POR UM CONSTRUTIVISMO À BRASILEIRA: QUESTÕES COMPLEMENTARES SOBRE O SUJEITO DA PSICOGÊNESE Luiza Alves Ferreira Portes Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação – UERJ Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro – ISERJ- Universidade Veiga de Almeida – UVA Luiz Antonio Gomes Senna - Orientador / Programa de Pós-Graduação em Educação – UERJ Resumo: Este trabalho se destina a apresentar os resultados de esforços de uma pesquisa em desenvolvimento, na qual se destaca a importância da linguagem nos processos educacionais, a partir da análise de práticas de alfabetização. O estudo enfatiza a interdependência de fatores bio-psico-sociais no processo de construção da escrita, ressaltando, ainda, a necessidade de ser compreenderem os movimentos de construção social da escrita a partir das múltiplas dimensões culturais, cuja natureza intervém sobre os modos do conhecimento e, conseqüentemente pluraliza as condições processuais descritas na teoria-base da Psicogênese da Língua Escrita. O trabalho tem por finalidade analisar as circunstâncias que vêm provocando custo no prazo de construção da escrita nos sistemas públicos de ensino. Neste trabalho apresento uma investigação que se encontra em andamento, na qual estou analisando a Psicogênese da Língua Escrita, com ênfase na forma com esta se apropria do conceito de universais lingüísticos, conforme o modelo chomskyano de aquisição da linguagem. Com esta investigação, tenho os seguintes objetivos: (i) definir quem é o sujeito da alfabetização da Psicogênese da Língua Escrita, buscando relacioná-la ao conceito de sujeito da alfabetização na sociedade pós-moderna; (ii) analisar as circunstâncias que vêm provocando custos na aquisição da língua escrita para as sociedades orais, buscando verificar se é procedente ou não aplicar-se o conceito de universais lingüístico na fundamentação do processo de alfabetização, tal como considera a teoria lingüística chomskyana; (iii) levantar algumas questões para uma possível proposta de alfabetização que atenda às sociedades que têm como base de organização social e cultural a oralidade, especificamente, a sociedade brasileira. Pode soar como lugar comum, até mesmo como óbvio, destacar que impulsionados pelo avanço tecnológico do mundo atual, estamos vivendo um tempo de transição ou de mudanças de uma sociedade pós-industrial para uma sociedade da informação ou do conhecimento. Entretanto, quando nos propomos a analisar algumas questões subjacentes ao sujeito da alfabetização idealizado na Psicogênese da Língua Escrita, estabelecendo um contraponto com o sujeito da alfabetização na sociedade brasileira contemporânea, não podemos perder de vista essa realidade. Hoje,com o avanço tecnológico, vivemos na era da informática, onde imagens e áudios estão disponíveis a um clique do mouse. Um e-mail atravessa oceanos em segundos. Apoiados em ferramentas modernas, a comunicação, a informação e múltiplos conhecimentos são processados hipertextualmente em tempo real. Este fenômeno ficou conhecido como “globalização” e sobre o qual Anthony McGrew(1992) afirma que...”a “globalização” se refere àqueles processos, atuantes numa escala global, que atravessam fronteiras nacionais integrando e conectando comunidades e organizações em novas combinações de espaço – tempo, tornando o mundo, em realidade e em experiência, mais interconectado.” (In. Hall – 2003, p.67). Estas novas formas de se conceber o espaço e o tempo,que aqui foram citadas, encurtam as distâncias e dão-nos a sensação de que o mundo é menor. Por outro lado, causam um forte impacto as identidades individuais e sociais, pois se constituem coordenadas básicas de todo os sistemas representação. Trazem, também, para as escolas grandes desafios: Qual é a função da escola numa sociedade em constante transformação? O que é ensinar e como ensinar num contexto onde o conhecimento se transforma num ritmo incalculável? Quem é o sujeito da aprendizagem, e em particular o da alfabetização na sociedade da