5.9 Aplicação do Behaviorismo na Administração

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Sumário
1. Apresentação .......................................................................................................... 1
2. Justificativa .............................................................................................................. 1
2.1 Pessoal .............................................................................................................. 1
2.2 Social ................................................................................................................. 1
2.3 Acadêmica ......................................................................................................... 1
3. Objetivos ................................................................................................................. 2
3.1 Objetivo geral ..................................................................................................... 2
3.2 Objetivos Específicos......................................................................................... 2
4. Metodologia ............................................................................................................. 2
5. Referencial Teórico ................................................................................................. 3
5.1 O Behaviorismo: Estudo do Comportamento ..................................................... 3
5.2 A análise Experimental do Comportamento ....................................................... 3
5.3 O Condicionamento Respondente ..................................................................... 4
5.4 O Condicionamento Operante ........................................................................... 5
5.5 Reforço .............................................................................................................. 6
5.6 Extinção ............................................................................................................. 7
5.7 Punição .............................................................................................................. 7
5.8 Controle de Estímulos........................................................................................ 7
5.9 Aplicação do Behaviorismo na Administração ................................................... 8
6. Resultados Obtidos ................................................................................................. 9
Conclusão ................................................................................................................... 9
Referências Bibliográficas ........................................................................................... 9
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BEHAVIORISMO
1. APRESENTAÇÃO
Neste trabalho são apresentados estudos sobre o Behaviorismo e sua
aplicação, enfatizando a importância dos determinantes ambientais ou situacionais
do comportamento que, nessa concepção, é o resultado da contínua interação entre
variáveis pessoais e ambientais. Dessa forma, o estudo apresentado é embasado
em teoria psicológica sobre o comportamento dos indivíduos, seus condicionantes,
bem como a aplicação do Behaviorismo na Administração.
2. JUSTIFICATIVA
2.1 Pessoal
Compreensão da importância do estudo do comportamento individual e sua
influência para a administração de empresas.
2.2 Social
Importância do comportamento, a partir das ciências, e sua relação com o
meio de vivência do indivíduo, em que é o mesmo influenciado por estímulos que,
naturalmente, também influenciam em seu comportamento social.
2.3 Acadêmica
Enriquecimento teórico acerca da temática estudada, também se
considerando que o tema se revela importante para a aquisição de conhecimentos
acerca da diversidade dos comportamentos humanos.
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3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Conhecer o contexto do estudo do comportamentalismo, o Behaviorismo, em
que são desenvolvidas teorias comportamentais da sociedade nos diferentes níveis
de complexidade, principalmente, dentro da administração.
3.2 Objetivos Específicos
1) Apresentar os conceitos básicos do Behaviorismo;
2) Conhecer a aplicação da teoria Behaviorista no contexto organizacional;
3) Abordar o estudo das bases teóricas do Behaviorismo e suas relações
entre os conceitos e compreensões da psicologia.
4. METODOLOGIA
A metodologia aplicada envolveu o desenvolvimento de pesquisa bibliográfica
através de periódicos e livros de prestígio na área acerca do tema estudado, pois se
entende que, dessa forma, tem-se a possibilidade de conhecimento acerca dos
estudos que embasam a temática sobre o Behaviorismo.
A pesquisa é, portanto, de caráter exploratório-descritiva, em que foram
utilizados dados obtidos em livros e periódicos.
Para a realização deste trabalho foram seguidos os seguintes passos:
1) Levantamento do material bibliográfico;
2) Reuniões em sala de aula;
3) Leituras de textos;
4) Exposição dialogada;
5) Fichamento de livros;
6) Dinâmica de grupo;
7) Pesquisas na Internet;
8) Pesquisas em documentários;
9) Elaboração do Trabalho; e
10) Revisão ortográfica e metodológica;
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5. REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 O Behaviorismo: Estudo do Comportamento
De acordo com Bock (2002), o termo behaviorismo foi inaugurado pelo
americano John B. Watson, em um artigo de 1913, que apresentava o título
Psicologia, como os behavioristas a vêem.
Em inglês o termo behavior significa comportamento, de acordo com os
estímulos recebidos denomina-se esta tendência de behaviorismo (BOCK, 2002). No
entanto, outros termos são utilizados para a designação do termo, como
comportamentalismo,
teoria
comportamental,
análise
experimental
do
comportamento.
