Universidade Federal de Santa Catarina Disciplina Projetos I Professor: Renato Cislaghi Aluno: Carlos Eduardo Pacheco Matrícula: 0213807-7 Resumo do Artigo “Modelo de ensino adaptativo na Internet baseado em Estilos Cognitivos de Aprendizagem”. No contexto do projeto multidisciplinar Tapejara – Sistemas Inteligentes de Ensino na Internet, o artigo apresenta e comenta o modelo de ensino adaptativo na Internet, o qual baseia-se em estilos cognitivos de aprendizagem (ECA), espaço de conhecimento do curso considerado e organização do material didático a ser oferecido aos alunos. O referido artigo inicia com uma conceituação de tutores humanos e suas características, comparando-as com o que necessita um sistema computacional, dentre outras coisas adaptar-se às necessidades e habilidades individuais do aluno. Esses sistemas são conhecidos como Sistemas Tutores Inteligentes (STIs) e fazem parte da área de Inteligência Artificial (IA). Já sob o ponto de vista da Psicologia, em especial da Psicologia Cognitiva, há o desafio da modelação cognitiva do aluno. O ECA (Estilo Cognitivo de Aprendizagem) é explicado pelos autores como sendo um padrão de ações cognitivas que se traduzem em trajetórias que podem ser observadas concretamente, pelo desempenho comportamental observável, o qual é gerenciado pelos processos cognitivos subjacentes. O estudo destas trajetórias é realizado através dos caminhos percorridos pelos aprendizes durante um processo de aprendizagem livre, ou seja, sem um tutor artificial ou humano. O artigo trata brevemente do outro ponto inicialmente citado que é o espaço de conhecimento do curso que está sedo estudado, sob a forma de objetivos de aprendizagem. Falando do modelo de adaptação em si, o ambiente de ensino proposto pelo Projeto tem como objetivo prover o suporte necessário à interação de uma população de alunos, através de páginas Web, com material didático amplo e variado no que diz respeito aos recursos didáticos disponibilizados pelo sistema. Com nessa interação, o sistema observa o comportamento do aluno, identifica seu perfil cognitivo de aprendizagem e passa a adaptar-se às necessidades deste perfil durante a execução das atividades didáticas. Como metodologia, o artigo levanta sete grandes etapas de investigação. A primeira delas é o levantamento dos estilos cognitivos de aprendizagem, através de testes psicológicos que identificam processos de raciocínio lógico, dedutivo, relações abstratas, síntese seqüencial, etc. Os autores, infelizmente, não tratam especificamente destes processos, o que seria bem interessante. A segunda etapa brevemente analisada é a de verificação das trajetórias de aprendizagem em que os alunos testados são apresentados aos conteúdos através de vários recursos didáticos, ficando totalmente livre para escolher a trajetória. Depois, como terceira etapa, é feitas uma correlação dos estilos cognitivos e as trajetórias de cada aluno testado. Após passada outras três etapas eles finalizam com a modelagem cognitiva de cada aluno no modo tutorial em si, propondo um plano de ensino personalizado. Sendo assim, o artigo se mostrou bastante interessante, passando muito bem por todos os aspectos a que se propôs. É uma área de estudo que pode ser muito bem explorada, pois o fato de poder propiciar ao aprendiz o melhor que ele pode absorver é um ganho muito grande na relação professor e aluno, já que estará adaptando à ele o modelo correto de ensino.