GABARITO LM1 – BÁSICO: VINDA DA FAMÍLIAR REAL E PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA BRASIL IMPÉRIO - PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIAS PARTE I: QUESTÕES FECHADAS 1 – B (02+16=18) 2–C 3–A 4–C 5–A 6–C 7–E 8–C 9–B 10 – A 11 – E 12 – C 13 – B 14 – C 15 – B 16 – C 17 – C 18 – C 19 – A 20 - D 21 – D 22 – E 23 – C 24 – B 25 – B 26 – D 27 – C 1 – (UFSC – 2009) "A fuga da família real portuguesa para o Brasil abriu o único período na história em que um império colonial foi governado de fora da Europa. Em 1807, sob forte pressão britânica e com o imperador francês Napoleão Bonaparte expandindo seu poder pelo continente, Dom João 6¡. [sic], então príncipe regente de Portugal, decide transferir a sede do reino para o Rio de Janeiro. Apesar de planejada e debatida por muito tempo, a mudança se deu de modo atabalhoado e às pressas. Nem todos os que deveriam viajar conseguiram embarcar, e o mesmo aconteceu com parte da bagagem, incluindo os livros da biblioteca real, abandonados em caixotes. Quando a frota portuguesa partiu, amparada por navios ingleses, as tropas do general francês Junot se aproximavam de Lisboa." COLOMBO, Sylvia. Confronto e Calmaria. "Folha de São Paulo", São Paulo, 2 mar. 2008. Especial, p. 2. Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre a história ibérica, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). (01) O deslocamento da Família Real de Lisboa para o Brasil, em 1808, foi provocado pelas ameaças de invasão militar dos ingleses e a ingenuidade política do rei D. João VI, que assumiu o poder após a morte de sua mãe, D. Maria, a Louca. (02) A instalação da corte portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808, transformou o Brasil no único exemplo da história ocidental em que um império colonial foi governado de fora da Europa. (04) Durante o século XIX, pressionado pelos ingleses e com a invasão dos seus territórios pelas tropas francesas, o rei da Espanha decidiu seguir o exemplo de D. João VI e transferiu a sede do governo para Buenos Aires. (08) A viagem da corte portuguesa para o Brasil foi planejada desde 1807 e permitiu um transcurso direto, rápido e tranquilo até o Rio de Janeiro, cidade que dispunha de alojamentos suficientes para hospedar um número superior a 10 mil nobres lusitanos. (16) A transferência da sede administrativa do reino português para o Rio de Janeiro exigiu a criação de instituições como o Banco do Brasil, a Imprensa Real e a Academia Militar. (32) Instalados no Rio de Janeiro, os nobres portugueses conviveram com epidemias de malária e ataques de pulgas e piolhos. A princesa Carlota Joaquina perdeu a vida ao contrair dengue hemorrágico, frustrando seu projeto de invasão da Argentina. a) 7 b) 18 c) 31 d) 48 e) 63 2 – (UERJ – 2009) O impacto da vinda da Família Real portuguesa para o Brasil implicou alterações significativas para a cidade do Rio de Janeiro que se prolongaram durante todo o período conhecido como "joanino". Essas alterações produziram uma nova dinâmica socioeconômica e redefiniram, em vários aspectos, a inserção da cidade no contexto internacional. Uma função urbana associada a essa nova inserção está indicada em: a) crescente pólo turístico em função da chegada da Missão Artística Francesa b) expressivo núcleo comercial articulado à nascente rede ferroviária brasileira c) principal porto brasileiro relacionado à importação legal de manufaturas britânicas d) importante centro religioso decorrente da instalação do Tribunal da Santa Inquisição 3 – (PUC/RS – 2008) A chegada da Corte Portuguesa ao Rio de Janeiro, em 1808, representou o início do desenvolvimento estrutural do Brasil, e também a introdução de princípios do liberalismo econômico na Colônia, com a "Abertura dos portos às nações amigas". Essa abertura ocasionou: a) a diminuição dos laços coloniais, baseados no monopólio comercial mercantilista. b) a diminuição das liberdades coloniais, fundadas na estrutura liberal. c) o aumento da opressão colonial portuguesa, privilegiando-se a Inglaterra no comércio com o Brasil. d) o aumento de restrições ao comércio com a Inglaterra. e) o aumento da distribuição de privilégios aos franceses, quanto ao comércio com o Brasil. 4 – (PUC/Campinas – 1995) A franquia dos portos teve um alcance histórico profundo, pois deu início a um duplo processo: a) do desenvolvimento do primeiro surto manufatureiro no Brasil e o crescimento do transporte ferroviário. b) do arrefecimento dos ideais absolutistas no Brasil e a disseminação de movimentos nativistas. c) da emancipação política do Brasil e o seu ingresso na órbita da influência britânica. d) da persistência do pacto colonial no Brasil e o seu ingresso no capitalismo monopolista. e) do fechamento das fronteiras do Brasil aos estrangeiros e a abertura para as correntes ideológicas revolucionárias européias. 