RTF - FeSBE

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- Setor 26 - Imunologia Clínica
Número Final: 26.001
EXPRESSÃO E POSSÍVEL PAPEL FUNCIONAL DA PROTEÍNA PRION
CELULAR NO TIMO. Granado, E. T. ** ; Gonçalves-de-Almeida, C. J. ; Linden, R. ; Martins, V. ;
Savino, W. ; Imunologia, FIOCRUZ ; Neurobiologia - IBCCF, UFRJ .
Objetivo: Em estudos sobre o agente infeccioso de doenças neurodegenerativas denominadas
encefalopatias espongiformes transmissíveis (TSEs) foi descrita a proteína prion, a qual
apresenta duas isoformas, a isoforma scrapie (PrPsc), tida como o agente infeccioso das TSEs,
e a isoforma celular (PrPc), presente no organismo independentemente da infecção por PrPsc.
PrPc é conservada evolutivamente e apresenta distribuição ampla em tecidos neuronais e
não-neuronais, destacando-se elementos envolvidos em interações neuroimunológicas. No timo
foi mostrada a expressão de PrPc em células epiteliais tímicas (TECs) e em timócitos. Esse
trabalho busca analisar a expressão de PrPc e seu receptor STI1 no timo, assim como o
envolvimento de PrPc em processos relativos à diferenciação intratímica de linfócitos T,
particularmente na sua migração.
Métodos e Resultados: Resultados iniciais em nosso Laboratório confirmaram a presença de
PrPc no timo em TECs (in situ e in vitro) e em timócitos, através de imocitoquímica e análise
citofluorimétricas. Também a presença do receptor de prion, a molécula STI1, foi detectada
nesses dois tipos celulares. Em ensaios de transmigração PrPc parece exercer um efeito
quimiotático sobre a migração de timócitos. Além disso, em ensaios biológicos de adesão
TEC/timócitos, a presença de STI1 exógena parece aumentar a adesão heterocelular.
Conclusões: Tais dados sugerem a possibilidade de interações entre TECs e timócitos,
envolvendo PrPc/STI1. Estes dados, ainda que preliminares, sugerem que a interação entre
prion e seu receptor possam desempenhar um papel em interações relacionadas com migração
intratímica de linfócitos.
Apoio Financeiro: UFF , CNPq , FIOCRUZ
Número Final: 26.002
ESTIMATIVA DA PREVALÊNCIA DOS GENÓTIPOS DO PAPILOMAVÍRUS
HUMANO EM PACIENTES PORTADORES DE VERRUGAS GENITAIS:
CORRELAÇÃO CLÍNICO-HISTOPATOLÓGICA- ESTUDO PILOTO. Polettini, J. * ;
Vela, R. A. R. ** ; Miot, L. B. D. ; Miot, H. A. ; Candeias, J. M. G. ; Marques, M. E. A. ; Silva, M. G. ;
Dermatologia - FM, UNESP - Botucatu ; Faculdade de Medicina, UNESP - Botucatu ;
Microbiologia e Imunologia, UNESP - Botucatu ; Patologia, UNESP - Botucatu ; Patologia - Fac.
Medicina, UNESP - Botucatu .
Objetivo: As infecções anogenitais pelo papilomavírus humano (HPV) são as mais
freqüentemente diagnosticadas entre as doenças sexualmente transmissíveis de origem viral.
A detecção do tipo de HPV em lesões genitais masculinas apresenta-se como importante
ferramenta no diagnóstico, procedimento, tratamento e seguimento, pois tais lesões podem
representar um reservatório de tipos de HPV implicados na gênese do carcinoma escamoso
genital.
Métodos e Resultados: Foram incluídos no estudo 38 pacientes, sendo 32 do sexo
masculino, portadores de lesões genitais clinicamente sugestivas de infecção por HPV. Após
antissepsia do local com solução de clorohexidine 2% e anestesia infiltrativa na base da
lesão selecionada usando lidocaína 2%, foi realizada ressecção pela base com lâmina de
bisturi número 15. Quando necessário, foi realizada a eletrocoagulação da mucosa sangrante
com bisturi eletrônico. A lesão excisada foi seccionada em 2 metades, uma para o exame
histopatológico, e outra foi adicionada em solução de Tris-EDTA-Tween 20 (TET) para
detecção do DNA viral pela técnica de reação em cadeia da polimerase com posterior
genotipagem por hibridização com sondas específicas. Resultados: A mediana das idades
dos pacientes incluídos no estudo foi de 25 anos. A positividade de HPV nas amostras foi de
78,95% sendo detectado HPV tipo 6 em 55,26%, e tipo 11 em 26,32% das amostras. Em
23,33% das detecções apresentaram infecção mista de HPV 6, 11, 16 ou 18. O diagnóstico
histopatológico de verruga genital esteve presente em 82,35% das amostras analisadas.
