Seminario_parcial_2_Wellida_e_outros

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Elen Daniele Félix Rodrigues
Érica de Araújo da Silva
Wellida Moreira dos Santos
INDISCIPLINA E VIOLÊNCIA: UM DESAFIO À GESTÃO ESCOLAR
Parauapebas/PA
2012
Elen Daniele Félix Rodrigues
Érica de Araújo da Silva
Wellida Moreira dos Santos
INDISCIPLINA E VIOLÊNCIA: UM DESAFIO À GESTÃO ESCOLAR
Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado
Administração Pública da Universidade Federal do Pará,
como requisito parcial para a obtenção de nota referente à
disciplina Seminário Temático II.
Orientadores: João Guilherme Corrêa Viana e Daniele
Nogueira
Parauapebas/PA
2012
Elen Daniele Félix Rodrigues
Érica de Araújo da Silva
Wellida Moreira dos Santos
INDISCIPLINA E VIOLÊNCIA: UM DESAFIO À GESTÃO ESCOLAR
Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado
Administração Pública da Universidade Federal do Pará,
como requisito parcial para a obtenção de nota referente à
disciplina Seminário de Temático II.
Aprovado em _____ de __________ de 2012.
BANCA EXAMINADORA:
________________________________________________
Prof. (colocar nome do professor integrante da banca)
_________________________________________________
Prof. (colocar nome do professor integrante da banca)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 5
1. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................ 5
2. OBJETIVOS ............................................................................... Error! Bookmark not defined.
3. METODOLOGIA........................................................................................................................ 5
4. SITUAÇÃO ATUAL .................................................................................................................. 5
5. SITUAÇÃO DESEJADA ........................................................... Error! Bookmark not defined.
6. FORÇAS POSITIVAS E NEGATIVAS .................................... Error! Bookmark not defined.
7. LINHAS DE AÇÃO ................................................................... Error! Bookmark not defined.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................... Error! Bookmark not defined.
Verificar formatação que consta no fórum de grupo.
INTRODUÇÃO
O direito à educação é um dos primeiros aspectos para a constituição de uma cidadania e
ao mesmo tempo um pressuposto para a participação efetiva na sociedade. O papel do Estado
nesse processo ganha destaque, pois cabe ao Estado por meio de políticas educacionais afirmar a
cidadania dos indivíduos, porém esse processo não é mecânico, depende da mobilização da
sociedade organizada no sentido de reivindicar políticas direcionadas à educação. No entanto,
vemos claramente um quadro desanimador. As famílias estão cada vez mais desestruturadas seja
por motivo de separação, seja por conta de uma carga horária pesada de trabalho dos pais, seja
por falta de responsabilidade e compromisso dos responsáveis, seja pelo meio em que essas
famílias estão inseridas - a periferia, o fato é que esse desequilíbrio familiar chega à escola
através da indisciplina.
Como sabemos, o tema indisciplina é vasto e complexo de se argumentar. Nos últimos
anos vem se discutindo e ressaltando muito a questão disciplinar nas escolas, professores que não
se sentem a vontade com os alunos, há uma crescente falta de respeito dos mesmos, o bullying
também está cada vez mais presente gerando violência, mas um fato importante a se questionar é
de onde vem esse comportamento.
Nesse prisma, a indisciplina e a violência são vistas para a gestão escolar como um
desafio, uma vez que essas ações se manifestam em sociedade desde os primórdios da
humanidade, sendo um fator histórico, que se propaga cada vez mais no meio escolar.
Essa manifestação da violência parece associada naturalmente à história da espécie
humana, através de relatos de luta pelos mais variados motivos: sobrevivência, domínio de terras,
posse de bens materiais, poder, status social, crenças religiosas, ideologia e etc. O fato é que
atualmente a escola tem sido vista como palco de grandes conflitos, é o lugar onde os alunos
expõem suas frustrações, suas raivas, seus medos, seus problemas pessoais e familiares,
