Secretaria da Cultura - Governo do Estado de São Paulo

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA
CONDEPHAAT
CONSELHO DE DEFESA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO, ARTÍSTICO E TURÍSTICO
SÃO PAULO/ CENTRO
PARQUE DA ACLIMAÇÃO E ÁREAS VERDES ADJACENTES
LOCALIZAÇÃO: Rua Muniz de Souza, 1119/ Aclimação
PROCESSO: 24832/86
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 42 de 02/10/86
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 07.10.1986, pg. 11 e 12
LIVRO DO TOMBO ARQUEOLÓGICO, ETNOGRÁFICO E PAISAGÍSTICO: Inscrição nº 19, p. 305, 13/10/1986
O Parque da Aclimação foi implantado por Carlos José Botelho, filho do Conde de Pinhal, no
final do século XIX. No local, construiu uma fazenda fornecedora de leite para as famílias
paulistanas, com gado importado da Holanda, aclimatado em área com plantação de
eucaliptos. Tornou-se centro de interesse de pecuaristas do Estado de São Paulo e sediou a
1a Exposição Estadual de Gado Aclimatado. Nos anos 30, os Botelho iniciaram o
parcelamento das terras adjacentes ao parque e, em 1939, a Prefeitura Municipal de São
Paulo adquiriu a propriedade. Além de contar com bosques de eucaliptos, o parque possui 35
espécies de arbustivas e arbóreas, entre as quais jequitibás, jacarandás, cedros, copaíbas,
paus-ferro, paus-brasil, araribás, ipês, quaresmeiras, guapuruvus, paineiras, importantes
para abrigar a fauna existente e conter os processos erosivos dos solos.
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861007&dataFormatada=07/10/1986&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=56&primeiraPagina=0001&Na
me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_2006.09.28/000536/I05_04_01_04_02_072/1986/PODER%20EXECUTIVO/OUTUBRO/07/Scan_0804.p
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CAPELA DE SANTA LUZIA
LOCALIZAÇÃO: Rua Tabatinguera, 104/ Centro
PROCESSO: 26007/88
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 30 DE 12/7/95
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 13.07.1995, pg. 24
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 316, p.80, 08/08/1995
A Capela de Santa Luzia teve a sua construção iniciada no final do século passado e
concluída em 1901, por iniciativa de Anna Maria de Almeida Lorena Machado, na chácara de
sua propriedade. Após a sua morte, em 1903, os herdeiros doaram a capela à Cúria
Metropolitana que tem sucessivamente transferido a responsabilidade sobre o imóvel a
várias ordens religiosas. O projeto é de autoria de Domingos Delpiano e a pintura que orna o
seu interior, de grande beleza plástica, de Oreste Sercelli. Na sua arquitetura distinguem-se
elementos característicos do estilo gótico, como os arcos ogivais, a centralidade e a
verticalidade de sua elevação principal, estas últimas enfatizadas pela torre em seu eixo de
simetria.
Fonte Processo de Tombamento
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EDIFÍCIO ALEXANDER MACKENZIE
LOCALIZAÇÃO: Rua Xavier de Toledo, 23/ Centro
PROCESSO: 22803/83
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 27 DE 06/10/84
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 10. 10.1984, pg. 11
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 234, p.64, 20/01/1987
A empresa The São Paulo Tramway Light and Power instalou-se, no ano de 1899, em um
prédio da Rua São Bento. O crescimento progressivo e a necessidade de espaços mais
amplos levaram a empresa a adquirir o Teatro São José que, posteriormente, foi demolido
para dar lugar a um novo prédio, capaz de acomodar todos os setores e funcionários. O
projeto, de autoria dos norte-americanos Preston e Curtis, seguindo os preceitos do
ecletismo, foi executado pelo escritório de Severo, Villares & Cia. Ltda. Concluído em 1929 e
ampliado em 1941, com onze pavimentos, um porão e um andar intermediário, ocupa uma
área de 29.729 m². Implantado em uma área privilegiada, sua arquitetura valoriza o Vale do
Anhangabaú, juntamente com edifícios do porte do Teatro Municipal e do edifício em que
funcionavam os escritórios da família Matarazzo.