informação? Como orientar o aluno para a apropriação e utilização das informações a que tem acesso, via internet, de modo que este seja capaz de utilizá-las para resolver os problemas e desafios em seu cotidiano? Para que se estabeleça uma melhor compreensão sobre o impacto que estas mudanças causaram nos processos educacionais nas três últimas décadas do século XX, acredito ser importante que se estabeleça a distinção entre três concepções de identidade, analisadas por Hall (1987) do: (i) sujeito do iluminismo, (ii) sujeito sociológico, e; (iii) sujeito pós-moderno. O primeiro, o sujeito do iluminismo, está baseado em uma concepção de pessoa como um indivíduo totalmente centrado, unificado, dotado das capacidades de razão, de consciência e de ação. O segundo, o sujeito sociológico, reflete a crescente complexidade do mundo moderno, sua identidade é formada na relação com outras pessoas, na interação entre o eu e a sociedade. Já, em relação ao terceiro, o sujeito pós-moderno, a identidade forma-se e transforma-se continuamente no contato direto e complexo dos sistemas culturais que nos rodeiam. O que se percebe é que o sujeito do Iluminismo, visto como tendo uma identidade estável, foi descentrado, resultando nas identidades abertas, inacabadas, fragmentadas dos sujeitos pós-modernos. Diante do contexto analisado até aqui e as conseqüências do mesmo para os sistemas educacionais, e em particular para os sistemas públicos de ensino no Brasil, seria no mínimo imprudência nossa analisar uma proposta de alfabetização que se estabeleceu a partir dos anos 90, e em específico na rede pública municipal do Rio de Janeiro, sem relacioná-la e correlacioná-la a um processo social mais amplo. Quero ressaltar que com a crise que se estabeleceu na rede pública de ensino do Rio de Janeiro, ao constatar-se que o número alarmante de alunos não alfabetizados vem crescendo a cada ano, nos lançamos nesta pesquisa em busca de respostas e possíveis alternativas para o problema. Durante este percurso, algumas questões se colocam: Qual o motivo do insucesso das crianças em processo de alfabetização? O que há de errado neste processo, se estamos alfabetizando numa perspectiva construtivista há mais ou menos 10 anos? A fim de analisar os fatores que geram estas inquietações, discutirei na seção a seguir três questões complementares: (i) os paradigmas de alfabetização mecanicista e construtivista, enfatizando a Psicogênese da Língua Escrita, seus sujeitos e o impacto gerado nas práticas alfabetizadoras, (ii) as circunstâncias que vêm provocando custo no prazo de construção da escrita nos sistemas públicos de ensino, (iii) o motivo da Psicogênese da Língua Escrita não ter dado certo em nossas escolas. Os paradigmas de Alfabetização¹ Tomo como suporte para esta breve análise o trabalho de SENNA(1995)², onde este nos apresenta, para melhor compreensão das práticas alfabetizadoras que se estabeleceram no século XX, três paradigmas básicos: o mecanicistas, o lingüístico e o semioticista. Darei, neste momento, maior ênfase ao primeiro e terceiro paradigma por serem o foco de análise deste trabalho. Vejamos, então, no que consiste cada um destes paradigmas. O paradigma mecanicista da alfabetização integra o Paradigma do Estruturalismo, que ganha maior expressão no final do século XIX. SENNA ressalta não ser possível que este paradigma se identifique com todas as vertentes do Estruturalismo, porém admite que o conjunto de referências deste paradigma se apóia nas teorias norte-americanas da lingüística estruturalista e da psicologia comportamentalista. Logo, para este paradigma a prática da alfabetização concentra-se exclusivamente no desenvolvimento das habilidades específicas de codificar e decodificar o código escrito, associando diretamente a fala a uma representação gráfica. Para SENNA (1995, P. 224). “A alfabetização mecanicista é estritamente instrumental – uma fase anterior e imprescindível à própria escolarização do indivíduo pois, através dela, objetiva-se exclusivamente garantir