IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO IMPORTANCE OF THE NURSE ON THE TREATMENT OF PATIENTS WHO HAVE SUFFERED TRAUMATIC BRAIN INJURY Mayara Cristina Cavalcante1; Ana Chiaradia2 RESUMO Trata-se de uma revisão bibliográfica sobre a importância do Enfermeiro no tratamento de pacientes com Traumatismo Cranioencefálico (TCE). Sob este prisma, o estudo tem como objetivo analisar a importância dos cuidados de enfermagem no tratamento de paciente vítima de traumatismo cranioencefálico. Para isto, foi realizada uma revisão bibliográfica através de Bases de Dados Científicos. Os estudos revelaram que o TCE é um grave problema de saúde pública, sendo a maior causa de morbidade e mortalidade na população, cabendo ao Enfermeiro os cuidados específicos para evitar possíveis complicações. A partir do objetivo proposto foram construídas duas categorias: O Traumatismo cranioencefálico e suas complicações e os cuidados de enfermagem prestados ao paciente com traumatismo cranioencefálico na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Sugere-se que o Enfermeiro exerça um papel fundamental na assistência ao paciente vítima de traumatismo cranioencefálico, buscando evitar complicações e zelando pelo bem-estar desse paciente, atentando, assim, para os cuidados essenciais para a sua recuperação. Palavras-chave: Traumatismos encefálicos. Cuidados de enfermagem. Unidade de Terapia Intensiva. ABSTRACT This is a bibliographic review about the importance of the nurse on the treatment of patients who have suffered traumatic brain injury. From this point of view, this study aims to analyze the relevance of the nursing care on the treatment of patients suffering from brain injuries caused by trauma. In this regard, a research on scientific databases was performed. The researched studies showed that traumatic brain injuries are a severe public health problem, being the major cause of morbidity and mortality of the population, and it is the nurse responsibility to provide the specific care to avoid possible complications. Starting from the proposed objective two categories were created: The traumatic brain injury and its complications, and The nursing care delivered to the patient suffering from traumatic brain injury in the Intensive Care Unit. It is suggested that the nurse plays a fundamental role on the assistance of the patient suffering from traumatic brain injury, trying to avoid complications and caring for the well-being of this patient, paying attention to provide the essential care for its recovery. Keywords: Traumatic Brain Injuries. Nursing Care. Intensive Care Unit. ________________________________________________________________________ 1.Enfermeira; Mestranda em Terapia Intensiva pela Sobrati. 2. Enfermeira Obstetra; Especialista em Controle de Infecção Hospitalar; Docente Universitária; Mestre em Terapia Intensiva pela Sobrati. 1 INTRODUÇÃO O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) apresenta-se como umas das graves doenças que afetam a sociedade, seu impacto pode ser visto no setor de saúde pública, que sempre estão desenvolvendo estratégias para diminuir os danos causados por essa enfermidade. As lesões traumáticas têm um imenso impacto na sociedade. Tanto a vítima quanto seus familiares sofrem danos físicos e emocionais, que muitas vezes são irreparáveis. O atendimento do paciente politraumatizado requer um amplo conhecimento, habilidade técnica, capacidade de julgamento e de liderança da equipe. Esse paciente era uma pessoa sadia que devido a um acidente passou a necessitar de assistência médica imediata. Para que o socorro seja prestado de forma certa é de extrema importância que o paciente seja assistido corretamente, desde o local do acidente até a entrada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (CUELLAR ERAZO, PIRES e STARLING, 2006). Segundo Oliveira, Webinger e Luca (2005), o TCE representa a principal causa de óbitos e sequelas em pacientes