Sumário 1. Apresentação .......................................................................................................... 1 2. Justificativa .............................................................................................................. 1 2.1 Pessoal .............................................................................................................. 1 2.2 Social ................................................................................................................. 1 2.3 Acadêmica ......................................................................................................... 1 3. Objetivos ................................................................................................................. 2 3.1 Objetivo geral ..................................................................................................... 2 3.2 Objetivos Específicos......................................................................................... 2 4. Metodologia ............................................................................................................. 2 5. Referencial Teórico ................................................................................................. 3 5.1 O Behaviorismo: Estudo do Comportamento ..................................................... 3 5.2 A análise Experimental do Comportamento ....................................................... 3 5.3 O Condicionamento Respondente ..................................................................... 4 5.4 O Condicionamento Operante ........................................................................... 5 5.5 Reforço .............................................................................................................. 6 5.6 Extinção ............................................................................................................. 7 5.7 Punição .............................................................................................................. 7 5.8 Controle de Estímulos........................................................................................ 7 5.9 Aplicação do Behaviorismo na Administração ................................................... 8 6. Resultados Obtidos ................................................................................................. 9 Conclusão ................................................................................................................... 9 Referências Bibliográficas ........................................................................................... 9 1 BEHAVIORISMO 1. APRESENTAÇÃO Neste trabalho são apresentados estudos sobre o Behaviorismo e sua aplicação, enfatizando a importância dos determinantes ambientais ou situacionais do comportamento que, nessa concepção, é o resultado da contínua interação entre variáveis pessoais e ambientais. Dessa forma, o estudo apresentado é embasado em teoria psicológica sobre o comportamento dos indivíduos, seus condicionantes, bem como a aplicação do Behaviorismo na Administração. 2. JUSTIFICATIVA 2.1 Pessoal Compreensão da importância do estudo do comportamento individual e sua influência para a administração de empresas. 2.2 Social Importância do comportamento, a partir das ciências, e sua relação com o meio de vivência do indivíduo, em que é o mesmo influenciado por estímulos que, naturalmente, também influenciam em seu comportamento social. 2.3 Acadêmica Enriquecimento teórico acerca da temática estudada, também se considerando que o tema se revela importante para a aquisição de conhecimentos acerca da diversidade dos comportamentos humanos. 2 3. OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral Conhecer o contexto do estudo do comportamentalismo, o Behaviorismo, em que são desenvolvidas teorias comportamentais da sociedade nos diferentes níveis de complexidade, principalmente, dentro da administração. 3.2 Objetivos Específicos 1) Apresentar os conceitos básicos do Behaviorismo; 2) Conhecer a aplicação da teoria Behaviorista no contexto organizacional; 3) Abordar o estudo das bases teóricas do Behaviorismo e suas relações entre os conceitos e compreensões da psicologia. 