scb1002 pacientes neoplásicos : da clínica médica às

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16 a 20 de outubro de 2012
INCLUSÃO VERDE: Ciência, Tecnologia e
Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
SCB1002
PACIENTES NEOPLÁSICOS : DA CLÍNICA MÉDICA ÀS
TERAPIAS NÃO CONVENCIONAIS
CRISTIAN ANDRADE GARCIA
AUGUSTO AVANSI JUNIOR
RAPHAEL TEIXEIRA GOMES
IGOR GERDI OPPE
[email protected]
MEDICINA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
ORIENTADOR(A)
JOÃO BATISTA PICININI TEIXEIRA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
RESUMO
PACIENTES NEOPLÁSICOS:DA CLÍNICA MÉDICA ÀS TERAPIAS NÃO CONVENCIONAIS
RESUMO:INTRODUÇÃO:O câncer é caracterizado por um crescimento desordenado de
células com a capacidade de invadir tecidos e órgãos que,por si só,causa alterações físicas e
emocionais que de um modo geral causam um grande impacto na vida social tanto das
pessoas acometidas quanto de seus familiares.O paciente neoplásico quando direcionado a
um tratamento,ambulatorial ou hospitalar,já percorreu muitos caminhos desde o momento da
descoberta da doença(diagnóstico) até o tratamento com a terapêutica disponível.Dessa
forma,faz-se necessário um acompanhamento,clínico ou através de terapias não
convencionais,humanizado,acessível e comprometido com o bem-estar do paciente e de seus
familiares,que leve em conta não só a relação com a doença,mas toda a complexidade do
ambiente cotidiano no qual esta inserido.Objetivos:Através de atendimentos de apoio busca-se
fazer o acompanhamento clínico dos pacientes neoplásicos a fim de se evitar possíveis
intercorrências relacionadas,ou não,com o diagnostico de câncer,além de orientá-los quanto a
possíveis dúvidas durante seu tratamento.O trabalho também busca promover a difusão das
terapias não convencionais em benesses para o corpo e a mente, sendo assim, por meio da
musicoterapia, centrada no paciente e no seu ISO (identidade sonora), almeja-se a expressão
emocional do paciente a partir da abertura de canais de comunicação a fim de produzir efeitos
terapêuticos e psicoprofiláticos.Trabalhando em integração com a equipe interdisciplinar,o
musicoterapeuta também auxilia na preservação de habilidades cognitivas do paciente.Através
de terapias corporais pretende-se proporcionar uma diminuição nas tensões,ansiedades e
depressões além de fazer dos encontros um meio para que familiares e doentes troquem
experiências entre si de modo a aprenderem a conviver melhor com a
patologia.Metodologia:Nos consultórios do Instituto Casa Vida -sede em Juiz de Fora,MG-,em
escala pré-estabelecida,acadêmicos de medicina entrevistam os pacientes, sem ignorar outras
moléstias possíveis, valorizando os sentimentos do paciente em relação ao câncer através de
intenso diálogo, de modo que esses possam falar livremente, sem interrupções, sobre sua
vida.Posteriormente,realiza-se exame físico,previamente sistematizado,sendo reservado para
cada consulta 1h30min.Pacientes que apresentam achados positivos são encaminhados para
profissional responsável. A musicoterapia é realizada em consultas individuais através do
método Bonny das imagens guiadas pela música,estabelece-se uma relação terapêutica em
um contexto não-verbal,através de músicas clássicas que são divididas em quatro“matériasprimas”(fogo,ar,água e terra).A cada uma destas“matérias-primas”atribui-se um aspecto
humano onde ao serem analisados permitem estudar o temperamento de cada paciente e daí
conduzir toda a terapia através de uma anamnese sonoro-musical. As terapias corporais são
realizadas em cinco turmas de cinco alunos(entre pacientes e familiares) e duração de uma
hora,por aula,onde através de um acolhimento inicial faz-se um exercício de percepção do
próprio corpo e suas necessidades.Posteriormente realiza-se atividades de acordo com as
demandas colocadas pelo grupo.São realizadas ainda construções de imagens mentais afim
de remeter os pacientes a pensamentos que o façam se sentir bem.Ao final da aula é aberto
um espaço para conversa no qual cada um coloca suas experiências corporais, promovendo
assim uma integração entre o grupo muito enriquecedora,que faz com que aprendamos uns
com os outros.RESULTADOS:De um modo geral todas atividades atenderam as
expectativas.Os encontros se tornaram um espaço de diálogo aberto entre a equipe
acadêmica,pacientes e familiares contrapondo ao isolamento ao qual o paciente e familiares
chegam. Com o acompanhamento das atividades é notória a melhora no bem estar e na
qualidade de vida dos pacientes.Os acadêmicos envolvidos no projeto passaram a ser
detentores de um saber não só científico mas também humano através da aproximação com a
realidade prática do câncer.CONCLUSÕES: Apesar de estar em andamento, é nítida a
confiança e conforto dos pacientes em relação à equipe,sendo o projeto de grande valia e
devendo ser propagado como modelo bem sucedido. DeCs: saúde pública, câncer,
terapêuticas não convencionais.
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