Compreendendo a Cadeia de Suprimentos

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CURSO: ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF.: JOSÉ LUÍS PRIOSTI BATISTA
2014.1
Ementa
• Compreendendo a Cadeia de Suprimentos.
Fatores Chave e Obstáculos da Cadeia de
Suprimentos. Fundamentos da Cadeia de
Suprimentos. As Atividades Logísticas:
Princípios, funcionalidade e papéis das
atividades
logísticas
na
Cadeia
de
Suprimentos: Tecnologia da Informação,
Transportes, Estoques, Armazenagem e
Embalagem.
Objetivos Gerais
• Compreender o objetivo de uma cadeia de
suprimentos e explicar o impacto das decisões
de uma cadeia de suprimentos no sucesso de
uma empresa, ensinando aos alunos às
diferentes metodologias e filosofias utilizadas
pelas empresas para gerir a sua cadeia de
suprimentos de forma eficiente e eficaz.
Conteúdo Programático
• Unidade 1
• 1. - Compreendendo a Cadeia de Suprimentos
–
–
–
–
1.1 - O que é uma cadeia de suprimentos
1.2 - Fases de decisão
1.3 - Visão dos processos. A importância dos fluxos
1.4 - Exemplos de cadeias de suprimentos
Conteúdo Programático
• Unidade 2
• 2. - Fatores Chave e Obstáculos da Cadeia de
Suprimentos
– 2.1 - Fatores-chave da cadeia de suprimentos
– 2.2 - Organização dos fatores-chave.
– 2.3 - Estoques, transportes, instalações e
informações.
– 2.4 - Alinhamento estratégico.
Conteúdo Programático
• Unidade 3
• 3. - Fundamentos da Cadeia de Suprimentos
– 3.1 - Nível de Serviços ao Cliente. Marketing focado
no cliente.
– 3.2 - A Logística na empresa.
– 3.3 - A Logística como diferencial competitivo.
– 3.4 - Definição de serviços ao cliente.
– 3.5 - Serviços básicos e de valor agregado.
– 3.6 - Atendimento do Pedido Perfeito.
– 3.7 - A visão do custo total.
Conteúdo Programático
• Unidade 4
• 4. - As Atividades Logísticas
– 4.1 - Princípios, funcionalidade e papéis
das
atividades logísticas na Cadeia de
Suprimentos:
– 4.2 - Tecnologia da Informação, Transportes,
Estoques, Armazenagem e Embalagem.
Compreendendo a Cadeia de Suprimentos
 1.1 - O que é uma cadeia de suprimentos
 “Uma cadeia de suprimento engloba todos os
estágios
envolvidos,
diretamente
ou
indiretamente no atendimento de um pedido
de um cliente.”(Chopra, Meindl 2002).
 A cadeia de suprimento não inclui apenas
fabricantes e fornecedores mas também
transportadoras, depósitos, varejistas e os
próprios clientes. .”(Chopra, Meindl 2002).
Compreendendo a Cadeia de Suprimentos
• “A cadeia de suprimento começa com o
cliente e sua necessidade de obter o produto.
”(Chopra, Meindl 2002)
Compreendendo a Cadeia de Suprimentos
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Compreendendo a Cadeia de Suprimentos
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Compreendendo a Cadeia de Suprimentos
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Objetivo da Cadeia de Suprimento
• O objetivo de toda cadeia de suprimento é
maximizar o valor global gerado. ”(Chopra,
Meindl 2002)
• O valor gerado por uma cadeia de suprimento é
diferença entre o valor do produto final para o
cliente e o esforço realizado pela cadeia de
suprimento para atender seu pedido. ”(Chopra,
Meindl 2002).
Objetivo da Cadeia de Suprimento
• O valor estará fortemente ligado à lucratividade
da cadeia de suprimento, que é a diferença entre
a receita gerada pelo cliente e o custo total no
decorrer da cadeia de suprimento ”(Chopra,
Meindl 2002)
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Objetivo da Cadeia de Suprimento
• A lucratividade da cadeia de suprimento, é o
lucro total a ser dividio pelos estágios da
cadeia de suprimento. Quanto maior sua
lucratividade, mais bem-sucedida será a
cadeia de suprimento. ”(Chopra, Meindl 2002)
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimento
• 1.Estratégia ou projeto da cadeia de suprimento
– Durante essa fase, a empresa decide como estruturar
a cadeia de suprimento.
– Tais decisões são tomadas pelas empresas e incluem:
local, capacidade de produção e das instalações para
armazenagem, produtos a serem fabricados ou
estocados em diversos locais, meios de transporte a
serem disponibilizados de acordo com os diferentes
turnos de expedição e o tipo de sistema de
informação que vai adotar. ”(Chopra, Meindl 2002)
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimento
– As decisões de projeto da cadeia de suprimento são
normalmente tomadas
pensando-se a longo
prazo(questão de anos) e sua alteração repentina é
muito cara.Consequentemente, quando as empresas
tomam essas decisões, devem levar em consideração
a incerteza por anteciparem as condições de
mercado dos anos vindouros. ”(Chopra, Meindl 2002)
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimento
• 2.Planejamento da cadeia de suprimento:
– Como resultado dessa fase de planejamento, as
empresas definem um conjunto de políticas
operacionais que lideram as operações de curto
prazo. Para as decisões tomadas durante essa
fase, a configuração da cadeia de suprimento,
determinada na fase estratégica, é fixa.
–
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimento
– Planejamento inclui decisões sobre quais
mercados deverão ser supridos e de que
locais, sobre a construção dos estoques, a
tercerização da fabricação, as políticas de
reabastecimento e estocagem a serem
seguidas,
as
politicas
que
serão
desempenhadas em relação a locais de
reserva, no caso de incapacidade de atender
a um pedido, e a periocidade e dimensão
das campanhas de marketing. ”(Chopra,
Meindl 2002)
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimento
• Na fase de planejamento, as empresas devem
incluir a incerteza na demanda, nas taxas de
câmbio e na competição desse período de tempo
vislumbrado em suas decisões. ”(Chopra, Meindl
2002).