5 – (PUC/PR – 2005) Dentre os atos de D. João, na época também conhecida como Monarquia Joanina no Brasil (1808-1821), NÃO é correto afirmar: a) reprimiu severamente a Confederação do Equador. b) elevou o Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves. c) invadiu a Guiana Francesa como represália à invasão de Portugal por tropas napoleônicas. d) criou a Imprensa Régia, para a publicidade dos atos oficiais. e) invadiu o Uruguai, anexando-o ao Brasil com o nome de Província Cisplatina. 6 – (Mackenzie/SP – 2000) Não foram os brasileiros os agentes iniciais da independência, nem precisavam sêlo. Em 1820, era muito mais Portugal que precisava reconquistar o Brasil que este a necessitar de uma separação. ("A Nação Mercantilista" - Jorge Caldeira) O texto se reporta a um importante fato que tem, pelas suas conseqüências, relação direta com nossa Independência em 1822. Assinale-o nas alternativas a seguir. a) A invasão de Portugal em 1820 por tropas napoleônicas e a fuga da corte para o Brasil. b) O declínio da economia brasileira entre 1808 e 1821, daí o interesse português em recuperá-la. c) A inversão brasileira, resultado do progresso entre 1808 e 1821, tendo em contrapartida a decadência da economia portuguesa, fatos que provocaram a Revolução do Porto de 1820, com claros objetivos de recolonizar o Brasil. d) Como D. João VI após a Revolução do Porto recusa-se a voltar para Portugal, desencadeou-se uma revolta da população brasileira pela Independência. e) A Revolução do Porto de 1820, essencialmente liberal, não tinha pretensões mercantilistas em relação ao Brasil. 7 – (PUC/Campinas – 2002) Movimento Comercial - 1796-1811 Portugal - Colônias: Importação e Exportação A queda abrupta do movimento comercial das importações e exportações entre Portugal e suas colônias, em 1808, foi decorrência a) dos altos índices de inflação da economia portuguesa, que dificultavam as transações comerciais com as colônias. b) da ocupação do território português pelos ingleses, provocando a interrupção total das relações comerciais daquele país. c) da União das Coroas Ibéricas, quando a Espanha assume diretamente o monopólio do comércio das colônias portuguesas. d) da guerra entre ingleses e franceses que impediam a saída dos navios comerciais do continente europeu. e) dos desdobramentos econômicos, em razão da transferência da Corte portuguesa para o Brasil. 8 – (Mackenzie/SP – 2000) Não foram os brasileiros os agentes iniciais da independência, nem precisavam sêlo. Em 1820, era muito mais Portugal que precisava reconquistar o Brasil que este a necessitar de uma separação. ("A Nação Mercantilista" - Jorge Caldeira) O texto se reporta a um importante fato que tem, pelas suas conseqüências, relação direta com nossa Independência em 1822. Assinale-o nas alternativas a seguir. a) A invasão de Portugal em 1820 por tropas napoleônicas e a fuga da corte para o Brasil. b) O declínio da economia brasileira entre 1808 e 1821, daí o interesse português em recuperá-la. c) A inversão brasileira, resultado do progresso entre 1808 e 1821, tendo em contrapartida a decadência da economia portuguesa, fatos que provocaram a Revolução do Porto de 1820, com claros objetivos de recolonizar o Brasil. d) Como D. João VI após a Revolução do Porto recusa-se a voltar para Portugal, desencadeou-se uma revolta da população brasileira pela Independência. e) A Revolução do Porto de 1820, essencialmente liberal, não tinha pretensões mercantilistas em relação ao Brasil. 9 – (PUC/MG – 2007) "Em janeiro de 1822, D. Pedro I, ao dizer que ficava, definiu seu destino e do país que adotara como pátria. E foi, nessa fase, o mais apaixonado dos brasileiros, o mais agressivo dos jacobinos, o mais furioso antilusitano" (Isabel Lustosa. "D. Pedro I". Cia das Letras, 2006.) Essas características podem ser relacionadas: a) à postura liberal dos deputados portugueses das Cortes que fizeram refém a monarquia durante a Revolução de 1821, ao exigirem o retorno do rei D. João VI e a promulgação de uma nova constituição. b) à ação dos brasileiros, amparados pela negativa de D. Pedro I de retorno a Portugal, de se oporem à decisão das Cortes portuguesas de reduzir o país às condições anteriores à vinda do Rei D. João VI. c) à insegurança generalizada de D. Pedro I, quanto aos movimentos liberais associados à Revolução do Porto, em Portugal, e, conseqüentemente, a uma possível revolução de liderança burguesa no Brasil. d) à condição revolucionária de D. Pedro I, que afrontava a Corte portuguesa ao convocar o exército nacional e a iniciar uma guerra pela independência em defesa das massas, da nação do povo brasileiro. 