Fonte Eletropaulo
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841010&dataFormatada=10/10/1984&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=56&primeiraPagina=0001&Na
me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_2007-0622/OCRFaltante/002656/i05_04_01_04_02_041/1984/PODER%20EXECUTIVO/outubro/10/Scan_1722.pdf
EDIFÍCIO DA ASSOCIAÇÃO AUXILIADORA DAS CLASSES LABORIOSAS
LOCALIZAÇÃO: Rua Roberto Simonsen, 22/ Centro
PROCESSO: 27943/90
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO SC45 DE 17/10/95
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 19.10.1995, pg. 15
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 317, p.80, 30/01/1996
A atual Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas nasceu por iniciativa de uma parcela
de trabalhadores da construção civil: carpinteiros e pedreiros. Fundada em 31 de maio de
1891, tinha por finalidade criar cooperativas para desenvolver a construção civil e regular as
questões de trabalho entre operários e patrões. A Associação montou também estrutura de
atendimento médico. Em 1909, a Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas concluiu a
construção da sua sede, que também foi utilizada pelos trabalhadores da cidade de São
Paulo, na realização de assembléias, encontros, peças de teatro e outras atividades.
Atualmente nela funciona um convênio médico de mesmo nome. O edifício, concebido
originalmente dentro dos padrões do ecletismo, sofreu inúmeras intervenções, destacandose a realizada em 1933, quando a fachada foi redesenhada em estilo art déco. Do edifício
original foram mantidos integralmente a sala Lourenço Gomes e o salão Celso Garcia.
Fonte Rosana Pierre
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EDIFÍCIO DO ANTIGO BANCO DE SÃO PAULO
LOCALIZAÇÃO: Praça Antônio Prado, 9/ Centro
PROCESSO: 41967/01
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO SC44 DE 05/06/03
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 07.06.2003, pg 39
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 340, p.88, 19/08/2003
O edifício do antigo Banco de São Paulo, atualmente sediando a Secretaria de Estado da
Juventude, Esportes e Lazer, constitui-se em exemplar dos mais representativos da
linguagem art déco na arquitetura paulistana da década de 1930. Projetado em 1935 pelo
arquiteto Álvaro de Arruda Botelho e concluído em 1938, o edifício possui dois blocos
distintos e interligados, sendo o voltado para a praça Antonio Prado, de 18 pavimentos, o
mais requintado, se destacando não só pelo emprego de materiais nobres, mas pelo
refinamento artístico dos seus elementos decorativos como pisos, vitrais e luminárias.
Em 1973 foi adquirido pelo Banco do Estado de São Paulo – Banespa e, posteriormente,
ocupado pela Secretaria de Esportes e Turismo.
Fonte Vitor Campos
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EDIFÍCIO DO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
LOCALIZAÇÃO: Rua Álvares Penteado, 112/ Centro
PROCESSO: 24084/85
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO SC40 DE 02/09/04
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 14.09.2004, pg. 75
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 345, p.92, 19/01/2005
Em 1923, o Banco do Brasil adquiriu o imóvel situado na rua Álvares Penteado, esquina com
a rua da Quitanda, e contratou engenheiro-arquiteto Hippolyto Gustavo Pujol Júnior para
elaborar o projeto de reforma de seu primeiro prédio próprio na capital paulista. O edifício,
localizado em área dominada pelas instituições financeiras e inaugurado em 1927, apresenta
uma composição de cinco pavimentos mais o subsolo e mezanino, sendo grande parte dos
equipamentos e revestimentos originais executados com materiais importados. Em 1996, o
banco transferiu as suas instalações para a agência da Libero Badaró e poucos anos depois
iniciou a restauração do imóvel para sediar o Centro Cultural Banco do Brasil, inaugurado em
21 de abril de 2001. As suas instalações foram adaptadas para receber salas de exposições,
cinema, teatro, auditório, salas de vídeo, restaurante, bombonière e café.
Fonte Daisy de Camargo/Site do Banco do Brasil
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bro/14/Pag_0075.pdf&pagina=75&data=14/09/2004&caderno=Executivo%20I
EDIFÍCIO ESTHER
LOCALIZAÇÃO: Praça da República, 64 a 80/ Centro
PROCESSO: 243262/85
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO. SC 25 DE 24/8/90
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 25/08/1990, pg. 24
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 294, p.74, 19/09/1990
Em 1934, o projeto de Adhemar Marinho e Álvaro Vital Brasil venceu o concurso para a
construção do Edifício Esther. Construído por Mário Novedlin em estrutura de concreto
armado e alvenaria de tijolos, a obra foi concluída em 1938. De propriedade do usineiro de
açúcar Paulo Nogueira, trata-se do primeiro prédio de grande porte em São Paulo, de
princípios funcionalistas, com estrutura independente e lajes contínuas dando flexibilidade à
planta. Seu programa previa: estacionamento e restaurante no subsolo, lojas comerciais e
acessos no térreo, comercial e serviços do 1o ao 3o pavimentos e uso habitacional do 4o ao
11o pavimentos. A circulação, devido ao uso intenso, foi resolvida através de cinco
elevadores e três colunas de escadas.
