Qual o melhor método no processo de seleção? Quatro matérias, duas entrevistas, um chat e vários artigos. Esse foi o resultado obtido pelo RH.COM.BR, num período de seis semanas, ao escolher como tema do mês um assunto bastante amplos... os processos de seleção, e que há algum tempo vinha sendo solicitado pela nossa comunidade virtual. Tivemos a preocupação de abordar os variados aspectos que envolvem uma seleção. Destacamos técnicas inovadoras, além de ferramentas a exemplo do Zulliger, IAT – Inventário de Atitudes no Trabalho –, Wartegg e Grafologia. Demonstramos, ainda, as mudanças que estão ocorrendo nas seleções, principalmente a preocupação de profissionais em oferecer mais respeito aos candidatos. Durante este período, também, recebemos inúmeras mensagens através da nossa pesquisa. Vários profissionais ligados à área de RH manifestaram opiniões sobre o tema em questão. Segundo Márcio Alexandre, administrador que trabalha na Texaco do Brasil S/A, muitos recursos servem de base para uma melhor e mais apurada análise de candidatos. Porém, ele acredita que uma entrevista bem elaborada e inteligente é capaz de desmascarar o candidato em questão. Seria algo que poderia atingir níveis quase que informais, mas estrategicamente, a fim de que se extraiam informações que em processos normais não nos seria possível, acrescenta. Acredito que uma forte ferramenta de seleção é o teste de simulação, que consiste em apresentar ao candidato um caso prático que aconteça na empresa e solicitar que ele demonstre como o resolveria, defende Adriana Araújo, administradora que atua na Companhia Vale do Rio Doce. No entanto, ela observa que testes como esse não podem ser aplicados como única ferramenta de seleção, mas é preciso que haja outras etapas para que o processo seja mais completo. Uma opinião bem interessante sobre testes psicológicos é dada pelo psicólogo Carlos Eduardo Baptista, que também trabalha com seleção de pessoal. Utilizo os mal falados testes psicológicos e explico... os testes podem mostrar habilidades e atitudes que na entrevista e na dinâmica de grupo não se vê. No entanto, o uso de testes só pode ser feito por psicólogos com amplo conhecimento do assunto, afirma. Carlos Eduardo adverte que muitos testes, como qualquer produto de mercado, não são bons e a escolha do mais adequado é difícil. É necessário avaliar o estudo científico por trás de cada um, as habilidades e as atitudes que estes recursos medem e o tipo de pessoa em que podem ser aplicados, de acordo com idade, cultura e perfil profissional. E complementa: O teste não é uma bola de cristal. Apenas pode confirmar impressões e medir características implícitas. Com o conjunto entrevista-teste-dinâmica de grupo, um processo seletivo pode ser considerado completo e válido. Por fim, encerrando o tema, realizamos no último dia 19, o primeiro chat do RH.COM.BR. Para abordar o assunto - Seleção por Competências, tivemos como convidada Maria Rita Gramigna – Diretora da MRG Consultoria – e como debatedores Nádia Darwiche – Infoglobo Comunicações Ltda –; Roberto Giovani Fonseca – Seaquist Valois do Brasil – e João Henrique dos Santos – Petrobras. Durante pouco mais de uma hora, os nossos convidados e visitantes tiveram a oportunidade de analisar e questionar conceitos de competência; os efeitos nos casos de ruptura da organização; adaptação do profissional ao ambiente de 1 trabalho, entre outros. Todo o conteúdo deste bate-papo, encontra-se disponível no site. Aproveite! Fonte BISPO, Patrícia. Qual o melhor método no processo de seleção? Disponível em: <http://www.rh.com.br/ler.php?cod=1736&org=2>. Acesso em: 31 maio 2004. 2