Conclusões: Nas lesões estudadas, os tipos de HPV mais prevalentes foram os de baixo risco
oncogênico.
Apoio Financeiro: FUNDUNESP
Número Final: 26.003
DETECÇÃO DO CITOMEGALOÍRUS E POLIOMAVÍRUS NA CISTITE
HEMORRÁGICA PÓS - TRANSPLANTE ALOGÊNICO DE MEDULA ÓSSEA
Tavares, C. A. ** ; DIAS, É. M. D. S. C. D. S. ** ; Bonon, S. H. A. ** ; Vigorito, A. C. ; Souza, C. A. ; Costa, S.
C. B. ; Clínica Médica, UNICAMP ; Clínica Médica - FCM, UNICAMP ; Hemocentro, UNICAMP .
Objetivo: A Cistite Hemorrágica (CH) é uma importante complicação após o transplante de
medula óssea (TMO), com uma incidência de 7 a 70%. Os fatores de risco associados com a
cistite hemorrágica vem sendo analisado em inúmeros estudos. Estes incluem a reativação do
Poliomavírus (BKV) no uroendotélio e Citomegalovírus (CMV), pacientes idosos ao transplante,
transplantados de medula óssea alogênico e pacientes com doença do enxerto contra o
hospedeiro (GVHD). OBJETIVOS: detectar a infecção ativa pelo Citomegalovírus (CMV) em
amostras de sangue de pacientes após o transplante, utilizando as técnicas da antigenemia e
da PCR dupla; detectar a infecção causada pelo Poliomavírus (tipo BK), em amostras de sangue
e urina utilizando as técnicas de citologia urinária, PCR dupla e imunohistoquímica e diferenciar
a cistite hemorrágica por intoxicação medicamentosa da cistite hemorrágica devida à infecção
viral, avaliando o impacto clínico nestes pacientes.
Métodos e Resultados: Estão sendo monitorizados 7 pacientes TCPH, desde 02/10/2003.
Para detecção da infecção ativa por Citomegalovírus foram realizadas as técnicas rápidas e
precoces: Antigenemia e PCR dupla, em amostras de sangue coletadas semanalmente desde o
dia zero (pré-transplante) até o dia +150 pós-transplante. Para pesquisa da infecção causada
pelo Poliomavírus (tipo BK) serão realizadas técnicas de imunohistoquímica em amostras
positivas detectadas por citologia urinária na qual observa-se a inclusão viral pela presença de
células “Decoy”.
RESULTADOS: Até o presente momento, como resultados parciais obtivemos: infecção ativa
por Citomegalovírus detectada por Antigenemia em 2/7 pacientes (28,6%) e infecção ativa por
CMV detectada pela PCR dupla em 3/7 pacientes (42,85%). Nenhum dos pacientes que estão
sendo monitorizados apresentaram sinais clínicos de cistite hemorrágica, apenas 1 paciente
apresentou sangue oculto na urina e plaquetopenia e este caso está sob investigação.
Conclusões: Com este trabalho poderemos analisar os fatores de risco para cistite
hemorrágica, com a detecção rápida e precoce da infecção ativa pelo CMV e pelo Poliomavírus,
o que poderá auxiliar no diagnóstico da etiologia desta doença nestes pacientes.
Número Final: 26.004
PAPEL DE CITOCINAS REGULATÓRIAS NA HISTÓRIA NATURAL DA
TUBERCULOSE ATIVA. Lago, P. M. ** ; Peçanha , L. de O. R. * ; Coelho, A. F. ** ; Baptista, V. C. da
S. F. * ; Dinis, I. ; Castro, M. H. de O. ; Amitrano, D. ; Martinusso, C. de A. ; Boechat, N. ; Kritski, A. ;
Cardoso, L. R. ; Cardoso, L. R. ; Silva, J. R. L. e. ; Clínica Médica, UFRJ ; Hospital Universitário - HU,
UFRJ ; Multidisciplinar de Pesquisa, UFRJ ; Clínica Médica - FCM, UFRJ-HUCFF ; Clínica Médica HU, UFRJ-HUCFF ; Hospital Universitário - HU, UFRJ-HUCFF .
