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IMUNOLOGIA
LA MAFIA
AULA 2 (24 de Julho)
MATURAÇÃO E ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS (B e T)
E agora vamos falar sobre a anatomia dos órgãos linfáticos. Vamos ver a medula
óssea, o timo além dos gânglios linfáticos,os tecidos linfáticos e o baço. Esses são os
órgãos que fazem parte da composição do sistema linfático. Temos uma distribuição
conforme a sua função. Os órgãos linfáticos centrais ou primários, e os órgãos
linfáticos secundários ou periféricos (ela fala que prefere usar primário e periférico
para cada um deles). Cada um deles tem uma função diferente no processo de
maturação e ativação dos linfócitos. Vamos, nessa aula, ver um pouquinho desse
processo e a diferença entre eles.
Em relação a anatomia, o órgão linfóide central ou primário.(nos livros encontramos
as duas terminolgias) Qual a importância? Sítio anatômico nos quais as principais
etapas do desenvolvimento dos linfócitos vai acontecer. No nosso corpo temos a
medula óssea o timo como órgãos linfóides primários. Na Medula Óssea nós vamos ter
a maturação dos linfócitos B. Ou seja, eles já saem da medula nesse processo de
maturação. Enquanto que os Linfócitos T terão a maturação no Timo. Por isso essa
denominação, T porque eles sofrem maturação no Timo, enquanto os B na medula
óssea. Ou seja, em sítios anatômicos diferentes no nosso corpo. Em relação ao órgão
linfóide periférico ou secundário. Quais as funções? É justamente neles que ocorre o
processo de ativação dessas células. Na medula e timo elas tem a maturação, essas
células saem de lá prontas para serem ativadas, e onde serão ativadas? Serão ativadas
nos órgãos periféricos. E essa maturação será feita mediante antígeno, como já foi
visto na aula passada, principalmente das células dendríticas. Dentro dos órgãos do
sistema periférico temos a apresentação antigênica via células principalmente células
dendríticas. Ocorre um processo de proliferação de linfócitos, e consequentemente
temos o estado da célula T, o Linfócito na sua forma efetora. O que seria esse estado
efetor? Quando ele está efetivamente ativo, vai desempenhar sua função, e isso
ocorre na ativação nos órgãos linfóides periféricos. Quais são esses órgãos? Em geral
encontramos dois órgãos de importância significativa. O Baço e os gânglios (ou
nódulos linfáticos são a mesma coisa), esses são os dois principais órgãos. Assim como
a medula e o timo são centrais ou primários, temos o baço e os gânglios como sendo
os principais órgãos do sistema periférico. Temos também um tecido linfóide cutâneo
e das mucosas, e nessas regiões há também a ativação das células T. Chamamos esse
sistema de sistema linfático regional(onde há mucosa e tecido cutâneo), é a mesma
coisa. Onde há o envolvimento do tecido cutâneo e das mucosas. Mas não são órgãos
chave como baço e os gânglios linfáticos.
Importante ressaltar, que os órgãos linfóides primários são medula ósse e timo.
Ligados ao desenvolvimento dos linfócitos. Já os órgãos linfóides periféricos são
responsáveis pela ativação.
(Aqui ela começa a explicar uma imagem que ela não mandou no e-mail
então peguei umas da internet. Já mandei o e-mail pedindo pra que ela me
mande o slide certo, assim que ela mandar eu ajeito ¬¬)
Como que isso acontece? Temos um progenitor comum, na medula óssea. Começa a
sofrer processo de comprometimento que vai dar origem a duas linhagens de células
distintas.
O progenitor linfóide dá órigem a linhagem linfocítica. Na medula temos uma parcial
maturação de linfócitos B, enquanto os T no Timo. Quando elas saem dos órgãos
primários, que são responsáveis pelo desenvolvimento e sua maturação eles vão para
a corrente sanguínea, e chegam até os gânglios linfáticos. Esse é o caminho que eles
encontram para chegar o sítio de ativação. A corrente sanguínea é o caminho pelo
qual os linfócitos encontram seu sítio ativador. Os linfócitos B e T que vão para os
gânglios linfáticos e baço. Assim como o tecido cutâneo e das mucosas. Nesses órgãos
é que ocorre o processo de ativação das células T e B Em alguns casos o que acontece?