Watson (citado por BOCK, 2002), postulando o comportamento como objeto
da Psicologia, dava a essa ciência a consistência que os psicólogos da época
vinham buscando. Um objeto observável, mensurável, que podia ser reproduzido em
diferentes condições e diferentes sujeitos. Essas características eram importantes
para que a Psicologia alcançasse o status de ciência, rompendo definitivamente com
a sua tradição filosófica.
É importante esclarecer, segundo Bock (2002), que o Behaviorismo, apesar
de colocar o comportamento como o objeto da Psicologia, considera que "só quando
se começa a relacionar os aspectos do comportamento com os do meio é que há a
possibilidade de existir uma psicologia científica" (KELLER, citado por BOCK,. 2002,
p. 41).
Nesse sentido, a Psicologia precisa utilizar métodos objetivos e estudar
comportamentos observáveis, para, dessa forma, aprender através da experiência,
principal influencia sobre o comportamento, a partir de um tópico central de
investigação, deixando de lado a introspecção.
Entende-se, assim, que o Behaviorismo dedicou-se ao estudo do
comportamento, na relação que este mantém com o meio ambiente onde ocorre. No
entanto, segundo Bock (2002), comportamento e meio são termos amplos demais
para serem úteis para uma análise descritiva nessa ciência, os psicólogos desta
tendência chegaram aos conceitos de estímulo e resposta (teoria S-R): abreviatura
dos termos latinos Stimulus e Responsio.
Estímulo e resposta são, portanto, as unidades básicas da descrição e o
ponto de partida para uma ciência do comportamento.
5.2 A análise Experimental do Comportamento
O psicólogo B.F. Skinner (1904-1990) foi o behaviorista sucessor de Watson e
o responsável direto pelo avanço da análise experimental do comportamento
(BOCK, 2002).
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A análise experimental do comportamento foi de grande importância no
mundo da psicologia e influenciaram muitos psicólogos americanos e de vários
países onde a psicologia americana tem grande penetração, como o próprio Brasil.
De acordo com Bock (2002), o behaviorismo considera a personalidade como
a totalidade dos padrões de comportamento. E para que se forme uma determinada
personalidade, é necessário que se passe por meios de condicionamento que
podem ser reforçados ou extintos no decorrer da vida, onde iremos perceber que
não existem padrões de comportamento fixos, e que as mudanças nesses padrões
ocorrem gradativamente.
Ao se observar um individuo, desde sua infância até a maturidade,percebe-se
a existência de fases em seu desenvolvimento. Percebe-se, pois, que atitudes
tomadas durante a adolescência, talvez não sejam mais tomadas na maturidade, o
que caracteriza o desenvolvimento gradativo, que pode ou não corresponder à
melhor maneira aos padrões de comportamento ditados pela sociedade.
A base da corrente skinneriana, segundo Boick (2002), está na formulação do
comportamento operante. O entendimento deste conceito envolve noções de
comportamento reflexo ou respondente que, evolutivamente, atinge o
comportamento operante.
5.3 O Condicionamento Respondente
Para Bock (2002), o comportamento respondente ou reflexo pode ser
entendido como sendo um comportamento involuntário, ou seja, que independe da
nossa vontade de responder ou não a um determinado estímulo.
Segundo a autora, é um comportamento reflexo, ou seja, um tipo de
comportamento produzido por alterações do próprio ambiente, como a salivação que
ocorre quando sentimos um aroma saboroso, contração das pupilas quando uma luz
forte incide sobre os olhos, o arrepio da pele quando um ar frio nos atinge, as
famosas "lágrimas de cebola" e etc.
Assim, além dessas alterações, o comportamento reflexo pode também ser
provocado por outros estímulos, que, originalmente, nada tem a ver com o
comportamento, graças à associação entre estímulos.
Dessa forma, se um estímulo neutro (aquele que nada tem a ver com o
comportamento) for associado, certo número de vezes, a um estímulo eliciador
(aquele que elicia o comportamento), o estimulo previamente neutro irá evocar a
mesma espécie de resposta, tendo-se como exemplo: suponha que, numa sala
aquecida, sua mão direita seja mergulhada numa vasilha de água gelada.