desencadeando assim na indisciplina, que enquanto prática social, traz consigo a violência, o
desrespeito, a desarmonia, a instabilidade emocional, prejuízos financeiros ao poder publico,
dentre outros aspectos.
Com base nisso, há que se ter um cuidado todo especial para a forma de lidar com esse
grande problema educacional e de gestão. Diante desta realidade enfrentada pelas escolas, percebese a necessidade de um maior engajamento por parte das instituições de ensino e a participação e
comprometimento de todos os envolvido (pais, alunos, professores, equipe pedagógica,
administrativa, etc.) para obterem sucesso na busca de alternativas de intervenções para amenizar
os conflitos na sala de aula. A gestão escolar compreende a organização do trabalho educativo,
voltado para a obtenção do conhecimento na relação de ensino-aprendizagem. Mas como a gestão
escolar tem lidado com esse problema? Como a comunidade vê a escola? Como os alunos se
percebem nesse meio? Que práticas podem ser adotadas para garantir a permanência dos alunos em
sala de aula sem grandes transtornos ou inconveniências? São essas algumas das questões que
estaremos respondendo neste trabalho de pesquisa.
Por último, é importante deixar claro que o conceito que temos de “disciplina” não é o de
obediência cega, que esconde uma passividade total por parte dos alunos. A ideia que temos de
disciplina é a de respeito aos limites do outro, repeito às regras sem as quais a convivência em
qualquer organização/ instituição seria impossível. Conflitos existem e sempre existirão no
ambiente escolar, o desafio é lidar com eles de forma saudável e produtiva.
FALTA IDENTIFICAR O PROBLEMA A SER DESENVOLVIDO.
VERIFIQUEM O MODELO DE TRABALHO FORMATADO.
1. JUSTIFICATIVA
A violência e a indisciplina são apontadas como grandes desafios da gestão escolar.
Além da violência externa com a qual muitas escolas convivem, a violência provocada pelos
próprios alunos e que se mostra por meio de atos de indisciplina é cada vez mais frequente, o que
torna o trabalho da escola cada dia mais difícil. Refletir sobre esses problemas, investigar suas
causas, analisar os prejuízos que trazem para o processo de ensino-aprendizagem é algo essencial
para que se encontre alternativas, soluções para o enfrentamento de quais problemas.
Em primeiro lugar é preciso entender que a escola é uma instituição social, e como tal,
reflete os conflitos sociais da comunidade onde está inserida. É importante que isso fique claro
para que não cometamos o erro de imaginar que a violência e a indisciplina podem ser superadas
de maneira simples, com intervenções pedagógicas pontuais. Não se trata de simplesmente
aumentar o controle sobre os alunos e aplicar medidas cada vez mais punitivas. Talvez isso
também seja necessário, mas com certeza não resolve o problema de maneira completa e
definitiva. Isso porque precisamos analisar o problema de maneira mais panorâmica, levando em
conta o contexto onde a escola está inserida.
Assim, é relevante saber que a instituição escolhida como objeto de pesquisa é uma
escola pública municipal de ensino fundamental que atende a aproximadamente 1.800 alunos e
que está localizada num bairro da zona periférica da cidade de Parauapebas, local em que as
condições sociais das famílias são precárias e onde são frequentes todos os tipos de violência.
Fatores culturais, sociais e econômicos ajudam a explicar os conflitos com os quais esta escola
lida continuamente.
Em segundo lugar é preciso refletir sobre o ambiente interno da escola, sobre o contexto
social que se forma com a participação de todos os membros da comunidade escolar (alunos,
diretor, coordenação pedagógica, educadores, etc), sobre como os membros dessa comunidade
escolar lidam com os conflitos cotidianos. Por que o caminho escolhido por muitos alunos é o da
indisciplina? E o caminho escolhido pela gestão escolar é sempre o do diálogo com participação
de todos?
Enfim, a relevância do tema se justifica pela necessidade de se refletir sobre o problema
para encontrar soluções; pela necessidade de se dar uma resposta à comunidade que tanto espera
por uma educação de mais qualidade.
2. OBJETIVOS
2.1.
Objetivo Geral:
Analisar a questão da violência e indisciplina na Escola Antônio Matos Filho, no
município de Parauapebas.
2.2.