A célula sofreu o processo de maturação, caiu na corrente sanguínea e chegou até o
gânglio linfático. Lá qual a principal função? A ativação. A apresentação de antígeno
através de célula dendrítica, aumenta a população celular, ou seja, ocorre a
proliferação celular e ele passa ao estado efetor, passa a ser uma célula em
atividade, célula com as suas funções. Em alguns casos essas células chegam até o
gânglio linfático, são apresentadas ao antígeno, mas não reconhecem o antígeno,
pode ser que o linfócito não seja o linfócito específico para aquele antígeno. Continua
sendo um linfócito chamado de Naive (do ingreis inocente) ou linfocito virgem.
Quando isso ocorre o linfócito é redirecionado para a linfa, onde ele encontrará outro
gânglio para que ele possa ser ativado. Até ele encontrar um antígeno que ele possa
reconhecer, e assim obter uma resposta adaptativa.
Como ocorre essa ativação dentro do gânglio linfático? Nós vimos que a célula sai do
órgão primário de onde ela se origina, passa para a corrente sanguínea e se direciona
ao gânglio onde será ativada. Aqui temos o esquema de um gânglio linfático, e aqui
temos o esquema de um baço. Vamos ver como funciona no gânglio:
Essas células, tanto as T naive, quanto B naive vindas da corrente sanguínea, entram
no gânglio linfático. No tecido, temos a entrada de micro-organismos, ele rompe uma
barreira e está presente no nosso organismo. Ocorre primeiramente uma fagocitose,
uma resposta da nossa imunidade nata que chegam para conter a proliferação através
da fagocitose.
Temos também a ação das células dendríticas, fragmentação desse micro-organismos
que vai liberar produtos, que serão antigenos livres nesse tecido. Como também
teremos celulas dendriticas que vão reconhecer esses antígenos. Tendo assim
antígenos no tecido ou essas células que os reconhecem (as dendríticas) pelo sistema
linfático, esses pedaços de micro-organismos e as células apresentadoras de antígeno
vão chegar no gânglio linfáticos. Entram assim no gânglio os linfócitos Naive, as
células apresentadoras de antígeno ou os antígenos livres no gânglio. Entram, dessa
forma, antígenos livres (que são pedaços de micro-organismos) ou células dendríticas,
linfócitos T e B naive (entram nessa forma, porque não foram apresentados ao
antígeno) nesse gânglio linfático, entram ambos simultaneamente. Eles entram pelo
vaso linfático aferente, e dentro do órgão teremos o processo de apresentação
antigênica para esses linfocitos. Esse reconhecimento faz com que as células sejam
modificadas para seu estado efetor. Sendo uma célula B efetora, seja uma célula T
efetora. Uma vez que elas estão ativadas elas saem por vasos linfáticos eferentes,
caindo na corrente sanguínea e indo até o local onde houve a invasão desse microorganismo.
**Achei uma imagem na Internet que mostra a ativação no baço e no gânglio
Da mesma forma temos a ação do baço. O Baço faz a captação dos antígenos pelo
sangue. No gânglio linfático, os antígenos entram pela linfa, já o baço por ser
altamente vascularizado, vai chegar por corrente sanguínea. Ocorre o mesmo
processo de apresentação antigênica, onde as células naive são apresentadas ao
antígenos, vão proliferar, vão se tornar efetora e cair na corrente sanguínea e migras
até onde houve a infecção do micro-organismo patógeno. Um sistema extremamente
coordenado, para que haja a ativação das células T e B, nos órgãos periféricos, e
assim eles migram para o local da infecção para combater o agente patogênico.