politraumatizados. Entre as principais causas estão os acidentes automobilísticos (50%), as quedas (21%), os assaltos e as agressões (12%), e os esporte e recreação (10%). No Brasil, anualmente, meio milhão de pessoas necessitam de hospitalização em decorrência de traumatismos cranianos. Desta grande parte morrem no decorrer de horas enquanto outras desenvolvem perda irreversível de alguma função neurológica. O TCE é uma agressão ao cérebro causada por uma força física externa, que pode levar a um estado diminuído ou alterado de consciência resultando no comprometimento das habilidades cognitivas ou do funcionamento físico. (PACHECO et al, 2011). Os cuidados aos pacientes vítimas de TCE fundamentam-se na manutenção das condições vitais do paciente, sendo que o atendimento inicial deve ser feito de forma ágil e objetiva, estabelecendo uma rotina de prioridades. O Enfermeiro tem um papel primordial no cuidado desses pacientes, devendo estar apto a obter uma breve história do paciente, realizando o exame físico e tratamento imediato, tendo por objetivo primordial com a manutenção da vida desse paciente (PEREIRA et al, 2011). De acordo com Pacheco et al (2011), o Enfermeiro é também um participante ativo no atendimento à vítimas TCE, pois participa da previsão das necessidades da vítima, define as prioridades iniciando as intervenções necessárias e faz a estabilização, prevenindo assim os danos e sequelas que podem ser muitas vezes irreversíveis. É de extrema importância ressaltar que a assistência de saúde aos pacientes com TCE deve ser continuada na UTI, o serviço de internação destinado a pacientes graves ou de risco de morte que necessitam de uma assistência médica e de enfermagem constantes, que tem como principal objetivo minimizar as lesões secundárias, mantendo a estabilidade hemodinâmica, metabólica e respiratória. A UTI possui equipamentos específicos e tecnologias que são destinadas ao diagnóstico e tratamento, a fim de salvar a vida do paciente vítima de TCE. A evolução do conceito de UTI está associada aos avanços tecnológicos e farmacológicos desenvolvidos como o tempo na área da saúde. Somado a esses dois pontos, o aumento do conhecimento sobre as patologias, por meio de inúmeras pesquisas e descobertas, muito colaborou para o desenvolvimento do conceito de UTI. Essas descobertas trouxeram enorme contribuição na assistência ao paciente em estado crítico (CHEREGATTI e JERONIMO, 2011). Diante da contextualização, o presente estudo tem como objetivo analisar a importância dos cuidados de enfermagem no tratamento de pacientes vítimas de TCE. 2 METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa exploratória de revisão bibliográfica, na qual se utilizam investigações de pesquisa empíricas que tem o objetivo de formular questões com a finalidade de desenvolver hipóteses e acrescentar mais conhecimentos ao pesquisador sobre determinado assunto para a realização de uma pesquisa posterior mais precisa (LAKATOS e MARCONI, 2009). Segundo Gil (2002), é uma pesquisa desenvolvida tendo como base material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. A busca bibliográfica foi desenvolvida por meio da Biblioteca Virtual de Saúde (BVSBIREME) na base de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SCIELO (Scientific Electronic Library Online), de forma aleatória. A busca procedeu-se de janeiro a maio de 2013. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO A partir do objetivo proposto no estudo foram construídas duas categorias: O TCE e suas complicações e os cuidados de enfermagem prestados ao paciente com traumatismo. 