Fonte Rosana Pierre
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900825&dataFormatada=25/08/1990&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=64&primeiraPagina=0001&Na
me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_2006.09.28/000390/I05_04_01_04_03_048/1990/PODER%20EXECUTIVO/AGOSTO/25/Scan_1340.pdf
EDIFÍCIO SALDANHA MARINHO
LOCALIZAÇÃO: Rua Líbero Badaró, 39/ Centro
PROCESSO: 23304/85
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO. SC 39 de 08/09/86
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 09/09/1986, pg. 15
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 256, p. 68, 23/1/1987
Projetado por Elisiário da Cunha Bahiana e concluído pelo arquiteto Dácio A. de Morais, na
década de 1930, o edifício Saldanha Marinho, um dos primeiros exemplares em estilo art
déco na cidade, abrigou inicialmente a sede do Automóvel Club de São Paulo, sendo
posteriormente adquirido pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro que concluiu as
obras, então paralisadas. A mudança de uso implicou na alteração do projeto original. O
edifício foi projetado em forma triangular, seguindo o desenho da quadra, com os cantos
arredondados. O seu coroamento é marcado por aberturas e recuos devido a um grande
terraço que envolve a edificação eo interior caracterizado por grandes pés direitos e amplas
esquadrias de ferro e vidro. Os pisos da escada e do hall de acesso aos elevadores são em
mármore, formando desenhos geométricos.
Fonte Sheila Schwarzman
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pdf
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E TRIBUNA LIVRE
LOCALIZAÇÃO: Largo de São Francisco/ Centro
PROCESSO: 21369/80
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO. SC 185 de 12/12/02
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 01/01/2003, pg. 11
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 335, p. 86, 12/2/2003
Em 1827, a Academia de Direito de São Paulo se instalou no antigo convento franciscano,
situado no atual Largo São Francisco, palco de agitações políticas, efervescências,
manifestações culturais e artísticas. A nova construção da Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo foi idealizada no início da década de 1930 e concretizada por
Alcântara Machado, jurista e diretor da faculdade, que contratou o engenheiro-arquiteto
Ricardo Severo para elaborar o projeto. Em função do descontentamento e protestos contra
a demolição do convento, uma nova planta foi idealizada introduzindo-se o tradicional Pátio
das Arcadas. Exemplar de inspiração colonial é ricamente ornamentado com vitrais de
autoria de Conrado Sorgenicht e belos lustres. Possui amplas salas destinadas às aulas,
biblioteca e leitura, além das mais nobres para eventos e solenidades.
Fonte: Ana Luíza Martins e Heloísa Barbuy
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o/01/pag_0011.pdf&pagina=11&data=01/01/2003&caderno=Executivo%20I
IGREJA DAS CHAGAS DO SERÁFICO PAI SÃO FRANCISCO
LOCALIZAÇÃO: Largo de São Francisco, 173 / Centro
PROCESSO: 00041/71
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO. 16 de 19/04/82
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 23/04/1982, pg. 26
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 335, p. 166, p. 38, 6/5/1982
A Igreja das Chagas do Seráfico Pai São Francisco da Venerável Ordem Terceira de São
Francisco da Penitência foi inaugurada em 11/9/1787. Em 1676, frei João de São Francisco,
comissário dos terceiros, iniciou a construção da capela da Ordem Terceira, que durou
décadas, até ser ampliada e se tornar uma igreja independente. Na fase final das obras,
decidiu-se que a fachada seria um prolongamento da igreja conventual e que a antiga
capela, com planta octogonal, seria transformada em transepto. A técnica construtiva
utilizada é a taipa de pilão com embasamento de pedra. O seu interior encontra-se bem
conservado, com vários retábulos laterais em talhas de estilo rococó. A cúpula octogonal
ostenta pinturas do final do século XVIII e, em outras dependências, trabalhos do mesmo
período. Abriga, ainda, na Capela de Nossa Senhora da Conceição, o antigo retábulo
executado por Luiz Rodrigues Lisboa, entre os anos de 1736 e 1740.