• 3.Operação da cadeia de suprimento
– O período de tempo considerado aqui é semanal ou
diário e durante essa fase as empresas tomam
decisões sobre pedidos individuais de clientes
”(Chopra, Meindl 2002)
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimento
• Durante essa fase, a empresas distribuem os pedidos
individuais para estoque ou produção, determinam a
data em que o pedido deverá ser atendido, geram
inventários nos depósitos, adaptam pedido a um
meio de transporte ou expedição apropriados,
organizam as entregas dos caminhões e encaminham
os pedidos de reabastecimento. Uma vez que as
decisões operacionais são tomadas a curto
prazo(minutos, horas e dias), muitas vezes há menos
incerteza em relação a demanda. ”(Chopra, Meindl
2002)
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimento
• O projeto, o planejamento e a operação da
cadeia de suprimento exercem um grande
impacto na lucratividade e no sucesso como
um todo.
Visão do Processo de uma cadeia de Suprimento.
• Visão Cíclica: Os processos em uma cadeia de
suprimento são divididos em uma série de
ciclos, cada um realizado na interface entre
dois estágios sucessivos de uma cadeia de
suprimento.
• Visão push/pull(empurrados/puxados). Os
processos em uma cadeia de suprimento são
divididos em duas categorias: acionados em
resposta aos pedidos dos clientes(pull) ou em
antecipação aos pedidos dos clientes.
Visão do Processo de uma cadeia de Suprimento.
 Cada ciclo ocorre na interface entre dois estágios
sucessivos da cadeia de suprimento. Assim, os cinco
estágios da cadeia de suprimento resultam em quatro
ciclos de processos da cadeia. Nem todas as cadeias de
suprimentos terão quatro ciclos nitidamente
separados.
 Por exemplo, a cadeia de suprimento de uma
mercearia na qual o vendedor estoca produtos
acabados e emite pedidos de reabastecimento, tanto
ao fabricante quanto ao distribuidor, provavelmente e
terá os quatro ciclos separados. A Dell ???????????
Visão do Processo de uma cadeia de Suprimento.
• A visão cíclica de uma cadeia de suprimento é
muito e útil ao considerarmos as decisões
operacionais, porque
ela especifica claramente os papéis e as
responsabilidades de cada componentes da
cadeia de suprimentos.
Visão do Processo de uma cadeia de Suprimento.
Ciclo de pedido do cliente
• O ciclo de pedido do cliente ocorre na interface
entre o cliente e o varejista e inclui todos os
processos diretamente envolvido no recebimento
e no atendimento ao pedido do cliente.
• Os processos envolvidos no ciclo de pedido do
cliente e são os seguintes:
–
–
–
–
Chegada do cliente.
Emissão do pedido do cliente
Atendimento ao pedido de cliente
Recebimento do pedido pelo cliente
Chegada do Cliente
 Do ponto de vista da cadeia de suprimento, um
objetivo-chave é facilitar o contato entre o cliente e o
produto para que sua chegada resulte em um pedido.
 A central pode também ter sistemas apropriados para
que os representantes de vendas possam responder
às duvidas dos clientes fazendo com que as ligações
resultem em pedidos.
 No site Web, uma característica importante pode ser a
criação de mecanismo de busca com ferramentas
fáceis de serem manipuladas, que permitam aos
clientes uma rápida localização e visualização dos
produtos pelos quais se interessam
Emissão do pedido do Cliente
 O termo “emissão do pedido de cliente” refere-se
à comunicação do cliente ao varejista sobre que
produtos ele tem interesse em adquirir.
 No supermercado, a emissão do pedido é caracterizada
pelo cliente colocando todos os itens que pretende
comprar dentro de seu carrinho de compras.
 O varejista, por sua vez, adapta o produto ao pedido do
cliente e estipula uma data de entrega. O objetivo do
processo de emissão do pedido do cliente é garantir
que a emissão do pedido seja ágil e precisa e que seja
comunicada aos demais da cadeia a ela ligado
Atendimento ao pedido do cliente
• Durante o processo de atendimento ao pedido
do cliente, o pedido é atendido e enviado ao
cliente.
• No supermercado, o cliente conduz esse
processo.
• Em uma empresa que recebe encomendas,
esse processo normalmente abrange a retirada
do pedido no estoque, a embalagem e o envio
ao cliente.
Atendimento ao pedido do cliente
• Porém, em um cenário de fabricação sob
encomenda, o atendimento ao pedido se dá
diretamente na linha de produção do
fabricante
• O objetivo do processo de atendimento ao
pedido do cliente é enviar os pedidos
completos e corretos aos clientes seguindo os
prazos determinados, com menor custo
possível
Recebimento do pedido pelo Cliente
• Durante o processo de recebimento do pedido
pelo cliente, o cliente recebe e tem posse sobre
ele.
• Os registros desse recibo devem ser atualizados e
o pagamento em dinheiro iniciado.
• No supermercado, o recebimento acontece no
caixa.
• Na empresa que faz a entrega pelo correio, o
recebimento acontece quando o produto é
entregue ao cliente.
• Ciclo de Reabastecimento
Ciclo de Reabastecimento
• O ciclo de reabastecimento Acontece na
interface entre o varejista e o distribuidor e
engloba todos os processos ligados ao
reabastecimento dos estoques do varejista.
• O objetivo do ciclo de reabastecimento é
restaurar os estoques do varejista a um custo
mínimo e oferecer simultaneamente a
disponibilidade de produto necessária ao
cliente.
