orientações rf-pf – 1ºcol2014

Propaganda
Matéria da Prova Final e Recuperação Final 2014 – 1º ANO – Disciplina – Prof. Alexsander
A) 1º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO/ANO:2014
B) DISCIPLINA: FILOSOFIA
C) CONTEÚDO A SER EXIGIDO/ORIENTAÇÃO PARA O ESTUDO:

A reflexão filosófica (Apostila 1 - Cap.1 – p.04 a 8)
- O que é filosofia (Tópico 1)
- O filosofar (Tópico 1.1)
- Características do pensamento filosófico (Tópico 1.2)
- Um filósofo (Tópico 3)

O nascimento da filosofia (Apostila 1 – Cap.2 – p.14 a 19)
- As epopeias (Tópico 2)
- Homero: a guerra de Tróia e o retorno de Ulissses (Tópico 2.1)
- Hesíodo: as origens dos deuses e do mundo (Tópico 2.2)
- Uma nova ordem humana (Tópico 3)
- A invenção da escrita (Tópico 3.1)
- O surgimento da moeda (Tópico 3.2)
- O nascimento da polis (Tópico 3.3)
- Os primeiros filósofos (Tópico 4)

Conhecimento e verdade (Apostila 1 – Cap.4 – p.35 a 39 )
- O processo do conhecimento (Tópico 1.1)
- Podemos alcançar a certeza? (Tópico 3)
- O dogmatismo (Tópico 3.1)
- O ceticismo (Tópico 3.2)