10 – (PUC/MG – 2006) "Pedro, se o Brasil se separar, antes seja para ti, que me hás de respeitar, do que para algum desses aventureiros." A recomendação feita por D. João VI ao filho D. Pedro, que permaneceria como Regente do Brasil, logo após a partida de seu pai para Portugal em 1821, está diretamente relacionada com: a) a vitória do movimento liberal da cidade do Porto, em 1820, que estabeleceu a monarquia constitucional em Portugal, limitando os poderes absolutistas do Rei. b) a divergência entre os representantes políticos brasileiros na Maçonaria e D. Pedro, que queria preservar os direitos da dinastia de Bragança. c) a revolta das tropas aquarteladas no Rio de Janeiro, contrárias à decisão do Príncipe regente, que pretendia permanecer no país. d) a adesão imediata do "Partido Brasileiro" à política defendida pelas "Cortes de Lisboa", favoráveis à manutenção do Reino Unido a Portugal e Algarves. 11 – (Unesp/SP – 1994) A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que: a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador. b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de amplo movimento popular. c) propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra. d) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações na estruturas econômicas e sociais do País. e) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos. 12 – (UFRS – 2004) Embora a independência política do Brasil tenha sido declarada somente em 1822, o início do processo de emancipação pode ser relacionado com uma conjuntura anterior, na qual um acontecimento de grande impacto desencadeou as mudanças que levaram à separação entre o Brasil e Portugal. Esse fato, que assinalou o final efetivo da situação colonial, foi a) a Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789, que introduziu no Brasil as idéias iluministas e republicanas, minando a monarquia portuguesa. b) a Inconfidência Baiana, ocorrida em 1798, que introduziu no Brasil as idéias jacobinas e revolucionárias, levando ao fim do domínio lusitano. c) a transferência da Corte para o Brasil em 1808, que significou a presença do aparato estatal metropolitano na Colônia, a qual passou a ser a sede da Monarquia portuguesa. d) a Revolução Pernambucana de 1817, que trouxe para o cenário político brasileiro o ideário maçônico e republicano. e) a convocação das Cortes de Lisboa em 1820, que exigiram o retorno de Dom João para Portugal e a recolonização do Brasil. 13 - (UFPB – 2007) A independência política do Brasil não foi um movimento idílico, como mostram alguns livros didáticos. Na verdade, ela decorre de um processo que se iniciou nos chamados movimentos nativistas e se estendeu para além do 7 de setembro de 1822. Sobre esse processo, é correto afirmar: a) A instalação do Governo Português na Colônia, em 1808, é um dos fatores fundamentais para se entender a independência do Brasil. Entre as medidas adotadas de imediato por D. João, a diminuição de impostos gerou euforia e apoio ao novo governo, em diversos setores da sociedade. b) A Revolução do Porto e as medidas que se seguiram a esse acontecimento, em Portugal, evidenciavam interesses em recolonizar o Brasil. Essa possibilidade fermentou, sobretudo entre os grandes proprietários que viriam a se articular no Partido Brasileiro, o movimento pela autonomia política. c) O imperador, D. Pedro I, mesmo enfrentando resistência à proclamação da independência, em algumas regiões do país, não aceitou que mercenários, ou qualquer pessoa que não fizesse parte do exército regular, participassem da luta para assegurar a autonomia política. d) Algumas províncias que tinham maioria portuguesa em suas Juntas Governativas, após a proclamação da Independência, resistiram à separação entre Brasil e Portugal. Entre essas províncias, destacam-se Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraíba. e) O projeto inicial de independência, encabeçado pelas lideranças advindas do clero, da magistratura e da burocracia, previa o rompimento com toda a estrutura colonial e a possibilidade do país se livrar, ao mesmo tempo, de duas dominações: a portuguesa e a inglesa. 