Ciclo de Reabastecimento
• Processo que engloba
reabastecimento:
–
–
–
–
o
Acionamento do pedido do varejista
Emissão do pedido do varejista
Atendimento ao pedido do Varejista
Recebimento do pedido pelo varejista
ciclo
de
Ciclo de Reabastecimento
• Acionamento ao pedido do Varejista
– Ao atender à demanda do cliente, o varejista
tem seu estoque esgotado, ser reabastecido para
atender a solicitações futuras.
– Uma atividade crucial realizada pelo varejista
durante o ciclo de reabastecimento é o
planejamento de uma política de reabastecimento
ou a emissão de pedidos que acionem um pedido
a partir de um estágio anterior(possivelmente, o
distribuidor ou fabricante).
Ciclo de Reabastecimento
– O objetivo do acionamento do pedido de
reabastecimento é maximizar a lucratividade
equilibrando disponibilidade e de produto e custo.
• Emissão do pedido do varejista
– O objetivo do processo de emissão do pedido do
varejista é que o pedido seja emitido com precisão e
transmitido rapidamente a todos os processos da
cadeia de suprimento a ele relacionados
Ciclo de Reabastecimento
 Atendimento ao pedido do varejista
 O objetivo do atendimento ao pedido do varejista é
reabastecer seu estoque no prazo e minimizar os custos.
 Recebimento do pedido pelo varejista
 Esse processo envolve fluxo de produto do distribuidor
para o varejista, bem como fluxo financeiro e de
informações.
 O objetivo do processo de recebimento do pedido pelo
varejista é atualizar os estoques e abastecer as prateleiras
de maneira rápida e precisa, com o menor custo possível.
Ciclo de Fabricação
Ciclo de Fabricação
• O ciclo de fabricação ocorre normalmente na
interface entre distribuidor e o fabricante e
inclui todos os processos envolvidos no
reabastecimento
dos
estoques
de
distribuidor.
• O ciclo de fabricação é acionado pelos pedidos
do Cliente (como no caso da Dell)
• Pelos pedidos de reabastecimento de um
varejista ou distribuidor (por exemplo WalMart).
Ciclo de Fabricação
• Siderurgia integrada que reúne vários pedidos
semelhantes em quantidade suficiente para
que o fabricante mantenha uma produção em
larga escala.
• Outro extremo envolve certos tipos de
empresas de bens e consumo que precisam
produzir em antecipação à demanda.
Ciclo de Fabricação
• Os processos envolvidos no ciclo de fabricação
estão demonstrados a seguir:
– Chegada do pedido do distribuidor,varejista ou
cliente;
– Programação para a produção;
– Fabricação e Transporte;
– Recebimento pelo distribuidor, pelo varejista ou
pelo cliente.
Ciclo de Fabricação
• Chegado do Pedido
– Durante o processo de chegada do pedido, o
distribuidor programa o acionamento do pedido
de reabastecimento com base na previsão da
futura demanda e nos estoques existentes.
– Em alguns casos o pedido pode ser feito direto ao
fabricante.
Ciclo de Fabricação
• Programação para produção:
– O processo de programação para a produção é
semelhante ao processo de emissão de pedido do
ciclo de reabastecimento, no qual o estoque é
adaptado ao pedido.
– Dadas as quantidades de produção necessárias, o
fabricante deve decidir qual será a sequencia
exata de produção.
– O objetivo do processo de programação para
produção é maximizar a quantidade de pedidos
atendidos no prazo, mantendo os custos baixos
Ciclo de Fabricação
 Fabricação e transporte:
 Durante a fase de transporte desse processo, o
produto é transportado ao consumidor, ao varejista,
ao distribuidor ou ao deposito de produtos acabados.
 O objetivo do processo de fabricação e transporte é
entregar o produto na data prometida, atendendo aos
padrões de qualidade e mantendo os custos baixos.
 Recebimento:
 No processo de recebimento, o produto é recebido
pelo distribuidor, pelo depósito de produtos acabados,
pelo varejista ou pelo cliente e os registros de
estoques atualizados.
• CICLO DE SUPRIMENTOS
Gestão de Suprimentos
• A relação é muito parecida com aquela entre
o distribuidor e o fabricante, com uma
diferença significativa: enquanto os pedidos
entre varejistas e distribuidores são acionados
com incerteza em relação a demanda do
cliente, os pedidos de componentes podem
ser determinados com precisão, uma vez que
o fabricante já decidiu qual a sua
programação de produção.
• Na prática, existem diversos níveis de
fornecedores. Cada um produz componentes
Gestão de Suprimentos
• Na prática, existem diversos níveis de
fornecedores. Cada um produz componentes
para a próxima fase.
• VISÕES PUSH/PULL NOS PROCESSOS DA
CADEIA DE SUPRIMENTO
– Todos os processos da cadeia de suprimento
recaem em uma das duas categorias, dependendo
do tempo de sua execução compatível com a
demanda do cliente.
– Nos processos pull, a execução é iniciada em
reposta aos pedidos dos cliente
Gestão de Suprimentos
• Os processos push são aqueles executados
em antecipação aos pedidos dos clientes.
• O processo push também podem ser definidos
como processos especulativos porque
respondem a uma especulação
Gestão de Suprimentos
• Uma visão push/pull da cadeia de suprimento
é muito útil ao considerarmos decisões
estratégicas relacionadas ao projeto da cadeia
de suprimento.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.
• Para entendermos como uma empresa pode
melhorar o desempenho de sua cadeia de
suprimento em termos de responsividade e
eficiência. Devemos examinar os quatro
fatores-chaves de desempenho da cadeia:
• ESTOQUE
• TRANSPORTE
• INSTALAÇÕES E
• INFORMAÇÃO.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.
• Estoque:
–É
a
matéria-prima,
os
produtos
em
processamento e os produtos acabados dentro de
uma cadeia de suprimento. É um fator-chave da
cadeia de suprimento por que as mudanças em
suas políticas podem alterar drasticamente a
eficiência e a responsividade da cadeia.