Imediatamente a temperatura da mão abaixará, devido ao colhimento ou contrição
dos vasos sangüíneos. Isso é um exemplo de comportamento respondente, que
será acompanhado de uma modificação semelhante e mais facilmente mensurável,
na mão esquerda, onde a constrição vascular também será induzida (BOCK, 2002).
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Supondo que em outro momento, sua mão direita seja mergulhada na água
gelada um certo número de vezes, em intervalos de três ou quatro minutos; e, alem
disso, que você ouça uma cigarra elétrica pouco antes de cada imersão. Lá pelo
vigésimo pareamento do som da cigarra com a água fria, a mudança de temperatura
poderá ser eliciada apenas pelo som – isto é, sem necessidade de molhar uma das
mãos. Neste exemplo de condicionamento respondente, segundo Bock (2002), o
rebaixamento da temperatura da mão eliciado pela água fria é uma resposta
incondicionada (não foi condicionada), enquanto o rebaixamento da temperatura
eliciado pelo som é uma resposta condicionada (aprendida); a água é um estímulo
incondicionado, e o som, um estímulo condicionado.
5.4 O Condicionamento Operante
O comportamento operante é o comportamento voluntário e abrange uma
quantidade muito maior de atividade humana, desde o comportamento do bebê de
balbuciar, agarrar objetos, olhar os enfeites do berço, até os comportamentos mais
sofisticados que o adulto apresenta (BOCK, 2002).
Segundo Keller (citado por BOCK, 2002), o comportamento operante:
Inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possam
dizer que, em algum momento, tem um efeito sobre ou fazem algo ao
mundo em redor. O comportamento operante opera sobre o mundo,
por assim dizer, quer direta, quer indiretamente.
O ato de escrever; pedir para o táxi parar com o gesto de mão; pilotar um
avião; tocar um instrumento; namorar, são todos exemplos de comportamento
operante.
O condicionamento do comportamento operante tem seus fundamentos na
Lei do Efeito, de Trorndike. Segundo Keller (citado por BOCK, 2002), em essência,
essa lei enuncia que "um ato pode ser alterado na sua forca pelas suas
conseqüências".
Assim, ao se deixar um ratinho privado de água durante 24 horas, ele
certamente apresentará o comportamento de beber água assim que tiver
oportunidade. Ora, o ratinho, no seu habitat, quando quer beber água, emite algum
comportamento que lhe permite realizar seu intento. Esse comportamento foi sem
dúvida aprendido e mantido pelo efeito que proporcionou: matar a sede. Sabendo
disso, pode-se reproduzir essa situação num laboratório. Neste caso, porém, se
pode determinar a resposta que o organismo deverá emitir para conseguir o efeito
de matar a sede (BOCK, 2002).
Ao se colocar o ratinho na "Caixa de Skinner", onde ele encontrará apenas
uma barra que, quando pressionada, aciona um mecanismo (camuflado para o
ratinho) que faz com que uma pequena haste traga à caixa uma gota de água.
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Por acaso, por mero acidente, o ratinho, na exploração da caixa, encosta na
barra, surgindo pela primeira à vez a gota d´água, que é lambido devido a sede.
Para sacia – lá, ele continuará buscando a água e ira repetir o seu comportamento
até que o ato de pressionar a barra esteja associado ao aparecimento da água.
Neste caso, no condicionamento operante, o que propicia a aprendizagem dos
comportamentos é ação do organismo sobre o meio e o efeito resultante, no sentido
de satisfazer-lhe alguma necessidade, ou seja, a relação que se estabelece entre
uma ação e seu efeito (BOCK, 2002).
Segundo a autora, este condicionamento operante pode ser representado da
seguinte maneira: R ? S, onde R é a resposta (pressionar a barra), a flecha significa
"leva a" e S é o estímulo reforçador (a água), que tanto interessa ao organismo.
Esse estímulo reforçador é chamado de reforço. E é mantido o termo estímulo, por
ser ele o responsável pela ação, apesar de ocorre depois do comportamento. Assim,
agimos ou operamos sobre o mundo em função das conseqüências que nossa ação
cria. O estímulo de nossa ação está em suas conseqüências.
5.5 Reforço
Segundo Bock (2002), pode-se chamar de reforço a toda conseqüência que,
seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta.
