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Unidade I
1)A natureza da filosofia
1.1) O que é Filosofia?
É o estudo da maneira de ver o mundo de acordo com a realidade de cada um, naquele
determinado momento.
1.2) Noções de reflexão Filosófica
Envolve ciência, seus valores, seus métodos e seus mitos; religião, arte e o homem em seu
cotidiano e sua própria educação.
Através da filosofia temos a capacidade de superar a emanência, que é a situação apresentada
e não escolhida por nós (a transcendência). Ela investiga os fundamentos do conhecimento e
da ação humana, reflete sobre a condição humana e contradições existentes para se chegar a
um repensar humano.
1.3) Os principais períodos de Filosofia
Filosofia Antiga (século VI a.c ao VI d.c)– consciência mítica e religiosa. Os quatro
elementos: terra, ar, fogo e água eram considerados quase como divindades.
Sócrates, Platão e Aristóteles
->Filosofia Patústica (século I ao VII) – Primeiros padres da igreja, cristianismo transforma-se
numa religião universal.
->Filosofia Medieval (século VIII ao XIV) – Início do sistema escolar, criação das primeiras
universidades.
Império Oriental e Ocidental em 395 marca o fim da Antiguidade e o começo da Idade
Média.
Roma perdeu o poder político, surgiu o “Papa”, representante de Jesus na terra.
Tomas de Aquino tentou conciliar a Filosofia de Aristóteles e o Cristianismo.
->Filosofia da Renascença (século XIV ao XVI) – descobriram obras de Platão que eram
desconhecidas na Idade Média, novas obras de Aristóteles. Alquimia, magia natural,
astrologia, política, técnicas (arquitetura, engenharia, medicina e navegação), artes (teatro e
literatura).
Reforma Protestante e Contra-Reforma da Igreja.
Principais nomes :Kepler, Gordano Bruno, Maquiavel, Tomás Morus, etc.
->Filosofia Moderna (século XVII ao XVIII) – grande Racionalismo Clássico
Intelecto do homem focado; capacidade de conhecer o que é diferente.
Principais pensadores: Francis Bacon (método indutivo), Descartes (discurso do método),
Espinosa (a ética, método geométrico).F
->Filosofia da Ilustração (meados do século XVIII ao começo do século XIX)
A razão é enfatizada – Iluminismo.
É capaz de evolução e progresso. O homem é perfectível.
Principais pensadores: John Locke (educação e ensaio sobre o entendimento humano),
Boyle (Química), Newton (Teoria Gravitacional), Voltaire, Diderot, Condilac e Rosseau
(franceses da Progressiva Emancipação).
->Filosofia Contemporânea (meados do século XIX até nossos dias)
Principais nomes: Augusto Comte (Positivismo), Henry Poincaré (Crítica da ciência), John
Dewey (Pragmatismo), Russel (Filosofia Analítica).
->Filosofia da Existência
Karl Jespers – Deus; sobre a verdade.
Martin heidegger – Metafísica (sentido do ser)
Fenomenologia – seguidores: Heidegger, Karl Jaspers e Merllau-Ponty.
Existencialismo- O homem não é mais que o que ele faz. (Jean Paul Sartre)
Marxismo – Mostra que a razão pode ser deturpada e pervertida, a serviço da mentira e do
poder.
Estruturalismo – aborda a questão do poder, não como manifestação do Estado, mas como
uma rede de micropoderes que se estende por todo o corpo social – Michel Foucault.
->Filósofos independentes (sem Escolas): Henry Bergson, Chardin, Vladimir Janketévitch
Escola de Madri: Ortega Ygasset, Julian Marias e Xavier Zubini
Unidade II
1) Ética e Valores
De onde parte o valor?
A vida, o existir, o homem como ente em permanente estado de carência, privação ou
faculdade. Avanço da ciência através das descobertas.
1.1)Valor – importância de determinada coisa.
A principal característica do valor é não ficar indiferente a alguma coisa.
1.2) Axiologia – Designa a filosofia dos valores.
1.3) Deontologia – Ciência da moralidade e ética da ação humana.
Origem do valor: Mitológico, Antigo, Medieval, Moderno.
