GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA CONDEPHAAT CONSELHO DE DEFESA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO, ARTÍSTICO E TURÍSTICO SÃO PAULO/ CENTRO PARQUE DA ACLIMAÇÃO E ÁREAS VERDES ADJACENTES LOCALIZAÇÃO: Rua Muniz de Souza, 1119/ Aclimação PROCESSO: 24832/86 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 42 de 02/10/86 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 07.10.1986, pg. 11 e 12 LIVRO DO TOMBO ARQUEOLÓGICO, ETNOGRÁFICO E PAISAGÍSTICO: Inscrição nº 19, p. 305, 13/10/1986 O Parque da Aclimação foi implantado por Carlos José Botelho, filho do Conde de Pinhal, no final do século XIX. No local, construiu uma fazenda fornecedora de leite para as famílias paulistanas, com gado importado da Holanda, aclimatado em área com plantação de eucaliptos. Tornou-se centro de interesse de pecuaristas do Estado de São Paulo e sediou a 1a Exposição Estadual de Gado Aclimatado. Nos anos 30, os Botelho iniciaram o parcelamento das terras adjacentes ao parque e, em 1939, a Prefeitura Municipal de São Paulo adquiriu a propriedade. Além de contar com bosques de eucaliptos, o parque possui 35 espécies de arbustivas e arbóreas, entre as quais jequitibás, jacarandás, cedros, copaíbas, paus-ferro, paus-brasil, araribás, ipês, quaresmeiras, guapuruvus, paineiras, importantes para abrigar a fauna existente e conter os processos erosivos dos solos. Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=11&SubDiretorio=&Data=19 861007&dataFormatada=07/10/1986&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=56&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_2006.09.28/000536/I05_04_01_04_02_072/1986/PODER%20EXECUTIVO/OUTUBRO/07/Scan_0804.p df CAPELA DE SANTA LUZIA LOCALIZAÇÃO: Rua Tabatinguera, 104/ Centro PROCESSO: 26007/88 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 30 DE 12/7/95 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 13.07.1995, pg. 24 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 316, p.80, 08/08/1995 A Capela de Santa Luzia teve a sua construção iniciada no final do século passado e concluída em 1901, por iniciativa de Anna Maria de Almeida Lorena Machado, na chácara de sua propriedade. Após a sua morte, em 1903, os herdeiros doaram a capela à Cúria Metropolitana que tem sucessivamente transferido a responsabilidade sobre o imóvel a várias ordens religiosas. O projeto é de autoria de Domingos Delpiano e a pintura que orna o seu interior, de grande beleza plástica, de Oreste Sercelli. Na sua arquitetura distinguem-se elementos característicos do estilo gótico, como os arcos ogivais, a centralidade e a verticalidade de sua elevação principal, estas últimas enfatizadas pela torre em seu eixo de simetria. Fonte Processo de Tombamento Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/Popup/Pop_DO_Busca1991Resultado.aspx?Trinca=139&CadernoID=ex 1&Data=19950713&Name=139697D0017.PDF&SubDiretorio=0 EDIFÍCIO ALEXANDER MACKENZIE LOCALIZAÇÃO: Rua Xavier de Toledo, 23/ Centro PROCESSO: 22803/83 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 27 DE 06/10/84 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 10. 10.1984, pg. 11 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 234, p.64, 20/01/1987 A empresa The São Paulo Tramway Light and Power instalou-se, no ano de 1899, em um prédio da Rua São Bento. O crescimento progressivo e a necessidade de espaços mais amplos levaram a empresa a adquirir o Teatro São José que, posteriormente, foi demolido para dar lugar a um novo prédio, capaz de acomodar todos os setores e funcionários. O projeto, de autoria dos norte-americanos Preston e Curtis, seguindo os preceitos do ecletismo, foi executado pelo escritório de Severo, Villares & Cia. Ltda. Concluído em 1929 e ampliado em 1941, com onze pavimentos, um porão e um andar intermediário, ocupa uma área de 29.729 m². Implantado em uma área privilegiada, sua arquitetura valoriza o Vale do Anhangabaú, juntamente com edifícios do porte do Teatro Municipal e do edifício em que funcionavam os escritórios da família Matarazzo. Fonte Eletropaulo Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=11&SubDiretorio=&Data=19 841010&dataFormatada=10/10/1984&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=56&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_2007-0622/OCRFaltante/002656/i05_04_01_04_02_041/1984/PODER%20EXECUTIVO/outubro/10/Scan_1722.pdf EDIFÍCIO DA ASSOCIAÇÃO AUXILIADORA DAS CLASSES LABORIOSAS LOCALIZAÇÃO: Rua Roberto Simonsen, 22/ Centro PROCESSO: 27943/90 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO SC45 DE 17/10/95 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 19.10.1995, pg. 15 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 317, p.80, 