4. METODOLOGIA A metodologia aplicada envolveu o desenvolvimento de pesquisa bibliográfica através de periódicos e livros de prestígio na área acerca do tema estudado, pois se entende que, dessa forma, tem-se a possibilidade de conhecimento acerca dos estudos que embasam a temática sobre o Behaviorismo. A pesquisa é, portanto, de caráter exploratório-descritiva, em que foram utilizados dados obtidos em livros e periódicos. Para a realização deste trabalho foram seguidos os seguintes passos: 1) Levantamento do material bibliográfico; 2) Reuniões em sala de aula; 3) Leituras de textos; 4) Exposição dialogada; 5) Fichamento de livros; 6) Dinâmica de grupo; 7) Pesquisas na Internet; 8) Pesquisas em documentários; 9) Elaboração do Trabalho; e 10) Revisão ortográfica e metodológica; 3 5. REFERENCIAL TEÓRICO 5.1 O Behaviorismo: Estudo do Comportamento De acordo com Bock (2002), o termo behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson, em um artigo de 1913, que apresentava o título Psicologia, como os behavioristas a vêem. Em inglês o termo behavior significa comportamento, de acordo com os estímulos recebidos denomina-se esta tendência de behaviorismo (BOCK, 2002). No entanto, outros termos são utilizados para a designação do termo, como comportamentalismo, teoria comportamental, análise experimental do comportamento. Watson (citado por BOCK, 2002), postulando o comportamento como objeto da Psicologia, dava a essa ciência a consistência que os psicólogos da época vinham buscando. Um objeto observável, mensurável, que podia ser reproduzido em diferentes condições e diferentes sujeitos. Essas características eram importantes para que a Psicologia alcançasse o status de ciência, rompendo definitivamente com a sua tradição filosófica. É importante esclarecer, segundo Bock (2002), que o Behaviorismo, apesar de colocar o comportamento como o objeto da Psicologia, considera que "só quando se começa a relacionar os aspectos do comportamento com os do meio é que há a possibilidade de existir uma psicologia científica" (KELLER, citado por BOCK,. 2002, p. 41). Nesse sentido, a Psicologia precisa utilizar métodos objetivos e estudar comportamentos observáveis, para, dessa forma, aprender através da experiência, principal influencia sobre o comportamento, a partir de um tópico central de investigação, deixando de lado a introspecção. Entende-se, assim, que o Behaviorismo dedicou-se ao estudo do comportamento, na relação que este mantém com o meio ambiente onde ocorre. No entanto, segundo Bock (2002), comportamento e meio são termos amplos demais para serem úteis para uma análise descritiva nessa ciência, os psicólogos desta tendência chegaram aos conceitos de estímulo e resposta (teoria S-R): abreviatura dos termos latinos Stimulus e Responsio. Estímulo e resposta são, portanto, as unidades básicas da descrição e o ponto de partida para uma ciência do comportamento. 5.2 A análise Experimental do Comportamento O psicólogo B.F. Skinner (1904-1990) foi o behaviorista sucessor de Watson e o responsável direto pelo avanço da análise experimental do comportamento (BOCK, 2002). 4 A análise experimental do comportamento foi de grande importância no mundo da psicologia e influenciaram muitos psicólogos americanos e de vários países onde a psicologia americana tem grande penetração, como o próprio Brasil. De acordo com Bock (2002), o behaviorismo considera a personalidade como a totalidade dos padrões de comportamento. E para que se forme uma determinada personalidade, é necessário que se passe por meios de condicionamento que podem ser reforçados ou extintos no decorrer da vida, onde iremos perceber que não existem padrões de comportamento fixos, e que as mudanças nesses padrões ocorrem gradativamente. Ao se observar um individuo, desde sua infância até a maturidade,percebe-se a existência de fases em seu desenvolvimento. Percebe-se, pois, que atitudes tomadas durante a adolescência, talvez não sejam mais tomadas na maturidade, o que caracteriza o desenvolvimento gradativo, que pode ou não corresponder à melhor maneira aos padrões de comportamento ditados pela sociedade. A base da corrente skinneriana, segundo Boick (2002), está na formulação do comportamento operante. O entendimento deste conceito envolve noções de comportamento reflexo ou respondente que, evolutivamente, atinge o comportamento operante. 