Faculdades Integradas de Jacarepaguá Karollyne Gomes Thais Mayara ALUNO DISCIPLINA CURSO [X] 1ª VA Macroeconomia administração [ ] 2ª VA [ ] 3ª VA NOTA MATRÍCULA PROFESSOR TURMA DATA 130097 130162 Trigo 2340 Instruções A prova poderá ser realizada de forma individual ou em dupla. A mesma deverá ser devolvida em formato eletrônico, diretamente na plataforma EAD da Faculdade até o dia 26 de outubro. Responda diretamente no arquivo e não esqueça de colocar o(s) nome(s) no espaço “ALUNO”. Não use caneta vermelha. Preencha o cabeçalho com o seu nome completo em letra legível. Seja claro(a) nas suas respostas. Evite rasuras e não faça registros indevidos na sua avaliação. Não deixe questões em branco. Demonstre suas habilidades e competências nesta avaliação. Dinheiro caro torna aumento do crédito um risco A manchete do jornal “Valor Econômico” desta sexta-feira mostra que o crédito vai chegar a 53% do PIB brasileiro no ano que vem. Hoje, ele está em 45,9%. O crédito é bom e ajuda a economia a funcionar, principalmente para a compra de bens caros como imóveis. Mas existe um risco nesse aumento de crédito porque o custo do dinheiro no Brasil é muito alto. Para se ter uma noção, o crédito equivalia a 20% do PIB brasileiro em 2003. Desde então, ele cresceu a uma taxa cinco vezes superior à do PIB. A pergunta é: será que é demais? É uma bolha? Em qualquer comparação internacional, nossa relação entre crédito e PIB é menor. O “porém” é que aqui o crédito é caro demais. Os EUA têm juros zero e mesmo assim teve crise de crédito. China tem todos os bancos estatizados. Índia tem um programa muito bom de microcrédito do setor privado. Nosso dinheiro é o mais caro do mundo, mesmo o de longo prazo. O Brasil precisa tomar cuidado ou pode formar uma bolha. O crescimento do crédito é bom, sim, ajudou a consertar algumas distorções, mas todo cuidado é pouco com um dinheiro caro como no Brasil. 1) Explique o que é o PIB e qual sua importância na avaliação da atividade econômica de um país. (1,5) 2) Qual o risco oferecido pela ocorrência de uma bolha? (1,5) 3) Forçar o crescimento da oferta de crédito é uma política macroeconômica. Explique o conceito de política macroeconômica. (2,0) Quais são as opções do governo brasileiro para lidar com os efeitos da crise? A primeira reação do governo tem sido tentar evitar ou atenuar a secura de crédito, cuja expansão foi um dos motores da economia brasileira nos últimos anos, embora retórica oficial prefira dar mérito ao PAC. Mas, como aconteceu em todas as crises recentes, o país pode ser obrigado a escolher entre crescimento e inflação - sacrificar o primeiro para evitar a segunda ou, na alternativa menos conservadora, tentar acelerar um correndo o risco de impulsionar a outra. No primeiro caso, a receita é conhecida: os juros são mantidos ou até elevados, e o mesmo é feito com a meta de superávit primário (a parcela da arrecadação tributária destinada ao abatimento da dívida pública). As medidas reduzem o consumo público e privado, esfriam a economia e ajudam a impedir que a alta do dólar se transforme em aumento da inflação. Esse era o cenário traçado antes do agravamento da crise, quando as atenções do governo se voltavam para a rápida piora da balança comercial, efeito colateral do consumo em alta. O projeto de Orçamento de 2009 já contempla a possibilidade de aumentar superávit primário. Mas a perspectiva de contração econômica acima do esperado levou setores menos ortodoxos da equipe econômica a falar, até aqui no anonimato, em medidas pró-crescimento, de mais gastos públicos, menos impostos e menos juros. É o que os economistas chamam de política anticíclica: quando a economia vai bem, o governo faz mais economia; quando vai mal, gasta-se. No caso brasileiro, já não há mais tempo para a primeira parte do plano. 4) Busque no texto acima um exemplo de: (2,0) a) Política monetária 1 Faculdades Integradas de Jacarepaguá b) Política de renda e emprego 5) Explique o que é um Ciclo econômico. (1,5) 6) Na busca por frear a crise, o governo lançou mão de várias medidas, a maioria delas com vistas a aumentar, ou pelo menos manter, o nível do consumo interno. Uma das políticas utilizadas foi a redução do IPI de alguns setores (Política fiscal). No longo prazo, qual o perigo oferecido para a economia, e citado no texto acima, devido a um excesso de consumo? Explique o mecanismo. (1,5) Respostas 1- Produto Interno Bruto é o produto de uma economia. Produto é a soma dos valores monetários dos bens e serviços finais de um país e com isso medindo a produção do mesmo. 2- A bolha esta sendo ocasionada pela supervalorização do credito em longo prazo atualmente. Na medida em que a demanda de crédito aumenta, a oferta também aumenta; em curto prazo essa bolha é sustentável, sendo que, em longo prazo a tendência é estourar, pois haverá mais oferta no mercado do que a demanda pelo mesmo, uma vez que, esses prazos maiores fazem com que os consumidores paguem muito mais do que lhes é emprestado e muitas vezes sem essa consciência, causando assim seu endividamento no mercado, o desequilíbrio financeiro e contribuindo para o decréscimo da economia brasileira. 3- É conjunto de medidas governamentais que tentam influenciar o andamento da economia em seu conjunto. As objetivas chaves da política econômica costumam ser a produção, o emprego e a estabilidade dos preços. 4- A) “No primeiro caso, a receita é conhecida: os juros são mantidos ou até elevados, e o mesmo é feito com a meta de superávit primário( a parcela da arrecadação tributária destinada ao abatimento da dívida pública)”. b)” A primeira reação do governo tem sido tentar evitar ou atenuar a secura de crédito, cuja expansão foi um dos motores da economia brasileira nos últimos anos, embora retórica oficial prefira dar mérito ao PAC”. 5- É o termo usado para designar as mudanças ocorridas na economia, tendo como dinâmica o período de expansão e recessão. Esses ciclos 2 Faculdades Integradas de Jacarepaguá 6- variam tanto na intensidade quanto na duração, fazendo com que não existam dois ciclos iguais. A redução do IPI aumenta o consumo interno, porém a longo prazo pode diminuir consideravelmente a arrecadação de impostos. 3