ao aluno a possibilidade de ter acesso a língua da escola: A forma escrita da língua oral.” ... Sob tal perspectiva, a eficácia do ato de alfabetizar se restringe ao aprendizado de técnicas. O que se constatou (e ainda se constata, pois esta prática de alfabetização ainda é amplamente utilizada atualmente) nas práticas alfabetizadoras é que, quer seja partindo da sílaba para a palavra, do grafema para a sílaba ou da palavra o grafema, os métodos mecanicistas jamais contemplaram a textualidade discursiva, ou seja dinâmica do processo de interação com o texto, tomado em suas condições reais de comunicação inter-objetiva. Neste sentido, a alfabetização mecanicista lançou mão amplamente do condicionamento, como fora previsto pela psicologia comportamentalista. Cabe aqui destacar que o sujeito da alfabetização mecanicista idealizado pela sociedade do Estruturalismo no início do século XX, é um sujeito centrado na razão, na consciência e na ação. Entretanto, só quando se constata que o ato de escrever não se confunde com a fala e que a língua escrita não é equivalente a língua oral, este paradigma perde a sua força resultando num novo paradigma: o lingüístico. O Paradigma Lingüístico foi incorporado na teoria de alfabetização quando se estabelece a convicção de que entre a língua escrita e a língua oral não há relação direta preconizada na alfabetização mecanicista. Tal ruptura se estabelece a partir das contribuições teóricas das ciências como a sociologia e a sociolingüística e, em seguida na educação. Alguns fatores tiveram forte influência, como por exemplo, a teoria variacionista de Labov(1972). Esta demonstrou que as línguas estão sujeitas a se transformar no tempo e no espaço, num processo evolutivo inadiável e incontrolável por leis externas. Por outro lado, legitimação da língua oral na sociedade como expressão individual e sociocultural, enfraquece a hegemonia da fala escrita que havia se estabelecido, até então, como um código a serviço das classes sociais dominantes. Entretanto, nos afirma SENNA, “Não existe, ainda, nenhum compromisso em legitimar socialmente a língua oral, restando ao alfabetizador substituir a sua própria língua pela língua das classes dominantes” (1995, p.226). Logo, saber a língua escrita continuaria sendo condição para a socialização e inclusão do indivíduo na sociedade. Entretanto, a legitimação da língua oral e a percepção de que a codificação mascara todo o custo da comunicação escrita, despertou os alfabetizadores para o fato de que o uso da língua escrita demandava o domínio de regras que estava muito além da língua legitimada pela cultura do alfabetizando. Diante dessa constatação, a teoria de alfabetização incorporou a possibilidade de romper com a relação: ler, ato simples de decodificar, escrever, ato simples de codificar. Entretanto, tal postura esconde o fato de que a codificação mascara todo o custo de comunicação da escrita. A partir desse momento, segundo SENNA (1995, p.227) “A educação passa a encarar de frente as heterogeneidade nos aluno... A escola começa, então, a enxergar que os sistemas simbólicos empregados pelas diferentes culturas nem sempre são compatíveis com o modelo de representação do conhecimento que nos chegou através da tradição cultural ocidental.” O status da língua escrita tem suas estruturas abaladas. Pois, os diferentes falares legitimamse como estados diferenciados da língua, igualmentes corretos e eficazes. Legitimando assim, o princípio de direito à individualidade.Neste contexto,ser diferente significa ter voz e reconhecimento social. A etapa subseqüente da teoria da alfabetização irá legitimar socialmente a língua oral e as demais formas de manifestação da linguagem. Surge assim o paradigma semioticista. O que se pode perceber é que este paradigma implica muito mais do que uma teoria sobre a alfabetização, como nos afirma SENNA (1995, p.227). “Pois se reúne ao conjunto de teorias e epistemológicas que lêem, neste fim de século, a natureza do pensamento contemporâneo. Para