5.3 O Condicionamento Respondente Para Bock (2002), o comportamento respondente ou reflexo pode ser entendido como sendo um comportamento involuntário, ou seja, que independe da nossa vontade de responder ou não a um determinado estímulo. Segundo a autora, é um comportamento reflexo, ou seja, um tipo de comportamento produzido por alterações do próprio ambiente, como a salivação que ocorre quando sentimos um aroma saboroso, contração das pupilas quando uma luz forte incide sobre os olhos, o arrepio da pele quando um ar frio nos atinge, as famosas "lágrimas de cebola" e etc. Assim, além dessas alterações, o comportamento reflexo pode também ser provocado por outros estímulos, que, originalmente, nada tem a ver com o comportamento, graças à associação entre estímulos. Dessa forma, se um estímulo neutro (aquele que nada tem a ver com o comportamento) for associado, certo número de vezes, a um estímulo eliciador (aquele que elicia o comportamento), o estimulo previamente neutro irá evocar a mesma espécie de resposta, tendo-se como exemplo: suponha que, numa sala aquecida, sua mão direita seja mergulhada numa vasilha de água gelada. Imediatamente a temperatura da mão abaixará, devido ao colhimento ou contrição dos vasos sangüíneos. Isso é um exemplo de comportamento respondente, que será acompanhado de uma modificação semelhante e mais facilmente mensurável, na mão esquerda, onde a constrição vascular também será induzida (BOCK, 2002). 5 Supondo que em outro momento, sua mão direita seja mergulhada na água gelada um certo número de vezes, em intervalos de três ou quatro minutos; e, alem disso, que você ouça uma cigarra elétrica pouco antes de cada imersão. Lá pelo vigésimo pareamento do som da cigarra com a água fria, a mudança de temperatura poderá ser eliciada apenas pelo som – isto é, sem necessidade de molhar uma das mãos. Neste exemplo de condicionamento respondente, segundo Bock (2002), o rebaixamento da temperatura da mão eliciado pela água fria é uma resposta incondicionada (não foi condicionada), enquanto o rebaixamento da temperatura eliciado pelo som é uma resposta condicionada (aprendida); a água é um estímulo incondicionado, e o som, um estímulo condicionado. 5.4 O Condicionamento Operante O comportamento operante é o comportamento voluntário e abrange uma quantidade muito maior de atividade humana, desde o comportamento do bebê de balbuciar, agarrar objetos, olhar os enfeites do berço, até os comportamentos mais sofisticados que o adulto apresenta (BOCK, 2002). Segundo Keller (citado por BOCK, 2002), o comportamento operante: Inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possam dizer que, em algum momento, tem um efeito sobre ou fazem algo ao mundo em redor. O comportamento operante opera sobre o mundo, por assim dizer, quer direta, quer indiretamente. O ato de escrever; pedir para o táxi parar com o gesto de mão; pilotar um avião; tocar um instrumento; namorar, são todos exemplos de comportamento operante. O condicionamento do comportamento operante tem seus fundamentos na Lei do Efeito, de Trorndike. Segundo Keller (citado por BOCK, 2002), em essência, essa lei enuncia que "um ato pode ser alterado na sua forca pelas suas conseqüências". Assim, ao se deixar um ratinho privado de água durante 24 horas, ele certamente apresentará o comportamento de beber água assim que tiver oportunidade. Ora, o ratinho, no seu habitat, quando quer beber água, emite algum comportamento que lhe permite realizar seu intento. Esse comportamento foi sem dúvida aprendido e mantido pelo efeito que proporcionou: matar a sede. Sabendo disso, pode-se reproduzir essa situação num laboratório. Neste caso, porém, se pode determinar a resposta que o organismo deverá emitir para conseguir o efeito de matar a sede (BOCK, 2002). Ao se colocar o ratinho na "Caixa de Skinner", onde ele encontrará apenas uma barra que, quando pressionada, aciona um mecanismo (camuflado para o ratinho) que faz com que uma pequena haste traga à caixa uma gota de água. 6 Por acaso, por mero acidente, o ratinho, na exploração da caixa, encosta na barra, surgindo pela primeira à vez a gota d´água, que é lambido devido a sede. Para sacia – lá, ele continuará buscando a água e ira repetir o seu comportamento até que o ato de pressionar a barra esteja associado ao aparecimento da água. Neste caso, no condicionamento operante, o que propicia a aprendizagem dos comportamentos é ação do organismo sobre o meio e o efeito resultante, no sentido de satisfazer-lhe alguma necessidade, ou seja, a relação que se estabelece entre uma ação e seu efeito (BOCK, 2002). Segundo a autora, este condicionamento operante pode ser representado da seguinte maneira: R ? S, onde R é a resposta (pressionar a barra), a flecha significa "leva a" e S é o estímulo reforçador (a água), que tanto interessa ao organismo. Esse estímulo reforçador é chamado de reforço. E é mantido o termo estímulo, por ser ele o responsável pela ação, apesar de ocorre depois do comportamento. Assim, agimos ou operamos sobre o mundo em função das conseqüências que nossa ação cria. O estímulo de nossa ação está em suas conseqüências. 