14 – (PUC/MG – 2006) O reconhecimento da nossa independência política enfrentou sérias dificuldades nas negociações entre Brasil e Portugal, as quais só conseguiram ser sanadas com apoio da Inglaterra, que exigiu em troca: a) a revogação do decreto de D. João VI que permitira a instalação de fábricas e manufaturas no país desde 1808. b) a manutenção de tarifas alfandegárias preferenciais para os produtos portugueses nos portos brasileiros. c) a renovação dos tratados de 1810 e a promessa brasileira de extinguir o tráfico negreiro no prazo de três anos. d) a abolição imediata da escravidão africana no Império sem a devida indenização à elite rural brasileira. 15 - (Unifesp/SP – 2004) Realizada a emancipação política em 1822, o Estado no Brasil a) surgiu pronto e acabado, em razão da continuidade dinástica, ao contrário do que ocorreu com os demais países da América do Sul. b) sofreu uma prolongada e difícil etapa de consolidação, tal como ocorreu com os demais países da América do Sul. c) vivenciou, tal como ocorreu com o México, um longo período monárquico e uma curta ocupação estrangeira. d) desconheceu, ao contrário do que ocorreu com os Estados Unidos, guerras externas e conflitos internos. e) adquiriu um espírito interior republicano muito semelhante ao argentino, apesar da forma exterior monárquica. 16 – (ENEM – 2007) Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos. O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida "civilizado", marca que distinguia as classes cultas e "naturalmente" dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infra-estrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações. (SINGER, Paul. “Evolução da economia e vinculação internacional”. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.) Levando-se em consideração as afirmações anteriores, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país a) se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial. b) extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho livre. c) se tornou dependente da economia européia por realizar tardiamente sua industrialização em relação a outros países. d) se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos para a infra-estrutura de serviços urbanos. e) teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários setores produtivos. 17 – (FGV/SP – 2005) Durante o Primeiro Reinado, o governo brasileiro pediu aos ingleses alguns empréstimos, que representavam grandes somas - como 1 332 300 libras em 1824 ou 2 352 900 libras no ano seguinte - com uma taxa de juros muito alta. Essa situação foi gerada principalmente a) por uma crise no mercado internacional de açúcar e de café, que fez com que as principais mercadorias para exportação do país fossem cotadas a menos da metade do valor da última década do século XVIII. b) pelos gastos com os conflitos bélicos, contra o Paraguai e as Províncias Unidas do Prata, pelo controle do estuário do Prata, área de importância estratégica disputada com a Espanha desde o período colonial. c) por causa da diminuição das exportações, devido à retração dos mercados internacionais, e dos tratados econômicos que beneficiavam a entrada de produtos europeus em grande volume. d) pelo custo da montagem de uma força militar a mando de D. Pedro I, com o objetivo de defender o seu trono em Portugal, que fora usurpado pelo seu irmão Dom Miguel e por seu pai, D. João VI. e) pela ajuda dos ingleses para a reconstrução da economia brasileira depois do longo processo de emancipação política, por meio de investimentos diretos na modernização de vários setores produtivos no país. 18 – (UFLA/MG – 2008) No processo de independência do Brasil, o grupo de Gonçalves Ledo, mais radical, formava o "Grande Oriente"; já o grupo de Bonifácio Andrada, mais conservador, fazia parte do "Apostolado". Grande Oriente e Apostolado eram nomes dos grupos que marcaram profundamente a emancipação política do país. Tais grupos eram ligados a) à Igreja Católica b) ao Exército c) à Maçonaria d) à Corte Portuguesa 19 - (FGV/SP – 2006) Iniciados os trabalhos da Constituinte [em maio de 1823], José Bonifácio procurou articular em torno de si os propósitos dos setores conservadores, além de esvaziar radicais e absolutistas. Na prática, José Bonifácio (...) procurou imprimir um projeto conciliador entre as pretensões centralizadoras e os anseios das elites rurais. O papel do imperador deveria ser destacado dentro da organização do novo Estado, já que em torno de sua figura se construiria a unidade territorial do novo país. (Rubim Santos Leão de Aquino et alli, Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais.) No