– Um grande estoque, no entanto, aumentará os
custos do varejista, tornando-o, dessa maneira,
menos eficiente. A redução de seu estoque fará
com que o varejista seja mais eficiente, mas
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.
• Transporte:
– Significa movimento de estoque de um ponto a
outro da cadeia de suprimento. O transporte pode
ser feito a partir de várias combinações de meios
e rotas, cada uma com caracteristicas particulares
de desempenho.
– As escolhas sobre o transporte exercem um forte
impacto na responsividade e na eficiência da
cadeia de suprimento.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.
 Instalações:
 São os locais na rede da cadeia de suprimento onde o
estoque é armazenado, montado ou fabricado. Os dois
tipos de instalações principais são os locais de
produção e os locais de armazenamento.
 Por
exemplo:
um
distribuidor
de
peças
automobilísticas,
lutando
para
manter
sua
responsividade, poderia ter diversas instalações para
depósitos localizadas próximo aos clientes, mesmo que
essa atitude reduza sua eficiência.Por outro lado, um
distribuidor com alta eficiência manteria menos
depósito, apesar de estar, dessa maneira, reduzindo
sua responsividade
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.
• Informação:
– Consiste em dados ou análise s a respeito de
estoque, transporte, instalações e clientes, que
fazem parte da cadeia de suprimento. A
informação é potencialmente o maior fator-chave
de desempenho da cadeia de suprimento, pois
afeta diretamente cada um dos demais fatoreschave.
– A informação propicia ao gerenciamento a
oportunidade de tornar as cadeias mais
responsivas e eficientes.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de Suprimento.
– A informação pode ainda tornar essa cadeia de
suprimento mais eficiente fornecendo aos
gerentes a oportunidade de escolher o tipo de
transporte mais barato, sem deixar de atender às
exigências necessárias de serviços.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.
• ESTOQUE:
– O estoque existe na cadeia de suprimento devido
a uma inadequação entre suprimento e demanda.
– Essa inadequação é intencional em uma
siderurgia, onde é mais econômico fabricar
grandes lotes que serão armazenados para vendas
futuras.
– A inadequação é intencional também para um
varejista que prefere manter seu estoque como
antecipação À futura demanda.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.
– Um papel importante executado pelo estoque na
cadeia de suprimento é o de aumentar a
quantidade de demanda que pode ser atendida,
pois ele permite que o produto esteja pronto e
disponível para que o cliente quiser.
– O estoque é espalhado por toda a cadeia de
suprimento passando de matérias-primas para
produto em processamento e, finalmente para
produtos acabados mantidos por fornecedores,
fabricantes, distribuidores e varejista
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.
 O estoque é o principal fator gerador de custo em uma
cadeia de suprimento e exerce forte impacto na
responsividade.
 O estoque exerce também um grande impacto no tempo
de fluxo do produto em uma cadeia de suprimento.
 O tempo de fluxo do produto é o tempo que transcorre
entre o momento em que o material entra na cadeia de
suprimento e o momento em que a deixa.
 Outro item importante em que o estoque exerce bastante
influência é a taxa de saída, ou seja, a taxa em que
ocorrem as vendas ao cliente final.
 exemplo
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.
• Papel do Estoque na Estratégia Competitiva
– O estoque tem uma participação crucial na
capacidade da cadeia de suprimento em apoiar a
estratégia competitiva da empresa.
– Se a estratégia exige alto nível de responsividade,
a empresa pode usar o estoque para alcançar essa
responsividade,
disponibilizando
grandes
quantidades de estoques próximas ao cliente.
– Contrariamente .......
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.
– A segunda opção apoiaria uma estratégia
competitiva que tem como meta ser um
fabricante de custos baixos. A escolha implícita
sobre o estoque está entre a responsividade,
resultante da manutenção de maiores estoque, e
a eficiência, resultantes de estoque menores.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.
• Componentes das decisões sobre estoque:
– O estoque cíclico é a quantidade média de
estoque utilizada para satisfazer a demanda entre
o recebimento das entregas vindas dos
fornecedores.
– O tamanho do estoque cíclico é o resultado da
produção ou da compra de material em grandes
lotes.
– As empresas produzem ou compram em grandes
lotes com a finalidade de explorar as economias
de escala nos processos de produção, transporte
e compra.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.
• Estoque de Segurança: É o estoque mantido
como precaução no caso de a demanda exceder
as expectativas e serve para combater a
incerteza.
• No entanto, a demanda é incerta e pode exceder
as expectativas e, por isso, as empresas mantêm
o estoque de segurança atender a uma demanda
inesperada.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.
• Estoque de Segurança (ES): é a quantidade de
material destinada a evitar ruptura de
estoque, ocasionada por dilatação de tempo
de ressuprimento (atraso na entrega ou
qualidade) ou aumento da demanda em
relação ao previsto.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.
• Estoque sazonal É o estoque criado para
combater a variabilidade prevísivel da
demanda.
• Caso a empresa consiga mudar rapidamente a
taxa de seu sistema de produção a um custo
muito baixo, ela pode não precisar de um
estoque sazonal uma vez que seu sistema de
produção pode ser ajustar a um período de
alta demanda sem arcar com custo altos.
Elementos de Políticas de Estoque
 Ponto de Ressuprimento (PR) ou Ponto de Encomenda (PE)
ou Ponto de Pedido (PP): corresponde ao nível de estoque
que ao ser atingido indica a necessidade de ressuprimento do
material.
 Intervalo de Ressuprimento (IR): é o espaço de tempo
compreendido entre duas datas consecutivas de
ressuprimento.
 Lote de Compra (LC): é a quantidade de material solicitada em
cada ressuprimento de estoque.
.
