GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA CONDEPHAAT CONSELHO DE DEFESA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO, ARTÍSTICO E TURÍSTICO SÃO PAULO/ BELA VISTA CASA DE DONA YAYÁ LOCALIZAÇÃO: Rua Major Diogo, 353 - Bela Vista PROCESSO: 21955/82 TOMBAMENTO: Res. 37 de 2/4/98 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo I, 04.04.1998, pg 70 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 323, p. 81, 1/9/1998 Sebastiana de Mello Freire, carinhosamente chamada de Yayá, nasceu em 21 de janeiro de 1887. Aos 13 anos de idade perdeu seus pais e, poucos anos depois, seu último irmão. Herdeira de uma grande fortuna e dona de uma personalidade voluntariosa e exigente, não se casou. Aos 31 anos apresentou os primeiros sinais de desequilíbrio emocional, sendo interditada no ano seguinte e internada por um ano no Instituto Paulista. Após deixar a clínica, viveu até o final dos seus dias, em 1961, segregada em sua residência, pequena chácara localizada próxima ao centro. A casa é exemplar remanescente significativo das transformações do bairro em razão do crescimento da cidade mas, sobretudo, é testemunho material das formas pelas quais a sociedade entendia e tratava a loucura nos primeiros sessenta anos deste século. Fonte Marly Rodrigues Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/Popup/Pop_DO_Busca1991Resultado.aspx?Trinca=139&CadernoID=ex1&Data= 19980404&Name=1396C440045.PDF&SubDiretorio=0 CASTELINHO DA BRIGADEIRO LOCALIZAÇÃO: Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 826 PROCESSO: 00250/73 TOMBAMENTO: Res. 12 de 19/7/84 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo, Seção I, 08.07.1982, pg 16 Poder Executivo, Seção I, 19.07.1984, pg 21 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 227, p. 63, 20/1/1987 Este prédio, popularmente conhecido como Castelinho, constitui-se em um raro exemplo, em São Paulo, de arquitetura residencial inspirada no estilo art nouveau. Projetado pelo italiano Giuseppe Sachetti para o médico e escritor Cláudio de Souza, um dos proprietários da Vila Economizadora, o Castelinho foi construído em alvenaria de tijolos, entre os anos de 1907 e 1911. Encontra-se implantado no centro do lote, envolto por área originalmente ajardinada. A fachada deste edifício é composta por vários volumes cilíndricos que se interpenetram, constituindo-se um deles em uma pequena torre com cobertura cônica. O gradil de ferro do muro apresenta o desenho no mesmo estilo da construção e um dos seus acessos destaca-se pelo pórtico de alvenaria com pequena cobertura. Fonte Carlos Lemos Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=16&SubDiretorio=&Data=19820708& dataFormatada=08/07/1982&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=68&primeiraPagina=0001&Name=&caderno=Po der%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_2006.09.28/000693/I05_04_01_04_02_013/1982/PODER%20EXECUTIVO/JULHO/08/Scan_1424.pdf GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA CONDEPHAAT CONSELHO DE DEFESA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO, ARTÍSTICO E TURÍSTICO ESCOLA DE PRIMEIRAS LETRAS LOCALIZAÇÃO Rua Aguiar de Barros, 160 PROCESSO: 26299/88 TOMBAMENTO: Res. 47 de 18/12/92 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo I, 19.12.1992, pg 25 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 308, p. 78, 28/6/1993 O edifício construído pelo governo imperial, em 1877, para sediar a Escola de Primeiras Letras, fez parte, juntamente com outros dois, de uma ação governamental para prover de escolas públicas a Província de São Paulo. O terreno utilizado para a construção da escola, doado pela baronesa de Limeira, à época localizava-se em área ainda não urbanizada. Tratase de um edifício em alvenaria de tijolos, de pequenas dimensões, com apenas duas salas de aula de 6 x 9 m, com acessos independentes para cada sexo, segundo determinações da época e que perdurariam durante toda a República Velha. A cobertura é em quatro águas e o beiral encontra-se escondido por um pequeno arremate de tijolos, sugerindo uma platibanda. Fonte Arquivo Condephaat Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/Certificacao/Certificador.aspx?caderno=Executivo%20I&Name=13966CJ0018.PDF& SubDiretorio=0&Trinca=139&Data=19921219 HOSPITAL E MATERNIDADE HUMBERTO PRIMO LOCALIZAÇÃO Alameda Rio Claro, 190 PROCESSO : 23374/85 TOMBAMENTO: Res. 29 de 30/7/86 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo, Seção I, 01.08.1986, pg 16 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 255, pp. 67 e 68, 23/1/1987 O antigo Hospital Matarazzo, inaugurado em 14/8/1904, foi construído pela "Societá Italiana de Beneficenza in San Paolo", criada em 1878 com a finalidade de prestar assistência de saúde a imigrantes italianos, através de fundos arrecadados junto aos grupos empresariais bem sucedidos, de origem italiana, como os Crespi, Pignatari, Gamba, Falchi e, principalmente, os Matarazzo. O núcleo original do Hospital Humberto I, de autoria de Giulio Micheli, foi ultimamente utilizado pelo setor administrativo. À sua volta, entre 1904 e 1974, foram sendo construídas outras instalações que resultaram no complexo hospitalar, composto de dez edifícios, com características arquitetônicas heterogêneas. Atualmente encontra-se desativado, aguardando obras de restauração e adaptação a um novo