30/01/1996 A atual Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas nasceu por iniciativa de uma parcela de trabalhadores da construção civil: carpinteiros e pedreiros. Fundada em 31 de maio de 1891, tinha por finalidade criar cooperativas para desenvolver a construção civil e regular as questões de trabalho entre operários e patrões. A Associação montou também estrutura de atendimento médico. Em 1909, a Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas concluiu a construção da sua sede, que também foi utilizada pelos trabalhadores da cidade de São Paulo, na realização de assembléias, encontros, peças de teatro e outras atividades. Atualmente nela funciona um convênio médico de mesmo nome. O edifício, concebido originalmente dentro dos padrões do ecletismo, sofreu inúmeras intervenções, destacandose a realizada em 1933, quando a fachada foi redesenhada em estilo art déco. Do edifício original foram mantidos integralmente a sala Lourenço Gomes e o salão Celso Garcia. Fonte Rosana Pierre Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/Popup/Pop_DO_Busca1991Resultado.aspx?Trinca=139&CadernoID=ex 1&Data=19951019&Name=13969AJ000E.PDF&SubDiretorio=0 EDIFÍCIO DO ANTIGO BANCO DE SÃO PAULO LOCALIZAÇÃO: Praça Antônio Prado, 9/ Centro PROCESSO: 41967/01 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO SC44 DE 05/06/03 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 07.06.2003, pg 39 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 340, p.88, 19/08/2003 O edifício do antigo Banco de São Paulo, atualmente sediando a Secretaria de Estado da Juventude, Esportes e Lazer, constitui-se em exemplar dos mais representativos da linguagem art déco na arquitetura paulistana da década de 1930. Projetado em 1935 pelo arquiteto Álvaro de Arruda Botelho e concluído em 1938, o edifício possui dois blocos distintos e interligados, sendo o voltado para a praça Antonio Prado, de 18 pavimentos, o mais requintado, se destacando não só pelo emprego de materiais nobres, mas pelo refinamento artístico dos seus elementos decorativos como pisos, vitrais e luminárias. Em 1973 foi adquirido pelo Banco do Estado de São Paulo – Banespa e, posteriormente, ocupado pela Secretaria de Esportes e Turismo. Fonte Vitor Campos Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaDO2001Documento_11_4.aspx?link=/2003/executivo%20secao%20i/junho/ 07/pag_0039.pdf&pagina=39&data=07/06/2003&caderno=Executivo%20I EDIFÍCIO DO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL LOCALIZAÇÃO: Rua Álvares Penteado, 112/ Centro PROCESSO: 24084/85 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO SC40 DE 02/09/04 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 14.09.2004, pg. 75 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 345, p.92, 19/01/2005 Em 1923, o Banco do Brasil adquiriu o imóvel situado na rua Álvares Penteado, esquina com a rua da Quitanda, e contratou engenheiro-arquiteto Hippolyto Gustavo Pujol Júnior para elaborar o projeto de reforma de seu primeiro prédio próprio na capital paulista. O edifício, localizado em área dominada pelas instituições financeiras e inaugurado em 1927, apresenta uma composição de cinco pavimentos mais o subsolo e mezanino, sendo grande parte dos equipamentos e revestimentos originais executados com materiais importados. Em 1996, o banco transferiu as suas instalações para a agência da Libero Badaró e poucos anos depois iniciou a restauração do imóvel para sediar o Centro Cultural Banco do Brasil, inaugurado em 21 de abril de 2001. As suas instalações foram adaptadas para receber salas de exposições, cinema, teatro, auditório, salas de vídeo, restaurante, bombonière e café. Fonte Daisy de Camargo/Site do Banco do Brasil Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaDO2001Documento_11_4.aspx?link=/2004/executivo%20secao%20i/setem bro/14/Pag_0075.pdf&pagina=75&data=14/09/2004&caderno=Executivo%20I EDIFÍCIO ESTHER LOCALIZAÇÃO: Praça da República, 64 a 80/ Centro PROCESSO: 243262/85 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO. SC 25 DE 24/8/90 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 25/08/1990, pg. 24 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 294, p.74, 19/09/1990 Em 1934, o projeto de Adhemar Marinho e Álvaro Vital Brasil venceu o concurso para a construção do Edifício Esther. Construído por Mário Novedlin em estrutura de concreto armado e alvenaria de tijolos, a obra foi concluída em 1938. De propriedade do usineiro de açúcar Paulo Nogueira, trata-se do primeiro prédio de grande porte em São Paulo, de princípios funcionalistas, com estrutura independente e lajes contínuas dando flexibilidade à planta. Seu programa previa: estacionamento e restaurante no subsolo, lojas comerciais