TRABALHO RATO - Sarah - psaints

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SUMÁRIO
RELATÓRIO DE EXPERIMENTO EM LABORATÓRIO CONDICIONAMENTO CLÁSSICO E
OPERANTE
1
1
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
1
1.1. Importância da observação
1
1.2. O que são Estímulos
1.3. O que é comportamento e condicionamento clássico
1
1.4. O que é comportamento e condicionamento operante
2
2
1.5. O que é reforço
2
1.6. O que é extinção
2
1.7. O que é modelagem
2. SUJEITOS
2
2
3. INSTRUMENTOS E MATERIAIS
3
4. PROCEDIMENTO
3
4.1. 1º Exercício
6
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1. Primeira atividade
6
5.2. Segunda Atividade
7
5.3. Terceira Atividade
7
5.4. Quarta Atividade
7
5.5. Quinta Atividade
8
6. CONCLUSÃO
7. Referências
8
9
8
RELATÓRIO
DE
EXPERIMENTO
EM
LABORATÓRIO
CONDICIONAMENTO
CLÁSSICO E OPERANTE
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Neste relatório apresentamos os resultados obtidos dos experimentos realizados
no laboratório de informática; através do programa Sniffy Pro 2.0 analisamos e
modelamos o comportamento do rato albino Sniffy, sendo assim foi possível colocar em
prática e aperfeiçoar nosso aprendizado nas aulas de Psicologia Comportamental I,
sobre os conceitos de condicionamento clássico e operante, fundamentados por Skinner
na abordagem psicológica chamada análise do comportamento, que consiste em um
processo de aprendizado como um agente de mudança do comportamento, adquirido
como um conjunto de reações dos organismos aos estímulos externos, tendo por
princípio que só é possível teorizar e agir sobre o que é cientificamente observável.
1.1. Importância da observação
A observação é uma técnica fundamental e eficaz na análise do comportamento,
para se coletar dados, interpretar, identificar as deficiências existentes e variáveis que
afetam o comportamento e conseqüentemente distinguir recursos disponíveis para a
resolução da situação, para se obter o resultado pretendido.
1.2. O que são Estímulos
Qualquer alteração ou parte do ambiente que produza uma mudança no
organismo; qualquer evento do meio torna-se um estímulo se for seguido por uma
resposta. Cada comportamento nosso é estimulado por um antecedente que altera nosso
comportamento em um determinado contexto, trazendo as conseqüências da
ação. Estímulo é algo que te faz reagir mesmo sem você querer.
1.3. O que é comportamento e condicionamento clássico
A ideia central sobre o comportamento no comportamentalismo é que todas as
ações são adquiridas através de processos de condicionamento. O condicionamento
clássico é um processo que envolve a criação de uma associação entre um estímulo
natural existente e um, previamente, neutro. Cão saliva quando vê comida, alimento é
estímulo que ocorre naturalmente, tocar um sino toda vez que apresentar comida ao cão,
uma associação é formada entre o alimento e o sino.
1.4. O que é comportamento e condicionamento operante
Mecanismo que premia uma resposta eliciada por um indivíduo até este ficar
condicionado a associar a necessidade à ação, ou seja, hábito gerado por uma ação do
indivíduo, exemplo, o rato percebe que ao acionar a alavanca levará ao recebimento de
comida, portanto toda vez que quiser saciar a fome repetirá o movimento.
1.5. O que é reforço
Ocorre quando após o comportamento emitido introduzimos um estímulo que
fará o comportamento aumentar ou diminuir. O reforço pode ser positivo quando se
pretende aumentar a probabilidade de emissão da resposta, e negativo quando se
pretende eliminar uma resposta.
1.6. O que é extinção
Consiste na retirada de reforço para eliminar um comportamento, tendo como
efeito o retorno da freqüência do comportamento ao seu nível operante.
1.7. O que é modelagem
Reforço diferencial de aproximações sucessivas do comportamento alvo. Novos
comportamentos surgem de comportamentos anteriores; técnica usada para ensinar um
novo comportamento, por meio de reforço diferencial de aproximações sucessivas do
comportamento alvo.
2. SUJEITOS
O sujeito utilizado para o presente experimento foi o rato albino do programa de
computador Sniffy Pro 2.0.
3. INSTRUMENTOS E MATERIAIS
Como instrumento foi utilizado o programa Sniffy Pro 2.0 ou caixa operante de
Skinner. A caixa operante é o ambiente utilizado para o experimento, sendo esta
composta de duas paredes laterais uma de fundo e uma parede de vidro a frente para
que se possa visualizar o comportamento do rato albino, uma grade no chão, um
comedouro, uma barra, um bebedouro, um alto-falante e uma luz na parte central da
caixa.
Como materiais foram utilizados: folhas de registros para os comportamentos do rato
albino e lápis.
4. PROCEDIMENTO
4.1. 1º Exercício: observação do comportamento
4.1.1. Tarefa 1- Observar o comportamento
Neste exercício, observar todos os comportamentos emitidos por Sniffy a cada um
minuto e anotar na tabela 1, observar durante 15 minutos.
Tabela 1 - Comportamentos de Sniffy
LEGENDAS
COMPORTAMENTOS
DESCRIÇÃO
F
Farejar
Cheirar o ambiente
A
Andar
Mover-se apoiado nas
quatro
patas
em
qualquer direção
C
Coçar
Coçar qualquer parte do
corpo
com
a
língua,
dentes ou patas
V
Virar
Dar um giro de 180 º
sobre o próprio corpo
PB
Pressão à barra
Erguer-se
nas
patas
traseiras e pressionar a
barra
L
Levantar
Permanecer
sobre
duas patas traseiras
as
P
Parar
Ficar parado por mais de
2 segundos em qualquer
parte da caixa
B
Beber água
Lamber
o
bico
do
bebedouro
4.1.2. Tarefa 2 – Análise dos dados
Nesta tarefa, somar a freqüência de cada comportamento, dividir cada valor por
15 (tempo total de observação) e obter uma taxa de respostas.