Objetivo: Estudar o desenvolvimento da resposta imune broncopulmonar, em particular a
expressão de citocinas imunomodulatórias sobre a função microbicida dos macrófagos, como o
IFN-g e a IL-10, antes, durante e após a introdução da quimioterapia específica para
tuberculose.
Métodos e Resultados: Estudo longitudinal, clínico-experimental, de indivíduos com suspeita
clínica de tuberculose e que necessitam de indução de escarro para comprovação diagnóstica.
Escarros induzidos foram obtidos nos seguintes tempos: no diagnóstico (T0), 2, 4, 8 semanas e
seis meses após a introdução da quimioterapia. Resultados preliminares indicaram a presença
de IL-10 e IFN-g nos diversos pontos analisados em todos os pacientes. Após 4 semanas do
início do tratamento, em 8 pacientes houve diminuição da concentração de IL-10,
apresentando todos cultura negativa para BK. Em 2 pacientes houve aumento de IL-10 e um
deles apresentou cultura positiva. Os resultados para IFN-g foram disparatados e as dosagens
serão repetidas. O protocolo foi aprovado pelo CEP da FM/HUCFF em 11/03/1998, n°
027/98.Os resultados iniciais sugerem que os níveis de IL-10 no escarro no T0 acompanham a
carga bacilar. A negativação do escarro se acompanha de grande queda dos níveis de IL-10. Os
níveis desta citocina voltam a subir à medida que a TB é curada.
Conclusões: A produção de IL-10 no tempo zero pode favorecer a hipótese de que a
micobactéria induz o sistema imune a produzir IL-10, o que pode ser um mecanismo de escape
da micobactéria em relação aos processos de defesa do hospedeiro.
Apoio Financeiro: PRONEX , CNPq , NIH - USA
Número Final: 26.005
Co-Infecção do Citomegalovirus Humano (HCMV) com Herpevirus
Humano Tipo 6 (HHV-6) em Pacientes Transplantados de Medula Óssea
Bonon, S. H. A. ** ; Parola, D. C. ** ; Vigorito, A. C. ; Souza, C. A. ; Parola, D. C. ** ; Costa, S. C. B. ; Clínica
Médica - FCM, UNICAMP ; Hemocentro, UNICAMP .
Objetivo: Os herpesvírius humanos, incluindo o citomegalovírus(CMV)e o herpesvírus humano
tipo 6 (HHV-6), frequentemente causam sérias complicações após o transplante de medula
óssea. Para entender melhor a patogênese e o impacto clínico dessas viroses bem como
investigar a co-infecção e as inter-relações que possam existir entre elas, estmaos utilizando a
Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)dupla na detecção destes herpesvírus. Detectar o DNA
do CMV e do HHV-6 em pacientes após o transplante de medula óssea utilizando a PCR dupla;
determinar a interação entre estes vírus e verificar a possibilidade da infecção ativa por HHV-6
ser possivel fator de risco para doença por CMV avaliando o impacto clínico destas viroses
netse grupo de pacientes.
Métodos e Resultados: Estão sendo estudados retrospectivamente amostras de DNA
extraídos de sangue periférico de 47 pacientes receptores de TMO, com amostras de sangue
coletadas desde o dia do transplante até 150 dias após o transplante. Utilizamos a Reação em
Cadeia de Polimerase (PCR) tipo dupla na detecção da infecção ativa pelo CMV e pelo HHV-6.
Como controle interno da reação utilizaremos primers para uma região do gene da beta-globina
humana. Quarenta e sete pacientes positivos para infecção ativa por CMV, detectada pela PCR
estão sendo analisados em relação à presença de infecção ativa concomitante por HHV-6 pelo
mesmo método.Até o presente momento, detes 47 pacientes, 28 (59,6%) foram positivos para
HHV-6 pela PCR. A infecção ativa por CMV apareceu em média 46 dias após o transplante. A
infecção ativa por HHV-6 apareceu em média 40 dias após o transplante. Dos 47 pacientes com
infecção ativa por CMV positivos pela PCR, 5 (10,6%) desenvolveram doença por CMV e
apresentaram concomitantemente, infecção ativa pelo HHV-6.
Conclusões: Diante dos resultados obtido até o presente momento, podemos concluir que o
HHV-6 é um possivel fator de risco para o desenvolvimento da doença por CMV neste grupo de
pacientes.
Número Final: 26.006
Monitorização da co-infecção pelo CMV e HHV-6 em pacientes
Receptores de Transplantes Hepáticos. Sampaio, A. M. ** ; Sampaio, A. M. ** ; Soki, M. N.