e acessos no térreo, comercial e serviços do 1o ao 3o pavimentos e uso habitacional do 4o ao 11o pavimentos. A circulação, devido ao uso intenso, foi resolvida através de cinco elevadores e três colunas de escadas. Fonte Rosana Pierre Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=24&SubDiretorio=&Data=19 900825&dataFormatada=25/08/1990&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=64&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_2006.09.28/000390/I05_04_01_04_03_048/1990/PODER%20EXECUTIVO/AGOSTO/25/Scan_1340.pdf EDIFÍCIO SALDANHA MARINHO LOCALIZAÇÃO: Rua Líbero Badaró, 39/ Centro PROCESSO: 23304/85 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO. SC 39 de 08/09/86 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 09/09/1986, pg. 15 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 256, p. 68, 23/1/1987 Projetado por Elisiário da Cunha Bahiana e concluído pelo arquiteto Dácio A. de Morais, na década de 1930, o edifício Saldanha Marinho, um dos primeiros exemplares em estilo art déco na cidade, abrigou inicialmente a sede do Automóvel Club de São Paulo, sendo posteriormente adquirido pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro que concluiu as obras, então paralisadas. A mudança de uso implicou na alteração do projeto original. O edifício foi projetado em forma triangular, seguindo o desenho da quadra, com os cantos arredondados. O seu coroamento é marcado por aberturas e recuos devido a um grande terraço que envolve a edificação eo interior caracterizado por grandes pés direitos e amplas esquadrias de ferro e vidro. Os pisos da escada e do hall de acesso aos elevadores são em mármore, formando desenhos geométricos. Fonte Sheila Schwarzman Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=15&SubDiretorio=&Data=19 860909&dataFormatada=09/09/1986&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=72&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_2006.09.28/000534/I05_04_01_04_02_070/1986/PODER%20EXECUTIVO/SETEMBRO/09/Scan_1932. pdf FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E TRIBUNA LIVRE LOCALIZAÇÃO: Largo de São Francisco/ Centro PROCESSO: 21369/80 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO. SC 185 de 12/12/02 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 01/01/2003, pg. 11 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 335, p. 86, 12/2/2003 Em 1827, a Academia de Direito de São Paulo se instalou no antigo convento franciscano, situado no atual Largo São Francisco, palco de agitações políticas, efervescências, manifestações culturais e artísticas. A nova construção da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo foi idealizada no início da década de 1930 e concretizada por Alcântara Machado, jurista e diretor da faculdade, que contratou o engenheiro-arquiteto Ricardo Severo para elaborar o projeto. Em função do descontentamento e protestos contra a demolição do convento, uma nova planta foi idealizada introduzindo-se o tradicional Pátio das Arcadas. Exemplar de inspiração colonial é ricamente ornamentado com vitrais de autoria de Conrado Sorgenicht e belos lustres. Possui amplas salas destinadas às aulas, biblioteca e leitura, além das mais nobres para eventos e solenidades. Fonte: Ana Luíza Martins e Heloísa Barbuy Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaDO2001Documento_11_4.aspx?link=/2003/executivo%20secao%20i/janeir o/01/pag_0011.pdf&pagina=11&data=01/01/2003&caderno=Executivo%20I IGREJA DAS CHAGAS DO SERÁFICO PAI SÃO FRANCISCO LOCALIZAÇÃO: Largo de São Francisco, 173 / Centro PROCESSO: 00041/71 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO. 16 de 19/04/82 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 23/04/1982, pg. 26 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 335, p. 166, p. 38, 6/5/1982 A Igreja das Chagas do Seráfico Pai São Francisco da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência foi inaugurada em 11/9/1787. Em 1676, frei João de São Francisco, comissário dos terceiros, iniciou a construção da capela da Ordem Terceira, que durou décadas, até ser ampliada e se tornar uma igreja independente. Na fase final das obras, decidiu-se que a fachada seria um prolongamento da igreja conventual e que a antiga capela, com planta octogonal, seria transformada em transepto. A técnica construtiva utilizada é a taipa de pilão com embasamento de pedra. O seu interior encontra-se bem conservado, com vários retábulos laterais em talhas de estilo rococó. A cúpula octogonal ostenta pinturas do final do século XVIII e, em outras dependências, trabalhos do mesmo período. Abriga, ainda, na Capela de Nossa Senhora da Conceição, o antigo retábulo executado por Luiz Rodrigues Lisboa, entre os anos de 