GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS MUNICIPAL SOLID WASTE MANAGEMENT Geovana Tereza de Oliveira – [email protected] Iara Raymundo Padovani- [email protected] Graduandos do UNISALESIANO Prof. Eng. Gustavo Rodrigo Schiavon – UNISALESIANO – [email protected] RESUMO A geração de resíduo é inevitável, todo o processo de vida do ser humano gera resíduos desde os serviços domésticos, até os processos industriais. A humanidade passa por uma fase de desenvolvimento tecnológico, onde, predomina o consumismo, desperdício e irresponsabilidade na extração dos recursos naturais esgotáveis. Com a integração ambiental, social e econômica, uma forma de otimizar o tratamento de resíduos seria a, separação destes em suas fonte. Como medida facilitadora desta ação, teríamos o apoio do poder publico através da Coleta seletiva, compostagem, revalorização, aterro sanitário, e alguns sistemas como educação ambiental. Para o gerenciamento eficaz, existe a legislação especifica á Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), é instituído pela Lei nº 12.305/10. Obtém instrumentos para o avanço do País no manejo dos resíduos sólidos. Este artigo tem por objetivo demonstrar o modelo de implantação do gerenciamento de resíduos sólidos urbanos, alcançando o planejamento das etapas de coleta, transporte, tratamento e disposição final ambientalmente correta dos resíduos e rejeitos gerados pela população. Conclui-se que a função do gerenciamento de resíduos sólidos é justamente no controle destas ações e processos, cujo intuito é um gerenciamento eficaz para preservar o meio ambiente, a qualidade de vida da população e promover a sustentabilidade econômica. Palavras-chave: Resíduos sólidos. Modelos de gerenciamento. Geradores de resíduos. ABSTRACT The generation of waste is inevitable; the whole process of human life generates waste from domestic services, to industrial processes. Mankind goes Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 4., n.9, jul/dez de 2013 through a phase of technological development, which predominates consumerism, waste and irresponsibility on the extraction of exhaustible natural resources. With environmental, social and economic integration, a way to optimize the treatment of waste would be separation in their source. As a facilitating measure of this action, we would have the support of public power through selective collection, composting, recovery, landfill, and some systems such as environmental education. For effective management, there will specifies the National Solid Waste ( PNRS ) legislation is enacted by Law No. 12.305/10. Gets instruments for the advancement of the country in solid waste management. This article aims to demonstrate the deployment model of managing municipal solid waste reaching the planning of environmentally friendly waste and waste generated by the population phases of collection, transportation, treatment and final disposal. We conclude that the function of solid waste management is precisely to control these actions and processes, which aims to effective management to preserve the environment, quality of life and promote economic sustainability. Keywords: Solid waste. Management models. Waste generators. INTRODUÇÃO O modelo de gerenciamento dos resíduos baseia-se na classificação e separação do que pode ser reaproveitado trazendo ao município uma maneira eficaz e eficiente para esse gerenciamento com benefícios econômicos e ambientais significativos. Resíduos sólidos são materiais heterogêneos (inerte minerais, orgânicos) provenientes do consumo e atividade humana e da natureza. A composição dos resíduos varia de comunidade para comunidade de acordo com costumes da população, hábitos, números de habitantes do município, poder aquisitivo, clima, variações sazonais, desenvolvimento, nível de educação e as estações do ano (outono, inverno, primavera e verão). O estudo procurou mostrar o modelo de implantação do Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbano, estudando a implantação de reciclagem, compostagem, aterros controlados ou sanitários, sua disposição final. Um gerenciamento de resíduos sólidos eficaz levará a prevenção e ao controle de doenças relacionadas. O gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos tem como objetivo planejar etapas de coleta, transporte, tratamento, destinação e disposição final ambientalmente correta dos resíduos e dos rejeitos Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 4., n.9, jul/dez de 2013 gerado pela população. Diminuindo os problemas sanitários, proliferação de insetos, e a característica de massa dos resíduos sólidos no aterro sanitário. 