*
; Patrocínio, E. L. R. * ; Silva, V. V. A. * ; Giordano, J. C. * ; Bonon, S. H. A.
**
; Leonardi, L. S. ; Costa, F.
**
;
Boin, I. F. ; Costa, S. C. B. ; Clínica Médica - FCM, UNICAMP ; Gastrocento, UNICAMP .
Objetivo: O citomegalovírus (CMV) e o Herpesvírus Humano 6 (HHV-6), pertencentes à
subfamília Betaherpesvírus, são de alta prevalência na população e quase sempre a infecção
permanece assintomática em adultos saudáveis. Porém em imunocompremetidos, como em
pacientes submetidos à transplantes, esses dois vírus podem causar complicações graves, que
vão desde rejeição de enxertos ao óbito. Esse estudo visa a monitorização da co-infecção pelo
CMV/HHV-6 em pacîentes que se submeteram à Transplante Hepático no Hospital da Clínicas
(HC) da Unicamp e correlacionar os dados obtidos com o impacto clínico nesse grupo de
pacientes.
Métodos e Resultados: A monitorização foi feita por testes de Antigenemia (AgM) e
Nested-PCR (N-PCR) em sangue periférico para a detecção do CMV, e N-PCR também em
sangue periférico para a detecção do HHV-6, que foram realizadas no pré-operatório e
periódicamente no pós-operatório nesses pacientes, durante um ano. Foram avaliados 17
pacientes submetidos à Transplante Hepático no HC. Destes, 12(70,6%) apresentaram
resultados positivos de N-PCR para CMV e 3/12(25%) apresentaram resultados positivos para
HHV-6 no decorrer do pós-operatório. A co-infecção pelos dois vírus foi de 2/12(16,6%).
Doze(70,6%)pacientes tiveram provável doença por CMV. Seis pacientes(35,3%)tiveram
episódios de rejeição celular aguda.
Conclusões: O CMV,detectado pelo N-PCR e AgM, mostrou ser de grande prevalência e
importância clínica entre os transplantados, principalmente em casos de provavel doença por
CMV e rejeição de enxerto. O HHV-6, detecatdo pela N-PCR, tem alta prevalência e parece
representar um possivel fator de risco para rejeições de enxerto e doença por CMV.
Apoio Financeiro: CNPq , PIBIC
Número Final: 26.007
AVALIAÇÃO DO USO DE RNA SINTÉTICO DUPLA FITA NO ENSAIO DE
CITOTOXICIDADE - SISTEMA TUMORAL Muxel, S. M. * ; AMARANTE, M. K. ** ; Ariza, C.
B. * ; Watanabe, M. A. E. ; Cavassin, G. G. O. ; Ciências Patológicas, UEL ; Patologia - CCB, UEL .
Objetivo: Este trabalho tem como objetivo avaliar a atividade citotóxica de células
mononucleadas do sangue periférico humano, de indivíduos saudáveis, do sexo masculino,
tratadas previamente com interleucina 2 (IL-2) ou RNA de dupla fita (poli (i) (c)) em cultura in
vitro. A atividade citotóxica sobre as células HEp-2 (células do carcinoma de epiderme de
laringe humana) foi avaliada através do ensaio enzimático da Lactato desidrogenase (LDH).
Métodos e Resultados: Células mononucleadas (106 células/ mL) do sangue periférico foram obtidas
por gradiente em Ficoll-Hypaque e tratadas com IL-2 (10 U/L) ou RNA poli (i) (c) (1g/1L). As células
foram incubadas em cultura com as células alvo (HEp-2) (104 células/mL) e a atividade citotóxica das células
efetoras (células mononucleadas) sobre as células alvo foi avaliada através do ensaio enzimático da Lactato
desidrogenase .
Nossos resultados indicaram que as células HEp-2 apresentaram maior porcentagem de lise quando
incubadas com as células mononucleadas tratadas com poli (i) (c) comparadas com células não tratadas. A
citotoxicidade das células tratadas com IL-2 foi menor do que quando tradadas com poli (i) (c).
Conclusões:
Células mononucleadas quando ativadas por RNA sintético de dupla cadeia apresentam
citotoxicidade maior que células não ativadas. Este trabalho sugere que RNAs sintéticos
pequenos podem ser utilizados como uma das modalidades dentro da imunoterapia do cancer
humano.