momento em que os trabalhos constituintes eram iniciados, a manutenção da unidade territorial do Brasil corria riscos em virtude a) da ocupação exercida por forças militares portuguesas na Bahia, no Pará e na província Cisplatina. b) das pressões inglesas para que as regiões próximas da bacia amazônica fossem separadas do Brasil. c) da Revolta dos Farrapos, que lutava pela emancipação das províncias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. d) da adesão de Gonçalves Ledo ao Partido Brasileiro, que defendia uma ampla autonomia do nordeste brasileiro. e) de o anteprojeto constitucional - a Constituição da Mandioca - apontar para uma ordem administrativa igual à dos EUA. 20 – (UFPE – 2005) A Constituição de 1824, elaborada por "homens probos e amantes da dignidade imperial e da liberdade dos povos", segundo o Imperador Pedro I, continha uma novidade em relação ao projeto de constituição de 1823: a criação do Poder Moderador. Assinale a alternativa que melhor define este Poder. a) Com base no Poder Moderador, o Imperador restringiu os poderes dos regentes unos - Padre Diogo Feijó e Araújo Lima. b) O Poder Moderador conferia à Câmara de Deputados a prerrogativa de vetar decisões do Imperador. c) A Constituição de 1824 conferia ao Poder Moderador, que era exercido pelo Senado, nomear e demitir livremente os ministros de estado, conceder anistia e perdoar dívidas públicas. d) O Poder Moderador era o quarto poder do Império e era exercido pelo Imperador Pedro I. Com base neste Poder, o Imperador poderia dissolver a câmara dos deputados, aprovar e suspender resoluções dos conselhos provinciais e suspender os magistrados, entre outras prerrogativas. e) O Poder Moderador de invenção maquiavélica, atribuído a Benjamin Constant, foi responsável pelo golpe da maioridade em 1840. 21 – (UFPEL/RS -2008) – Art. 91 - Têm voto nestas eleições primárias: 10 - os cidadãos brasileiros que estão no gozo de seus direitos políticos. [...] Art. 92 - São excluídos de votar nas assembléias paroquiais: [...] 50 - os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos. [...] Art. 94 - Podem ser eleitores e votar nas eleições dos Deputados, Senadores e membros dos Conselhos de Província os que podem votar na Assembléia Paroquial. Excetuam-se: 10 - os que não tiverem de renda líquida anual duzentos mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou emprego. [...]. Art. 95 - Todos os que podem ser eleitores são hábeis para serem nomeados Deputados. Excetuam-se : 10 - os que não tiverem quatrocentos mil réis de renda líquida, na forma dos artigos 92 e 94. [...] 30 - os que não professarem a religião do Estado." (Constituição Política do Império do Brasil, de 25 de março de 1824.) De acordo com o texto e seus conhecimentos, é correto afirmar que a constituição I. era democrática, considerando-se que os cargos para o poder Legislativo eram ocupados através do voto universal e secreto. II. adotava o chamado "voto censitário". III. garantia a liberdade religiosa a todos os residentes no Brasil, inclusive para os candidatos a cargos eletivos. IV. foi outorgada por D. Pedro I. Estão corretas apenas: a) I e II. b) II e III. c) I e IV. d) II e IV. e) III e IV. 22 – (FGV/SP – 2009) Observe o quadro. O quadro apresenta: a) as transformações institucionais originárias da reforma constitucional de 1834, chamada de Ato Adicional. b) a mais importante reforma constitucional do Brasil monárquico, com a instituição da eleição direta a partir de 1850. c) a reorganização do poder político, determinada pela efetivação do Brasil como Reino Unido a Portugal e Algarves, em 1815. d) a organização de um parlamentarismo às avessas, em que as principais decisões derivavam do poder legislativo. e) a organização do Estado brasileiro, segundo as determinações da Constituição outorgada de 1824. 23 - (UFPR – 2006) Com a abdicação do imperador D. Pedro I em 1831, o fracasso do primeiro reinado tomou corpo. Com relação a isso, considere os fatos a seguir: I. A imigração européia para o Brasil ocorrida nesse período. II. A eclosão da guerra na Província Cisplatina (1825-1828) contra as Províncias Argentinas, a qual consumiu recursos do Estado em formação, e cujo principal resultado foi a criação da República Oriental do Uruguai, em 1828. III. A indisposição do Imperador nas negociações com os deputados das províncias do Brasil, que levou ao fechamento da Assembléia Constituinte, em 12 de novembro de 1823, e à imposição de uma carta constitucional em 1824. IV. A queda do gabinete dos Andradas, que levou o