1736 e 1740. Fonte Carlos Lemos Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=26&SubDiretorio=&Data=19 820423&dataFormatada=23/04/1982&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=52&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_220307/002339/I05_04_01_04_02_009/1982/PODER%20EXECUTIVO/ABRIL/23/Scan_1471.pdf IGREJA DE SANTO ANTÔNIO LOCALIZAÇÃO: Praça do Patriarca, s/nº/ Centro PROCESSO: 08576/69 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO de 09/04/70 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 10/04/1970, pg. 32 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 335, p. 8, p. 2, s.d. As referências encontradas sobre a antiga ermida e a Igreja de Santo Antônio foram transcritas, em sua maioria, de testamentos dos séculos 16 e 17. As informações tornaramse mais precisas, a partir de 1639, quando os franciscanos vieram para o sul do país e instalaram-se na Igreja de Santo Antônio, incumbindo-se das tarefas da ermida, mesmo após a construção do convento da ordem, no Largo de São Francisco, continuaram a zelar por ela. No século XVIII, sob a responsabilidade da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Brancos, a Igreja de Santo Antonio foi reconstruída e, em 1899, por determinação da prefeitura municipal, a torre foi demolida e a fachada reconstruída, às expensas da baronesa de Tatuí e da condessa Prates. São de grande beleza os retábulos dos altares, em madeira talhada, reconstituídos em parte depois de atingidos por um incêndio na década de 1980. Fonte IHGSP Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=32&SubDiretorio=&Data=19 700410&dataFormatada=10/04/1970&Trinca=NULL&CadernoID=1/4/1/0&ultimaPagina=48&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/EntregaNov/002061/I05_04_02_07_02_051/1970/PODER%20EXECUTIVO/ABRIL/10/Scan_1143.pdf IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS DA VENERÁVEL ORDEM DOS PADRES MENORES LOCALIZAÇÃO: Largo de São Francisco, 133 - Centro PROCESSO: 00040/71 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 15 de 19/4/82 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 23/04/1982, pg. 26 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 167, p. 38, 6/5/1982 A Ordem de São Francisco iniciou suas atividades no Brasil no século XVI, operando, na Vila de São Paulo, em pequenos grupos. Começaram a construir o convento depois de 1642, em terreno doado pela Câmara de São Paulo, no atual Largo de São Francisco. A inauguração se deu em 17/9/1647. A partir de meados do século XVIII, a igreja passou por uma grande reforma que lhe conferiu as características externas atuais, em estilo barroco. Internamente, houve alterações no corpo da igreja com a fusão de duas capelas e a pintura do teto. No final do século XIX, um incêndio destruiu parte do convento e da capela-mor, reconstituídos em seguida. Em 1828, os franciscanos, que já haviam vendido grande parte do seu patrimônio, se desfizeram também do convento contíguo à igreja, demolido em 1932, para dar lugar à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Fonte Eneida Malerbi Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=26&SubDiretorio=&Data=19 820423&dataFormatada=23/04/1982&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=52&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_220307/002339/I05_04_01_04_02_009/1982/PODER%20EXECUTIVO/ABRIL/23/Scan_1471.pdf IGREJA DE SÃO GONÇALO LOCALIZAÇÃO: Praça Dr. João Mendes - Centro PROCESSO: 25428/71 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO DE 20/9/71 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 24/09/1971, pg. 34 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 58, p. 3, 24/9/1971 Sabe-se que a Igreja de São Gonçalo foi construída pela Irmandade de Nossa Senhora de Conceição e de São Gonçalo, no século XVIII, na Praça João Mendes, antigo Largo da Cadeia. Inicialmente, de aspecto modesto, ela foi se alterando no decorrer dos anos com o auxílio do governo e de particulares. As intervenções que modificaram a igreja aconteceram principalmente durante a segunda metade do século XIX. Implantada nos alinhamentos do lote de esquina, suas elevações são marcadas por linhas horizontais, definindo os dois pavimentos. Os arremates do frontão e da torre única são em suaves linhas curvas. Sobre a capela-mor foi introduzida uma cúpula com lanternim. A decoração do interior, proporcionada por numerosas imagens, talhas, afrescos e retábulos, não forma um conjunto uniforme. Os retábulos laterais, por exemplo, pertenceram ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, como é o caso de outras peças originárias de outras igrejas. Fonte Processo de Tombamento Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=34&SubDiretorio=&Data=19 