Objetivos específicos:
Investigar as principais causas da violência e indisciplina na instituição escolar objeto da
pesquisa;

Identificar as principais dificuldades enfrentadas atualmente pelo gestor e demais membros
da comunidade escolar.

Apresentar sugestões de melhorias da situação descrita, levando em conta o que a instituição
tem de positivo (e que deve ser incentivado) e o que tem de negativo (e que precisa ser
revisto).
3. METODOLOGIA
O que se pretendeu foi fazer um diagnóstico da instituição escolhida (uma escola pública
municipal) no que concerne ao enfrentamento dos problemas da violência e da indisciplina.
Segundo Lima (2010) “Diagnóstico organizacional é uma radiografia da situação atual da
empresa e de seu sistema de gestão (...) permite uma visão integrada e articulada da organização
ou de um problema específico, resultando em mais agilidade para superar os obstáculos”.
Assim, usando a MRP – Metodologia para Resolução de Problemas, analisamos a
situação atual da escola, suas dificuldades, seus pontos positivos e negativos relacionados com o
problema identificado. Depois projetamos o que seria a situação desejada e pensamos em ações,
propostas para amenizar os pontos negativos e incentivar os pontos positivos.
VERIFIQUE O USO DA TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR.
4. SITUAÇÃO ATUAL

A escola está localizada num bairro de periferia, onde os habitantes vivem em situações
muito precárias.

Nesta comunidade, a violência é corriqueiramente usada como forma de resolver conflitos
em casa e na rua.

A escola é palco de constantes situações de conflitos motivados pela indisciplina e pela
violência.

A indisciplina altera a relação professor x aluno causando desconforto e mais embates.

Falta a alguns profissionais da educação preparo/formação para melhor intermediar as
situações de conflito em sala de aula.

Os conflitos gerados no âmbito escolar recaem diretamente no ensino-aprendizagem
causando prejuízos aos alunos (tanto aos alunos indisciplinados quanto aos demais alunos).

Muitos alunos não veem a escola como lugar de proporciona crescimento pessoal e
intelectual.

Ausência de medidas eficazes para tornar menos frequentes os atos de indisciplina.

A escola tem sido vista como depósito de alunos diante da total ausência da família no
acompanhamento dos discentes.

O quadro atual desmotiva profissionais da educação que partem para outras áreas de atuação
em busca de respeito e valorização profissional.

A indisciplina gera gastos ao governo através do desgaste do patrimônio publico.
5. SITUAÇÃO DESEJADA (3 páginas no máximo, espaçamento entre linhas 1,5cm)

Que fossem criadas oportunidades para uma maior interação entre a escola e a
comunidade em que ela está inserida.

Que os pais dos alunos se fizessem mais presentes dentro da escola, acompanhando o
desenvolvimento de seus filhos.
 Que fossem criadas mais oportunidades para a resolução de conflitos por meio do diálogo
no qual todos os membros da comunidade escolar pudessem participar (alunos,
professores, coordenação, direção, etc).
 Que os alunos tivessem claro os motivos pelos quais estão na escola, e que isso os
motivasse a aproveitar melhor o tempo que passam na sala de aula.
 Que os professores fossem mais valorizados pela comunidade.

Que os professores se sentissem mais preparados para intermediar as situações de
conflitos dentro da sala de aula.

Que os professores tornassem mais frequentes aulas que explorassem outros contextos
além da sala de aula, outros materiais além do livro didático; aulas em que se incentivasse
mais a criatividade, o trabalho coletivo (excursões, feira de ciências, projetos culturais,
etc).

Que se adotassem medidas mais eficazes para combater a indisciplina: não apenas
medidas punitivas que apenas amenizem a situação (por exemplo, retirar o aluno da sala
de aula, dar suspenção, transferência, etc.), mas pensar em alternativas que levem o aluno
a repensar suas atitudes.