4.1.3. Tarefa 3 – Construção do gráfico
Resultado das taxas de respostas dos comportamentos emitidos pelo rato, nível
operante.
4.2. 2º Exercício: Condicionamento do medo
Neste exercício será realizado o condicionamento do rato ao medo.
Para aquisição de uma resposta condicionada (CR), será produzida uma série
de tentativas, nas quais um estímulo condicionado (CS) precede regularmente as
ocorrências do estímulo incondicionado (US).
Durante o experimento Sniffy receberá 10 conjuntos de estímulo condicionado
(CS), tom de intensidade média com o estímulo incondicionado (US) de choque de
intensidade média.
O programa realizará durante 40 minutos o experimento automaticamente, será
desenhado um gráfico de barras que mostra o índice de movimento de Sniffy em função
as tentativas e ao mesmo tempo uma janela que produzirá um gráfico mostrando as
alterações na capacidade dos estímulos condicionados (CS) para produzir uma resposta
condicionada (CR).
4.3. 3º Exercício: Extinção do medo
Depois de realizar o exercício de aquisição da resposta condicionada, criar uma
série de tentativas de extinção.
Durante os 60 minutos de tempo do programa, o próprio programa aplicará
automaticamente em Sniffy 30 tentativas de extinção as quais ocorre o CS sem o US.
À medida que o programa executar, um índice de movimento do Sniffy em cada tentativa,
será mostrado através de um desenho no gráfico, como tambéma intensidade do tom
para eliciar medo ao final de cada tentativa.
4.4. 4º Exercício: Treino ao comedouro
Neste exercício será realizado um processo de treinamento de Sniffy ao uso ao
comedouro.
Sniffy terá que aprender associar o som do alimentador com a disponibilidade de
alimento no comedouro, no entanto, é preciso operar o alimentador a fim de apresentar
pelotas de alimentos quando o rato se aproximar bem do comedouro. Na janela do
programa poderá ser observado Sniffy desenvolvendo a associação entre o som do
alimentador e o alimento.
Através da escala mostrada na janela do programa será possível observar
quando o reforço foi suficiente para Sniffy adquirir a associação do som da vasilha e o
alimento.
4.5. 5º Exercício: Modelagem
Neste exercício observar com paciência qual o comportamento que o rato
apresenta com freqüência razoável similar ao comportamento que se deseja que ele
tenha no final.
Reforçar esta primeira aproximação do comportamento fará que Sniffy
demonstre este comportamento mais freqüentemente.
Sniffy apresentará algumas variações diferentes de comportamento, depois
finalmente exibirá uma variante do comportamento que mais se parece com
comportamento-alvo. Essa variação torna-se então, a segunda aproximação e terá que
fazê-lo repetir a variação para obter reforço. À medida que a segunda aproximação
ocorrer mais freqüentemente Sniffy demonstrará outra variação que se parecerá ainda
mais com o comportamento-alvo e assim por diante.
A pressão à barra é parte de uma classe de respostas na qual Sniffy levanta
suas patas dianteiras do piso enquanto se posiciona perante a parede de trás da câmara.
Sniffy precisa se dirigir inicialmente a barra e então levantar-se na frente dela. Portanto,
como sua primeira aproximação para o ato de pressionar a barra, tente reforçar Sniffy
todas as vezes que estiver defronte à parede de trás da câmara na qual a barra e o
comedouro de alimentos são instalados. Após o ato de levantar ter se tornado mais
freqüente, faça com que Sniffy se levante com suas patas apoiando na parede de trás.
Poderá ser verificada na janela da mente, uma coluna vermelha que indicará a
evolução de Sniffy, quando a coluna atingir um quarto da altura máxima aparecerá uma
mensagem na janela afirmando que Sniffy está desenvolvendo uma associação entre a
barra e o som.
Toda vez que Sniffy pressionar a barra uma segunda vez e levantar perto da
barra 1 ou 2 vezes e novamente pressionar ele está avançando. Se, ele não levantar é
preciso reforçar o comportamento de se levantar.
Chegará uma ocasião que Sniffy pressionará a barra de 8 a 10 vezes em
sucessão rápida. Neste ponto pode interromper a modelagem, esperar o efeito
progressivo do reforço enquanto ele continua a pressionar a barra com freqüência cada
vez maior.
Após 30 a 45 minutos de tentativas de modelar Sniffy, ele deverá pressionar a
barra pelo menos 20 vezes durante cada intervalo de 5 minutos indicado pelas linhas
verticais contínuas e pontilhadas alternadas no registro cumulativo. Caso a tentativa de
modelagem não conduzir o resultado mínimo, algo ocorreu errado.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1. Primeira atividade: Observamos quais comportamentos o rato Sniffy repetiu mais
vezes dentro da caixa no tempo de 15 minutos. Inicialmente os comportamentos foram
diversos e sob seqüência de intervalos pequenos, sendo sua atividade principal farejar
com taxa de resposta no valor médio de 4,26 (total de freqüência 64) e em segundo
coçar, sendo a taxa de resposta 3,6 (total de freqüência 54). No decorrer dos
experimentos constatamos que a menor taxa foi de 0,13 (total de freqüência 2) no
comportamento de pressionar a barra pois, ele precisou emitir vários comportamentos
até conseguir executar esse.
No gráfico abaixo observamos todos os comportamentos e suas freqüências a
cada minuto:
5.2. Segunda Atividade: Pavlov diz que quando um estímulo previamente neutro é
emparelhado com um esti...
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