710924&dataFormatada=24/09/1971&Trinca=NULL&CadernoID=1/4/1/0&ultimaPagina=72&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario1890-1990/Entrega_2006-1201/Remessa09/001036/I05_04_02_07_02_061/1971/PODER%20EXECUTIVO/SETEMBRO/24/Scan_2190.pdf IGREJA NOSSA SENHORA DA BOA MORTE LOCALIZAÇÃO: Rua do Carmo, 202 - Centro PROCESSO: 18926/70 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO DE 26/3/74 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 27/3/1974, pg. 37 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 80, p. 8, 8/3/1974 A Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte se formou em 1728, tendo como principal característica admitir pessoas de todas as classes sociais, sem distinção. Em 1802, adquiriu de Joaquim de Sousa Ferreira um terreno na Rua do Carmo, onde construiu a igreja, inaugurada no dia 14/8/1810. Localizada no outeiro da Tabatinguera, dominava toda a entrada daqueles que vinham do Ipiranga em direção à cidade, tornando-se conhecida como a "igreja das boas notícias", anunciadas ao repique dos sinos. Sediou várias irmandades, entre elas, a dos sacerdotes agostinianos e o curado da Sé que para lá se transferiu durante a edificação da nova catedral. De construção modesta, em taipa de pilão, a igreja possui, no interior, capela-mor com tribunas e altar com imagem da Nossa Senhora da Boa Morte, além das talhas em estilos rococó e neoclássico. Em 1980, foi restaurada pelo Condephaat. Fonte Leonardo Arroyo e Paulo S. M. V. Correa Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=37&SubDiretorio=&Data=19 740327&dataFormatada=27/03/1974&Trinca=NULL&CadernoID=1/4/1/0&ultimaPagina=56&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario1890-1990/Entrega_2006-1201/Remessa09/001056/I05_04_02_07_02_081/1974/PODER%20EXECUTIVO/MAR%C3%87O/27/Scan_1740.pdf INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CAETANO DE CAMPOS LOCALIZAÇÃO: Praça da República, 54 - Centro PROCESSO: 00610/75 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO DE 02/06/76 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 04.06.1976, pg. 80 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 112, p. 16, 25/6/1979 Em 1890, o diretor da Escola Normal de São Paulo, Antonio Caetano de Campos, obteve autorização do presidente da província, Prudente de Morais, para construção da sede do curso normal. O projeto e orçamento ficaram a cargo do engenheiro Francisco de Paula Souza e a planta definitiva e construção sob a responsabilidade do arquiteto Ramos de Azevedo. Parte do terreno foi cedido pela prefeitura e o restante adquirido de Fortunato Martins de Camargo e Joaquim Matheus, em 1885. A escola, obra representativa da arquitetura do final do século XIX, em estilo eclético com predominância do neoclássico, foi inaugurada em 1894 e, em 1935, acrescida de um terceiro pavimento. O tombamento do edifício ocorreu a partir de reivindicação da população, contrária à sua demolição, na década de 1970, anunciada pelo Metrô para a construção da Estação República. Desde 1978, abriga a Secretaria de Estado da Educação. Fonte Processo de Tombamento Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=80&SubDiretorio=&Data=19 760604&dataFormatada=04/06/1976&Trinca=NULL&CadernoID=1/4/1/0&ultimaPagina=112&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario1890-1990/Entrega_2006-1201/Remessa09/001077/I05_04_02_07_03_014/1976/PODER%20EXECUTIVO/JUNHO/04/Scan_0396.pdf LARGO DA MEMÓRIA LOCALIZAÇÃO: Rua Xavier de Toledo e Rua Quirino de Andrade - Centro PROCESSO: 00044/71 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO DE Res. 02/04/75 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 03.04/.1975, pg. 40 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 96, p. 13, 04/04/1975 O antigo Largo do Piques, ponto de concentração dos tropeiros que chegavam à cidade vindos de vários pontos do estado, era apenas um barranco quando Daniel Pedro Müller, em 1814, encarregado da abertura da Estrada do Piques, projetou um obelisco, construído em colaboração com o pedreiro Vicente Gomes Pereira, o Mestre Vicentinho, para homenagear o triunvirato que governava a cidade. Mais tarde, construíram também o Chafariz do Piques, extinto em 1872, cujas obras coincidem com as de canalização para abastecer o Jardim e o Convento da Luz. Washington Luís, em 1919, para as comemorações do Centenário da Independência, contratou Victor Dubugras que projetou a reforma do Largo, em estilo neocolonial, valorizando o obelisco, além de introduzir um chafariz, em frente ao muro de arrimo. Os azulejos foram pintados por J. Wasth Rodrigues. Fonte Paulo S. M. V. Corrêa Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=40&SubDiretorio=&Data=19 