Pneumonias Agudas Dra Noely Hein Mortalidade (OMS) 4 milhões de crianças <5 anos/ano 2/3 menores de 1 ano 90% nos países em desenvolvimento Fatores de riscos Do paciente: Faixa etária Estado nutricional Estado imunológico Baixo peso ao nascimento Desmame precoce Viroses respiratórias Doenças de base Fatores de risco Ambientais: Fumo passivo Poluição Sazonalidade (outono e inverno) Sócio econômicas: Baixa condições habitacionais e sanitárias Baixa cobertura vacinal Aquisição Aspiração de secreção de vias aéreas superiores (principal ) Via hematogênica Por contiguidade História Quadro variável e quanto menor a criança mais inespecífico IVAS precedente Tosse seca/produtiva Taquipnéia Febre Desconforto respiratório Prostração Irritabilidade Toxemia Cianose Dor ventilatório dependente Propedêutica Pneumonias expansibilidade nl ou diminuida Percussão Ausculta Ausculta da voz nl ou submaciça Derrame Pleural diminuida Submaciça ou maciça mv dimin., creptação Mv diminuidos ou abolidos Pode estar aumentada Diminuda, egofonia Etiologia Estreptococos grupo B Período neonatal Bacilos entéricos gram(E.coli,Klebisiella) Staphylococcus aureus 1m a 5 anos >5 anos Streptococcus pneumoniae Haemophilus influenzae Peni Cristalina Aminoglicosídeo ou cefalo 2 ou 3a Oxacilina Staphylococcus aureus Penicilinas Cloranfenicol/Amoxi+ clavulanato oxacilina Streptococcus pneumoniae Mycoplasma pneumoniae Clamydia pneumoniae Penicilinas Macrolídeo Macrolídeo Pneumonia afebril do lactente Lactentes de 3 semanas a 3 meses (até 6 meses): Pneumonia Afebril do Lactente inicio insidioso 80% dos casos - sem febre Aspecto radiológico intersticial bilateral Chlamydia trachomatis Virus respiratórios Ureaplasma urealiticum Pneumocistis carinii Cmv Tratamento ambulatorial : - Dieta fracionada com cuidado , Lavagem nasal, antitérmico Amoxicilina 50mg/kg/d vo 7-10 dias ou Penicilina Procaína 50.000UI/kg/d im 5-7 dias ↓ (2-3 dias) S/ febre, ← → com febre, piora do estado geral Melhora do estado geral ↓ ↓ Repetir Rx tórax Mantém tratamento ↓ Sem complicações ← → Complicações Pneumo parcial ou resistente ↓ H..infuenzae Internar com ↓ oxacilina + cloranfenicol/cefalo3a Cloranfenicol/cefalo2a/associar clavulanato ↓ (2-3dias) melhorou ← → não melhorou/piorou – Internação Mantém tratamento CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO .Falha terapêutica ambulatorial (relativa) .Toxemia/ insuficiência respiratória/quadros extensos .RN/lactentes jovens .Outros processos associados (desidratação, outros focos) .Complicações (derrame pleural,abscesso) .Imunodepressão .Aquisição intra-hospitalar Tratamento jejum x dieta Correção de DHE Oxigênioterapia SN Permeabilidade das vias aéreas (fisio/inalação/broncodilatação) Antibióticoterapia Antitérmicos SN Derrame Pleural DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO Exsudato que resulta da inflamação da pleura causada pela pneumonia Suspeita diagnóstica: pneumonia com piora clínica ou sem melhora após 48 a 72 horas exame físico sugestivo Raio x de tórax USG - diagn. / direcionar punção-drenagem Derrame pleural parapneumônico DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO 1) Fase exsudativa: 48 horas - líquido seroso rico em proteinas, poucas células 2) Fase fibrinopurulenta: Empiema (2 a 10 dias)- pus, grande quant. de PMN, bact e fibrina - lojas 3) Fase de organização (2 a 4 semanas): proliferação fibroblástica – liquido espesso, lojas fibróticas Etiologia Pneumococo (maior prevalência) H.influenzae S.aureus (tem > indice relativo) Quando puncionar? Sempre para pesquisa etiológica Exceto em derrames laminares Em pediatria – Derrame > 1cm no Rx de decúbito lateral Que exames pedir no LP ? Bacterioscópico (Gram) Bacteriológico (cultura) Ph Glicose DHL Contraimunoeletroforese (pesq. de antígenos) Obs: Pedir HMG , HMC e PCR no sangue Quando drenar ? Empiema PH < 7,2 Glicose < 40 DHL > 1000 Quando retirar dreno ? Dreno oscilante ( funcionante) Débito < 50 ml/dia Líquido não purulento- claro Pulmão reexpandido ao Rx Não estar borbulhando