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1. Problemas: a) Insuficiência Respiratória Aguda (IRA) – é o diagnóstico funcional e
principal; b) Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) – tórax em tonel, tabagismo,
tempo expiratório prolongado, broncoespasmo; c) Infecção respiratória – Pneumonia; d)
Síndrome de derrame pleural à direita. Em verdade a paciente é portadora de doença
respiratória crônica (DPOC) que agudizou secundária à infecção respiratória (pneumonia)
acarretando insuficiência respiratória. Essa é agravada pelo derrame pleural D
2. IRA – cianose de extremidades, batimento de asa do nariz, tiragem intercostal e
supraventricular, uso de musculatura acessória da respiração e tempo expiratório
prolongado, dispnéia e taquipnéia de 32 irpm; no laboratório – gasometria arterial com
hipoxemia de moderada a grave.
3. A gasometria arterial
4. Existem quatro tipos de insuficiência respiratória: 1. distúrbio V/Q – pneumonia, SDRA,
etc.; 2. Neuromuscular – DPOC, cifoescoliose, Guillain-Barré, Botulismo, etc.; 3. Pósoperatório (atelectasia); 4. Choque. No caso da paciente é o tipo II pois é tabagista “pesada”
(80 maços/ano) e apresentou infecção respiratória acarretando descompensação da DPOC.
Entretanto, pacientes com pneumonia podem apresentar distúrbio V/Q.
5. Pneumonia – a ausculta do tórax é característica de condensação pulmonar no terço médio
do HT direito (FTV aumentado, com sopro tubário). Essa infecção causou inicialmente dor
pleurítica pois chegou até a superfície pleural. Com o desenvolvimento do derrame pleural a
dor melhorou. Entretanto, a presença de derrame pleural pode contribuir para a insuficiência
respiratória.
6. A síndrome de derrame pleural em 1/3 inferior à direita e síndrome de condensação
pulmonar.
7. Sinais de hiperinsuflação pulmonar (aumento dos espaços intercostais, hemicúpulas frênicas
rebaixadas e retificadas (aplainadas), aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax (por
vezes com aumento da cifose torácica), coração em gota (pode haver aumento do volume
cardíaco secundário a hipertrofia ventricular/atrial esquerdas – hipertensão arterial).
Também é esperado imagem de hipotransparência em 1/3 médio do hemitórax D, com (ou
sem) aerobroncograma e hipotransparência homogênea em 1/3 inferior D (com ou sem
parábola de Damoiseau), não sendo possível identificar a hemicúpula frênica D, nem
tampouco o seio costo-frênico D.
8. O hemograma está errado, pois a soma da diferencial dos leucócitos é maior que 100% . A
diferencial correta é 0/0/0/0/7/79/10/4. Observa-se leucocitose, neutrofilia, desvio à
esquerda, anaeosinofilia, linfo e monocitopenia, ou seja, o hemograma de Schilling está em
plena “fase de luta”, sinal de infecção aguda.
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