750403&dataFormatada=03/04/1975&Trinca=NULL&CadernoID=1/4/1/0&ultimaPagina=64&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario1890-1990/Entrega_2006-1201/Remessa09/001065/I05_04_02_07_03_002/1975/PODER%20EXECUTIVO/ABRIL/03/Scan_2234.pdf MERCADO MUNICIPAL LOCALIZAÇÃO: Rua da Cantareira, 306 e 396 - Centro PROCESSO: 26.399/88 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO SC43 DE 02/09/04 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 14.09.2004, pg. 75 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 344, p.92, 30/09/2004 O escritório do arquiteto-engenheiro Francisco de Paula Ramos de Azevedo foi contratado pelo prefeito José Pires do Rio para elaborar o projeto do mercado municipal, inaugurado em 25 de janeiro de 1933. Ocupando uma área de 12.600 m2, o edifício, construído no estilo neoclássico, possui excelente solução de iluminação natural favorecida pelos lanternins introduzidos na estrutura metálica da cobertura; coleção de vitrais, de autoria de Conrado Sorgenicht Filho, com temas evocativos da pecuária e agricultura paulista. Atualmente, o Mercado Municipal Paulistano, assim denominado pelo Decreto nº 35.275 de 06/07/95, e conhecido como Mercadão, constitui-se em importante centro de abastecimento e de lazer. Em 2004, foi concluída a primeira fase da restauração, que incluiu a construção de um mezanino para abrigar restaurantes de cozinhas variadas e uma área de 1.600 m2 no subsolo para sanitários, fraldário, vestiários e refeitório para os funcionários do mercado. Fonte (1) e Site da Prefeitura Municipal Foto Marco Antonio Lança Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaDO2001Documento_11_4.aspx?link=/2004/executivo%20secao% 20i/setembro/14/Pag_0075.pdf&pagina=75&data=14/09/2004&caderno=Executivo%20I PALÁCIO DA JUSTIÇA LOCALIZAÇÃO: Praça da Sé, 270 - Centro PROCESSO: 21903/81 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 50 DE 29/12/81 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 05.01.1982, pg. 14 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 159, p. 35, s.d. Domiziano Rossi, colaborador de Ramos de Azevedo, ao projetar o Palácio da Justiça baseouse no Palácio da Justiça de Calderini, em Roma. A pedra fundamental do edifício foi lançada em 24/1/1920 e somente treze anos depois a obra foi concluída. Com grande suntuosidade, em estrutura de concreto armado e alvenaria de tijolos, o edifício, de cinco pavimentos, apresenta acabamentos luxuosos e aspectos pouco funcionais, observados nas espaços das salas. Possui uma profusão de elementos decorativos, tanto interna quanto externamente. No interior, destacam-se os painéis pintados, murais e vitrais que aparecem em praticamente todo o edifício. Há em grande quantidade revestimentos em mármore de Carrara, mármore amarelo português, granito rosa e película de ouro. O edifício mantém-se íntegro e apenas o andar térreo sofreu algumas alterações. Fonte Manoel Ubaldino Azevedo Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=14&SubDiretorio=&Data=19 820105&dataFormatada=05/01/1982&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=28&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_2006.09.28/000687/I05_04_01_04_02_007/1982/PODER%20EXECUTIVO/JANEIRO/05/Scan_0026.pdf PALÁCIO DAS INDÚSTRIAS LOCALIZAÇÃO: Parque Dom Pedro II - Centro PROCESSO: 20867/79 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 29 DE 07/05/82 02/09/04 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 13.05.1982, pg. 26 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 191, p. 45, 24/6/1982 Projetado por Domiziano Rossi com a colaboração dos arquitetos Ramos de Azevedo e Ricardo Severo, o edifício, destinado a abrigar exposições agrícolas, industriais e comerciais, foi construído, em estilo eclético, por iniciativa da Secretaria de Agricultura, Comércio e Obras Públicas do Estado. Suas instalações, distribuídas em um pavilhão central com vários pavimentos, torres, alas e jardins interligados por galerias, abrigariam museus, salas para exposições, conferências e festas e, ainda, laboratórios e setor administrativo. A construção se iniciou em 1911 e foi concluída em 1924, tornando-se, com o tempo, sede de serviços públicos administrativos. Em 1947, foi cedido à Assembléia Constituinte do Estado e, mais tarde, à Assembléia Legislativa, período em que os pavilhões foram descaracterizados, através de reformas. Na década de 70 foi sede da Secretaria de Segurança Pública. Restaurado com projeto da arquiteta Lina Bo Bardi é, desde 1992, sede da Prefeitura Municipal de São Paulo. Fonte Eneida Malerbi Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=26&SubDiretorio=&Data=19 