Conceito e preconceitos em relação às terapias complementares

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Conceito e Preconceitos
sobre
Terapias Complementares
Tatiana M. Jacob
Psicóloga – CRP 12. 1580
Mestre em Saúde e Meio Ambiente
IMPORTÂNCIA DO TEMA
 National Center for Health Statistics (NCHS*) 2002
 National Health Interview Survey (NHIS).
De 31,044 adultos pesquisados,
75% USAVAM ALGUM TIPO DE TERAPIA
ALTERNATIVA OU COMPLEMENTAR.

* NCHS is na agency of the Centers for Disease Control and Prevention.4
POR QUE USAR?
 J. Engbretson, DrPH:
Muitos vão em busca de algum tipo de
integração de elementos espirituais
com a saúde, para dar significado à
experiência e dar sentido a suas vidas.
MOTIVADORES
FISICAMENTE...
... algo mais para acrescentar ao tratamento...
... ajudar com os efeitos colaterais e ... alívio de sintomas
EMOCIONALMENTE...
... ajudam os pacientes a “enfrentar” a doença e o tratamento.
... é uma forma de ter mais controle sobre a situação.
... sentem-se promovendo a saúde e resgastando algo.
OU SEJA ...
MOTIVADORES
SENSAÇÃO DE ESTAREM FAZENDO ALGO EM RELAÇÃO AO
DESGASTE DO DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO OU RECORRÊNCIA.
E COM ISSO,
OBTER UM SENTIDO DE ESPERANÇA E CONTROLE SOBRE O QUE
SE PASSA COM ELES.
TAMBÉM PODE SER UM INDICADOR DE
ANSIEDADE E DEPRESSÃO
IMPOSIÇÃO DO MEIO
 PRESSÃO POR PARTE DO “DITO CURADOR”
que promete expectativas irreais (vaidade, onipotência, competição
com o médico... ou ainda charlatanismo para ganhos financeiros).
 PRESSÃO POR FAMILIARES E AMIGOS
Na busca de uma simplificação da dificuldade da cura com uma
SOLUÇÃO MÁGICA!!!
 AMEAÇAS
_ Se você quisesse se curar faria...tal coisa...
_ Se você tivesse fé o bastante se curaria sem o tratamento médico...
MOTIVOS PARA ESCONDER

50% a 80% dos pacientes oncológicos estão usando alguma forma de tratamento
complementar...
50% A 70% DOS MÉDICOS NÃO SABEM QUE SEUS PACIENTES
USAM ALGUMA TERAPIA COMPLEMENTAR !!
POR QUE NÃO SABEM?
1) PORQUE NUNCA PERGUNTAM
2) PACIENTE ACHA QUE NÃO É IMPORTANTE O MÉDICO SABER
3) PACIENTE PENSA QUE O MÉDICO INVARIAVELMENTE IRÁ
CONTRA.
TERAPIAS ALTERNATIVAS
EXCLUEM A PRÁTICA DA TERAPIA MÉDICA
CONVENCIONAL
TERAPIA MÉDICA CONVENCIONAL
X
TERAPIAS ALTERNATIVAS
TERAPIAS ALTERNATIVAS
As “terapias alternativas” são tipicamente
apresentadas como opções viáveis para serem
adotadas em substituição ao tratamento médico.
Por definição, não foram cientificamente
comprovadas e algumas vezes, desaprovadas;
São às vezes invasivas, biologicamente ativas e
caras.
TERAPIAS COMPLEMENTARES
Terapias que complementam a medicina tradicional do
Ocidente, ou halopatia.
 São terapias usadas como adjuvantes aos cuidados
principais.
 Tipicamente não usadas para tratar o câncer mas são
usadas , em princípio para tratar sintomas associados
com o câncer e tratamentos principais.
 Podem aumentar a eficácia dos tratamentos principais.
 Fazem uso de modalidades de tratamentos não
convencionais, alguns dos quais com eficácia
reconhecida, mas que são usados em combinação com o
tratamento principal (convencional)
CONCEITO
 TERAPIA MÉDICA CONVENCIONAL
 TERAPIAS ALTERNATIVAS
 TERAPIAS COMPLEMENTARES
MEDICINA INTEGRATIVA
MEDICINA INTEGRATIVA
Combina a MEDICINA TRADICIONAL e
TERAPIA COMPLEMENTAR, mas não
substitui a terapia convencional.
É usada para:
ALÍVIO DE SINTOMAS
MELHORAR QUALIDADE DE VIDA E BEM-ESTAR
MELHORAR A EFICÁCIA DO TRATAMENTO
MEDICINA INTEGRATIVA
PRINCÍPIOS BÁSICOS

PARCERIA entre profissionais e paciente no processo de tratamento e cura.

USO APROPRIADO de métodos convencionais e não convencionais para estimular a
resposta curativa do organismo.

Considerar todos os FATORES QUE INFLUENCIAM A SAÚDE, bem-estar e doença,
incluindo a MENTE, ESPÍRITO, O SOCIAL tanto quanto O CORPO.

Uma FILOSOFIA que não rejeita a Medicina Convencional nem aceita a Medicina
Alternativa sem deixar de ser crítica.

Reconhecer que a boa medicina deve ser baseada em uma boa ciência, GUIADA POR
PESQUISA E ABERTA A NOVOS PARADIGMAS.

Usar INTERVENÇÕES MAIS NATURAIS E MENOS INVASIVAS possível

CONCEITOS MAIS AMPLOS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS,
tanto quanto de TRATAMENTO.

PROFISSIONAIS COMO MODELOS DE SAÚDE E CURA, comprometidos com seu processo
de auto-conhecimento e auto-desenvolvimento.
Risco Clínico
B: Recomendação baseada por
forte nível de evidência
Evidências: Comprovam SEGURANÇA, mas
são inconclusivas quanto à EFICÁCIA
Postura terapêutica: Aceitar, recomendando
cuidados e monitorando cuidadosamente a
eficácia
Potencial de dano: possível causar dano; risco
tolerável
S
E
G
U
R
A
N
Ç
A
A : Recomendação baseada
por forte nível de evidência
Evidências: comprovam EFICÁCIA E
SEGURANÇA
Postura terapêutica: Recomendar e
monitorar continuamente
Potencial de dano: provavelmente não
sujeito
EFICÁCIA
D: Não recomendação
C: Recomendação com cautela
Evidências: comprovam sérios RISCOS ou
INEFICÁCIA
Postura terapêutica: Evitar e desencorajar
Potencial de dano: provavelmente danoso
Evidências: Comprovam EFICÁCIA, mas
não são conclusivas quanto à
SEGURANÇA
Postura terapêutica: Aceitar, recomendando
cuidados e monitorando cuidadosamente
a segurança
Potencial de dano: possível causar dano;
mas não totalmente aceitável
ATENÇÃO!!!
A EQUIPE MÉDICA PODE ESCLARECER O PACIENTE OU QUESTIONÁ-LO SOBRE
EXPECTATIVAS REALISTAS
SOBRE O TRATAMENTO ADOTADO...
- OBTENDO INFORMAÇÃO EM FONTE SEGURA
- O ALCANCE
E
LIMITAÇÃO DOS TRATAMENTOS.
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