Que a escola pudesse contar com uma infraestrutura mais adequada, com materiais
didáticos de qualidade e com profissionais mais qualificados.
6. FORÇAS POSITIVAS E FORÇAS NEGATIVAS
6.1 Forças Positivas:

Reconhecimento do problema.

Há, por parte de certos membros da comunidade escolar, um desejo de reverter a situação
atual, há pessoas motivadas pelo amor à profissão e que apostam numa mudança.

Começa-se a adotar medidas que apontam para uma gestão mais participativa: realização de
reuniões com todos os segmentos da escola (em especial os alunos) com o objetivo de
descobrir as causas e discutir as formas que seriam tomadas para resolver o problema.

Realização de alguns projetos educacionais, com o intuito de mudar o foco dos discentes.

Incentivo a participação de todos, principalmente a ajuda voluntária de jovens e sua
contribuição na melhoria das condições do espaço escolar.
6.2 Forças Negativas:

Ausência de políticas públicas no município que efetivamente priorizem a educação de
qualidade, que se comprometam menos com os números e mais com o desenvolvimento
social e cognitivo dos alunos.

A escola está inserida numa comunidade de periferia onde os conflitos culminam quase
sempre em ações de violenta.

As famílias de alguns alunos são desestruturadas, o que faz com que aumente a
responsabilização da escola pelo desenvolvimento total dos alunos.

Falta à escola estrutura mais adequada para o desenvolvimento de suas atividades.

Falta a muitos professores e profissionais da educação preparo para lidar com situações de
conflitos.

Como em qualquer organização, a resistência às mudanças por parte de alguns profissionais
também é um fator negativo.

Muitos dos alunos que frequentam a escola não encontram motivação para estarem lá dentro.
7. LINHAS DE AÇÃO
7.1 Para as Forças Positivas
7.2 Para as Forças Negativas
VOCÊS DEVEM FAZER A DISTINÇÃO DO QUE SÃO LINHAS DE AÇÃO PARA AS
FORÇAS POSITIVAS E FORÇAS NEGATIVAS

Abrir a escola para a participação da comunidade local em projetos desenvolvidos pela
instituição (projetos culturais, palestras envolvendo temas atuais que no primeiro pode ser
justamente a violência e formas de combatê-la e preveni-la).

Intensificar medidas de uma gestão mais democrática na escola, tendo o diálogo como
ponto de partida (tornar mais frequentes a realização de reuniões com todos os segmentos
da escola a fim de encontrar soluções para os conflitos enfrentados cotidianamente).

Fortalecer os mecanismos de participação política dentro da escola como conselho escolar
e o grêmio estudantil.

Discutir e aprovar o regimento da escola junto com toda comunidade escolar, de modo
que fiquem claras as regras de funcionamento da instituição, os direitos e deveres de
todos, bem como as medidas de punição.

Promover capacitação dos professores para melhor lidarem com as situações de
indisciplina e violência dentro da sala de aula.

Realizar com mais frequência projetos pedagógicos com o intuito de mudar o foco dos
discentes, despertar maior interesse dos mesmos (feiras, gincanas, excursões, projetos
culturais envolvendo arte, dança, esporte, etc)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, José Luciano Ferreira & PARRA, Silvia. Gestão democrática e a relação com a
violência e a Indisciplina na escola: o papel do conselho escolar. X Congresso Nacional de
Educação. I Seminário Internacional de Representações Sociais, Subjetividade e Educação.
PUCPR. Curitiba, Nov. 2011. Disponível em <www.educere.bruc.com.br > Acesso em 05 de
dezembro de 2012.
AQUINO, Julio Groppa. A indisciplina e a escola atual. Rev. Fac. Educ., São Paulo, v. 24, n.2,
1998. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php>. Acesso em: 07 de dezembro de 21012.
LIMA, Luiz Fernando de. Diagnóstico organizacional: uma análise em uma empresa de
crédito no norte pioneiro. 2010. 75 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Administração) – Centro de Ciências, Humanas, da Saúde, Exatas e Tecnológicas do Campus
Universitário de Bandeirantes, Bandeirantes, 2010.
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