Como constitui o sistema linfático? Temos a captação de antígenos livres, das células
dendríticas que reconhecem os fragmentos do patógenos e aí vão migrar para os
gânglios linfáticos para que haja todo o processo de apresentação de antígeno. E essa
migração de antígenos e celulas chegam por vasos linfáticos aferentes. No gânglio
linfático se houver reconhecimento pelo linfócito naive (B ou T), ocorre então a
proliferação celular, e por fim essas células diferenciadas, efetoras deixam os
gânglios pelos vasos efetores, que os conduzem até o local da infeccção. Essa
imunidade é adaptativa, ou seja, uma resposta imunologica via linfócito, uma
resposta demorada. Começa no sítio de infeccção, migra pro linfonodo e volta pro
local da infeccção. Demora de 4-6 dias. Já a resposta inata não é tão específica,
porém é mais rápida. Pois estão ali prontamente para combater a infecção.
Agora vamos ver esse processo de uma maneira mais detalhada.
GÂNGLIO LINFÁTICO
*Pergunta da Maiara: quando os linfócitos vão para o local da infecção eles já estão
ativados?
Já estão ativados, uma vez que já entraram em contato com as células e tiveram o
reconhecimento do antígeno. Se eles não fizerem esse reconhecimento, eles
continuam naive e voltam para a corrente sanguínea para recircularem até serem
ativados.
Temos então a morfologia de um gânglio linfático, como estão distribuídas as células
nesse órgão? Vemos na camada cortical, que é a parte mais externa chamada de
córtex, que temos uma organização de linfócitos B, também chamada de zona de
células B. Ficam assim então na região cortical, conhecida também como camada
folicular.(na figura representada pela cor Roxa clara) Enquanto que os linfócitos T
ficam na região para-cortical, que também é chamada de zona de células
T.(Representada pela cor roxa escura antes da medula na foto)
No gânglio temos também alguns vasos, portas de entrada e saída que são importantes
nessa ativação. Entram pelo vaso linfático aferente as células portadoras de antigeno
ou os fragmentos de antigenos em si. Pela Vênula Endotelial Alta, HEV, por essa
vênula é que os linfócitos B e T entram pelo gânglio linfáticos. E quanto temos o
processo de apresentação, as células se tornam efetoras, elas saem pelo vaso linfático
eferente.
Como funciona? Como tem essa disposição? Na região para cortical temos T e na
paracortical temos B. Como que ocorre essa distribuição?? Temos a ação de
quimiocinas que são importantes na organização na disposição e organização dos
gânglios linfáticos. É a ação dessas moléculas que é responsável pela forma dos
gânglios linfáticos. Temos um vaso aferente, para a entrada da célula dendrítica
apresentadora de antígeno. E uma vênula endotelial alta, responsáveis pela entrada
dos linfócitos B e T . Uma vez que elas entram no ganglio, como elas se dispõe dessa
maneira diferente? Porque na região cortical temos quimiocinas específicas para
células B dispostas para que os receptores das quimiocinas presentes na membrana
celular dos linfócitos a reconheçam. Direcionando os B para a região cortical Ligam as
moléculas na superfície, difercionando para a região cortical. Existe outra
quimiociona específica para o linfócito T, ele reconhece a quimiocina pela membrana
que induz a migração do linfócito T para a região para cortical. As quimicionas dos
linfócitos B e T são distintas. E dessa maneira que observamos essa disposição, onde
temos a zona folicular de linfócitos B e a zona para folicular preenchida por linfócitos
T. E aqui que é o processo de entrada da célula dendrítca, para a apresentação dos
antígenos para a células T, sofrem a ação das mesmas quimiocinas que agem sobre os
linfócitos T, por isso há uma sobreposição das células. Como a célula dendrítica
encontra a célula T dentro do gânglio? Justamente porque ela vai responder contra a
mesma quimiocina que o linfocito T responde. Elas coexistem no mesmo sítio, e ali
que elas vão fazer o reconhecimento celular.
*Pergunta da Tamires: A professora falou que o linfócito entra pela Vênula Endotelial
Alta, porque nos SLIDES mostra que também entram por outros lugares?