Corte de Paradigma – I. Kant (1724 – 1804): Separa a moral da religião e gera cosmovisão
antropocêntrica. Crítica da razão prática.
“O homem não vive inserido no mundo da natureza e sim nesse outro mundo ou
'sobremundo', que é criado a partir da ação do próprio homem, que é o mundo da cultura.”
1.4) Obrigatoriedade moral – Inclui a liberdade de esolha e de ação do sujeito, e este deve
aceitar como fundamentada e fixada à mesma obrigatoriedade.
Necessidade, coação e obrigatoriedade – Não há comportamento moral sem certa liberdade.
Concilia-se a liberdade com a necessidade, em vez de excluí-la.
1.5) Obrigação moral e liberdade – Só existe a partir do momento que existe uma promessa a
ser cumprida. Possui um caráter social.
Consciência Moral – é ela que com a ajuda das normas estabelecidas, interioriza as normas e
toma as decisões.
1.6) Estética – A realidade estética é uma função essencialmente humana, é algo que
experimenta, desenvolve e cria o homem no tempo.
A educação da sensibilidade se apresente como meio de desenvolver as operações cognitivas
e intelectivas do indivíduo, supondo aumentar a capacidade de reconhecimento e
disciminação de formas, sons e cores.
1.7) Antropologia Filosófica
->>Teorias Dualistas:
- Idealismo: segundo Wolf, aqueles que admitem que os corpos têm somente uma existência
ideal, e por isso negam a existência real dos próprios corpos e do mundo.
Platonismo: Platão – unidade e imutabilidade.
Agostinismo: Santo Agostinho
Coexistência de dois planos, a relação entra as duas dimensões é de ligação e não de
oposição. Agostinismo político marca a Idade Média e significa o confronto entre o Poder do
Estado e o da Igreja.
Cartesiano: Descartes – busca da verdade primeira, que não possa ser posta em dúvida.
- Realismo: Coincidência ou correspondência entre nosso juízo e essa realidade.
Aristotélico: Aristóteles – conhecer o que é real, concreto e mutável por meio das definições
e conceitos que permanecessem inalterados.
Marxismo: realidade social observada. De um lado o avanço tecnológico, aumento do poder
do homem sobre a natureza, o progresso, o enriquecimento e de outro lado, a escravidão da
classe operária cada vez mais empobrecida. Desigualdade social.
Teorias Unicistas : busca da maneira conjunta de solucionar atuais problemas humanos,
movimento de encontros disciplinares, ação cooperativa, uma visão do todo.
- Fenomenologia: Edmund Husserl – fornece os conceitos básicos para a reflexão
existencialista. Toda consciência é intencional.
- Existencialismo: Sartre, Heidegger - “A única coisa que define o homem é o seu ato”.
“Não suporta o que as circunstâncias fazem do homem, mas o que ele faz do que fizeram
dele” (Ibidem)
Unidade III
6- Existencialismo
Jean- Paul Sartre (1905-1980)
Filosofia de Protesto
“As coisas e os animais 'em si'”.
A humanidade, individual e coletiva, existe bem qualquer significado ou justificativa, exceto
por aquilo que nós mesmos construímos. A existência precede a essência. Ele não ignorava a
sociedade e os costumes existentes.
Husserl – seu trabalho era similar à exigência de René Descartes, a filosofia baseada em
critérios além da possibilidade de dúvida.
Heidegger (1889-1976) – Foi assistente de Husserl e aceitou a fenomenologia como método
e ciência dos fenômenos da consciência. A ciência do ser - A Ontologia.
Maurice Merlean-Ponty (1908-1961) – Segundo ele a percepção está no mundo e vem do
mundo. A própria consciência humana é um projeto do mundo, das coisas, das idéias, dos eventos,
das pessoas ou da experiência. Pensar , pensamento e objeto de pensamento são abstratos e não
concretos.
7- Holismo
Sintetiza unidades em totalidades organizadas. Tudo é interdependente, interligado de forma
global.
Desde a infância aprendemos a distingüir o bom do mau; a linguagem, a cultura que se
introduz como um todo em cada um de nós e nos permite tornarmos nós mesmos,
Pierre Weil – principal mentor do movimento holístico no Brasil. Holologia e holopróxis,
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