além do sistema de expressão, existe um homem dotado de linguagem, para a além deste, existe uma sociedade semiótica”. A prática alfabetizadora semioticista é revolucionária, pois não se sustenta num método, tal como nos paradigmas anteriores, mas sim, em práticas mobilizadoras do alfabetizando, que deverá descobrir o processo por meio do qual se constrói ou se interpreta a mensagem não oral. É neste contexto, e particularmente no Brasil no ano de 1976, com a publicação do livro Psicogênese da Língua Escrita, que se desencadeia um movimento que ficou conhecido como Construtivismo. Este projeta-se, inicialmente, nas escolas brasileiras sob a crença de poder vir a se tornar a melhor alternativa para a superação das práticas excludentes de alfabetização. Antes de descrevermos a proposta que revolucionou as práticas alfabetizadoras, quero determe, ainda que brevemente, na concepção teórica que ficou conhecida na área educacional como construtivismo. Esta é a concepção formulada por Piaget (Epistemologia Genética ou Teoria Psicogenética), mais conhecida da formação da inteligência. Piaget parte do pressuposto que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio. E que o homem responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento. Esta teoria foi adaptada para a alfabetização pela psicóloga argentina, Emília Ferreiro, que foi aluna de Piaget e usou sua teoria para pesquisar especificamente como a criança constrói o conhecimento durante o processo de construção da escrita e da leitura. O que propõe a Psicogênese da Língua Escrita de FERREIRO e TEBEROSKY? Segundo FERREIRO e TEBEROSKY, a criança passa por quatro estágios evolutivos durante o processo de aquisição da língua escrita através do estabelecimento de hipóteses, são eles : pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético. No primeiro estágio, a criança não faz distinção entre o que é escrita e desenho. No segundo inicia-se a fonetização da escrita, pois a criança começa a perceber a correspondência entre a palavra escrita e a fala. Já no terceiro estágio, constitui-se como um período de transição, pois a criança utiliza-se simultâneamente das duas hipóteses anteriores. Porém, é no quarto e último estágio que a criança compreende a estrutura lógica da escrita e da leitura. Entretanto, se defrontará com as dificuldades próprias da ortografia, mas não terá problemas de escrita, no sentido estrito. É importante ressaltar que a psicogênese da língua escrita resgata a discussão sobre a epistemologia genética de Jean Piaget. Entretanto, segundo SENNA(2002, p.164) como esta teoria não dá conta de objetos impregnados pelos valores culturais, pois se concentra nos processos cognitivos do sujeito cartesiano, FERREIRO e TEBEROSKY adicionam à psicogênese da língua escrita as contribuições de Noam Chomsky sobre universais lingüísticos. Como Chomsky e Piaget não preocupam-se em estudar os fenômenos dos objetos culturais em situação real de mundo, esta aproximação teórica foi inócua e não deu sustentação às justificativas lógico-científicas esperadas. Assim sendo, com a finalidade de explicar a logicidade do processo de construção da escrita, a teoria construtivista lança mão de outro universo teórico: o sócio-interacionismo de Lev Vygotsky. Deste modo, segundo SENNA(2002, p.164),...”as hipóteses consecutivas que conduzem o sujeito à construção da escrita, passam a ser sustentadas em três bases indissociadas umas das outras: (1) um mecanismo inato que define a forma de funcionamento da mente; (2) um conjunto de pressupostos ou parâmetros de análise empregados para dar conta da escrita; (3) um mecanismo sócio-cognitivo, que imprime legitimidade à escrita enquanto objeto fenomenológico para a mente.” A psicogênese da língua escrita estabelece-se com êxito num momento em que, no interior das escolas, investiam-se esforços para superar os processos de exclusão provocados pelas práticas tradicionais de alfabetização, especialmente nos países de cultura oral, como o Brasil. Diante deste