O reforço pode ser positivo ou negativo.
1) O reforço positivo é todo evento que aumenta a probabilidade de futura da
resposta que o produz;
2) O reforço negativo é todo evento que aumenta a probabilidade de futura da
resposta que o remove ou atenua.
Assim, pode-se voltar à "Caixa de Skinner" que, no experimento anterior,
oferecia uma gota de água ao ratinho sempre que se encostasse à barra. Agora, ao
ser colocado na caixa, ele recebe choque do assoalho. Após várias tentativas de
evitar os choques, o ratinho chega à barra e, ao pressioná-la acidentalmente, os
choques cessam. Com isso, as respostas de pressão à barra tenderão a aumentar
de freqüência. Chama-se de reforçamento negativo ao processo de fortalecimento
dessa classe de resposta (pressão à barra), isto é, a remoção de um estimulo
aversivo controla a emissão da resposta. É condicionamento por se tratar de
aprendizagem, e também, reforçamento, porque um comportamento é apresentado
e aumentado em sua freqüência ao alcançar o efeito desejado (BOCK, 2002).
O reforçamento positivo oferece alguma coisa ao organismo (gosta de água
com a pressão da barra, por exemplo); o negativo permite a retirada de algo
indesejável (os choques).
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5.6 Extinção
Segundo Bock (2002), outros processos foram sendo formulados pela Análise
Experimental do Comportamento. Um deles é a da extinção, é um procedimento no
qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como conseqüência, a
resposta diminuirá de freqüência e até mesmo poderá ser emitida. O tempo
necessário para que a resposta deixe de ser emitida dependerá da historia e do
valor do reforço envolvido.
5.7 Punição
A punição, segundo Bock (2002), é outro procedimento importante que
envolve a conseqüenciação de uma resposta quando há apresentação de um
estímulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo presente.
Os dados de pesquisas mostram que a supressão do comportamento punido
só é definitiva se a punição for extremamente intensa, isto porque as razões que
levaram à ação – que se pune – não são alteradas com a punição. Punir ações leva
à supressão temporária da resposta sem, contudo, alterar a motivação.
5.8 Controle de Estímulos
Quando a freqüência ou a forma da resposta é diferente sob estímulos
diferentes, diz-se que o comportamento está sob o controle de estímulos. Se o
motorista para ou acelera o ônibus no cruzamento de ruas onde há semáforo,
sabemos que o comportamento de dirigir está sob o controle de estímulos. Dois
importantes processos, segundo Bock (2002), devem ser apresentados:
discriminação e generalização.
5.8.1 Discriminação
Diz-se que se desenvolveu uma discriminação de estímulos quando uma
resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção
na presença de outro. Isto é, um estímulo adquire a possibilidade de ser conhecido
como discriminativo da situação reforçadora. Sempre que ele for apresentado e a
resposta emitida, haver reforço. Assim, nosso motorista de ônibus vai parar o veículo
quando o semáforo estiver vermelho, para ele, o semáforo vermelho tornou um
estímulo discriminativo para o comportamento (BOCK, 2002).
5. 8.2 Generalização
Segundo Bock (2002), na Generalização de Estímulos, um estímulo adquire
controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estímulo similar,
mas diferente.
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Freqüentemente, a generalização depende de elementos comuns a dois ou
mais estímulos. Poderíamos aqui brincar com as cores do semáforo, colocando
vermelho e rosa, mas correríamos o risco dos motoristas acelerarem seus veículos
no vermelho, pois poderiam generalizar os estímulos. Mas isso não acontece com o
verde e com o vermelho, que são cores muito distintas.
Na generalização, portanto, responde-se de forma semelhante a um conjunto
de estímulos percebidos como semelhantes. Esse princípio da generalização é
fundamental na aprendizagem escolar, pois na escola são instituídos alguns
conceitos básicos, como fazer contas e escrever. Na vida cotidiana, também
aprendemos a nos comportar em diferentes situações social dada a nossa
capacidade de generalização no aprendizado de regras e normas sociais.