Elementos Políticos de Estoque
• Nível de Suprimento (NS): corresponde à quantidade existente
fisicamente no almoxarifado e mais em processo de compras.
• Estoque Máximo (EMax): quantidade máxima de material
admissível
em
estoque.
• Estoque Médio (EM): é uma quantidade média de material
mantida em estoque em um determinado período.
• Cadência de Compras (CC): é o número de ressuprimento
efetuados no ano
Elementos de Políticas de Estoque
• Quantidade Pendente de Compra (QPC): é a quantidade de
material em aquisição ainda não entregue pelo fornecedor.
• Tempo de Ressuprimento: compreende o espaço de tempo
decorrido entre a data da emissão da requisição para compra
do material e aquela em que o material é recebido pelo
almoxarifado, o considerado em condições de utilização.
Podemos dividir em: tempo de processo, que é o tempo gasto
na elaboração do processo de compra, e o tempo de entrega,
que é utilizado pelo fornecedor para atender e
eventualmente, fabricar o material
Elementos Políticos de Estoque
• Nível de Suprimento (NS): corresponde à quantidade existente
fisicamente no almoxarifado e mais em processo de compras.
• Estoque Máximo (EMax): quantidade máxima de material
admissível
em
estoque.
• Estoque Médio (EM): é uma quantidade média de material
mantida em estoque em um determinado período.
• Cadência de Compras (CC): é o número de ressuprimento
efetuados no ano
Ressuprimento de Materiais
• L = Lote
• D = Demanda
• PR = Ponto de Ressuprimento
Exemplo do cálculo
do PR
• TR = Tempo de Ressuprimento D = 2 peças por dia
• ES = Estoque de Segurança
TR = 10 dias
•
ES = 5 peças
•
PR = D x TR + ES
PR = 2 x 10 + 5
•
PR = 25 peças
Ressuprimento de materiais
Gestão de Estoque
• Cadastramento de Material
• A classificação de materiais surge por
necessidade, uma vez que com o aumento da
industrialização e da introdução da produção
em série, foi necessário, para que não
ocorressem falhas de produção devido à
inexistência ou insuficiência de peças em
estoque
Cadastramento de Material
• A classificação de materiais é um processo
tem como objetivo agrupar todos os materiais
com características comuns. Esta pode ser
dividida em quatro categorias. Identificação,
Codificação, Cadastramento e Catalogação.
Identificação de Materiais
• A identificação do material é a primeira etapa
da classificação de material e também a mais
importante. Consiste na análise e registro das
características físico/químicas e das aplicações
de um determinado item em relação aos
outros, isto é, estabelece a identidade do
material.
Identificação de Material
• Método de Identificação
• Descritivo: Quando se identifica o material pela sua descrição
detalhada. Procura-se neste tipo de identificação apresentar
todas as características físicas que tornem o item único,
independentemente da sua referência ou fabricante. No
entanto deve-se evitar, tanto quanto possível, um ligeiro
excesso de pormenores descritivos, um vez que descrições
em demasia tornam o catálogo do material mais volumoso e
cansativo de ver.
Codificação de Material
• É o segundo passo da classificação de
materiais, tem como objetivo atribuir um
código representativo de modo a que se
consiga identificar um item pelo seu número
e/ou letras. Esse código que identifica o
material denomina-se por nome da peça, no
caso de o código usado ter sido feito através
de letras, ou número da peça (part number)
para o caso de o código usar números.
Codificação de Material
• Existem 3 tipos de codificação usados na
classificação de material, são elas:
• Sistema Alfabético;
• Sistema Alfanumérico;
• Sistema numérico
Codificação de Material
•
Sistema Alfabético
• Este processo representa os materiais por meio de letras. Foi
muito utilizado na codificação de livros. A sua principal
característica é conseguir associar letras com as
características do material (Fernandes, 1981, p.148).
• Exemplo de aplicação do sistema alfabético:
P - Pregos
P/AA - Pregos 14 x 18 - 1 1/2 x 14
P/AB - Pregos 16 x 20 - 2 1/4 x 12
P/AC - Pregos 30 x 38 - 3 1/4 x 8
Codificação de Material
• Sistema Alfa-Númerico
– É um método que como o próprio nome indica
usa letras (sistema alfabético) e números (sistema
numérico) para representar um material.
• Sistema Númerico
– Este sistema é, de todos os métodos de
codificação de material, o que tem um uso mais
generalizado
e
ilimitado.
Codificação de Material
• Código de Barra:
– O código de barras representa a informação de
um material através da alternância de barras e
espaços. Este sistema ao poder ser lido através de
dispositivos eletrônicos facilita a entrada e saída
de dados num sistema de computação
Codificação de Produto
Cadastramento de Material
• O terceiro passo da classificação do material é
o cadastramento. O objetivo deste é inserir
nos registros da empresa todos os dados que
identifiquem
o
material.
O cadastramento é efetuado através do
preenchimento e emissão de formulários
próprios.
Catalogação de Material
• Esta consiste em ordenar de uma forma lógica
todos os dados que dizem respeito aos itens
identificados, codificados e cadastrados de
forma a facilitar a consulta da informação
pelas
diversas
áreas
da
empresa.
Catalogação de Material
• Os objetivos de uma boa catalogação são:
• Conseguir especificar o catálogo de uma
forma tal que o usuário consiga
identificar/requisitar o material que deseja;
• Evitar que sejam introduzidos no catálogo
itens cadastrados com números diferentes;
• Possibilitar a conferência dos dados de
identificação dos materiais colocados nos
documentos e formulários do sistema de
material.
Dimensionamento de Estoque
• Cada área possui interesse em aumentar os
níveis de estoque para garantir a segurança e
reduzir o risco de falta de material. É de
extrema importância estabelecer níveis
adequados de estoque.
