PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
UNIDADE SÃO GABRIEL
FACULDADE DE PSICOLOGIA
TODA MULHER É MEIO LEILA DINIZ? –
UM ESTUDO SOBRE A INFLUÊNCIA DO MOVIMENTO FEMINISTA NO
COMPORTAMENTO DA MULHER CONTEMPORÂNEA
Aline Diniz Silva1
Cristina Campolina Vilas Boas2
O presente estudo teve por objetivo localizar as representações sociais que as
mulheres brasileiras da atualidade têm de si e de que forma tais
representações dão continuidade àquelas defendidas pelo movimento feminista
em seus primórdios. Buscamos entender o contexto do movimento feminista no
Brasil e como suas trajetórias foram abrindo espaços para a aparição de um
novo modelo de mulher brasileira a partir das conquistas alcançadas. O objetivo
geral que orientou esta investigação foi estabelecer uma comparação entre as
representações sociais fornecidas por mulheres que militaram no movimento
feminista e por outras que não, necessariamente, se engajaram nesse
movimento. Sendo essas últimas de gerações posteriores àquelas que se
envolveram com esse movimento social. Logo, nos propusemos a investigar a
partir de uma pesquisa qualitativa, tendo como métodos utilizados a revisão
bibliográfica e entrevista semi-estruturada, de forma, a saber, se a
representação social da mulher brasileira de hoje tem elementos do discurso
feminista. Após realização de levantamentos, a partir das transcrições e
Aluna do curso de Psicologia da PUC Minas – Unidade São Gabriel. Resumo da Monografia
apresentada no 1º semestre de 2011, como requisito parcial para conclusão de curso. Contato:
[email protected]
1
Psicóloga pela PUC – MINAS. Doutoranda em Ciências da Saúde, área de concentração
Saúde da Criança e do Adolescente pela Faculdade de Medicina/UFMG. Mestre em
Psicanálise pela Université Paris 8. Professora da PUC – MINAS/Unidade São Gabriel e
orientadora desta monografia.
2
caracterização dos dados das entrevistas foi feito a analise de conteúdo a fim
de facilitar a compreensão da trajetória das Representações Sociais,
partilhadas pelas mulheres militantes e não militantes. Para a construção do
marco teórico e pesquisas de campo recorremos a autores como Matos e
Cortês (2010), Sarti (1988, 2004), Pinto (2003), Silva (2004), Goldenberg
(1995), Judith Butler (2000), Benhabib & Cornell (1987) e Maia (2007), que nos
auxiliam na compreensão do contexto social a ser investigado. Assim, esse
estudo faz interface entre as áreas da Ciência Humana, Psicologia, Educação e
Psicologia Social. A análise de dados evidenciou que mesmo não havendo um
engajamento por parte da maioria das mulheres, o movimento feminista foi
responsável por várias mudanças ocorridas. Permitiu que as mulheres
pudessem refletir sobre seus lugares no mundo, seus comportamentos,
construindo novas possibilidades, novos modos de ser, valores e o desejo de
seguir em frente na busca de novas conquistas. A movimentação de estruturas,
transformação das relações sociais, sejam elas conscientes ou não, mostram
que a mulher contemporânea é uma herdeira das reivindicações do movimento
feminista, pois muitas delas sustentam a desconstrução da dominação do
patriarcado e a submissão ao sexo oposto
.
Área do Conhecimento: Ciências Humanas. Psicologia. Educação. Psicologia
Social.
Palavras-chave: Movimento feminista. Representação social. Gênero. Mulher.
Papéis sociais. Sociedade brasileira contemporânea.
Referência da monografia:
SILVA, Aline Diniz. Toda mulher é meio Leila Diniz? – Um estudo sobre a
influência do movimento feminista no comportamento da mulher
contemporânea. 2011. 45f. Monografia (Conclusão do curso) – Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais, Faculdade de Psicologia, Belo
Horizonte.
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