Fonte Carlos Lemos
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820423&dataFormatada=23/04/1982&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=52&primeiraPagina=0001&Na
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IGREJA DE SANTO ANTÔNIO
LOCALIZAÇÃO: Praça do Patriarca, s/nº/ Centro
PROCESSO: 08576/69
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO de 09/04/70
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 10/04/1970, pg. 32
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 335, p. 8, p. 2, s.d.
As referências encontradas sobre a antiga ermida e a Igreja de Santo Antônio foram
transcritas, em sua maioria, de testamentos dos séculos 16 e 17. As informações tornaramse mais precisas, a partir de 1639, quando os franciscanos vieram para o sul do país e
instalaram-se na Igreja de Santo Antônio, incumbindo-se das tarefas da ermida, mesmo
após a construção do convento da ordem, no Largo de São Francisco, continuaram a zelar
por ela. No século XVIII, sob a responsabilidade da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário
dos Homens Brancos, a Igreja de Santo Antonio foi reconstruída e, em 1899, por
determinação da prefeitura municipal, a torre foi demolida e a fachada reconstruída, às
expensas da baronesa de Tatuí e da condessa Prates. São de grande beleza os retábulos dos
altares, em madeira talhada, reconstituídos em parte depois de atingidos por um incêndio na
década de 1980.
Fonte IHGSP
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IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS DA VENERÁVEL ORDEM DOS PADRES
MENORES
LOCALIZAÇÃO: Largo de São Francisco, 133 - Centro
PROCESSO: 00040/71
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 15 de 19/4/82
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 23/04/1982, pg. 26
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 167, p. 38, 6/5/1982
A Ordem de São Francisco iniciou suas atividades no Brasil no século XVI, operando, na Vila
de São Paulo, em pequenos grupos. Começaram a construir o convento depois de 1642, em
terreno doado pela Câmara de São Paulo, no atual Largo de São Francisco. A inauguração se
deu em 17/9/1647. A partir de meados do século XVIII, a igreja passou por uma grande
reforma que lhe conferiu as características externas atuais, em estilo barroco. Internamente,
houve alterações no corpo da igreja com a fusão de duas capelas e a pintura do teto. No final
do século XIX, um incêndio destruiu parte do convento e da capela-mor, reconstituídos em
seguida. Em 1828, os franciscanos, que já haviam vendido grande parte do seu patrimônio,
se desfizeram também do convento contíguo à igreja, demolido em 1932, para dar lugar à
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
Fonte Eneida Malerbi
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820423&dataFormatada=23/04/1982&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=52&primeiraPagina=0001&Na
me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_220307/002339/I05_04_01_04_02_009/1982/PODER%20EXECUTIVO/ABRIL/23/Scan_1471.pdf
IGREJA DE SÃO GONÇALO
LOCALIZAÇÃO: Praça Dr. João Mendes - Centro
PROCESSO: 25428/71
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO DE 20/9/71
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 24/09/1971, pg. 34
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 58, p. 3, 24/9/1971
Sabe-se que a Igreja de São Gonçalo foi construída pela Irmandade de Nossa Senhora de
Conceição e de São Gonçalo, no século XVIII, na Praça João Mendes, antigo Largo da Cadeia.
Inicialmente, de aspecto modesto, ela foi se alterando no decorrer dos anos com o auxílio do
governo e de particulares. As intervenções que modificaram a igreja aconteceram
principalmente durante a segunda metade do século XIX. Implantada nos alinhamentos do
lote de esquina, suas elevações são marcadas por linhas horizontais, definindo os dois
pavimentos. Os arremates do frontão e da torre única são em suaves linhas curvas. Sobre a
capela-mor foi introduzida uma cúpula com lanternim. A decoração do interior,
proporcionada por numerosas imagens, talhas, afrescos e retábulos, não forma um conjunto
uniforme. Os retábulos laterais, por exemplo, pertenceram ao Santuário de Nossa Senhora
Aparecida, como é o caso de outras peças originárias de outras igrejas.