quadro favorável a uma nova proposta de alfabetização, cabe aqui perguntarmos: por que a Psicogênese da Língua Escrita não deu certo em nossas escolas, Já que o custo no prazo de construção da escrita nos sistemas públicos de ensino vem aumentando significativamente a cada ano? Quero ressaltar que é neste ponto que encontro-me neste processo de investigação, e que a partir de todo processo investigatório que estamos desenvolvendo pode-se perceber algumas questões, que vão dando pistas nesta direção são: (i) o custo no prazo de aquisição da língua escrita para as comunidades orais, tal como considera a teoria lingüística Chomskyana vem aumentando significativamente, pois há um descompasso entre a língua falada e a língua escrita; (ii) a reunião em um universo teórico de objetos de origens distintas(fala-origem filogenética, escrita-origem social); (iii) o sujeito da alfabetização idealizado na Psicogênese da Língua Escrita, não está de acordo com o sujeito da pós-modernidade, pois ele, não estrutura o pensamento cartesianamente. Trata-se de e um indivíduo totalmente centrado na razão, na consciência e a ação. Já o segundo, tem a sua identidade continuamente transformada no contato direto com os sistemas culturais, ou via internet. A pós-modernidade está alterando o sistema de comunicação e de se conceber o que é aprender e ensinar, conseqüentemente, esta realidade está interferindo no processo de alfabetização, passando a exigir uma ressignificação das práticas alfabetizadoras. Já se percebe, portanto, que FERREIRO e TEBEROSKY não previram em sua psicogênese da língua escrita o sujeito oral, já que a teoria foi estruturada sob a lógica do pensamento científico. Logo, para sujeitos que pensam, agem e fazem suas representações cartesianamente. _____________________ Finalizo este trabalho destacando que a teoria de alfabetização construtivista deve sofrer alguma mudança para tentar atender aos alunos das comunidades orais, e especialmente a brasileira que tem origem histórica de organização social e cultural de base oral. Portanto, o modelo de pensamento científico, privilegiado pela escola, deve ser revisto para tentar contemplar o modelo de pensamento narrativo. O que pretende-se com esta investigação é apresentar uma proposta de atualização para teoria da psicogênese da língua escrita para que esta atenda de fato a realidade brasileira. Portanto, ainda que embrionariamente, supõe-se que esta proposta deverá partir: da valorização da oralidade dos diferentes sujeitos contemporâneos, da vivência hipertextual nos múltiplos espaços de educação formal e informal, lançar mão da ferramenta computacional e de diferentes mídias que os sujeitos pós-modernos se utilizam cotidianamente. Já que, a tecnologia da escrita hoje é cada vez mais hipertextualizada. Portanto, se quisermos, de fato, ampliar a capacidade do indivíduo interagir no planeta fazendo uso da escrita, precisaremos ao mesmo tempo, ressignificar o sentido da alfabetização para as sociedades da pós-modernidade e propor uma atualização para as bases da psicogênese da língua escrita. Notas 1. A noção de paradigma caracteriza um corpo de teorias que, em conjunto, propõem uma leitura para determinado fenômeno. 2. SENNA, L.A.(1995). Psicogênese da Língua Escrita, universais lingüísticos e teorias de alfabetização. In. ALFA – Revista de Lingüística. Vol. 39.São Paulo, UNESP. Pp: 221-242. Bibliografia: BRINHOSA, Mário (2002), “A função social e pública da educação na sociedade contemporânea”. In: LOMBARDI, José (org.) Globalização, Pós-modernidade e Educação-história, filosofia e temas transversais. Campinas, Autores Associados. CHOMSKY,Noam (1966). Aspectos da teoria da sintaxe. Trad. Port.: Lisboa, Almeida,1978. FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995. [Coleção Questões da Nossa Época, V. 14]. FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processos. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1987. FERREIRO, Emilia. 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