1 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANO No mundo de hoje o Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos (GRSU) se torna mais complicado, por conta da educação da população, que tem em mente consumir e descartar, sem a consciência para onde vai aquele resíduo. Para o gerenciamento eficaz, existe a legislação especifica á Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), é instituído pela Lei nº 12.305/10. Obtém instrumentos para o avanço do País no manejo dos resíduos sólidos. A lei impõe a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes; importadores; distribuidores; comerciantes; cidadão e titulares de serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos. Seu objetivo é a não-geração, redução, reutilização e tratamento do resíduo sólido, destinação final adequada, diminuição do uso dos recursos naturais, inclusão social e a geração de emprego e renda para catadores de recicláveis. Usando como ferramenta os planos de resíduos sólidos, coleta seletiva, logística reversa, educação ambiental e o incentivo a cooperativa de catadores. Para gerenciar os resíduos sólidos urbanos é preciso identificar a naturezas físicas, químicas, biológicas e sua classificação. Os resíduos (sólidos, líquido e gasoso) têm sua definição de “resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que tem origem domestica, comercial, industrial, hospitalar, agrícola, de varrição e serviços, lodos de sistema de tratamento de água”. O termo lixo refere os materiais não aproveitáveis, indesejado atividades. Já o termo resíduo refere aos restos do consumo ou processo produtivo, que podem ser reutilizados, reciclados e tem seu valor. Já o termo gerenciamento de Resíduos sólidos refere-se aos aspectos tecnológicos e operacionais da questão, envolvendo fatores administrativos gerenciais, econômico, ambientais e de desempenho: produtividade e qualidade, por exemplo, e relaciona-se a prevenção, redução, segregação de energia e destinação final de resíduos sólidos (modelo de gestão de resíduos sólidos para a ação governamental no Brasil: aspectos institucionais, legais e financeiros. Projeto BRA/92/017, 1996). (LIMA, 2001) Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 4., n.9, jul/dez de 2013 Os resíduos sólidos urbanos estão divididos em três classes abaixo descritos conforme a NORMA NBR 10004/04, onde um determinado resíduo pode ocupar mais que uma classe: Classe I – perigosos: Perigosos, tóxicos ou patogênicos, reativos, inflamáveis, corrosivos. Representa risco ao meio ambiente e saúde pública. Classe II – não-inertes: Não se encaixa na classe I e III, são solúveis em água, combustíveis, biodegradáveis. Classe III – inertes: Aquele que sua constituinte subilizada não seja maios que os padrões de portabilidade da água, em seus padrões de turbidez, sabor, cor e aspecto. O sistema de GRSU é responsável pelos diversos resíduos gerados no município, os quais estão definidos a seguir: Resíduo Domiciliar: é o resíduo doméstico constituído por papeis, papelão, vidros, sobras de alimento, trapos, entre outros. Resíduo Comercial: é gerado em centros comerciais como lojas, lanchonetes, restaurantes, papelarias, bancos, hotéis, escritórios, entre outros, no qual é constituído por papeis, papelão, plástico, resto de alimento, embalagens, resíduos de lavagem. Resíduo Industrial: é todo resíduo resultante de atividades industrial. Essa classe de resíduo geralmente é responsável pela contaminação do solo, ar e recursos hídricos, devido à forma de disposição final. Segundo a SERS/DEAR/CETESB os resíduos sólidos industriais são classificados em quatro categorias. Categoria 1. “Incluem-se nesta categoria os resíduos considerados perigosos, ou seja, que requerem cuidados especiais. Quanto à coleta seletiva, acondicionamento, transporte e destino final, pois apresentam substancias periculosidade, real ou potencial a saúde humana ou aos organismos vivos, e se caracterizam pela letabilidade, não degradabilidade e pelos efeitos acumulativos adversos”. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 4., n.9, jul/dez de 2013 Categoria 2. “Incluem-se nesta categoria aos resíduos potencialmente biodegradáveis e/ou combustíveis”. Categoria 3. “Resíduos inertes e incombustíveis”. Categoria 4. “Incluem-se nesta categoria os resíduos constituído por uma mistura variável e heterogenia de substancia que individualmente podem ser classificadas na categoria 2 ou 3”. (Lima, L.M.Q., 2004) Resíduo Hospitalar: Dividido em dois tipos segundo a forma de geração que são os resíduos comuns: resto de comida, papeis invólucros, plásticos, etc., e os resíduos especiais: esses são restos oriundos das áreas de internação e isolamento, salas de cirurgias, esses resíduos também podem ser denominados resíduos sépticos, seu armazenamento e acondicionamento, coleta e disposição final exige um cuidado e atenção especial devido aos riscos que o resíduo pode oferecer. Resíduo Especial: Podas de jardins e praças, animais mortos, veículos abandonados, industrial, hospitalar, radiativos, lodos de estação de tratamento de água, portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários, obtendo cuidados especiais no acondicionamento, transporte, tratamento e disposição final. Lima (2001, p. 22) descreve: “Gerenciar os resíduos sólidos é articular ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento [...] para coletar, tratar e dispor o lixo de uma cidade, ou seja, acompanhar de forma criteriosa todo o ciclo do resíduo, da geração a disposição final [...] Para um gerenciamento eficaz, independentemente de qual seja a classificação do resíduo, tem que se considerar sua caracterização que poderá variar quanto: Composição gravimétrica: representa o percentual dos componentes do lixo no peso total. Peso especifica: é o peso do lixo no volume que ele ocupa. Teor de umidade: é a quantidade de água composta na massa do lixo diária, no qual depende da estação do ano. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 4., n.9, jul/dez de 2013 Grau de compactação: uma redução de volume que a massa do lixo poderá sofrer em uma determinada pressão. Produção “per capita”: esta ligada ao poder aquisitivo para o consumo é o peso de lixo gerado por habitante. Poder calorífico: é a quantidade de calor para a combustão da matéria orgânica ou do resíduo. Relação carbono: nitrogênio (C: N): é a decomposição da matéria orgânica no lixo. 2 OS MODELOS DE GERENCIAMENTO 2.1 Empresas privadas, contratada pela prefeitura: São empresas que constitui um contrato com a prefeitura por um determinado prazo estabelecido por lei. Serviços de coleta domiciliar, comercial e de logradouros ou de operação de aterro sanitário. 2.2 Entidade municipal de administração direta: É a forma mais tradicional utilizada por municípios para a prestação de limpeza urbana, é um órgão de limpeza, é administração direta vinculada a uma das secretarias municipal de meio ambiente ou de obras. 2.3 Entidade municipal de administração indireta: Autarquias, fundações publicas, empresas publicas ou empresas econômica mista. Em economia mista é onde a acionista é controlador, é geralmente o próprio município. 2.4 Sistemas Mistos: Entidades municipais autônomas e empresas privadas, contrata os serviços prestados com iniciativas privadas. 2.5 Concessões: Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 4., n.9, jul/dez de 2013 A empresa privada presta serviços de empresa urbana e também obtém pela cobrança aos beneficiários. O poder público regula os serviços e defini a estrutura tarifaria. 2.6 Livre concorrência: O poder público não interfere neste caso. O município obtém vários prestadores de serviços decidindo juntos aos geradores de resíduos os serviços a serem prestados. 3 GESTÃO DE GERENCIAMENTO DE LIMPEZA URBANA A limpeza urbana é vinculada a saúde pública do município, sendo uma atividade de responsabilidade de prestação de serviços do poder público. Todo modelo gerencial adotado pelo município tem certa importância nos processos decisórios que são enfrentados pelas autoridades públicas. Decisões de caráter político-gerencial devem ser apuradas por estudos técnicos e administrativos em cada município. “Ministerial n° 53, de 01/03/1979. Estabelece as normas aos projetos específicos de tratamento e disposição de resíduos sólidos, bem como a fiscalização de sua implantação, operação e manutenção”. (apud LIMA, 2001, p. 257). A limpeza urbana tem que ser planejada para que não haja a insatisfação da população e da Prefeitura perante os serviços prestados, trabalhar para integração com a comunidade, obter um trabalho eficaz, e assim, manter o suporte financeiro, após a implantação do projeto no município. Os modos básicos para começar esse projeto incluindo toda a população são os seguintes: Divulgação interna do sistema; treinamento para funcionários; divulgação externa junto com a população por meio de panfletos, imprensa escrita e falada, dos dias da coleta e horários; o sistema devera ser implantado em toda a cidade; desempenho da equipe da coleta; avaliação do sistema implantado e alguns ajustes no decorrer do projeto. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 4., n.9, jul/dez de 2013 Após a implantação da coleta de resíduo domiciliar comum no município podemos implantar projeto de coleta seletiva com essa iniciativa de aproveitamento de resíduos, acaba por gerar uma fonte de material que pode ser reaproveitado. O sistema de coleta seletiva possui desvantagens e vantagens, antes do poder público adotá-lo deve ser realizado estudo socioeconômico e técnico social. O custo da implantação da coleta seletiva é superior ao da coleta convencional, mas para menor custo privado, existem as cooperativas de catadores. Essas cooperativas fazem a triagem dos materiais recicláveis e os vendem, gerando lucro para os catadores com um material que anteriormente era descartado de maneira inadequada. O levantamento reúne informações dos 5.565 municípios do país (32,3% deles têm coleta seletiva). Para o IBGE, essas ações representam "um grande avanço no que diz respeito ao gerenciamento de resíduos sólidos e tem uma importância particular, ao passo que agregam a questão ambiental à do saneamento básico". Segundo a pesquisa, 42,7% das cidades do Brasil não possuem qualquer atividade de coleta seletiva de lixo. Em 3,3% das prefeituras, há projeto-piloto apenas em uma área restrita da cidade, enquanto 2,5% municípios informam que tiveram ações de coleta seletiva, mas elas foram interrompidas. O estudo aponta ainda que em 19,2% dos municípios brasileiros projetos desse tipo estão em fase de elaboração. (Em:<http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/11/323-dos-municipiosbrasileiros-tem-coleta-seletiva-de-lixo-diz-ibge.html>. Acesso em: 22 nov. 2013.) 4 PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA Os serviços de limpeza urbana necessitam de mão de obra treinada para exercitar as tarefas diárias e rotineiras de transporte, tratamento e disposição do lixo, a coleta, varrição, capina, desinfestação (extinção de insetos) e outros serviços pertinentes de limpeza urbana. E profissionais mais especializados, para desenvolver um planejamento e encontrar soluções para o manejo de resíduos sólidos urbanos, seu tratamento e destinação final. Elaborando uma participação ativa juntamente com os habitantes do município, obter uma comunicação eficiente externa e interna, serviço de atendimento ao cliente. O órgão gestor de serviços de limpeza urbana terá que reconhecer a grande importância, com o objetivo de implantar projetos com a valorização, capacitação e qualidade do servidor de limpeza urbana. E ter melhorias significativas em condições de trabalho e saúde, todos estes trabalhos por parte do poder público municipal. Alguns projetos deverão ser implantados para o aumento de produtividade e qualidade do servidor e da Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 4., n.9, jul/dez de 2013 comunidade. Nesse sentido a integração dos servidores de limpeza pública, trará benefícios em diversos setores no município. 5 DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS É um planejamento utilizado para a destinação dos resíduos sólidos e controlado tecnicamente quanto aos aspectos ambientais de modo a evitar proliferação de vetores e roedores dentre outros riscos a saúde. O planejamento envolve estudos de localização, quanto à proximidade de habitações, possibilidade de contaminação de água, obras de drenagem e distancia. Segundo a CETESB- Companhia de tecnologia e saneamento ambiental (apud Lima, L.M.Q., 2004, p. 16) o aterro sanitário é definido como um processo utilizado para a disposição final de resíduos sólidos no solo, particularmente o lixo domiciliar que fundamentado em critérios de engenharia e normas operacionais especificas, permite uma confinação segura, em termos de controle da poluição ambiental e proteção do meio ambiente. Os modelos mais comuns para disposição final de resíduos no solo são os seguintes: Aterros controlados: é uma técnica de disposição de resíduos no solo. Esse método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos com uma cobertura de material inerte diário. Esse método produz poluição que são os gases, de forma controlada não dispõe de impermeabilização de base, nem o sistema de tratamento do percolado. Na implantação deste aterro é necessária a licença ambiental do órgão competente. Aterro sanitário: é uma técnica que utiliza princípios da engenharia para confinar os resíduos sólidos a menor área possível e reduzir o volume e cobrindo com uma camada de terra a cada dia. Esse método visa à minimização dos impactos ambientais. Aterro de superfície: são executados em regiões planas, dependem de vários fatores as vias de acesso que facilitam a operação de descarga disponibilidade do material de cobertura, tipo de solo, dimensões da área. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 4., n.9, jul/dez de 2013 Aterro de depressões: são escolhidas áreas de baixo valor comercial executados em locais específicos (em pedreiras extintas, ondulações e depressões). A seguir sistemas complementares para maximização da disposição final dos resíduos. Incineração: é um dos outros métodos usados para tratamento que é a queima de materiais em alta temperatura (200 °C a 1200 °C) com a mistura de uma quantidade de ar adequada em um determinado intervalo de tempo. Essa combustão ocorre em uma usina de incineração que gera energia elétrica que pode ser vendida. Compostagem: o processo de compostagem é um processo biológico de disposição da matéria orgânica de origem animal ou vegetal. O resultado é um produto que pode ser aplicado no solo para melhorar as características sem causar riscos ao meio ambiente. As vantagens que a compostagem traz ao município na gestão de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos: economia de aterro, aproveitamento agrícola na matéria orgânica, um processo ambientalmente seguro, eliminação de patogênicos. Reciclagem: uma cooperativa com a triagem dos materiais (papéis, vidros, plásticos e metais), compactação do mesmo e venda, para reutilização evitando uso de novas matérias primas, redução do consumo de energia, e geração de emprego e outros fatores. Disposição de entulho: no qual poderá ser usado como matéria- prima, para calçamentos, canteiros e etc., se sua qualidade for de bom estado poderá ser usado na cobertura de aterros controlados e sanitários, e na recuperação de áreas degradadas. CONCLUSÃO O GRSU destaca a importância das questões ambientais, histórico da população, econômica, cultural, social e tecnologia envolvida no cenário de Limpeza Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 4., n.9, jul/dez de 2013 urbana. O gerenciamento com base na colaboração da população, com iniciativas de educação ambiental, para conscientizar a população sobre a importância dos resíduos sólidos urbanos, empenhando-se na separação do resíduo, dando a devida importância para a coleta seletiva e também procurando a diminuição na geração do resíduo, e assim obtendo seu destino final, que é o aterro sanitário, e a priorização de investimentos na coleta seletiva e projetos para compostagem no município, desse modo diminuindo a caracterização gravimétrica no aterro sanitário, dessa maneira, terá seu gerenciamento e sua importância para com a saúde publica e o meio ambiente. O GRSU descrevendo-o de todas as suas fases que seja valorizado, e conseqüentemente obtendo o seu melhor resultado desde a geração do resíduo até sua disposição final. Apresentando formas que possam discernir opções de gestão sustentáveis, e no qual seja menos prejudicial ao meio ambiente, minimizando os impactos que serão gerados, caso não houver o gerenciamento de forma correta. Um dos melhores métodos de Gestão para os municípios aderirem de forma que só assim podemos ter uma cidade sustentável. O gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos deve trabalhar juntamente com a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), constituindo no manejo adequado do resíduo sólido, obtendo a integração do meio econômico, social e ambiental. REFERÊNCIAS CASTRO, A. A. et al. Manual de saneamento e proteção ambiental para os municípios: saneamento. 2.ed. Belo Horizonte: [s.n.], [1995?]. LIMA,L.M.Q. Lixo tratamento e biorremediação. 3. ed. São Paulo: Hemus, 2004. LIMA, J.D. Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil. João Pessoa: Abes, 2001. 32,3% dos municípios brasileiros têm coleta seletiva de lixo, diz IBGE. G1, São Paulo, 13 nov. 2012. Disponível em:<http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/11/323-dos-municipiosbrasileiros-tem-coleta-seletiva-de-lixo-diz-ibge.html>. Acesso em: 22 nov. 2013. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 4., n.9, jul/dez de 2013