Fonte Processo de Tombamento
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710924&dataFormatada=24/09/1971&Trinca=NULL&CadernoID=1/4/1/0&ultimaPagina=72&primeiraPagina=0001&Na
me=&caderno=Poder%20Executivo&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario1890-1990/Entrega_2006-1201/Remessa09/001036/I05_04_02_07_02_061/1971/PODER%20EXECUTIVO/SETEMBRO/24/Scan_2190.pdf
IGREJA NOSSA SENHORA DA BOA MORTE
LOCALIZAÇÃO: Rua do Carmo, 202 - Centro
PROCESSO: 18926/70
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO DE 26/3/74
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 27/3/1974, pg. 37
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 80, p. 8, 8/3/1974
A Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte se formou em 1728, tendo como principal
característica admitir pessoas de todas as classes sociais, sem distinção. Em 1802, adquiriu
de Joaquim de Sousa Ferreira um terreno na Rua do Carmo, onde construiu a igreja,
inaugurada no dia 14/8/1810. Localizada no outeiro da Tabatinguera, dominava toda a
entrada daqueles que vinham do Ipiranga em direção à cidade, tornando-se conhecida como
a "igreja das boas notícias", anunciadas ao repique dos sinos. Sediou várias irmandades,
entre elas, a dos sacerdotes agostinianos e o curado da Sé que para lá se transferiu durante
a edificação da nova catedral. De construção modesta, em taipa de pilão, a igreja possui, no
interior, capela-mor com tribunas e altar com imagem da Nossa Senhora da Boa Morte, além
das talhas em estilos rococó e neoclássico. Em 1980, foi restaurada pelo Condephaat.
Fonte Leonardo Arroyo e Paulo S. M. V. Correa
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740327&dataFormatada=27/03/1974&Trinca=NULL&CadernoID=1/4/1/0&ultimaPagina=56&primeiraPagina=0001&Na
me=&caderno=Poder%20Executivo&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario1890-1990/Entrega_2006-1201/Remessa09/001056/I05_04_02_07_02_081/1974/PODER%20EXECUTIVO/MAR%C3%87O/27/Scan_1740.pdf
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CAETANO DE CAMPOS
LOCALIZAÇÃO: Praça da República, 54 - Centro
PROCESSO: 00610/75
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO DE 02/06/76
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 04.06.1976, pg. 80
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 112, p. 16, 25/6/1979
Em 1890, o diretor da Escola Normal de São Paulo, Antonio Caetano de Campos, obteve
autorização do presidente da província, Prudente de Morais, para construção da sede do
curso normal. O projeto e orçamento ficaram a cargo do engenheiro Francisco de Paula
Souza e a planta definitiva e construção sob a responsabilidade do arquiteto Ramos de
Azevedo. Parte do terreno foi cedido pela prefeitura e o restante adquirido de Fortunato
Martins de Camargo e Joaquim Matheus, em 1885. A escola, obra representativa da
arquitetura do final do século XIX, em estilo eclético com predominância do neoclássico, foi
inaugurada em 1894 e, em 1935, acrescida de um terceiro pavimento. O tombamento do
edifício ocorreu a partir de reivindicação da população, contrária à sua demolição, na década
de 1970, anunciada pelo Metrô para a construção da Estação República. Desde 1978, abriga
a Secretaria de Estado da Educação.
Fonte Processo de Tombamento
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me=&caderno=Poder%20Executivo&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario1890-1990/Entrega_2006-1201/Remessa09/001077/I05_04_02_07_03_014/1976/PODER%20EXECUTIVO/JUNHO/04/Scan_0396.pdf
LARGO DA MEMÓRIA
LOCALIZAÇÃO: Rua Xavier de Toledo e Rua Quirino de Andrade - Centro
PROCESSO: 00044/71
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO DE Res. 02/04/75
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 03.04/.1975, pg. 40
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 96, p. 13, 04/04/1975
O antigo Largo do Piques, ponto de concentração dos tropeiros que chegavam à cidade
vindos de vários pontos do estado, era apenas um barranco quando Daniel Pedro Müller, em
1814, encarregado da abertura da Estrada do Piques, projetou um obelisco, construído em
colaboração com o pedreiro Vicente Gomes Pereira, o Mestre Vicentinho, para homenagear o
triunvirato que governava a cidade. Mais tarde, construíram também o Chafariz do Piques,
extinto em 1872, cujas obras coincidem com as de canalização para abastecer o Jardim e o
Convento da Luz. Washington Luís, em 1919, para as comemorações do Centenário da
Independência, contratou Victor Dubugras que projetou a reforma do Largo, em estilo
neocolonial, valorizando o obelisco, além de introduzir um chafariz, em frente ao muro de
arrimo. Os azulejos foram pintados por J. Wasth Rodrigues.