3.1. O TCE e suas complicações: O TCE é agressão que causa lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo. (BOTARELI, 2010) Segundo Pereira et al (2011), o TCE é um grave problema de saúde pública na atualidade. Sendo a maior causa de morbidade e mortalidade na população, e apresentando-se como a terceira causa mais comum de morte, excedido apenas por doenças cardiovasculares e câncer. A classificação do TCE é de acordo com o Escala de Coma de Glasgow, que consiste na avaliação da abertura ocular, da resposta motora e na resposta verbal do paciente traumatizado (CHEREGATTI e JERONIMO, 2011). A Escala de Coma de Glasgow é usada para avaliar o nível de consciência a intervalos regulares, porque as alterações no nível de consciência precedem todas as outras alterações nos sinais vitais e neurológicos. As melhores respostas do paciente são determinadas e registradas. Cada resposta recebe uma pontuação (quanto maior o número, melhor o funcionamento), e a soma dessas pontuações fornece uma indicação da gravidade do como e uma predição do possível resultado. O escore mais baixo é 3 (menos responsivo); o mais alto é 15 (mais responsivo). A Escala de Coma de Glasgow entre 3 e 8 geralmente é feita como indicativa de uma lesão cranioencefálica grave (BRUNNER E SUDDARTH, 2012). Variáveis Abertura ocular Melhor resposta verbal Melhor resposta motora Espontânea Comando verbal À dor Ausente Orientado Desorientado Palavras desconexas Sons incompreensíveis Sem resposta Obedece aos comandos Localiza dor Retirada à dor Flexão anormal Extensão anormal Sem resposta Escore 4 3 2 1 5 4 3 2 1 6 5 4 3 2 1 Quadro1: Escala de Coma de Glasgow a) TCE leve: nesse tipo de trauma não ocorre perda de consciência. O paciente apresenta uma pequena alteração da memória e da orientação, podendo sentir cefaléia e vertigem. O paciente encontra-se lúcido e orientado. A escala de Coma de Glasgow varia de 13 a 15 (FERREIRA et al, 2005); b) TCE moderado: geralmente ocorre perda da consciência e podem ser observadas alterações neurológicas irreversíveis. O paciente pode apresentar cefaléia progressiva, vômitos, convulsão e perda de memória. A escala de Coma de Glasgow varia de 9 a 12 (QUEVEDO, 2009); c) TCE grave: é caracterizado por inconsciência e perda neurológica progressiva. Pacientes que apresentam o TCE grave devem ser submetidos, a uma via aérea definitiva e mantidos em ventilação mecânica até a melhora do quadro neurológico. A escala de Coma de Glasgow varia de 3 a 8. Geralmente o pacientes com TCE grave apresentam contusão cerebral, que é caracterizada por uma lesão estrutural do tecido encefálico e pode ser demonstrada pela tomografia computadorizada de crânio como pequenas áreas de hemorragia. Em geral, as contusões produzem alterações neurológicas persistentes por mais de 24 horas e suas manifestações clínicas são déficits neurológicos focais, como paralisias, transtornos da linguagem, alterações da memória podendo persistir como sequelas. O histórico e o diagnóstico da extensão das lesões cerebrais são obtidas através do exame físico e neurológicos iniciais, sendo indispensável o diagnóstico por neuroimagem (BRUNNER E SUDDARTH, 2012). O quadro clínico do paciente com TCE é bastante delicado, pois este apresenta alteração da consciência que pode resultar em coma; alteração na função autonômica, que são: o pulso, a frequência respiratória (que geralmente diminuídos), a temperatura (com tendência a elevação) e a pressão arterial (que pode estar descompensada); e alteração nas funções motoras (PECLAT, 2004). De acordo com Oliveira, Webinger e Luca (2005), as lesões cerebrais, o choque cirúrgico; o transtorno da função neuromuscular: aumento do tônus (centros superiores do encéfalo), tremor (gânglios da base ou o cerebelo), hipotonia (transecção da medula cervical), ataxia, perturbações das reações de endireitamento e equilíbrio (lesão do tálamo) também caracterizam o quadro clínico do paciente vítima de TCE. O paciente com uma lesão cranioencefálica pode desenvolver déficits como anosmia (falta de sensação do olfato), anormalidades nos movimentos oculares, afasia, déficits de memória e convulsões pós-traumáticas ou epilepsia. Os pacientes podem permanecer com déficits psicológicos residuais (impulsividade, labilidade emocional ou comportamentos