Imperador a se cercar de inúmeros portugueses, egressos de Portugal ainda ao tempo do governo de D. João VI. Tiveram influência direta no desfecho do primeiro reinado os fatos apresentados em: a) I, III e IV somente b) III e IV somente c) II, III e IV somente d) I, II e III somente e) I e II somente 24 – (FGV/SP – 2005) Documentos inéditos descobertos na Inglaterra relatam que, apenas 13 anos depois de proclamada a Independência, o governo brasileiro pediu auxílio militar às grandes potências da época Inglaterra e França - para reprimir a Cabanagem (...) no Pará. (...) Em 1835, o regente Diogo Antônio Feijó reuniu-se secretamente com os embaixadores da França e da Grã-Bretanha. Durante a reunião, Feijó pediu ajuda militar, de 300 a 400 homens para cada um dos países, no intuito de ajudar o governo central brasileiro a acabar com a rebelião. (Luís Indriunas, "Folha de S. Paulo", 13.10.1999) A partir das informações apresentadas pelos documentos encontrados, é correto afirmar que o período regencial a) foi marcado pela disputa política entre regressistas e progressistas, que defendiam, respectivamente, a escravidão e a imediata abolição da escravatura. b) pode ser considerado parte de um momento especial de construção do Estado nacional no Brasil, durante o qual a unidade territorial esteve em perigo. c) não apresentou grande preocupação por parte das autoridades regenciais e nem da aristocracia rural, apesar das inúmeras rebeliões espalhadas pelo país. d) teve como característica marcante a ampliação da participação popular por meio do voto universal e da criação do Conselho de Representantes das Províncias do Império. e) teve como momento mais importante a aprovação do Ato Adicional de 1834, que estabeleceu medidas políticoadministrativas voltadas para a centralização política. 25 – (UFSM/RS – 2003) Período Regencial no Império brasileiro (1831-1840) caracterizou-se pelo governo exercido por representantes do Poder Legislativo que promoveram a) uma estabilidade política fundamentada no centralismo e na ampliação das atribuições do poder Moderador. b) a criação da Guarda Nacional em 1831, composta por tropas de confiança e controlada, principalmente, pelos grandes fazendeiros, que receberam o posto de comando e o título de coronéis. c) a mudança da Constituição de 1824 através do Ato Adicional de 1834, no qual a Regência Una passaria a ser Trina e o poder municipal se restringiria ao Executivo. d) a criação das faculdades de Direito de São Paulo, de Olinda/ Recife e de Porto Alegre, com o fim de formar uma classe política nacional diferenciada das influências recebidas nas universidades portuguesas. e) o surgimento de movimentos armados, que contestavam a legalidade do governo regencial, como a Revolução Pernambucana, a Cabanagem e a Revolução Farroupilha. 26 – (PUC/MG – 2003) O período regencial no Brasil (1830-1840) foi um dos mais agitados da história política do país. Foram questões centrais do debate político que marcaram esse período, EXCETO: a) a questão do grau de autonomia das províncias. b) a preocupação com a unidade territorial brasileira. c) os temas da centralização e descentralização do poder. d) o acirramento das discussões sobre o processo abolicionista. 27 – (UFRS – 2002) Associe os acontecimentos e medidas políticas do Brasil Império listados na coluna 1 com as respectivas conjunturas políticas constantes na coluna 2. COLUNA 1 1 - AVANÇO LIBERAL 2 - REGRESSO CONSERVADOR COLUNA 2 ( ) aprovação do Código de Processo Criminal ( ) criação da Guarda Nacional ( ) definição dos partidos políticos imperiais ( ( ) aprovação do Ato Adicional ) Lei de Interpretação do Ato Adicional A seqüência numérica correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a) 1 - 1 - 2 - 2 – 1 b) 1 - 2 - 1 - 2 – 1 c) 1 - 1 - 2 - 1 – 2 d) 2 - 1 - 2 - 1 – 2 e) 2 - 2 - 1 - 1 - 2 PARTE II: QUESTÕES ABERTAS 1 - (UFC – 2006) A vinda da família real para o Brasil, em 1808, alterou a vida e a dinâmica da colônia, bem como da nobreza, ao transformar o Rio de Janeiro no centro de decisões do Império português. a) Qual o papel da França e da Inglaterra no contexto político internacional em que ocorreu a transferência da família real para o Brasil? A França, governada por Napoleão Bonaparte, tinha como único rival em força e poder a Inglaterra. O governante português foi pressionado pela França que exigia o fechamento dos portos aos navios ingleses e o confisco dos bens dos ingleses que vivessem em Portugal. Caso atendesse aos franceses, seria invadido pelos ingleses; se mantivesse a aliança com os ingleses, seria invadido pela França. Com a ajuda da Inglaterra, D. João decidiu transferir-se com a família real para o Brasil. b) Identifique quem foi favorecido e quem foi prejudicado com a abertura dos portos, decretada por D. João e explique por quê. A abertura dos portos beneficiou em primeiro lugar a Inglaterra que aqui pôde despejar inúmeros produtos manufaturados. Os proprietários rurais, produtores de bens destinados à exportação, ficaram livres dos entraves impostos pelo monopólio comercial da Metrópole. A burguesia colonialista portuguesa foi prejudicada, pois deixava de controlar exclusivamente o comércio. 