820513&dataFormatada=13/05/1982&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=76&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_220307/002340/I05_04_01_04_02_010/1982/PODER%20EXECUTIVO/MAIO/13/Scan_1018.pdf QUARTEL DO SEGUNDO BATALHÃO DE GUARDAS LOCALIZAÇÃO: Parque Dom Pedro II - Centro PROCESSO: 21740/81 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 33 DE 28/8/81 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 01.09.1981, pg. 09 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 153, p. 27, 22/12/1981 Inicialmente, o prédio foi sede da Chácara do Fonseca para depois funcionar como Seminário de Educandas. Em 1862, abrigou o Hospício dos Alienados, que aí permaneceu até 1903 e, três anos depois, foi utilizado pelo quartel, ocasião em que sofreu modificações e adaptação ao novo uso. De autoria desconhecida, o edifício de dois pavimentos, construído em taipa de pilão e alvenaria de tijolos, apresenta uma série de alterações. O corpo principal da edificação, o mais antigo, de 1842, permanece com elementos originais como forros, assoalhos, molduras de vãos, portas com as respectivas bandeiras de vidros coloridos e vergas retas ou em arcos pleno, influência do neoclassicismo. Posteriormente, foram construídas as alas laterais que datam das últimas décadas do século XIX e, já neste século, a última grande obra que interligou as duas alas laterais do edifício. Internamente, há uma varanda que percorre todo o pátio. Fonte Heloísa Barbosa da Silva Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=9&SubDiretorio=&Data=198 10901&dataFormatada=01/09/1981&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=68&primeiraPagina=0001&Nam e=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_220307/002551/I05_04_01_04_01_049/1981/PODER%20EXECUTIVO/SETEMBRO/01/Scan_1362.pdf RESIDÊNCIA DE ELIAS PACHECO CHAVES LOCALIZAÇÃO: Rua São Bento, 189 a 197 - Centro PROCESSO: 20023/76 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 19 DE 13/09/83 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 14.09.1983, pg. 13 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 211, p. 58, 17/10/1983 Este sobrado foi construído em 1881 para abrigar a família de Elias Pacheco Chaves, rico fazendeiro de café que, em 1899, mudou-se para o Palácio dos Campos Elíseos e transformou a sua antiga residência em sede da empresa Prado Chaves & Cia. Ltda. Posteriormente, ao ser adquirida pela família Portella, foi sublocada a vários inquilinos. O edifício, um dos primeiros a utilizar alvenaria de tijolos, em estilo eclético, possui três pavimentos. O rico acabamento em seu interior ainda conserva os materiais originais, como a belíssima escada em madeira torneada e os pisos em taco, formando desenhos variados. Em 1885, o arquiteto italiano Cláudio Rossi refez o projeto de sua fachada, adotando o estilo neoclássico. Fonte Sílvia Ferreira Santos Wolff Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=13&SubDiretorio=&Data=19 830914&dataFormatada=14/09/1983&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=52&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_220307/002631/I05_04_01_04_02_027/1983/PODER%20EXECUTIVO/SETEMBRO/14/Scan_2020.pdf RESIDÊNCIA DE MARIETA TEIXEIRA DE CARVALHO LOCALIZAÇÃO: Rua Florêncio de Abreu, 111 - Centro PROCESSO: 00535/75 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 43 DE 03/11/80 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 11.11.1980, pg. 84 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 141, p. 26, 29/5/1981 O edifício, construído para ser moradia do coronel Teixeira de Carvalho, próspero comerciante, constitui um importante exemplar de residência urbana da classe alta paulistana, da segunda metade do século XIX. Implantado no alinhamento frontal do lote, o acesso principal ao sobrado se faz lateralmente, no recuo ajardinado, através de um corpo aposto à edificação. Construído com os recursos da técnica vigente no período, em alvenaria de tijolos por um mestre-de-obra italiano, por volta de 1885, possui dois pavimentos, além do porão. Até 1977, a casa e o acervo permaneceram íntegros. Neste ano, os herdeiros de Marieta, filha do coronel Teixeira de Carvalho, leiloaram cerca de trezentas peças, entre as quais, o mobiliário do Primeiro Império e alguns objetos do século XVIII. Fonte Carlos Lemos Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=84&SubDiretorio=&Data=19 801111&dataFormatada=11/11/1980&Trinca=NULL&CadernoID=1/4/1/0&ultimaPagina=136&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_220307/002331/I05_04_01_04_01_038/1980/PODER%20EXECUTIVO/NOVEMBRO/11/Scan_2051.pdf SOLAR DA MARQUESA DE SANTOS LOCALIZAÇÃO: Rua Roberto Simonsen, 136 - Centro PROCESSO: 07852/69 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO DE 14/06/71 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 