Faculdades Integradas de Jacarepaguá ALUNO Alan Frescurato da Motta DISCIPLINA CURSO Macroeconomia [X] 1ª VA [ ] 2ª VA [ ] 3ª VA NOTA MATRÍCULA PROFESSOR TURMA DATA Trigo Instruções A prova poderá ser realizada de forma individual ou em dupla. A mesma deverá ser devolvida em formato eletrônico, diretamente na plataforma EAD da Faculdade até o dia 26 de outubro. Responda diretamente no arquivo e não esqueça de colocar o(s) nome(s) no espaço “ALUNO”. Não use caneta vermelha. Preencha o cabeçalho com o seu nome completo em letra legível. Seja claro(a) nas suas respostas. Evite rasuras e não faça registros indevidos na sua avaliação. Não deixe questões em branco. Demonstre suas habilidades e competências nesta avaliação. Dinheiro caro torna aumento do crédito um risco A manchete do jornal “Valor Econômico” desta sexta-feira mostra que o crédito vai chegar a 53% do PIB brasileiro no ano que vem. Hoje, ele está em 45,9%. O crédito é bom e ajuda a economia a funcionar, principalmente para a compra de bens caros como imóveis. Mas existe um risco nesse aumento de crédito porque o custo do dinheiro no Brasil é muito alto. Para se ter uma noção, o crédito equivalia a 20% do PIB brasileiro em 2003. Desde então, ele cresceu a uma taxa cinco vezes superior à do PIB. A pergunta é: será que é demais? É uma bolha? Em qualquer comparação internacional, nossa relação entre crédito e PIB é menor. O “porém” é que aqui o crédito é caro demais. Os EUA têm juros zero e mesmo assim teve crise de crédito. China tem todos os bancos estatizados. Índia tem um programa muito bom de microcrédito do setor privado. Nosso dinheiro é o mais caro do mundo, mesmo o de longo prazo. O Brasil precisa tomar cuidado ou pode formar uma bolha. O crescimento do crédito é bom, sim, ajudou a consertar algumas distorções, mas todo cuidado é pouco com um dinheiro caro como no Brasil. 1) Explique o que é o PIB e qual sua importância na avaliação da atividade econômica de um país. (1,5) 2) Qual o risco oferecido pela ocorrência de uma bolha? (1,5) 3) Forçar o crescimento da oferta de crédito é uma política macroeconômica. Explique o conceito de política macroeconômica. (2,0) Quais são as opções do governo brasileiro para lidar com os efeitos da crise? A primeira reação do governo tem sido tentar evitar ou atenuar a secura de crédito, cuja expansão foi um dos motores da economia brasileira nos últimos anos, embora retórica oficial prefira dar mérito ao PAC. Mas, como aconteceu em todas as crises recentes, o país pode ser obrigado a escolher entre crescimento e inflação - sacrificar o primeiro para evitar a segunda ou, na alternativa menos conservadora, tentar acelerar um correndo o risco de impulsionar a outra. No primeiro caso, a receita é conhecida: os juros são mantidos ou até elevados, e o mesmo é feito com a meta de superávit primário (a parcela da arrecadação tributária destinada ao abatimento da dívida pública). As medidas reduzem o consumo público e privado, esfriam a economia e ajudam a impedir que a alta do dólar se transforme em aumento da inflação. Esse era o cenário traçado antes do agravamento da crise, quando as atenções do governo se voltavam para a rápida piora da balança comercial, efeito colateral do consumo em alta. O projeto de Orçamento de 2009 já contempla a possibilidade de aumentar superávit primário. Mas a perspectiva de contração econômica acima do esperado levou setores menos ortodoxos da equipe econômica a falar, até aqui no anonimato, em medidas pró-crescimento, de mais gastos públicos, menos impostos e menos juros. É o que os economistas chamam de política anticíclica: quando a economia vai bem, o governo faz mais economia; quando vai mal, gasta-se. No caso brasileiro, já não há mais tempo para a primeira parte do plano. 4) Busque no texto acima um exemplo de: (2,0) a) Política monetária b) Política de renda e emprego 1 Faculdades Integradas de Jacarepaguá 5) Explique o que é um Ciclo econômico. (1,5) 6) Na busca por frear a crise, o governo lançou mão de várias medidas, a maioria delas com vistas a aumentar, ou pelo menos manter, o nível do consumo interno. Uma das políticas utilizadas foi a redução do IPI de alguns setores (Política fiscal). No longo prazo, qual o perigo oferecido para a economia, e citado no texto acima, devido a um excesso de consumo? Explique o mecanismo. (1,5) 1ª – PIB é a soma em valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos durante um determinado período, a partir de fatores de produção de um país. Sua importância é que através do PIB a atividade econômica de um país é quantificada. 2ª – O risco na ocorrência de uma “bolha” é que caso essa bolha estoure pode se desencadear uma crise, tal qual vivenciamos num passado recente, onde por problemas na economia norte americana, vários países foram afetados em sua economia. 3ª – Política macroeconômica é um conjunto de medidas governamentais que afetam a economia de um país. Consiste na determinação dos setores ou pólos econômicos que devem ser priorizados com o intuito de impulsionar e desenvolver mediante apoio técnico, financeiro ou fiscal. 4ª – A – Política Monetária: Os juros são mantidos ou até elevados e o mesmo é feito com a meta de superávit primário. As medidas reduzem o consumo público e privado, esfriam a economia e ajudam a impedir que a alta do dólar se transforme em aumento da inflação. B – Política de Emprego e Renda: A primeira reação do governo tem sido tentar evitar ou atenuar a secura de credito, cuja a expansão foi um dos motores da economia brasileira nos últimos anos, embora a retórica oficial prefira dar mérito ao PAC. 5ª – Ciclo econômico é o termo usado para designar as mudanças ocorridas na economia. O ciclo refere-se as flutuações da atividade econômica a longo prazo alternando períodos de crescimento com períodos de queda ou estagnação. 6ª – Risco é o aumento da inflação, pois sempre que o consumo aumenta mais do que a oferta de produtos, há uma tendência ao aumento dos preços, e esse aumento dos preços, alavanca o aumento da inflação. 2