2 - (UERJ - 2011) O enriquecimento da vida cultural do Rio de Janeiro, e até mesmo do país, após 1808, decorreu, sobretudo, das necessidades da elite dominante. No ambiente acanhado da sociedade americana, a novidade dos procedimentos característicos do círculo real exerceram extraordinário fascínio, produzindo um poderoso efeito “civilizador” em relação à cidade. Em contrapartida, a Coroa não deixou de adotar também medidas de controle mais eficientes. Após a tormenta da Revolução Francesa e ainda vivendo o turbilhão do período napoleônico, era o medo dos princípios difundidos pelo século das Luzes, especialmente as “perniciosas” ideias francesas, que ditava essas cautelas. (NEVES, Lúcia M. P. das e MACHADO, Humberto F. Adaptado de O império do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.) O texto aborda um duplo movimento provocado pela presença da Corte portuguesa no Brasil: o estímulo às atividades culturais na colônia e, ao mesmo tempo, o controle conservador sobre essas atividades. Indique duas ações da Coroa que enriqueceram a vida cultural da cidade do Rio de Janeiro. Explique, ainda, como o Estado português exercia controle sobre as atividades culturais. Entre as medidas joaninas que enriqueceram a vida cultural da cidade do Rio de Janeiro estiveram: • criação da Imprensa Régia. • contratação da Missão Artística Francesa. • fundação do futuro Jardim Botânico (Real Horto). • fundação da futura Biblioteca Nacional (Real Biblioteca). • publicação de jornais, periódicos e obras de caráter científico com o aval da Imprensa Régia. Órgãos do Estado português, agora sediados no Brasil, exerciam a função de fiscalizar e censurar todos os impressos, inclusive os importados, que aqui fossem publicados sob a justificativa de cuidar da moral, da religião e dos bons costumes. O ano de 1808 marca a chegada da corte ao Rio de Janeiro que, na prática, tornou-se a sede do Estado português. A corte foi responsável direta pelo incremento das atividades culturais e artísticas e, ao mesmo tempo, pelo controle e censura das mesmas. 3 - (Unicamp/SP – 2012 – 2ª Fase/ 2º dia) Passar de Reino a Colônia É desar [derrota] É humilhação que sofrer jamais podia brasileiro de coração. A quadrinha acima reflete o temor vivido no Brasil depois do retorno de D. João VI a Portugal em 1821. Apesar de seu filho Pedro ter ficado como regente, acirrou-se o antagonismo entre "brasileiros" e "portugueses" até que, em dezembro de 1821, as Cortes de Portugal determinaram o retorno do príncipe. Se ele acatasse, tudo poderia acontecer. Inclusive, dizia d. Leopoldina, "uma Confederação de Povos no sistema democrático como nos Estados Livres da América do Norte". (Adaptado de Eduardo Schnoor, "Senhores do Brasil", Revista de História da Biblioteca Nacional, no. 48. Rio de Janeiro, set. 2009, p. 36.) a) Identifique os riscos temidos pelas elites do centro-sul do Brasil com o retorno de D. João VI a Lisboa e a pressão das Cortes para que D. Pedro I retornasse a Portugal. As elites do centro-sul temiam a recolonização do Brasil e a perda de vantagens políticas e econômicas obtidas no período da presença de D. João VI no Brasil. b) Explique o que foi a Confederação do Equador. O autoritarismo de D. Pedro I provocou grande revolta nos políticos de pensamento liberal. Apontavam como exemplo desse autoritarismo: a dissolução da Assembléia Constituinte, a expulsão de deputados, a censura à imprensa, a imposição da Constituição de 1824 e a instituição do poder moderador, considerado um instrumento de opressão e tirania. A resposta mais enérgica dos liberais às atitudes autoritárias de D. Pedro I explodiu no Nordeste, em julho de 1824, liderada pela província de Pernambuco. Nessa época, o Nordeste atravessava grave crise econômica provocada pela queda das exportações de açúcar. Essa crise atingia não só a parcela pobre da população (pequenos comerciantes, militares de baixa patente, mulatos, negros livres