GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA CONDEPHAAT CONSELHO DE DEFESA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO, ARTÍSTICO E TURÍSTICO SÃO PAULO/ VILA BUARQUE CASAS DE ALUGUEL LOCALIZAÇÃO: Rua Bento Freitas, 76, 86 e 88 - Vila Buarque PROCESSO: 25915/88 TOMBAMENTO: Res. SC 25 de 15/12/93 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo, Seção I, 16.12.1993, pg 53 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 310, p. 78, 23/2/1994 No final do século XIX, o adensamento da área central da cidade de São Paulo influenciou o surgimento de novos bairros como o dos Campos Elíseos, Higienópolis e Vila Buarque. Neles se instalaram, de modo geral, famílias ricas ou de classe média. A Vila Buarque surgiu de um loteamento implantado, por volta de 1890, na antiga chácara que pertenceu ao marechal José Arouche de Toledo Rendon. Neste bairro, nas junções das Ruas Bento Freitas e Santa Isabel, foi construído, em 1897, o conjunto de três casas de aluguel, uma de esquina e duas geminadas, de conformação neoclássica, implantadas no alinhamento frontal do lote e com porão habitável. São casas de alvenaria de tijolos, com pisos e forros de madeira. As elevações são tratadas com platibandas profusamente ornamentadas com medalhões e balaustradas, e janelas encimadas por frontões triangulares e curvos, únicas partes ainda íntegras dos imóveis. Fonte Sonia de Deus Rodrigues e Vera Martins Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/Popup/Pop_DO_Busca1991Resultado.aspx?Trinca=139&CadernoID=ex1&Data= 19931216&Name=13967CG0034.PDF&SubDiretorio=0 EDIFÍCIO DO INSTITUTO DOS ARQUITETOS DO BRASIL LOCALIZAÇÃO: Rua Bento Freitas, 306 – Vila Buarque PROCESSO: 31622/94 TOMBAMENTO: Res. SC 41 de 17/1/02 PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO: Poder Executivo, Seção I, 23.01.2002, pg 27 LIVRO DO TOMBO HISTÓRICO: Inscrição nº 331, p. 84, 7/2/2002 Em 1946, o IAB-SP organizou um concurso, entre os seus associados, para a elaboração de projeto do edifício-sede da entidade. O júri, composto pelos arquitetos Oscar Niemeyer, Hélio Uchôa e Firmino Saldanha, selecionou os anteprojetos de três equipes: Rino Levi e Roberto Cerqueira César; Jacob Ruchti, Miguel Forte e Galiano Ciampaglia; Abelardo de Souza, Hélio Duarte e Zenon Lotufo. Por sugestão de Niemeyer, os três escritórios reuniram-se para desenvolver o projeto final que resultou num exemplar considerado um dos marcos da arquitetura moderna em São Paulo. Além da sede do IAB, que ocupa o térreo e o andar duplo superior, o edifício abriga escritórios e, no subsolo, um auditório. Os acessos são totalmente independentes, utilizando-se escada privativa para instituição e, elevadores, para os escritórios. No decorrer do tempo, o edifício incorporou obras de arte de indubitável valor que foram incluídas no tombamento: murais de Antônio Bandeira e de Ubirajara Ribeiro, móbile denominado The Black Widow de Alexander Calder e a escultura atribuída a Bruno Giorgi. Fonte Paulo Sérgio Del Negro Para ter acesso à Resolução de Tombamento, conforme publicada no Diário Oficial, copie e cole no navegador o endereço abaixo: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaDO2001Documento_11_4.aspx?link=/2002/executivo%20secao%20i/janeir o/23/pag_0027.pdf&pagina=27&data=23/01/2002&caderno=Executivo%20I