A entrada pela Vênula Endotelial Alta é a clássica, porém existem outras maneiras
dessas células adentrarem os gânglios, elas também entram via artérias o que é um
caminho alternativo.
Aqui então temos o processo de montagem da resposta, apresentação do antígeno. E
depois desse reconhecimento ela precisa sair e agir no local da infecção. Essa saída
ocorre justamente pelo vaso linfático eferente.
*Ela mostra agora numa lâmina histológica a disposição REAL e FIDEDIGNA (suas
palavras) do gânglio e explica exatamente tudo que ela já explicou antes sobre o
gânglio (que já repetiu umas 4x, mas ok..)
E aqui está o gânglio, para sabermos que realmente não há essa mistura de Linfócitos
B e T dentro do gânglio, existem sítios muito bem definidos para cada célula no órgão
e isso só é possível pela ação de quimiocinas.
BAÇO (aqui alguém chega atrasado e ela dá bom dia e o mais engraçado : não sou
eu!!)
O Baço seria então outro órgão linfático periférico. Enquanto os gânglios recebem as
células dendríticas via sistema linfático, através do vaso linfático aferente. Já no baço
existe um processo de drenagem de captura das células dendríticas corrente na
corrente sanguínea. É um órgão altamente vascularizado, responsável por retirar
células sanguíneas velhas e sem função, e degrada. Por ex: degrada hemáceas, a
hemólise. Porém ele também possui a função de dar a resposta adaptativa em relação
aos antígenos presentes no organismo. São duas funções distintas quando falamos de
baço, não possui apenas a função de ativar linfócitos. Possui também essa função que
envolve uma reciclagem de células sanguíneas.
Ele é anatomicamente divido em duas partes, uma delas é a polpa vermelha que é
onde há a ação relacionada com o descarte de células sanguíneas. Principalmente o
de hemáceas. Enquanto que a polpa branca é a região onde está contida a população
de linfócitos. Ele é extremamente vascularizado, a parte vermelha é a polpa
vermelha, já a polpa branca é isolada, áreas perdidas de polpa branca em meio a
polpa vermelha. Geralmente relacionadas com arteríolas foliculares que são várias.
Elas todas se encontram em um grande vaso que é chamado de seio marginal. Todo o
processo de irrigação onde antígenos e células serão capturados via corrente
sanguínea. Na arteríola central temos um aglomerado de células, que são os linfócitos
T. Como no gânglio, os linfócitos T ocupam uma região mais central, enquanto que ao
redor das arteríolas foliculares temos a concentração de células B. Temos a zona de T
e zona de B. O processo de captura de antígenos ocorre da mesma maneira, ocorre o
reconhecimento e ativação. Tudo isso na região da polpa branca.
Temos ainda a distribuição de como isso acontece, como organiza essas regiões bem
delimitadas de células B e células T. Nessa região mais periférica temos todo o
processo de zona de células B, enquanto no central as de células T. Ocorre todo o
processo de reconhecimento (e ela começa explicar de novo como ocorre:
reconhecimento->proliferação->célula efetora->migração para local da infecção.
Via pelos vasos elas também saem, para o local da entrada do micro-organismo.
Além dos órgãos linfóides periféricos clássicos, obtemos outros sistemas. O sistema
linfóide regional: da mucosa e na nossa pele. De uma forma bem resumida, como eles
funcionam? A pele é uma grande barreira, uma vez rompida essa barreira temos esse
sistema para ajudar a ativação de linfócitos. As mucosas, principalmente a
gastrointestinal e a mucosa brônquica que são as mais propícias a agentes invasores.
Pela via respiratória e pelo trato gastrointestinal temos alto contato com
microorganismos.
Nesse sistema de ganglios linfáticos da pele: uma vez que houve a ruptura desse
sistema de homeostase, causando um desequilíbrio, teremos uma resposta contra
esses patógenos. Tanto a pele, nosso tecido cutâneo, como a mucosa vão reproduzir
essa mesma resposta, a montagem desse sistema linfático para a ativação de
linfócitos T e B, para montar a resposta adaptativa para combater o patógeno.