Instrumentos do pensar (Apostila 2 – Cap.1 – p.05 a 8 )
- Termo e proposição (Tópico 2.1)
- Tipos de proposição (Tópico 2.2)
- Argumentação (Tópico 2.3)
- Verdade e validade (Tópico 3) / (Atenção: estude as oito regras do silogismo)
- Dedução (Tópico 4.1)
- Indução (Tópico 4.2)
Obs: Caro aluno,
Dedique-se apenas aos tópicos especificados em cada capítulo.
COLÉGIO RESSURREIÇÃO NOSSA SENHORA
Disciplina:
Filosofia
Professor(a):
Data:
Alexsander Costa
Lista de exercícios
Aluno:
/
Nº
/2014
Série/Turma:
a
1 série EM
Considere o trecho abaixo para responder as de 01 a 03.
Se r um filósofo não consiste meramente em ter pensamentos sutis, nem sequer em fundar uma escola, mas em amar a
sabedoria até o ponto de viver conforme seus preceitos, uma vida simples, independente, magnânima e confiada.
Consiste em resolver alguns problemas da vida, não só desde um ponto de vista teórico, mas também prático. O filósofo
vai à frente da sua época, inclusive na forma de viver. (THOREAU, Henry David. Ou a vida nos bosques. São Paulo: Aquariana, 2007)
1) De modo geral, algumas crenças silenciosas sustem nossas afirmações, negações, avaliações e condutas na vida
cotidiana, atitude que denominamos de senso comum. Contrapondo, a esse tipo de atitude temos a filosofia.
Estabeleça a distinção entre senso comum e filosofia.
2) Enumere as características do pensamento filosófico e explique cada um deles.
3) Comumente utilizamos a expressão “eu acho”, expressão que nas nossas relações informais são amplamente
compreendidas. Porém, ao adotarmos uma postura filosófica a expressão “eu penso” seria mais pertinente. Com base
nos seus conhecimentos a respeito da importância e dos objetivos pretendidos pela filosofia, estabeleça a distinção
entre essas duas expressões.
4) Considere o trecho abaixo:
Ta’aroa foi o antepassado de todos os deuses: Ele fez todas as coisas. Ele se fez, sem pai nem mãe. Ta’aroa estava
sentado numa concha, nas trevas, desde toda a eternidade. A concha era como um ovo que dava voltas no espaço
infinito, sem céu, nem terra, nem lua, nem sol, nem estrelas.
Explique a diferença entre saber mitológico e saber filosófico.
5) Enumere e consequentemente, explique os fatores históricos que permitiram o surgimento da filosofia na Grécia
antiga.
6) Inúmeras vezes, adotamos uma postura de senso comum frente a realidade, sem no entanto, questionar as as
informações que nos são transmitidas como verdades absolutas. É possível afirmar que essa atitude é dogmática ou
cética? Explique.
7) Analise os argumentos abaixo e identifique se eles são indução (I) ou dedução (D).
a)Tenho observado vários erros cometidos por José e conclui que ele não serve para esse tipo de trabalho. ( )
b) Diversos metais, tendo sido aquecidos, se dilataram, o que nos fez concluir que o calor dilata os corpos. ( )
c) Antônia não pode ser locutora de rádio ou TV porque tem problemas de dicção. ( )
d) Aplicando a teoria da gravitação universal podemos calcular a massa do Sol e dos planetas e explicar as marés. ( )
e) Com o plano inclinado, Galileu tornou mais lentos fenômenos muito rápidos e assim pôde calcular a lei da queda dos
corpos.
f) Se todos os metais são brilhantes, então alguns corpos são brilhantes. ( )
8) Observe os silogismo I e II e analise-os conforme se pede.
I – Toda violeta é roxa.
Toda violeta é flor.
Logo, toda flor é roxa.
II – Alguns humanos são sábios.
Alguns humanos não são inteligentes.
Logo, alguns sábios não são inteligentes.
a) Identifique as premissas e a conclusão.
b) Identifique a quantidade e a qualidade das proposições (geral ou particular, afirmativa ou negativa)
c) Identifique os três termos que compõem o silogismo.
d) Aplique as regras do silogismo para verificar se o argumento é válido ou não. Justifique sua resposta.
9) Elabore um silogismo com os seguintes termos: brasileiro; sul-americano; paulista.
10) O homem tem necessidade de conhecer e de explorar o meio em que vive. O senso comum, o bom senso, a arte, a
religião, a filosofia e a ciência são formas de saber que auxiliam o homem a entender o mundo e a orientar suas ações.
Assim, julgue as alternativas e marque a correta:
I. O senso comum é o conhecimento adquirido por exigências da vida cotidiana; fornece condições para o agir, todavia é
um conjunto de concepções fragmentadas, recebidas sem crítica e, muitas vezes, incoerentes, tornando-se, assim, fonte
de preconceitos.
II. O bom senso, ao contrário do senso comum, apresenta-se como uma elaboração refletida e coerente do saber; em
vez da aceitação cega de determinações alheias, pelo bom senso o sujeito livre e crítico questiona os valores
estabelecidos e decide pelo que se revela mais sensato ou plausível.
III. A ciência caracteriza-se como um sistema de conhecimentos, expressos em proposições gerais e objetivas sobre a
realidade empírica; é um conhecimento construído por um processo de raciocínio rigoroso e metodicamente conduzido,
baseado na experiência, permitindo explicar, prever e atuar sobre os fenômenos.
IV. O conhecimento filosófico caracteriza-se como um saber elucidativo, crítico e especulativo; como elucidativo, visa a
esclarecer e a delimitar conceitos e problemas; como crítico, nada aceita sem exame prévio e reflexão; como
especulativo, assume a atitude teórica e globalizadora, que envolve os problemas em uma visão total.
a) São verdadeiras somente a I – III e IV