Dimensionamento de Estoque
• Excesso: desperdício de dinheiro e perdas
financeiras decorrentes dos custos de sua
manutenção.
• Insuficiente: faz com que existam paradas na
produção pela falta de materiais, causando
assim prejuízos financeiros a empresa.
• *Os dois extremos devem ser evitados.
Dimensionamento de Estoque
• O dimensionamento
do
estoque é
fundamental e temos que levar em
consideração os seguintes pressupostos:
• O quê: quais os materiais devemos ter em
estoque, isto é, quais os itens de estoque?
Dimensionamento de Estoque
• Quanto: qual a quantidade de material em
estoque para um determinado período, isto é,
qual o nível de estoque para cada item?
• Reposição: qual é o tempo para que os
estoques sejam reabastecidos, isto é, qual a
periodicidade de compras e o giro de
estoque?
Dimensionamento de Estoque
• O dimensionamento dos níveis de estoque
será fundamentado na previsão de consumo
de materiais (previsão de demanda). Podemos
dizer que, a previsão de demanda “é uma
estimativa a priori de quanto tempo de
determinado material será consumido ou
necessário durante um determinado período
de tempo”.[1]
• [1] CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Materiais: uma
abordagem introdutória – Rio de Janeiro:Elsevier, 2005.
Estoque Virtual
• Estoque Virtual: Tem a função de contabilizar
a quantidade de estoque dos produtos da loja,
onde em cada compra efetuada o sistema
diminui a quantidade automaticamente, ou
seja, chegando a quantidade igual a zero, o
produto ficará com a informação “Esgotado” e
o
botão
“Comprar”
indisponível.
Estoque Virtual
• Exemplo:
Se um produto da loja obtiver o estoque igual a
10 e um cliente efetuar uma compra, o produto
continuará com o estoque igual a 10, porém com
1 em reserva.
• Se o status do pedido for alterado para
“pagamento confirmado”, o estoque será
alterado para 9 e a reserva ficará como 0.
• Se o status do pedido for alterado para
“cancelado” (caso o cliente não tenha pago por
exemplo), o estoque retornará para 10 e a
reserva ficará como 0
Controle de Estoque
• É responsável pela gestão econômica dos estoques,
através do planejamento e da programação de
material, compreendendo a análise, a previsão, o
controle e o ressuprimento de material.
• O controle de estoque é necessário para que o
processo de produção-venda da empresa opere com
um número mínimo de preocupações e desníveis.
• O controle de estoque podem ser de: matéria-prima,
produtos em fabricação e produtos acabados. O
setor de controle de estoque acompanha e controla
o nível de estoque e o investimento financeiro
envolvido.
Controle de Estoque
• O objetivo básico do controle de estoques é evitar a
falta de material sem que esta diligência resulte em
estoque excessivos às reais necessidades da empresa
.
• O controle procura manter os níveis estabelecidos
em equilíbrio com as necessidades de consumo ou
das vendas e os custos daí decorrentes.
Ressuprimento de Estoque
• Para contornar problemas, tais como estimativas
exageradas
que
implicam
a
imobilização
desnecessária de recursos financeiros (além de
congestionamento de áreas de armazenagem),
utiliza-se parâmetro de ressuprimento, que tem por
finalidade manter os níveis permanentemente
ajustados em função da lei de consumo, do prazo de
reposição, da importância operacional e do valor de
cada material.
Inventário Físico
• O inventário físico é um processo muito
comum a praticamente todas as indústrias.
Consiste em equalizar os estoques que se tem
fisicamente nos almoxarifados e os dados que
estão registrados no sistema.
Inventário Físico
• Inexistência de materiais em processo. Antes de iniciar o
processo de inventário, é necessário que todas as ordens de
produção, ou seja, tudo o que estiver em processo de
fabricação, seja finalizado até a data do inventário ou então o
material seja devolvido ao almoxarifado.
Inventário Físico
• Procure fazer todos os ajustes necessários nos
estoques durante o mês que antecede o
inventário. Movimentações muito próximas as
datas do evento podem gerar desconfortos
aos auditores que acompanharão o processo
Inventário Físico
• Se você possui materiais seus em poder de
terceiros, solicite a chamada carta de
circularização, onde o fornecedor deve enviar
em um papel timbrado o total em quantidade
e valor dos seus materiais que estão em poder
dele. Desta forma, é possível fazer o
batimento desta conta no seu balanço.
Inventário Físico
• A organização do almoxarifado deve ser feita
previamente, de forma a facilitar os processos de
contagem;
• As contagens devem ser independentes, ou seja,
a pessoa que fez a primeira contagem não deve
fazer a segunda, a terceira etc. Isso demonstra
uma maior transparências e imparcialidade nos
processos de contagem dos materiais;
Inventário Físico
• As fichas de contagens devem ser em papéis de
cores diferentes. Esta é uma forma visual de
diferenciarmos as contagens. Isso facilita muito para
as equipes participantes;
• Busque sempre alinhar com os auditores os
procedimentos gerais para o inventário. Redija um
documento ou um procedimento com as
especificações e detalhes para que todo o processo
seja bem claro para ambas as partes;
Inventário Físico
• Por último mas não menos importante, certifique-se
de que nenhum tipo de movimentação seja feita nos
dias do inventário. Isso com certeza trará problemas
para você nas contagens e com os auditores.
Análise da curva ABC
• A análise ABC, é uma das formas mais usuais
de examinar estoques.Essa análise consiste na
verificação,
em
certo
espaço
de
tempo(normalmente 6 meses ou 1 ano), do
consumo, em valor monetário ou quantidade,
dos itens de estoque, para que eles possam
ser classificados em ordem decrescente de
importância.
Análise da curva ABC
• Não existe forma totalmente aceita de dizer
qual o percentual do total dos itens que
pertecem à classe A, B, C. Os itens A são mais
significativos, podendo representar algo entre
35% e 70% do valor movimentado dos
estoques, os itens B variam de 10% a 45% e os
itens C representam o restante.
