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A Conferencia de IGA
Ao fim de mais uma grande batalha entre as dimensões foi proposta uma
conferencia pela Confederação dos Mundos, para se avaliar as conseqüências
do conflito e para se traçar os planos de recuperação das áreas devastadas.
Convidaram-se personalidades ilustres de todos os setores e de todos os
tempos que a sua maneira haviam contribuído com movimento da prosperidade
e da evolução do Universo.
Esta conferencia foi transmitida ao vivo em tempo real em pool intergaláctico
inclusive com links interdimensionais.
Todos os Mundos alcançados pelos sinais de nanofrequencia puderam ver e
ouvir homens e mulheres que visitaram o planeta em seu invólucro orgânico e
que agora passam seus dias em planos mais evoluídos.
Compartilham em outras dimensões uma coexistência profícua com seus pares
de outros planetas
Suas idéias que aqui ficaram compondo os arquivos de nossos acervos
culturais se entrechocaram nas mesas de discussões e debates que no centro
de convenções de IGA na Galáxia de Andrômeda.
Nosso correspondente interdimensional relata e analisa este encontro que
pode ser considerado único na História do Universo.
Ao fim desta Conferencia será divulgado um comunicado comum e um
protocolo de intenções. O Protocolo de IGA.
Segue a reportagem e a analise do correspondente Demétrius.
Tudo, tudo se interlinka; foi o que pude constatar do ponto transdimensional em
que me encontro. Trata-se de um ponto privilegiado porque daqui vislumbra-se
10 dimensões.
Faltando apenas duas delas para se ver em ângulo deístico. O desfibramento
total do universo foi impedido por algo que daqui podemos dizer como
providencial. Algum espectro codificado chegou primeiro ao ponto de se tentar
isso e foi bloqueado por nada menos do que uma sinapse que emitiu valores
cognitivos negativos ao comando de desfibramento universal.. Provocou-se a
perda irremediável do script que conduziria à imersão total do ser à sua razão
lógica por motivos de memória e como conseqüência a ação devastadora
inicializada aí, fora neutralizada em alguma dessas dimensões antes da que
encontramos.
Tivemos que nos afastar de IGA devido ao fato do sistema não compreender a
teoria das Supercordas e a
percepção Transdisciplinar necessária ao
cumprimento da nossa missão em relatar e quantificar os transtornos do
conflito desencadeado na convenção. Eu e uma hoste transdimensional
sacrificamos nossos corpos e nos desprendemos do peso que poderia dificultar
o relato aos habitantes da 4ª dimensão se não chegássemos à décima. Dentro
da convenção de IGA intuímos ruídos ameaçadores infiltrados nas palavras
astutamente transformadas por sofisticadas técnicas de intersemiótica. Eles se
valiam de conceitos filosóficos da frenelogia para confundir os líderes. Por sua
vez, entre esses líderes haviam dois que não estavam comungando com os
demais e que contaminaria por demais a convenção em seu registro à
posteridade. Não acreditavam na independência da consciência em relação ao
corpo. Nossa saída desse instrumento material foi um acontecimento além da
expectativa. Houve muito choro, desavença, briga e o diabo que o valha.
Mesmo não sendo a hoste partidária da neo-escolástica, integrada no sistema
da filosofia aristotélica e tomista; fomos condenados dentro dessa convenção
como conspiradores. Eles se valeram desses conceitos integrados e nos
enquadraram como malfeitores.
Andrômeda é um ponto médio que discute a 5ª dimensão como sustentadora
da matéria, portanto a grave crise começou aí e se prolongou ao ponto que
estamos. Portanto para se aferir a dimensão das áreas devastadas foi
necessário nos desfazermos dos nossos corpos e viajarmos para 10ª dimensão
que não permite a entrada de matéria. A experiência em se atuar em uma
transrealidade na décima dimensão não é descritível. Nesse sentido o que
viemos buscar; encontra-se oculto dos não iniciados.
Também não se vê o universo assim como do ponto IGA. Como disse; apesar
da carnicificina levada a cabo pelos líderes de IGA aos nossos corpos, fomos
salvos da dilapidação anímica, por causa dessa sinapse negativa. Portanto
essa mensagem possui um curto tempo de permanência no éter. Certamente
que por aí – na quarta dimensão – está acontecendo uma interferência em
cadeia do sistema mundializado e estão recebendo nossos sinais através de
todos os tipos de aparelhos receptores. Contamos que haja algum aparelho
gravando o que estamos transmitindo, ou alguém relatando em algum
documento escrito o que estamos narrando.
As ordens advindas da décima segunda dimensão, (portanto duas acima do
ponto em que nos encontramos), chega até nós em forma de cores difusas e
clarões que na realidade são comunicações subliminares. Nesse intercâmbio
não existe qualquer seqüência de caracteres passível de ser considerada.
Acredito que foram as mesmas que nos buscaram da 5ª para 10ª dimensão.
Portanto, todos vocês que estão nos ouvindo: - A quinta dimensão será
grandemente manipulada pela bio-neurologia, nesse ambiente palpita e freme
toda a angústia espiritual da humanidade. Fazemos ressurgir aqui o que Apel
concluiu e que nos causou surpresa quando estávamos na 5ª Dimensão
tentando o diálogo: – “precisamente, uma ética racional de superação dos
conflitos parece ser impossível, já que a ética aparece, desde logo, apenas
como possível ideologia de um dos partidos conflitantes.”
Causou-nos estranheza o fato de na quinta dimensão haver seres fustigando
realização de suborno das almas que ainda nem chegaram até eles. Esses
seres possuíam um acentuado teor do Complexo-R, responsável por reações
reptilianas. Esse foi o sistema responsável pela precipitação da nossa
passagem da quinta, para décima dimensão. O comportamento engendrado
por essa parte do cérebro são tipicamente automáticos, valendo a observação
que seres com propensão à influencia do cerebelo são resistentes a mudanças
por causa do instinto de sobrevivência. Portanto aí a legitimação das
esperanças de sobrevivência do coração humano parecerem infundadas.
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