agressivos não inibidos) e, como consequência do comprometimento, podem não ter discernimento em relação as suas respostas emocionais (BRUNNER E SUDDARTH, 2012). É importante compreender os mecanismos da lesão cerebral, para que possamos entender consequências sensoriomotoras, cognitivas, comportamentais e sociais (PECLAT, 2004). Existem dois tipos de lesões cranianas: a) Lesão cerebral primária é resultante da lesão mecânica que acontece no momento do trauma, por causa do impacto. As principais lesões primárias são: - Fraturas: é uma quebra da continuidade do crânio provocada pelo trauma; - Contusão e laceração da substância cinzenta: caracterizada por uma lesão estrutural do tecido encefálico; - Lesão axonal difusa (substância branca): ocorre quando o mecanismo do trauma envolve a rotação do encéfalo dentro da caixa craniana, lacerando os axônios na substância branca (PEREIRA et al, 2011). b) A lesão cerebral secundária é causada no sistema nervoso central (SNC) em decorrência da resposta fisiológica sistêmica ou trauma inicial, devendo-se principalmente ao edema cerebral ou sangramento contínuo. As principais lesões secundárias são: - Hematomas intracranianos: epidurais consiste em acúmulo sanguíneo entre o crânio e a dura-máter (espaço epidural ou extradural); subdurais, caracterizado por uma coleção de sangue entra a dura-máter e o cérebro (espaço normalmente ocupado por um fino coxim de líquido), devido à ruptura de vasos; e subaracnóide, causada por uma ruptura de veias ou artérias cefaloraquidiano provocando um quadro de irritação meníngea. ((BRUNNER E SUDDARTH, 2012); - Lesão cerebral isquêmica: quando há uma redução dos níveis de oxigênio do paciente, provocando lesões, devido à ruptura dos vasos. Conforme Knobel (2010), o atendimento inicial à vítima de TCE inicia-se pelas manobras de suporte básico de vida. (A: vias aéreas com controle cervical, B: respiração, C: circulação com controle de hemorragia, D: avaliação neurológica - Escala de Coma de Glasgow e E: Exposição da vítima com controle de hipotermia). Feito esse atendimento o paciente neurológico deve ser imediatamente levado para UTI, pois há um sistema de monitoramento contínuo e intensiva por parte da equipe multiprofissional. Dentre suas complicações podemos citar o aumento gradativo da Pressão Intracraniana (PIC), hematomas, afundamentos, contusão, entre outros. É importante ressaltar que o paciente com TCE precisará de um longo tempo em repouso, o que pode acarretar em atrofia muscular, infecções, úlceras por pressão, edema, tromboflebite e desordens no trato urinário. (PECLAT, 2004). 3.2. Os cuidados de enfermagem prestados ao paciente com TCE na UTI: O processo de cuidar é determinado pelo desenvolvimento das ações, atitudes e comportamentos embasado no conhecimento científico, experiência e no pensamento crítico para com o paciente. É um processo complexo que envolve o paciente, a família e os integrantes da equipe de saúde (MOTTA, 2004). Os momentos iniciais após o impacto, tanto no local do trauma quanto no hospital representa uma fase crítica na fisiopatologia da lesão. Deve ser feito um atendimento apropriado em um tempo adequado para melhorar o prognóstico neurológico. Portanto, se houver um atraso ou falha nesse atendimento o paciente pode sofrer sérios danos cerebrais com graves consequências na recuperação das funções neurológicas (VALENTIM; SANTOS, 2009). O Enfermeiro é um profissional preparado para o cuidado humano, com a finalidade de promover a qualidade de vida e manter a integridade do ser. É indispensável para a qualidade do cuidado de enfermagem a sensibilidade, o respeito ao outro e a bioética associada ao conhecimento técnico-científico. (MOTTA, 2004). No cuidado ao paciente com TCE é imprescindível ao Enfermeiro observar as necessidades, definir as prioridades do paciente e intervir quando necessário, mantendo a estabilidade hemodinâmica, metabólica e respiratória. E sempre que necessário