Fonte Paulo S. M. V. Corrêa
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me=&caderno=Poder%20Executivo&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario1890-1990/Entrega_2006-1201/Remessa09/001065/I05_04_02_07_03_002/1975/PODER%20EXECUTIVO/ABRIL/03/Scan_2234.pdf
MERCADO MUNICIPAL
LOCALIZAÇÃO: Rua da Cantareira, 306 e 396 - Centro
PROCESSO: 26.399/88
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO SC43 DE 02/09/04
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 14.09.2004, pg. 75
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 344, p.92, 30/09/2004
O escritório do arquiteto-engenheiro Francisco de Paula Ramos de Azevedo foi contratado
pelo prefeito José Pires do Rio para elaborar o projeto do mercado municipal, inaugurado em
25 de janeiro de 1933. Ocupando uma área de 12.600 m2, o edifício, construído no estilo
neoclássico, possui excelente solução de iluminação natural favorecida pelos lanternins
introduzidos na estrutura metálica da cobertura; coleção de vitrais, de autoria de Conrado
Sorgenicht Filho, com temas evocativos da pecuária e agricultura paulista. Atualmente, o
Mercado Municipal Paulistano, assim denominado pelo Decreto nº 35.275 de 06/07/95, e
conhecido como Mercadão, constitui-se em importante centro de abastecimento e de lazer.
Em 2004, foi concluída a primeira fase da restauração, que incluiu a construção de um
mezanino para abrigar restaurantes de cozinhas variadas e uma área de 1.600 m2 no
subsolo para sanitários, fraldário, vestiários e refeitório para os funcionários do mercado.
Fonte (1) e Site da Prefeitura Municipal
Foto Marco Antonio Lança
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PALÁCIO DA JUSTIÇA
LOCALIZAÇÃO: Praça da Sé, 270 - Centro
PROCESSO: 21903/81
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 50 DE 29/12/81
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 05.01.1982, pg. 14
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 159, p. 35, s.d.
Domiziano Rossi, colaborador de Ramos de Azevedo, ao projetar o Palácio da Justiça baseouse no Palácio da Justiça de Calderini, em Roma. A pedra fundamental do edifício foi lançada
em 24/1/1920 e somente treze anos depois a obra foi concluída. Com grande suntuosidade,
em estrutura de concreto armado e alvenaria de tijolos, o edifício, de cinco pavimentos,
apresenta acabamentos luxuosos e aspectos pouco funcionais, observados nas espaços das
salas. Possui uma profusão de elementos decorativos, tanto interna quanto externamente.
No interior, destacam-se os painéis pintados, murais e vitrais que aparecem em
praticamente todo o edifício. Há em grande quantidade revestimentos em mármore de
Carrara, mármore amarelo português, granito rosa e película de ouro. O edifício mantém-se
íntegro e apenas o andar térreo sofreu algumas alterações.
Fonte Manoel Ubaldino Azevedo
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me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_2006.09.28/000687/I05_04_01_04_02_007/1982/PODER%20EXECUTIVO/JANEIRO/05/Scan_0026.pdf
PALÁCIO DAS INDÚSTRIAS
LOCALIZAÇÃO: Parque Dom Pedro II - Centro
PROCESSO: 20867/79
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 29 DE 07/05/82
02/09/04
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 13.05.1982, pg. 26
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 191, p. 45, 24/6/1982
Projetado por Domiziano Rossi com a colaboração dos arquitetos Ramos de Azevedo e
Ricardo Severo, o edifício, destinado a abrigar exposições agrícolas, industriais e comerciais,
foi construído, em estilo eclético, por iniciativa da Secretaria de Agricultura, Comércio e
Obras Públicas do Estado. Suas instalações, distribuídas em um pavilhão central com vários
pavimentos, torres, alas e jardins interligados por galerias, abrigariam museus, salas para
exposições, conferências e festas e, ainda, laboratórios e setor administrativo. A construção
se iniciou em 1911 e foi concluída em 1924, tornando-se, com o tempo, sede de serviços
públicos administrativos. Em 1947, foi cedido à Assembléia Constituinte do Estado e, mais
tarde, à Assembléia Legislativa, período em que os pavilhões foram descaracterizados,
através de reformas. Na década de 70 foi sede da Secretaria de Segurança Pública.