Recaptulando a aula passada: Qual uma das principais funções da hematopoese?
(escreve assim, ou ela falou errado? Sempre achei que fosse hematopoIese. Mas ok)
→ O que a hematopoese dá origem? Células sanguíneas e do sistema imune. No nosso
exercício todo mundo colocou que a função principal era a formação de células
sanguíneas. Mas ninguém lembrou de por a função de formar as células de defesa,
neutrófilo, basófilo, eosinófilo, monocitos. Então na nossa disciplina vemos a
importância da formação das células imunes através da hematopoese. Prestem
atenção nessa função.
Em relação aos fagócitos principais? Neutrófilos e macrófago, os polinucleares. As
dendríticas também agem com fagocitose, porém sua função principal é a
apresentação de antígenos.
-INTERVALOComo já vimos, se o linfócito não reconhece o antígeno, ele retorna para a corrente
sanguínea até encontrar outro gânglio. Esse processo é chamado de recirculação, e é
a movimentação entre sangue e tecido linfóide.
Tecido Imunológico e suas funções.
*não é necessário decorar todas as citocinas.
Dentro do recrutamento de leucócitos o que é importante para que aconteça? As
moléculas de adesão, as quimiocinas e os receptores. Como as quimiocinas fazem esse
recrutamento? Há o extravasamento de leucócitos e a recircuçação e sinalização de
linfócitos. O mecanismo é o mesmo em todos os tipos celulares, diferindo apenas no
tipo de molécula envolvida.
Diferente dos outros tecidos do corpo, o tecido imune é caracterizado pela alta
movimentação. Não possuímos células estáticas. E para passar de um tecido linfóide
primário pra periférica precisamos de um movimento altamente coordenado. E ele é
coordenado por essas moléculas, para que aconteça de forma eficiente, de forma
específica. Esse movimento se dá basicamente do sangue onde essas células saem dos
órgãos linfáticos primários, pra corrente sanguínea e para os órgãos periféricos, e
voltam para a corrente sanguína para chegar no lugar de infecção, seu local de ação.
Se o linfócito não encontra o antígeno e não o reconhece, ele volta para o sangue
para a recirculação. Basicamente esse movimento se dá por sangue->tecido->sangue.
Depois do tecido ele frequentemente volta para o sangue, ou para ser ativado, ou
para seu local de ação, ou para a recirculação.
Quais são as principais funções do tecido imunológico?
Uma delas é o transporte de leucócitos (da origem mielóide também) e promove o
transporte da linhagem mieloide->sítio de ativação->local de infecção. Como elas
chegam? Por esse movimento constante do sistema linfatico.
Outra função é o transporte de linfocitos, como vimos na aula anterior. Saindo da
medula ou do timo, indo para os ganglios ou baço para ativação. E como vimos, eles
chegam pela corrente sanguínea. Sistema: sai do sangue e chega no tecido linfatico.
Outra função que é originaria do sangue, é o transpote de linfócitos efetores para a
sua ação. Esse transporte do sangue com essas células até o local de ativação e depois
de ação é possibilitado pela alta movimentação do tecido imunológico.
Órgão Primário (origem) → sangue → órgão secundário (ativação) → local de infecção
(para a ação da célula frente ao micro-organismo)
Ou a recirculação.
Outro exemplo de movimentação são as células de origem mielóide que migram da
corrente sanguínea para os tecidos para proteger o organismo (neutrófilos, basófilos,
etc..)
Toda essa movimentação é o que permite essa defesa, essa função definida pelo
sistema linfático.
Dentro desse processo de movimentação encontramos duas nomenclaturas: Homing e
recrutamento.
Homing é mais direcionado para linfócitos, porque se trata de enderaçamento, ou
seja , a migração se dá para locais específicos.
Recrutamento uma terminologia usada para um processo geral de movimentação de
células de defesa no nosso sangue, uma migração sem destino específico, pode ser de
uma forma geral.
Para que haja esse processo de migração, é necessário a ativação dessas células.
