenças entre os alimentos, como as cores, textura, e entre
os alimentos ingeridos pelos próprios alunos;
23
6-Referências bibliográficas para aprofundamento dos temas, gêneros e ações
desenvolvidas no/para o projeto
 Projeto Pitanguá 3 – Organizadora Moderna (2 edição/ 2005) + Caderno de
Explorador 3;
 Revista Veja, edição 2171 ano 43 n 26 de 30 de junho de 2010 “A síndrome do
fofão”;
 KLEIMAN, Angela B. “Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na
escola”. In: KLEIMAN, Angela B. (Org.). Os Significados do Letramento.
Campinas: Mercado de Letras, 1995; p. 15-61.
 KLEIMAN, Angela B. Projetos de Letramento na Educação Infantil. Revista
Caminhos em Linguística Aplicada, Unitau – Volume l – Número 1, 2009;
 HERNÀNDEZ, Fernando. Os projetos de trabalho e a necessidade de
transformar a escola. Presença Pedagógica, 20,53-60, Belo Horizonte, 1998 a.
 MARTINS, Rosicler. Vida e Alimento. São Paulo: moderna, 1993.
 Revista cozinha Prática. Publicação editada pela parceria Instituto do Coração e
Edições Cozinha saudável.
 BELINK, Tatiana. A Cesta da Dona Maricota. São Paulo: Paulinas, 2005.
 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-domacarrao/imagens/piramide-alimentar.gif
 DVD Clipes Musicais Palavra Cantada – WWW.palavracantada.com.br
 SANTOS, Carmi et alli. Diversidade textual: os gêneros na sala de aula. Belo
Horizonte, Autêntica, CEEL, 2006.
24
 Referencial curricular nacional para a educação infantil/ Ministério da Educação
e do Desporto, Secretaria de Educação. – Brasília; MEC/ SEF,1998.
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ANEXO
26
Pirâmide Alimentar brasileira
Aqui no Brasil, num primeiro momento, foi utilizado a Pirâmide Alimentar proposta
nos Estados Unidos. No entanto, havia muitas diferenças entre os dois países nos tipos
de alimentos consumidos e também no modo preparação dos alimentos. Então, em
1999, a pesquisadora Sonia Tucunduva Philippi e sua equipe publicaram na Revista de
Nutrição o artigo "Pirâmide alimentar adaptada: guia para escolha dos alimentos” (*),
propondo um instrumento de orientação nutricional muito mais adequado aos hábitos
alimentares do grupo populacional brasileiro do que a pirâmide norte-americana. Esta
nova pirâmide foi dividida em 8 grupos alimentares apresentados em forma de
quantidades mínimas e máximas de porções diárias a serem consumidas.
Observando o desenho da Pirâmide Alimentar Adaptada, podemos perceber que ela
foi concebida com 4 níveis:

Na base da pirâmide está o grupo dos Cereais (pães, arroz, batata, mandioca,
milho, etc.), alimentos fonte de energia e que devem ser consumidos em maior
quantidade - 5 a 9 porções por dia.
 No 2º nível, estão os grupos das Hortaliças (4 a 5 porções por dia) e das Frutas
(3 a 5 porções por dia), alimentos que existem em abundância no nosso país,
ricos em vitaminas e minerais e que, junto com os cereais, devem compor cerca
de 55% do valor calórico total da dieta.
 No 3º nível temos 3 grupos alimentares: grupo do Leite e Produtos Lácteos (3
porções por dia), grupo das Carnes e Ovos (1 a 2 porções por dia), e o grupo das
Leguminosas, onde se enquadra o feijão (1 porção por dia). Os alimentos de
origem animal como os derivados do leite e as carnes são ricos em proteínas,
mas também contêm grande quantidade de gordura e devem ser consumidos
com mais moderação, cobrindo de 10 a 15% do valor calórico total da dieta. O
grupo das leguminosas foi criado especialmente para a Pirâmide Alimentar
Adaptada, já que faz parte do hábito alimentar do povo brasileiro a ingestão
27
diária de feijão acompanhado de arroz, uma mistura nutricionalmente positiva e
que contribui com uma parte importante para o consumo de proteínas.
 No topo da pirâmide estão os grupos dos Óleos e Gorduras e Açúcares e Doces.
Por serem considerados alimentos de alta densidade energética, ou simplesmente
muito calóricos, o consumo destes dois grupos alimentares deve ser evitado;
ainda lembramos que durante a preparação dos alimentos, produtos como o óleo
de soja e o açúcar são acrescentados, fazendo que a ingestão de 1 a 2 porções
por dia (recomendado para cada um dos grupos) ocorra sem que percebamos.
Agora que você já conhece a Pirâmide Alimentar Adaptada ficará ainda mais fácil
escolher o que você vai comer, não é mesmo? Os cereais, as frutas e hortaliças devem
compor mais da metade do total da dieta; carnes, ovos e derivados do leite devem ser
consumidos com moderação; óleos, gorduras, açúcares e doces devem ser evitados.
28
DICAS SAUDÁVEIS DE ALIMENTAÇÂO:
6- Em cada refeição, procure incluir alimentos variados, de origem vegetal, animal
e mineral;
7- Prefira frutas e hortaliças a doces e guloseimas;
8- Consuma com moderação os alimentos ricos em lipídeos;
9- Beba de 3 a 4 copos de água durante o dia;
10- Consuma sal e açúcar com moderação;
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