Análise da curva ABC
• A análise ABC de estoques, que multiplica o
custo unitário com o volume comprado,
permite que cada classe(A,B e C) tenha um
tratamento diferenciado. OS itens da classe A
devem receber mais atenção, pois uma
economia ou melhoria em sua utilização,
representa uma economia no total dos gastos
com materiais.
Análise da curva ABC
Classe
Grau de importância dos itens
A
Imprescendíveis(sua falta interrompe a produção)
B
Importante( sua falta não impacta a produção no curto prazo)
C
demais
Cadastramento de Fornecedores
• Seleção e Qualificação:
• O processo de seleção e qualificação de
fornecedores não pode mais ser efetuado de forma
simplista, baseando-se somente em cadastros
bolorentos, coletânea de cartões de visita ou
diretórios de indústrias/serviços.
• Há que se investigar com profundidade a
competência dos fornecedores nos aspectos
produtivos,
administrativos,
financeiros
e
mercadológicos.
Cadastramento de Fornecedores
• DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES
• A etapa de desenvolvimento varia grandemente,
tanto para atender necessidades específicas de
quem está comprando quanto para sobrepassar
restrições evidenciadas na fase de qualificação.
• Planos de ação preparados em conjunto com o
fornecedor devem ser objeto de constante
auditoria pelo comprador, podendo, em grande
parte dos casos, terem duração superior ao
período de negociação.
Cadastramento de Fornecedores
• Negociação e Contratação
• A fase de contratação, na moderna concepção de gestão de
suprimentos, implica cada dia mais em um processo racional
de negociação, ao invés do tradicional processo de
concorrência.
• É condição fundamental para o conceito de parceria que o
fornecedor abra e discuta seus custos e margens e que o
comprador consiga identificar corretamente qual é o custo e
não
somente
qual
é
o
preço.
Cadastramento de Fornecedores
• Certificação:
• Finalmente, a moderna gestão de suprimentos se
completa pelo processo de certificação dos
fornecedores. A certificação é uma declaração de
que o fornecedor atende um conjunto de
parâmetros de desempenho estabelecidos de
comum acordo com a empresa compradora. Tais
parâmetros devem contemplar o conceito de
qualidade total que é o de fornecimentos na
quantidade exata, no tempo determinado e na
qualidade
requerida.
Desenvolvimento de Fornecedores
• O mundo corporativo cada vez mais acredita na
ideia de que uma empresa, para competir e
sobreviver, deve construir e manter relações com
fornecedores competentes e extrair o maior
valor possível destas relações.
• Em outras palavras, a competência especializada
dos fornecedores pode ter uma influência
substancial na capacidade inovadora da empresa
compradora e na sua habilidade de oferecer
produtos com alta qualidade, contribuindo para
elevação de suas vantagens competitivas
Desenvolvimento de Fornecedores
• Estudos sobre o assunto comprovam que esses
relacionamentos mais estreitos trazem, entre outras
vantagens, a redução da base de fornecedores, com
benefícios para o gerenciamento dos mesmos, que
passa a ser efetuado sobre um número menor de
integrantes daquela base.
• Por outro lado, a seleção de fornecedores passa ser
uma atividade mais complexa e desafiadora, em
função dos fatores que devem ser observados para
garantir que os relacionamentos estreitos serão
cultivados e mantidos numa perspectiva de longo
prazo.
Desenvolvimento de Fornecedores
• A procura por inovações tecnológicas, por outro lado, está
relacionada à constante preocupação das empresas por
inovação dos seus produtos e melhorias de qualidade para
permanecerem competitivas. Novas tecnologias podem ser
obtidas através de desenvolvimento interno ou em conjunto
com fornecedores que realizam o investimento de pesquisa e
desenvolvimento.
• O conhecimento de quem possui a inovação é o primeiro
desafio. O segundo é o convencimento do fornecedor
inovador de que o comprador é um caminho lógico para que
ele possa introduzir sua inovação.
Desenvolvimento de Fornecedores
Figura 2 – Matriz de Classificação dos Produtos
Fonte: Pesquisa CEL/Coppead - 2007
Desenvolvimento de Fornecedores
• Este
outro
segmento
do
Programa
de
Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) é
normalmente direcionado para aqueles que
necessitam de uma melhoria no desempenho por
apresentarem deficiência em qualidade, tempo de
entrega, necessidade de redução de custos,
dificuldades financeiras e problemas na adoção de
novas tecnologias.
Desenvolvimento de Fornecedores
•
Figura 2 – Iniciativas para Desenvolvimento do Fornecedor
Fonte: Adaptado de Wagner, 2006
Execução de compras de material e de
Serviços
• O departamento de compras também pode assumir
vários outros papéis. Um deles está relacionado com
a negociação de preços com os fornecedores.
• Essa negociação determinará o preço final dos
produtos e, portanto, a competitividade da empresa.
• Mas ela pode ir mais longe, já que o comportamento
do comprador pode mexer com vários aspectos da
economia, como nível de preços, o poder de compra
do consumidor e o relacionamento entre setores
Execução de compras de material e de
Serviços
• Os objetivos da função compras podem ser subdivididos em
quatro categorias:
– Obter mercadorias e serviços na quantidade e
com qualidade necessárias.
– Obter mercadorias e serviços ao menor custo.
– Garantir o melhor serviço possível e pronta
entrega por parte do fornecedor.
– Desenvolver e manter boas relações com os
fornecedores e desenvolver fornecedores
potenciais.
Execução de compras de material e de
Serviços
• Para satisfazer a esses objetivos, devem ser desempenhadas
algumas funções básicas:
– Determinar as especificações de compra: qualidade
certa, quantidade certa e entrega certa (tempo e
lugar).