b) São verdadeiras somente a I – II e IV
c) São verdadeiras somente a II e IV
d) São verdadeiras somente a I e IV
e) Todas as proposições são verdadeiras
11) (UEL-2003) “Zeus ocupa o trono do universo. Agora o mundo está ordenado. Os deuses disputaram entre si, alguns
triunfaram. Tudo o que havia de ruim no céu etéreo foi expulso, ou para a prisão do Tártaro ou para a Terra, entre os
mortais. E os homens, o que acontece com eles? Quem são eles?” (VERNANT, Jean-Pierre. O universo, os deuses, os homens. Trad.
de Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 56.)
O texto acima é parte de uma narrativa mítica. Considerando que o mito pode ser uma forma de conhecimento, assinale
a alternativa correta.
a) A verdade do mito obedece a critérios empíricos e científicos de comprovação.
b) O conhecimento mítico segue um rigoroso procedimento lógico-analítico para estabelecer suas verdades.
c) As explicações míticas constroem-se de maneira argumentativa e autocrítica.
d) O mito busca explicações definitivas acerca do homem e do mundo, e sua verdade independe de provas.
e) A verdade do mito obedece a regras universais do pensamento racional, tais como a lei de não-contradição.
12) (Uenp 2011) As discussões iniciais sobre Lógica foram organizadas por Aristóteles no texto conhecido como
“Organon”, onde o filósofo sistematiza e problematiza algumas das afirmações que tinham sido feitas pelos présocráticos (Parmênides, Heráclito) e por Platão. Sobre a lógica aristotélica é incorreto afirmar:
a) Aristóteles considera que a dialética não é um procedimento seguro para o pensamento, tendo em vista posições
contrárias de debatedores, e a escolha de uma opinião contra a outra não garante chegar à essência da coisa
investigada, por isso sugere a substituição da dialética pela lógica.
b) Entre as principais diferenças que existem entre a lógica aristotélica e a dialética platônica estão: a primeira é
um instrumento para o conhecer que antecede o exercício do pensamento e da linguagem; a segunda é um modo de
conhecer e pressupõe a aplicação imediata do pensamento e da linguagem.
c) A lógica aristotélica é um instrumento para trabalhar os contrários, e as contradições para superá-los e chegar ao
conhecimento da essência das coisas e da realidade.
d) A lógica aristotélica sistematiza alguns princípios e procedimentos que devem ser empregados nos raciocínios para a
produção de conhecimentos universais e necessários.
e) Contemporaneamente não se pode considerar a lógica aristotélica como plenamente formal, tendo em vista que
Aristóteles não afasta por completo os conteúdos pensados, para ficar com formas vazias (como se faz na lógica
puramente formal). Embora tenha avançado no sentido da lógica formal, se comparada com a dialética platônica, que
dependia absolutamente do conteúdo dos juízos.
13) Verdade e falsidade podem ser predicados das proposições, nunca dos argumentos. Do mesmo modo, propriedades
de validade ou invalidade só podem pertencer a argumentos dedutivos, mas nunca a proposições. (I. Copi)
A partir desse esclarecimento de Copi é correto afirmar que:
a) a conclusão de um argumento será necessariamente um raciocínio inválido se as premissas forem falsas.
b) se as premissas e a conclusão de um argumento forem verdadeiras, a conclusão deve necessariamente ser resultado
de um raciocínio válido.
c) um argumento pode conter exclusivamente proposições falsas e, apesar disso, seu raciocínio pode ser válido.
d) as premissas de um argumento podem ser todas verdadeiras e sua conclusão válida, mas falsa.
e) é possível determinar a verdade ou falsidade de uma premissa analisando-se a validade do raciocínio.
14) Aristóteles (384 – 322 a.C.), filósofo grego, é considerado pioneiro na investigação sistemática da lógica. Em seus
estudos, estabeleceu regras para relacionar proposições dadas (premissas) a uma conclusão. Um exemplo é o
argumento válido, a seguir, atribuído a Aristóteles:
Todos os homens são mortais.
Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal.
A validade de um argumento depende exclusivamente da relação existente entre as premissas e a conclusão. Portanto, a
validade de um argumento resulta apenas de sua estrutura lógica (forma) e não do conteúdo do enunciado.
Considerando verdadeiras as premissas:
Todo M é P.
Algum S é M.
Pode-se concluir que
a) Todo S é P.
b) Algum S é P.
c) Nenhum S é P.
d) Algum M é não P.
e) Todo não M é não P.
15) Na escola, Joana se queixava a uma amiga sobre um namorado que a abandonara para ficar com outra colega da
turma. Tentando consolá-la, a amiga lhe disse que ela deveria se acostumar com isso, ou então, nunca mais tentar
namorar, pois, disse ela, "os garotos são todos interesseiros". Deixando a dor de Joana de lado, poderíamos sistematizar
o argumento da amiga na forma de um silogismo tal como definido pelo filósofo Aristóteles, da seguinte maneira:
Todo garoto é interesseiro. Premissa maior
Ora, o namorado de Joana é um garoto. Premissa menor
Logo, o namorado de Joana é interesseiro. Conclusão.
A respeito desse argumento, e de acordo com as regras da lógica aristotélica, é correto afirmar que:
a) o argumento é inválido, pois a premissa maior é falsa.
b) o argumento é válido, pois a intenção da amiga era ajudar Joana.
c) o argumento é válido, pois a conclusão é uma consequência lógica das premissas.
d) o argumento é inválido, pois a conclusão é falsa.
Download