Apoio Financeiro: UEL - CPG
Número Final: 26.008
CITOMEGALOVÍRUS EM TRANSPLANTADOS HEPÁTICOS: COMPARAÇÃO
ENTRE ANTIGENEMIA E NESTED-PCR NO SANGUE PERIFÉRICO. Patrocínio,
E. L. R. * ; Sampaio, A. M. ** ; Soki, M. N. * ; Boin, I. F. ; Bonon, S. H. A. ** ; Costa, S. C. B. ; Clínica Médica FCM, UNICAMP .
Objetivo: O CMV é um agente infeccioso de alta prevalência na população em geral e nos
indivíduos imonossuprimidos ele é a maior causa de morbidade e mortalidade, principalmente
em pacientes transplantados, visto que estes estão submetidos à terapia imunossupressora.
Neste projeto, comparamos dois métodos de diagnóstico para a infecção ativa do CMV: a
Antigenemia e o N-PCR (reação em cadeia da polimerase tipo Nested) em leucócitos,
correlacionando os achados com o quadro clínico dos pacientes.
Métodos e Resultados: Selecionamos 20 pacientes que receberam transplante hepático
ortotópico no Hospital das Clínicas da UNICAMP. No pré-transplante, coletou-se quando
possível, amostras do doador e do receptor. Já no pós-transplante a periodicidade dos testes
foi, na medida do possível, semanal no primeiro mês, quinzenal até o terceiro mês e mensal
até que se completasse um ano. Realizamos dois tipos de métodos para detecção do CMV: 1)
Antigenemia, para detecção e quantificação de antígenos do CMV no sangue periférico; 2)
Reação em cadeia da polimerase tipo Nested (N-PCR) para detecção de DNA viral no sangue.
Resultados: Os testes de antigenemia foram positivos em amostras de 8(40%) pacientes e
negativos em 12(60%) deles. Já a N-PCR no sangue revelou-se positiva em 17(85%)
pacientes, tendo permanecido negativa em apenas 3(15%) casos. Segundo os critérios
definidos, 16(80%) pacientes apresentaram infecção ativa por CMV, sendo que destes 11(55%
do total) também apresentaram provável doença pelo CMV.
Conclusões: A técnica de antigenemia foi menos sensível que a N-PCR tanto na detecção da
infecção ativa quanto da provável doença pelo CMV, mas demonstrou maior especificidade que
a N-PCR na detecção da infecção ativa e da provável doença por CMV. A combinação destes
testes, torna mais segura a detecção da infecção ativa e da doença pelo CMV.
Apoio Financeiro: CNPq , PIBIC | iniciação científica
Número Final: 26.009
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ELETROESTIMULAÇÃO ENDOVAGINAL E
CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA
FEMININA. Sartori, A. R. ** ; Oliveira, L. I. ; Oliveira, L. M. ; Alves, N. S. ; Faculdade de Fisioterapia,
UNIFENAS ; Faculdade de Fisioterapia, UNIT .
Objetivo: Comparar os efeitos da eletroestimulação endovaginal e da cinesioterapia no
tratamento da incontinência urinária de esforço feminina.
Métodos e Resultados: Foram selecionadas 24 pacientes portadoras de incontinência urinária
de esforço, com idade média de 49(± 9,9) anos, que foram divididas em dois grupos. As
sessões tiveram duração de 50 minutos cada, num total de 12 sessões. O protocolo de
tratamento inicial de ambos os grupos consistiu de exercícios respiratórios, circulatórios e
alongamentos globais totalizando 30 minutos. O grupo A foi submetido ao tratamento com
eletroestimulação endovaginal (EEV), com o aparelho Dualpex 996 - QuarkÒ, e as freqüências
utilizadas foram 35 e 65 Hz, sendo 10 minutos para cada. O grupo B foi submetido ao toque
bidigital (Kabat vaginal) e a exercícios cinesioterapêuticos específicos para o assoalho pélvico,
totalizando 20 minutos. O grau de força muscular do assoalho pélvico foi avaliado através do
toque bidigital antes e após o tratamento fisioterapêutico pela mesma terapeuta. Houve
diferença estatisticamente significante (p<0,05) no ganho de força muscular do assoalho
pélvico em ambos os grupos, avaliados pela escala de força muscular, entretanto não foram
encontradas diferenças significantes ao comparar-se os dois tratamentos (p>0,05).
Conclusões: Os resultados sugerem que os tratamentos propostos proporcionam diminuição
dos sintomas da incontinência urinária. Entretanto o fato de não haver diferenças significantes
entre os tratamentos pode ser explicado através da solicitação verbal que foi feita às pacientes
submetidas a EEV para que contraíssem voluntariamente
concomitantemente à passagem da corrente elétrica.
Apoio Financeiro: UNIFENAS
o
assoalho
pélvico
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