uso. Fonte Marly Rodrigues, Maria Lúcia P. Machado e Sônia de Deus Rodrigues Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=16&SubDiretorio=&Data=19860801& dataFormatada=01/08/1986&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=52&primeiraPagina=0001&Name=&caderno=Po der%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_2006.09.28/000533/I05_04_01_04_02_068/1986/PODER%20EXECUTIVO/AGOSTO/01/Scan_2288.pdf GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA CONDEPHAAT CONSELHO DE DEFESA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO, ARTÍSTICO E TURÍSTICO TEATRO BRASILEIRO DE COMÉDIA LOCALIZAÇÃO: Rua Major Diogo, 311 e 315 - Bela Vista PROCESSO: 20910/79 TOMBAMENTO: Res. 63 de 21/10/82 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 22.10.1982, pg 21 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 203, p. 55, 4/11/1982 O Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) nasceu na garagem de um edifício, construído originalmente para uso comercial. Adaptado para teatro, com 365 lugares, foi inaugurado, em 11/10/1948, pelo industrial italiano Franco Zampari, inicialmente para viabilizar grupos amadores como, por exemplo, o Grupo de Teatro Experimental e o Grupo Universitário de Teatro. O TBC atingiu na década de 1950 o seu período de maior prestígio quando diretores como Ziembinski e Adolfo Celi apresentavam peças de grandes dramaturgos. Criticado algumas vezes pelo pouco espaço dedicado aos textos de autores nacionais, acabou provocando o surgimento de uma oposição teatral que resultou, nos anos 60, na formação do grupo que inaugurou o Teatro de Arena. Após a apresentação da peça "Vereda da Salvação", de Jorge de Andrade, em 1964, o teatro foi ocupado sucessivamente por diversas companhias. Nomes famosos surgiram no TBC como é o caso de Cacilda Becker, Fernanda Montenegro, Nathalia Timberg e Paulo Autran. Fonte Processo de Tombamento Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=21&SubDiretorio=&Data=19821022& dataFormatada=22/10/1982&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=56&primeiraPagina=0001&Name=&caderno=Po der%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_2006.09.28/000697/I05_04_01_04_02_017/1982/PODER%20EXECUTIVO/OUTUBRO/22/Scan_2111.pdf TEATRO OFICINA LOCALIZAÇÃO: Rua Jaceguai, 520 PROCESSO: 22368/82 TOMBAMENTO: Res. 6 de 10/2/83 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: PODER EXECUTIVO, SEÇÃO I, 11.02.1983, PG 19 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 226, p. 62, 19/1/1987 Em 1958, um grupo de estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco começava a se projetar conquistando a crítica teatral e prêmios do teatro amador. Em pouco tempo, este grupo, denominado Oficina, conseguiu levantar fundos e se instalar na Rua Jaceguai, onde funcionava o Teatro Novos Comediantes. O arquiteto Joaquim Guedes foi o responsável pela adaptação do primeiro Teatro Oficina que abrigou, na década de 1960, grupos teatrais experimentais, inovadore sda linguagem cênica e da relação entre palco e platéia. Em 1966, após um incêndio, um novo e moderno projeto foi elaborado pelos arquitetos Flávio Império e Rodrigo Lefèvre, que introduziram paredes de tijolos e concreto sem revestimento e urdimento à mostra. Continuando sua trajetória, em 1986, a arquiteta Lina Bo Bardi projetou a renovação do espaço do teatro. Fonte Processo de Tombamento Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=19&SubDiretorio=&Data=19821211& dataFormatada=11/12/1982&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=36&primeiraPagina=0001&Name=&caderno=Po der Executivo - Seção I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_2006.09.28/000699/I05_04_01_04_02_019/1982/PODER EXECUTIVO/DEZEMBRO/11/Scan_1746.pdf GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA CONDEPHAAT CONSELHO DE DEFESA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO, ARTÍSTICO E TURÍSTICO VILA ITORORÓ LOCALIZAÇÃO: entre Rua Martiniano de Carvalho, Monsenhor Passalacqua, Maestro Cardim e Pedroso PROCESSO: 22.372/82 TOMBAMENTO: Res. SC 9 de 10/3/05 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo, Seção I, 20.04.2005, pg 29 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 351, p. 94, 23/09/05 Localizada na encosta do vale formado pelo córrego Itororó hoje canalizado sob a avenida 23 de Maio, a Vila Itororó foi idealizada pelo imigrante português e mestre de obras Francisco de Castro, com a utilização de materiais coletados em demolições de edificações como o antigo Teatro São José, localizado no Vale do Anhangabaú onde foi construído o edifício Alexandre Mackenzie. A construção da vila, realizada em etapas, teve início em 1920. No conjunto formado por 37 edificações, ocupando de forma criativa através de escadarias e passarelas o espaço de uma antiga grota voltada para o Vale do Itororó. Destacam-se a Casa das Carrancas e a antiga residência de Francisco de Castro, com 4 pavimentos, adornada por 18 colunas. A Vila ainda conta com a presença da primeira piscina particular construída na cidade, que inicialmente era alimentada pela antiga mina d’água existente no local. Fonte Processo de Tombamento Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaDO2001Documento_11_4.aspx?link=/2005/executivo%20secao%20i/abril/2 0/pag_0029.pdf&pagina=29&data=20/04/2005&caderno=Executivo%20I