Restaurado com projeto da arquiteta Lina Bo Bardi é, desde 1992, sede da Prefeitura
Municipal de São Paulo.
Fonte Eneida Malerbi
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820513&dataFormatada=13/05/1982&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=76&primeiraPagina=0001&Na
me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_220307/002340/I05_04_01_04_02_010/1982/PODER%20EXECUTIVO/MAIO/13/Scan_1018.pdf
QUARTEL DO SEGUNDO BATALHÃO DE GUARDAS
LOCALIZAÇÃO: Parque Dom Pedro II - Centro
PROCESSO: 21740/81
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 33 DE 28/8/81
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 01.09.1981, pg. 09
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 153, p. 27, 22/12/1981
Inicialmente, o prédio foi sede da Chácara do Fonseca para depois funcionar como Seminário
de Educandas. Em 1862, abrigou o Hospício dos Alienados, que aí permaneceu até 1903 e,
três anos depois, foi utilizado pelo quartel, ocasião em que sofreu modificações e adaptação
ao novo uso.
De autoria desconhecida, o edifício de dois pavimentos, construído em taipa de pilão e
alvenaria de tijolos, apresenta uma série de alterações. O corpo principal da edificação, o
mais antigo, de 1842, permanece com elementos originais como forros, assoalhos, molduras
de vãos, portas com as respectivas bandeiras de vidros coloridos e vergas retas ou em arcos
pleno, influência do neoclassicismo. Posteriormente, foram construídas as alas laterais que
datam das últimas décadas do século XIX e, já neste século, a última grande obra que
interligou as duas alas laterais do edifício. Internamente, há uma varanda que percorre todo
o pátio.
Fonte Heloísa Barbosa da Silva
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e=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_220307/002551/I05_04_01_04_01_049/1981/PODER%20EXECUTIVO/SETEMBRO/01/Scan_1362.pdf
RESIDÊNCIA DE ELIAS PACHECO CHAVES
LOCALIZAÇÃO: Rua São Bento, 189 a 197 - Centro
PROCESSO: 20023/76
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 19 DE 13/09/83
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 14.09.1983, pg. 13
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 211, p. 58, 17/10/1983
Este sobrado foi construído em 1881 para abrigar a família de Elias Pacheco Chaves, rico
fazendeiro de café que, em 1899, mudou-se para o Palácio dos Campos Elíseos e
transformou a sua antiga residência em sede da empresa Prado Chaves & Cia. Ltda.
Posteriormente, ao ser adquirida pela família Portella, foi sublocada a vários inquilinos. O
edifício, um dos primeiros a utilizar alvenaria de tijolos, em estilo eclético, possui três
pavimentos. O rico acabamento em seu interior ainda conserva os materiais originais, como
a belíssima escada em madeira torneada e os pisos em taco, formando desenhos variados.
Em 1885, o arquiteto italiano Cláudio Rossi refez o projeto de sua fachada, adotando o estilo
neoclássico.
Fonte Sílvia Ferreira Santos Wolff
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RESIDÊNCIA DE MARIETA TEIXEIRA DE CARVALHO
LOCALIZAÇÃO: Rua Florêncio de Abreu, 111 - Centro
PROCESSO: 00535/75
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 43 DE 03/11/80
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 11.11.1980, pg. 84
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 141, p. 26, 29/5/1981
O edifício, construído para ser moradia do coronel Teixeira de Carvalho, próspero
comerciante, constitui um importante exemplar de residência urbana da classe alta
paulistana, da segunda metade do século XIX. Implantado no alinhamento frontal do lote, o
acesso principal ao sobrado se faz lateralmente, no recuo ajardinado, através de um corpo
aposto à edificação. Construído com os recursos da técnica vigente no período, em alvenaria
de tijolos por um mestre-de-obra italiano, por volta de 1885, possui dois pavimentos, além
do porão. Até 1977, a casa e o acervo permaneceram íntegros. Neste ano, os herdeiros de
Marieta, filha do coronel Teixeira de Carvalho, leiloaram cerca de trezentas peças, entre as
quais, o mobiliário do Primeiro Império e alguns objetos do século XVIII.