– Selecionar o fornecedor (fonte certa)
– Negociar os termos e condições de compra.
– Emitir e administrar pedidos de compra.
Execução de compras de material e de
Serviços
• 1º. Receber e analisar as requisições de compra:
• As requisições de compras têm início com o
departamento ou a pessoa que será o usuário final.
No ambiente de MRP (Material Requirement
Planning), o planejador libera um pedido planejado
autorizando o departamento de compras a ir adiante
e processar um pedido de compra.
Execução de compras de material e de
Serviços
• 2º. Selecionar fornecedores:
• Identificar
e
selecionar
fornecedores
são
importantes responsabilidades do departamento de
compras. Para itens rotineiros ou para aqueles que
nunca foram comprados antes, deve-se manter uma
lista de fornecedores aprovados. Se o item não foi
comprado antes ou se não houver um
fornecedor aceitável em arquivo, deve-se fazer
uma pesquisa.
• Se o pedido é de pequeno valor ou para itens
padronizados, um fornecedor provavelmente poderá
ser encontrado num catálogo, num jornal
especializado ou numa lista telefônica.
Execução de compras de material e de
Serviços
• 3º. Solicitação de cotações:
• Para itens maiores, é geralmente desejável emitir
uma solicitação de cotação. Trata-se de um
requerimento por escrito que é enviado a um
número suficiente de fornecedores para garantir que
cotações competitivas e confiáveis sejam recebidas.
Não se trata de um pedido de venda. Depois que os
fornecedores completam e devolvem as cotações ao
comprador, as cotações são analisadas quanto a
preço, obediências às especificações, termos e
condições de venda, entrega e termos de
pagamento.
Execução de compras de material e de
Serviços
• 4º. Determinar o preço certo:
• Essa
é
uma
responsabilidade
do
departamento de compras, intimamente
ligada à seleção dos fornecedores. O
departamento de compras também é
responsável por negociar o preço, e tentará
obter o melhor preço junto ao fornecedor.
Execução de compras de material e de Serviços
• 5º. Emitir pedidos de compra:
• Ordem de compra é uma oferta legal de compra.
Uma vez aceita pelo fornecedor, ela se torna um
contrato legal para entrega das mercadorias de
acordo com os termos e condições especificados no
contrato de compra. O pedido de comporá é
preparado com base na requisição de compra ou nas
cotações, e também em qualquer outra informação
adicional necessária.
• Envia-se uma cópia ao fornecedor; o departamento
de compras retém uma cópia, e outras são enviadas
para outros departamentos, tais como o de
contabilidade, o departamento requisitante e o
departamento de recepção.
Execução de compras de material e de
Serviços
• 6º. Seguimento e entrega:
• O fornecedor é responsável pela entrega pontual dos itens
pedidos. O departamento de compras deve garantir que os
fornecedores realmente entreguem pontualmente. Se houver
dúvidas quanto ao cumprimento dos prazos de entrega, o
departamento de compras deve descobrir isso a tempo de
tomar medidas corretivas. Isso pode envolver a agilização do
transporte, fontes alternativas de suprimentos, um trabalho
junto ao fornecedor para sanar seus problemas ou a
reprogramação da produção.
Execução de compras de material e de
Serviços
 7º. Recepção e aceitação das mercadorias:
 Quando as mercadorias são recebidas, o departamento de
recepção as inspeciona para garantir que foram enviados os
itens corretos, na quantidade certa e que não foram
danificados no transporte. Usando a sua cópia do pedido de
compra, o departamento de recepção aceita as mercadorias e
escreve um recibo, observando qualquer variação. Se for
necessária outra inspeção, por exemplo, do controle de
qualidade, as mercadorias são enviadas ao departamento
correspondente ou retiradas para inspeção. Se as mercadorias
recebidas estiverem danificadas, o departamento de recepção
avisará o departamento de compras e reterá as mercadorias
para outras providências.
 Desde que as mercadorias estejam em ordem e não exijam
mais inspeção, elas serão enviadas para o departamento
solicitante ou para o estoque..
Execução de compras de material e de
Serviços
 8º. Aprovação da fatura do fornecedor para pagamento:
 Quando é recebida a fatura do fornecedor, há três
informações que devem concordar: o pedido de compra, o
relatório de recebimento e a fatura. Os itens e as quantidades
devem ser os mesmos em todos os documentos; os preços e
suas extensões devem ser os mesmos no pedido de compra e
na fatura. Todos os descontos e termos do pedido original de
compra devem ser comparados com a fatura. É função do
departamento de compras verificar esses aspectos e resolver
quaisquer diferenças. Uma vez aprovada, a fatura é enviada
ao departamento de contas a pagar.
Parcerias com os Fornecedores
• Uma das formas de parceria mais visível e também
mais delicada esta na relação “cliente x fornecedor”.
Neste
caso
a
parceria
começa
pelo
compartilhamento de valores comuns, seguem por
meio de ações que não se fixam em ganhos
imediatos, buscam conhecer os processos de
negócio do cliente e participam de alguns riscos para
que ao final ambos (cliente e fornecedor) possam
conquistar os benefícios desta relação além do curto
prazo.
Parcerias com os Fornecedores
• As empresas que tem apenas no preço de seus
produtos/serviços a sua vantagem competitiva estão
se vendo cada vez mais diante de desafios globais,
mesmo quando sua atuação é local
Análise da Opção Fabricar ou Comprar
• A questão comprar ou fabricar não vem de hoje, ela
persegue os administradores e empresários faz
muito tempo.
• Entretanto, seu escopo aumentou. Inclui agora
decisões sobre terceirização ou não da prestação de
serviços que não são o negócio principal da empresa,
como limpeza, manutenção e até compras.
• Já há várias empresas que prestam serviços de
compras, manutenção predial, mecânica ou elétrica.
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