e escravos) mas também a classe dominante. Tomados por um sentimento antilusitano, diferentes setores da sociedade uniramse, momentaneamente, em torno de idéias contrárias à monarquia e à centralização do poder. Homens como Cipriano Barata e Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, o Frei Caneca, diziam que o sistema de governo no Brasil deveria ser republicano, com descentralização do poder e autonomia para as províncias. O movimento foi fortemente reprimido por D. Pedro I. 4 – (UFRJ – 2006) A primeira e única Constituição brasileira do Império foi a de 1824. Após dissolver a Assembléia Constituinte, em 12 de novembro de 1823, D. Pedro I nomeou um Conselho de Estado composto por dez membros, o qual redigiu a Constituição, incorporando inúmeros artigos do anteprojeto do grupo conservador da Constituinte. A Constituição foi outorgada pelo Imperador em 25 de março de 1824. Estabelecia-se, assim, um sistema político calcado em diversas restrições ao pleno exercício do voto. a) Cite dois segmentos sociais que, junto com os escravos, estavam impedidos de votar nas eleições primárias (paroquiais), que escolhiam os eleitores de cada uma das províncias do Império. Nas primárias que escolhiam os eleitores das províncias, não votavam: estrangeiros não naturalizados; brasileiros sem direitos políticos; menores de 21 anos; menores de 25 anos, excetuando-se os que, tendo mais de 21 anos, fossem casados, bacharéis formados e oficiais militares; índios; mulheres; religiosos regulares; criados de servir; filhos que vivessem na dependência dos pais; todos os detentores de renda anual inferior a 100 mil-réis . b) Para ser um eleitor nos Colégios Eleitorais que, no segundo turno, escolhiam os Deputados e Senadores, as exigências aumentavam. Indique um requisito necessário à capacitação desse tipo de eleitor. Alguns requisitos para ser um eleitor nos Colégios Eleitorais: não ser liberto; não estar envolvido em "querelas e devassas" e ter uma renda anual superior a 200 mil-réis. 5 – (UFC – 2008) Em 07 de abril de 1831, o Imperador D. Pedro I renunciou ao trono do Brasil, deixando como herdeiro seu filho de apenas cinco anos de idade, o futuro D. Pedro II. a) Cite quatro elementos que provocaram a renúncia de D. Pedro I. No início da década de 1830, a continuidade do reinado de D. Pedro I tornou-se insustentável. A crise financeira, desencadeada pelo declínio das exportações, pelo crescente endividamento externo e pelos gastos com a Guerra da Cisplatina, resultou em um aumento da inflação e no agravamento da pobreza. A isso somou-se a insatisfação com a centralização do poder e o autoritarismo do Imperador, levando a intensos conflitos entre facções favoráveis (em sua maioria ligados ao Partido Português) e contrárias (em sua maioria ligados ao Partido Brasileiro) ao Imperador. Outro fator importante foi o empenho do Imperador na luta pela sucessão do trono português, após a morte de D. João VI. A junção destes elementos provocou a renúncia do Imperador ao trono brasileiro em favor de seu filho, o príncipe D. Pedro de Alcântara. A menoridade do herdeiro, que tinha, à época da abdicação, apenas cinco anos de idade, o impossibilitou de governar. b) Como ficou conhecido o sistema de governo que vigorou no período entre a abdicação de D. Pedro I e a coroação de D. Pedro II? Foi estabelecido um governo regencial, que deveria dirigir o Império até que o príncipe atingisse a maioridade. c) O que motivou a instalação desse sistema de governo? A Constituição de 1824 previa que, na ausência do Imperador, seria formada uma regência Trina eleita entre os membros da Câmara dos Deputados que seria encarregada de governar o Brasil. d) Cite dois fatores que contribuíram diretamente para a antecipação da coroação de D. Pedro II, por meio do "golpe da maioridade". Foram causas imediatas da antecipação da coroação de D. Pedro II: a ascensão dos Regressistas ao poder, com a regência de Pedro Araújo Lima (1837) e o consequente alijamento dos Progressistas; a limitação da autonomia provincial, com a aprovação da Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840); a articulação entre liberais e palacianos em favor da antecipação da maioridade do príncipe herdeiro; o interesse dos grandes proprietários rurais em restabelecer a "ordem social", convulsionada pelos sucessivos levantes populares ocorridos no período regencial; o desejo das elites políticas de evitar que a unidade territorial brasileira fosse quebrada por movimentos separatistas, como a Farroupilha (1835) e a Sabinada (1837), entre outras.