reavaliando o paciente. Esse cuidado deve ser feito na Unidade de Terapia Intensiva UTI, um lugar onde o paciente encontrará uma equipe específica e mais qualificada para o seu tratamento, pois além de focar na sua recuperação, focaliza também no seu bem-estar e nas suas características e necessidades individuais. De acordo com Brunner e Suddarth (2012), os principais cuidados de enfermagem à vítima de TCE são: - monitoramento da função neurológica, através da Escala de Coma de Glasgow, que pode variar de 3 a 15; - manutenção rigorosa dos sinais vitais: necessário para avaliar o estado intracraniano no paciente. Os sinais de Pressão Intracraniana (PIC) em elevação incluem a bradicardia, o aumento da pressão arterial e a ampliação da pressão de pulso (reflexo de Cushing). À medida que aumentam a compressão cerebral aumenta as respirações podendo diminuir a pressão arterial e o pulso. A temperatura é mantida abaixo de 38ºC, pois sua elevação aumenta as demandas metabólicas no cérebro e pode indicar lesão no tronco encefálico. A taquicardia e a hipotensão arterial podem indicar que o sangramento está correndo em qualquer ponto do corpo. - manutenção da via respiratória: é uma das metas mais importantes da enfermagem no tratamento da lesão cranioencefálica. Uma via respiratória obstruída causa retenção de dióxido de carbono e hipoventilação, produzindo a dilatação dos vasos cerebrais e aumentando a PIC. É importante manter a cabeceira elevada cerca de 30º, monitorar rigorosamente os valores da gasometria arterial e prevenir a broncoaspiração e a insuficiência respiratória; - monitoramento do equilíbrio hídrico e eletrolítico. A letargia crescente, confusão mental e convulsões podem ser resultados do desequilíbrio eletrolítico. - promoção da nutrição adequada. A lesão cranioencefálica resulta em alterações metabólicas que aumentam o consumo calórico, as demandas protéicas e a excreção de nitrogênio. É importante ressaltar que devem ser monitorados os valores laboratoriais em pacientes que recebam nutrição parenteral. E pacientes com sonda enteral deve-se elevar a cabeceira do leito e aspirar a sonda em busca de evidências de alimentação residual antes da administração de alimentações adicionais a fim de evitar distensão, regurgitação e broncoaspiração: - avaliar a circulação da vítima e TCE, controlando possíveis hemorragias; - manter acesso venoso calibroso; - avaliar a integridade da pele: proporcionando cuidados cutâneos a cada 4h e virando e reposicionando o paciente a cada 2h; - verificar as pupilas (simetria, fotorreagência e diâmetro); - manter o ambiente calmo; e - dar apoio emocional ao paciente e a família. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados obtidos através desta pesquisa demonstram que as pacientes vítimas de TCE necessitam de uma assistência adequada, sendo imprescindível que a equipe de profissionais esteja apta a desempenhar sua função, com ênfase na equipe de enfermagem que atua de forma mais próxima do paciente. O Enfermeiro exerce um o papel fundamental na assistência aos pacientes vítimas de TCE, por prever as necessidades do paciente e definir suas prioridades, fazendo as intervenções necessárias para manter a estabilidade do paciente, buscando os cuidados essenciais para a recuperação deste. Espera-se com este estudo, poder contribuir para a ampliação do conhecimento sobre os principais cuidados de enfermagem prestada à vítima de TCE. REFERÊNCIAS BATISTA, A. F. M. A atuação do enfermeiro no tratamento de pacientes com traumatismo cranianio. Site: http://www.redentor.inf.br/arquivos/pos/publicacoes/31072012TCC%20Ana%20Flavia%20d e%20Melo%20Batista.pdf. Acesso em 18 de janeiro de 2013 BOTARELLI, F. R. Conhecimento do enfermeiro sobre o processo de cuidar do paciente com traumatismo cranioencefálico. Natal/RN. 2010. 181 p. Dissertação (Mestrado) Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 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