Quando não estão ativas não há movimento, elas se movimentam por uma ação
especial. Essa ativação pode se dá pela presença de partículas que induzem um sinal
pra migração dessas células. Quando há dano tecidual também leva a migração, pois
há necessidade de reparo, essas célula mortas causam uma sinalização. (Ela foi MUITO
confusa nessa hora, então tentei explicar com as minhas palavras pra não confundir
ngm) Se os micro-organismo passam pela barreira eles sofrem fagocitose, que é a
nossa defesa geral, nossa defesa não específica, eles geram fragmentos de microorganismo que levarão o reconhecimento de antígeno, que irá desencadear, sinalizar
uma resposta adaptativa. Então esse processo de ativação antigenica, é adaptativo.
São dois eventos que acontecem de ativar células e promover migração da corrente
sanguínea para o tecido.
Além da ativação de leucócitos, temos que ativar células endoteliais, porque? Essa
migração de leucócitos acontece justamente através da parede do vaso sanguíneo.
Não basta ter a célula circulante ativada para sair, se a membrana do nosso vaso
permenece da mesma forma, pois num processo normal as células não conseguem sair
do vaso sanguíneo. É necessário que haja essa ativação, tanto das células que vão
sair, quanto as células que permitem essa saída. Essa ativação acontece por citocinas,
que são secretadas geralmente por macrófagos, ou também por outras células que
participam desse processo inflamatório. Eles são sinalizados para sair por citocinas, e
também há a ativação de células endoteliais, ou seja há a ativação em ambos os
lados, caso contrário não ocorre a migração. Em uma siutação normal essas células
não migram, porém numa situação de inflamação possuimos um super estímulo para
que isso aconteça. Um sítio inflamatório cria um microambiente responsável pela
sinalização tanto dos leucócitos como das células do endotélio para que haja a
migração. Essas células ativadas em conjunto facilitam a migração. Tudo isso permite
que os leucocitos cheguem na àrea da infecção e desempenhar seu papel.
Recrutamento de Leucócitos
Como funciona o recrutamento? Como elas saem dos vasos sanguíneos e atingem o
tecido infectado? Para isso há o envolvimento de 2 moléculas: moléculas de adesão
(do entotélio) e a ação de quimiocinas. Que são fundamentais na migração dos
leucócitos para o tecido alvo. Em relação ao recrutamento temos a adesão dos
leucócitos no revestimento endotelial das nossas vênulas capilares, um movimento
através do endotélio para o tecido extravascular. As quimiocinas atuam facilitando,
assim como as moléculas de adesão, que deixam as células próximas ao vaso
sanguíneo.
Existem vários tipos de moléculas de adesão, e vários tipos de quimiocinas. Dentro
das quimiocinas são conhecidas mais de 50 famílias. Cada quimiocina atua em células
diferentes, consequentemente se existem várias quimiocinas, temos vários
receptores.
Algumas moléculas são cruciais, e precisamos saber quais são e a sua importância no
processo. Quando vocês forem ler nos livros verão várias moléculas, porém o evento é
sempre o mesmo, com a diferença do tipo de molécula para o tipo celular diferente.
Uma vez que cada quimicina específica atua em uma determinada célula.
Como temos uma variação nessas moléculas referentes ao recrutamento, temos
também algumas variações nas migrações que ocorrem, dependendo do tipo celular.
Mas basicamente o evento é mesmo.
Existem dois tipos de moléculas de adesão essenciais:
Selectinas
Existem 3 tipos de selectinas, precisamos lembrar dessa molécula para montarmos o
esquema de recrutamento, para lembrar como isso funciona.