5.9 Aplicação do Behaviorismo na Administração
No âmbito da Psicologia aplicada à Administração, é surpreendente a
contribuição do comportamento operante no treinamento, principalmente no
treinamento técnico específico, onde o aprendiz tem de atuar mecanicamente no
ambiente. Isso também é válido para o treinamento de escritório, ou administrativas,
como são mais comumente chamadas (AUTOR, ANO)
Empresas que possuem equipes especializadas e conhecedoras do
conhecimento operante têm elaborado, com grande sucesso, manuais de
treinamento em instrução programada, onde a grande preocupação tem sido:
1) Reunir um conjunto de conhecimentos suficientes para familiarizar o
aprendiz com suas atividades;
2) Escalonar esses conhecimentos em graus de dificuldades crescentes, de
cientes para a resolução de problemas novos;
3) Elaborar um plano de correção a ser manipulado pelo próprio aprendiz,
para que, ao verificar suas deficiências ou acertos, receba imediatamente os
esforços correspondentes; e
4) Propiciar a maior quantidade possível de acertos, para que se dê a
realimentação e o desejo de continuar aprendendo sozinho.
Segundo AUTOR/ANO, ao contrario do que se vê, não é fácil elaborar um
manual desse jeito. Isso exige uma pesquisa especializada e o desejo de continuar
aprendendo sozinho. Nesse sentido, a teoria do condicionamento operante dá uma
nova compreensão dosa aspectos motivacionais ligado à situação de trabalho. Em
alguns níveis da empresa, ele levará o supervisor a despertar o interesse do trabalho
pelo trabalho em si, a não ser super protetor e asfixiante ao ensinar um trabalho e
coloca-lo em prática. O importante é, por conseguinte ambientá-lo, dando-lhe todas
as informações importantes e deixando-o estabelecer suas próprias conexões
mentais, ter suas próprias descobertas, para que se sinta reforçado em enfrentar
situações inusitadas, sentido-se nas condições de resolvê-las.
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Skinner (citado por AUTOR/ANO), faz pensar, também, que o reforço positivo
deve ser a principal preocupação com relação à pessoa que trabalha. Ele será
capaz de estruturar hábitos comportamentais desejáveis. Portanto, elogios e
recompensas são mais eficazes do que punições.
6. RESULTADOS OBTIDOS
A partir da pesquisa bibliográfica obteve-se conhecimentos acerca da análise
do comportamento, uma ciência que tem como base filosófica o behaviorismo radical
proposto pelo psicólogo Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), que considera que
os fenômenos comportamentais podem ser estudados por meio do método científico,
sejam eles comportamentos de fácil observação ou comportamentos que somente o
indivíduo que os apresenta tem acesso, como os pensamentos.
Pôde-se perceber que o Behaviorismo de Skinner se difere das outras formas
behavioristas anteriores, pois a visão do homem é global, humanista e histórica (e.g.,
Patterson, Reid & Dishion, 1992/2002; Skinner, 1989/1995; Todorov, 1989), pois a
Análise do Comportamento adota um modelo de seleção por conseqüências.
CONCLUSÃO
O estudo permitiu concluir que, visto pelo behaviorismo, o homem é um ser
fácil de controlar e ser controlado, pelo que existiu uma grande preocupação nas
organizações com este sistema de controle de comportamentos nas organizações.
Dessa forma, originando modificações no sistema controlador a rigor e criando
variações que se adequassem ao comportamento humano, pois se sabendo que o
ser humano é um ser emocional, ficava difícil para as grandes organizações criar um
equilíbrio de controle emocional.
Analisando-se os conhecimentos científicos dos estudos do behaviorismo
chegou-se a uma definição de controlar o indivíduo dentro das normas dos setores
onde eles vivem ou trabalham. Ou seja, ao chegar a determinado local seja de
trabalho ou lazer tendo ele passando por um sistema terapêutico, passará a exercer
um novo controle dentro das suas percepções ficando para trás os problemas
anteriores. Mesmo assim, pelos conhecimentos científicos, sabe-se que este
problema que ficou para trás depois do tratamento terapêutico ou por indução do
sistema, poderá vir à tona, podendo o sujeito se tornar incontrolável chegando a
cometer atos de descontrole ou de negação ao sistema.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lurdes Trassi.
Psicologias: Uma introdução ao estudo da Psicologia. 13a. Edição. São Paulo:
Saraiva, 2002.
Bergamini, Cecília Whitaker.
Psicologia à administração de empresas. 3º Edição. São Paulo: Atlas S.A – 1982.
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