Fonte Carlos Lemos
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SOLAR DA MARQUESA DE SANTOS
LOCALIZAÇÃO: Rua Roberto Simonsen, 136 - Centro
PROCESSO: 07852/69
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO DE 14/06/71
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 15.06/1971, pg. 35
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 345, p. 57, p. 3, 24/6/1971
Construído na segunda metade do século XVIII, em taipa de pilão, o solar foi adquirido da
herdeira do brigadeiro Joaquim José Pinto de Morais Leme pela marquesa de Santos, em
1834, após o rompimento de ruas relações com D. Pedro I. Em 1880, a Mitra adquiriu-o e
transformou-o em sede do Palácio Episcopal. Em 17/11/1909, suas dependências passaram
a pertencer à "The San Paulo Gas Company" até ser desapropriado pela Prefeitura Municipal.
Sua estrutura interna foi alterada com a demolição de algumas paredes em reformas
sucessivas, entre 1890 e 1909 e recebeu acréscimos externos, nas décadas de 30 e 40. A
fachada é em estilo neoclássico, provavelmente posterior a 1860, dividida em três partes
desiguais por duas pilastras. As envazaduras do térreo são simplificadas em relação às do
superior que são encimadas por frontões triangulares e em arco.
Foi restaurada na década de 1960 e, em 1992, pela Prefeitura Municipal de São Paulo.
Fonte Processo de Tombamento
Foto Arquivo Condephaat
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710615&dataFormatada=15/06/1971&Trinca=NULL&CadernoID=1/4/1/0&ultimaPagina=56&primeiraPagina=0001&Na
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TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
LOCALIZAÇÃO: Praça Ramos de Azevedo, s/n - Centro
PROCESSO: 21752/81
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 49 DE 23/12/81
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 05.01.1982, pg. 14
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 158, p. 34, 28/1/1982
O Teatro Municipal foi construído em terreno desapropriado pelo estado e cedido à
prefeitura, através da Lei 627 de 7/2/1902. Projetado por Domiziano Rossi e Cláudio Rossi e
construído pelo escritório de Ramos de Azevedo, as obras do teatro iniciaram-se no dia
26/6/1903 e foi inaugurado em 12/9/1911. Desde então, foi palco para ilustres artistas,
além de sediar a realização da Semana de Arte Moderna, de 1922. O teatro é exemplar típico
da arquitetura oficial do início do século, de linguagem eclética com forte influência
neoclássica. Foi edificado com técnica avançada para a época, em alvenaria de tijolos,
estrutura de concreto armado e vigamento em ferro sustentando a cúpula e cobertura. O seu
interior é ricamente adornado com pinturas em ouro, grande lustre de cristal sobre a platéia,
majestosas escadarias, além de uma infinidade de detalhes em relevo. A última restauração,
realizada pelo Departamento do Patrimônio Histórico Municipal - DPH entre 1987 e 1992,
ressaltou-lhe o estilo original.
Fonte Condephaat/Folheto 1981
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820105&dataFormatada=05/01/1982&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=28&primeiraPagina=0001&Na
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TÚMULO DE JÚLIO FRANK
LOCALIZAÇÃO: Largo de São Francisco, s/n - Centro
PROCESSO: 20320/77
TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO DE 17/4/78
PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 18.04.1978, pg. 55
LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 118, p. 18, 28/6/1979
O túmulo de Júlio Frank, em estilo neoclássico, encontra-se no pátio interno da Faculdade de
Direito, do Largo de São Francisco. Júlio Frank nasceu na Saxônia em 1809 e se transferiu
para o Brasil no final do Primeiro Reinado. Foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro, professor da Faculdade de Direito e grande incentivador dos movimentos de cunho
liberal. Fundou a sociedade secreta Burschenschaft, conhecida como "Bucha", por volta de
1834, marcada por forte influência liberal, abolicionista e republicana. Naturalizado
brasileiro, o protestante Júlio Frank, que morreu vitimado por forte pneumonia em 1841, não
pôde ser enterrado nos cemitérios existentes na cidade que pertenciam à igreja católica.
Este fato sensibilizou os amigos e alunos que conseguiram sepultá-lo em um dos pátios da
faculdade e ainda custearam a execução do seu túmulo.
Fonte Julita Scarano
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780418&dataFormatada=18/04/1978&Trinca=NULL&CadernoID=1/4/1/0&ultimaPagina=96&primeiraPagina=0001&Na
me=&caderno=Poder%20Executivo&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_220307/002510/I05_04_02_07_03_034/1978/PODER%20EXECUTIVO/ABRIL/18/Scan_0064.pdf
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