Faculdades Integradas de Jacarepaguá ALUNO Nathalia López da Silva DISCIPLINA CURSO [X] 1ª VA Macroeconomia administração [ ] 2ª VA [ ] 3ª VA NOTA MATRÍCULA PROFESSOR TURMA DATA 100376 Trigo 17/10/2014 Instruções A prova poderá ser realizada de forma individual ou em dupla. A mesma deverá ser devolvida em formato eletrônico, diretamente na plataforma EAD da Faculdade até o dia 26 de outubro. Responda diretamente no arquivo e não esqueça de colocar o(s) nome(s) no espaço “ALUNO”. Não use caneta vermelha. Preencha o cabeçalho com o seu nome completo em letra legível. Seja claro(a) nas suas respostas. Evite rasuras e não faça registros indevidos na sua avaliação. Não deixe questões em branco. Demonstre suas habilidades e competências nesta avaliação. Dinheiro caro torna aumento do crédito um risco A manchete do jornal “Valor Econômico” desta sexta-feira mostra que o crédito vai chegar a 53% do PIB brasileiro no ano que vem. Hoje, ele está em 45,9%. O crédito é bom e ajuda a economia a funcionar, principalmente para a compra de bens caros como imóveis. Mas existe um risco nesse aumento de crédito porque o custo do dinheiro no Brasil é muito alto. Para se ter uma noção, o crédito equivalia a 20% do PIB brasileiro em 2003. Desde então, ele cresceu a uma taxa cinco vezes superior à do PIB. A pergunta é: será que é demais? É uma bolha? Em qualquer comparação internacional, nossa relação entre crédito e PIB é menor. O “porém” é que aqui o crédito é caro demais. Os EUA têm juros zero e mesmo assim teve crise de crédito. China tem todos os bancos estatizados. Índia tem um programa muito bom de microcrédito do setor privado. Nosso dinheiro é o mais caro do mundo, mesmo o de longo prazo. O Brasil precisa tomar cuidado ou pode formar uma bolha. O crescimento do crédito é bom, sim, ajudou a consertar algumas distorções, mas todo cuidado é pouco com um dinheiro caro como no Brasil. 1) Explique o que é o PIB e qual sua importância na avaliação da atividade econômica de um país. (1,5) Produto Interno Bruto é soma dos valores dos bens e serviços que o país produz num período, na agropecuária, indústria e serviços. Tendo como objetivo principal de mensurar a atividade econômica de uma região. Ele tem uma grande importância econômica, já que é através do PIB que calculamos a atividade econômica. Se há um crescimento de PIB, tem-se a indicação de crescimento da produtividade do país, o que atrai investidores. Do contrario, uma diminuição do PIB, representará a diminuição da atividade econômica. RESPOSTA: 2) Qual o risco oferecido pela ocorrência de uma bolha? (1,5) REPOSTA: seus efeitos podem ser devastadores, resultando em uma reação em cadeia, com efeitos em todas as áreas da economia de um país. Uma bolha imobiliária se caracteriza por uma grande elevação dos valores praticados pelo mercado imobiliário, ficando acima do poder aquisitivo das pessoas. Como há um endividamento geral, os bancos se aproveitam do cenário, começando a oferecer muitas linhas de crédito, às quais as pessoas recorrem de forma intensa. Um dos cenários que favorecem o surgimento de bolha imobiliária é justamente quando o mercado é tomado por investidores, que acabam promovendo flutuação dos preços dos imóveis 1 Faculdades Integradas de Jacarepaguá 3) Forçar o crescimento da oferta de crédito é uma política macroeconômica. Explique o conceito de política macroeconômica. (2,0) REPOSTA: Medidas pelo Governo que afetam o país, visando afetar agregados econômicos, como crescimento da economia, alto nível de emprego, estabilidade de preço, etc. Para a formulação e tomada de decisões de política econômica, é fundamental a avaliação oportuna e consistente da evolução da economia e de diferentes estratégias e alternativas de política. Quais são as opções do governo brasileiro para lidar com os efeitos da crise? A primeira reação do governo tem sido tentar evitar ou atenuar a secura de crédito, cuja expansão foi um dos motores da economia brasileira nos últimos anos, embora retórica oficial prefira dar mérito ao PAC. Mas, como aconteceu em todas as crises recentes, o país pode ser obrigado a escolher entre crescimento e inflação - sacrificar o primeiro para evitar a segunda ou, na alternativa menos conservadora, tentar acelerar um correndo o risco de impulsionar a outra. No primeiro caso, a receita é conhecida: os juros são mantidos ou até elevados, e o mesmo é feito com a meta de superávit primário (a parcela da arrecadação tributária destinada ao abatimento da dívida pública). As medidas reduzem o consumo público e privado, esfriam a economia e ajudam a impedir que a alta do dólar se transforme em aumento da inflação. Esse era o cenário traçado antes do agravamento da crise, quando as atenções do governo se voltavam para a rápida piora da balança comercial, efeito colateral do consumo em alta. O projeto de Orçamento de 2009 já contempla a possibilidade de aumentar superávit primário. Mas a perspectiva de contração econômica acima do esperado levou setores menos ortodoxos da equipe econômica a falar, até aqui no anonimato, em medidas pró-crescimento, de mais gastos públicos, menos impostos e menos juros. É o que os economistas chamam de política anticíclica: quando a economia vai bem, o governo faz mais economia; quando vai mal, gasta-se. No caso brasileiro, já não há mais tempo para a primeira parte do plano. 4) Busque no texto acima um exemplo de: (2,0) a) Política monetária “No primeiro caso, a receita é conhecida: os juros são mantidos ou até elevados, e o mesmo é feito com a meta de superávit primário (a parcela da arrecadação tributária destinada ao abatimento da dívida pública). As medidas reduzem o consumo público e privado, esfriam a economia e ajudam a impedir que a alta do dólar se transforme em aumento da inflação” b) Política de renda e emprego “A primeira reação do governo tem sido tentar evitar ou atenuar a secura de crédito, cuja expansão foi um dos motores da economia brasileira nos últimos anos” 5) Explique o que é um Ciclo econômico. (1,5) REPOSTA: É o termo usado para nas mudanças ocorridas na economia. Os ciclos econômicos são caracterizados por um movimento de um grande número de atividades econômicas e não somente pelo movimento de uma única variável, tal como o PIB real, embora essas flutuações são geralmente medidas em termos de variação do Produto Nacional. 2 Faculdades Integradas de Jacarepaguá 6) Na busca por frear a crise, o governo lançou mão de várias medidas, a maioria delas com vistas a aumentar, ou pelo menos manter, o nível do consumo interno. Uma das políticas utilizadas foi a redução do IPI de alguns setores (Política fiscal). No longo prazo, qual o perigo oferecido para a economia, e citado no texto acima, devido a um excesso de consumo? Explique o mecanismo. (1,5) A política fiscal freqüentemente tem um efeito multiplicador, no qual a ação do governo estimula a atividade mais econômica no que diz a respeito à arrecadação de impostos e aos gastos. Tanto a arrecadação de impostos como os gastos do governo afetam o nível de demanda da economia. A arrecadação afeta o nível de demanda ao influir na renda disponível que os indivíduos poderão destinar para consumo e poupança. Pois, dado um nível de renda, quanto mais forem o imposto menor será a renda disponível e, portanto, menor o consumo. Por outro lado, os gastos são diretamente um elemento de demanda, assim, quanto maior o gasto o público, maior a demanda e como decorrência, maior será o produto. 3