15.06/1971, pg. 35 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 345, p. 57, p. 3, 24/6/1971 Construído na segunda metade do século XVIII, em taipa de pilão, o solar foi adquirido da herdeira do brigadeiro Joaquim José Pinto de Morais Leme pela marquesa de Santos, em 1834, após o rompimento de ruas relações com D. Pedro I. Em 1880, a Mitra adquiriu-o e transformou-o em sede do Palácio Episcopal. Em 17/11/1909, suas dependências passaram a pertencer à "The San Paulo Gas Company" até ser desapropriado pela Prefeitura Municipal. Sua estrutura interna foi alterada com a demolição de algumas paredes em reformas sucessivas, entre 1890 e 1909 e recebeu acréscimos externos, nas décadas de 30 e 40. A fachada é em estilo neoclássico, provavelmente posterior a 1860, dividida em três partes desiguais por duas pilastras. As envazaduras do térreo são simplificadas em relação às do superior que são encimadas por frontões triangulares e em arco. Foi restaurada na década de 1960 e, em 1992, pela Prefeitura Municipal de São Paulo. Fonte Processo de Tombamento Foto Arquivo Condephaat Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=35&SubDiretorio=&Data=19 710615&dataFormatada=15/06/1971&Trinca=NULL&CadernoID=1/4/1/0&ultimaPagina=56&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario1890-1990/Entrega_2006-1201/Remessa09/001035/I05_04_02_07_02_060/1971/PODER%20EXECUTIVO/JUNHO/15/Scan_0103.pdf TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO LOCALIZAÇÃO: Praça Ramos de Azevedo, s/n - Centro PROCESSO: 21752/81 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO 49 DE 23/12/81 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 05.01.1982, pg. 14 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 158, p. 34, 28/1/1982 O Teatro Municipal foi construído em terreno desapropriado pelo estado e cedido à prefeitura, através da Lei 627 de 7/2/1902. Projetado por Domiziano Rossi e Cláudio Rossi e construído pelo escritório de Ramos de Azevedo, as obras do teatro iniciaram-se no dia 26/6/1903 e foi inaugurado em 12/9/1911. Desde então, foi palco para ilustres artistas, além de sediar a realização da Semana de Arte Moderna, de 1922. O teatro é exemplar típico da arquitetura oficial do início do século, de linguagem eclética com forte influência neoclássica. Foi edificado com técnica avançada para a época, em alvenaria de tijolos, estrutura de concreto armado e vigamento em ferro sustentando a cúpula e cobertura. O seu interior é ricamente adornado com pinturas em ouro, grande lustre de cristal sobre a platéia, majestosas escadarias, além de uma infinidade de detalhes em relevo. A última restauração, realizada pelo Departamento do Patrimônio Histórico Municipal - DPH entre 1987 e 1992, ressaltou-lhe o estilo original. Fonte Condephaat/Folheto 1981 Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=14&SubDiretorio=&Data=19 820105&dataFormatada=05/01/1982&Trinca=NULL&CadernoID=1/1/1/0&ultimaPagina=28&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo%20-%20Se%C3%A7%C3%A3o%20I&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_2006.09.28/000687/I05_04_01_04_02_007/1982/PODER%20EXECUTIVO/JANEIRO/05/Scan_0026.pdf TÚMULO DE JÚLIO FRANK LOCALIZAÇÃO: Largo de São Francisco, s/n - Centro PROCESSO: 20320/77 TOMBAMENTO: RESOLUÇÃO DE 17/4/78 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo - Seção I, 18.04.1978, pg. 55 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 118, p. 18, 28/6/1979 O túmulo de Júlio Frank, em estilo neoclássico, encontra-se no pátio interno da Faculdade de Direito, do Largo de São Francisco. Júlio Frank nasceu na Saxônia em 1809 e se transferiu para o Brasil no final do Primeiro Reinado. Foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, professor da Faculdade de Direito e grande incentivador dos movimentos de cunho liberal. Fundou a sociedade secreta Burschenschaft, conhecida como "Bucha", por volta de 1834, marcada por forte influência liberal, abolicionista e republicana. Naturalizado brasileiro, o protestante Júlio Frank, que morreu vitimado por forte pneumonia em 1841, não pôde ser enterrado nos cemitérios existentes na cidade que pertenciam à igreja católica. Este fato sensibilizou os amigos e alunos que conseguiram sepultá-lo em um dos pátios da faculdade e ainda custearam a execução do seu túmulo. Fonte Julita Scarano Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaGratuitaDODocumento.aspx?pagina=55&SubDiretorio=&Data=19 780418&dataFormatada=18/04/1978&Trinca=NULL&CadernoID=1/4/1/0&ultimaPagina=96&primeiraPagina=0001&Na me=&caderno=Poder%20Executivo&EnderecoCompleto=/PortalIO/diario18901990/Entrega_220307/002510/I05_04_02_07_03_034/1978/PODER%20EXECUTIVO/ABRIL/18/Scan_0064.pdf