5.5 Reforço Segundo Bock (2002), pode-se chamar de reforço a toda conseqüência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta. O reforço pode ser positivo ou negativo. 1) O reforço positivo é todo evento que aumenta a probabilidade de futura da resposta que o produz; 2) O reforço negativo é todo evento que aumenta a probabilidade de futura da resposta que o remove ou atenua. Assim, pode-se voltar à "Caixa de Skinner" que, no experimento anterior, oferecia uma gota de água ao ratinho sempre que se encostasse à barra. Agora, ao ser colocado na caixa, ele recebe choque do assoalho. Após várias tentativas de evitar os choques, o ratinho chega à barra e, ao pressioná-la acidentalmente, os choques cessam. Com isso, as respostas de pressão à barra tenderão a aumentar de freqüência. Chama-se de reforçamento negativo ao processo de fortalecimento dessa classe de resposta (pressão à barra), isto é, a remoção de um estimulo aversivo controla a emissão da resposta. É condicionamento por se tratar de aprendizagem, e também, reforçamento, porque um comportamento é apresentado e aumentado em sua freqüência ao alcançar o efeito desejado (BOCK, 2002). O reforçamento positivo oferece alguma coisa ao organismo (gosta de água com a pressão da barra, por exemplo); o negativo permite a retirada de algo indesejável (os choques). 7 5.6 Extinção Segundo Bock (2002), outros processos foram sendo formulados pela Análise Experimental do Comportamento. Um deles é a da extinção, é um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como conseqüência, a resposta diminuirá de freqüência e até mesmo poderá ser emitida. O tempo necessário para que a resposta deixe de ser emitida dependerá da historia e do valor do reforço envolvido. 5.7 Punição A punição, segundo Bock (2002), é outro procedimento importante que envolve a conseqüenciação de uma resposta quando há apresentação de um estímulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo presente. Os dados de pesquisas mostram que a supressão do comportamento punido só é definitiva se a punição for extremamente intensa, isto porque as razões que levaram à ação – que se pune – não são alteradas com a punição. Punir ações leva à supressão temporária da resposta sem, contudo, alterar a motivação. 5.8 Controle de Estímulos Quando a freqüência ou a forma da resposta é diferente sob estímulos diferentes, diz-se que o comportamento está sob o controle de estímulos. Se o motorista para ou acelera o ônibus no cruzamento de ruas onde há semáforo, sabemos que o comportamento de dirigir está sob o controle de estímulos. Dois importantes processos, segundo Bock (2002), devem ser apresentados: discriminação e generalização. 5.8.1 Discriminação Diz-se que se desenvolveu uma discriminação de estímulos quando uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro. Isto é, um estímulo adquire a possibilidade de ser conhecido como discriminativo da situação reforçadora. Sempre que ele for apresentado e a resposta emitida, haver reforço. Assim, nosso motorista de ônibus vai parar o veículo quando o semáforo estiver vermelho, para ele, o semáforo vermelho tornou um estímulo discriminativo para o comportamento (BOCK, 2002). 5. 8.2 Generalização Segundo Bock (2002), na Generalização de Estímulos, um estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estímulo similar, mas diferente. 8 Freqüentemente, a generalização depende de elementos comuns a dois ou mais estímulos. Poderíamos aqui brincar com as cores do semáforo, colocando vermelho e rosa, mas correríamos o risco dos motoristas acelerarem seus veículos no vermelho, pois poderiam generalizar os estímulos. Mas isso não acontece com o verde e com o vermelho, que são cores muito distintas. Na generalização, portanto, responde-se de forma semelhante a um conjunto de estímulos percebidos como semelhantes. Esse princípio da generalização é fundamental na aprendizagem escolar, pois na escola são instituídos alguns conceitos básicos, como fazer contas e escrever. Na vida cotidiana, também aprendemos a nos comportar em diferentes situações social dada a nossa capacidade de generalização no aprendizado de regras e normas sociais. 