Elas ligam-se em carboidratos da membrana plasmática dos leucócitos, logo, elas
estão presentes no endotélio. Vão se ligar em carboidratos presentes na superfície de
uma célula sanguínea. Essa ligação que selectina da parede endotelial estabelece com
o leucócito é uma ligação de fraca afinidade, e o que acontece com essa afinidade
baixa? Qualquer movimento ou força é capaz de romper essa ligação. Elas são
responsáveis por mediar a etapa inicial da adesão, e são cruciais, uma vez que são as
primeiras que atuam na adesão. Possuem um domínio extracelular para o carboidratos
da célula leucocitária, esse domínio é semelhante à uma lectina do tipo c. O que é
uma lectina? Uma proteína que se liga a um açúcar. Por isso esse nome de selectina,
por esse domínio que é uma cabeça globular extracelular. E é essa cabeça globular
extracelular dá a ela a propriedade de ligar-se a açúcares.
(desenho lindo-tosco que copiei do quadro HAHAHAHA)
Temos 3 tipos de selectinas:
E e P Selectina (presentes no endotélio, células endoteliais do vaso)
L Selectina (presentes na superfície do leucócitos) processo reconhecimento
contrário.
As E e P Selectinas reconhecem carboidratos, que são chamados de sLeX, que é
justamente o alvo de reconhecimento da selectina, um carboidrato presente na
membrana do leucócito para o reconhecimento.
*(não precisa saber o nome, só saber que são carboidratos na membrana dos
leucócitos).
Já as L selectinas reconhecem sialomucinas na parede endotelial.
Na superfície dos neutrófilos, temos o carboidratos, quando passam próximos a E
selectina ocorre a ligação. Uma ligação na qual qualquer movimento é capaz de
romper, como o fluxo possui ritmo acelerado,forca de cisalhamento (pus no google
pra saber o que isso significava e achei isso :Tensão de cisalhamento ou Tensão de
Corte é um tipo de Tensão gerado por forças aplicadas em sentidos opostos porém em
direções semelhantes no material analisado. Exemplo: a aplicação de forças
perpendiculares mas em sentidos opostos.) essa própria força é capaz de romper essa
célula. Então num processo de inflamação teremos essas células rolando próximos ao
endotélio, e como é uma ligaçao fraca há uma quebra nessa ligação. Porém no mesmo
instante que uma selectina solta, outra se liga. E se dá o processo que chamamos de
rolamento. Isso gera uma diminuição do movimento da célula na corrente sanguínea,
a célula (leucócito) se movimenta, porém ligando e desligando. A medida que rompe,
outras ligações são realizadas, e vão rolando para esse movimento, por isso que há
essa fraca ligação, para a diminuição do fluxo sanguíneo.
Integrinas
As outras células importantes são as Integrinas, que diferente das selectinas que estão
no endotélio(E e P), elas estarão na parede leucocitária. Elas então reconhecem
algumas “coisas” que estarão no endotélio para a migração. Elas são heterodiméricas,
são formadas por duas cadeias, alfa e beta, possoem um domínio extracelular uma
cabeça globular. É essa cabeça globular se situa no domínio globular, e é essa
estrutura que será reconhecida pelo endotélio para exercer sua função. Já o domínio
citoplasmático dessa integrina está ancorado no citoesequeleto do leucócito. E é
importante no processo de conformação da célula, e diferente das selectinas, as
integrinas formam uma ligação de alta afinidade com a parede do endotélio vascular.
Então quanto temos a ação das integrinas (seria o segundo passo), é uma ligação de
maior força e a força de cisalhamento do fluxo sanguíneo não é capaz de romper.
Temos duas integrinas importantes que veremos muito no livro (acredito que o que
ela se refira seja o Abbas) são chamadas de FLA1 e VLA4, e estão presentes no
leucócito, elas reconhecem os alvos receptores iCAM-1 e vCAM-1 presentes no
endotélio.
Ou seja
FLA1 → iCAM-1
VLA4 → vCAM-1
Tendemos aqui a um complexo mais complexo. No primeiro passo temos a selectina, a
E e a P que reconhecem carb. Na superfície do leucócito, causando o rolamento pelo
cisalhamento do fluxo sanguíneo. A medida que temos ação de integrinas, a interação
que é formada de uma maneira de alta afinidade. Não sofre desmontagem, ela fica
presa no endotélio até ser capaz de atravessar a parede do endotélio.
...
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