5.9 Aplicação do Behaviorismo na Administração No âmbito da Psicologia aplicada à Administração, é surpreendente a contribuição do comportamento operante no treinamento, principalmente no treinamento técnico específico, onde o aprendiz tem de atuar mecanicamente no ambiente. Isso também é válido para o treinamento de escritório, ou administrativas, como são mais comumente chamadas (AUTOR, ANO) Empresas que possuem equipes especializadas e conhecedoras do conhecimento operante têm elaborado, com grande sucesso, manuais de treinamento em instrução programada, onde a grande preocupação tem sido: 1) Reunir um conjunto de conhecimentos suficientes para familiarizar o aprendiz com suas atividades; 2) Escalonar esses conhecimentos em graus de dificuldades crescentes, de cientes para a resolução de problemas novos; 3) Elaborar um plano de correção a ser manipulado pelo próprio aprendiz, para que, ao verificar suas deficiências ou acertos, receba imediatamente os esforços correspondentes; e 4) Propiciar a maior quantidade possível de acertos, para que se dê a realimentação e o desejo de continuar aprendendo sozinho. Segundo AUTOR/ANO, ao contrario do que se vê, não é fácil elaborar um manual desse jeito. Isso exige uma pesquisa especializada e o desejo de continuar aprendendo sozinho. Nesse sentido, a teoria do condicionamento operante dá uma nova compreensão dosa aspectos motivacionais ligado à situação de trabalho. Em alguns níveis da empresa, ele levará o supervisor a despertar o interesse do trabalho pelo trabalho em si, a não ser super protetor e asfixiante ao ensinar um trabalho e coloca-lo em prática. O importante é, por conseguinte ambientá-lo, dando-lhe todas as informações importantes e deixando-o estabelecer suas próprias conexões mentais, ter suas próprias descobertas, para que se sinta reforçado em enfrentar situações inusitadas, sentido-se nas condições de resolvê-las. 9 Skinner (citado por AUTOR/ANO), faz pensar, também, que o reforço positivo deve ser a principal preocupação com relação à pessoa que trabalha. Ele será capaz de estruturar hábitos comportamentais desejáveis. Portanto, elogios e recompensas são mais eficazes do que punições. 6. RESULTADOS OBTIDOS A partir da pesquisa bibliográfica obteve-se conhecimentos acerca da análise do comportamento, uma ciência que tem como base filosófica o behaviorismo radical proposto pelo psicólogo Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), que considera que os fenômenos comportamentais podem ser estudados por meio do método científico, sejam eles comportamentos de fácil observação ou comportamentos que somente o indivíduo que os apresenta tem acesso, como os pensamentos. Pôde-se perceber que o Behaviorismo de Skinner se difere das outras formas behavioristas anteriores, pois a visão do homem é global, humanista e histórica (e.g., Patterson, Reid & Dishion, 1992/2002; Skinner, 1989/1995; Todorov, 1989), pois a Análise do Comportamento adota um modelo de seleção por conseqüências. CONCLUSÃO O estudo permitiu concluir que, visto pelo behaviorismo, o homem é um ser fácil de controlar e ser controlado, pelo que existiu uma grande preocupação nas organizações com este sistema de controle de comportamentos nas organizações. Dessa forma, originando modificações no sistema controlador a rigor e criando variações que se adequassem ao comportamento humano, pois se sabendo que o ser humano é um ser emocional, ficava difícil para as grandes organizações criar um equilíbrio de controle emocional. Analisando-se os conhecimentos científicos dos estudos do behaviorismo chegou-se a uma definição de controlar o indivíduo dentro das normas dos setores onde eles vivem ou trabalham. Ou seja, ao chegar a determinado local seja de trabalho ou lazer tendo ele passando por um sistema terapêutico, passará a exercer um novo controle dentro das suas percepções ficando para trás os problemas anteriores. Mesmo assim, pelos conhecimentos científicos, sabe-se que este problema que ficou para trás depois do tratamento terapêutico ou por indução do sistema, poderá vir à tona, podendo o sujeito se tornar incontrolável chegando a cometer atos de descontrole ou de negação ao sistema. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lurdes Trassi. Psicologias: Uma introdução ao estudo da Psicologia. 13a. Edição. São Paulo: Saraiva, 2002. Bergamini, Cecília Whitaker. Psicologia à administração de empresas. 3º Edição. São Paulo: Atlas S.A – 1982.